Bolguese
Maria Silvia de Mesquita Bolguese
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tempo. Tempo que se deseja controlar é o tempo que não se pode deter… Há cerca de trinta anos, o tema abordado neste livro seria de interesse de uma parcela bastante restrita da população, as pessoas da chamada terceira idade. No entanto, a partir da virada do século XXI, o envelhecimento se converteu gradual e progressivamente em preocupação de pessoas cada vez mais jovens. O flagrante aumento da preocupação com a manutenção da beleza e da juventude e a tomada do envelhecimento como uma das principais questões do homem ocidental contemporâneo merecem um exame detalhado, tanto das condições sociais quanto dos movimentos subjetivos, marcados pela lógica mercantilista. Quando o envelhecimento é vivido como adoecimento, vive-se ao mesmo tempo o medo da exclusão social e o horror diante do desamparo e da perda das referências afetivas.
série
PSICANÁLISE CONTEMPORÂNEA PSICANÁLISE
Coord. Flávio Ferraz
A parábola das estátuas pensantes
CY
Sempre dolorosa e paradoxal é a relação do homem com o
O tempo e os medos
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É psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, e professora do curso de Psicanálise deste mesmo instituto. É doutora pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com pós-doutoramento pelo Departamento de Psicologia Social do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), e autora do livro Depressão & doença nervosa moderna (São Paulo: Via Lettera, 2004).
Maria Silvia de Mesquita Bolguese
O tempo e os medos A parábola das estátuas pensantes
PSICANÁLISE
Capa_Bolguese_O tempo e os medos_15mm.pdf 1 12/05/2017 16:48:46
“ A psicanálise tem algo a
contribuir, do ponto de vista da produção de reflexões teóricas pertinentes e do ponto de vista da prática clínica, para o desvendamento dos difíceis dilemas atravessados pelo sujeito em sua jornada de deixar de ser jovem e envelhecer?
”