Capa_Staal_Psi e vida covidiana_P8.pdf 1 26/02/2021 16:44:04
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Howard Levine É psicanalista, membro do conselho editorial do International Journal of Psychoanalysis e da Psychoanalytic Inquiry, e editor-chefe da coleção Wilfred Bion Studies, publicada pela Routledge. Atua em consultório particular em Cambridge, Massachusetts.
Psicanálise e vida covidiana oferece aos leitores uma oportunidade de refletir sobre as transformações suscitadas pela pandemia da Covid-19 na prática analítica. O impacto traumático provocado pelo distanciamento social e pelas mudanças impostas ao enquadre (sessões on-line), e a subversão da nossa negação habitual da morte são alguns dos temas explorados neste livro. Como entender e tratar os sofrimentos individuais e coletivos que estamos atravessando? Dos freudianos aos lacanianos, dos ferenczianos aos bionianos, passando pelos kleinianos, os autores aqui reunidos apresentam algumas das ferramentas oferecidas pela psicanálise para enfrentar os desafios que as convulsões psicossociais do século XXI parecem nos reservar.
PSICANÁLISE
Psicanálise e vida covidiana
É psicanalista e psicossomatista, membro da Société de Psychanalyse Freudienne (SPF). Ex-chefe de edição da revista Chimères, fundada por G. Deleuze e F. Guattari, dirige atualmente a Ithaque, editora parisiense especializada em psicanálise e filosofia.
PSICANÁLISE
Staal | Levine
Ana de Staal
Organizadores
Coordenação da edição brasileira
Ana de Staal | Howard B. Levine
Daniel Kupermann
Com textos de: Alberto Rocha Barros, Ana de Staal, Antonino Ferro, Bernard Chervet, Christopher Bollas, Daniel Kupermann, Elias Mallet da Rocha Barros, François Lévy, Howard B. Levine, Jean-Jacques Tyszler, Joshua Durban, Michael Rustin, Patricia Cardoso de Mello, Riccardo Lombardi, Serge Frisch, Steven Jaron
Psicanálise e vida covidiana Desamparo coletivo, experiência individual
“A pandemia do coronavírus veio como um tsunami, retirando-nos subitamente parâmetros fundamentais. Nada ficou no lugar. A adaptação aos novos meios de trabalhar e viver precedeu o tempo necessário à elaboração da quebra radical dos nossos padrões. Isso afetou a todos e, é claro, a psicanálise, para a qual o enquadre é condição sine qua non. É impressionante a rapidez com que um grupo de psicanalistas, cada qual com seu ponto de vista muito particular, produziu intelectualmente sobre essa situação insólita e inédita, oferecendo reflexões profundas que deram significação à nova experiência. Os aspectos destrutivos desse cenário de desamparo são aqui tratados lado a lado com a potência criativa que eles mesmos exigem no afã da sobrevivência do pensar e do clinicar.”
Flávio Ferraz Psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.