Capa_Gazire_objeto_aprovada_6.pdf 1 23/11/2017 11:32:10
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PSICANÁLISE
PSICANÁLISE
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Qual é a relevância da psicanálise para os pacientes borderline? Este livro discute questões relativas ao método psicanalítico confrontado com situações clínicas em que o eu se apresenta profundamente afetado, o que dificulta ao sujeito o encontro com os outros – os objetos. Como evitar uma prática corretiva, pedagógica ou mesmo assistencialista? Características do conceito de objeto freudiano em suas dimensões de falta e perda são abordadas a partir da narrativa do processo psicanalítico de uma paciente borderline, apontando direções para a condução de futuras análises. Em sua íntima relação com a literatura, a autora explora as relações do sujeito com a cultura a partir das possibilidades de que ele dispõe para escrever sobre sua cidade, inscrevendo-se nela e habitando seus lugares abandonados.
Objeto, modo de usar
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Psicanalista e escritora nascida na década de 1970 em São Paulo. Em psicanálise, é doutora pela Université Paris Diderot (Paris 7), com dupla titulação no Departamento de Psicologia Social da Universidade de São Paulo (USP). É professora e supervisora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e possui diversos artigos publicados em revistas da área. Em criação literária, cursou um ano de mestrado na École d'Art & Université du Havre, na Normandia; atualmente, é doutoranda em Escrita Criativa na Faculdade de Letras da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS, campus Porto Alegre). Possui contos publicados em antologias e seus poemas e pequenos ensaios sobre cinema, literatura e artes podem ser lidos no blog Saperlipopette:
Gazire
Patrícia Cabianca Gazire
Patrícia Cabianca Gazire
Objeto, modo de usar Construção de objeto na psicanálise de pacientes borderline
“Se a narrativa clínica é um conjunto de textos literários, seria então, ela própria, portadora de um gênero. Essa afirmação remete aos aspectos fronteiriços entre a literatura e a psicanálise, que caminham em paralelo: eles se aproximam lá onde se separam. Pois o conceito de gênero, em literatura, refere-se ao tipo de texto – conto, novela, romance etc. –, enquanto na psicanálise o gênero se refere ao sexo – no sentido de identidade sexual, incluindo os aspectos inconscientes. Como consequência, uma maneira eventual de pensar a interseção entre a literatura e a psicanálise seria procurar, na literatura, aquilo que é o sexo do texto, ou, ainda, o sexual na escrita – o que em literatura chama-se, porventura, um estilo.”