Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura - 4ª Edição

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PARTE 1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS 1

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ÁGUA FRIA .......................................................................... Considerações gerais .......................................................... Entrada e fornecimento de água fria ................................. Compartimento que abriga o cavalete ........................ Medição de água individualizada ................................ Partes constituintes de uma instalação predial ............... Sistemas de abastecimento ................................................ Sistema de distribuição direta ..................................... Sistema de distribuição indireta ................................. Sistema de distribuição mista...................................... Reservatórios ...................................................................... Generalidades ............................................................... Os reservatórios no projeto arquitetônico .................. Reservação de água fria ............................................... Capacidade dos reservatórios ...................................... Tipos de reservatório ................................................... Altura do reservatório .................................................. Localização do reservatório ......................................... Influência dos reservatórios na qualidade da água .... Rede de distribuição ........................................................... Barrilete ........................................................................ Colunas, ramais e sub-ramais ...................................... Materiais utilizados............................................................. Dispositivos controladores de fluxo ................................... Instalação de registros ....................................................... Desenhos das instalações ................................................... Detalhes isométricos .................................................... Altura dos pontos ......................................................... Dimensionamento das canalizações .................................. Pressões mínimas e máximas ............................................ Dispositivos controladores de pressão ........................ Pressurizador ................................................................ Válvulas redutoras de pressão .....................................

20 20 21 22 25 28 29 29 30 34 35 35 36 38 41 42 45 46 47 48 48 50 52 53 55 56 59 59 64 68 70 70 72

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

CONTEÚDO

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

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Velocidade máxima da água ............................................... Ruídos e vibrações em instalações prediais ...................... Perda de carga nas canalizações .......................................

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ÁGUA QUENTE ................................................................... Considerações gerais .......................................................... Estimativa de consumo ...................................................... Sistemas de aquecimento ................................................... Sistema de aquecimento individual............................. Sistema de aquecimento central privado .................... Sistema de aquecimento central coletivo.................... Tipos de aquecedor ............................................................. Aquecedores elétricos .................................................. Aquecedores a gás ........................................................ Aquecimento solar ........................................................ Rede de distribuição ........................................................... Materiais utilizados............................................................. Diâmetro das canalizações ................................................. Pressões mínimas e máximas ............................................ Velocidade máxima da água ............................................... Comparação do custo de funcionamento de um sistema de água quente a eletricidade e a gás ............ Sistemas integrados de aquecimento ................................

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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO................................. 100 Considerações gerais .......................................................... Características da edificação e área de risco .................... Classificação dos incêndios ................................................ Medidas de segurança contra incêndio ............................. Meios de combate a incêndios ............................................ Sistema de proteção por extintores ............................ Sistemas hidráulicos de combate a incêndios ............ Reserva de incêndio no projeto arquitetônico ..................

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ESGOTOS SANITÁRIOS .................................................... Considerações gerais .......................................................... Sistemas de coleta e escoamento dos esgotos sanitários ....................................................................... Sistemas individuais ..................................................... Sistemas coletivos......................................................... Partes constituintes de uma instalação predial ............... Ramal de descarga ....................................................... Desconector .................................................................. Caixa sifonada............................................................... Ralos ..............................................................................

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ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................... Considerações gerais .......................................................... Partes constituintes da arquitetura................................... Cobertura ...................................................................... Águas da cobertura ...................................................... Água furtada ................................................................. Cumeeira ....................................................................... Beiral ............................................................................. Platibanda ..................................................................... Partes constituintes do sistema de águas pluviais ........... Calhas ............................................................................ Condutores verticais..................................................... Condutores horizontais ................................................ Materiais utilizados............................................................. Caixas coletoras de águas pluviais .................................... Águas pluviais e o projeto arquitetônico ........................... Níveis do terreno e condutores horizontais ................ Posicionamento de calha em telhados ........................ Condutores embutidos e aparentes ............................. Sobreposição de telhados............................................. Coberturas horizontais de laje ..................................... Rede coletora sem declividade .................................... Sistema de drenagem a vácuo...................................... Utilização de água da chuva em edificações............... Instalação de cisternas.................................................

146 146 148 148 148 149 149 150 151 151 151 161 165 168 168 169 169 172 173 174 175 176 177 179 182

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

Antiespuma ................................................................... Ramal de esgoto............................................................ Tubo de queda .............................................................. Tubo ventilador e coluna de ventilação ...................... Ramal de ventilação ..................................................... Subcoletor ..................................................................... Caixas de inspeção e gordura ............................................ Caixa de inspeção......................................................... Caixa de gordura .......................................................... Caixa múltipla ............................................................... Coletor predial..................................................................... Materiais utilizados............................................................. Traçado das instalações ..................................................... Dimensionamento das tubulações ..................................... Instalações em pavimentos sobrepostos .......................... Residências assobradadas ............................................ Edifícios ........................................................................ Níveis do terreno e redes de esgoto ................................... Reúso da água servida nas edificações..............................

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Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

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SIMBOLOGIAS UTILIZADAS EM PROJETOS .................. Água fria .............................................................................. Água quente ........................................................................ Segurança contra incêndio ................................................. Esgoto .................................................................................. Águas pluviais .....................................................................

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PARTE 2 AS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO 7

APARELHOS SANITÁRIOS ............................................... Número mínimo de aparelhos ............................................ Instalação de aparelhos sanitários .................................... Aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem ............

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INSTALAÇÕES EM BANHEIROS ....................................... Lavatório .............................................................................. Bacia sanitária..................................................................... Bidê e ducha manual........................................................... Chuveiro e ducha ................................................................ Chuveiro ........................................................................ Ducha ............................................................................ Pressão de água no chuveiro ....................................... Banheiras............................................................................. Mictório................................................................................

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INSTALAÇÕES EM COZINHA ........................................... Pia ....................................................................................... Máquina de lavar louça ....................................................... Filtro ....................................................................................

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10 INSTALAÇÕES EM ÁREA DE SERVIÇO ............................ Tanque ................................................................................. Máquina de lavar roupa ...................................................... Torneiras de lavagem ..........................................................

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11 ÁREAS ERGONÔMICAS (utilização dos aparelhos) .... Lavatório .............................................................................. Bacia sanitária..................................................................... Bidê ...................................................................................... Ducha ou chuveiro (boxe) ..................................................

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13 NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS. ........................ Sistema PEX – Tubos flexíveis de polietileno reticulado ...................................................................... Sistema convencional ................................................... Sistema Manifold .......................................................... Novos designs de metais e o uso racional da água .......... Metais de fechamento automático ............................... Metais monocomando ................................................... Novos designs de bacias e otimização dos sistemas de descarga.......................................................................... Dispositivos antivandalismo ............................................... 14 PRUMADAS HIDRÁULICAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS..................................................................... Instalações embutidas e aparentes .................................... Áreas destinadas aos dutos de passagem e inspeção ..................................................................... Sistemas de shafts visitáveis .............................................. 15 NOVOS CONCEITOS DE BANHEIROS ............................ Banheiros racionais ............................................................ Kits hidráulico-sanitários ................................................... Paredes hidráulicas pré-montadas e banheiro pronto ............................................................................ Sanitário ecológico.............................................................. Piso Box ...............................................................................

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251 252 253 253 255 255 256 257 258 260

16 COMPARTIMENTOS REBATIDOS .................................... 262 17 SISTEMA DRY WALL E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS .. 268 18 SISTEMA STEEL FRAME E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS .................................................................... 271

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CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

12 ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Para portadores de necessidades especiais ................. Sanitários............................................................................. Instalação de aparelhos ...................................................... Bacia sanitária .............................................................. Boxes para chuveiro ou ducha ..................................... Lavatório ....................................................................... Instalação de acessórios .....................................................

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Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

19 SISTEMA PVC + CONCRETO E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS..................................................................... 274 20 PISO RADIANTE.................................................................. 276 21 EFEITOS ORNAMENTAIS EM ÁGUA................................. 278 22 PISCINA NO PROJETO ARQUITETÔNICO...................... 280 Casa de máquinas e instalações hidráulicas...................... 284 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................... 287 Catálogos.............................................................................. 291 Normas Técnicas.................................................................. 291

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Água Fria

PARTE I INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

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Parte I — Instalações Hidráulicas Prediais

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ÁGUA FRIA

CONSIDERAÇÕES GERAIS Uma instalação predial de água fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de água fria deve ser conduzido concomitantemente com os projetos de arquitetura, estrutura, fundações e outros pertinentes ao edifício, de modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos os requisitos técnicos e econômicos envolvidos. A norma que fi xa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria é a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: –

Preservar a potabilidade da água.

Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes.

Promover economia de água e energia.

Possibilitar manutenção fácil e econômica.

Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente.

Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.

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Parte I — Instalações Hidráulicas Prediais

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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

CONSIDERAÇÕES GERAIS A instalação predial de segurança contra incêndio é um assunto bastante complexo, que depende de uma classificação rigorosa quanto aos riscos de incêndio. Neste capítulo, será feita uma abordagem sumária sobre o assunto, particularmente com enfoque no projeto arquitetônico, para que o arquiteto tenha um mínimo de informações sobre a matéria e adquira a consciência do risco que representa a negligência com relação à segurança contra incêndio. Como orientação básica, foi considerado o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, em seu artigo 82; a NR 23, da Portaria n. 3.214 do Ministério do Trabalho, e o Decreto Estadual n. 46.076, de 31 de agosto de 2001, publicado pelo Governo de São Paulo, que institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no artigo 144, § 5º, da Constituição Federal, ao artigo 142 da Constituição Estadual, ao disposto na Lei Estadual n. 616, de 17 de dezembro de 1974, e na Lei Estadual n. 684, de 30 de setembro de 1975. Devido à complexidade das regulamentações e à carência bibliográfica sobre o assunto, tornou-se didático transcrever integralmente alguns trechos das Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Quando houver legislação municipal que exija medidas de segurança contra incêndio mais restritivas nas edificações que as preconizadas no Decreto Estadual n. 46.076/01, ela deverá ser adotada. De qualquer maneira, além de atender às normas da ABNT e ao disposto nos códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, as medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco deverão ser apresentadas ao Corpo de Bombeiros para análise.

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Por essas razões, o Projeto Técnico deve ser elaborado por um profissional qualificado, com conhecimento de todas as exigências e normas vigentes.

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Simbologias utilizadas em projetos

SIMBOLOGIAS UTILIZADAS EM PROJETOS

O arquiteto deve ter sempre em mente os símbolos mais usados, de modo que possa ler (interpretar) os projetos de instalação hidráulica. Existe grande diversidade de representações. Cada projetista pode elaborar sua simbologia. De qualquer maneira, a legenda completa deve compreender todos os símbolos e abreviaturas utilizados no projeto e ser colocada em todas as pranchas, para uma perfeita interpretação dos desenhos. A seguir, são apresentadas algumas simbologias para as instalações hidráulicas prediais.

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Aparelhos Sanitários

PARTE II AS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO

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Parte II — As Instalações Hidráulicas e suas Interfaces com o Projeto Arquitetônico

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APARELHOS SANITÁRIOS

O aparelho sanitário é um componente da instalação destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes, pertencentes à instalação de esgoto sanitário). Incluem-se nessa defi nição aparelhos como lavatórios, bacias, bidês, banheiras de hidromassagem, pias, tanques, máquinas de lavar roupa e de lavar pratos etc. A defi nição e a localização desses aparelhos deverão, obrigatoriamente, constar do projeto arquitetônico. Para tanto, é necessário o conhecimento de alguns aspectos técnicos dos diversos aparelhos existentes no mercado, como condição básica para uma perfeita integração e compatibilização da arquitetura com os projetos de estrutura e instalações do edifício. A estética e o custo também devem ser analisados pelo projetista, antes da escolha e especificação do produto. As normas brasileiras fi xam as exigências para fabricação dos aparelhos sanitários, que devem satisfazer as condições de conforto, higiene, facilidade de limpeza e desobstrução, durabilidade etc. Os aparelhos sanitários de material cerâmico devem obedecer à NBR 6452. Existe, no mercado, grande variedade de marcas e dimensões, todas buscando atender às condições mencionadas.

NÚMERO MÍNIMO DE APARELHOS

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_ * Joseph Archibald Macintyre. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias, cit.; Hélio Creder, Instalações hidráulicas e sanitárias, cit.

Em qualquer tipo de edifício, o arquiteto deve prever, no projeto, quantidades adequadas de aparelhos sanitários. Para isso, deve consultar o Código de Obras da municipalidade, para saber das exigências locais. Caso não consiga as informações necessárias, poderá consultar a Tabela 7.1, que serve de orientação aos projetistas. Essa tabela, publicada no Uniform Plumbing Code, de 1955, do United States Department of Commerce, apresenta as instalações sanitárias mínimas em função do tipo de edifício ou ocupação.*

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Instalações em Cozinha

INSTALAÇÕES EM COZINHA

Para planejar as instalações de uma cozinha, primeiro o arquiteto deve defi nir quais equipamentos serão nela utilizados, pois o projeto hidráulico depende da localização não só da pia, como também da máquina de lavar louças, do fi ltro e de geladeiras que fazem gelo. A presença de ralos em cozinhas só se justifica pela necessidade de lavagem constante, como, por exemplo, em cozinhas industriais. Os ralos, comumente sifonados, poderão perder seu fecho hídrico e permitir a entrada de insetos e odores desagradáveis no ambiente.

PIA A pia de cozinha divide-se em duas partes: o tampo e a cuba. Elas poderão ter uma ou duas cubas, de formato quadrado ou retangular. O material da cuba normalmente utilizado nas instalações prediais é o aço inoxidável. O tampo pode ser de pedra natural, granito industrializado (feito de granito moído e resina acrílica), fibra, alumínio, aço inoxidável etc. Antes de comprar uma pia, é importante verificar as medidas do tampo e a profundidade da cuba, para saber se ela se encaixa no projeto. Se a opção for uma pia com duas cubas, deve-se também optar por torneiras com bica móvel, que se movimenta para os lados. Durabilidade e facilidade de manutenção também são pontos importantes a ser analisados.* A altura ideal de instalação para uma pia de cozinha deve variar entre 90 e 110 cm dependendo da estatura de quem vá usála. Para garantir a estabilidade não devem ter mais de 300 cm de comprimento. A profundidade mínima é de 60 cm. As dimensões dos tampos de alumínio e aço inoxidável variam de 136 cm (mínima) a 240 cm (máxima).

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_ * Edson Medeiros & Heloisa Medeiros. “Planeje a compra das pias e torneiras da cozinha”. In.: Revista Arquitetura & Construção, dez. 1999, São Paulo, Abril, p. 98-103.

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Parte II — As Instalações Hidráulicas e suas Interfaces com o Projeto Arquitetônico

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ÁREAS ERGONÔMICAS Utilização dos aparelhos

Para estabelecer as dimensões de um banheiro, é importante levar em consideração as áreas ergonômicas das peças de utilização. Entende-se por área ergonômica a área mínima necessária para instalação e uso do aparelho sanitário. A comodidade na hora de utilizar um aparelho é uma questão objetiva de planejamento. A funcionalidade e o conforto no uso de cada uma das peças de utilização instaladas exige que se respeite um espaço mínimo, como se verá a seguir.*

LAVATÓRIO Os lavatórios, medindo 45 cm a 70 cm de largura 3 40 cm a 55 cm de profundidade, para sua perfeita utilização, exigem um espaço dinâmico retangular, com seu maior lado paralelo à parede e o menor perpendicular a ela. As dimensões mínimas desse quadrado (tamanho da peça mais espaço dinâmico) serão de 90 cm 3 90 cm (mínimo) e 90 cm 3 111 cm (máximo), para os modelos de parede e de coluna. A instalação de um lavatório de embutir ou de sobrepor, com bancada, será a soma da área de dois retângulos: o da bancada e o do espaço dinâmico. Para o lavatório de coluna ou de fi xação na parede, deverá ser observada a distância necessária à abertura dos braços para a lavagem das mãos, o que se dá, confortavelmente, a partir de 20 cm de suas bordas laterais e espaço frontal de 55 cm a 60 cm. A bancada (lavatório de embutir ou de sobrepor) deverá ter, no mínimo, 55 cm de profundidade 3 80 cm de largura; a altura, para nossos padrões ergonométricos, será de 85 cm a 90 cm.

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_ * Fran Netto & Marcio Morais. “Banheiros”, cit.

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SISTEMA DRY WALL * E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Encontra-se à disposição, no mercado brasileiro, sistemas construtivos de placas de gesso acartonado, fi xadas sobre estrutura metálica, para construção de paredes, forros e divisórias. Esses sistemas são leves, de fácil instalação, resistentes a fogo e com características de isolamento térmico e acústico. Além de sua utilização como forro, também substitui a alvenaria na separação de ambientes. Essa nova tecnologia, denominada “sistema dry wall”, apresenta algumas vantagens em relação às paredes convencionais de alvenaria: baixo peso; ganho de área útil, devido à menor espessura; montagem rápida e sem entulho; superfície de parede mais lisa e precisa. Além disso, permite a montagem de instalações elétricas e hidráulicas em seu interior durante a montagem. Nesse caso, evitam-se os cortes de parede para passagem de tubulações, com remoção de entulhos, e o enfraquecimento das paredes gerado pelos embutidos. Além dessas vantagens, adaptam-se a qualquer estrutura, como aço, concreto e madeira. Locais expostos à ação da água – como banheiros, cozinhas e áreas de serviço – requerem, porém, uma chapa especial (são empregadas chapas verdes, com baixa absorção de água), assim como impermeabilização e proteção superficial. As regiões de boxes, pias, lavatórios e tanques devem receber proteções impermeáveis, utilizando-se azulejos, pinturas especiais etc.

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_ * Paulo Kiss. “Pensando leve”; “Choque sistêmico”. In.: Revista Téchne, jan.-fev. 2000, São Paulo. Pini, p. 24-31 e p. 32-33; Placo do Brasil.

Embora o dry wall favoreça a instalação de sistemas hidráulicos flexíveis do tipo PEX, o sistema não apresenta limitações quanto à passagem de instalações rígidas – a água fria e a quente podem ser distribuídas tanto por tubulações flexíveis, do tipo PEX, como por tubulações rígidas. O sistema dry wall torna a manutenção das instalações hidráulicas muito simples e prática. Em geral, prevê a utilização de shafts. O conceito que se tem mostrado mais adequado para as instalações hidráulicas em projetos que empregam o gesso acartonado é o de shafts horizontais.

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O steel frame é um sistema construtivo estruturado em perfis de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar as cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação.

Sistema Steel Frame e Instalações Hidráulicas

SISTEMA STEEL FRAME * E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

É uma proposta de construção que alia rapidez, qualidade construtiva e habitacional, além de apresentar características mercadológicas e de negócios diferenciadas das construções tradicionais. Embora o sistema seja mais utilizado em construções de alto padrão, com a consolidação da tecnologia no mercado já estão sendo desenvolvidos alguns modelos de casas para o ramo popular. As instalações hidráulicas para edificações com sistemas construtivos steel frame são as mesmas utilizadas em edifícios convencionais e apresentam o mesmo desempenho, não variando em razão do sistema construtivo. Dessa maneira, nas tubulações de água fria ou quente nos sistemas, podem-se utilizar todos os materiais que são empregados nas construções comuns tais como o PVC, o PEX, o PPR, o CPVC, o cobre, entre outros. Com sua concepção racionalizada, o sistema permite a execução das instalações com o mínimo de transtorno, pouco desperdício e grande facilidade de controle e inspeção dos serviços concluídos. No sistema steel frame todas as paredes e lajes funcionam como shafts visitáveis, facilitando a execução e a manutenção das instalações. A passagem de tubulação de água fria ou quente pelas vigas de piso é feita através de furos. A NBR 15253/2005 normaliza os furos para passagem de instalações, prevendo que aberturas sem reforços podem ser executadas nos perfis de steel frame, desde que devidamente consideradas no dimensionamento estrutural. Para as tubulações sanitárias que normalmente possuem diâmetros maiores é interessante que seu caminhamento horizontal ocorra sob a laje (oculto por forro) e que seja o mais curto possível, sendo conduzidos para as paredes. Alguns modelos de vaso sani-

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_ * Antonio Wanderley Terni; Alexandre Kokke Santiago; José Pianheri. “Casa de steel frame – instalações”. In.: Revista Téchne, n. 141, São Paulo, Pini, dez. 2008, p. 61-64.

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Parte II — As Instalações Hidráulicas e suas Interfaces com o Projeto Arquitetônico

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PISO RADIANTE

É um sistema de aquecimento moderno e confortável. Nos países mais desenvolvidos, é utilizado em cerca de 50% das residências novas. O piso radiante, fabricado pela Astra, baseia-se em um circuito de tubos de polietileno reticulado (o PEX é o material mais indicado, na atualidade, para projetos de piso radiante, devido à sua facilidade de instalação e alta durabilidade), embutidos no piso da residência, e de um sistema de regulagem térmica que permite controlar, em qualquer momento, a temperatura do ambiente, por meio da circulação de água quente.* No piso radiante, utiliza-se a superfície da residência como elemento radiador de calor, eliminando os radiadores e aparelhos de ar-condicionado. Isso permite manter a temperatura do piso perfeitamente distribuída por todo o ambiente, obtendo, assim, grande conforto. Os circuitos de tubos PEX agem como elemento fundamental do sistema de aquecimento por piso radiante. Esses tubos, fabricados em polímeros de alta tecnologia denominado “polietileno reticulado”, ficam embutidos no piso da residência e suportam, com total garantia, a circulação de água quente, sem sofrer corrosão ou desgaste ao longo dos anos. O sistema de distribuição Manifold (ver “Sistema PEX – Tubos flexíveis de polietino reticulado”) tem a função de distribuir a água recebida do grupo de regulagem térmica para cada circuito e ajustar a temperatura de cada ambiente de forma independente. Antes da elaboração do projeto do piso radiante, é importante a realização de um estudo detalhado, que leve em conta todas as características relevantes da residência a ser aquecida, como projeto arquitetônico, localização geográfica, janelas, portas, níveis de isolamento da edificação etc.

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_ * Astra.

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Parte II — As Instalações Hidráulicas e suas Interfaces com o Projeto Arquitetônico

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PISCINA NO PROJETO ARQUITETÔNICO*

Atualmente, é grande o número de piscinas em projetos de residências e condomínios. Por essa razão, as piscinas se tornam uma das interfaces mais importantes da arquitetura com as instalações hidrossanitárias. A instalação completa de uma piscina residencial compreende: o tanque, a área circundante ao tanque, os vestiários, os banheiros, o sistema de recirculação e tratamento, a casa de máquinas, os equipamentos de borda e os equipamentos de manutenção. Antes do projeto e da execução da piscina, é necessário estudar a área onde será implantada. O ideal é uma área exposta aos raios solares (geralmente a face norte é a que recebe mais luminosidade) e que disponha de facilidades para os projetos de instalação hidráulica e elétrica. O terreno e o lençol freático devem ser devidamente analisados pelo arquiteto, antes de iniciar a obra. O terreno nem sempre é um fator decisivo, mas o tempo de execução, o formato e o tamanho desejados. Existem várias maneiras de executar ou instalar uma piscina. Podemos destacar as piscinas construídas in loco (de concreto armado ou alvenaria estrutural) e as pré-fabricadas (de fibra de vidro e vinil).

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_ * Vanderley de Oliveira Melo & José M. Azevedo Netto. Instalações prediais hidráulico-sanitárias, cit.; Nelson Gandur Dacach. Saneamento básico. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979. Renata Carvalho. “Vai entrar água” In.: Revista Téchne, n. 59, fev. 2002, São Paulo, Pini, p. 32-38. Projeto de piscinas, Jacuzzi.

As piscinas moldadas in loco, independentemente da forma de execução, devem ser revestidas com material liso, de fácil limpeza e resistente aos produtos químicos aplicados à água, sendo de uso generalizado o azulejo e as pastilhas de vidro ou porcelana. Os revestimentos das piscina devem aliar estética à facilidade de instalação e manutenção. A grande desvantagem desses revestimentos é apresentar juntas, que devem ser bem preenchidas com rejuntamento específico, que contenham características como resistência aos produtos químicos utilizados na conservação da água da piscina e facilidade de limpeza. Outra opção de revestimento é o vinil, que será aplicado sobre a estrutura de concreto e/ou alvenaria. Sua espessura em

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Referências Bibliográficas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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