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Navegação inquieta foi o título encontrado para dar conta do que salta à vista neste livro: a diversidade de interesses do autor – reflexo de sua biografia, tal como aparece na cativante entrevista que faz as vezes de Prefácio.
luiz meyer Penso que o sonho é o modo expressivo por meio do qual o aparelho psíquico delineia, constrói e comunica uma questão com a qual se confronta. Para ilustrar meu ponto de vista, optei por apresentar a autoanálise de um sonho – prática frequente, herdada de minha pós-análise com Meltzer. O contexto é o tratamento de um problema cardíaco que eu vinha apresentando. Após relatar o sonho, trago minhas associações e duas abordagens interpretativas. Tomando como eixo condutor um interpretante que apareceu em vários contextos (sonho, associações e até numa atuação), confesso ao leitor que me surpreendi com minha própria interpretação.
Filho de imigrantes judeus agnósticos, Luiz nasceu no Brasil e frequentou uma escola brasileira. Crescendo no conforto de um lar burguês, cedo deu-se conta da injustiça de seus privilégios. Buscou conciliar uma profissão respeitável com sua paixão pela cultura. Eis a história de suas múltiplas almas, a cujas reivindicações passou a vida tentando atender. A conciliação – possível, ou impossível – tornou inquieta sua navegação. O leitor poderá desfrutar das ricas paragens em que aportou: diversidade da clínica e sonhos; análise didática; acontecimentos históricos
navegação inquieta
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É médico, tendo se especializado em psiquiatria em Paris e Genebra. Posteriormente, dedicou-se inteiramente à psicanálise, sendo um dos fundadores do grupo de Brasília. É membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, de cujo Instituto é professor. Publicou Família: dinâmica e terapia – uma abordagem psicanalítica (Brasiliense, 1983), Rumor na escuta: ensaios de psicanálise (Editora 34, 2008) e Réu confesso: poemas reunidos (Ateliê Editorial, 2010).
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luiz meyer
e políticos; cinema; poesia e literatura. Marion Minerbo
navegação inquieta ensaios de psicanálise
PSICANÁLISE