Fica comigo - With Me in Seattle 01 - Kristen Proby

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Capitulo Um A luz está perfeita esta manhã. Aproximo minha Canon do rosto e pressiono o botão. Click. A Enseada de Puget está coberta por cores; rosa, amarelo, azul e, pela primeira vez, o vento é praticamente inexistente. As ondas gentilmente se emaranham na barreira de concreto sob meus pés, e me perco na beleza que está diante de mim.

Click.

Eu me viro para a direita e vejo um casal bem jovem caminhando pela calçada. A praia de Alki, em Seattle, estava praticamente deserta, com exceção de algumas pessoas persistentes, ou madrugadores insones, como eu. O jovem casal está se afastando de mim, de mãos dadas, sorrindo um para o outro, então, aponto minhas lentes para eles e click. Dou um zoom em seus tênis de corrida e em suas mãos entrelaçadas e tiro mais uma foto, já que meus olhos de fotógrafa apreciavam seu momento de intimidade na praia. Inspiro o ar salgado e observo a enseada mais uma vez, enquanto um barco vermelho gentilmente desliza pela água. O sol matutino está apenas começando a brilhar em volta dele, então levanto minha câmera novamente para capturar o momento. ― Mas que merda você está fazendo? ― Eu me viro em direção ao som daquela voz irritada e me deparo com olhos azuis, que refletem a clara água da manhã. Tais olhos acompanham um rosto muito, muito contrariado.

Não apenas irritado. Puto da vida.

― Perdão...? ― eu chio, finalmente encontrando minha voz.

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― Por que não pode me deixar em paz? ― O belíssimo estranho à minha frente está tremendo de raiva e, instintivamente, eu me afasto, franzindo o cenho e começando a ficar irritada com ele também. Que merda você está fazendo? ― Eu não estava te importunando ― respondo, feliz em perceber que minha voz soa mais forte do que a minha raiva, e recuo mais um passo. Certamente o Sr. olhos azuis com o belo rosto de deus grego é um lunático. Infelizmente, ele começa a seguir meus movimentos e sinto o pânico sobressair minha coragem. ― Estou de saco cheio de você me seguindo. Acha que eu não notei? Me dá a câmera. ― ele estende uma das mãos de dedos muito longos em minha direção e fico boquiaberta. Aperto a câmera no peito, segurando-a de forma protetora. ― Não. ― Minha voz está impressionantemente calma e quero olhar ao meu redor para procurar por alguma forma de escapar dali, mas não consigo parar de olhar para seus olhos azuis irritados.

Ele engole em seco e aperta os olhos, respirando com dificuldade.

― Me dá a porra da câmera, e não vou te processar por assédio. Só quero as fotos ― ele baixa o tom de voz sem torná-la menos ameaçadora. ― Você não pode ficar com as minhas fotos! ― Mas quem é esse cara? Eu me viro e ele agarra meu braço, me girando até que fico frente a frente com ele novamente, tentando pegar a minha câmera. Eu começo a gritar, mal acreditando que estou sendo assaltada praticamente na porta da minha casa, até que ele me solta e coloca as mãos nos joelhos, inclinando-se para frente, balançando a cabeça, e eu reparo que suas mãos estão tremendo.

Mas que inferno!

Dou mais um passo para trás, pronta para começar a correr, mas, com a cabeça ainda baixa, ele levanta a mão e diz: 8

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― Espere.

Eu deveria correr. Bem rápido. Chamar a polícia e fazer com que aquele louco fosse preso por assalto, mas não me movo. Minha respiração começa a acalmar, meu pânico ameniza e por algum motivo sinto que ele não vai me machucar. Sim, tenho certeza que as vítimas do assassino de Green River também pensaram que ele não iria lhes fazer mal. ― Ei, você está bem? ― Minha voz está ofegante, e percebo que ainda estou apertando minha câmera junto ao peito, quase me machucando. Sendo assim, relaxo minhas mãos e começo a abaixá-las enquanto ele levanta a cabeça. ― Não tire fotos minhas. ― Sua voz é baixa, comedida e controlada, mas ele ainda está tremendo e respirando como se tivesse acabado de correr uma maratona. ― Tudo bem, fique calmo. Não vou tirar. Vou até guardar as lentes. ― Faço isso, sem tirar meus olhos do seu rosto enquanto ele observa minhas mãos com cuidado.

Jesus!

Ele respira bem fundo, balança a cabeça e me olha de cima a baixo. Uau! Um rosto bonito, esculpido, mal barbeado e aqueles olhos azuis tão claros. Tem um cabelo dourado bagunçado e é muito mais alto do que os meus um e sessenta e nove, além de ser esguio e ter ombros largos. Está usando jeans e camiseta preta, e ambas se moldam àquele corpo esguio em todos os lugares corretos. Droga! Deve ser fantástico vê-lo nu. Ironicamente, eu adoraria fotografá-lo. Ele me olha nos olhos novamente e me parece vagamente familiar. Sinto como se o conhecesse de algum lugar, mas o reconhecimento fugaz desaparece quando ele começa a falar. Fica Comigo

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― Vou precisar que me entregue a câmera, por favor. ― Ele está mesmo falando sério? Ainda vai me assaltar? Deixo escapar uma risada e finalmente quebro o contato visual, começando a olhar para o céu azul e a balançar a cabeça. Fecho os olhos e então olho novamente para ele e percebo que está me olhando de volta. Me pego sorrindo ao dizer. ― Você não vai levar essa câmera mesmo. ― Ele inclina a cabeça para o lado e estreita seus olhos novamente. Sinto os músculos da minha barriga se apertarem com aquele olhar sensual e silenciosamente me reprovo. Não posso sentir tesão pelo sexy assaltante madrugador! ― Você não vai levar minha câmera. Quem você pensa que é? ― Aumento o tom de voz e me vanglorio. ― Você sabe quem eu sou. ― Sua resposta me confunde e estreito os olhos, encarando-o novamente, tendo a estranha sensação de que talvez eu devesse conhecê-lo, mas balanço a cabeça em frustração. ― Não, não sei. ― Ele levanta uma sobrancelha, coloca a mão em seus quadris estreitos e sorri, mostrando uma fileira de dentes perfeitos. Seu sorriso não chega aos olhos. ― Vamos lá, docinho, não vamos jogar este jogo. Ou você me dá essa câmera ou deleta as fotos, e aí nós poderemos seguir nossos caminhos. ― Por que ele quer as minhas fotos? De repente me ocorre que ele pode estar pensando que tirei fotos dele. ― Não tenho nenhuma foto sua aqui, docinho ― respondo.

Seus olhos estreitam-se outra vez e seu sorriso desaparece. Ele não acredita em mim. Dou um passo em sua direção, olho diretamente em seus olhos azuis arregalados e falo com bastante clareza. ― Eu. Não. Tenho. Nenhuma. Foto. Sua. Na. Minha. Câmera. Não fotografo pessoas ―

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sinto minhas bochechas corarem e olho para baixo por um momento. ― O que você estava fotografando, então? ― sua voz está equilibrada agora, e ele parece confuso.

― A água, os barcos... ― eu gesticulo em direção ao que falo.

― Vi você apontar a sua câmera na minha direção quando eu estava sentado naquele banco. ― Ele aponta para o banco atrás de mim. Está localizado perto de onde estava o casal de mãos dadas que eu fotografei. Coloco a câmera na minha frente novamente e vejo que ele está tenso, mas o ignoro, ligando a câmera e começando a passar as imagens até encontrar aquelas que ele temia serem suas. Caminho em sua direção e paro na frente, sentindo meu braço quase tocando o dele e o calor de seu corpo sexy. Obrigo-me a ignorar isso. ― Veja, essas são as fotos que tirei ― aponto a tela para ele e começo a passá-la, mostrando-lhe todas as fotos. ― Quer ver também as outras que eu tirei?

― Sim ― ele sussurra.

Eu continuo a mostrar as imagens da água, do céu, dos barcos, das montanhas. Não consigo deixar de sentir seu cheiro de limpeza enquanto ele olha para as fotos, examinando cada uma delas, conforme puxa seu lábio inferior usando o polegar e o dedo indicador. Sua testa está franzida.

Meu Deus, ele tem um cheiro bom!

Tirei mais de cem fotos nesta manhã, então demoro alguns minutos para conseguir mostrar todas elas. Quando termino, ele olha diretamente em meus olhos e vejo que está embaraçado. Percebo, sem muita certeza, que parece até um pouco triste. Meu coração dá um pulo quando ele sorri, desabrochando de verdade, sem tabus, espantando a tristeza, balançando a cabeça bem devagar. Ele conseguiria derreter geleiras com aquele sorriso. Acabar Fica Comigo

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com guerras. Resolver a crise da dívida nacional.

― Me desculpa.

― Tudo bem. ― Desligo a câmera e começo a me afastar dele.

― Ei, eu estou mesmo arrependido.

― Você deve ser mesmo muito cheio de si para pensar que todo mundo com uma câmera na mão está tirando uma foto sua. ― Continuo andando, mas é claro que ele me alcança, começando a acompanhar meus passos.

Por que ele ainda está aqui?

Ele pigarreia.

― Posso saber o seu nome?

― Não ― eu respondo.

― Hummm, por quê? ― ele se mostra confuso.

Bem, até eu estou confusa.

― Não digo meu nome para assaltantes.

― Assaltantes? ― ele para no meio do caminho e me puxa para o lado dele, colocando sua mão em meu cotovelo. Baixo os olhos para sua mão e, levanto-os novamente em direção aos dele, fixando o olhar.

― Me solta! ― ele me obedece imediatamente.

― Não sou um assaltante.

― Você tentou roubar minha câmera. Que nome você dá a isso? ― Começo a andar novamente, percebendo que estou seguindo a direção contrária da minha casa. Que merda.

― Olha, eu não sou um assaltante. Você pode parar por um 12

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minuto? ― ele para novamente, esfrega seu rosto com as mãos e olha para mim. Eu o encaro, coloco minhas mãos nos quadris, com minha inofensiva câmera pendurada no pescoço.

― Eu não sei quem você é ― digo com minha voz mais séria.

― Isso ficou óbvio ― ele responde e um sorriso surge nos seus lábios. Não nego que esperava, lá no meu íntimo, ser presenteada por aquele sorriso novamente. Não saber quem ele é parece deixá-lo feliz, mas está me irritando. Será que eu deveria conhecê-lo? ― Por que você está sorrindo? ― me pego sorrindo de volta para ele. Ele me olha de cima a baixo, começando pelo meu cabelo castanho, preso em um coque casual, passando pela minha blusa vermelha, também casual, que se aperta nos meus seios, minha saia, os quadris e coxas curvilíneas, até voltar seus olhos azuis aos meus. Seu sorriso se abre um pouco mais, e eu quase perco o fôlego.

Uau!

― Sou Luke. ― Ele me estende a mão para que eu o cumprimente, e olho para ela, ainda não muito confiante, por isso, ergo o olhar até o dele. Ele levanta uma sobrancelha, quase como um desafio, e me vejo colocando minha pequena mão dentro da dele, grande e forte, e apertando-a com firmeza.

― Natalie.

― Natalie ― ele repete meu nome devagar, olhando para minha boca, e eu mordo meu lábio inferior. Ele inspira nitidamente, voltando seus olhos para minha boca. Puta merda, ele é lindo! Puxo minha mão de volta e olho para baixo, sem saber o que dizer a seguir e ainda confusa do motivo por ainda estar ali com ele.

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― Tenho... tenho que ir ― gaguejo, sentindo-me nervosa de repente. ― Foi... interessante conhecê-lo, Luke. ― Começo a caminhar na direção da minha casa, mas ele se coloca na minha frente. ― Espere, não vá. ― Ele passa a mão por seu cabelo dourado já bagunçado. ― Quero mesmo que me desculpe por esse transtorno. Por favor, me deixe compensá-la. Café da manhã? Ele franze o cenho levemente, como se não quisesse dizer isso, mas, então, olha para mim com esperança. Diga que não, Nat. Vá para casa. Volte para cama. Mmmm... cama com Luke. Corpos suados, lençóis embolados, a cabeça dele entre minhas pernas, meu corpo se contorcendo enquanto eu gozo... Pare! Eu balanço a cabeça, tentando colocar a fantasia de lado, e me pego dizendo. ― Não, obrigada. Tenho que ir. ― Tem marido te esperando em casa? ― ele pergunta, olhando para meu dedo sem nenhum anel.

― Não.

― Namorado?

Abro um leve sorriso para ele.

― Não.

O rosto dele relaxa.

― Namorada?

Não posso deixar de rir com isso.

― Não.

― Bom. ― Lá está ele, sorrindo para mim daquela forma novamente, e quero desesperadamente dizer sim àquele belo estranho, mas meu bom senso me dá um chute e me lembro que isso não é seguro, 14

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pois não o conheço, e, por mais que ele valha a pena, é um estranho. Eu, de todas as pessoas, sei exatamente como um estranho pode ser perigoso. Então, ignoro o aperto entre as minhas pernas, sorrio para ele novamente, e digo, da forma mais educada possível, com toda força que tenho. ― Obrigada pelo convite. Tenha um bom dia, Luke. ― Mas é claro que, educadamente e com toda força ainda soo um pouco sussurrante.

Que droga!

Eu o ouço murmurar: “Tenha um bom dia, Natalie.”, enquanto caminho para longe com pressa.

Volto para casa rapidamente, sentindo os olhos de Luke em meu bumbum à la Kardashians até que eu vire a esquina em direção à minha casa. Por que eu não estava usando uma saia mais comprida? Meu coração está batendo forte, e só quero entrar e ficar a salvo do “assaltante” de sorriso sexy. Já fazia muito tempo que meu corpo não respondia daquela forma a um homem, e enquanto eu admito que era uma sensação boa, penso que Luke é inteiramente... Uau! Tranco a porta da frente e, sigo para a cozinha. Jules está preparando o café da manhã. ― Ei, Nat, tirou alguma foto hoje? ― Para o meu deleite, Jules, minha melhor amiga, está virando panquecas e sinto o cheiro de bacon fritando no fogão. Meu estômago ronca enquanto coloco a câmera sobre o balcão e puxo um banco para me sentar. ― Sim. Foi uma manhã bem proveitosa ― eu respondo. Me pergunto se deveria mencionar Luke. Jules tende a ser romântica, e provavelmente já teria nos casado ao final da conversa, mas ela é uma Fica Comigo

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pessoa em quem confio para tudo, então, por que não? ― Tirei algumas fotos. Quase fui assaltada... foi uma manhã como outra qualquer. Eu sorrio para mim mesma enquanto Jules dá a volta na mesa, deixando uma paqueca cair no chão, ofegando.

― O quê? Você está bem?

― Estou. ― Acabo bufando. ― Foi um cara que ficou puto, achando que tirei uma foto dele. ― Descrevo meu encontro, e ela sorri docemente quando eu termino.

― Parece que ele gostou de você.

Dou de ombros.

― Que nada. É só um cara qualquer.

Jules revira os olhos e se volta para as panquecas.

― Ele pode ser um cara qualquer, mas se é tão gato quanto você diz que é, deveria ter ido tomar café da manhã com ele.

Eu faço cara feia para ela.

― Sair com o assaltante gato? ― pergunto, cheia de incredulidade. ― Ah, não seja dramática! ― Jules vira o bacon no fogo, em seguida, coloca mais uma concha de massa de panqueca na chapa. ― Ele me parece bem legal. ― Sim, quando não está tentando roubar minha câmera obscenamente cara, ele é um perfeito cavalheiro.

Jules ri e não posso evitar um sorriso.

― O que você tem para fazer hoje? ― Feliz pela mudança de assunto, dou a volta no balcão e começo a encher um prato com a comida deliciosa. 16

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― Tenho uma sessão ao meio-dia, e preciso fazer umas entregas esta tarde. Preciso mesmo tirar uma soneca agora de manhã.

― Não conseguiu dormir de novo? ― Jules pergunta.

Balanço a cabeça negativamente. Dormir nunca é fácil para mim. Eu sento no banco e dou uma mordida no bacon. Jules está perto de mim.

― E você?

― Bem, já que é terça-feira, acho que vou trabalhar. ― Jules é uma bem sucedida investidora bancária que trabalha no centro de Seattle. Eu não poderia ter mais orgulho da minha amiga mais querida. Ela é inteligente, linda e bem sucedida. ― Temos que ganhar a vida. ― Eu devoro as deliciosas panquecas que estão no meu prato, em seguida enxáguo-o e o coloco na lavadora. ― Posso fazer isso. ― Jules começa a entrar na cozinha, mas gesticulo para que ela volte.

― Não, você cozinhou. Eu faço isso. Vá trabalhar.

― Obrigada! Divirta-se na sua sessão. ― Ela mexe as sobrancelhas para mim e se dirige à garagem. ― Tenha um bom dia no escritório, querida! ― eu digo, então nós duas rirmos. Subo as escadas até o meu quarto e me dispo. Realmente preciso dormir um pouco. Meus clientes me pagam muito bem para que eu lhes ofereça uma sessão de fotos divertida e bonita, por isso, preciso estar descansada.

Meu quarto é grande, com janelas que vão do chão ao teto. É um Fica Comigo

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dos únicos cômodos da casa que possui detalhes em rosa. Eu adoro meu edredon, de um tom bem suave de rosa e minhas almofadas macias da mesma cor. A estrutura da minha cama é simples, mas a cabeceira é uma porta de celeiro velha que eu preguei na parede para dar ao quarto um clima rústico. Me jogo na cama king-size, e os lençóis macios abraçam meu corpo nu, e olho pela janela para observar a vista do oceano. Adoro a minha casa. Não quero me mudar nunca. Nunca mesmo. Essa vista não tem preço. A água no tom de azul safira lá fora me acalma enquanto meus olhos ficam pesados e penso nos profundos olhos azuis e no sorriso de matar, e acabo pegando no sono.

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