Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações Ed.61

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Publicação da Editora do Administrador • Ano XIII • Nº 61 • 2016

EXPECTATIVAS 2016/2017 Números do mercado

Impermeabilização w w w. f e i p u r. c o m . b r

Novos modelos

Structural Component Spray

Novas tecnologias

w w w. t e c n o l o g i a d e m a t e r i a i s . c o m . b r


CONFIANÇA: NOSSA QUÍMICA, NOSSA VIDA. Completando 75 anos e com uma história de sucesso, a Química Anastacio está entre as maiores distribuidoras de produtos químicos do Brasil, oferecendo uma linha completa de produtos para os diversos segmentos de mercado. Com atendimento personalizado, qualidade assegurada, suporte técnico especializado, logística customizada às necessidades do cliente e pontualidade nas entregas, a Química Anastacio atende a todas as demandas através de seus 5 Centros de Distribuição, laboratórios próprios, parque de tanques a granel e linhas de envase em ambiente GMP.

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ÍNDICE

10 Equipamentos

12 Panorama

24 FEIPLAR

Conheça os destaques de equipamentos da Cannon apresentados na Utech 2016. A Hennecke também mostra seus novos desenvolvimento na PU China/Utech Asia, que acontecerá de 2 a 4 de agosto de 2016

Novo Governo aponta diferentes rumos para a economia brasileira, enquanto algumas empresas apontam a continuidade de investimentos e bons resultados. Conheça as expectativas para 2016 e 2017 segundo importantes empresas do setor

COMPOSITES & FEIPUR 2016

A COIM Brasil participou da FIMEC 2016 e apresentou sua linha de Urexter, sistema de poliuretano para a produção de solados, bastante utilizada na fabricação de calçados de segurança e de sapatos femininos. Confira as vantagens proporcionadas por estes produtos

Dow e Agile firmam acordo estratégico comercial e de desenvolvimento de tecnologias para trazer novidades e vantagens competitivas ao setor calçadista brasileiro. Confira mais detalhes desta parceria

Confira as empresas que já fazem parte deste evento, que acontecerá de 8 a 10 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, e apresentará mais de 120 palestras técnicas e cerca de 40 eventos simultâneos

34 Construção Civil

38 Processos

Realizado simultaneamente à Feicon Batimat 2016, o Painel Construção Civil contou com a apresentação da Masterpol, que mostrou três interessantes cases de impermeabilização

KraussMaffei explica o SCS – Structural Component Spray, processo no qual camadas compostas por tecido de fibra e núcleo de papelão tipo honeycomb são impregnados com spray de PU sem reforço

41 Mercado 29 Fimec

27 Calçados

Conheça o resultado financeiro de algumas empresas do setor, mostrando que o cenário futuro ainda é incerto

44 Empresas Conheça um pouco mais sobre o documentário que trata da comemoração dos 150 anos da BASF. A Dow também explica sua participação no Transforma, programa de Educação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. Evonik lança prêmio ligado à segurança viária

<<SEÇÕES>>

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Editorial E-mails e consultas Info PU

GUIA DE ANUNCIANTES Air Products..................................... 29

Kalium............................................. 11

AS Rocha......................................... 44

KraussMaffei.................................... 45

BASF................................................ 5

Painel Mineração............................. 39

30 Couromoda

Chemtura......................................... 21

Poliequip......................................... 46

Chem-Trend..................................... 7

Química Anastácio........................... 2ª Capa

Uma das mais importantes feiras de calçados e artefatos de couro da América Latina, a Couromoda mostrou muitas novidades. Conheça alguns lançamentos deste evento

Covestro.......................................... 4 a capa Revista do Frio................................. 43 Feiplar Composites & Feipur - Mapa....... 30, 31

Revista Poliuretano.......................... 29

Evonik.............................................. 24, 25

Sessões Especiais............................ 35

Feiplar Composites & Feipur - Novidades...17

Site Tecnologia de Materiais............ 4

Flexível............................................. 3ª capa Solvay.............................................. 15

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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EDITORIAL

Várias formas de divulgar conteúdo a 150 mil contatos Iniciada há muitos anos, a Era Digital nos mostra que ela pode se reinventar (e se reinventa) a cada dia. Hoje, além da Revista Poliuretano impressa, as informações são levadas a um público superior a 150 mil contatos revisados através da revista online, do boletim Revista Poliuretano online, e do informe Tecnologia de Materiais online (isso sem falar de sites, Twitter, Facebook, flickr, YouTube, Linkedin). Este conjunto de mídias online nos permite levar o leitor a diversos outros sites, podendo acessar um conteúdo quase que ilimitado de informações. E, frente a tudo isso, nosso novo desafio é organizar, selecionar e priorizar toda esta informação. Também com o objetivo de mostrar o que há de mais eficiente e novo em termos de tecnologias e aplicações, os Painéis Setoriais, seminários técnicos presenciais realizados desde 2006, agora ganham, também, a versão webinar. No próximo mês de setembro vamos dar início

aos webinars, com o objetivo de alcançar um público maior de profissionais, de diversas localidades, mas também com a meta de atingir quem não pode participar dos eventos presenciais. E em novembro, para conversar com especialistas do mercado, encontrar contatos para novos negócios e conhecer novas tecnologias, nos reuniremos na nona edição da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016 – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia, que acontecerá de 8 a 10 de novembro no Expo Center Norte, em São Paulo, SP. Até lá e boa leitura! Simone Martins Souza Diretora Executiva

Notícias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia , e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.

Confira sempre. O site www.tecnologiademateriais.com.br apresenta as mais recentes novidades sobre os mercados de composites, poliuretano e plásticos de engenharia, em todo o mundo

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Entre em Contato: Tel.: (11) 2899-6363 • consultoria@artsim.com.br


REINVENTAMOS O CALÇADO DE SEGURANÇA A BASF inovou mais uma vez e desenvolveu o Elastollan ® Soft 45, o TPU de menor dureza já aplicado em calçados profissionais. Com maior resistência ao escorregamento que a borracha, o Elastollan ® Soft 45 é resistente à abrasão, tem a opção de ser transparente, não deixa marcas no chão e é ideal para pisos molhados e ambientes com baixas temperaturas. Esta novidade garantiu à BASF a conquista do Prêmio Inter Pares, da Assintecal. O produto está presente nos solados do cliente Safetline, um dos maiores fabricantes de calçados de segurança do Brasil.

150 anos


EMAIL E CONSULTAS Onde encontro as palestras do Painel Sul – Curitiba? Marcio S. Ribeiro (Rio de Janeiro, RJ) As palestras podem ser acessadas pelo site www.tecnologiademateriais.com.br www.artsim.com.br A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano, fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias

Gostaria de ter informações sobre as características do poliuretano no isolamento térmico de câmaras frigoríficas. Jefferson Mathias Delgado (São Paulo, SP) Desenvolvemos peças técnicas com o uso do poliuretano. Podemos divulgar na Revista Poliuretano?

Diretora Executiva/de Redação Simone Martins Souza (Mtb 027303) simone@artsim.com.br Marketing e Eventos Diego Servulo Representantes de Vendas Rosely Pinho Tabatha Magalhães

Thiago M. de Sá (Fortaleza, CE) Gostaríamos de ter mais informações sobre práticas corretas de fabricação de colchões. Marta S. Biocondo (Simões Filho, BA) Somos aplicadores e gostaríamos de receber mais informações sobre o uso do poliuretano em revestimentos. José Ricardo G. Mendes (Itararé, SP)

Administrativo/Financeiro Danilo Silva Oliveira RH Simone Dias Circulação Valéria de Jesus Internet André Tavares de Oliveira Projeto Gráfico, Diagramação Marcos Mori Pré-impressão e impressão ArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 2899-6363 www.artsim.com.br Tiragem 8.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

TM - Tecnologia de Materiais Online Confira algumas das notícias publicadas. Os textos completos, assim como outras notícias, estão disponíveis em TECHNOLOGY in MATERIALS

www.tecnologiademateriais.com.br Mercado

Assunto

Colchões

Indústrias discutem no Rio de Janeiro a nova regulamentação

Tintas

Evonik apresenta novo aditivo para tintas

Automotivo

Ford monta primeiro túnel de vento aeroacústico móvel do mundo

Esporte & Lazer

Ottobock lança três modelos de cadeira de rodas esportivas

Mercado

Construção deve ser a protagonista da retomada do crescimento, diz SindusCon-SP

Editora do Administrador Ltda.

Mercado

Nordeste tecnológico: iniciativas que mostram o investimento na região

Administração, Redação e Publicidade

Empresas

Dow anuncia nova liderança para a área de Soluções de Infraestrutura

R. José Gonçalves, 96 05727-250 – São Paulo – SP PABX: (11)2899-6363 e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br É proibida a reprodução total ou parcial

8 A 10 DE NOVEMBRO DE 2016

de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador. Os artigos assinados são de responsabilidade

Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Compostos Termopláticos/Plásticos de Engenharia

exclusiva dos autores. As opiniões expressas

Expo Center Norte - Pavilhão Verde São Paulo - SP - Brasil

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Capa DânicaZipco, Masterpol, KraussMaffei, Hennecke

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INFO PU

COIM BRASIL PARTICIPA DA EXPOCAIPIC A COIM Brasil, multinacional italiana fabricante de especialidades químicas, participou da Expocaipic – feira internacional de provedores da indústria do calçado e manufaturas – que ocorreu de 17 a 19 de maio, em Buenos Aires, na Argentina. A feira reuniu expositores nacionais e internacionais dos segmentos de produtos químicos, solados, materiais sintéticos e têxteis, couro, pele, além de design de moda. Para Mário Monsanto, responsável pelas exportações para Argentina e Uruguai, da COIM, a participação da empresa nesta feira evidencia o crescimento da participação no mercado argentino. “Atualmente a Argentina representa mais de 35% de nossas exportações para a América Latina no segmento de calçados. Nossa posição se consolidou no ano de 2015, e as perspectivas para 2016 são boas, uma vez que a economia argentina passou por ajustes nos últimos meses que permitirão a retomada do dinamismo nesse grande mercado”, enfatizou. “Temos nossa produção no Brasil, o que nos proporciona as vantagens competitivas do Mercosul”, afirmou. Esta foi a segunda vez que a COIM participou da Expocaipic, em conjunto com a empresa Química del Caucho, seu distribuidor exclusivo na Argentina há mais de uma década.

ciente, resultam em máxima intensidade de cor, enquanto tamanhos de partículas pequenos asseguram tintas de fácil filtração. A sedimentação de todos os tipos de pigmentos é suprimida apesar da baixa viscosidade e permite que os sistemas de tintas tenham uma vida útil mais longa. É também adequado para uso com pigmentos orgânicos e negros de fumo.

FORD MODERNIZA PROCESSOS DE PINTURA À BASE DE ÁGUA EM CAMAÇARI A Ford colocou em operação, na fábrica de Camaçari, na Bahia, 17 novos equipamentos robotizados que foram instalados nos processos de pintura, estação de calafetação da carroceria e na aplicação de spray das soleiras. “Os novos recursos técnicos de última geração, utilizados no setor de pintura, permitem o aumento na flexibilidade da fábrica para implementação de novas versões do EcoSport e das linhas Ka e Ka+ produzidas em

PRÓXIMOS EVENTOS De 26 a 28 de setembro, no Hilton Baltimore (Baltimore, Maryland, EUA) será realizada a Conferência Técnica de Poliuretanos, organizada pelo CPI – The Center for the Polyurethanes Industry. Outros eventos já marcados são o Sprayfoam 2017 Convention & Expo, que acontecerá em Palm Springs, CA, EUA, de 29 de janeiro a 1 de fevereiro, no Renaissance Palm Springs Hotel and Palm Springs Convention Center, e a Polyurethanex, que será realizada de 28 de fevereiro a 2 de março de 2017 no Expocentre Fairgrounds, em Moscou, Rússia. Mais informações podem ser obtidas, respectivamente, nos seguintes sites: https://polyurethane.americanchemistry.com, www.sprayfoam.org e www.polyurethanex.com

EVONIK APRESENTA NOVO ADITIVO PARA TINTAS Um novo tipo de aditivo de dispersão do segmento Resource Efficiency da Evonik foi desenvolvido especialmente para sistemas de tinta de baixa polaridade – com foco especial nas tintas cerâmicas. Mesmo com altas concentrações de pigmento, o Tego Dispers 1010 proporciona baixos índices de viscosidade, contribuindo de modo importante para a fabricação eficiente de tintas cerâmicas. O aditivo dispersante, líquido, sem solvente e com teor de 100% de substâncias ativas, é fácil de manusear e dosar. Permite a produção de tintas jato de tinta de baixa viscosidade com características de fluido newtoniano. Tamanhos de partículas pequenos, obtidos por meio de moagem efi-

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Camaçari. Também oferecem maior produtividade, com a possibilidade de funcionamento mesmo com um dos equipamentos parado”, afirma Silvio Illi, gerente do Complexo Industrial Ford Nordeste. As cabines de spray de revestimento contam com dez máquinas, tipo robô, que viabilizam a aplicação da camada à base de água utilizada para dar cor ao veículo.

LORD LANÇA RESINA PARA ENCAPSULAMENTO Especialista no desenvolvimento de adesivos e coatings de alta performance, a Lord lança a resina para encapsulamento. “A resina Lord Thermoset UR-288 tem como características a boa fluidez para o preenchimento de componentes eletrônicos, retardância à chama, ótimas propriedades de condução térmica e baixo odor, benefícios importantes em comparação aos materiais à base de asfalto e poliéster comumente usados pela indústria de iluminação. O produto também é amigável para eventuais misturas e pode ser fornecido em duas versões: cura regular ou rápida, sempre em temperatura ambiente”, afirma Andrios de Souza, gerente de contas sênior e de desenvolvimento de mercado.


INFO PU

BASF E CHEMETALL A BASF assinou um acordo para adquirir o negócio global de tratamento de superfícies da Albemarle, Chemetall. O valor da compra foi de 3,2 bilhões de dólares. A transação está sujeita à aprovação pelas autoridades competentes e deverá ser concluída até o final de 2016. A Chemetall fornece tecnologia e inovação no mercado de tratamento de superfícies metálicas e está sediada em Frankfurt, Alemanha. Para o ano calendário completo de 2015, suas vendas foram de 845 milhões de dólares. “A Chemetall oferece uma forte adequação estratégica ao nosso negócio de tintas e fornece apoio ao objetivo da BASF de crescer de forma rentável com um negócio focado no cliente, na inovação e nas soluções”, disse Wayne T. Smith, membro do Conselho de Administração da BASF SE, responsável pela divisão de tintas. A Chemetall desenvolve e fabrica soluções tecnológicas e sistemas customizados para tratamento de superfícies. Seus produtos protegem metais contra a corrosão, facilitam trabalhos de modelagem e usinagem/retífica, permitem que as peças sejam perfeitamente preparadas para o processo de pintura e garantem a aderência adequada da tinta. Estes produtos químicos são usados em uma ampla gama de indústrias e mercados finais, principalmente nos mercados automotivo, aeroespacial, de bobina, e modelagem de metais.

COVESTRO LANÇA O PRIMEIRO AGENTE DE CURA COM BASE DE BIOMASSA A Covestro, ex-Bayer MaterialScience, oferece ao mercado brasileiro o poliisocianato alifático livre de solvente Desmodur eco N 7300, que revoluciona as soluções ecológicas para polióis: é o primeiro agente reticulante no mercado de poliuretanos a partir de biomassa – 70% de conteúdo de carbono derivado de biomassa – e com excelente performance nas propriedades finais indicado para aplicações em revestimentos e adesivos. A solução é o complemento perfeito para polióis feitos a partir de matérias-primas renováveis, que já estão sendo usados em revestimentos de poliuretano e adesivos. Estes revestimentos podem ser formulados inteiramente a partir de componentes de base biológica. Quanto à resistência e compatibilidade com formulações de tintas e adesivos, Desmodur eco N 7300 atinge o mesmo nível dos agentes de cura convencionais em bases petroquímicas. A Covestro trabalha atualmente na criação de uma plataforma tecnológica abrangente para o uso de matérias-primas à base de PDI para tintas, adesivos e para outras aplicações. 2016 será o ano para a produção comercial do novo isocianato com uma capacidade de até 20 mil toneladas por ano. Está empregando tecnologia em fase gasosa eficiente em termos de energia.

Além disso, os fornecedores de Covestro já estão trabalhando na próxima geração de biomassa para o produto primário “PDI”. Em vez de amido de milho, a base será de celulose e materiais residuais orgânicos. Este processo já está em uso para a produção de etanol orgânico. Como o Desmodur eco N 7300 é produzido? Primeiro, o amido de milho é convertido em uma solução de açúcar industrial por meio da adição de vapor e enzimas. Depois, adiciona-se amônia e um microorganismo, que converte via fermentação o açúcar e a amônia para PDA. O PDA bruto é purificado para produzir PDA puro (mesmas especificações de pureza como HDA baseado em petróleo).

INDÚSTRIAS DE COLCHÕES DISCUTEM NO RIO DE JANEIRO A NOVA REGULAMENTAÇÃO Os colchões de molas, muito utilizados atualmente, passaram a ter nova regulamentação, estabelecida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em fevereiro deste ano, mês a partir do qual também passou a contar o prazo para que as indústrias adequem a fabricação deste produto às normas. A regulamentação é importante e garante um produto certificado. O tema foi debatido pelo Organismo de Certificação de Produtos (OCP) do Senai no Paraná durante Encontro Brasileiro da Indústria de Colchões, no Rio de Janeiro, no dia 3 de junho. Em 1° de fevereiro de 2016, o Inmetro publicou a portaria com regulamentação para a produção e comercialização de colchões de mola, que traça as diretrizes para as indústrias. Desde então, as empresas passaram a ter um prazo de 18 meses para se adequar às normas e garantir a certificação dos colchões para produção e comercialização. A coordenadora da área de serviços tecnológicos e inovação do Instituto Senai de Tecnologia de Maringá, Lídia Gomes, explica que essa regulamentação é compulsória. “Toda indústria precisa ter essa certificação. Se houver uma fiscalização e for identificado que não há certificação, a empresa pode ser autuada”, diz. Contudo, lembra Lídia, as indústrias ainda estão em fase de adaptação às novas regras, dentro do prazo de 18 meses previsto na portaria. O OCP do Senai no Paraná é o único órgão dentro do Senai nacional que realiza a certificação de colchões e uma instituição de referência neste tipo de certificação. O organismo apresentou o tema “A Relação entre o Regulamento Técnico da Qualidade para Colchões de Molas e os Requisitos Gerais de Certificação de Produto”. O painel fez parte das atividades do Encontro Brasileiro das Indústrias de Colchões, realizado pela Associação Brasileira de Indústrias de Colchões (Abicol), realizado nos dias 2 e 3 de junho, no Rio de Janeiro. PU

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EQUIPAMENTOS

Novas tecnologias são apresentadas ao mercado CANNON APRESENTA LINHA COMPLETA A Cannon apresentou, na Utech North America 2016, suas mais recentes tecnologias para poliuretano e outras formulações reativas. Uma ampla gama de soluções para a fabricação de poliuretano flexível, rígido, elastomérico e estrutural foi apresentada pelo time internacional de especialistas da Cannon no Convention Centre of Charlotte (Carolina do Norte, EUA), nos dias 6 e 7 de abril deste ano. A empresa destacou: • os mais novos modelos de unidades de dosagens • as próximas gerações de cabeçotes de mistura: a) FPL SR, projetada para o mercado de espumas rígidas

HENNECKE NA PU CHINA/UTECH ASIA Soluções eficientes para o processamento de poliuretano serão apresentadas pela Hennecke Machinery Shanghai (HMS) na PU China/Utech Asia, que acontecerá de 2 a 4 de agosto de 2016, no Shanghai World Expo Exhibition and Convention Center, estande no. 110. Uma das tecnologias de destaque é o cabeçote de dosagem Streamline para a produção de peças estruturais reforçadas com fibras pelo processo RTM de alta pressão. Graças aos baixos tempos de produção, esta tecnologia de baixo peso permite a fabricação em larga escala de peças de alta qualidade em composites com fibras, uma exigência básica para o desenvolvimento da área de mobilidade.

b) JL, que trata de um interessaante conceito de mistura c) AX 22/6+1, capaz de manusear separadamente 7 produtos químicos, muito indicado para formulações multicomponentes d) FPL AD, adequada para formulações que contêm sólidos abrasivos e) LS 10, para espumas spray com cargas abrasivas • o portfólio completo de plantas de espumação para: a) portas e câmaras frigoríficas, com diversas soluções novas para maior eficiência industrial de peças isolantes com modernos agentes de expansão b) painéis sanduíches para isolamento, produzidos com métodos contínuos ou descontínuos c) espumas slabstock para móveis e aplicações automotivas d) componentes internos e externos p/ automóveis, fabricados com dezenas de diferentes tipos de espumas e tecnologias Mais informações - www.cannon.com

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Com mais de 70 anos de experiência e com um significativo orçamento anual para pesquisa e desenvolvimento, a Hennecke produz máquinas, sites e sistemas para todas as tecnologias de núcleo de PU. Em seu estande, a Hennecke contará com o apoio de especialistas de diversas subsidiárias do grupo, e mostrará toda a linha de produtos: máquinas de dosagem de alta pressão, cabeçotes de mistura, PUR-CSM, elastômeros, espumas moldadas, isolamento térmico, linhas p/ painéis sanduíches e slabstock, como também as unidades periféricas Pentamat, Deltamat e Carbomat. PU

Mais informações - www.hennecke.com


EQUIPAMENTOS

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PANORAMA

Cenário futuro

Novo panorama político-econômico no Brasil permite que empresas deem continuidade a seus investimentos, e já começem a entender e planejar as próximas oportunidades do mercado brasileiro Com um novo governo extremamente focado e engajado na retomada do desenvolvimento industrial do país, as expectativas são boas. Um sinal positivo do novo governo pode ser visto pela aprovação, por parte da indústria, em relação à indicação de Pedro Parente para a presidência da Petrobras. Vê-se, em Parente, um perfil qualificado para fortalecer a estatal e ajudá-la a retomar a imagem de força e liderança no país, com a volta dos investimentos e dos projetos que se encontram paralisados. Outra nomeação bem avaliada pelo mercado foi a de Márcio Félix para a Secretaria de Petróleo, Gás, Biocombustíveis e Energias Renováveis do Ministério de Minas e Energia. Outras medidas, como o teto dos gastos públicos, também colaboram, e muito, para mostrar o novo direcionamento do país. Na indústria química, o déficit da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 6,4 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, equivalente a um recuo de 18,4% em relação ao mesmo período de 2015. De janeiro a abril de 2016, o Brasil importou US$ 10,2 bilhões e exportou US$ 3,8 bilhões em pro-

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dutos químicos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, as importações diminuíram 14,6% ao passo que as exportações recuaram 7,5%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2015 a abril de 2016), o déficit é de US$ 24,0 bilhões, menor valor observado desde 2010, quando foi registrada a cifra de US$ 20,6 bilhões.

INVESTIMENTOS DO SETOR Enquanto se busca um melhor entendimento do cenário futuro, algumas empresas avançam em seus investimentos. Um exemplo é a Mexichem Brasil, que está ampliando sua atuação em 2016. A empresa mantém os investimentos previstos no país neste ano e anunciou a entrada em novos segmentos como o industrial e de flúor. A ampliação da área de atuação da empresa faz parte do plano de investimento de US$ 100 milhões em três anos, em implementação desde 2014. A Amanco, uma empresa do grupo, lança, no decorrer do ano, as novas linhas Amanco Corzan HP, Amanco Super CPVC e Amanco Fire BlazeMaster,


PANORAMA voltadas à indústria química, farmacêutica e de mineração, que proporcionam maior durabilidade e economia. Para Nova linha Amanco o desenvolvimento dessas três linhas da Amanco, a Mexichem firmou parceria com a Lubrizol, empresa química norte-americana. O objetivo da iniciativa inédita é oferecer novas tecnologias que agreguem ainda mais praticidade e economia aos clientes nacionais. A Mexichem Brasil também ingressará no segmento de flúor para gases refrigerantes, usado em equipamentos de ar condicionado automotivo. Outro exemplo de investimento acontece na Croda Brasil, fabricante de aditivos, que anunciou a abertura de um novo centro de distribuição em Campinas, Brasil. Com um investimento de cerca de R$ 4 milhões, o novo centro de distribuição faz parte de

Investimento de 4 milhões

um plano de cinco anos para atender às crescentes demandas de seus clientes, tanto no Brasil quanto em toda a América Latina. Com este investimento, no qual a empresa duplica sua capacidade de armazenamento, a Croda demonstra seu compromisso com a região e seus clientes, já que reduzirá seu tempo de resposta em até 24 horas. “O plano de investimento de cinco anos é uma parte crucial da estratégia da Croda de estar cada vez mais alinhada com as necessidades de seus clientes, alavancando o nosso foco contínuo em inovação e cada vez mais, aprimorar a nossa integração com o mercado na América Latina como o relacionamento com nossos clientes”, disse Marco Carmini, diretor geral da Croda América Latina.

NÚMEROS RECENTES E EXPECTATIVAS Na outra ponta da indústria, a Randon Implementos e Participações concluiu o primeiro trimestre de 2016 com número estável de pedidos de semirreboques em carteira, ainda que não seja possível afirmar esta estabilidade como tendência. A área ferroviária, por sua vez, continua em alta, apontando boas perspectivas para o ano e equilibrando a balança no segmento de veículos e implementos. A receita bruta total, com impostos e antes da consolidação, atingiu R$ 1,0 bilhão no 1º trimestre de 2016 ou

2,6% superior ao mesmo período do ano anterior (R$ 994,7 milhões). A receita líquida consolidada somou R$ 734,6 milhões, ficando 5,4% maior do que o mesmo trimestre de Estabilidade como tendência 2015. As vendas consolidadas para o mercado externo, no 1º trimestre de 2016, totalizaram US$ 32,2 milhões ou queda de 19,1% no período, quando as exportações das empresas Randon representaram 16,6% da receita líquida consolidada de janeiro a março, contra 16,7%, no mesmo período de 2015. Os negócios com o continente africano tiveram queda de 6% em relação ao 1º trimestre de 2015 em função da desvalorização do petróleo, fato que tem reduzido o nível de suas importações, sendo priorizada a importação de itens de primeira necessidade, como alimentação e medicamentos. Nas autopeças, a Randon tem explorado com maior intensidade as oportunidades de negócios no mercado externo, utilizando canais já consolidados no exterior para expandir volumes e portfólio. O 1º trimestre de 2016 começa a refletir algumas dessas iniciativas, que devem ter um impacto mais positivo ao longo dos próximos trimestres. Já os volumes de reposição continuam em ascendência. “Para continuar neste caminho de melhoria é fundamental manter os esforços em todas as frentes, em uma reinvenção constante”, alertou o diretor, lembrando que o êxito de 2016 depende da continuidade nas ações já iniciadas, que farão com que a companhia se fortaleça e se prepare para o futuro. Consolidada como um importante “player” na produção de vagões ferroviários no Brasil, a Randon vem atendendo a um mercado ferroviário demandante, apesar de um cenário econômico desfavorável. Confirmando o bom desempenho do segmento, o 1º trimestre de 2016 encerrou com a entrega de 726 vagões, (com crescimento de 79,7% em relação ao mesmo período de 2015). A carteira de produtos e as novas negociações em andamento indicam boas perspectivas para o ano corrente. Na área de autopeças, a empresa defende, para enfrentar e se fortalecer na crise, que algumas estratégias devem ser estabelecidas, principalmente objetivando melhorias operacionais, redução de custos e exploração de novas oportunidades de negócio e receita. A controlada Fras-le, que já vinha apresentando bom desempenho, manteve seu volume de produção praticamente estável no 1º trimestre de 2016, comparado ao 4º trimestre de 2015, enquanto as demais empresas tiveram performance incremental, com destaque para o aumento nas vendas de sistemas de freios. Também é positiva a expectativa com relação aos negócios de reposição. Segundo Jair Mendes Santos, diretor da Fibromix Soluções em Plásticos, o mercado da construção civil deve ter uma mePOLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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PANORAMA lhoria de desempenho significativa no curto prazo, devido a projetos já encaminhados e prontos para serem iniciados.

O MERCADO DE POLIURETANO Confira as avaliações e expectativas de diversas empresas da indústria de poliuretano.

AS ROCHA “Sem grandes investimentos, atendendo principalmente projetos com o objetivo de redução de custo, quer seja no processo ou no produto final”. Esta é a definição de Alex da Rocha, diretor, sobre o posicionamento da indústria de poliuretano até o final do ano. Explica que algumas empresas que estão capitalizadas aproveitam o momento para a troca de equipamentos, visando a redução de mão de obra e perdas que afetam diretamente os custos fixos. Outras empresas, Alex da Rocha, da AS Rocha de forma independente ao capital, focam os produtos, buscando menores densidades e alternativas mais econômicas que possibilitem, num mercado retraído e com pouca demanda, conquistar o market share da concorrência. “Já em paralelo, temos observado, em nosso dia a dia, oportunidades nos mercados vizinhos como Colômbia, Chile e Peru, a necessidade da engenharia reversa principalmente para a nacionalização de produtos importados - reflexo da alta no câmbio -, e uma tendência pelas solicitações de novos projetos, na substituição de outros polímeros por PU na indústria automotiva”, contou. O diretor acredita que este perfil de 2016 será mantido, com expectativa de crescimento de demanda atrelada às esperadas mudanças políticas. No curto prazo, não vê um mercado com tendência de melhora de desempenho, uma vez que esta melhora implica aumento de consumo, o que não é esperado. “Entretanto, ao meu ver, a indústria automotiva será, em algum momento, um grande indicador desta possível melhora, dada a sua grande influência e relação a maioria dos mercados como plástico, poliuretano e composites. Em relação ao lançamento de novas tecnologias, Rocha menciona que possivelmente trará novidades para a FEIPUR.

ATA TENSOATIVOS Como os demais mercados aqui no Brasil, a indústria de poliuretano vem sofrendo forte queda nos volumes de produção.

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Na opinião de José Henrique Z. Fejfar, gerente de vendas, a curto prazo nenhum mercado deve melhorar. “Devemos ver alguma melhora a médio e longo prazo.” A ATA Tensoativos, como uma das únicas fabricantes 100% nacionais, além de oferecer para o mercado aditivos com excelente performance e qualidade, possui uma estrutura técnica capaz de dar total suporte na aplicação dos aditivos bem como no desenvolvimento de novos produtos.

BASF A empresa espera que, no segundo semestre, ocorra um aumento do nível de confiança do consumidor brasileiro, decorrente da adoção de novas medidas econômicas pelo governo. Este aumento de confiança tende a alavancar segmentos como calçados de segurança, linha branca e aplicações industriais. Outros setores da economia, como automotivo e construção civil, têm reação um pouco mais lenta e não devem apresentar aumento significativo de demanda até o final deste ano. A Argentina já apresenta sinais de recuperação de demanda após a troca do governo, enquanto Chile e Colômbia apresentam crescimento positivo no segmento de poliuretanos. “Nossa expectativa é que 2017 mostre um crescimento importante, tanto para Brasil quanto para a Argentina, baseado na retomada de indústrias importantes para o segmento de poliuretanos, tais como construção civil, automobilística, calçadista e de bens de consumo”, comentou Benoit Fricard, diretor de materiais de perfomance para a América do Sul. “Mercados ligados a bens de consumo, que possuam um valor médio de compra menor e que são exportadores habituais, tendem a se recuperar mais rapidamente, como, por exemplo, o mercado calçadista, linha branca (isolamento térmico para refrigeração) e móveis (espuma flexível para estofamento). Mercados como o automotivo e de construção civil, por outro lado, devem apresentar uma recuperação mais lenta e gradativa.” A BASF tem como um dos seus pilares a inovação e investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento, melhorando as tecnologias existentes. “Recentemente adquirimos, globalmente, um player de adesivos de TPU, com aplicações para tecidos, calçados, embalagens e outros. Este portfólio de produtos adesivos já vinha sendo comercializado no Brasil, mas terá presença intensificada na região por meio das sinergias que temos com os clientes atuais.” Segundo o diretor, a empresa também está apresentando ao mercado novas linhas de produtos para o segmento de refrigeração: sistemas de PU rígido livres de HCFC (gases agressivos à camada de ozônio) e sistemas base água. Tais tecnologias têm importância no quesito sustentabilidade e visam atender às legislações restritivas que estão por vir. “Para o mercado calçadista, acreditamos na substituição de materiais convencionais, como o PVC pelo poliuretano para bo-


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prazo, Imai disse que não acredita que haverá melhora de desempenho em uma área especifica.

A BASF também desenvolveu localmente um poliuretano elastomérico hot cast, o Elastocast. “É uma alternativa aos sistemas base TDI e MOCA de alta performance com resistência à abrasão e dureza superior a 90 Shore A. A grande vantagem deste sistema, além de não conter mercúrio ou catalisadores de chumbo e ser TDI free, é o tempo de gel estendido, o que permite produzir partes de grandes dimensões e tempo de cura reduzido, permitindo baixos ciclos de produção, aumentando a produtividade”, finalizou.

A empresa tem fabricado todos os tipos de poliuretanos elastoméricos convencionais e especiais, e tem se dedicado a atender qualquer tipo de aplicação do cliente. “Podemos produzir de maneira específica para qualquer necessidade que eles tenham”, informou. Os poliuretanos elastoméricos da Coim são vendidos com as marcas Imuthane e Versathane.

CARPENTER LATIN AMERICA Elder S. Teixeira, diretor, acredita que o volume de vendas e o valor de faturamento deverão ficar entre 20 e 30 % abaixo dos resultados de 2015. “A indústria de poliuretano será fortemente impactada pelos aumentos dos custos de matéria-prima. Com a acomodação do volume de produção global e com a recuperação econômica dos Estados Unidos, o mercado latino-americano deverá ter menor oferta de produto, e os preços dos polióis e isocianatos deverão subir naturalmente para os patamares globais”, mencionou. A No curto prazo, provavelmente o mercado de construção civil seja o mais promissor para a indústria do poliuretano, principalmente na América Latina. “Nós estamos décadas atrás dos mercados mais desenvolvidos e ainda construímos nossos imóveis à base de tijolo e cimento. Isso deve mudar por imposição do elevado custo de mão de obra nesse mercado”, explicou. Para o próximo ano, prevê que seus clientes, as casas de sistemas, deverão usar a tecnologia de sua empresa para apresentar novos produtos para o mercado brasileiro.

COIM A atividade industrial, como um todo, enfrenta muitas dificuldades, principalmente nos últimos dois anos. A indústria de poliuretano elastomérico não é exceção. “Teremos mais um ano de queda de demanda. Contudo, a Coim tem crescido neste mercado. Podemos citar que tivemos o dobro do volume, se compararmos ao mesmo período do ano passado, quando o trabalho tinha acabado de começar. Estamos confiantes de que manteremos o crescimento”, contou Roberto Imai, gerente da área Imuthane. Em relação a investimentos, Imai informou que a empresa está ampliando a capacidade de produção com a implementação de um novo reator com término previsto para o próximo ano. “Em 2017 haverá uma pequena melhora, desde que a confiança das indústrias também melhore. Estamos esperançosos que a crise somente fique no ano de 2016 e que, a partir do ano que vem, a atividade industrial se aqueça novamente”, posicionou o gerente. Indagado sobre melhoria no curto

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DOW Marcelo Fiszner, diretor de marketing para o negócio de Poliuretano na América Latina, acredita que as perspectivas para 2016 são desafiadoras para a América Latina como um todo. A Argentina e o Brasil concentram uma percentagem bem elevada de vendas de poliuretanos da Dow na região. E esses países são justamente os que, por suas desacelerações ecoMarcelo Fiszner, da Dow nômicas, estão mais cautelosos em fazer novos investimentos nas áreas de eficiência energética e conforto. No México e Colômbia, a dinâmica de mercado acompanha razoavelmente os Estados Unidos, que apresentam uma melhora significativa da demanda por nossas soluções. “A nossa estratégia para crescermos com geração de valor envolve objetivos claros: inovar para fortalecer o nosso portfólio em eficiência energética (isolamento térmico para geladeiras, por exemplo), conforto (colchões, mobiliário e calçados) e investir no segmento de sistemas de poliuretanos (ou de especialidades), cujas aplicações e soluções são diversas e de maior valor agregado. Outra meta importante é aumentar a nossa participação de mercado em países onde nossa presença ainda é muito pequena”, disse Fiszner. Em 2017, a empresa vê, dependendo do segmento, uma boa melhoria em geral. “A construção estará sem dúvidas puxando esse crescimento. Também esperamos uma retomada nos mercados automotivos e residenciais em geral”, complementa. A empresa está trazendo para o mercado da América Latina a tecnologia Hypol, uma família de pré-polímeros de poliuretano capazes de atender um amplo portfólio de produtos. Com o Hypol é possível formular espumas, géis, aglomerantes e revestimentos com propriedades hidrófilas únicas. Cada aplicação demanda certas propriedades e um desempenho específico. A linha de produtos Hypol tem aplicações para diferentes segmentos industriais, refletindo sua versatilidade: esponjas cosméticas para maquiagem, protetores auriculares, aromatizantes de


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PANORAMA ambientes, horticultura e jardinagem e compressas cirúrgicas para o cuidado de feridas. “Acabamos de anunciar também uma parceria com a Agile para o mercado de calçados. Especialmente desenvolvida para a fabricação de solados de poliuretano (PU) mais leves, resistentes e confortáveis, a linha Voralast da Dow – que será o foco da parceria entre as empresas – consegue atender diversos fabricantes e segmentos, pois possui quatro formulações diferenciadas”, explicou o diretor. Isso aumenta a possibilidade de aplicações, além de mais sustentabilidade em relação aos outros materiais comumente utilizados pelo mercado. As tecnologias permitem aplicações em solados, entressolas, palmilhas e revestimentos em diversos tipos de sapatos casuais e em equipamentos de segurança (EPI). “Temos trabalhado muito, criando produtos especializados para atender às necessidades específicas de cada cliente. Temos nos dedicado à customização das soluções, oferecendo exatamente o que o cliente exige. Isso tem sido uma constante em negócios que necessitam de alta eficiência energética, como a cadeia do frio (tanto residencial como comercial) e a construção. Para a cadeia do frio, oferecemos a linha Pascal Pro, uma tecnologia que promove maior produtividade (otimização em até 40% em linhas com ganho de tempo de desmolde) e redução de custo (aumenta o desempenho da espuma com potencial para utilizar menores densidades). Já para a construção, a empresa oferece sistemas de poliisocianurato Voratherm, que atendem às normativas mais rígidas de resistência e reação ao fogo, equilíbrio entre custo, produtividade e benefícios ao meio ambiente”, detalhou. Outro mercado no qual a customização tem sido constante é o de impermeabilização, para o qual a empresa disponibiliza a poliureia, com soluções de alto desempenho para promover a proteção de superfícies e prolongar a vida útil de equipamentos e infraestrutura. Os setores que mais demandam produtos customizados são os de mineração e infraestrutura.

EVONIK Para a empresa, a expectativa, até o final do ano, é positiva, “Apostamos na retomada gradual da economia. A sinalização positiva do governo interino ao se propor a reequilibrar as contas públicas gera a confiança necessária para a retomada dos investimentos e do consumo. Consequentemente, acreditamos na melhoria dos resultados de todos os segmentos atendidos pela indústria de poliuretano”, contou Roberto Luiz, gerente de poliuretanos América Latina. Para o gerente, a expectativa é que em 2017 existam bases mais sólidas para a retomada do crescimento nos diversos setores atendidos pela indústria de poliuretano.

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No curto prazo, acredita que a construção civil tenha chance de ser peça-chave nesta retomada devido ao seu potencial gerador de empregos e renda, além do alto déficit habitacional existente no país. “Boas perspectivas também para o setor moveleiro e automotivo – com grande potencial de consumo represado devido aos efeitos da crise econômica”, complementou. Roberto Luiz também informou que os investimentos em pesquisa e novos desenvolvimentos são contínuos na Evonik, o que faz com que a empresa mantenha um portfólio extenso e sempre em sintonia com os últimos avanços tecnológicos do poliuretano. “Há uma crescente preocupação com a proteção do meio ambiente, segurança e saúde. Os aditivos de PU têm caminhado para uma tendência de maior sustentabilidade, ou seja, baixo fogging, baixo VOC, aditivos que aumentam a compatibilidade da matriz PU com matérias-primas de origem vegetal, etc.”, explicou. Portanto os aditivos desenvolvem-se ao longo do tempo por demanda tecnológica de modo a trazer benefícios à indústria, como por exemplo, espumas normatizadas, conforto, ergonomia adequada, durabilidade, alta eficiência energética, resistência mecânica, entre outros. “Como líder mundial no mercado de aditivos de poliuretanos - com fábricas na Alemanha, China e Estados Unidos -, a Evonik oferece aditivos indicados para a produção de todos os tipos de espumas de poliuretano, utilizadas na fabricação de colchões, móveis estofados, cadeiras, pisos, isolamento térmico, coberturas, entre outros itens. São eles: surfactantes à base de polisiloxanos Tegostab, catalisadores à base de aminas Tegoamin, catalisadores organometálicos Kosmos, dispersões líquidas de pigmentos Tegocolor, aditivos de processo Ortegol e desmoldantes Gorapur”, sinalizou. “Os produtos visam sempre beneficiar o transformador em todos os aspectos que envolvam a fabricação das espumas de poliuretano e um dos grandes diferenciais da empresa é o suporte comercial e técnico oferecido por meio de centros técnicos e especialistas prontos para atender os clientes em suas mais diversas necessidades”, destacou o gerente. No Brasil, o Centro Técnico de Poliuretano, instalado em Americana (SP), possui, entre suas funções, avaliar e sugerir aplicações dos produtos oferecidos pela Evonik. Para isso, realiza estudos e comparativos de formulações, exclusivos para cada cliente, que levam ao aperfeiçoamento de produtos voltados ao segmento de espumas flexíveis e rígidas, utilizadas em móveis e colchões e em isolamento térmico, respectivamente.

FLEXÍVEL “Todo mercado de transformação está afetado devido ao cenário político e econômico, e o mercado de poliuretano não foge


PANORAMA à regra esse ano”, posicionou Alysson Padovani, gerente comercial. “Em outras épocas, este mercado até superaria a crise por ter ampla aplicação e mercados novos em desenvolvimento, pois o consumo per capita ainda é inferior a outros países.” Particularmente esse ano, a empresa vê que todos os segmentos passam por remanejamentos de volume, consumo, etc. Mesmo com uma nova direção no país, com expectativas de melhora no controle público, o mercado tende a ficar abaixo da história do poliuretano no Brasil. “Quando analisamos individualmente as empresas, temos a expectativa de que será melhor do que 2015, o que será um grande resultado dentro do atual cenário econômico, com um primeiro quarter de 3 a 5% superior”, disse. Para a empresa, as expectativas no âmbito econômico não mostram um mercado otimista, mas acredita que trilhará momentos bons e momentos de dificuldade no ano de 2017. “Os aspectos positivos serão o enquadramento de um mercado mais próximo da realidade para planejamento e investimentos e tomadas de decisão.” Sobre a melhoria no curto prazo, Padovani acredita que esta questão esteja muito ligada às decisões governamentais e, principalmente, com o grau de maturidade do mercado. “Se analisarmos o mercado calçadista, vemos que enfrenta desafios todos os anos e, mesmo assim, busca alternativa para se reinventar. A construção civil, com os pacotes governamentais, pode reagir em números menores. A Flexível continuará investindo para chegar em 2017 com novos mercados, criando novas demandas e, principalmente, trazendo aos seus clientes e fornecedores a segurança de estar buscando alternativas para superar os momentos difíceis juntos. “Vamos lançar todos meses novos produtos e novas aplicações para poliuretano, e não será diferente para o término desse ano, quando buscaremos melhores resultados com a linha de gasketing”, informou. “Também conhecida como junta de vedação, elemento de vedação ou anel de vedação, é utilizada para vedar superfícies ásperas ou rugosas e são confeccionadas em: papelão, borrachas, cortiças, alumínio, cobre, feltros, fenolite, náilon, tecidos, poliuretano elastomérico, poliuretano microcelular, etc.”

HONEYWELL – FLUORINE PRODUCTS “Devido aos problemas de instabilidade político-economico, atualmente vemos uma baixíssima produtividade industrial, investimentos reduzidos, créditos escassos e pouquíssima confiança por parte dos investidores”, destacou Fernando Tanaka, líder de vendas da América do Sul. Embora o câmbio entre o real versus dólar tenha sido favorável aos grandes exportadores, para a maioria dos produtores e casas de sistemas de poliuretano a desvalorização do real tem sido um problema, uma vez que as matérias-primas, em sua grande maioria possuem origem importada. “Ainda que existam mudanças nas políticas

econômicas do país, o cenário até o final do ano será de bastante cautela, uma vez que o mercado ainda continua retraído”, disse. Para Tanaka, o ano de 2017 será bastante desafiador para todos. “Se o novo governo conseguir implantar as reformas estruturais necessárias, assim como recuperar a confiança e a estabilidade econômica, podemos esperar um ano melhor que o ano de 2016”, ponderou. Por sua vez, aquelas empresas que ainda utilizam o HCFC-141b como agente expansor serão pressionados cada vez mais para que façam a conversão para uma tecnologia livre de produtos que possam causar danos a camada de ozônio. Existem muitas opções neste sentido como água, HC, HFCs, HFOs e suas mesclas. Em relação aos mercados que devem ter os melhores desempenhos no curto prazo, o líder de vendas acredita que esta não seja uma pergunta tão simples de responder, mas sinaliza que a tendência é que o mercado de serviços poderá se destacar. “Atualmente, o mercado está carente de bons profissionais que ofereçam bons projetos, que sejam factíveis e, acima de tudo, executáveis no prazo contratado.” Ainda, devido às altas nos preços da energia elétrica dos últimos anos, empresas que conseguirem desenvolver um produto de baixo consumo energético a um preço acessível poderão se destacar no mercado. Em tempos de crise, é de extrema importância saber identificar oportunidades e nichos de mercado, muitas vezes ocultas em tempos de glórias. A Honeywell Fluorine Products tem trabalhado para promover os produtos com baixíssimo GWP como a família dos HFOs Soltice. Para a indústria de poliuretano, oferece os HFC 245fa e os HFOs - Solstice LBA 1233zd na sua versão líquida e o Solstice GBA 1234ze, na versão gás. O Solstice LBA 1233zd está sendo utilizado como agente expansor tanto em espumas rígidas, assim como nas espumas flexíveis. Para o mercado de refrigeração comercial, iniciou a comercialização do Performax LT – R407F. Neste mesmo segmento, a empresa está lançando o Solstice N40 – R448A, mesclas de HFOs com HFCs para refrigeração comercial. Ainda, até o final do ano, trará ao mercado uma alternativa para substituir o HCFC-141b para industria de limpeza e solventes: Sosltice PF-C, uma alternativa aos que utilizam o R141b como “flushing” ou para aqueles que ocupam como solventes. ‘É importante ressaltar que a empresa já possui todos os produtos da família Sosltice HFOs comercialmente disponíveis para no mercado sul-americano, e seguiremos investindo em novas tecnologias para fazer do mundo um lugar mais verde e mais confortável de se viver’, completou.

KALIUM CHEMICAL Victor Luis Maluf Amarilla, diretor técnico e de marketing, acredita que, até o final do ano, haverá uma reversão no quadro econômico e terá início um novo período de crescimento. No entanto, haverá

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PANORAMA alguns meses bastante difíceis com uma desaceleração da recessão até o ponto de inflexão que provavelmente será próximo ao final do ano. “Estamos bastante otimistas para 2017. Temos que vencer as barreiras políticas para podermos ter um horizonte econômico, que acreditamos, que será mais favorável”, disse Amarilla. Ainda segundo o diretor, os mercados de poliuretanos que devem ter melhores desempenhos serão as indústrias exportadoras, tais como os fabricantes de linha branca e automotiva.

automóveis, e estes segmentos tiveram uma queda de produção de aproximadamente 30% do seu volume se comparado com os dois últimos anos. “Desta forma, não acredito em uma retomada neste ano. Teremos, pelo menos, um ano para retornar a equalizar a produção, ou seja, estar com as linhas de produção com ocupação de 100%”, avalia. Para 2017, acredita em uma retomada da produção, mas lenta. Nada que tenha impacto significativo de consumo de matéria-prima e investimentos.

A empresa não projeta o lançamento de novas tecnologias no curto prazo, mas destaca que, caso tenha clientes que solicitem algo especial, tem respaldo técnico para pesquisar tecnologias específicas com uso internacional e trazer para o mercado brasileiro. “Temos que reverter este quadro econômico, pois isso representa um risco social e político muito grande para nossas conquistas dos últimos 20 anos. Investir em novas tecnologias, unidades produtoras e substituição de importações pode ser opções para crescimento e desenvolvimento econômico”, concluiu.

No curto prazo, vê que deve haver um melhor desempenho na linha de refrigeradores domésticos e comerciais, devido ao valor do produto e pelo alto custo da energia elétrica que faz com que se busque refrigeradores modernos e mais eficientes.

KEMI BRASIL “Frente ao difícil momento político/econômico que enfrentamos, percebemos que o mercado de poliuretano também foi afetado, sobretudo com relação às empresas que atendem o setor automotivo, cuja produção foi drasticamente prejudicada”, disse Lara Sanchez, da Kemi Lara Sanchez, gerente comercial. Todavia, segundo a gerente, as empresas têm procurado manter a produção e buscar novas oportunidades em meio à crise. A Kemi, por exemplo, tem investido em novas tecnologias para apresentar aos clientes soluções que tragam benefícios neste momento, no qual se busca um melhor custo X benefício sem abrir mão da qualidade. “Acreditamos que essa busca de oportunidades gere, até o final do ano, uma discreta melhora do mercado. 2017 ainda será um ano difícil, tendo em vista as turbulências que o país tem enfrentado, as quais ainda deverão refletir no próximo ano. Porém, acreditamos que a versatilidade da indústria de poliuretano proporcionará um crescimento do setor, ainda que de maneira discreta.” Lara acredita que os setores voltados ao mercado automotivo de reposição, e os que atendem indústrias petrolíferas e de mineração tenham melhores desempenhos no curto prazo, pois são setores menos afetados pela crise. No automotivo, por exemplo, a queda na venda de carros 0 Km acaba por aquecer o mercado de reposição. “Estamos investindo em novas pesquisas e desenvolvimentos. Pretendemos aprimorar o conceito de desmoldantes à base de água, os quais devem ser a grande tendência de mercado”, finalizou.

KRAUSSMAFFEI Na avaliação de Airton Oliveira, gerente de vendas, a indústria de poliuretano enfrenta sérios problemas, uma vez que os maiores transformadores são as indústrias de refrigeradores e

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A empresa detém muitas tecnologias que ainda não são utilizadas no Brasil. “A questão de lançar ou não vai depender da necessidade de mercado”, explicou Oliveira. “A indústria transformadora de poliuretano no Brasil ainda precisa evoluir e muito. Muitas empresas lidam com o processo de fabricação de poliuretano de maneira totalmente artesanal, com máquinas de baixa pressão, peças de péssima qualidade, grande quantidade de sucata e perdas de produção. Isto impede que se tenha competitividade com os mercados externos. Algumas montadoras preferem trazer peças da Europa e China por não acreditarem que as empresas brasileiras possam ter um processo de fabricação moderno e eficaz”, finalizou.

KURARAY A Kuraray começou a trabalhar em abril deste ano com a linha de poliol/diol para PU e ainda estuda o mercado, tanto o Brasil como a América do Sul. “A Kuraray traz para o Brasil, diretamente do Japão, sua linha especial de diol/poliol para fabricação de PU. Nosso portifólio inclui polióis de poliéster (P-séries) e polióis de policarbonato (C-séries). Os polióis da empresa oferecem baixa viscosidade devido a sua estrutura ramificada, o MPD (3-Metil-1,5-Pentanodiol) e ND (Nonanediol). Eles são amplamente utilizados como matérias-primas para poliuretano, tintas e modificadores de resina, e proporcionam vantagens como suavidade, boa solubilidade para solventes, melhor miscibilidade com outros polímeros, alta transparência, boa aderência e maior resistência à hidrólise”, explicou Bianca Carvalho , supervisora de vendas & marketing.

MAREMA PARTS “Considerando os graves problemas da economia brasileira e a demora nas ações práticas para uma melhoria do mercado em geral no qual os poliuretanos têm importante participação, infelizmente não estamos enxergando no curto prazo nenhuma reação positiva para o uso destas tecnologias”, sinalizou René Mayer, diretor comercial. Mayer acredita que, por um bom tempo, o mercado ainda colherá os reflexos negativos de 2015 e


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PANORAMA 2016, com o mercado na espera de medidas sustentáveis da economia e das ações da Operação Lava Jato, e com baixos investimentos interno e externo no Brasil. Ao ser perguntado sobre quais mercados devem ter melhor desempenho no curto prazo, o diretor da Marema vê potencial no mercado voltado à alimentação e obras de infraestrutura. Neste cenário, a Marema Parts lançará a tecnologia de poliuretanos refletivos para uso em telhados, terraços, silos de armazenagem e outros. Também trabalhará poliureias para o uso em reflexão de calor, corrosão, abrasão e anti-fowlling ou craca marinha.

MAS-TIN Para Daniel Navarro Ybarz, gerente comercial para o Brasil, Região Andina e Caribe, a indústria de poliuretano está ligada diretamente ao comportamento dos grandes segmentos da economia como construção, automotivo, consumer, etc. e também à confiança do consumidor final na cadeia. “Entendemos que até o final do ano poderá haver uma leve retomada no consumo e, consequentemente, no crescimento em alguns segmentos”, disse. O cenário político atual deve influenciar diretamente neste quadro e na confiança do consumidor final. O quadro geral é que 2017 deverá ser um ano melhor para nossa indústria em geral. Em relação aos mercados que podem apresentar uma melhora de desempenho, Navarro acredita que o segmento automotivo, que já está há um longo período sob pressão junto com o mercado de reposição, poderá ter um comportamento melhor, juntamente com a área de consumder (por exemplo, calçados e eletroeletrônicos) se a confiança no consumidor final voltar, aliado à possibilidade do aumento do crédito por parte dos bancos ao consumidor. Até meados do próximo ano, a empresa lançará novas tecnologias, principalmente para as áreas de construção civil, consumer e industrial. “Produtos inovadores, tais como monocomponentes, base água (ecológicos) e com alta performance, e elastômeros de alta performance serão destaque junto a outros do nosso portifólio nas diversas indústrias”, adiantou o gerente. “Aguardem por nossas inovações.”

MCASSAB A indústria de poliuretano no Brasil ainda sofrerá bastante devido à crise econômica que enfrenta. “Mas acreditamos que a queda do mercado tenha atingido o ‘fundo do poço’ e que se inicie um pequeno movimento de recuperação no segundo semestre deste ano, associado ao fato do mercado de poliuretano, historicamente, ser melhor no segundo semestre. Após passarmos por um período de baixa de preços (2015) devido à queda

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do barril do petróleo e seus derivados, demanda reduzida e alta oferta, vemos uma estabilização nos preços com viés de alta, notadamente devido à baixa oferta”, analisou Raphael Carrieri, gerente de unidade de Negócios Poliuretano. Para 2017, a empresa espera um leve crescimento em comparação ao ano anterior, se for mantida a mudança de governo, o que trará mais confiança na indústria e consumidores em geral. Este crescimento ainda será pequeno se comparado aos anos anteriores (2011). “Vemos muitas empresas em dificuldades financeiras para honrar seus compromissos, realizando cortes de gastos e prorrogando pagamentos, mas entendemos que esta situação tende a melhorar uma vez obtido este pequeno crescimento”, disse. Os mercados de refrigeração, isolação térmica, calçadista, colchoeiro e moveleiro tendem a se recuperar mais rapidamente.

RHODIA – SOLVAY GROUP Para Mario Sérgio Avezú, gerente de vendas e marketing América do Sul, como ocorre com praticamente todo o setor produtivo, daqui para o final do ano a indústria de PU deverá manter-se retraída. As empresas que compõem o setor deverão continuar limitando seus investimentos e iniciativas, e buscar com grandes esforços e criatividade reduzir seus custos e melhorar os seus processos. “Algumas empresas, mais arrojadas, seguirão adiante com seus planos de inovação, mas acredito que com as expectativas de retorno apenas para 2017”, mencionou. “Em relação a 2017, acredito que as medidas econômicas que serão aplicadas, o ressurgimento da confiança e a própria dinâmica do mercado contribuirão para que se estabeleça um cenário de recuperação da economia, mas não acredito que isso ocorra em uma extensão tal que resulte no crescimento de taxa de emprego, do aumento de renda e de crescimento da demanda nas taxas que necessitamos. A indústria de poliuretano deve crescer, mas de maneira tímida”, analisou Avezú. Sobre mercados que podem apresentar melhores desempenho no curto prazo, o gerente acredita que ainda seja cedo para se ter uma visão mais completa do cenário do setor industrial. “A nossa esperança é a de que todos os mercados ligados ao poliuretano possam retomar o crescimento, mas apenas a partir de 2017.” No próximo ano, a empresa não deverá ter nenhum lançamento para o setor de poliuretano, e continuará a promover os agentes de expansão Solkane 365/227. “Devido ao seu excelente desempenho em espumas de PU destinadas ao isolamento térmico combinado a um reduzido impacto ambiental, e facilidade e segurança na aplicação e estocagem, esses produtos têm batido recordes de venda ano após ano na Europa, Ásia e, mais recentemente, na América do Norte. Estamos certos de que agora,


PANORAMA com a necessidade de substituição do HCFC 141b em nossa região, esse mesmo sucesso se repetirá por aqui. Adicionalmente continuaremos a oferecer a linha Ixol de retardantes de chama reativos de alto desempenho e efeito permanente para espumas rígidas de PU”, concluiu Avezú.

SCHMUZIGER MÁQUINAS Para Mauricio Schmuziger, diretor executivo, a indústria de poliuretano deverá ficar estável este ano. “Apesar de o novo governo provavelmente tomar medidas duras para equilibrar as contas públicas, existe agora perspectivas de se reverter a recessão. Isso faz com que alguns projetos de investimento que estavam suspensos saiam do papel”, informou. “Entendo que em 2017 veremos o início de um crescimento, muito por causa das perspectivas, e não ainda por causa de uma real retomada de crescimento da economia”, completou o diretor.

ao crédito”, alertou Rodrigo Santiago, gerente da unidade de negócios Poliuretanos. Acredita que, a partir do sucesso da implantação das medidas de ajuste fiscal e considerando uma leve estabilidade no ambiente político, pode-se considerar que em 2017 o mercado volte a ter maior confiança na economia brasileira e alguns investimentos sejam retomados. Dessa forma, áreas da construção civil e infraestrutura podem ter impactos positivos. Em relação a novas tecnologias, Santiago explicou que a empresa busca constantemente oferecer ao mercado soluções que apoiem seu cliente a ter sucesso, seja qual for o ambiente no qual ele opera. “Nesse momento, temos conseguido com muito sucesso oferecer produtos com melhor rendimento e, consequentemente, melhor custo-benefício. O apoio da Univar na identificação de soluções que tragam melhoria

Schmuziger diz ainda não conseguir ver com muita clareza

de custo total, e não necessariamente de redução de preço

quais mercados devem apresentar os primeiros sinais de recu-

unitário, tem sido fundamental em diversos segmentos para

peração, mas sinaliza que normalmente mercados de bens de

que nossos clientes atravessem essa recessão”, explicou o

consumo de menor valor devem reaquecer antes. “O que comu-

gerente. Como exemplo, destaca-se o silicone para espumas

mente é o último a sair de crises é o de máquinas, uma vez que

flexíveis NIAX L-595, que permite uma maior uniformidade

as empresas produtivas vão primeiro diminuir suas capacidades

na distribuição da densidade e das propriedades físicas do

ociosas antes de partir para a compra de novas máquinas.”

bloco, permitindo assim trabalhar com densidades mais pró-

Em relação a novas tecnologias, contou que a empresa está trabalhando em uma nova máquina de corte que será lançada na Formóbile, no final de julho. “Estamos fazendo mudanças profundas no grupo e, devido ao foco de cada vez mais nos tornarmos fornecedores de tecnologia e inovação, muitas novidades aparecerão com maior frequência”, adiantou.

UNIVAR

ximas do limite inferior da norma Inmetro. “Vale, também, ser mencionado o trabalho de customização de sistemas de poliuretano nas áreas de aquecedor solar, refrigeração comercial, construção civil, móveis, para citar alguns mercados, nos quais conseguimos entregar reduções importante de custo-total, através da revisão detalhada de processos produtivos aliada a produtos mais robustos”, mencionou. “Apesar do cenário desafiador, a Univar continua compro-

Para a empresa, a retração econômica no Brasil seguirá pre-

metida e entregando crescimento de valor aos seus acionis-

judicando a indústria de poliuretano, uma vez que os principais

tas, através de uma visão de longo prazo e foco nas relações

segmentos de mercado continuarão com muitas dificuldades. A

com clientes e fornecedores. Seguiremos atuando com segu-

recente alta das commodities, princi-

rança e ética em todas as relações. Entendemos que o Brasil

palmente do TDI, colocará ainda mais

continua um mercado potencial e iremos seguir investindo

pressão sobre a rentabilidade no mer-

e buscando oportunidades de crescimento juntamente com

cado, uma vez que o repasse de pre-

nossos clientes”, finalizou Santiago.

PU

ços ao produto final em ambiente recessivo é bastante desafiador. “Temos dedicado também bastante atenção à saúde financeira dos clientes, devido ao aumento de juros e maior restrição

Rodrigo Santiago, da Univar

Na próxima edição, será publicado novo panorama do mercado, com a participação de novas empresas.

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

23




ADESIVOS

COIM destaca adesivo na Fispal Tecnologia O Cold Seal HL 5812 pode ser utilizado por selagem a frio para embalagens re-lacráveis (reclosable) A COIM Brasil – Chimica Organica Industriale Milanese, empresa italiana especialista na fabricação de poliuretano e poliéster para diversas aplicações, localizada em Vinhedo, São Paulo, participou da 32ª edição da Fispal Tecnologia, feira do setor de processos, embalagens e logística para as indústrias de alimentos e bebidas da América Latina, realizada de 14 a 17 de junho no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo-SP.

processo, de modo a evitar perdas e prejuízos. “Essa parceria e a demonstração dentro do estande irão auxiliar nossos clientes a obterem produtos de excelência, gerando a eles um grande potencial competitivo”, declarou Gabriela Nobre, gerente de marketing.

Durante o evento, a empresa trouxe como destaque principal o Cold Seal HL 5812, um produto livre de látex natural que foi incluído na lista da RDC 26/2015 como sendo alergênico. Segundo o gerente de desenvolvimento da COIM, Carlos Gandolphi, o HL 5812 pode ser utilizado por selagem a frio para embalagens re-lacráveis (reclosable). “Este produto possui boa aderência e se fixa a diferentes tipos de papéis e filmes. Isso garante aos embalados, principalmente alimentos, proteção contra possíveis contaminações”, afirma.

Além disso, a empresa também destacou dois adesivos. Um deles foi o NC 65/CA 38 G com base solvente, que traz economia ao convertedor, uma vez que, aplicado com 55% de sólidos, diminui a quantidade necessária de solvente, reduzindo o custo seco aplicado. Outro adesivo foi o produto solventless (sem solvente) SF 5419/CA 5516, que tem a vantagem de ser fácil de espalhar e não formar névoa durante a aplicação. Também possui alta resistência ao rasgo e rápida cura, possibilitando o corte de 6 a 12h após a laminação. “Esse adesivo pode ser aplicado a baixas temperaturas e não apresenta sangramento de tinta, otimizando custos, prazo e qualidade”, explicou Gandolphi.

O gerente ainda acrescentou que quando o assunto é segurança alimentar, a indústria de embalagens deve estar sempre atenta às adequações e às regulamentações vigentes e, portanto, a COIM está preparada para lançar inovações tecnológicas sempre que necessário no caso de novas resoluções. A multinacional italiana também aproveitou o momento para reforçar a parceria com a marca americana NDC Technologies, responsável por desenvolver o leitor de gramatura – equipamento que verifica a medida real do adesivo aplicado online (g/m2) no ato da laminação, podendo ser corrigido durante o

26

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

Alternativa para driblar a crise Sobre o cenário econômico desfavorável do Brasil, a gerente de marketing, afirmou que a solução foi fortalecer a exportação. “Atualmente temos 45% do mercado da América do Sul. No Brasil, temos mais de 50 % de participação. Assim, a COIM mantém sua visão de ser uma empresa de classe mundial, líder e inovadora do mercado de adesivos de embalagens flexíveis”, diz.


CALÇADOS

Dow e Agile apresentam novas possibilidades ao setor de calçados

A nova parceria estratégica tem como principal objetivo disseminar a tecnologia Voralast, que traz diferencial competitivo para os fabricantes Com foco no mercado brasileiro de calçados, a Dow, em parceria com a Agile – empresa do grupo italiano Pozzi e também especializada em sistemas de poliuretanos – anuncia acordo estratégico comercial e de desenvolvimento de tecnologias para trazer novidades e vantagens competitivas ao setor. Com foco em sistemas de Poliuretanos no Brasil, ambas as empresas já vêm trabalhando nesta parceria desde o início de agosto de 2015, ao avaliar as possibilidades e realizar diversos testes em laboratório para aprimorar suas tecnologias e oferecer inovações – encontrando oportunidade para unir a expertise da Dow e o amplo conhecimento do mercado calçadista da Agile. “Atuando há um ano no Brasil, a Agile possui profissionais com mais de 20 anos de expertise no setor de calçados na América Latina. Por isso, conseguimos ir além da comercialização de produtos, atendendo às diversas demandas por meio de assistência técnica, desenvolvimento e troca de experiências com nossos clientes e fornecendo soluções completas - abrindo também espaço para outras

tecnologias desenvolvidas fora do Brasil”, completou Edgard Mingoni, diretor da Agile. Especialmente desenvolvida para a fabricação de solados de poliuretano (PU) mais leves, resistentes e confortáveis, a linha Voralast da Dow, que será o foco da parceria entre as empresas, consegue atender diversos fabricantes e segmentos, pois possui quatro formulações diferenciadas. Segundo a empresa, isso aumenta a possibilidade de aplicações, além de mais sustentabilidade em relação aos outros materiais comumente utilizados pelo mercado. As tecnologias permitem aplicações em solados, entressolas, palmilhas e revestimentos em diversos tipos de sapatos casuais e em equipamentos de segurança (EPI). “O setor brasileiro de calçados, assim como outros segmentos da economia, enfrenta a tarefa de criar oportunidades de negócios em meio aos desafios do mercado mais competitivo. Para isso, a saída tem sido priorizar investimentos em inovação e se aliar estrategicamente a

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

27


CALÇADOS grandes nomes do mercado. Foi justamente pensando nisso que a Dow e a Agile se unem para oferecer elementos de diferenciação como alternativas à indústria por meio da linha Voralast, explicou Marcus Kerekes, gerente de marketing da área de Consumo e Conforto de Poliuretanos da Dow para América Latina. Antes, a sola mais pesada era sinônimo de qualidade para os consumidores, mas esse fator tem mudado nos últimos anos. Em parte, pelo aumento das vendas de calçados esportivos, no qual o atributo de leveza está diretamente relacionado à performance, e essa percepção tem se estendido para outros produtos. “Podemos destacar o Voralast Ultralight um avanço em relação à geração atual de poliuretano, devido ao seu melhor rendimento por suas propriedades mecânicas, é uma ótima alternativa ao EVA”, reforçou Kerekes. SISTEMAS DE POLIURETANO – LINHA VORALAST Voralast R – a tecnologia é um sistema híbrido que combina sustentabilidade e alto desempenho, com menor utilização de materiais e redução no consumo de energia e emissão de gases no processo produtivo. Oferece leveza, resistência e conforto para a produção de sandálias, chinelos e sapatos esportivos - como os voltados para montanhismo e trilhas, além de flexibilidade e bom fluxo durante sua produção - o que permite mais economia durante o processo de fabricação, mobilidade e liberdade de design para moldes mais complexos. Por ser baseada em polióis de poliéster, que contêm matérias-primas renováveis, a solução emite menos carbono e é menos poluente. Voralast GT – esta solução se adapta às mais rigorosas condições de uso, trazendo mais performance, segurança e conforto, por isso é indicada principalmente para os segmentos de botas e calçados de segurança (EPI). Além dos benefícios oferecidos em toda a linha, a terceira geração da tecnologia tem maior resistência à degradação por umidade, resultando em um melhor desempenho funcional e mais economia, sem a utilização de aditivos de alto custo na produção. Possui mais aderência, tração em superfícies variadas e durabilidade. Devido ao conforto proporcionado pela tecnologia, é ideal para calçados usados por longos períodos do dia. Voralast Soft Touch – Oferece mais funcionalidade com toque macio, resultado de uma composição única. A combinação para formulações diferenciadas de polióis e

28

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

pré-polímeros proporciona uma sensação agradável, similar ao toque macio da borracha, perfeitos para calçados sociais masculinos – que precisam de flexibilidade e conforto. Com boas propriedades mecânicas, tem excelente memória de elasticidade, e baixa abrasão, além de oferecer resistência ao atrito, mesmo em superfícies molhadas. Sua formulação é inovadora, com composição à base de éter e livre de ftalatos (compostos nocivos à saúde e de complexa biodegradação), é 40% mais leve em comparação a materiais termoplásticos típicos e 25% mais leve que outras borrachas. Voralast Ultralight – tecnologia inovadora que agrega valor ao produto, mais leveza e menor densidade, para aplicações em calçados esportivos. Um dos principais diferenciais é o fato de apresentar uma densidade menor, muito próxima a do EVA – material hoje muito utilizado na indústria. Tem como principal vantagem o melhor custo-benefício, por ter uma densidade muito mais baixa que os poliuretanos tradicionais. O uso desta tecnologia proporciona maior produtividade (devido ao seu tempo de desmolde), menor investimento em moldes, maior estabilidade dimensional, melhor acabamento, boa receptividade às tintas e menor deformação permanente. Pode ser aplicado às entressolas, diminuindo a absorção de água, o que deixa os sapatos ainda mais leves, permitindo a criação de modelos de acabamento sofisticado e durável, sem que, com isso, haja perda de funcionalidade e qualidade. “A densidade mais baixa faz com que os custos de produção com a linha Voralast sejam menores que os do poliuretano tradicional. Por este motivo, é uma solução muito competitiva para os nossos parceiros e que, com certeza, terá uma boa aceitação no mercado do país”, concluiu Nilton Manfrotti, executivo de vendas do negócio de Poliuretanos da Dow no Brasil. PU

Sessão Especial Calçadista

As mais eficientes soluções para a fabricação de calçados serão expostas na Sessão Especial Calçadista, uma área exclusiva para encontrar tecnologias para aprimorar o design e a manufatura de calçados. Mais informações – Tel.: (11) 2899-6363 R. 111 www.feipur.com.br


FIMEC

COIM marca presença na FIMEC 2016

Centro logístico interno da COIM Brasil, na unidade de Vinhedo-SP

Nesta edição a COIM mostrou a linha de Urexter e apresentou os investimentos na unidade de Vinhedo

Neste ano, a COIM Brasil apostou na sua linha de Urexter, sistema de poliuretano para a produção de solados, bastante utilizada na fabricação de calçados de segurança e de sapatos femininos. As

vantagens apresentadas pelos produtos da linha Urexter da COIM são leveza, durabilidade, conforto, flexibilidade, isolamento térmico e elétrico, absorção de impacto e resistência a óleos e solventes. José Paulo Victorio, presidente da COIM Brasil, mencionou as novidades e resultados de um ciclo de investimentos na marca dos R$ 25 milhões que vem sendo realizado desde 2014. “Em nossa unidade fabril em Vinhedo, SP, pode-se destacar a construção do centro logístico interno com o que há de última tecnologia no mundo em movimentação de materiais e sistemas anti-incêndio, que permitem atender aos pedidos dos clientes no prazo máximo de 72 horas, sendo que a maioria é entregue em até 24 horas. Também investimos em novos reatores para expandir a capacidade produtiva e facilitar a fabricação local de novos e sofisticados produtos”, apontou Victorio.

© Air Products and Chemicals, Inc., 2014 (37858)

A COIM Brasil – Chimica Organica Industriale Milanese, empresa italiana especialista na fabricação de poliuretano e poliéster para diversas aplicações, participou da FIMEC 2016, que aconteceu de 15 a 17 de março, em Novo Hamburgo-RS. A feira é direcionada à indústria e aos negócios do couro e calçado. “A cada ano que participamos da feira temos uma nova oportunidade para reafirmar nosso compromisso de estar cada vez mais próximos dos nossos clientes. Por ser realizada em Novo Hamburgo, a FIMEC tem um grande peso para o nosso relacionamento, principalmente com os clientes da América Latina”, afirmou Gabriela Nobre, gerente de marketing.

Formulando o Futuro

2016 8 mil exemplares impressos são distribuídos em toda a América do Sul

Versão online atinge 140 mil profissionais em todo o mundo

Matérias técnicas trazem as novidades para a produção de PU

Reportagens identificam oportunidades de crescimento

Informações: Tel.: 55 11 2899-6363 Ramal 104 consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br

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08 a 10 de novembro de 2016

MEGAPATRO

AXEL

E8

E4

24m2

16m2

E14

E12

24m2

72m2

E HJT E3

DOW

11,25m2

MAS-TINBRAS E1b

E1a

D3a

2

50m

D1

G2

SAIP/AGI E18

32m2

NOVAPOL NOVASCOTT ORBIS SCOTT BADER

R&D

QUÍMICA ANASTÁCIO

LBS

ATA TENSOATIVOS E16

12m2 (3,00)

E

HJT

AIR PRODUCTS

E10

80m2 (3,00)

Organização + Sala VIP

EDB POLIÓIS VEGETAIS

CHEMTURA

HJT

E2

2

FIBERTEX D1a

80m2

135m2

(4,00)

60m2

F

155m2

CPIC

C1

C3

EMBRAPOL (4,00)

Folheteria + Imprensa

153.5m2

117m2

EV

C7a

C

B5a

B3

B1

84m2

TOHO

B5b

B7

73.5m2

A2

G

MCASSAB

227.5m2

A8b1

112m2

CHEM-TREND A7

32m2

40m2

BOMBAUTO A9

24m2

ASTA QUÍMICA A11

38m2

94.5m2

Legenda

Legenda

Não obstruir as escadas técnicas das colunas do pavilhão Posicionamento de colunas poderá ser alterado até janeiro de 2016 nestes estandes

As áreas do restaurante, demonstrações técnicas, treinamento, ensaios e arena de peças, serão definidas posteriormente

Estandes limitados por parede Parede de fechamento superior (linha vertical completa h=3,80m)

www.feiplar.com.br www.feiplar.com.br

105m2

(3,00)

A5

A3

A1

A10

1

A POLIEQUIP

COIM

REDELEASE

63m2

49m2

104m2

KALIUM

A8b

69m

A8a1 208m2

FIBERMAQ

A8a

A6

B9b

94.5m2

2

A4

A

73.5m2

ELEKEIR

(4,00)

(4,00)

POLYSTELL B9a

B

PURCOM

COVESTRO

F

105m2

SYSPUR

(4,00)

B (4,00)

TRANSTÉCNICA

(3,00)

ABCOL

VI FIBERGLASS

Legenda

100m2

C

183.75m2

ROTAS DE FUGA

JUSHI

205m2

78m2

(3,00)

C

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

REICHHOLD

G

G1

C5

SAÍDA

90m2

(3,00)

D UNIVAR

D3b 50m2

www.feipur.com.br www.feipur.com.br

MAP

A13


Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia Expo Center Norte

Pavilhão verde

São Paulo - SP - Brasil

OCINADORES

NOVA SCOTT ESPECIALIDADES Uma Joint Venture entre Scott Bader e Andercol

18m2

E24

24m2

SGL

IBCOM

21.5m2

28m2

OMS E36

E34

E32

E30

E28

56m2

20m2

20m2 (3,00)

(3,00)

ACMOS

HJT

I

D9b

100m2

12m2

12m2

12m2

110m2

16m2

C13

TEXIGLASS

B11

B13

HUANTUO

12m2

12m2

DIPROFIBER 89.25m2

94.5m2

105m

2

B15

C16

40m2

52.25m2

30m2

30m2

H

(3,00)

PNUD 42m

136.5m2 156m2

A15

64m2

72m2

B27

30m2

35m2

(3,00)

K

DEMONSTRAÇÕES TÉCNICAS + TREINAMENTOS PRÁTICOS

ZCzen K9

14m2

HEATCON

K7

12.25m2 ABARIS

K5

FURRENTAL

A24

A22

A20

52.5m2

33.75m2

MAXEPOXI 30m2

J

B18

B16

A18b

A18a

P

B25

22.5m2

10.5m2

KEMI DO BRASIL

49m2

33m2

(4,00)

103.5m2

A16

104m2

25m2

A14

A12

INSTRON EMIC

B23b

B23a 35m2

C24

38.5m2

EQUIPLAS

B21

30m2

B14

2

30m2

C22

42.5m2

HJT

I

B12

HUNTSMAN

C27

(4,50)

(4,00)

WANHUA

C25

ITW POLYMERS

C20

RMPA

B

M

KURARAY

35m2

BARRACUDA

30m2

B19

B17

47.5m

30m2

HENNECKE 47.5m2

C18

ARKEMA

CANNON 2

12m2

KANEKA

SOLVAY

C14

D22 35m2

C23

C21

C19

C17

NUKOTE

C12

14m2

(3,50)

b

COLORMIX BYK

K13

30m2

D20 47.5m2

HUANTUO HUANTUO HUANTUO

60m2

C

ROZ

35m2

D18 54m2

C15

47.5m2

100m2

K

D27

D25

14m2

D16

12m2

TAISHAN

J

14m2 (3,00)

Purmatic K11

47.5m2

BAULE 70m2

12m2

30m2

TOHO

D14

D12

D10

D8

C11

C9

47.5m2

12m2

HUANTUO HUANTUO HUANTUO

SAERTEX

AMINO

D23

D21

12m2

K15

35m2

(3,00)

C7b

47.5m2 (4,00)

HJT

HJT

D19

D17

D15

D13

16m2

HJT

HJT

HJT

D11

38m2

D SUPOL

38m2

E13

E11

E9

54m2

57m2

H

20m2

K17

60m2

(4,00)

140m2

E42

E40a

20m2

RGK

E7

E5

D9a

D7

D5

32m2

15.75m2

JBL

FLEXÍVEL

OWENS CORNING

HJT

E40

E38 26m2

E

VONIK

3

E22

E20

ALBTTEX

KRAUSSMAFFEI

DAICEL

ELITTEC

ILE

28m2

K3

10.5m2

76.5m2

68m2

214.5m2

AH Composites

K1

A

32m2

20m

NHM

CNBM A19

A17 2

20m

2

21m2

A21

A23

A25

A27

A29

12m

12m

12m

12m

12m

2

2

2

2

2

SOLDAC HERAEUS

A31

12m

2

A33

14m2

DNUO

A35 16m2

A37

A39

A41

12m2

12m2

12m2

A43 26m2

*A numeração dos estandes está sujeita a alterações.


COUROMODA

Destaques da Couromoda 2016 Uma das mais importantes feiras de calçados e artefatos de couro da América Latina, a Couromoda é conhecida como importante vitrine da indústria nacional, atraindo lojistas de todo os estados e de outros 52 países.Conheça alguns lançamentos da Couromoda 2016 e outros desenvolvimentos que o setor apresentou nas últimas semanas: FERRACINI 24H: MONKSTRAP É O SAPATO DA VEZ NO OUTFIT MASCULINO O monkstrap tem fechamento lateral com fivelas, e é fácil de calçar, utilizando o sistema easywear, tendência cada vez mais presente no consumo masculino. O modelo leva esse nome em referência aos monges europeus, que adotaram o calçado no século XVIII, pois era bem prático de calçar e protegia muito mais do que as sandálias que eles costumavam usar. O calçado permite dar um toque de elegância no visual masculino, e com uma pitada de arrojo. Vem com solado em TR, com linhas e detalhes surpreendentes. A palmilha é composta em espuma de PU com alto relevo, proporcionando grande conforto. JORGE BISCHOFF EXPLORA A SENSUALIDADE EM SUAS CRIAÇÕES PARA A COUROMODA 2016 A sensualidade da mulher brasileira inspirou as principais apostas Jorge Bischoff para a temporada de baixas temperaturas. A coleção que a grife apresentou evidencia sua personalidade marcante, pontuada pelo refinamento, em propostas com carga extra de brilho. Neste

32

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

contexto, se destacam os metais personalizados, que aparecem em múltiplos formatos e aplicações nos sapatos e bolsas. Consolidados entre os favoritos nas passarelas, os sapatos boneca (Mary Jane) vêm com força total em modelos que vão além do tradicional, exibindo versões atualizadas e ainda mais irresistíveis com opções com ankle straps. No campo dos materiais, o indispensável verniz explora toda sua versatilidade e mantém a soberania. BIBI RETORNA COM NOVA IDENTIDADE VISUAL A coleção outono/inverno 2016 da Calçados Bibi está cheia de novidades para os pequenos. O ponto de partida para a equipe de criação foram três temas centrais: game urbano, valor natural e simplicidade congelada. O resultado é uma coleção colorida, divertida e confortável. A modelagem prioriza o conforto sem abrir mão da criatividade e a cartela de cores está vibrante. Os abotinados são destaque na coleção, com opções para meninos e meninas. Os tênis apostam na praticidade, com modelos fáceis de calçar e há ainda os que vêm com meias acopladas. A linha de tênis com luz foi ampliada e a família CLIQU3-SE cresceu. Os tênis masculino e feminino ganharam novas combinações de cores e os pequenos agora terão mais um modelo para escolher: o tênis com cano médio, bem colorido, e com solado que acende, pisca e acelera O INVERNO 2016 DA M. OFFICER A consagrada grife de acessórios de moda M. Officer apresentou a coleção de alto inverno, com


CALÇADOS presença do jeans, que aparece como textura-chave em tênis, bolsas e mochilas, destacando a essência da marca. As peças trazem a efervescência

da década de 1990, o espirito de sua pluralidade, a harmonia de suas formas e a jovialidade de suas silhuetas. O lifestyle urbano e casual predomina, e mesmo as combinações mais básicas ganham um toque street quando combinadas a combat boots. AMAZONAS NA BATIDA DO COACHELLA O Coachella Music and Arts Festival é um dos mais relevantes festivais de música e sua edição aconteceu no mês de abril, na Califórnia, nos Estados Unidos. A sandália Amazonas não poderia ficar de fora e nesta edição participou da “Ação Calçado da Fama”, desenvolvida pelo Brazilian Footwear,

que é o programa da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), que promove as marcas de sapatos brasileiras em diversas partes do mundo. Convidada especial da iniciativa, a it girl Olivia Lopez, blogger radicada em Los Angeles, foi a embaixadora do calçado made in brazil durante o Coachella. Olivia usou os modelos Laces e Eco Luxury, que fazem parte da coleção da Amazonas. COMFORTFLEX APOSTA EM TECNOLOGIAS DE CONFORTO A Comfortflex, marca de calçados femininos 100% focada no conforto, é reconhecida pelas consumidoras, por cumprir as promessas de conforto. Entre os produtos da coleção de inverno, estão as botas, que mais uma vez têm espaço especial na coleção, em canos de diferentes comprimentos, variando das bo-

tas over the knee às ankle boots, duas tendências da estação, e saltos que vão baixo para o dia a dia. Entre os destaques da coleção de inverno 2016 está a tecnologia Ultrasoft, desenvolvida para dar conforto a mulheres que têm articulações sensíveis, e para permitir a adequação do calçado ao formato do pé. USAFLEX APOSTA NA UNIÃO DE MATERIAIS TECNOLÓGICOS E DESIGN INOVADOR O inverno se aproxima e com ele a reafirmação do estilo casual-esportivo, forte tendência dos anos 90 que retorna com tudo nas passarelas internacionais e produções de street style. Entre os lançamentos da Usaflex para a temporada, a aposta é uma das grandes protagonistas, figurando em modelagens que trazem o conforto e o design minimalista como diferenciais.

Tons neutros, listras discretas e recortes elegantes se unem em tênis e sapatilhas que prometem serem os queridinhos das fashionistas nas baixas temperaturas. A presença de materiais modernos e tecnológicos transformam os clássicos da moda street nos grandes hits da temporada. Além disso, cabedais em jeans e detalhes metalizados surgem para conferir ares urbanos aos produtos. PU

A próxima edição já foi anunciada: 15 a 18 de janeiro de 2017, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP.

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Impermeabilização em piscinas com membrana de poliuretano moldada in loco Realizado simultaneamente à Feicon Batimat 2016, o Painel Construção Civil contou com a apresentação da Masterpol, que mostrou três interessantes cases de impermeabilização A palestra da Masterpol (Guarulhos, SP), feita por Paulo Roberto Ferraz, engenheiro da empresa, mostrou a impermeabilização de piscinas com o uso do Masterpur VD, que representa um conceito inovador em impermeabilização de piscinas, reservatórios, terraços e sacadas, jardineiras, lajes, calhas e canaletas de concreto e áreas molhadas internas. “Esta tecnologia apresenta ótima resistência química, é inodora e isenta de solventes, adere bem em diferentes substratos, tem tensão de ruptura de 2,7 MPa, oferece a possibilidade de se eliminar a proteção mecânica, permite 232% de alongamento,

Case 1

não altera a potabilidade da água, pode ser aplicada a frio (de forma manual ou mecanizada), tem cura rápida, dispensa proteção mecânica, suplanta as exigências da NBR 15.487 – Membrana de poliuretano para impermeabilização, tem baixo índice de VOC e é moldada in loco. O primeiro case envolveu uma piscina elevada com borda infinita, apoiada sobre o terceiro pavimento. A segunda aplicação

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aconteceu em uma piscina enterrada com estrutura mista, formada por laje de concreto armado e paredes, alternando cintas estruturais com alvenaria estrutural. O último exemplo focou uma piscina com visores submersos, tipo raia, repleta de interferências. Na piscina elevada com borda infinita, foi aplicada, com o uso de brocha, uma membrana de poliuretano sobre o reboco na parede vertical e sobre a laje no osso (horizontal). Foi necessária a utilização de areia de quartzo sobre a superfície, com o intuito de promover a ponte de aderência.

Case 1

Na segunda aplicação, que compreendeu uma piscina totalmente enterrada com estrutura mista (viga de concreto armado e alvenaria estrutural, laje de concreto armado e cintas estruturais), foi feita a impermeabilização com membrana de poliuretano sobre o contrapiso regularizado com reboco. Foi utilizado 3 kg/m2 de Masterpur VD. Também foi feita a impermeabilização nas faces externas das paredes, com argamassa polimérica, para combater a pressão negativa.


8 A 10 DE NOVEMBRO DE 2016 Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Compostos Termoplásticos/Plásticos de Engenharia

Expo Center Norte São Paulo - SP - Brasil

MEGAPATROCINADORES

NOVA SCOTT ESPECIALIDADES Uma Joint Venture entre Scott Bader e Andercol

Sessões Especiais abordam 13 mercados

Durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016, treze Sessões Especiais mostrarão novas tecnologias em composites, poliuretano e compostos termoplásticos/plásticos de engenharia para diversos mercados. Confira Com a finalidade de atender bem um maior número de segmentos industriais com uso (ou potencial de uso) dos composites, poliuretano e plásticos de engenharia, será realizada uma série de Sessões Especiais durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016. Estas sessões acontecerão através de encontros técnicos c/ apresentações, mesas redondas/debates, exposição de peças, apresentação de cases bem-sucedidos, sessão de pôsteres ou algum outro formato. No caso de exposição de peças/pôsteres, as tecnologias/aplicações estarão disponíveis durante os três dias da feira. No caso de encontros técnicos ou algum tipo de reunião, acontecerão nas datas mencionadas. Seguem os mercados que serão trabalhados nas Sessões Especiais: Dia 8 de u u u u

novembro Defesa e blindagem Artesanato Ferroviário Materiais híbridos

Dia 9 de u u u u u

novembro Isolamento acústico Arquitetura & decoração Motociclismo Calçadista Moldes & protótipos

Dia 10 de novembro u Energia solar u Naval u Saneamento básico u Eletroeletrônico Se sua empresa deseja apresentar soluções nas Sessões Especiais, entre em contato (não é necessário ser expositor) Apoios técnicos

Mais informações: www.feiplar.com.br

consultoria@artsim.com.br

Divulgação Oficial

55 11 99421-2808

(55 11) 2899-6363 ramal 104 www.feipur.com.br Realização/Organização


CONSTRUÇÃO CIVIL

Case 2

Case 2

O último exemplo, que compreendeu uma piscina com visores submersos, além de diversos dispositivos (circulação, aspiração, luminárias e ralos de fundo), contou com uma aplicação rápida e fácil. “A impermeabilização foi completamente executada em cinco dias, por uma equipe de quatro pessoas, com muito conforto ergonômico”, explicou Ferraz. A empresa destacou que o sistema Masterpur VD, comparativamente com o sistema convencional, con-

Case 3

templa uma redução de 50% na quantidade de homens/ hora necessários para a execução. Isso mostra que o Masterpur VD é adequado para diferentes situações, apresentando como vantagens rapidez, facilidade de arremates, número menor de camadas, aplicação a frio, isenção de solvente, utilização de equipamentos leves, nenhuma ocorrência de eflorescência e carbonatação, e perda mínima (1 a 2%). PU

Case 3

COMPARAÇÃO DE SISTEMAS MASTERPUR VD

SISTEMA CONVENCIONAL

Reboco e contrapiso

Regularização

Masterpur VD

Imprimação Manta

Revestimento

Chapisco e Tela Hexagonal Reboco e contrapiso Revestimento

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Encontre diversas opções de negócios na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016

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A FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR, que acontecerá de 8 a 10 de novembro no Expo Center Norte (Pavilhão Verde) em São Paulo, SP, realizará ações dirigidas à geração de negócios em 26 mercados. Num único evento, sua empresa pode encontrar clientes e potenciais clientes de diversos setores.

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PROCESSOS

Peças mais leves com alta rigidez e flexibilidade SCS – STRUCTURAL COMPONENT SPRAY No processo SCS– Structural Component Spray, camadas compostas por tecido de fibra de vidro e núcleo de papelão tipo honeycomb são impregnados com spray de PU sem reforço, que é posicionado dentro do molde e prensado de acordo com o formato da peça

Camadas finas e núcleo leve de papelão honeycomb O contínuo desenvolvimento do processo LFI/honeycomb reduz a espessura e o peso das camadas exteriores, tendo assim uma estrutura mais leve. Em primeiro lugar, é feito um pacote tipo sanduíche colocando-se a manta de fibra de vidro em ambos os lados do papelão honeycomb. Em seguida, este pacote recebe uma camada de PU spray em ambos os lados. Após a aplicação de spray de PU, este pacote é posicionado no molde e pressionado. Durante o processo de prensagem, as mantas de fibra de vidro e o papelão honeycomb de núcleo são impregnados e é esta impregnação que promove a colagem de todos os componentes.

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Papelão honeycomb e Manta de fibra de vidro Com certos núcleos e camadas exteriores, é possível produzir peças extremamente leves e rígidas Com camadas como suporte e núcleo compatível são produzidas peças extremamente leves, com elevada rigidez e resistência à flexão, levando em consideração as propriedades dos materiais e geometria da peça. O enorme potencial de fabricação de peças utilizando-se a tecnologia SCS ainda tem muito a ser explorado. Mantas que contêm fibras contínuas e a maior espessura da camada de PU aumentam significativamente a resistência mecânica das camadas de superfície.

Processo

SCS – Structural Component Spray com PU reativo

Descrição

Pulverização em ambos os lados de um sanduiche pré-preparado com uma mistura de PU, transferência para o molde e cura em molde fechado.

Características

1. Pulverização em ambos os lados da manta de fibra que se encontra em suporte/dispositivo. 2. Combinação com diferentes acabamentos externos fixados nas partes do molde. 3. Peças leves utilizando papelão honeycomb como núcleo.

Aplicações Típicas

Tampões traseiros e assoalhos de bagageiros para carros, defletores de ar para caminhões , quebra sol para ônibus e caminhões, acabamentos internos para ônibus e outros.

Volumes Anuais

10.000 até 300.000 peças

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Peças Fabricadas com Equipamentos KraussMaffei


Participe do

PROCESSOS

Painel 2016 Mineração

O Painel Mineração mostra as mais recentes e importantes soluções em materiais de alta performance para a indústria de mineração, visando a fabricação de equipamentos com alta resistência ao desgaste por abrasão e corrosão. Este evento é voltado a um público exclusivo de profissionais responsáveis diretos ou especificadores de materiais e/ou equipamentos nos departamentos de produção e manutenção de empresas de mineração.

Informações do evento 2016

Data/Horário

Data: 10/08/16 Horário: 09h às 14h

Local Local: Belo Horizonte - MG

www.tecnologiademateriais.com.br clicando no menu Paineis e Congressos

tuito Evento Gra se Inscrevapelo site

Patrocinadores

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Mais informações: (55 11) 2899-6363 Ramal 104

Organização

39 consultoria@artsim.com.br POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES


 

Baixo custo operacional e baixo custo de material Alta qualidade final de superfície.

PROCESSOS Processo Processo Descrição

SCS – Structural Component Spray com PU reativo Pulverização em ambosComponent os lados de um sanduiche SCS – Structural Spray com pré-preparado PU reativo com uma mistura de PU, transferência para o molde e cura em molde fechado.

Pulverização em ambos os lados de um sanduiche pré-preparado com uma mistura de PU, transferência para o molde e cura em molde fechado. 1. Pulverização em ambos os lados da manta de fibra que se encontra em suporte/dispositivo. Características 2. Combinação com diferentes acabamentos externos fixados nas partes 1. Pulverização em ambos os lados da manta de fibra que se encontra do molde. emleves suporte/dispositivo. 3. Peças utilizando papelão honeycomb como núcleo. Características 2. Combinação com diferentes acabamentos externos fixados nas partes do molde. 3. Peças leves utilizando papelão honeycomb como núcleo. Tampões traseiros e assoalhos de bagageiros para carros, defletores de Aplicações Típicas ar para caminhões , quebra sol para ônibus e caminhões, acabamentos internos para ônibus e outros. Tampões traseiros e assoalhos de bagageiros para carros, defletores de Aplicações Típicas ar para caminhões , quebra sol para ônibus e caminhões, acabamentos internos para ônibus e outros. Volumes Anuais 300.000 peças Suas Vantagens Superfícies decoradas em10.000 ambos osaté lados Descrição

ü fabricação leve e otimizada para peças de moderada Os elementos de decoração podem ser posicionados em Volumes 300.000 peças resistência mecânica ambas metadesAnuais do molde usado para10.000 pressionaraté a peça. O processo de SCS produz peças com superfícies prontas para ü baixos custos operacional e de material utilização, ou seja, não necessita de posterior operação de ü alta qualidade final de superfície. acabamento.

Peças Fabricadas com Equipamentos KraussMaffei

Peças Fabricadas com Equipamentos KraussMaffei

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PU


MERCADO

Empresas divulgam seus balanços

Conheça o resultado financeiro de algumas empresas do setor SOLVAY DIVULGA RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2016 O Grupo Solvay (proprietário da Rhodia) obteve um faturamento de 2,93 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2016, conforme anúncio feito no início de maio pela companhia. O EBITDA ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – subiu 2% no período, alcançando 602 milhões de euros. O lucro líquido ajustado no primeiro trimestre de 2016 foi de 192 milhões de euros. Segundo Jean-Pierre Clamadieu, CEO do Grupo Solvay, a empresa cumpriu suas prioridades para o trimestre. “A integração tranquila e rápida das equipes e negócios da antiga Cytec como parte do Grupo Solvay nos deixa em boas condições

para atingir nossas metas de sinergia, aumentadas recentemente. Nosso lucro cresceu em relação a níveis comparáveis de 2015, apoiado pelo nono trimestre consecutivo de um sólido poder de precificação, que contribuiu para uma margem recorde de 21%”, disse Clamadieu. Com base nos resultados do primeiro trimestre e no atual ambiente macroeconômico internacional, o Grupo Solvay reafirma a sua expectativa de crescimento do EBITDA ajustado em um “dígito alto” em 2016, em comparação com o EBITDA pro forma de 2,37 bilhões de euros obtido em 2015. A expectativa é que este crescimento ocorra no final do período. O free cash flow deverá ultrapassar 650 milhões de euros, em torno de 30% maior do que o nível pro forma no ano anterior. POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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MERCADO A BASF OBTEVE LUCROS LIGEIRAMENTE MENORES ANTES DE ITENS ESPECIAIS No primeiro trimestre de 2016, as vendas do Grupo BASF caíram 29%, para € 14,2 bilhões, comparadas ao mesmo trimestre do ano anterior. Isso ocorreu em grande parte devido ao desinvestimento dos negócios de comércio e armazenamento de gás, que haviam contribuído com € 4,2 bilhões em vendas no primeiro trimestre de 2015. Os preços mais baixos do petróleo levaram a uma diminuição nos preços de venda, especialmente no segmento químico. O volume de vendas foi comparável com o 1º trimestre do ano anterior. Os volumes aumentaram ligeiramente nos segmentos de materiais e soluções funcionais, óleo e gás, e produtos de performance, embora tenham diminuído ligeiramente nos setores de soluções para agricultura e químicos. “Fomos capazes de aumentar sensivelmente o EBIT antes dos itens extraordinários nos segmentos de produtos de performance, materiais e soluções funcionais, e soluções para agricultura”, disse Kurt Bock, presidente do Conselho de Diretores Executivos na reunião anual de acionistas da BASF SE no Centro de Conferências de Rosengarten em Mannheim, na Alemanha. As contribuições substancialmente menores dos segmentos de óleo e gás e químicos reduziram o resultado operacional (EBIT) antes dos itens extraordinários em € 164 milhões, para € 1,9 bilhões. Um aumento considerável dos lucros no segmento Outros resultou de efeitos de valorização do programa de incentivo à longo prazo. Comparado com o primeiro trimestre do ano anterior, o EBIT diminuiu em € 129 milhões, para € 1,9 bilhões. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu em € 78 milhões, para € 2,8 bilhões. Com um prejuízo de € 188 milhões, o resultado financeiro ficou abaixo do nível do primeiro trimestre de 2015 (prejuízo de € 164 milhões). O lucro antes dos impostos e participações minoritárias caiu em € 153 milhões, para € 1,7 bilhões. A alíquota tributária foi de 15,4% (primeiro trimestre de 2015: 29,7%). A queda desse valor deveu-se em grande parte aos impostos do segmento de Óleo e Gás. O lucro líquido aumentou em € 213 milhões, para € 1,4 bilhões. O lucro por ação foi de € 1,51 no primeiro trimes-

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tre de 2016, comparado com o valor de € 1,28 no mesmo período de 2015. Ajustado para itens extraordinários e amortização de ativos intangíveis, o lucro por ação chegou à € 1,64 (primeiro trimestre de 2015: € 1,43). Para 2016, a BASF prevê uma continuação dos desafios atuais, juntamente com riscos substanciais. As expectativas para o ambiente econômico mundial em 2016 não mudaram: w Crescimento do produto interno bruto: 2,3% w Crescimento da produção industrial mundial: 2,0% w Crescimento na produção de produtos químicos: 3,4% w Taxa de câmbio média entre euro e dólar: US$1,10 por euro w Preço médio do petróleo Brent de US$40 dólares por barril durante o ano. “Nós confirmamos nossa expectativa para o ano como um todo: pretendemos aumentar o volume de vendas em todos os segmentos. Entretanto, as vendas do Grupo BASF cairão consideravelmente, principalmente em consequência do desinvestimento do negócio de comercialização e armazenamento de gás natural, bem como dos preços menores de petróleo e gás. Esperamos que o EBIT antes dos itens extraordinários esteja ligeiramente abaixo dos níveis de 2015. Essa é uma meta ambiciosa no ambiente atual, volátil e desafiadora, e depende sobretudo do desenvolvimento do preço do petróleo”, afirmou Bock. “Continuaremos a refinar nosso portfólio em 2016. Nosso objetivo é concentrar em negócios de alto crescimento”, disse Bock. Ao final de fevereiro, a BASF chegou a um acordo com a AkzoNobel para vender seu negócio de revestimentos industriais. Isso permitirá que a BASF foque ainda mais em sua atividade principal com revestimentos automotivos. Em abril, um acordo foi assinado para adquirir o negócio de repintura de automóveis da Guangdong Yinfan Chemistry Co. Ltd., na China. Essa aquisição fortalece a posição da BASF perante o mercado de revestimento para repintura automotiva em franco crescimento na China. Na semana passada, a BASF concordou em vender seu negócio de catalisadores poliolefínicos para a empresa americana W.R. Grace & Co. Com esse desinvestimento, a BASF continuará a intensificar seu foco na área de catalisadores de processos, em áreas de crescimento chave, incluindo catalisadores químicos e para refinarias. PU



EMPRESAS

Documentário “Experiência 150” O documentário “Experiência 150”, sobre a comemoração dos 150 anos da BASF, estriou em 24 de junho, no Festival de Cinema Alemão em Ludwigshafen, Alemannha. Por dois anos, o premiado diretor Thomas Grube documentou as atividades que comemoraram o aniversário de 150 anos da BASF, em todo o mundo. O documentário teve início com a preparação do programa, passou pela estreia do CreatorSpace tour em Mumbai, até a comemoração final de aniversário em Ludwigshafen. O resultado dessa jornada foi o filme “Experiência 150 - Cocriando para um futuro sustentável” (Festival des Deutschen Films). Durante o ano de seu aniversário de 150 anos, a BASF adotou uma nova abordagem voltada para a inovação. A empresa trabalhou com parceiros internos e externos na busca de soluções sustentá-

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veis para os desafios urgentes em áreas relacionadas com os três temas do aniversário: desperdício de alimentos, energia inteligente e vida urbana. O filme oferece uma ideia do que aconteceu nos bastidores dos eventos comemorativos em todo o mundo. As filmagens ocorreram em 13 cidades em quatro continentes, resultando em um total de 180

horas de material, que Grube editou em um filme de duas horas. “Antes do projeto, eu não entendia a importância da cooperação da sociedade nas atividades da BASF. Por isso, eu fiquei ainda mais entusiasmado quando vi a coragem e abertura que a empresa demonstrou com seu programa de aniversário. A BASF se abriu aos amigos e críticos para trabalhar em conjunto na busca de respostas para questões fundamentais do futuro”, disse o diretor.


Dow se torna parceira oficial do Transforma A Dow, Companhia Química Oficial dos Jogos Olímpicos e Parceira Oficial de Carbono do Rio 2016, tornou-se apoiadora oficial do Transforma, programa de Educação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, como parceira oficial para os conteúdos de ciências e educação ambiental. O programa tem como objetivo ampliar o cardápio esportivo das escolas públicas e privadas e promover atividades que estimulam valores olímpicos e paralímpicos. Oferece, de forma gratuita, materiais didáticos, cursos de formação, capacitações esportivas, desafios escolares, sugestões de experimentação esportiva e conteúdo para aulas e atividades. A iniciativa ainda permite à Dow ampliar o alcance do pro-

EMPRESAS

grama para sete municípios onde está presente com escritórios ou operações fabris: Guarujá, Jacareí, Pindamonhangaba, Franco da Rocha, Jundiaí (no estado de São Paulo), Salvador e Candeias (na Bahia), capacitando educadores em mais de 180 novas escolas (este programa é um compromisso de toda cidade-sede para garantir o legado social do evento). Graças ao apoio da Dow, além de novas localidades beneficiadas, mais disciplinas serão contempladas por meio de nove aulas digitais, com foco na disseminação de conteúdos de física, química, biologia e meio ambiente aplicados ao contexto dos Jogos Olímpicos. O objetivo é encantar e estimular a futura geração de cientistas, engenheiros e matemáticos nas comunidades brasileiras. Para expandir a implantação do Transforma, Dow e Rio 2016 capacitam presencialmente multiplicadores como coordenadores pedagógicos, professores de educação física e tutores dos agentes jovens. PU

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EMPRESAS

A Evonik, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, realizará neste ano a primeira edição do “Evonik Road Safety Award 2016”, uma premiação destinada ao reconhecimento de iniciativas voltadas para a melhoria da segurança viária. O objetivo do prêmio é aumentar a conscientização em torno dos requisitos de segurança viária, especialmente aqueles que dizem respeito às necessidades dos usuários vulneráveis das vias, e destacar as melhores práticas nesse campo. Entre os principais critérios para a escolha do projeto vencedor estão sua contribuição para a segurança viária e a sustentabilidade, bem como seu caráter inovador e seu potencial de replicabilidade. A premiação é dirigida a autoridades públicas municipais, estaduais, nacionais ou responsáveis por qualquer iniciativa de infraestrutura que tenha sido finalizada e que inclua alguma forma de sinalização viária, com

Divulgação Revista Apolice

Evonik anuncia prêmio ligado à segurança viária

histórico de um ano, no mínimo. Um júri independente, composto por especialistas internacionais em segurança viária, julgará e premiará a autoridade pública. O prêmio de 10 mil euros poderá ser entregue na forma de uma aplicação de sinalização viária patrocinada; doação de itens relacionados à segurança do tráfego ou doação a uma organização sem fins lucrativos. PU

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EVENTOS

Primeira edição do Painel Sul – Curitiba aconteceu no dia 8 de junho

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Cerca de 60 participantes da primeira edição do Painel Sul – Curitiba puderam conferir interessantes soluções para o aprimoramento de seus processos produtivos Os Painéis Regionais têm o objetivo de estender a divulgação das novas tecnologias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia. “Visitar vários estados, e mostrar o que há de novo e de maior eficiência faz toda a diferença para o desenvolvimento do setor”, explicou Simone Martins Souza, diretora do Grupo Artsim, organizador do evento. Segundo Simone, os Painéis

Regionais também viabilizam uma grande aproximação com os fabricantes de peças, permitindo que se conheça de perto as necessidades e desafios de diversas empresas. “Este evento de Curitiba ficou marcado pelo expressivo número de participantes que estão desenvolvendo novos produtos. Um aprendizado para todos”, finalizou.

Confira o que foi apresentado: u Aditivos compreendem melhor sua processabilidade

Palestrante: Philipe Bosacriol Francisco, da Flexível

Palestrante: Fernando Mantovani, da UBE

Palestrante: Ailton Ricardo Pereira, da Chemtura

Palestrante: Ricardo T. de Sousa e Javier Ernesto Sierra Castro, da EDB Polióis

Palestrante: Ademir Andrade, da Equiplas

Palestrante: Freddy Baruch, da Heraeus

Palestrante: Felipe Medeiros e Fábio Paganini, da Arkema

u Matérias-primas de alta performance para um mercado exigente u Adiprene LF MDI – Um elastômero de alta performance e fácil processabilidade u Polióis Vegetais – uma vantagem competitiva e sustentável

u Equipamentos e acessórios p/ a fabricação de peças em PRFV

u Aquecimento infravermelho p/ a indústria de transformação de plásticos u Primeira resina líquida termoplástica p/ fabricação de compósitos

Mais informações sobre as palestras apresentadas podem ser encontradas em www.tecnologiademateriais.com.br (acesse Painéis e Congressos/Painel Sul/Palestras). POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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Uma nova visão: Solução reduz em 20% o uso de petróleo A Covestro trabalha em soluções para reduzir o uso de recursos naturais e energia a fim de proteger o meio-ambiente. Agora podemos substituir 20% do petróleo usado na produção de poliuretano por CO2 - graças a uma tecnologia avançada desenvolvida pela Covestro. E logo esse número irá crescer.

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