PNLD 2023 - Catálogo digital | BMQ+ Arte

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A coleção coloca as artes visuais, a dança, o teatro e a música em constante diálogo, gerando caminhos possíveis para o desenvolvimento integral do estudante. Ele será levado a conhecer a obra de diferentes artistas e a vivenciar a diversidade de manifestações culturais a partir de um grande tema norteador para cada ano letivo: 1. 2. 3. 4. 5.

corpo como nossa identidade e maior expressão; o outro e sua diversidade, que constituem o primeiro entorno; o local onde moro e suas características; a identidade nacional que nos abarca; a Terra, nosso lar maior.

Código da coleção

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Do 1º ao 5º ano Maria Helena Webster (Coordenação) Dafne Sense Michellepis Kathya Maria Ayres de Godoy Mairah Rocha Maucha Rocha Barros Stella Ramos

Dentro de cada especificidade, porém, são trabalhadas as questões pertinentes de cada linguagem.

Artes visuais Os estudantes são convidados a experimentar procedimentos e práticas a partir das materialidades das artes visuais. O contato com obras diversas propõe reflexões e amplia seu repertório, permitindo que explorem seus próprios processos de criação.

Dança As atividades propostas ampliam a consciência corporal e as noções de tempo e espaço para que o estudante possa compreender os elementos da linguagem da dança, tanto por vias cognitivas quanto por vias físicas e emocionais. Dessa maneira, não é proposto o desenvolvimento de habilidades dentro de um estilo específico de dança, mas, sim, a vivência, a leitura e a percepção do movimento como algo inerente à vida.

Música Por meio de propostas de apreciação, criação e improvisação, os estudantes irão explorar diferentes sonoridades e as qualidades dos sons, apropriando-se dos elementos da linguagem musical e sensibilizando-se para o fenômeno sonoro. Além disso, serão propiciadas oportunidades de desenvolver a escuta ativa e de exercitar a expressão por meio dos sons.

Teatro A ênfase no aspecto coletivo desta linguagem da arte e sua característica de estimular o encontro com o outro possibilita inúmeras descobertas ao estudante sobre si mesmo e sobre as diferenças e semelhanças com os demais. Por meio de jogos de improvisação, construção de personagens e criação de histórias e cenas, os estudantes serão estimulados a aprimorar criatividade, imaginação, pensamento crítico e reflexivo, consciência corporal, concentração, cooperação e empatia.


Para dar consistência ao trabalho pedagógico que percorre os cinco volumes e conectar cada etapa, as autoras se fundamentaram em três eixos estruturais:

Progressão no desenvolvimento da coleção A estrutura da coleção foi inspirada na obra As cinco peles do ser humano, de Friedensreich Hundertwasser, que apresenta o “eu” de Já pensou que, para se sentir pertencente a este AS “CINCO PELES” E Universo, você precisa primeiro se conhecer? cadaLINGUAGENS habitante do planeta como o centro da AS DA ARTE Hundertwasser traz esses questionamentos por responsabilidade todas as camadas do do seu meio de um desenho. Essa é uma obra que nos faz Com esse cenáriopor de possibilidades e em vista perfil geralOdos estudantes anos iniciais, autor entorno. reforçados que cada pele sedense soma pensar em como somos constituídos. O que tem tos por novas descobertas, convidamos você para à anterior e à posterior, analogamente ao modo significado quando olhamos o entorno e pensamos: observar o desenho abaixo. Com o que contribuímos? De que forma contribuícomo sucessão dasmas experiências constrói o É uma desenho livre, traz muitas informações mos? Quem somos? Como somos? Como queremos edesenvolvimento conteúdos intrínsecos em cada camada, que o auconstruir a convivência com o outro? Como e onde do estudante. tor chamou de “pele”.

© 2021Namida AG, Glarus, Switzerland

vivemos? O estudante dos anos iniciais vivencia espontaProgressão baseada na taxonomia neamente a busca dessas respostas, mesmo sem o domínio de de Bloom uma reflexão aprofundada, que ele só vai encontrar nas experiências A coleção contemplaeavivências evoluçãoque do lhe estudante forem propiciadas. Essa é a fase do estudante se nos objetos de conhecimento, o que envolve, perceber e perceber o seu entorno. na disposição das unidades, a aprendizagem Ao propor a obra As cinco peles do ser humano (a partir intelectual, daqui referidaos apenas como de As sensibilização, cinco peles) aspectos a como imagem impulsionadora para os anos iniciais, construção de repertório e o desenvolvimento a coleção traça uma linha na progressão do conhedastorna-se, habilidades e acessível competências. cimento.progressivo Essa progressão assim, a todos os professores do ciclo, o que possibilita a percepção e o alinhamento dos caminhos já percorridos e dos que ainda serão trilhados pelos estudantes em suas novas descobertas emna relação à sua Progressão baseada experimentação identidade e ao meio em que vivem. dos elementos das linguagens Voltando ao desenho, convidamos você a obserOs cuidadosamente, elementos das linguagens articulados vá-lo mais com um olharsão investigador. Observe forma e perspectivas cada detalhe. em diferentes com assua inúmeras O artista expressa nesse desenho a relação da propostas de trabalho e desenvolvidos em pessoa com o Universo que a cerca e mostra uma de criação correlacionados maneira processos de se perceber, sua identidade, a relaçãocom as que estabelece com os que a cercam e com amdimensões da arte no presente eono passado. biente próximo e mais longínquo. Ao colocar o “eu” no centro da imagem, propõe a todos os observado(Pág. 10olharem – Manual seu do Professor – 1ºUniverso. ano) res papel no Friedensreich Hundertwasser. As cinco peles do ser humano, Hundertwasser começa a desenhar pela epi1997. Tinta sobre papel, 29,6 cm × 21 cm. derme, trazendo o “eu” como centro, expresso pelo corpo. É por meio de gestos e movimentos que o 1 A obra As cinco peles do ser humano (Men’s bebê se expressa inicialmente, acompanhado dos Five Skins, 1975), do artista austríaco Friedensreich sons de sua voz. O corpo também pode ser suHundertwasser, também arquiteto e naturalista,


Maria Helena Webster Graduada em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em História da Arte pela Universidade de Caxias do Sul-RS. Coordenadora de livros didáticos de Arte. Formadora de coordenadores e professores em Arte. Autora de livros de formação dirigidos aos professores de Educação Infantil. Idealizadora e autora de conteúdos para sites de Educação Infantil.

Sobre as autoras Maucha Rocha Barros

Formada em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Licenciada em Pedagogia pela Faculdade Alfa América. Certificada pelo San Francisco International Orff Course (SFORFF). Artista de dança, pesquisadora e arte-educadora. Professora especialista de dança no ensino formal. Mediadora em cursos de extensão sobre corpo e movimento na educação.

Formada em Comunicação das Artes do Corpo com habilitação em Teatro pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Licenciada em Artes pela Faculdade Belas Artes de São Paulo. Coordenadora de escola de Música e Teatro em São Paulo. Formadora de professores nas áreas de Teatro e Música. Coautora de livros paradidáticos na área de Música para a Educação Infantil. Colaboradora de livros didáticos na área de Arte para o Ensino Fundamental. Professora especialista de Teatro em cursos livres e de Música na Educação Infantil e no Ensino Fundamental – Anos Iniciais.

Mairah Rocha

Stella Ramos

Formada em Música pela Faculdade Santa Marcelina (FASM). Cantora e percussionista corporal. Educadora musical. Formadora de professores especialistas e generalistas na área de Música. Coautora de livros paradidáticos na área de Música para a Educação Infantil. Professora especialista de Música na Educação Infantil e Ensino Fundamental – Anos Iniciais no ensino formal. Professora de Música e Percussão Corporal para crianças, jovens e adultos em oficinas livres.

Formada em Educação Artística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pesquisadora, formadora, mediadora e coordenadora de projetos em Educação e Arte/Cultura. Desenvolvedora de materiais e jogos educativos para instituições culturais. Autora e coautora de ações artísticas que mesclam poesia e artes visuais. Pesquisadora e arte-educadora em artes visuais. Autora de livros didáticos para o Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio. Autora de disciplina sobre artes híbridas e escola contemporânea em curso de formação a distância para professores de Arte.

Dafne Sense Michellepis


Chegando ao novo ano

Conheça as seções da coleção

Começamos o ano letivo com práticas que ajudam o professor a verificar tudo o que os estudantes já sabem, para, assim, planejarem novas atividades.

CHE GAN DO AO 2 º- ANO

PASSEANDO PELA FLORESTA! Vamos sonorizar um passeio pela floresta usando os sons do corpo.

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E as cores dos pássaros e da floresta? E as linhas? Como são as linhas da natureza? Desenhe-os no caderno.

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Alguns insetos zumbindo nas orelhas, um rio correndo pelo vale e uma enorme cachoeira! Como reproduzir todos esses sons?

Fabiano Moura

Com esse passeio, você deve ter relembrado alguns aprendizados sobre as paisagens sonoras, a qualidade dos sons, os tipos de cores e linhas.

JOGO DAS ARTICULAÇÕES Já descobrimos que as articulações são muito importantes. Se não fossem elas, nosso corpo se moveria como um bloco de tijolo: não daria para escovar os dentes nem se espreguiçar, já imaginou? Por isso, vamos fazer agora um jogo no qual os personagens principais são as articulações. Para isso, siga estas instruções. 1. O professor vai falar o nome de uma articulação. Preste atenção! 2. Toque nessa articulação imediatamente. 3. Agora pense nas partes do corpo que ela une. 4. Quando a música tocar, essa articulação ganhará vida própria e será o personagem principal de seu corpo: ela vai levá-lo para dançar! 5. Quando a música parar, o professor falará o nome de outra articulação. 6. Pare, toque-a e experimente fazer movimentos com a nova articulação. 7. Continue assim até o professor terminar, explorando e criando movimentos com seu corpo.

Para começar, escolha um som que possa representar os passos. 1

Feche os olhos e imagine: a) Quais sons você está escutando nessa floresta? Respostas pessoais.

b) Os sons são: curtos;

longos;

graves;

agudos;

fortes;

fracos.

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Como você imitaria o som do vento soprando e balançando as folhas das enormes árvores?

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Como você imitaria o canto dos passarinhos, com seus pios tão variados?

PARTE 2 Com o corpo aquecido, invente com os colegas movimentos e histórias usando todas as articulações! Pode ser dentro ou fora da sala de aula. 9

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(Págs. 8/9 – Livro do Estudante – 2º ano) BMQA2_008-019_PARTE1.indd 8

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PASSEANDO PELA MÚSICA DO BRASIL

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BEM ME QUER - ARTES - LA - 2 ANO

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Abertura de unidade

• Quais tipos de música brasileira você conhece? Resposta pessoal. • Quais instrumentos você reconhece nessa imagem? Quais deles são mais utilizados em sua região? Resposta pessoal. Na imagem aparece violão, viola, violino,

Em todas as unidades há uma grande imagem e algumas perguntas para começar a conversa com os estudantes.

chocalho, tambor, flauta, sanfona, zabumba, triângulo, pandeiro, guitarra e as pick ups do DJ.

Aline Fonseca

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A obra ao lado mostra uma colagem, que é a composição feita a partir do uso de recortes sobrepostos ou colocados lado a lado para a criação de uma nova obra. Essa é uma técnica criativa e bem divertida que tem por procedimento juntar numa mesma imagem outras de origens diferentes e que pode ser feita usando diversos tipos de papéis ou mesmo meios digitais.

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(Págs. 10/11 – Livro do Estudante – 4º ano) BMQA4_008-021_PARTE1.indd 10

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Fabiano Moura

PARTE 1

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Coletivo Tralha

GIR AM UND O

DESENHOS EM RIMA

Marilá Dardot

A arte pode estar em muitos lugares. Observe esta imagem. Você consegue imaginar como a artista Marilá Dardot fez esta obra?

Marilá Dardot. No silêncio nunca há silêncio, 2013. Setenta e nove letras de cerâmica sobre gramado.

Instalação Encaixes, do Coletivo Tralha, 2017.

Você vai pedir caixas vazias de papelão para sua família. Providencie o maior número de caixas que puder, de qualquer tamanho. Depois, na sala, pinte as caixas ou as cubra com papel para deixá-las prontas para a atividade. Agora é hora de encontrar grupos de palavras com a mesma rima. Junto com a turma, faça uma brincadeira: uma pessoa diz uma palavra e as outras tentam dizer algo que rima com ela. Façam isso até que ninguém saiba mais nenhuma rima. Vocês vão fazer isso várias vezes até conseguirem diversos conjuntos de rimas. Copie todas elas no caderno. O professor vai escrever as palavras e distribuí-las pela turma. Você e os colegas devem colar uma palavra em cada face das caixas, variando as rimas. As caixas ficarão parecidas com um dado, mas haverá palavras no lugar da indicação de quantidade em cada face do dado. Depois de prontas as caixas, vocês devem colocá-las juntas em algum lugar da escola em que todos possam mexer nelas e brincar de criar conjuntos de palavras com o mesmo som!

Repare que a artista usa letras modeladas em cerâmica colocadas em um gramado bem verde para formar palavras. Depois de alguns dias de sol, ela retira algumas letras e a grama que ficou por baixo da cerâmica está mais clara que o resto. Assim, ela consegue criar palavras misturando o desenho que o sol fez na grama e as peças de cerâmica. Nessa obra Marilá Dardot uniu três elementos: a palavra, as artes visuais e a natureza. • Escreva as palavras que você reconhece. Respostas possíveis: dia, silêncio, entre, nunca, há, flora, cante.

Vamos construir palavras em um espaço da escola? A ideia é fazer um jogo de rimas, mas que fique em algum lugar bem visível para que todos da escola possam participar.

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BEM ME QUER - ARTES - LA - 2 ANO

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(Págs. 42/43 – Livro do Estudante – 2º ano)

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Giramundo Informações e atividades que ligam a Arte a outras áreas do saber, como Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia e Ciências. SENTIR E EXPERIMENTAR RODAR COM O MARABAIXO Ubirajara Machado/Olhar Imagem

Conhecendo Nesta seção, o estudante conhece melhor o artista ou o movimento artístico estudado. Grupo de dança típica marabaixo. Macapá, Amapá.

Direto do Marrocos, um país africano, veio uma roda que gira aqui há muito tempo. Ela é chamada de marabaixo, uma manifestação cultural do Amapá. • A palavra marabaixo é formada pela junção de duas outras palavras. Escreva a seguir quais são elas.

Sentir e experimentar É o momento de conhecer cada linguagem da arte por meio de experimentações e criações.

Espera-se que os estudantes identifiquem as palavras mar e abaixo ou mar e baixo.

Marabaixo é uma dança que lembra o movimento que o mar faz no nosso corpo. Você já entrou no mar? É difícil ficar parado sem balançar junto com as ondas, por isso o nome da dança convida ao movimento. O conhecimento dessa dança foi passado dos mais velhos para os mais novos, por meio de conversas e da própria dança. A dança do marabaixo começa com pessoas andando pela rua, levando a imagem de um santo para pedir proteção e agradecer. Vão andando e cantando até chegarem a uma igreja, onde formam uma roda e dançam para valer! As comunidades que brincam no marabaixo fazem isso para lembrar do passado e das pessoas que viveram antes delas. 52

(Pág. 52 – Livro do Estudante – 2º ano) BMQA2_050-069_PARTE3.indd 52

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BEM ME QUER - ARTES - LA - 2 ANO

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RE TO MA DA 1

Retomada

Fabiano Moura

Atividades para revisão dos assuntos trabalhados na unidade, que levam o estudante a refletir sobre sua aprendizagem.

Nesta unidade trabalhamos alguns elementos importantes da linguagem teatral, percebendo que a representação, a comunicação e a relação com o outro são fundamentais para o fazer teatral. Você viu também que essa linguagem artística está próxima do nosso dia a dia, não é mesmo? Muitas coisas que fazemos todos os dias são muito parecidas com a representação teatral, como a brincadeira, a criação de histórias. Mas certamente você também entendeu que, apesar dessas semelhanças, existem diferenças e características que são próprias e só ocorrem no teatro. Vamos falar um pouco sobre o que você descobriu a respeito do teatro? a) Para você, o que é teatro? Resposta pessoal.

b) O teatro e as brincadeiras das crianças são iguais? Por quê? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que existem diferenças entre a brincadeira e o teatro, por exemplo, a plateia. O objetivo do teatro é diferente da brincadeira, pois com ele contamos uma história para quem assiste, e não apenas vivenciamos, como na brincadeira.

c) Quais elementos trabalhados nesta unidade precisamos pensar ao criar uma cena teatral?

(Pág. 74 – Livro do Estudante – 5º ano)

Os elementos são "quem", "onde" e "o quê".

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PARA SABER MAIS

BEM ME QUER - ARTES - LA - 2 ANO (Págs. 26/27 – Livro do Estudante – 2º ano)

Você já ouviu falar em ilusão de óptica? A miragem é um exemplo. A ilusão de óptica pode nos fazer ver o que não está presente ou ainda interpretar o que está presente de outro modo. Isso ocorre porque os olhos captam a imagem de um jeito, mas o cérebro a interpreta de outro.

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Para saber mais

Esse modo “errado” de a mente interpretar a imagem visual é a base da criação da companhia de dança MOMIX. O coreógrafo Espetáculo Opus Cactus SunDance, criou cenas nas quais o trabalho físico da companhia de dança MOMIX. dos dançarinos engana os sentidos. O espetáculo Opus Cactus SunDance mostra o deserto em imagens dinâmicas graças a coreografias combinadas com recursos de iluminação, trilha sonora e elementos cênicos. A estrutura que vemos na imagem foi moldada para suportar os corpos dos dançarinos, possibilitando combinar ritmos e ocupações espaciais inusitadas para o movimento humano.

A CAIXA CÊNICA

O estudante irá ler e discutir textos que aprofundam os assuntos trabalhados na unidade, com o objetivo de ampliar seus conhecimentos.

GLOSSÁRIO

Urdimento: conjunto de traves presentes no teto de um palco.

Periscópio

Fer Gregory/Shutterstock.com

O palco é onde se apresentam os artistas da dança, do teatro, da música, entre outros. Existem dois tipos básicos de palco: o palco italiano e o palco de arena. Até aqui, nesta unidade, você conheceu o palco italiano, no qual os espectadores assistem aos espetáculos de frente. Esse tipo de palco é organizado como descrito a seguir. • Caixa cênica: composta de urdimento, onde ficam escondidas as máquinas de luzes e os tecidos usados no fundo ou nas laterais do palco.

Apresenta sugestões de livros, sites e filmes para ampliar os conhecimentos sobre os assuntos estudados.

Palco italiano.

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Jose Manuel Ribeiro/Reuters/Fotoarena

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ESTILO ILUSIONISTA

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Vimos que a plateia é elemento fundamental para o teatro. Nesta unidade, em alguns exercícios você e alguns colegas foram “atores” ou jogadores e, em outros, foram a plateia. Depois de ter sido ator e plateia nas práticas anteriores e pensando em sua experiência de plateia em outras situações (caso já tenha assistido a algum teatro), responda: a) Por que você acha que a plateia é tão importante?

Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes tenham compreendido que, com a plateia, acontece a comunicação no teatro.

b) Por que a plateia precisa estar ali para o teatro acontecer?

Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que, sem a plateia, o teatro pode ser um ensaio ou outro tipo de representação, como a brincadeira.

c) E o que você preferiu fazer, ser plateia ou ser ator/jogador? Por quê? Resposta pessoal.

Observe esta imagem. metamorworks/Shutterstock.com

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Ela mostra uma pessoa se apresentando no palco sem ninguém na plateia. Será mesmo que algo muda quando não temos plateia? Vamos experimentar? Neste jogo, você perceberá o que muda quando uma plateia está assistindo e quando não está. Forme um grupo com alguns colegas e escolham juntos uma cena para improvisar para a plateia. Lembrem-se: vocês precisam definir quem são os personagens, onde ocorre a cena e o que vai acontecer. Depois, podem improvisar a cena da maneira que quiserem! A plateia irá sentar-se para assistir, mas, ao sinal do professor, vai virar de costas para a cena deixando de acompanhá-la. A cena não para! Continuem até que a plateia volte novamente. A plateia vai ficar de costas algumas vezes e os atores/jogadores devem prestar atenção ao que mudou!

Construir um mundo melhor Os estudantes são levados refletir sobre questões importantes da nossa sociedade, analisar alguns problemas e buscar uma solução, contribuindo para melhorar o mundo.

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CONSTRUIR UM MUNDO MELHOR

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FAKE NEWS

Em casa, leia o texto a um adulto que more com você e pergunte a ele se já escutou alguma história que não era verdade em algum meio de comunicação. Peça a ele que conte como foi e registre abaixo. Resposta de acordo com a pesquisa.

Vimos como o teatro tem um forte poder de alcance e atinge muitas pessoas. Isso ocorre com todas as formas de comunicação. Por isso é tão grande a responsabilidade dos artistas com a população, levando a ela questões de interesse comum e proporcionando reflexões sérias, que podem contribuir para melhorar a vida em sociedade. • Hoje há outros meios de comunicação que atingem muito mais gente do que o teatro. Você sabe quais são eles? Cite alguns. Espera-se que os estudantes citem televisão, internet, rádio, jornal etc. Os meios de comunicação têm grande responsabilidade social e devem levar à população assuntos importantes e, principalmente, verdadeiros. Leia o texto a seguir em voz alta com os colegas. Marcos de Mello

As coisas que a gente fala saem da boca da gente e vão voando, voando, correndo sempre pra frente. Entrando pelos ouvidos de quem estiver presente. [...]

Muitas vezes, alguns meios de comunicação divulgam informações que não são verdadeiras. As pessoas recebem essas informações como se fossem verdade e as repassam a outras pessoas. Com a internet e o aumento do uso das redes sociais, as informações são levadas a milhões de pessoas muito rapidamente e, assim, muitas fake news (“notícias falsas”, em português) se espalham pelo mundo todo. Em sua opinião, por que as pessoas espalham notícias falsas? O que podemos fazer para descobrir se uma informação é verdadeira ou falsa? 1. Em dupla, pesquisem notícias (em jornais, revistas e na internet). 2. Escolham, juntos, duas delas e inventem uma notícia nova para contar aos demais colegas da turma. 3. Agora vocês serão apresentadores de jornal! Em uma cena, contem essas três notícias. Seus colegas devem saber que uma delas é falsa, mas precisam descobrir qual. Para descobrir a notícia falsa dos colegas, perguntem a outras pessoas se elas já escutaram essas notícias e onde as escutaram. Procurem em jornais, livros, na internet etc., porém, cuidado! É importante verificar a origem da informação. Vejam se foi publicada por alguma entidade reconhecida. Confiram se o título, as imagens e o conteúdo estão dizendo a mesma coisa. Verifiquem se existem erros de português no site, pois muitos sites com notícias falsas contêm erros.

Mas às vezes as palavras vão entrando nas cabeças, vão dando voltas e voltas, fazendo reviravoltas e vão dando piruetas. [...] Por isso, quando falamos, temos de tomar cuidado. Que as coisas que a gente fala vão voando, vão voando, e ficam por todo lado. E até mesmo modificam o que era nosso recado. Ruth Rocha. As coisas que a gente fala. São Paulo: Salamandra, 2012. p. 4 e 8.

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Os livros possuem orientações especialmente pensadas para os professores. O objetivo é auxiliá-los na compreensão de conceitos relacionados com o mundo da arte, a elaboração de propostas, a apresentação dos assuntos, a realização das práticas e os processos de avaliação.

Conheça o

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Competências gerais: 1, 3, 6 e 9. Competências específicas de Linguagens: 1 e 5. Competências específicas de Arte: 1, 3, 8, e 9. Habilidades: EF15AR02, EF15AR03, EF15AR04, EF15AR05, EF15AR06, EF15AR24 e EF15AR25. Dimensões da arte: Fruição, Expressão, Estesia, Criação, Reflexão.

OLHAR PARA NOSSAS CORES

ARISSANA PATAXÓ/ACERVO DA ARTISTA

Manual do Professor

Foco na BNCC

Foco na PNA Literacia

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Foco na BNCC Lista de competências e habilidades trabalhadas na unidade.

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Literacia emergente. Literacia familiar. Consciência fonológica. Fluência em leitura oral: leitura em voz alta. Desenvolvimento de vocabulário: amplitude, precisão e articulação. Estruturas da língua: sintaxe, semântica. Compreensão de texto. Conhecimentos de literacia. Produção escrita: escrever palavras com autonomia e precisão.

Numeracia

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Idade. Linhas. Espaço. Percepções dimensionais: volume e profundidade. • Tempo.

Foco na PNA Detalhamento de quais requisitos da Política Nacional de Alfabetização são exercitados em cada unidade.

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BMQA1_070-079_PARTE4.indd 70 Sugestão de roteiro de aula

½ Início

como é o lugar onde estão, que objetos estão segurando ou P1 - VIVIANE siga para as questões mais formais e simbólicas: Por que será que as crianças foram representadas tão coloridas? O que você sente ao vê-las assim? Deixe que deem livremente suas respostas, sem julgar ou apontar acertos ou erros. Num segundo momento, busque conectar as respostas retomando-as na perspectiva dos interesses e histórias do contexto da turma.

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BEM ME QUER usando. - ARTES - Na LA -sequência, 1 ANO

Observe a imagem atentamente com os estudantes. Dê-lhes um tempo para uma primeira leitura individual, sugerindo que a olhem sem pressa para perceber aos poucos o que a imagem apresenta. Depois disso, abra a conversa para a turma toda, perguntando primeiro quem são essas figuras,

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(Págs. 98/99 – Manual do Professor – 1º ano) BMQA1_MP_097-113_PARTE4.indd 98

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Atividades preparatórias Orientações para explorar a imagem de abertura da unidade e engajar os alunos em torno do assunto que será estudado.

Atividades preparatórias

OBSERVE AS CRIANÇAS DA IMAGEM: • QUANTOS ANOS VOCÊ ACHA QUE ELAS TÊM? • COMO SERÁ O LUGAR EM QUE MORAM? • QUAIS CORES VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR NAS CRIANÇAS DA PINTURA? Respostas pessoais.

Veja a seguir algumas ideias para trabalhar as atividades preparatórias desta unidade. • Ao longo deste ano, trabalharemos a percepção de identidade do estudante partindo de seu próprio corpo. Ao encontrar uma representação de estudantes com idades diferentes e brincar com a possibilidade de adivinhar quem são, o estudante passa a se observar também. “Será que esse colega é maior ou menor do que eu?” é um pensamento que pode facilmente surgir, e que leva à observação da imagem e à percepção do próprio corpo. • Ao observar a representação do lugar em que os estudantes do quadro habitam, podem surgir várias discussões. A natureza, para os indígenas, é mais do que um território a ser ocupado; faz parte de sua cultura e seu modo de vida. A partir da realidade específica da cidade, do bairro, da escola e da turma, introduza o assunto como uma investigação fazendo comparações. • A terceira pergunta trabalha a introdução do tema “Cor” para artes visuais. A abordagem será exploratória, propondo aos estudantes que experimentem combinações, texturas e gestos. É importante dar espaço a eles para que tenham liberdade de experimentação.

ARISSANA PATAXÓ É UMA ARTISTA INDÍGENA DA ETNIA PATAXÓ QUE NASCEU EM PORTO SEGURO, NA BAHIA. EM SUAS PINTURAS, TRAZ UM POUCO DO UNIVERSO E DA VIDA DOS INDÍGENAS.

Plano de desenvolvimento anual A sugestão de planejamento considera o mínimo de 40 semanas letivas para o desenvolvimento de todo o conteúdo proposto, mas esse tempo pode ser adaptado à realidade escolar e à quantidade de aulas destinadas à disciplina de Arte no estado ou município.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO ANUAL Apresentamos a seguir uma proposta de distribuição dos conteúdos da coleção no decorrer do ano letivo. Ela foi elaborada com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que preconiza a carga horária mínima anual de 800 horas para o Ensino Fundamental, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar (BRASIL, [1996], p. [1]). Assim, o plano de desenvolvimento anual considera o mínimo de 40 semanas letivas para o desenvolvimento de todo o conteúdo proposto, porém valoriza também a autonomia do professor e pode ser adaptado à realidade escolar e à quantidade de aulas destinadas à disciplina de Arte em seu estado ou município. CRONOGRAMA

CONTEÚDO A SER TRABALHADO

BNCC E PNA

1o BIMESTRE

ARISSANA PATAXÓ. [SEM TÍTULO], 2009. TINTA SOBRE TELA, 50 CM * 80 CM (DETALHE).

Semana 1

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BEM ME QUER - ARTES - LA - 1 ANO

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UNIDADE 1 - TEATRO, A ARTE DO ENCONTRO

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Semana 2

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manual do professor

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Semana 3

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• Verificação de conhecimentos prévios e avaliação diagnóstica dos alunos por meio das atividades das páginas 8 e 9 (Chegando ao 2o ano).

• Leitura e desenvolvimento do conteúdo e realização das atividades das páginas 10 a 13

(Unidade 1 – Teatro, a arte do encontro, Sentir e experimentar – O que é teatro? e Brincar é fazer teatro?).

• Desenvolvimento da atividade das páginas 14 e 15 (Construindo um grupo para fazer teatro!).

Competências gerais: 4, 8 e 10. Competências específicas de Linguagens: 2 e 3.

• Leitura e desenvolvimento da atividade das páginas 16 e 17 (Onde? O quê? Quem?).

Competências específicas de Arte: 4 e 8.

• Realização das atividades de revisão para consolidar o aprendizado dos estudantes.

Habilidades: EF15AR09, EF15AR18, EF15AR19, EF15AR20 e EF15AR21.

• Leitura e desenvolvimento do conteúdo e realização das atividades da página 18 (Vamos brincar com dança e teatro?).

• Orientações da atividade para casa da página 19 (Olha o passarinho... Click!). • Verificação da atividade para casa e prosseguimento com as atividades das páginas 20 e 21 (Espaços vazios para criar).

• Realização das atividades das páginas 22 e 23 (Giramundo) e 24 e 25 (Construir um mundo melhor).

Realização das atividades de ampliação que aprofundem os conhecimentos dos estudantes.

Semana 9

• Realização das atividades das páginas 26 a 29 (Retomada).

Semana 10

• Aplicação de avaliação formativa para verificação de defasagem de aprendizagem.

Componentes essenciais para a alfabetização: fluência em leitura oral; desenvolvimento de vocabulário; compreensão de texto e produção escrita. Processos gerais de compreensão de leitura: localizar e retirar informação explícita de textos; interpretar e relacionar ideias e informação.

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(Pág. 18 – Manual do Professor – 2º ano) BEM ME QUER • LM • Xo ANO


CONSTRUIR UM MUNDO MELHOR

Para aprofundar Os festejos populares de nosso país, além de serem rica fonte de valorização e preservação de nossa cultura, são uma importante forma de união, cooperação e confraternização de suas comunidades. O Bumba Meu Boi, por exemplo, é um festejo que acontece em alguns momentos do ano, mas que, para ser realizado, exige preparo durante o ano inteiro. Podemos observar isso em outras festas, como o Carnaval. Na maior parte dos festejos, toda a produção é feita por participantes que, na maioria das vezes, são voluntários. Ao longo do ano, os grupos se encontram, conversam sobre o tema, dividem as funções e, depois, fazem ensaios. Esse processo fortalece muito a comunidade local. Algumas pessoas se reúnem fora de sua cidade natal para manter viva a tradição de suas raízes: em São Paulo, por exemplo, ocorre a festa do boi no Morro do Querosene. A festa é comandada por Tião Carvalho e o Grupo Cupuaçu. Tião é maranhense e levou sua cultura e tradição para outro estado, de forma a passá-la aos moradores locais e também reunir outros nordestinos, que reafirmam, por meio da festa, sua identidade.

Textos breves combinam informações bastante práticas com conceitos básicos do componente Arte. O objetivo é ampliar o conhecimento do professor e enriquecer a abordagem de determinados assuntos.

RICARDO AZOURY/PULSAR IMAGENS

AFINANDO OS PANDEIRÕES NA FOGUEIRA. SÃO PAULO, SÃO PAULO, 2016. RICARDO AZOURY/PULSAR IMAGENS

Para aprofundar

FESTA DA COMUNIDADE

Sugestão de roteiro de aula (cont.)

NADIR CRUZ (À DIREITA), DO BOI DA FLORESTA. SÃO LUÍS, MARANHÃO, 2019.

½ Desenvolvimento Conte aos estudantes o caso de Tião Carvalho e estimule-os a pensar sobre a importância de manter vivas as festas, a cultura e a identidade das regiões do país e como isso reforça as tradições das diferentes comunidades. Peça a eles que observem as imagens e pensem acerca de quem são aquelas pessoas trabalhando no preparo da festa e por que fazem isso. Seria o trabalho delas? Depois, solicite que respondam às questões.

• O QUE VOCÊ ACHA QUE ESSAS PESSOAS ESTÃO FAZENDO? Resposta pessoal. • QUEM VOCÊ ACHA QUE ELAS SÃO? Resposta pessoal. • VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA FESTA POPULAR DE SUA REGIÃO? Resposta pessoal. 64

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BEM ME QUER - ARTES - LA - 1 ANO

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Sugestão de roteiro de aula (cont.)

AGORA, VAMOS FAZER UMA EXPERIÊNCIA?

½ Desenvolvimento

ILUSTRAÇÕES: DIOGO FERRERIA

Leve os estudantes a um local onde possam sentar-se confortavelmente no chão, em colchonetes ou em cadeiras. Uma faixa ou pedaço de pano deve ser usado como venda para os olhos. Antes de dispô-los em pares, cada um sentado de frente para o outro, vende metade da turma, para eles não saberem com quem serão pareados. Peça ao estudante vendado que toque em seu par bem devagar. Ele deve tentar descobrir a textura da pele do colega, a temperatura, o formato do rosto, o tamanho dos braços, das mãos etc. Em seguida, peça a ambos que se levantem. O colega vendado deve continuar o toque suave procurando identificar a altura do colega e outras características que possa descobrir. Veja se os estudantes vendados conseguiram descobrir quem é o colega de acordo com as características específicas que observaram. Peça a todos que retirem as vendas para verificar se acertaram a identidade do colega.

VOZ ALTA.

HOS QUE SÃO PARA VER. ARIZ QUE É BOM PARA SENTE-SE DE FRENTE PARA UM COLEGA. UM DE VOCÊS ESTARÁ DE OLHOS VENDADOS. QUANDO VOCÊ ESTIVER VENDADO, PROCURE TOCAR E EXPLORAR O ROSTO DO COLEGA, SENTINDO-O COM AS MÃOS. QUE TAL TOCAR BEM DEVAGAR E COM SUAVIDADE OS OLHOS, O NARIZ, A BOCA, AS ORELHAS, O CABELO? DEPOIS VOCÊ VAI EXPLORAR JUNTO COM OS OUTROS COLEGAS O ESPAÇO AO SEU REDOR, DESSA VEZ COM OS OLHOS FECHADOS, PORQUE JÁ FICOU BEM MAIS FÁCIL MANTÊ-LOS ASSIM, NÃO É? VOCÊ VAI ANDAR E, QUANDO ESBARRAR NO COLEGA, PARE E TOQUE AO SEU REDOR. PROCURE DESCOBRIR QUEM É ELE. • SOMOS TODOS IGUAIS? TEMOS O MESMO FORMATO DE ROSTO? • A TEXTURA DA PELE É IGUAL PARA TODO MUNDO? • E A TEMPERATURA DO CORPO? • O QUE VOCÊ DESCOBRIU SOBRE O COLEGA, ENQUANTO ESTAVA COM OS OLHOS VENDADOS, QUE NÃO TINHA PERCEBIDO ANTES? • O QUE VOCÊ DESCOBRIU SOBRE O ESPAÇO, ENQUANTO ESTAVA COM OS OLHOS VENDADOS, QUE NÃO TINHA PERCEBIDO ANTES?

UMA BOCA: SERVE PARA

O DUAS ORELHAS QUE SÃO TAR. DUAS PERNAS E TENHO DOIS E PARA ANDAR E ABRAÇAR.

TH ROCHA E ANNA FLORA. MEU CORPO. 2. ED. SÃO PAULO: MELHORAMENTOS, 2017.

PARA QUE SERVEM OS

ERVE PARA COMER?

ITADAS NO TEXTO NOS MENTOS? QUE MOVIMENTOS

S - LA - 1 ANO

Sugestão de roteiro de aula Orientações objetivas e roteirizadas que dividem a atuação em sala de aula nas seguintes etapas: Início, Desenvolvimento e Encerramento.

½ Encerramento Dê sequência à atividade vendando, agora, a outra metade da turma e trocando os pares. Dessa forma, todos participam vendados ao menos uma vez.

Atividade complementar Esta seção fornece uma segunda opção de interação, sempre com orientações para sua realização. 23

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nos. Ao solicitar que olhe o que há a sua volta é bem el que ela se depare com placas, algum tipo de letreiro, os das casas ou número de alguma sala, locais com mais as ou menos pessoas. Ao estimular a criação de histórias cadeiras, trabalham-se a literacia emergente e as seguinbilidades de funções executivas: planejamento, controle rio e flexibilidade cognitiva; além de estimular a escrita avras, textos e compreensão.

Essa atividade costuma interessar aos estudantes, e requer 2023 30/03/22 15:56 Atividade complementar BEM ME QUERPNLD - MARCOS P1que - ARTES - LA -atenção 1 ANO constante para eles descubram onde se encontram. Peça aos estudantes que fiquem de pé no espaço que escoApós a atividade, sente-se em círculo com a turma e pergunte: lherem (cinesfera), afastados uns dos outros. Em seguida, pro• O que mais chamou sua atenção durante a brincadeira? ponha que fechem os olhos e se locomovam dando dez passos • Você conseguiu identificar em que local estava e quantos na direção que quiserem. colegas estavam próximos? Como fez isso? Fique atento para que eles apenas se esbarrem, levemente, e não “trombem/batam” com força uns nos outros. Pergunte se sabem em que lugar do espaço eles estão e se identificam quem está mais próximo deles e por quê.

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Sugestão de roteiro de aula (cont.)

Leia a letra da canção tradicional Boi Barroso. Nela, assim como na maioria das músicas caipiras, dos repentes e dos raps, os versos têm sete sílabas e várias rimas.

½ Desenvolvimento Nessa atividade, você irá utilizar a canção tradicional gaúcha Boi Barroso, bastante famosa e regravada por diversos artistas, facilmente encontrada na internet. Procure a versão de Pedro Raymundo, de 1951, ou alguma outra versão mais tradicional em que seja possível escutar bem o som da gaita e o modo de cantar dos cantores. Nesse arranjo, também escutamos o violão, que é muito presente na música gaúcha. Observe ainda com os estudantes a forma musical dessa canção: ela tem sempre uma estrofe em forma de quadra com versos de sete sílabas e, em seguida, um refrão. A estrofe vai mudando de letra, mas a melodia continua sempre a mesma. Escute a música mais de uma vez para que todos consigam memorizar a melodia, lendo as primeiras estrofes que estão no livro. Depois, nas outras estrofes, vocês podem substituir as sílabas dos versos por “lá”, como na atividade anterior. A fim de continuar o estudo das melodias, faremos agora um exercício para que a turma perceba que as melodias também têm ritmo. Coloque a música novamente e, com um lápis e um pedaço de papel dobrado, acompanhem juntos cada sílaba cantada com uma batida do lápis no papel – uma para cada sílaba, junto com a voz. Depois, façam a mesma coisa, só que sem a música tocando, ou seja, todos cantam substituindo as sílabas por “lá” e fazendo a batida no papel. Por último, cantem mais uma vez a música apenas mentalmente. Assim é possível descobrir o ritmo da melodia.

Boi Barroso Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré Pra laçar o Boi Barroso num cavalo pangaré Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga O teu lugar, ai, é lá na cana Adeus, menina, eu vou-me embora Não sou daqui, ai, sou lá de fora Marcos de Mello

Meu bonito Boi Barroso, que eu já dava por perdido Deixando rastro na areia logo foi reconhecido Cantiga tradicional gaúcha.

Quando cantamos uma melodia, podemos perceber que ela é uma sequência de sons com alturas diferentes e silêncios. Mas você sabia que as melodias também têm um ritmo? Faça este exercício para perceber esse ritmo: pegue um lápis e dobre uma folha de papel, que será seu tamborim. • Primeiro cante com os colegas uma música que conheçam substituindo a letra por “lá lá lá”. Para cada “lá” que você cantar, bata com o lápis no tamborim de papel. • Depois, só imagine a melodia, sem cantar, mas continue batendo o lápis. Preste atenção ao som que as batidas farão. O lápis batendo no papel não consegue reproduzir a variação das notas (alturas) da melodia; ele apenas reproduz o ritmo dela.

½ Encerramento

Sobre a avaliação

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BEM ME QUER - ARTES - LA - 4_5 ANO

Até esse ponto, os estudantes tiveram contato com diferentes tipos de instrumentos musicais e músicas regionais. Para verificar o aprendizado deles, coloque um papel pardo em uma das paredes da sala e escreva dez conteúdos trabalhados nas aulas: a viola caipira; o repente e a embolada; o rap e a poesia ritmada; o manguebeat; a guitarra elétrica; a guitarrada;

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Explica o que é esperado do estudante ao realizar a atividade avaliativa, fornecendo parâmetros para o professor executar uma observação objetiva e eficiente.

Abra uma roda de conversa sobre as sensações e observações depois do exercício.

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Sobre a avaliação

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a música instrumental; melodia e letra; a música gaúcha e o Boi Barroso. Solicite que a turma faça desenhos e escreva palavras que se relacionam a cada um deles, criando um grande painel coletivo. Aproveite e revise cada tema verificando se existem dificuldades.

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INTR ODUÇ ÃO - UNID ADE 4 X OLHAR PARA NOSSAS CORES OBJETIVOS • Aproximar-se da cultura indígena. • Explorar cores e linhas pela experimentação. • Apresentar noções de cor e linha pelo contato com obras de artistas indígenas contemporâneos. • Explorar e refletir sobre o próprio corpo e outras subjetividades.

Introdução Antes do início de cada unidade, são apresentados os objetivos de aprendizagem, os pré-requisitos de conhecimento que os estudantes devem possuir para um estudo mais efetivo e para realizar as atividades com maior sucesso e um resumo do que será trabalhado a seguir.

PRÉ-REQUISITOS PEDAGÓGICOS Para realizar as propostas desta unidade é necessário que os estudantes conheçam as cores, percebam a composição dos diferentes espaços e meios e trabalhem em equipe para que os objetivos sejam alcançados. Eles devem também perceber e conhecer as partes do corpo humano e do corpo dos animais, respeitar o outro, ter empatia, compreender as diferenças e conseguir estar e ser no espaço conjunto, elementos essenciais nesta unidade.

PARA COMEÇAR Esta unidade propõe um eixo de reflexão sobre a cultura brasileira com foco em uma de suas matrizes, a indígena. A reflexão sobre essa matriz cultural permeia toda a unidade, dialogando com os conteúdos específicos de Arte. Assim, apresentamos obras de artistas visuais indígenas contemporâneos buscando trazer considerações sobre as questões que envolvem essa matriz cultural na perspectiva ancestral, mas também na atualidade. É muito comum que a produção cultural e artística indígena seja associada apenas aos traços tradicionais, o que é verdadeiro e importante. Porém, com frequência, negligenciamos as produções contemporâneas, congelando um olhar sobre sua existência num lugar cronológico indefinido. A presença das vozes que hoje produzem arte revelam que, como toda sociedade, as comunidades

indígenas também se transformam e produzem seus diálogos entre tradição e contemporaneidade. É importante dizer que isso não significa necessariamente ruptura com as tradições; em geral o caminho é outro, o do diálogo com sua história. Do mesmo modo, buscamos propor reflexões sobre a enorme diversidade de etnias indígenas, com seus códigos culturais, simbologias e mesmo os diferentes ramos linguísticos. Quando tratamos a cultura indígena de maneira homogeneizada, perpetuamos estereótipos, além de perder a oportunidade de conhecer ao menos um pouco de toda essa diversidade e riqueza. Em relação aos conteúdos de Arte propriamente ditos, abordaremos alguns dos elementos básicos das artes visuais: a linha e a cor. Tomando as imagens como base, as práticas se desdobram. O partido tomado aqui é o da experimentação, que conduz às investigações e descobertas. O conteúdo é apresentado, mas sempre depois de uma etapa em que os estudantes buscam fazer descobertas e reflexões por si mesmos. Assim, o aprendizado acontece de modo mais aprofundado, já que é construído realmente junto com os estudantes. Nesta unidade trabalharemos alguns eixos entrelaçados na linguagem das artes visuais. O eixo que guia toda a unidade são as matrizes da cultura brasileira – nesse caso específico, a matriz indígena. Você encontrará artistas visuais indígenas e contemporâneos. É importante sempre deixar claro que, a despeito de ser uma das matrizes geradoras da nossa cultura, portanto, ancestral, a matriz indígena segue viva e pulsante. É comum que se reforce uma imagem congelada no tempo, na qual as comunidades indígenas parecem estagnadas e cercadas de estereótipos, especialmente no ambiente escolar. Reproduzir esses estereótipos é perpetuar um pensamento que exalta o exótico, em lugar de investigar a diversidade das culturas indígenas brasileiras. Atravessando esse eixo central, trabalharemos, em termos de linguagem, propostas que exploram cores, linhas e construções tridimensionais em atividades de experimentação, criação e liberdade. O foco principal dessas práticas é aproximar o estudante da linguagem de modo bastante livre, lúdico e significativo. manual do professor

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CONC LUSÃ O - UNID ADE 3 X

Nesta unidade foi trabalhada a variedade cultural, a música, as artes, as representações e histórias que fazem parte de uma manifestação cultural popular brasileira. Estimulamos a inserção dos estudantes nesse contexto por meio de movimentos, encenações, músicas e criações artísticas.

MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

(Pág. 97 – Manual do Professor – 1º ano)

O monitoramento da aprendizagem deve ser contínuo, tanto pela entrega e avaliação de cada proposta realizada ao longo da unidade quanto pela observação do estudante no dia a dia na sala de aula e de seu desempenho nas propostas individuais e coletivas. Observe se o estudante teve dificuldades em criar seu personagem, tanto ao elaborar e executar seu projeto quanto no trabalho colaborativo, e faça recomendações pontuais e individuais ao longo da realização de cada proposta.

A AVALIAÇÃO NESTA UNIDADE O objetivo da avaliação nesta unidade é fazer os estudantes colocarem em prática, principalmente coletivamente, os conceitos abordados sobre o festejo do Bumba Meu Boi, a criação de histórias e personagens.

ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAL E COLETIVO Escreva na lousa diversas frases que contem a história do Bumba Meu Boi, fora de ordem. Peça a cada estudante que copie uma frase em uma folha. Depois, recolha toda a produção e embaralhe as folhas. Vire uma folha, chame um deles e peça que fale a frase para a turma. Deixe-o em pé e chame o seguinte. Ao final, eles dirão todas as frases da história seguidamente. Depois, pergunte se é possível

mudar alguém de local para que a história faça sentido. Converse, então, sobre a importância de cada um nesse contexto. Verifique se ordenaram linearmente a história.

ESTRATÉGIAS PARA RECUPERAÇÃO DA DEFASAGEM Com as folhas da proposta anterior em mãos, identifique os estudantes que tiveram mais dificuldades e relacione cada um deles com as observações que fez ao longo de toda unidade. Então, retome com a turma, na lousa, todos os conceitos e aprendizados trabalhados ao longo da unidade: a criação dos personagens, o cenário, a releitura, os instrumentos musicais, a música, e faça uma coluna para cada tópico abordado. Peça aos estudantes que desenhem ou escrevam sua dificuldade em cada coluna e dê orientações individuais para retomar e reforçar o conteúdo no qual tiveram dificuldade.

A AUTOAVALIAÇÃO Aplique a autoavaliação a seguir aos estudantes. 1. Quais contribuições eu trouxe para a aula? 2. De quais aulas eu mais gostei? Por quê? 3. Com quais propostas artísticas mais me identifiquei? Por quê? 4. Depois dessa conversa, assinale a alternativa que, em sua opinião, mais combina com o que você aprendeu nesse bimestre. ( ) Eu participei com entusiasmo de todas as práticas e já sei muito sobre tudo o que aprendi, vivenciei, experimentei e contribuí. Sou capaz de recontar com detalhes. ( ) Eu participei de algumas atividades com mais entusiasmo do que outras. Se precisar recontar o que aprendi para outra pessoa, terei um pouco de dificuldade. ( ) Reconheço que não participei ativamente das práticas propostas. Preciso melhorar.

Conclusão Ao final da unidade, ferramentas de avaliação de desempenho individual e de toda a turma auxiliam o professor a acompanhar o progresso dos estudantes e a realizar a recuperação de defasagem de ensino, caso necessário.


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