PNLD 2023 - Catálogo digital | BMQ+ Geografia

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Do 1º ao 5º ano anDRESSA ALVES

Baseada nas principais discussões e pesquisas nas áreas de Pedagogia e Geografia Escolar, a coleção BEM-ME-QUER MAIS foi desenvolvida por uma equipe com ampla experiência editorial e em sala de aula.

Camila Turcatel Levon Boligian

A coleção encontra-se em consonância com os princípios indicados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN) e pela Política Nacional de Alfabetização (PNA), bem como com os objetos de conhecimentos, as competências e as habilidades apontados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a área de Ciências Humanas e para o componente curricular Geografia no Ensino Fundamental I.


O objetivo da coleção é estabelecer uma estreita parceria no trabalho em sala de aula, auxiliando os professores na posição de mediadores do processo de ensino e aprendizagem. Nesta coleção, o estudante é visto como protagonista do processo de aprendizagem, e o professor deve exercer o papel de motivador, facilitador e orientador do processo de aprendizagem, estimulando o estudante a descobrir novas habilidades e novos conhecimentos. Partindo dessa premissa, os conteúdos e as atividades de ensino propostos ao longo dos volumes buscam, em primeiro lugar, mobilizar conhecimentos e recursos que o estudante já tem para, então, estimulá-los a estabelecer relações com as informações e os novos conceitos que serão abordados.

Código da coleção

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BRINCADEIRAS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS

GALERIA JACQUES ARDIES, SÃO PAULO

VOCÊ JÁ VIU QUE MUITAS VEZES OS ESPAÇOS PÚBLICOS SÃO USADOS PARA LAZER E CONVIVÊNCIA. PODEMOS BRINCAR DE DIVERSAS FORMAS NESSES LUGARES. OBSERVE A IMAGEM ABAIXO.

Livro do Estudante A coleção propõe o uso de textos didáticos e de atividades com o objetivo de desenvolver a aprendizagem significativa dos conteúdos destinados aos estudantes do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Para isso, utiliza diversas estratégias que envolvem:

HELENA COELHO. PARQUE DAS CRIANÇAS, 2009. ÓLEO SOBRE TELA, 30 CM × 40 CM.

• Sondagem do conhecimento prévio dos estudantes; • Abordagem de noções e conceitos; • Desenvolvimento de procedimentos e o incentivo de atitudes que colaboram para que as competências e as habilidades indicadas pelos documentos curriculares oficiais sejam consolidadas ao longo do ano letivo.

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(Pág. 44 – Livro do Estudante – 1º ano) BEM-ME-QUER GEOGRAFIA 1º ANO - LA

Para melhor aproveitamento do tempo destinado à disciplina de Geografia durante o ano letivo, cada volume foi dividido em Unidades Temáticas: quatro unidades para o 1º ano e oito unidades para os 2º, 3º, 4º e 5º anos.

O QUE É MATÉRIA‑PRIMA

O algodão é uma matéria-prima de origem vegetal, já que é uma planta. Dele são produzidos fios e linhas, tecidos, roupas, entre outros produtos.

O leite é uma matéria-prima de origem animal, já que provém de vacas, cabras ou búfalas. Dele são produzidos queijos, iogurtes, manteiga, entre outros tipos de alimentos, chamados derivados lácteos.

Ilustrações: Cristiane Viana

A matéria‑prima é todo material empregado na fabricação de um produto. Esse material pode ser de origem vegetal (que é obtido das plantas), animal (que vem dos animais) ou mineral (que provém das rochas, da terra e até da água). Vamos conhecer alguns exemplos.

Em cada volume, textos teóricos e imagens, bem como atividades disciplinares e interdisciplinares, organizadas em seções fixas e variáveis, oferecem possibilidades para o estudante observar, identificar, descrever, comparar, contextualizar, refletir, argumentar, interpretar e analisar os conceitos, temas e conteúdos propostos pela coleção. As estratégias são desencadeadas por meio do texto dos autores e de diversos recursos didáticos, como fragmentos de gêneros textuais diversos (história em quadrinhos, poemas, letras de música, tirinhas etc.), boxes explicativos e de curiosidades, entre outros, além de recursos imagéticos, como reprodução de obras de arte, fotografias, mapas, gráficos, infográficos e esquemas. São também propostos momentos para o professor avaliar a aprendizagem dos estudantes. (Pág. 61 – Livro do Estudante – 4º ano)

O ferro é uma matéria-prima de origem mineral, já que provém de rochas. Ele é utilizado na fabricação de produtos como torres, pontes, casas, automóveis, entre muitas outras coisas.

P1 - DIAGRAMADOR


Manual do Professor Dividido em duas partes, geral e específica, o Manual do Professor visa apresentar os principais conceitos da geografia, que devem servir de base para a aprendizagem nessa etapa da escolarização.

INTR ODU ÇÃO - UNID ADE 1

OBJETIVOS • Conhecer os espaços de vivência, especialmente a casa (lar/moradia). • Reconhecer a importância da casa e as relações sociais que ali ocorrem. • Entender a definição de cômodo em uma construção e que esse espaço é a parte de um todo. • Identificar a diferença entre quarto coletivo e individual. • Desenhar uma planta de forma elementar. • Obter noções de pontos de vista. • Analisar imagens e construir repertório de artistas e obras de arte.

PRÉ-REQUISITOS PEDAGÓGICOS

• Compreender os referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora).

O TRABALHO COM A BNCC Para iniciar a abordagem da BNCC, que acompanha todo o ano letivo, é interessante apresentar o que esse documento coloca a respeito do estudo de Geografia. De acordo com a BNCC: Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Ao mesmo tempo, a educação geográfica contribui para a formação do conceito de identidade, expresso de diferentes formas: na compreensão perceptiva da paisagem, que ganha significado à medida que, ao observá-la, nota-se a vivência dos indivíduos e da coletividade; nas relações com os lugares vividos; nos costumes que resgatam nossa memória social; na identidade cultural; e na consciência de que somos sujeitos da história, distintos uns dos outros e, por isso, convictos de nossas diferenças.

• Descrever características observadas em seus lugares de vivência.

Para fazer a leitura do mundo em que vivem, com base nas aprendizagens em Geografia, os alunos precisam ser estimulados a pensar espacialmente, desenvolvendo o raciocínio geográfico.

• Observar e descrever ritmos naturais.

[...]

• Conhecer e comparar diferentes tipos de moradias. • Descrever e comparar diferentes tipos de objetos.

A seção Isto é Cartografia tem como objetivo introduzir a representação simbólica de objetos e elementos que fazem parte da paisagem que cerca os estudantes. Aqui também se deve trabalhar conceitos fundamentais para a confecção de plantas e mapas, como noção de legenda, estruturação e representação espacial. Essas relações projetivas (que consideram o ponto de vista do outro indivíduo) são fundamentais para que o estudante construa outras dimensões projetivas que serão trabalhadas com maior complexidade posteriormente. Também tem como objetivo trabalhar a criação de símbolos e legendas.

Essa é a grande contribuição da Geografia aos alunos da Educação Básica: desenvolver o pensamento espacial, estimulando o raciocínio geográfico para representar e interpretar o mundo em permanente transformação

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(Pág. 38 – Manual do Professor – 2º ano)

ISTO É CAR TOG RAF IA

Orientações

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Geral: apresenta as concepções teórico-metodológicas da obra, como a proposta didático-pedagógica e a de avaliação da aprendizagem, que norteiam a coleção, os principais pressupostos da Geografia, como disciplina escolar, além de indicações de como a PNA e a BNCC se efetivam na coleção, bem como as competências e habilidades da BNCC contempladas no volume e a importância da avaliação continuada, por parte do professor, do processo de aprendizagem pelos estudantes. Traz também as estratégias escolhidas para o trabalho interdisciplinar.

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Ob sím

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Ag inv de

CRIANDO SÍMBOLOS Na página 12, você usou alguns símbolos para decifrar o significado de uma palavra. Agora é sua vez de criar alguns símbolos! Veja o exemplo a seguir. Miguel é estudante do 3º ano e vive em um bairro rural. Observe a visão de Miguel quando ele olha de frente para o quarteirão onde mora. Raitan Ohi

NOSSA CASA, NOSSO LUGAR

• Criar mapas mentais.

Foco na PNA A leitura do texto e do glossário possibilitam desenvolvimento do vocabulário do estudante e melhor compreensão do texto, componentes essenciais para a alfabetização.

Foco na BNCC A atividade com legendas propicia aos estudantes reconhecer e fazer uso da linguagem cartográfica e mobiliza a competência específica de Ciências Humanas 7. Desenvolve-se, também, o pensamento espacial e o conhecimento sobre cartografia, o que mobiliza a competência específica de Geografia 4.

Agora, veja como Miguel representou, com símbolos, a localização de sua casa e a sequência de construções que ele vê no caminho entre o local onde mora e o armazém da esquina.

Armazém: pequeno mercado, também conhecido como mercearia ou quitanda.

Raitan Ohi

Vamos iniciar a primeira unidade do livro do 2º ano. Combine com os estudantes que todas as atividades e discussões serão avaliadas, em um processo formativo contínuo. Reforce que todos devem compreender as dificuldades de cada colega e ajudá-los quando possível, de modo que se tornem protagonistas na construção do conhecimento.

Específica: composta de introdução, conclusão e orientações gerais, apresenta os objetivos de aprendizagem de cada unidade, além de sugestões de estratégia para o desenvolvimento de conceitos e habilidades solicitadas pela BNCC, apontando, também, formas de avaliar o processo de aprendizagem dos estudantes. O Manual do Professor também apresenta orientações para o trabalho dos conteúdos a cada dupla de páginas do Livro do Estudante; são indicações específicas, somadas a dicas, atividades complementares e sugestões de roteiros de aulas, que auxiliam no desenvolvimento dos conteúdos propostos.

Casa de Miguel.

Arma

Armazém.

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(Pág. 46 – Manual do Professor – 3º ano) BMQG3_MP_029-055_PARTE1.indd 46

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Orientações

De acordo com a BNCC, o pensamento espacial (diferença de escala, orientação e direção de objetos, localização e distância, relações de hierarquia, centralização e dispersão de fenômenos, noções de proximidade e vizinhança) é peça-chave para o desenvolvimento intelectual, viabilizando a integração do conhecimento.

BAIRROS E QUARTEIRÕES

A imagem a seguir mostra uma cena que se passa no centro da cidade de Salvador, capital do estado da Bahia. Evandro Luiz

Proposta didático-pedagógica e concepções teóricas

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Explore a ilustração da abertura da unidade fazendo perguntas que estimulem os estudantes a usar a linguagem oral e os conduzam à compreensão do conteúdo apresentado. A ilustração mostra uma cena da cidade de Salvador, na Bahia, em que é possível perceber vários elementos, como trânsito de veículos e pessoas, construções antigas, placas e sinais de trânsito. O objetivo é que o estudante identifique o nome dos bairros que aparecem em diferentes lugares na imagem. Chame a atenção dos estudantes para os meios de comunicação, telefone celular, placa de propaganda e letreiro do ônibus, pois eles mostram o nome de alguns bairros da cidade. Estimule-os a se expressarem oralmente sobre a ilustração, trabalhando o desenvolvimento do vocabulário. Se possível, mostre a eles um mapa do centro histórico da cidade de Salvador e algumas imagens do lugar. Traga para a sala de aula um mapa do município onde fica a escola e localize os bairros.

Sobre a avaliação O conteúdo desta página e a atividade servem de avaliação diagnóstica do conhecimento dos estudantes sobre os elementos que compõem os bairros. Lembre a todos de que já estudaram as ruas, seus elementos e o trânsito.

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Circule o nome de três bairros da cidade de Salvador que aparecem na cena.

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A leitura em voz alta, integrada à atividade, contribui para o desenvolvimento da fluência em leitura oral, componente essencial para a alfabetização.

estudantes, assim como, especificamente para a área de Geografia, do processo de alfabetização espacial por meio de uma iniciação cartográfica, que deve ser desenvolvida nos anos iniciais da Educação Básica. Este documento aponta, ainda, as competências e habilidades da BNCC contempladas no volume e a importância da avaliação continuada, por parte do professor, do processo de aprendizagem pelos estudantes. Traz também as estratégias escolhidas para o trabalho interdisciplinar. No que se refere à parte específica, é composta de introdução, conclusão e de orientações gerais para o trabalho de cada unidade, inclusive apontando formas de avaliação de aprendizagem, além de orientações para o trabalho dos conteúdos a cada dupla de páginas do Livro do Estudante. São indicações específicas, página a página, que apresentam os objetivos de aprendizagem de cada unidade, sugestões de estratégia para o desenvolvimento de conceitos e habilidades solicitadas pela BNCC, apontando também formas de avaliar o processo de aprendizagem dos estudantes.

2. CONCEPÇÕES TEÓRICAS E PROPOSTA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA OBRA Nas últimas décadas, amplos debates foram realizados a respeito dos objetivos e metas da Geografia

como disciplina escolar no Ensino Fundamental. Das questões colocadas, é consenso entre os estudiosos que os conteúdos/conhecimentos referentes à Geografia, juntamente com aqueles das demais disciplinas, devem ser um meio para que os estudantes desenvolvam determinadas competências e habilidades fundamentais para a formação de um cidadão engajado e com senso crítico apurado, que consiga decodificar com clareza a realidade que o cerca e, assim, agir de forma a transformar a sociedade. De acordo com a BNCC1, o pensamento espacial (diferença de escala, orientação e direção de objetos, localização e distância, relações de hierarquia, centralização e dispersão de fenômenos, noções de proximidade e vizinhança etc.) é peça-chave no desenvolvimento intelectual que permite a integração do conhecimento. Nesse contexto de um processo de aprendizagem integrada do conhecimento, a contribuição específica do conhecimento geográfico é possibilitar ao estudante desenvolver competências e habilidades que envolvam um tipo de raciocínio e uma forma de consciência voltados à espacialidade dos elementos, dos processos e dos fenômenos naturais e sociais. A BNCC denomina-o de raciocínio geográfico, já que envolveria a aplicação dos princípios listados e descritos no quadro a seguir.

1 BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_ EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 2 jul. 2021.

DESCRIÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO PRINCÍPIO

DESCRIÇÃO

Analogia

Um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação das semelhanças entre fenômenos geográficos é o início da compreensão da unidade terrestre.

Conexão

Um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com outros fenômenos próximos ou distantes.

Diferenciação Distribuição Extensão

É a variação dos fenômenos de interesse da Geografia pela superfície terrestre (por exemplo, o clima), resultando na diferença entre áreas. Exprime como os objetos se repartem pelo espaço. Espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geográfico.

Localização

Posição particular de um objeto na superfície terrestre. A localização pode ser absoluta (definida por um sistema de coordenadas geográficas) ou relativa (expressa por meio de relações espaciais topológicas ou por interações espaciais).

Ordem

Ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior complexidade. Refere-se ao modo de estruturação do espaço de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu.

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(Pág. 8 – Manual do Professor – 1º ano)

Foco na BNCC

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Habilidade EF03GE01: Ao observar a ilustração, o estudante identifica alguns aspectos culturais de uma cidade e os compara com os do lugar onde vive.

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(Págs. 40/41 – Manual do Professor – 3º ano)

Nesse contexto de um processo de aprendizagem integrado do conhecimento, a contribuição específica do conhecimento geográfico é possibilitar ao estudante desenvolver competências e habilidades que envolvam um tipo de raciocínio e uma forma de consciência voltados à espacialidade dos elementos, dos processos e dos fenômenos naturais e sociais.

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Atividades preparatórias

MEU BAIRRO E A VIZINHANÇA Você sabe o nome de seu bairro? E o nome do bairro onde está localizada sua escola?

Rubens Chaves/Pulsar Imagens

Nesta unidade, vamos aprender várias coisas sobre o bairro, os quarteirões que os formam e a localização de sua escola. Bairro é um conjunto de quarteirões, ruas, avenidas e praças de uma cidade. Os bairros podem ter tamanhos e formatos diferentes. Geralmente, uma cidade é composta de vários bairros urbanos.

Nessa sequência, os estudantes compreendem a ideia de bairro e os diferentes bairros que compõem um município. Aproveite o momento para relembrar os conceitos de campo e ci‑ dade. Se possível, apresente um mapa do município que delimite as zonas rural e urbana. A observação e descri‑ ção das imagens é importante para a visualização e definição de conceitos e noções. Utilize as imagens para fo‑ mentar a discussão e a elaboração de hipóteses sobre o assunto abordado na unidade. Estimule os estudantes a se expressarem oralmente e faça ques‑ tionamentos que os auxiliem na com‑ preensão do conteúdo. Cada estudante deve conhecer o quarteirão e o entorno de onde vive e estuda, compreendendo essas primei‑ ras noções de espaços territoriais e seus limites e como o espaço geográfico é organizado. As atividades que serão desenvolvidas no decorrer da unidade possibilitam a eles reconhecer, analisar e criar analogias com formas e tama‑ nhos, símbolos, limites e representa‑ ções do espaço.

Bairro urbano no município de Belém, Pará, 2019.

Gerson Sobreira/Terrastock

No campo, ou seja, nas áreas rurais, também há bairros. Os bairros rurais são agrupamentos de casas com um pequeno comércio que atende às pessoas que vivem em chácaras, sítios e fazendas da redondeza.

Bairro rural no município de Ortigueira, Paraná, 2020.

Sobre os autores Andressa Alves Bacharel e licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Mestre em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Arte-educadora licenciada em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Sobre a avaliação

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Camila Turcatel

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Você pode usar as perguntas do quadro de destaque e o conteúdo desta página como avaliação diagnóstica do tema.

manual do professor

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Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professora de Ensino Fundamental da rede pública do município de Londrina.

Levon Boligian A BNCC denomina-o de raciocínio geográfico, que traz o espaço como conceito central das discussões, reflexões e exposições, assim como das situações de aprendizagem propostas na coleção. Além desse conceito central, outras categorias de análise também deverão orientar a apresentação dos conteúdos de ensino, como as de lugar, paisagem, território, região e sociedade, assim como as relações espaço-tempo.

Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutor em Ensino de Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Professor do Instituto Federal Catarinense (IFC).


Conheça as seções da coleção

CHEG AND O AO 3 º- ANO

A coleção é organizada em cinco volumes. O volume 1, dedicado ao 1º ano, é dividido em quatro unidades temáticas. Os demais, dedicados aos 2º, 3º, 4º e 5º anos, são divididos em oito unidades.

Olá, você chegou ao 3o ano! Para iniciar os estudos de Geografia, relembre alguns assuntos importantes vistos nos anos anteriores. Observe com atenção as duas cenas. Elas mostram o entorno de uma escola em épocas diferentes. 1

Na cena 2, circule tudo o que mudou em relação à cena 1, ou seja, aquilo que foi transformado de uma época para outra. Prédios foram construídos atrás da escola;

2

Responda marcando X na alternativa correta.

a fachada da escola; as árvores cresceram; chafariz na praça; meios de transporte mais modernos; construção de supermercado; postes de luz mais modernos.

a) Olhando para o desenho, o que existe à esquerda da entrada da escola na cena 1?

Flip Estúdio

X

Um ônibus.

Uma banca de jornal.

Um lago.

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ISTO É CAR TOG RAF IA

Muitas vezes, precisamos localizar nossos vizinhos e outros elementos nos caminhos por onde passamos. Observe o desenho das casas da vizinhança. Você deverá identificar que casa pertence a cada família. Para isso, siga as dicas e escreva, nos quadros em branco em cada casa, o sobrenome dos moradores. Pinte as casas com as cores indicadas. O restante do cenário você poderá pintar como preferir. Observe que a casa da família Ferreira já está indicada. Atenção, a localização das casas deve ser feita usando o seu lado direito e o seu lado esquerdo. • A casa da família Lopes, que é vermelha, fica do lado esquerdo da casa da família Ferreira. • A casa dos Silva, que é azul, fica à direita da casa da família Ferreira. • A lanchonete, que é amarela, fica à direita da casa dos Silva, mas virando a esquina. • A casa da família Ferreira fica atrás da padaria, na outra rua. • A papelaria, que é verde, fica à esquerda da padaria e quase em frente à casa dos Lopes. • A casa dos Souza, que é rosa, fica do lado direito da padaria.

(Pág. 8 – Livro do Estudante – 3º ano)

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Chegando ao... ano O ano letivo inicia-se com atividades que ajudam o professor a verificar o que os estudantes já sabem, para, assim, serem planejadas novas atividades.

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AS RUAS SÃO NOSSOS CAMINHOS

José Wilson Magalhães

LOCALIZANDO A VIZINHANÇA

Papelaria

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Juquinha precisa chegar até a casa dele. Porém, as ruas estão cheias de obstáculos.

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Evandro Luiz

Vamos ajudá‑lo? Trace o caminho que você acha melhor e mais seguro.

Abertura de unidade Em todas as unidades há uma grande imagem e algumas perguntas para começar a conversa com os estudantes.

Os elementos não estão representados proporcionalmente entre si. 37

(Pág. 37 – Livro do Estudante – 2º ano) BMQG2_037-046_Parte3.indd 37

Lopes

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(Pág. 128 – Livro do Estudante – 4º ano) LEIO E COMPR EENDO

Isto é cartografia

TEXTOS

Análise de mapas e outros recursos cartográficos acompanhados por atividades que irão auxiliar o professor a desenvolver os temas da unidade.

O EXTRATIVISMO NOS MANGUEZAIS Os manguezais (ou simplesmente mangues) são considerados “berçários” dos oceanos, pois nesses ambientes a água do mar é calma e cheia de nutrientes, lugar ideal para a reprodução de muitos animais, como caranguejos, cavalos-marinhos e tubarões e outras espécies de peixes. O texto a seguir explica a rotina de catadores de caranguejos num manguezal em Cananeia, São Paulo. Leia o texto com atenção e, no caderno, faça o que se pede.

Hans Von Manteuffel/Pulsar Imagens

1

[...] No Brasil, em todas as regiões de mangue existem pessoas que vivem da cata do caranguejo, para vender a bares e restaurantes do litoral ou a atravessadores, que comercializam o produto nos grandes centros. São os chamados catadores de caranguejo, que entram no mangue na vazante (maré está baixando), quando as tocas ficam descobertas. Segundo Wagner Robson Klinke, que há 20 anos trabalha capturando caranguejos nos mangues de Cananeia (SP), os catadores passam de 4 a 6 horas num imenso mar de lama, atrás desse crustáceo. Não ficam mais tempo devido ao cansaço que a atividade impõe e pelo regime de marés.

Atravessador: pessoa que compra do produtor e revende com preço maior para o comerciante, que, por sua vez, vende para o consumidor final. Também é chamado de intermediário.

Silva

Caranguejos coletados no manguezal da Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape. Rio Tinto, Paraíba, 2020.

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Leio e compreendo

Ler é sempre bom, mas quando o estudante lê e compreende tudo é melhor ainda, pois, desse modo, ele conhece ideias que ampliam sua visão de mundo.

Souza

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(Págs. 52/53 – Livro do Estudante – 2º ano)

O MAPA DAS UNIDADES DO RELEVO BRASILEIRO O mapa a seguir mostra as unidades do relevo no Brasil. Brasil: unidades de relevo – 2014 Sonia Vaz

Brasil: unidades do relevo

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Planalto Planície

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Limites estaduais

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Depressão Rios Limites internacionais

Propõe aos estudantes que leiam e discutam textos que aprofundam os assuntos trabalhados na unidade, com o objetivo de ampliar seus conhecimentos.

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Para saber mais

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Paranaíba

OCEANO PACÍFICO apri Trópico de C

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892 km

1 cm : 446 km

Área de planalto em Alto Paraíso de Goiás, Goiás, 2018.

1 2

Área de planície em Miranda, Mato Grosso do Sul, 2020.

Alex Tauber/Pulsar Imagens

Fonte: Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2014. (Encarte).

Luciano Queiroz/Pulsar Imagens

Fontes: Jurandyr L. S. Ross (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. Vera Caldini e Leda Ísola. 4. ed. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 33.

Andre Dib/Pulsar Imagens

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Área de depressão em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, 2020.

No caderno, responda às questões. Quais unidades de relevo predominam no Brasil? Planaltos e depressões. Imagine que você fará uma viagem de avião saindo de Boa Vista (ponto A no mapa), capital de Roraima, com destino a Brasília (ponto B no mapa), no Distrito Federal. De acordo com o mapa e seguindo o trajeto, que tipos de unidades de relevo você avistará? Depressão, planalto, planície, planalto, depressão, planalto, depressão, planície, depressão e planalto.

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VAMOS GARANTIR A ACESSIBILIDADE NA ESCOLA!

Construir um mundo melhor

Sergio Ranalli/Pulsar Imagens

Os estudantes refletirão sobre questões importantes de nossa sociedade, analisarão alguns problemas e buscarão soluções, contribuindo para melhorar o mundo.

INVEST IGANDO A REDON DEZA

As imagens mostram alguns recursos que possibilitam às pessoas com deficiência fazer tarefas do dia a dia, como estacionar o carro, falar ao telefone e utilizar o sanitário. Nas escolas, esses recursos também são muito importantes. Observe algumas adaptações que devem existir no espaço escolar.

CONHEÇA O QUARTEIRÃO DA ESCOLA Nas páginas anteriores, você aprendeu que os quarteirões podem ter formas geométricas variadas ou não ter formato definido. Agora, com os colegas e o professor, organize-se para conhecer o quarteirão da escola em que você estuda. Durante o passeio, é necessário levar papel e lápis para anotar a localização ou desenhar os elementos que achar importantes, como casas, prédios, lojas e outros tipos de comércio, monumentos, terrenos vazios, placas de sinalização, nome das ruas, entre outros. Observe os detalhes e o formato do quarteirão onde está localizada sua escola. Anote também o nome das ruas e praças por onde passarem.

Telefone para deficientes auditivos. São Paulo, estado de São Paulo, 2020. Eliane Neves/Fotoarena

Vaga exclusiva para deficientes físicos. Curitiba, Paraná, 2019.

Daniel Cymbalista/Pulsar Imagens

Douglas Cometti/Folhapress

Observe as imagens e responda: O que elas estão mostrando?

Placa informativa de sanitário adaptado e com inscrição em braile. São Paulo, estado de São Paulo, 2019.

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P1 - DIAGRAMADOR

PNLD 2023

BEM-ME-QUER GEOGRAFIA 2º ANO - LA

Periscópio

Estudantes e professores em atividade fora da escola em São Paulo, capital, 2019.

Apresenta sugestões de livros, sites e filmes para ampliar conhecimentos sobre os assuntos abordados.

Após o passeio, com a ajuda do professor, faça um desenho do quarteirão identificando os elementos que observou no trajeto. Não se esqueça de escrever o nome das ruas, avenidas ou estradas que ficam no entorno do quarteirão. Guarde o desenho e as anotações, pois serão importantes para uma atividade que você fará na Unidade 4. 15

Aventura na floresta tropical, de Susan Ring (IMB). Descubra tudo sobre os oceanos e as florestas tropicais com esse livro pop-up! Conheça os animais que habitam esses lugares, como vivem e se alimentam, suas principais características e como se inter-relacionam com o meio. Cores da Amazônia: frutas e bichos da floresta, de César Obeid (Editora do Brasil). Conheça mais sobre os bichos e as plantas da Amazônia lendo os textos poéticos desse livrinho encantador.

De olho na Mata Atlântica, de Ingrid Biesemeyer (DCL). Imagine viajar, no ano de 1500, pelas terras que iriam se tornar o Brasil. Como será que era a Mata Atlântica naquela época? Agora imagine uma viagem feita hoje pela mesma Mata Atlântica. O que será que aconteceu? Abra o livro e faça uma boa viagem! Flor do Cerrado: Brasília, de Ana Miranda (Companhia das Letrinhas).

(Pág. 118 – Livro do Estudante – 5º ano)

As dificuldades da vida em um imenso canteiro de obras estão misturadas às observações de uma garota que assistiu à construção da capital de nosso país.

Pantanal em notícias, de Márcia Glória Rodriguez Dominguez (Editora do Brasil). Os bichos do Pantanal estão ansiosos para sair no jornal! Um historinha superbacana que você vai gostar de ler.

Editora do Brasil

Os estudantes conhecerão melhor o lugar onde vivem por meio de trabalhos de observação do meio, entrevistas, pesquisas, registros de experiências e exemplos do cotidiano.

Editora DCL

Investigando a redondeza

PER ISCÓ PIO

Editora Companhia das Letrinhas

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Editora do Brasil

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(Pág. 15 – Livro do Estudante – 3º ano)


wavebreakmedia/Shutterstock.com

iStockphoto/Getty Images

Retomada Atividades de revisão dos assuntos trabalhados na unidade para o estudante refletir sobre sua aprendizagem.

wavebreakmedia/Shutterstock.com

Rubens Chaves/Pulsar Imagens

É importante que materiais adequados estejam disponíveis às pessoas cegas ou com baixa visão. Imagens sem local e data.

RET OMA DA 1

Rampas de acesso auxiliam pessoas com dificuldades de locomoção. Belém, Pará, 2019.

VEJA AS FIGURAS E ESCREVA, NAS LINHAS ABAIXO DE CADA UMA, A COMPOSIÇÃO DA FAMÍLIA INDICADA. SIGA O MODELO. MULHER – HOMEM – MENINA – MENINO

1. Deem uma volta pela escola e observem se há nela adaptações como aquelas que você viu acima. 2. Em seguida, elaborem uma carta com desenhos que mostrem o que a escola ainda precisa para que um estudante, professor ou funcionário com alguma deficiência possa circular por ela, ou para que um aluno com deficiência possa nela estudar. 3. Desenhem também uma sugestão que seu grupo julgue importante para atender colegas que necessitem de apoio. 4. A carta poderá ser entregue ao diretor ou ao supervisor da escola.

MULHER, MULHER, MENINA E MENINA.

Mulher, menino, menino e menina.

Homem e mulher.

Mulher, menina e homem.

LEIA COM O PROFESSOR DOIS EXEMPLOS DE FATOS QUE ACONTECERAM NA CASA DE EUGÊNIA. A MÃE DE EUGÊNIA PEDIU A ELA: — EUGÊNIA, POR FAVOR, PEGUE PARA MIM O POTE DE MEL QUE ESTÁ DO LADO DIREITO DA FRUTEIRA! 2

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(Págs. 90/91 – LivroP1do Estudante – 2º ano) PNLD 2023

DIAGRAMADOR

BEM-ME-QUER GEOGRAFIA 2º ANO - LA

ª

ILUSTRAÇÕES: RICARDO DANTAS

Agora você e os colegas verificarão se a escola de vocês está adaptada para receber todas as pessoas.

AGORA PENSE E RES LUCIANA PUDERAM PROCURANDO?

Elas encontraram as direções porque conhe

3

FAÇA O CONTORNO DE

4

QUAL MÃO VOCÊ CON

CLAUDIO CHIYO

Quem usa cadeira de rodas precisa de uma mesa que atenda às suas necessidades. Imagem sem local e data.

LUCIANA PERGUNTOU EUGÊNIA: — EUGÊNIA, ONDE FIC QUARTO? A MENINA RESPONDEU — É SÓ SEGUIR ATÉ A PORTA DO SEU LADO ESQ

MÃO ESQUERDA.

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GIR AMU NDO

(Págs. 30/31 – Livro do Estudante – 1º ano)

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Conexão com Arte e Ciências.

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA Coleção particular

Observe a tela do artista Alexandre Freire.

Giramundo Informações e atividades que conectam a Geografia a outras áreas do saber, como Arte, Ciências, História, Língua Portuguesa e Matemática.

A. Freire. Praia de fora, 2007. Acrílico sobre tela, 80 cm × 120 cm.

Na imagem que você observou, um dos elementos que se destacam é a água, não é mesmo? Na natureza a água está nos rios, lagos e oceanos, e até mesmo na forma de nuvens. Os seres humanos sempre procuraram habitar lugares próximos das fontes de água doce. A água é essencial para nossa vida em sociedade, pois é utilizada para irrigar plantações, cultivar alimentos, gerar energia elétrica, ser consumida (como água potável) etc. Por isso, é muito importante que conservemos essas fontes para que não falte água em um futuro próximo. 1

Encerrando o... ano Terminado o estudo das unidades, é o momento de verificar tudo aquilo que foi aprendido!

Com os colegas e o professor, faça na lousa uma lista de hábitos que podemos adquirir em nosso dia a dia para evitar o desperdício de água.

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(Pág. 42 – Livro do Estudante – 3º ano) BMQG3_037-052_Parte3.indd 42

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8. PLANO DE DESENVOLVIMENTO ANUAL

Conheça o Manual

Apresentamos a seguir uma proposta de distribuição dos conteúdos da coleção no decorrer do ano letivo. Ela foi elaborada de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei no 9394 de 1996, que preconiza o mínimo de 200 dias de trabalho educacional (BRASIL, 1996). Assim, o Plano de Desenvolvimento Anual considera 40 semanas letivas para o desenvolvimento do conteúdo. Sugerimos trabalhar o conteúdo de uma unidade do Livro do Estudante por mês, além do uso de outros recursos didáticos que estiverem disponíveis. Sinta-se à vontade para adaptar essa proposta a seus objetivos. Valorizamos a autonomia de cada escola e de cada professor. Assim, esse plano de desenvolvimento pode ser adaptado à quantidade de aulas destinadas à Geografia em sua escola e à realidade de sua rede. CRONOGRAMA

CONTEÚDO A SER TRABALHADO

do Professor

Chegando ao 2o ano

Semana 1

Momento de iniciar o ano letivo. Sugerimos aproveitar a semana para estabelecer acordos iniciais com a turma.

• Você pode utilizar a seção Chegando ao 2o ano (páginas 8 e 9 do Livro do Estudante) como avaliação diagnóstica para iniciar o ano.

Unidade 1

• Ao iniciar a unidade, repasse os objetivos e os pré-requisitos UNIDADE 1 – NOSSA CASA, NOSSO LUGAR

(página 38 deste manual) para melhor planejar suas aulas.

Além dos pressupostos teórico-pedagógicos que norteiam a coleção, há a sugestão de um planejamento anual da distribuição dos conteúdos do Livro do Estudante ao longo das semanas, como forma de colaborar com seu planejamento de aulas.

BNCC E PNA

1O BIMESTRE

• Conte também com as recomendações de aulas deste manual ao longo de toda a unidade.

Semana 2

• Você pode começar com a abertura da unidade (página 10 do Livro do Estudante).

• Recomendamos seguir até as atividades que encerram a página 13 do Livro do Estudante.

• Nas páginas correspondentes neste manual, você encontra

sugestões de estratégias para aplicar em suas aulas e indicações de avaliações para serem desenvolvidas de forma contínua.

Unidade 1

• Sugerimos começar do título “O quarto” (página 14 do Livro do Estudante).

Semana 3

• Recomendamos avançar até as atividades que encerram a seção Isto é Cartografia (página 16 do Livro do Estudante).

Competências Gerais na unidade: 1, 2, 3, 4 , 8 e 9. Competências específicas de Ciências Humanas na unidade: 2 e 7. Competências específicas de Geografia na uni­ dade: 1, 4 e 6. Habilidades: EF02GE01 - Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive. EF02GE04 - Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares. EF02GE06 - Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.). EF02GE08 - Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais,

• Lembre-se de que, nas páginas correspondentes deste manual, su- maquetes) para representar componentes da gerimos estruturas para as aulas e formas de avaliação contínua.

paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE09 - Identificar objetos e lugares de vivên-

Unidade 1

• Durante a semana, você pode trabalhar desde a seção Leio e com- cia (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas Semana 4

preendo (página 18 do Livro do Estudante) até o fim da unidade.

• Nas páginas 20 e 21 do Livro do Estudante, você encontra a seção Retomada, que o ajudará a verificar se os principais objetivos de aprendizagem da unidade foram alcançados.

Atividades complementares

• Nessa semana sugerimos o encaminhamento de atividades de Semana 5

acompanhamento de aprendizagem, de aprofundamento e de consolidação.

(visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

Componentes essenciais para a alfabetização:

• Compreensão de textos • Fluência em leitura oral • Consciência fonológica e fonêmica

• Você pode também programar para essa semana o uso de recursos digitais ou o desenvolvimento de pesquisas, projetos ou de outras atividades do calendário de sua escola.

manual do professor

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INT ROD UÇÃ O - UNI DAD E 4 A VIZINHANÇA

BEM ME QUER • LM • Xo ANO

P1 - DIAGRAMADOR

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA

OBJETIVOS • Reconhecer as relações sociais entre os grupos aos quais pertence e entre outros grupos sociais. • Identificar o sentimento de pertencimento a grupos sociais. • Desenvolver noções de cidadania. • Reconhecer e categorizar indicadores de localização espacial, como nomes de ruas, endereços e pontos de referência. • Definir regras de convivência entre vizinhos. • Compreender que as regras de convivência são necessárias para as boas relações interpessoais.

PRÉ-REQUISITOS PEDAGÓGICOS • Descrever características observadas em lugares de vivência. • Conhecer e discutir regras de convívio em diferentes espaços. • Comparar diferentes tipos de moradia. • Utilizar noções de localização com base em referenciais espaciais.

O TRABALHO COM A BNCC Toda a obra foi concebida com base nos objetos de conhecimento, habilidades, competências específicas de Ciências Humanas e de Geografia e competências gerais da BNCC.

COMPETÊNCIAS GERAIS 2. É trabalhada pelo incentivo à investigação e resolução de problemas. 9. O estudante a desenvolve pela prática da cooperação e do respeito à diversidade nas atividades.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS 7. É trabalhada ao focar no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal do estudante.

4. O conteúdo é trabalhado de modo a desenvolver o raciocínio espacial do estudante. 5. É abordada ao estudante fazer a atividade de investigação utilizando conhecimentos científicos da Geografia.

HABILIDADES EF02GE02 O estudante conhece e compara diferentes costumes e tradições. EF02GE03 Ele identifica diferentes meios de comunicação. EF02GE04 É levado a compreender os diferentes hábitos das pessoas, em diferentes lugares. EF02GE08 O estudante reconhece diferentes formas de representações geográficas. EF02GE10 Ele desenvolve essa habilidade no decorrer da prática de localização usando referências espaciais.

Antes do início de cada unidade do Livro do Estudante, há uma Introdução sobre aquilo que será estudado, em que constam o tema abordado, os objetivos

SOBRE OS CONTEÚDOS ABORDADOS Nesta unidade, os vizinhos são apresentados como grupo de pessoas que moram bem próximos a nós, que é uma característica identificadora. Outros assuntos importantes são tratados, como localização, orientação e representação espacial. Incentivamos os estudantes a localizar onde diferentes vizinhos residem e a conhecer as formas de apresentar um endereço. De forma lúdica, apresentamos os fundamentos dos conceitos de espaço e território e consolidamos informações como tipos de moradia, pontos de referência e outras noções espaciais, lateralidade. Esses conhecimentos são essenciais ao processo de iniciação cartográfica. Abordamos ainda a importância das regras de convivência para que as relações entre vizinhos ocorram de forma harmoniosa.

de aprendizagem, os pré-requisitos esperados dos estudantes e como as habilidades da BNCC serão desenvolvidas.

Na próxima página, há um resumo dos componentes essenciais da PNA desenvolvidos nesta unidade.

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(Pág. 21 – Manual do Professor – 2º ano)

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Em seguida, temos a reprodução em miniatura do Livro do Estudante, com indicações pedagógicas nas laterais e no rodapé de cada página (“Manual em U”). Assim, a visualização das respostas, das orientações e dos aprofundamentos fica muito mais fácil, pois professor e estudantes estão simultaneamente na mesma página. Há orientações de como iniciar, desenvolver e finalizar as aulas, bem como Atividades complementares e seções para que conhecimentos sejam aprofundados.

LEIO E COMPR EENDO

Orientações

Sugerimos, a seguir, uma sequência de ações para traba‑ lhar o tema.

TEXTOS A HISTÓRIA DO BAIRRO TABULEIRO DO MARTINS

½ Introdução Leia o texto com os estudantes e di‑ recione a interpretação para a descrição das mudanças ocorridas. Aproveite e faça uma sondagem do que eles sabem sobre o conteúdo trabalhado nesta se‑ ção como forma de avaliação diagnós‑ tica dos conhecimentos dos estudantes.

Orientações

Dos anos 1960 pra cá, cresceu aceleradamente com o aparecimento das indústrias em seu lado direito (de quem sai de Maceió), a abertura de novas ruas e o Campus Universitário. Hoje, o bairro é dividido em dois: Tabuleiro Velho (onde tudo começou com o sítio de João Martins) e o Tabuleiro Novo, com os conjuntos habitacionais e as indústrias. O bairro ganhou agência bancária, uma movimentada feira livre, supermercados, mercadinhos, dezenas de outros estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte, além de escolas, postos de saúde e outros serviços básicos.

ROTEIRO DA AULA

O texto a seguir é o relato de um morador do bairro Tabuleiro do Martins, da cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas. Leia-o com atenção.

Ao ler o texto, chame a atenção dos estudantes para a descrição da família Martins e sobre como o bairro ganhou esse nome. Relembre o conteúdo do terceiro ano sobre os nomes das ruas. Destaque também, no texto, a descri‑ ção da falta de saneamento básico e pergunte aos estudantes: Se não havia energia elétrica nem água encanada, de que maneira as pessoas faziam as tarefas básicas do dia a dia, como co‑ zinhar, lavar roupa, tomar banho? Peça que os estudantes se coloquem nessa situação e chame atenção para as difi‑ culdades que as pessoas mais velhas passaram sem esses serviços públicos essenciais, e que devemos respeitar a história que essas pessoas nos contam. Incentive a análise de situações em que há falta de serviços públicos essen‑ ciais, conteúdo que será trabalhado na unidade seguinte. Destaque o ano em que as mudanças começaram a ocor‑ rer e peça aos estudantes que façam a conta. Pergunte: Há quantos anos o bairro Tabuleiro dos Martins come‑ çou a passar por grandes transforma‑ ções? Sugerimos que eles respondam às atividades do livro em sala de aula em duplas ou trios, para que tenham a oportunidade de discutir com os co‑ legas a interpretação do texto.

Jair Barbosa Pimentel. Bairro Tabuleiro do Martins. Bairros de Maceió, Maceió, 1996. Disponível em: http://www.bairrosdemaceio.net/bairros/tabuleiro-do-martins. Acesso em: 17 abr. 2021.

½ Desenvolvimento

Kau Bispo

Proponha dinâmicas de leitura: meta‑ de da turma lê um parágrafo e metade lê o outro, por exemplo. Peça aos estu‑ dantes que destaquem as palavras que não conhecem e oriente‑os na consul‑ ta do significado delas no dicionário. Explore a ordem alfabética no manu‑ seio do dicionário e a oportunidade de expansão do vocabulário. O objetivo da seção é apresentar a história de um bairro e, por meio da in‑ terpretação do texto, levar os estudantes a perceber que a chegada da indústria impulsionou a transformação das pai‑ sagens e o desenvolvimento do bairro. Vejas as orientações da página se‑ guinte para prosseguir com o trabalho do texto.

½ Finalização

Após a leitura do texto, faça o que se pede, com a orientação do professor.

Tudo começou [em 1911] com um sítio do casal João Martins Oliveira e Stella Cavalcante de Oliveira, que viveram unidos durante 51 anos, e tiveram dez filhos. Um casal exemplar, íntegro, querido pelos pobres, amigo de todos. Ninguém pagava aluguel de suas casas. Abriu ruas e o pequeno sítio foi se transformando num novo bairro, que, por justiça, se chamou Tabuleiro do Martins, uma homenagem do povo ao seu fundador. Tudo era difícil naquela época. Não existia água canalizada, nem tampouco energia elétrica. O transporte era feito num velho ônibus, chamado de “sopa”, que descia a ladeira esburacada para chegar ao Fernão Velho, onde se pegava o trem para chegar à capital. [...]

Encaminhe a realização das atividades da página seguinte e sua aplicação como proposta de avaliação.

1

Escreva no caderno três características do bairro Tabuleiro do Martins na época em que foi fundado. Ninguém pagava aluguel, não havia água

2

O autor conta que o bairro começou a crescer rapidamente a partir da década de 1960. No caderno, faça o que se pede.

encanada nem energia elétrica, o ônibus era velho, chamado de “sopa”.

a) Que atividade econômica levou ao rápido desenvolvimento do bairro? A partir de 1960, o surgimento das indústrias fez o bairro crescer mais rapidamente.

b) Cite exemplos do surgimento de novas atividades econômicas no bairro, relatados no texto. O bairro ganhou agência bancária, feira livre, supermercados, mercadinhos, dezenas de

outros estabelecimentos comerciais de pequeno e médio portes, além de escolas, postos de saúde e outros serviços básicos.

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Habilidade EF04GE11: Por meio da leitura da descri‑ ção do desenvolvimento do bairro Tabuleiro dos Martins, os estudantes identificam características das ações an‑ trópicas sobre as paisagens naturais, bem como a ação humana na degradação ou conservação das paisagens.

Foco na PNA

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Sobre a avaliação

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Ao corrigir as atividades, aproveite para avaliar a apropriação do conteúdo pelos estudantes e faça uma revisão ligando cada atividade ao conteúdo já estudado. A primeira atividade resgata a descrição de como era o bairro; a segunda analisa as atividades econômicas desenvolvidas inicialmente no bairro e aquelas que surgiram depois, relacionando o trabalho às transformações na

A leitura e a interpretação de textos de terceiros, assim como o uso do dicionário, são componentes essenciais para a consolidação da alfabetização, uma vez que são trabalhados o conhecimento alfabético e o desenvolvimento de vocabulário.

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paisagem. Se possível, traga para a sala de aula outros exemplos de bairros do município onde moram. Ao revisar o conteúdo, é possível sanar as dúvidas dos estudantes que ainda não com‑ preenderam totalmente o que foi estudado, em uma atividade de avaliação de processo.

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(Págs. 82/83 – Manual do Professor – 4º ano)

Ao fim de cada unidade, é apresentada uma página de Conclusão, em que é possível encontrar orientações sobre monitoramento da aprendizagem, avaliação e estratégias para remediação e superação de defasagens de ensino.


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