Revista Ecoturismo ed 293 setembro 2017

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Edição 293 ano 26 - Setembro 2017

Dez dias de evento reunindo expositores e visitantes do mundo todo

A forte representação é o grande diferencial da ABAV Expo

Expointer 2017 movimentou mais de R$ 2,35 bilhões em negócios


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Edição 293– Ano 26 – Setembro 2017

SUMÁRIO 5

Santander Brasil e The Nature Conservancy discutem propostas para o desenvolvimento e a preservação da Amazônia

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Capital e municípios de Mato Grosso recebem o Selo do Ano Internacional do Turismo Sustentável ONU - OMT

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A prática de Projetos Sociais Sustentáveis pelas instituições financeiras será tema de Semiagros em Rondônia

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ECOEXPEDIÇÃO agro é turismo sustentável chega a Bolívia

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Expocruz: Dez dias de vento reunindo expositores e visitantes do mundo todo

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Congresso de Agroecologia será marcado pela integração da diversidade

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Cidade Morena, como é conhecida Campo Grande, se destaque no turismo de eventos de negócios

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Corumbá, a Capital do Pantanal

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A forte representação é o grande diferencial da ABAV Expo

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Mancha de poluição no Rio Tietê atinge 130 km, recuo de apenas 7 Km em relação ao ano anterior

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Dia do Cerrado é celebrado em um dos meses mais críticos para região

Expointer 2017 movimentou mais de R$ 2,35 bilhões em negócios

Revista Ecoturismo Revista Ecoturismo - Turismo & Energias Renováveis

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EDITORIAL

45ª ABAV é palco para o encerramento da 2ª etapa da Ecoexpedição do Agro Turismo Sustentável contra as Mudanças Climáticas A Revista Ecoturismo, nesta edição, dá enfoque para a Expocruz - Feira Internacional de Santa Cruz, a mais importante da Bolívia e um dos maiores eventos da América do Sul, que representa a indústria automobilística, da construção, agricultura, têxtil ou alimentícia, entre outras. Outro evento de destaque que estão em nossas páginas é a 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo que acontece em São Paulo/SP, a mais completa, tradicional e importante feira de turismo brasileira, onde será finalizada a 2ª etapa da Ecoexpedição do Agro Turismo Sustentável contra as Mudanças Climáticas, liderada pelo ativista ambiental e aventureiro Hercules Goes. As mais recentes notícias sobre as homenagens da Revista Ecoturismo para as cidades de Campo Grande e Corumbá (MS), também estão registradas nesta edição. As duas cidades receberão o Selo do Ano Internacional do Turismo Sustentável - ONU – OMT. Esperamos que os assuntos desta edição sejam de seu interesse! Boa leitura!

Edição 293 ano 26 - Setembro 2017 Hércules Góes – MTB 15.973 Editor Chefe Jacira Gonçalves - Editora Assistente Adriana Piva D’Antonio- Jornalista Assistente Paulo Corrêa - Diretor Adjunto André Vinícius Góes - Diretor Comercial Hércules Magnus Góes - Editor Assistente e Mídias Eletrônicas. Olinda Marinho - Diretora Executiva Dóris e Jens Ruschmann - Conselho Editorial Maurício Baltazar de Lima - Consultor Jurídico Luciana Hasse Góes - Assistente de Comunicação Martin Augusto Góes - Marketing e Eventos Willian Silva - Assistente Comercial e Marketing James de Castro - Designer Gráfico

Uma publicação de EDITORA ECOTURISMO LTDA - ME Correspondentes nacionais e estrangeiros: Robinson Barroso e Washington Costa - Correspondentes Sergipe e Bahia Remi Moraes - Correspondente Maranhão Viviane Farina - Correspondente Ceará José Barbosa Leite Neto - Correspondente São Paulo – Capital Randolph Scooth - Correspondente no Amapá Dárius Vaquer e Fernando Barbosa - Correspondentes em Rondônia Artur Hugen - Correspondente em Brasília Léo Madeira - Diretor Internacional EUA e Canadá Wagner Santiago - Correspondente em Nova Iorque Rafael Ayres - Correspondente em Los Angeles e São Francisco Redação: Nacionais • Av. Pedro Lessa, 2721, sala 21, Embaré CEP: 11025-003 Santos/ SP Fones: (13) 3223-9650 (13) 3261.3761 Correspondência: Av Conselheiro Nébias, 756 cj. 1715 CEP:11045-002 Santos/SP www. revistaecoturismo.com.br comercial@revistaecoturismo.com.br

Internacionais • Santa Monica, Venice e California Simone Alexandrino tel: 626 2642992, monealexandrino@hotmail.com • Los Angeles South withmer street 503 tel: 213 2800651 • Los Angeles (USA) - Magnus Góes ( 415, S.Berendo, ST 309, zip cod 900-20) • MERCOSUL – Verônica Calmucci (Rosales 268, piso 8, depto 1, CP 1704, Ramos Mesia, tel. 0054.11.4661.6817, veracalmucci@hotmail.com) • Buenos Aires (Argentina)- Mirta F. Ramos (Las Heras, 3892, piso 9, tel. 0054.11.4806.5163, ramos.mirta@hotmail.com) • Portugal – Jefferson Martiniano (Apartado 82, CP 4610, Felgueiras, tel. 0021.351.255482.611 / 963.609736, pastor.jeferson@hotmail.com)

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MEIO AMBIENTE

Santander Brasil e The Nature Conservancy discutem propostas para o desenvolvimento e a preservação da Amazônia Banco e organização ambiental reuniram diferentes segmentos da sociedade, no Dia da Amazônia, para promover a cooperação em busca do futuro sustentável da floresta

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desafio da Amazônia não é um desafio de ONGs, é um desafio de cada um de nós, brasileiros, e inclusive dos bancos.” A afirmação é de Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil, a instituição financeira internacional com maior presença no Brasil, e foi feita durante a abertura do evento “O Amanhã da Amazônia é Hoje”, organizado em parceria com a The Nature Conservancy, maior organização ambiental do mundo. As duas entidades lançaram mão do protagonismo em suas respectivas áreas de atuação para chamar à ação representantes do governo, do setor rural, de comunidades indígenas e da indústria de base, entre outros agentes econômicos e sociais presentes ao seminário realizado neste Dia da Amazônia no Museu do Amanhã, no Rio. “O presente da Amazônia é resultado das decisões que foram tomadas no passado. O futuro está sendo construído hoje, e se quisermos que seja sustentável, produtivo e inclusivo, precisamos reunir todos os atores em torno dessa causa”, comentou Antonio Werneck, diretor da TNC para o Brasil. Sérgio Rial declarou ainda que, em uma conjuntura econômica de juros mais baixos, os bancos privados tornam-se “parte da solução de problemas importantes do País”. E lançou ideias para a preservação da Amazônia, entre elas: 1. A criação de um fundo de investimento para a proteção da Amazônia, a ser financiado por qualquer brasileiro interessado em preservar a floresta; 2. A formação de um centro de excelência de pesquisa e educação na Amazônia, a exemplo da Esalq, em São Paulo; 3. O aumento planejado das concessões florestais, apoiado nas melhores práticas de preservação e controle de manejo;

4. A implantação de modelos agroflorestais que permitam o cultivo de lavouras sustentáveis, como cacau e café, ao lado da preservação e plantio de árvores nativas e 5. O fim da política de regularização de áreas invadidas, ou “Refis da perpetuação de nosso desastre ecológico”, como chamou o presidente do Banco, que também é membro do Conselho de Conservação da América Latina (LACC, sigla em inglês). A TNC trouxe para o debate uma visão pioneira sobre a avaliação do impacto dos projetos de infraestrutura na Amazônia a partir de seu impacto cumulativo, em vez de se discutir o mérito dos pedidos de licenciamento caso a caso, com base apenas nas compensações ambientais. A proposta da organização dá ênfase aos recursos hídricos como elemento central no planejamento territorial da região, e se baseia no trabalho elaborado para a Bacia do Rio Tapajós, que abrange uma área equivalente a 6% do território nacional. O pensador Juan Carlos Castilla-Rubio, membro do Conselho Global de Recursos Naturais do Fórum Econômico Mundial, deu um passo adiante ao ressaltar

o imenso potencial de geração de valor a partir da biodiversidade amazônica. “Precisamos de uma revolução empreendedora para mudar o paradigma e tornar visível o valor real dos ativos biológicos da floresta”, propôs o especialista. Além de pensar novos modelos de desenvolvimento, o evento trouxe novos olhares sobre as atividades tradicionais, em especial o agronegócio, que é diretamente responsável pela fixação de parte da população no interior do País, evitando a concentração nas cidades. O seminário foi concluído em uma grande mesa de debate, moderado pela ex-ministra de Meio Ambiente Izabella Teixeira, que reuniu Kleber Karipuna, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Hector Gomez, country manager da International Finance Corporation (IFC) no Brasil, Alexandre De Marco, produtor de soja do Grupo BDM, Arnaldo Eijsink, pecuarista do Grupo JD, Eduardo Bastos, diretor executivo da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau, e Gil Maranhão Neto, diretor de Estratégia, Comunicações e Responsabilidade Social Corporativa da Engie Energia. Fonte: Assessoria de Imprensa

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ECOEXPEDIÇÃO

A ECOEXPEDIÇÃO Agro é Turismo Sustentável chega a Bolívia

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relação do Jornal e Revista Ecoturismo com a Bolívia, data de 25 anos, desde a Eco 92 , onde o presidente Jaime Paz Zamora entrevistou com Hércules Góes, presidente executivo dos veículos, abrindo naquela conferência ambiental, as perspectivas naquele século, das novas atividades que se desenvolveriam nos próximos anos entre os estados amazônicos e aquele pais, no embroglio do Tratado de Petrópolis. Nesse quartel de “século” foram vários encontros internacionais, tanto em

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Foto: Ruditaly

Rondônia, quanto na Bolívia, entre presidentes, chefes de Estado, ministros, senadores e a classe política e empresarial, se fortalecendo, com a criação da câmara de Comercio Brasil Bolívia em Rondônia e a cidadania fraterna entre as cidades de Porto Velho e Riberalta nos anos 1990. Esses laços do turismo e da agricutura e pecuária sustentável agora se fortalecem com as novas medidas dos governos rondoniense e os departamentos bolivianos, na saída para o Pacifico e exportação de produtos bolivianos, via

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o Porto de Porto Velho, perspectivas da construção de uma Usina Hidrelétrica na fronteira de Guajará Mirim com a Bolívia. Esse pais comandado por Evo Morales, certamente será um dos principais players na formatação do XVI SEMINAGROS e XVI Prêmio Ecoturismo dias 4 e 5 de dezembro no Hotel Maximus em Ji-Paraná em Rondônia. #oagroeturismosustentavel #oagroepopetechesustentavel www.revistaecoturismo.com.br


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A Ecoexpedição

ativista ambiental e aventureiro Hercules Goes iniciará uma nova etapa da Ecoexpedição do Agro Turismo Sustentável contra as Mudanças Climáticas, que sairá da cidade de Santos (SP) e seguirá para a cidade de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, até a A Expocruz - Feira Internacional de Santa Cruz, que tem início no dia 22 de setembro. A segunda etapa da Ecoexpedição terminará na 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo na Expo Center Norte, em São Paulo (SP). A primeira etapa da Ecoexpedição, que leva a bandeira da campanha #AgroÉTurismoSustentável, passou por várias cidades e estados como Rio Branco, em Rondônia, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais e encerrou no dia 20 de agosto, na cidade de Barretos, passando por mais de 50 municípios. A aventura, que está concorrendo para entrar no Guinness Book, começou no dia 2 de agosto e percorreu por 18 dias 15 mil quilômetros pelo ar, através de vôos, carro e cavalos, o território brasileiro, as regiões Sudeste, Norte e Centro Oeste, feito equivalente ao do Cavaleiro das Américas que partiu do Canadá a cavalo e percorreu 16 mil quilômetros até cidade de Barretos (SP). Revista Ecoturismo - Turismo & Energias Renováveis

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SELO

Cidade Morena, como é conhecida Campo Grande, se destaque no turismo de eventos de negócios A Capital Sul Matogrossense receberá o Selo do Ano Internacional do Turismo Sustentável - ONU - OMT

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capital do estado de Mato Grosso do Sul foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas, relativamente arborizada e com diversos jardins por entre as suas vias A cidade receberá o Selo do Ano Internacional do Turismo Sustentável - ONU - OMT – da Revista Ecoturismo, por apresentar, ainda nos dias de hoje, forte relação com a cultura indígena e suas raízes históricas, além de ser considerada o mais importante centro impulsionador de toda a atividade econômica e social do estado, posicionando-se como o de maior expressão e influência cultural, sendo também o pólo mais importante de toda a região do antigo estado. Campo Grande é uma das opções por onde começa a aventura turística dos que se propõem a conhecer o Pantanal. A cidade tem seu próprio gestor de turismo: o Campo Grande Convention & Visitors Bureau. Campo Grande também se destaca no turismo de even-

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tos, oferecendo diversas oportunidades de negócios. Recebe vários eventos nacionais e internacionais, dispondo de uma infraestrutura de serviços. Podem-se conhecer estâncias, pousadas rurais, pesque-pagues, trilhas ecológicas, cachoeiras e fazer esportes radicais e cavalgados. No day-use o turista pode conhecer a história e cultura dos peões locais, além de ter a opção de comprar guloseimas e artesanato rural. A Organização das Nações Unidas proclamou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento em reconhecimento ao grande potencial da indústria do turismo, que responde por cerca de 10% da atividade econômica mundial, para contribuir para a luta contra a pobreza e promover a compreensão mútua e o diálogo intercultural, temas centrais da missão da UNESCO. Em sua proclamação do Ano Internacional, a ONU declarou: “Promover mais entendimento entre os povos de todos os lugares, o

que leva a uma maior conscientização sobre o rico patrimônio de várias civilizações e a uma melhor apreciação dos valores inerentes às diferentes culturas, contribuindo dessa forma para fortalecer a paz no mundo. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), Campo Grande recebeu a alcunha de Cidade Morena. A cidade está localizada em uma região de planalto, em que é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem. Hoje, a cidade possui dimensões e características próximas aos de uma grande metrópole. No Turismo, Campo Grande dispõe de uma grande infraestrutura tanto para o turismo tradicional quanto para turismo de eventos e histórico. Oferece várias opções de hotéis e equipamentos de lazer rural e urbano, sendo considerado um importante ponto turístico em território brasileiro. Fonte: Guia do Turismo Brasil


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SELO

Corumbá, a Capital do Pantanal

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om o Pantanal ocupando 60% de seu território, Corumbá passou a ser chamada de Capital do Pantanal, constituindo-se o principal portal para o santuário ecológico. A Revista Ecoturismo homenageará a Cidade com o Selo do ano Internacional do Turismo Sustentável ONU-OMT. A Organização das Nações Unidas proclamou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento em reconhecimento ao grande potencial da indústria do turismo, que responde por cerca de 10% da atividade econômica mundial, para contribuir para a luta contra a pobreza e promover a compreensão mútua e o diálogo intercultural, temas centrais da missão da UNESCO. Em sua proclamação do

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Jerônimo Freitas Rodrigues de Carvalho

A Revista Ecoturismo homenageará a Cidade com o Selo do ano Internacional do Turismo Sustentável ONU-OMT

Ano Internacional, a ONU declarou: “Promover mais entendimento entre os povos de todos os lugares, o que leva a uma maior conscientização sobre o rico patrimônio de várias civilizações e a uma melhor apreciação dos valores inerentes às diferentes culturas, contribuindo dessa forma para fortalecer a paz no mundo. Um dos motivos de Corumbá receber a justa homenagem é por vários fatores, entre eles, o de abrigar uma série de construções que traduzem em sua arquitetura muito do passado efervescente do comércio corumbaense, no período em que a cidade tinha o terceiro maior porto fluvial da América Latina. Os casarões hoje abrigam estabelecimentos comerciais, de agências de pu-

blicidade a lojas de artesanato e bares. Também fica nesta área a primeira fábrica de gelo do Brasil. Uma das vistas mais bonitas do local é o impressionante pôr-do-sol pantaneiro. O trajeto para chegar ao Cristo Rei também é um atrativo à parte. Escadinha da Quinze, situada no cruzamento da Avenida General Rondon com a Rua Quinze de Novembro, a Escadinha da Quinze tem 126 degraus. É um dos acessos da parte alta da cidade ao Porto Geral, e um dos locais em que se pode contemplar uma vista inesquecível do Rio Paraguai e do Pantanal, além das palmeiras imperiais que ornamentam a avenida. A Igreja Nossa Senhora da Candelária fica na região central de Corumbá. A Praça da Independência já foi um zoológico, ori-


ginariamente toda murada em mármore com portões de ferro. A Fundação de Turismo do Pantanal trás algumas sugestões sobre atividades gratuitas e de baixo custo em Corumbá e no Pantanal. São dicas para quem está a passeio, no intervalo de uma viagem de negócios ou para os próprios corumbaenses, de todas as idades! Corumbá é uma das poucas cidades do Brasil que detém o privilégio de possuir um Centro Histórico integrado a natureza. Uma referência é o Porto Geral de Corumbá, um lugar inspirador para um bate papo com amigos, para a prática de atividades físicas, ou apenas curtir a brisa do Rio Paraguai e os exemplares da arquitetura histórica. O percurso expositivo do Museu de História do Pantanal propõe ao visitante uma “viagem”, uma verdadeira iniciação ao universo do Pantanal, com informações imagéticas e sonoras que o expõem a estímulos sensoriais parecidos aos que a natureza pantaneira proporciona. O ambiente pantaneiro é um grande cenário onde atuaram e ainda atuam diversos grupos humanos. Uma das maneiras de curtir o pôr do sol do Pantanal de Corumbá é a bordo de um barco ou numa chalana, você poderá chegar aonde poucos chegam, e sentir o que poucos sentem vivenciando o pôr do sol navegando no remanso do Rio Paraguai. Já pensou em almoçar uma típica peixada pantaneira, tentar fisgar uma piranha e encontrar jacarés, garças, tuiuiús e a magnifica vitória régia na companhia de sua família e/ ou amigos? Embarque em uma das chalanas e navegue pelas águas do Pantanal de

Corumbá. Uma profusão de aromas e sabores na Feira de Domingo, localizada na Rua Ladário, com mais de 180 barracas. Nesta caminha, os quitutes e a cultura local se destacam! É possível saborear o famoso pastel de Corumbá, a saltenha, o bolo de arroz, bolinho de bacalhau e o caldo de cana. Além do tradicional queijo nicola e o requeijão de corte que são vendidos por lá. Mas há também as raízes, flores e plantas, frutas, legumes, verduras e temperos. Ao final tome uma água gelada ou um aperitivo debaixo do frondoso pé de setecopas. Localizado no alto do Morro do Cruzeiro a 900 o Mirante é o lugar onde você terá uma visão de 360º graus de Corumbá, Ladário, Bolívia e o Pantanal. Ainda encontrará a majestosa estátua de 12 metros do Cristo Rei do Pantanal. Contemplar os cenários naturais do Pantanal de Corumbá, fazer um safári fotográfico para avistar araras, tucanos, cervos, jacarés outros animais. Saborear a deliciosa culinária pantaneira, se aventurar pelas trilhas pelos campos abertos e matas, cavalgar por alagados, ou simplesmente relaxar ao pôr do sol, são algumas das atividades que você poderá realizar em uma das pousadas pantaneiras ou hotéis rurais num único dia. Você não pode deixar de dar uma volta nos restaurantes e bares do Centro Histórico da cidade, um ambiente diverso enriquecido pela identidade da culinária pantaneira e fronteiriça. Os restaurantes e barzinhos que oferecem desde o chopp até pratos mais elaborados. Fonte: Guia do Turismo Brasil

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SELO

Capital e municípios de Mato Grosso recebem o Selo do Ano Internacional do Turismo Sustentável ONU - OMT

Marcos Bergamasco

Um dos maiores motivos para Cuiabá e Varzea Grande receberem o Selo do Ano Internacional do Turismo Sustentável, é de serem destaques do agronegócio do país

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Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, no dia 4 de dezembro de 2016, a adoção de 2017 como o “Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento” e a Revista Ecoturismo, desde abril deste ano, entregou o Selo Ano Internacional do Turismo Sustentável, a pessoas, empresas, destinos e entidades que se destacaram pelo compromisso com o agroturismo e práticas sustentáveis. No mês de setembro, a Revista Ecoturismo entregará o selo por este reconhecimento para as cidades de

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Cuiabá, Campo Novo do Parecis, Tangaré da Serra, Barra do Bugres, Várzea Grande e Capos de Julio, cidades que compõem o gigantesco Estado do Mato Grosso, que neste ano, já recebeu esse reconhecimento, por deter uma das maiores biodiversidades do mundo e é o único estado brasileiro que abriga três biomas diferentes: Floresta amazônica, Cerrado e Pantanal. Um dos maiores motivos para Cuiabá e Varzea Grande receberem o Selo do Ano Internacional do Turismo Sustentável, é de serem destaque do agronegócio do país.

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A realização da Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT Pantanal) 2017 que ocorreu entre os dias 20 e 23 de abril, em Várzea Grande, abordou o tema “Turismo Sustentável”, é exemplo disto. A feira deste ano reuniu diversos representantes de país, em especial da América do Sul, e da China. A escolha do tema “Turismo Sustentável” foi decorrente a adoção em 2017 como o ano “Internacional do Desenvolvimento do Turismo Sustentável” pela Organização das Nações Unidas (ONU). No evento, o Mato Grosso mostrou uma visão

de desenvolvimento sustentável no turismo para as regiões do Pantanal, Cerrado, Amazônia Mato-grossense e o Araguaia, e também se apresentou como um estado único e diferenciado, nas manifestações artísticas e culturais, moda, produtos de agricultura familiar, artesanato e a gastronomia. O compromisso com turismo e práticas sustentáveis, faz de Campo novo de Parecis localizado no Polo Amazônia, uma regão atrativa para turistas do mundo todo e merecedora do recebimento do Selo da ONU. Sua região


possui a comunidade indígena da Aldeia Wazare pertencente à etnia Paresi- Haliti que preserva as tradições e oferece ainda passeios de barco e boia-cross e produtos artesanais indígenas para seus visitantes. Distante 65 Km de Campo Novo de Parecis vivem 33 pessoas às margens do rio Verde, que tem como líder o Roni Azoynaice. A aldeia é cercada por plantações de soja e milho. Outra aldeia na região, com cerca de 90 pessoas, é a Quatro Cachoeiras, distante 33km de Campo Novo de Parecis, que tem como cacique Narso Kazaizase, de 85 anos. Os indígenas do local trabalham de forma artesanal na criação de coloridos cocares de penas de arara, cestos, peneiras, arcos e flechas e a comercialização dos objetos e a visitação turística formam a principal fonte de renda da aldeia. O município de Cuiabá, Tangará da Serra é famoso na região por atrair visitantes de varias regiões do Brasil para

conhecer suas belas cachoeiras e os três dias de festa e muita diversão do Arraiá da Serra. Esta festa tradicional, que acontece em junho, e preserva as raízes da região e as cachoeiras e corredeiras que atraem para a prática do ecoturismo na região, são dos maiores motivos para o município ser outorgado com o selo da ONU. Comidas típicas, o tradicional quentão e o Concurso de Quadrilhas Viva São João, são os grandes atrativos do evento. Já a cidade Barra do Bugres, que é rica em nascentes de córregos, sendo os mais importantes o Rio Paraguai, Rio Sepotuba, seguindo os Rios: Rio Branco, Vermelhinho, Bracinho, Bugres, Jauquara, Juba (com potencial hidroelétrico), Queimado e Rio do Sangue, tem um rico potencial turístico sustentável que a torna importante na região. Campos de Julio tem potencialidades

turísticas e de agricultura de subsistência, que foram destaque na FIT deste ano. O município tem uma riqueza imensurável para exploração sustentável do turismo cujas belezas despertou os olhares de celebridades que apreciaram a feira, como é o caso do apresentador de TV Richard Rasmusse do SBT, no programa Aventura Selvagem. A região tem potencialidades turísticas e das atividades culturais, notadamente voltadas às tradições que são mantidas por várias colonizações do local, a exemplo das amostras de danças tradicionais gauchescas e outras que destacam a cultura de outras regiões, além da agricultura familiar e o manejo sustentável da produção agrícola, da pecuária, da piscicultura, da ovino-caprinocultura e dos hortifrutigranjeiros que compõe o setor produtivo nas pequenas e médias propriedades rurais.

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EVENTOS

Expocruz: Dez dias de evento reunindo expositores e visitantes do mundo todo A feira, que é organizada pela Fexpocruz, representa a indústria automobilística, da construção, agricultura, têxtil ou alimentícia, entre outras

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Expocruz - Feira Internacional de Santa Cruz, criada em 1962 para fins puramente acadêmicos, cresceu consideravelmente graças ao constante apoio de empresários proeminentes da Câmara de Indústria e Comércio e da Câmara Agrícola do Oriente, quase intuitivamente, o meio ideal para o estabelecimento de contatos comerciais e econômicos entre a Bolívia e o mundo até hoje, é a melhor vitrine da Bolívia para exibir e fazer negócios no país. O evento, que acontece de 22 de se-

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tembro a 01 de outubro, é a feira multissetorial mais importante da Bolívia e um dos maiores eventos da América do Sul, com mais de 560 mil visitantes e U$ 293 milhões de negócios gerados . A feira, que é organizada pela Fexpocruz (Feria Exposición de Santa Cruz), representa a indústria automobilística, da construção, agricultura, têxtil ou alimentícia, entre outras, além de multissetorial este salão se caracteriza pela internacionalidade e conta com a participação oficial dos seguintes países: Alemanha, Argentina, Áustria, Bolivia,

Bélgica, Brasil, Colômbia, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Itália, Índia, México, Panamá, Perú, Rússia, Suiça, todos os países da União Europeia e Venezuela. O principal evento da Bolivia fica localizado numa área privilegiada, a 8 minutos do centro da cidade e com uma área de 164.857 m2, tem 21 pavilhões de diferentes tamanhos, áreas externas, amplo estacionamento, um setor especialmente concebido para a exposição de gado, cavalos e ovelhas . Além disso, dentro do recinto de feiras, há um


moderno centro multi-evento, para participar de uma variedade de eventos. São dez dias de duração, reunindo expositores e visitantes que exibem e conhecem de perto os produtos e serviços de melhor qualidade, nacionais e internacionais, gerando oportunidades entre empresários não só bolivianos, mas de todos os lugares do mundo. O evento será realizado no Prédio ferial Fexpocruz Recinto Ferial - Pavilhão Internacional I - Av. Roca y Coronado, s/nº - Casilla de Correo 5678 - Santa Cruz de la Sierra – Bolívia.

Dados da última edição • 485.820 Visitantes • 2.350 Expositores • 1.580 Expositores nacionais e 770 Expositores estrangeiros • Mais de U$ 304,4 milhões movimentado Movimento Econômico SETOR AUTOMOTIVO: 28,5 milhões de dólares; • SETOR AGROINDUSTRIAL: 22,4 milhões de dólares; • SETOR COMERCIAL: 17 milhões de dólares em vendas; • SETOR MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: 5,2 milhões de dólares em vendas; • SETOR IMOBILIÁRIO: 9,5 milhões de dólares;

Segunda etapa da Ecoexpedição do Agro Turismo Sustentável contra as Mudanças Climáticas terminará na 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo

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ativista ambiental e aventureiro Hercules Goes iniciará uma nova etapa da Ecoexpedição do Agro Turismo Sustentável contra as Mudanças Climáticas, que sairá da cidade de Santos (SP) e seguirá para a cidade de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, até a A Expocruz - Feira Internacional de Santa Cruz, que tem início no dia 22 de setembro. A segunda etapa da Ecoexpedição terminará na 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo na Expo Center Norte, em São Paulo (SP). A primeira etapa da Ecoexpedição, que leva a bandeira da campanha #AgroÉTurismoSustentável, passou por várias cidades e

estados como Rio Branco, em Rondônia, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais e encerrou no dia 20 de agosto, na cidade de Barretos, passando por mais de 50 municípios. A aventura, que está concorrendo para entrar no Guinness Book, começou no dia 2 de agosto e percorreu por 18 dias 15 mil quilômetros pelo ar, através de vôos, carro e cavalos, o território brasileiro, as regiões Sudeste, Norte e Centro Oeste, feito equivalente ao do Cavaleiro das Américas que partiu do Canadá a cavalo e percorreu 16 mil quilômetros até cidade de Barretos (SP).

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EVENTOS

A forte representação é o grande diferencial da ABAV Expo O sucesso da ABAV Expo resulta do diferencial de ser uma feira idealizada por agentes de viagens e para os agentes de viagens

O sucesso da ABAV Expo resulta do diferencial de ser uma feira idealizada por agentes de viagens e para os agentes de viagens.

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ealizada pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), a 45ª ABAV Expo internacional de Turismo que acontece nos dias 27, 28 e 29 de setembro, das 12h às 20h, na Expo Center Norte – Pavilhões Vermelho e Verde – São Paulo/SP, é a mais completa, tradicional e importante feira de turismo brasileira. A entidade está presente nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, com uma base de 3 mil associadas, entre agências de viagens, operadoras e consolidadoras que respondem pela movimentação de 80% das vendas do mercado. A força dessa representação é o grande diferencial da ABAV Expo, anualmente formatada para absorver as diferentes demandas da cadeia produtiva do turismo, em especial a dos agentes de viagens, que

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são o principal canal de distribuição de viagens no Brasil. Em um mercado cada vez mais competitivo, participar da ABAV Expo é estar em contato direto com os diferentes players do setor, no ambiente propício à realização de negócios, à aquisição de conhecimento e ao relacionamento. O sucesso da ABAV Expo resulta do diferencial de ser uma feira idealizada por agentes de viagens e para os agentes de viagens. Entre as iniciativas da entidade estão seus Encontros Comerciais Braztoa, que contam com quatro edições anuais, sendo duas em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e outra em Porto Alegre. Para esses eventos, a associação foca

em um trabalho minucioso de geração de negócios para os seus associados, promovendo capacitações, reunindo, em um único lugar, as maiores operadoras do Brasil com seus melhores produtos e serviços. Exemplo disso é a parceria entre Braztoa e ABAV que, há quatro anos, trabalham juntas para fazer um dos maiores eventos de turismo do país. Em 2017 será a 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa. Entre as novidades dessa edição está a organização das Caravanas para Agentes de Viagens, ação na qual a Braztoa estará, pela primeira vez, diretamente envolvida. Todo o processo será feito em parceria com outras entidades, com o intuito de oferecer saídas de vários pontos do Brasil, via aéreo, além de roteiros rodoviários do interior e litoral de São Paulo.


Dados da última edição 29.014 Profissionais do setor

1.100

Marcas expositoras

911

Profissionais de imprensa

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Destinos internacionais Participação de grandes companhias aéreas como TAP, United, KLM e Delta 46º Encontro Comercial Braztoa com a presença de mais de 40 expositores Ilha Corporativa – Encontro de Negócios Abracorp que contou com a participação de 18 fornecedores e todas as agências de viagens corporativas associadas Vila do Saber – Ofereceu 57 atividades, entre palestras, debates e mesas redondas

Espaço Futurismo é a grande área de inovação da ABAV Expo em 2017 Por considerar a reflexão e o desenvolvimento do futuro do Turismo no Brasil discussões cada vez mais essenciais para o crescimento do setor, a 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa terá uma área dedicada à busca de ideias e soluções inovadoras que gerem mais negócios para os agentes e operadores de viagens. Em todos os setores da economia, a busca por medidas criativas é uma tendência e, com certeza, a tecnologia é o motor desse mercado de inovação. A deficiência dessa dinâmica está no processo desses projetos, pois muitas vezes pessoas e grupos criativos desenvolvem ideias eficientes, mas não sabem como levá-las adiante. Foi pensando nesse cenário que ABAV e Braztoa idealizaram o Espaço Futurismo, um novo projeto conjunto, que amplia a parceria das entidades iniciada no ano passado com a realização do Hackathon Viagens.

Segunda etapa da Ecoexpedição do Agro Turismo Sustentável contra as Mudanças Climáticas terminará na 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo

O

ativista ambiental e aventureiro Hercules Goes iniciará uma nova etapa da Ecoexpedição do Agro Turismo Sustentável contra as Mudanças Climáticas, que sairá da cidade de Santos (SP) e seguirá para a cidade de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, até a A Expocruz - Feira Internacional de Santa Cruz, que tem início no dia 22 de setembro. A segunda etapa da Ecoexpedição terminará na 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo na Expo Center Norte, em São Paulo (SP). A primeira etapa da Ecoexpedição, que leva a bandeira da campanha #AgroÉTurismo-

Sustentável, passou por várias cidades e estados como Rio Branco, em Rondônia, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais e encerrou no dia 20 de agosto, na cidade de Barretos, passando por mais de 50 municípios. A aventura, que está concorrendo para entrar no Guinness Book, começou no dia 2 de agosto e percorreu por 18 dias 15 mil quilômetros pelo ar, através de vôos, carro e cavalos, o território brasileiro, as regiões Sudeste, Norte e Centro Oeste, feito equivalente ao do Cavaleiro das Américas que partiu do Canadá a cavalo e percorreu 16 mil quilômetros até cidade de Barretos (SP).

“É muito comum que ideias geniais não se concretizem por falta de apoio no desenvolvimento do projeto, no quesito financeiro e, na maioria das vezes, pelos empecilhos fiscais e burocráticos encontrados por desenvolvedores e empreendedores. A ABAV Expo decidiu assumir a responsabilidade de auxiliar essas pessoas a transformarem soluções tecnológicas em produtos comerciais e incentivar o ingresso de startups no mercado brasileiro do Turismo”, explica o presidente da ABAV Nacional, Edmar Bull. Nessa área ocorrerão dois eventos simultaneamente: o Hackathon Viagens que, em sua segunda edição, tem a curadoria da Travel Tech Hub e reunirá programadores, desenvolvedores, web designers e comunicadores em uma maratona de programação para o desenvolvimento de projetos e aplicativos inovadores para a indústria do Turismo; e o Desafio de Inovação Turismo Inteligente, competição entre empreendedores e startups selecionados pela Braztoa e pelo Sebrae em todo o Brasil, entre maio e agosto, visando a transformação de projetos em soluções comerciais para o setor turístico. O Desafio também terá a categoria Ideias inovadoras, cujos competidores passarão por um processo seletivo online, e é direcionada para quem ainda não tem uma startup, mas já tem uma concepção brilhante em mente. As vencedoras de ambas as categorias serão premiadas ainda durante a feira. “Desde de que criamos juntos o Hackathon em 2016 temos buscado fomentar projetos inovadores para o nosso setor. Estou muito feliz com o Espaço Futurismo dentro da 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo e 48º Encontro Comercial Braztoa, por ser mais um plano que estamos desenvolvendo a quatro mãos, e que entendemos que será um grande case de tecnologia e inovação do Brasil”, completa Magda Nassar, presidente da Braztoa. Fonte: Assessoria de Imprensa ABAVEXPO

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MEIO AMBIENTE

Mancha de poluição no Rio Tietê atinge 130 km, recuo de apenas 7 Km em relação ao ano anterior

A

Fundação SOS Mata Atlântica divulgou no dia 22 de setembro, data em que se comemora o Dia do Tietê, os resultados do monitoramento da qualidade da água feito por voluntários na bacia do mais importante rio paulista. O estudo aponta uma diminuição de 7 km no trecho considerado morto, que agora tem 130 km de extensão.

© Acervo SOS Mata Atlântica

Monitoramento da Fundação SOS Mata Atlântica em 137 pontos mostra que 38,7% dos locais analisados estão com qualidade ruim ou péssima

A mancha de poluição está localizada entre os municípios de Itaquaquecetuba e Cabreúva, representando hoje 22,5% do trecho monitorado de 576 km do rio, da nascente em Salesópolis até Barra Bonita. A avaliação da qualidade da água e da evolução dos indicadores de impacto do Projeto Tietê refere-se ao período de setembro de 2016 a agosto de 2017.

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Para Malu Ribeiro, especialista em Água da Fundação SOS Mata Atlântica, os números não são motivo de comemoração, já que em 2014, antes do período de crise hídrica em São Paulo, a mancha ficou restrita a 71 km – entre os municípios de Guarulhos e Pirapora do Bom Jesus. “Em 2015, no auge da estiagem e com a diminuição no ritmo das obras de coleta e tratamento de esgoto, a mancha mais que dobrou, atingindo 154,7 km. Em 2016, com a diminuição da crise, a mancha recuou para 137 km. Mais um ano se passou e ainda não conseguimos voltar ao nível pré-crise hídrica”, ponderou Malu. As análises da qualidade da água no local são realizadas desde 1993 por meio do projeto Observando os Rios. Atualmente, o monitoramento ocorre em pontos de coleta fixos no Rio Tietê, distribuídos pe© Caue Taborda/SOS Mata Atlântica

O levantamento foi realizado em 40 municípios de três regiões hidrográficas (Alto e Médio Tietê, Sorocaba e Piracicaba, Capivari e Jundiaí), áreas que correspondem a 50% da bacia hidrográfica do Tietê, o maior rio do estado de São Paulo. O estudo também mostra que apenas três (2,2%) dos 137 pontos de coleta de água analisados apresentam qualidade de água boa. Outros 81 pontos (59,1%) estão em situação regular e 53 (38,7%) em situação ruim ou péssima – contaminados e indisponíveis para usos múltiplos, como abastecimento público e produção de alimentos. O pequeno recuo da mancha de poluição se deve ao aumento do trecho com qualidade de água boa e regular entre Salesópolis e Itaquaquecetuba, na região hidrográfica Tietê Cabeceiras.

los principais afluentes do Tietê e corpos d’água da bacia hidrográfica. Isso permite a identificação do comportamento da mancha anaeróbica de poluição. As coletas são realizadas por grupos voluntários do projeto que, mensalmente, monitoram a qualidade da água de centenas de rios da Bacia do Tietê, por meio de kits fornecidos pela ONG em parceria com a Ypê e a Coca-Cola Brasil. Essa ação de engajamento da sociedade em iniciativas de saneamento ambiental faz parte do acompanhamento dos indicadores de impacto do Projeto de Despoluição do Tietê, a cargo da Sabesp e do Governo do Estado de São Paulo. Confira o relatório completo em: https://www.sosma.org.br/quem-somos/publicacoes/


uma extensão de 137 km.

(47 pontos – 34,3%) e péssima (6 pontos – 4,4%). Isto significa que estão contaminados e indisponíveis para usos múltiplos em virtude dos baixos índices de saneamento básico e da precária gestão dos resíduos sólidos nos municípios, associados aos maus usos do solo e à perda de cobertura florestal, com efeitos diretos sobre a disponibilidade hídrica. A qualidade de água ótima não foi obtida em nenhuma das 911 análises realizadas no período.

4,2% 4,2%

Dados gerais do IQA – setembro de 2016 a agosto de 2017

4,4% 2,2%

59,1%

Comparativo IQA - 2015, 2016 e 2017

Índices

Pontos Monitorados

%

Ótima

0

0,0%

34,3%

de 2015, 2016 e 2017, feitas com dados de 71 pontos fixos de coleta de água, indicam o cenário de leve tendência de melhoria, com diminuição de 52,1% para 46,5% dos corpos hídricos indisponíveis para usos múltiplos. Registra-se também pequeno aumento nos pontos com qualidade de água boa e regular, de 47,9% para 53,5%, nos mesmos níveis.

As análises comparativas dos ciclos de 2015, 2016 e 2017, feitas com dados de 71 pontos fixos de coleta de água, indicam o cenário de leve tendência de melhoria.

Boa

3

2,2%

Regular

81

59,1%

Ruim

47

34,3%

Péssima

6

4,4%

TOTAL

137

100%

47,9%

43,7%

2015

50,7%

1,4% 4,2% 45,1%

2,8% 5,6%

49,3%

Índices

2015

%

2016

%

2017

%

Ótima

0

0,0%

0

0,0%

0

0,0%

Boa

3

4,2%

4

5,6%

3

4,2%

40,8%

Regular

31

43,7%

29

40,8%

35

49,3%

2016

Ruim

34

47,9%

36

50,7%

32

45,1%

Péssima

3

4,2%

2

2,8%

1

1,4%

71

100%

71

100%

71

100%

2017

Comparativo

O estudo também realizou um comparativo em 71 pontos de coleta de água, monitorados mensalmente entre 2015 e 2017. “As análises comparativas apontam leve tendência de melhoria e estabilidade. A retomada de investimentos em obras de coleta e dos sistemas de tratamento de esgotos nos municípios de Barueri, Birita Mirim, Carapicuíba, Diade-

Os dados medidos no ciclo de coletas de setembro de 2013 a agosto de 2014, sem impacto de cargas difusas decorrente da estiagem, resultaram na menor extensão da mancha anaeróbica de poluição sobre o rio Tietê, que ficou contida em 71 km, no trecho Metropolitano.

ma, Itapevi, Itaquaquece- poluição dos rios monitoratuba, Jandira, São Bernardo dos. Na sequência, estão as do 14 Campo, Taboão da Serra, fontes difusas de contaminaVoltar para Índice ção, que incluem os resíduos Santana de Parnaíba, Mauá, Mogi das Cruzes, Itupeva sólidos, o uso de defensivos e Indaiatuba contribuíram e insumos agrícolas, o despara a melhora registrada”, matamento e o uso desordenado do solo. afirmou Malu Ribeiro.

Poluir custa caro

O estudo aponta que o despejo de esgoto doméstico sem tratamento ou com baixa eficiência de tratamento ainda é a principal causa da

Por isto, segundo Malu Ribeiro, é fundamental aperfeiçoar a legislação que trata do enquadramento dos corpos d’água, de forma a excluir os

rios de Classe 4 da norma vigente. “Essa classe, extremamente permissiva em relação 23 a poluentes, mantém os rios Voltar para Índice em condição de qualidade péssima ou ruim, indisponíveis para usos”, ressalta. Para estimular o fim de rios de Classe 4, a Fundação SOS Mata Atlântica propõe que seja aplicado o princípio do usuário “poluidor-pagador”, uma medida compensató-

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MEIO AMBIENTE ria e de gestão, vigente na legislação, mas que não tem sido aplicada para os casos de transferência de poluição, diluição e assimilação de cargas entre bacias hidrográficas.

servando o Tietê, que reuniu 1,2 milhão de assinaturas para recuperar o Rio Tietê em São Paulo. Posteriormente, passou a agregar outras bacias hidrográficas e a se chamar Observando os Rios.

“A cobrança pelo uso da água e a compensação financeira por lançamento de poluição são instrumentos de gestão do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos que, se aplicados efetivamente, forçarão a mudança no enquadramento dos rios, a diminuição da transferência de cargas de poluição de uma bacia para outra e o fim de rios de Classe 4, pois torna mais vantajoso investir em tratamento do que usar rios para diluição de dejetos. Ou seja, torna mais cara e inviável a prática de poluir”, concluiu Malu Ribeiro.

As equipes de monitoramento analisam elementos presentes na água, como oxigênio, PH e fosfato, por meio de um kit desenvolvido especificamente para o projeto. A iniciativa é aberta à população em geral, que pode participar dos grupos existentes ou formar novas equipes.

Metodologia

O projeto de monitoramento do rio Tietê surgiu em 1991 com a campanha Ob-

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A capacitação dos voluntários que participam do programa é dividida em dois momentos. No primeiro, a equipe da Fundação SOS Mata Atlântica comparece ao município, apresenta a metodologia do projeto e define os locais das análises mensais. No segundo, são realizadas as visitas técnicas com os grupos para a parte prática do projeto.

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG brasileira que atua há mais de 30 anos na proteção dessa que é a floresta mais ameaçada do país. A ONG realiza diversos projetos nas áreas de monitoramento e restauração da Mata Atlântica, proteção do mar e da costa, políticas públicas e melhorias das leis ambientais, educação ambiental, campanhas sobre o meio ambiente, apoio a reservas e unidades de conservação, dentre outros. Todas essas ações contribuem para a qualidade de vida, já que vivem na Mata Atlântica mais de 72% da população brasileira. Os projetos e campanhas da ONG dependem da ajuda de pessoas e empresas para continuar a existir. Saiba como você pode ajudar em www.sosma.org.br. Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica


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SEMIAGROS/PRÊMIO ECOTURISMO

A prática de Projetos Sociais Sustentáveis pelas instituições financeiras será tema de Semiagros em Rondônia A Responsabilidade Social surge no momento em que a sociedade assume uma atitude que cobra uma postura mais complexa, necessitando de diálogo e interdependência mais acirrada entre os três setores: Sociedade, governo e empresa

Foto: Rodrigo de Oliveira

No cenário atual, é de suma importância discutir assuntos voltados para esse tema. A importância de uma nova consciência e tomada de decisão se faz necessária nas organizações. complexa, necessitando de diálogo e interdependência mais acirrada entre os três setores: Sociedade, governo e empresa.

Diretor de Marketing da Caixa Econômica Federal, Mario Ferreira Neto

A

contribuição das instituições financeiras para Projetos sociais Sustentáveis será o tema abrodado pelo Diretor de Marketing da Caixa Econômica Federal, Mario Ferreira Neto no evento XVI Seminário Internacional de Agricultura, Pecuária, Logística e Turismo Sustentável. Os debatedores na ocasião serão Marivaldo Gonçalves de Melo, Presidente do Banco da Amazônia, Paulo Rogério Caffarelli, Presidente do Banco do Brasil, Sergio Rial, Presidente do Banco Santander no Brasil,

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Presidente da CREDISOL. No cenário atual, é de suma importância discutir assuntos voltados para esse tema. A importância uma nova consciência e tomada de decisão se faz necessária nas organizações. As instituições financeiras possuem um papel importante por serem influentes na economia, e diante desse contexto é que se cria uma grande preocupação com a área social. A Responsabilidade Social surge no momento em que a sociedade assume uma atitude que cobra uma postura mais

O evento reunirá os principais players públicos e privados dos estados do Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Acre e Amapá, que discutirão os novos rumos desses estados frente a realidade da abertura das saídas para o Pacifico, com a visão holística dos países andinos e suas populações de milhões de consumidores dos produtos amazônicos brasileiros e troca com os amazônicos internacionais. O XVI Seminário Internacional de Agricultura, Pecuária, Logística e Turismo Sustentável e o XVI Prêmio Ecoturismo acontecerão nos dias 04 e 05 de dezembro no Hotel Maximus, em Ji Praraná (RO).


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2017

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2017

XV I

Evandro Cesar Padovani, secretário da agricultura e abastecimento de Rondônia

Prêmio Ecoturismo

Evandro Cesar Padovani, secretário da agricultura e abastecimento de Rondônia, idealizador e responsável pela nova Rondônia Rural Show, é um dos indicados deste ano ao “Prêmio Ecoturismo”. O Prêmio Ecoturismo teve início com o nome Oscar da Amazônia, o prêmio Oscar Empresarial em 1987, laureando os Melhores de Rondônia, se ampliou

em 88 com os Melhores de Rondônia e Acre. A premiação visa homenagear aos businessmem que conseguem conjugar o aspecto empresarial com a proteção do meio ambiente. Importantes nomes da região amazônica (Mato Grosso, Rondônia, Acre, Roraima, amazonas, Amapá e Pará), também foram homenageados. Naquele ano com a presença do programa

Flash do Amaury Jr. (Bandeirantes)o evento foi um verdadeiro sucesso. No ano anterior, foi destinado para personalidades de toda a região amazônica incluindo o novo estado Tocantins. Em 1990 foram premiadas empresas como o Jornal O Estadão do Norte; Basa- Banco da Amazônia; Fundação Ecológica S.O.S. Vale do Guaporé entre outros destaque da região.

Confira os ganhadores do Prêmio Ecoturismo 2017: PROGRAMA ENQUETE NA TV, do jornalista Dejanir Haverroth, que neste ano está apoiando em Rondônia, Acre e Mato Grosso o XVI Seminário Internacional de Agricultura Sustentável e XVI Prêmio Ecoturismo e Turismo Sustentável A ACRE.TV.NET é uma tv online, focamos no diferencial e na obrigação de satisfazer cada um de nossos telespectadores e colaboradores, temos uma vasta grade de programações para deixar você bem informado. Temos Programas Jornalísticos, Giros de Noticias, Programa de Culinária, de humor, moda e balada... Tudo isso pensando no seu entretenimento. #Compartilhe! FERNANDO, cantor famoso da dupla Fernando e Sorocaba – pelos méritos na música e difusão da arte com sustentabilidade e harmonia CONFUCIO MOURA, duas vezes governador de Rondônia e autor de inúmeras leis ambientais e proteção a flora e fauna amazônica IGREJA UNIVERSAL E SEU FUNDADOR EDIR MACEDO

TALEB RIFAI, secretario Geral da

Organização Mundial do Turismo,órgão da ONU , responsável pela implantação planetária do ano internacional do turismo sustentável

MARX BELTRAO – Ministro do Turismo do Brasil e responsável pela difusão de ações turísticas ambientais em todo o país FERNANDO COELHO – Ministro das Minas e Energia do Brasil com forte trabaho na promoção de energias renováveis BLAIRO MAGGI – Ministro da Agricultura e Pecuária – responsável pela revolução na pecuária sustentável e modelo de agricultura sustentável e reerguimento do Brasil no exterior após a operação Carne Fraca VINICIUS LUMMERTS – Presidente da Embratur e responsável pela criação da nova agencia de turismo do Brasil SUENIA CORDEIRO DE SOUZA – Coordenadora Nacional do centro de excelência do SEBRAE nacional em sustentabilidade baseado no Mato Grosso

ALEXANDRE SAMPAIO – dirigente da CNC e responsável pela implantação do turismo sustentável na CNC RANIERY COELHO _ Presidente da Fecomércio Rondônia e do grupo de Turismo rondoniense PEIXES DA AMAZÔNIA – responsável pela implantação da grife e peixes acreanos em todo o Brasil e exterior WALDEMAR CAMATA JR – Presidente do Sebrae Rondônia e autor de várias ações turísticas ambientais na Amazônia MARCELO THOME – Presidente da Federação das Industrias de Rondônia e líder ambiental e produtivo amazônico JESUALDO PIRES – Prefeito de Ji Paraná e responsável pela implantação do Rondônia Rural Show BASILIO LEANDRO – Líder da Suder em Rondônia JOÃO DORIA JR – Prefeito de SP e responsável pela maior revolução tecnológica, ambiental e social na Cracolândia em SP

FRANCISCO COUTINHO – presidente da Emater Rondonia e grife na agricultura sustentável ANDREA JUNQUEIRA – Primeira mulher a comandar e dirigir entidades e grupos de ecoturismo rural no Brasil ALEXANDRE BIAGI – CRIADOR do Instituto Alexa e Uberlândia Refrescos OCB – ORGANIZAÇAO DAS COOPERATIVAS DO BRASIL e seu presidente MARCIO LOPES FREITAS EVANDRO PADOVANI – secretário da agricultura e abastecimento de Rondônia, implantador da nova Rondônia Rural Show ADILSON PEPINO – consultor ambiental e agrícola renomado e criador de experimentos mundialmente reconhecidos EMBAIXADA DA MALASIA NO BRASIL PETRONAS DO BRASIL e seu dirigente AUGUSTO MACEDO Grupo Raizen e Rubens Ometto responsáveis pela maior revolução agro ambiental brasileira JOSE TEJON – MESTRE EM AGRI-

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SEMIAGROS/PRÊMIO ECOTURISMO CULTURA SUSTENTAVEL – CONSELHO AGRICULTURA SUSTENTÁVEL SENADOR ACIR GURGACS e AIRTON GURGACS deputado estadual – lideres da agricultura sustentável em Rondônia GRUPO RIMA conectando a Amazônia com todas as forças ambientais ADÉLIO BAROFALDI – líder do grupo Rovema e forte na produção e meio ambiente amazônico HELIO DIAS –presidente da faperon – responsável pela implantação de programa leite e café sustentáveis em Ro AMATA E MADEFLONA na floresta nacional de Candeias do Jamari JACQUES TESTONI – pioneiro na floresta plantada e teka em ouro preto do oeste CARLOS ALBERTO soares grupo Eletrogoes – responsáveis por floresta plantada JOACI GÓES – presidente do grupo Eletrogoes ENGENHEIRO EDGAR CARDOSO pioneiro do meio ambiente na sedam em Rondônia IMAFLORA de Piracicaba, responsável por certificação de florestas plantadas RAFAEL LOPES – BDX Logistica LEUDO BURITI – Porto SOPH e responsável pela exportação de madeiras e castanhas bolivianas TERRAVIVA eventos um espetáculo na implantação do programa pecuária sustentável MAURICIO LOPES presidente Embrapa e programa lavoura pecuária e floresta integrada JOHN DEERE DO BRASIL e seu presidente nacional BUZA – líder da lavoura de algodão no Brasil CAFÉ NO BULE programa de agricultura sustentável do apresentador Ratinho DANIEL PEREIRA – vice-governador de Rondônia e responsável pela implantação de usinas hidrelétricas na fronteira Guajara Mirim e Bolívia INAU – instituto nacional de ciência e tecnologia em áreas úmidas do Mato Grosso UNIVERSIDADE ECOLÓGICA DA

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BOLÍVIA e seu fundador UNICESUMAR e seu diretor fundador em Maringá SPA LAPINHA de Curitiba o mais sustentável

APARÍCIO CARVALHO – fundador da Fima

PEDRO PARENTE PRESIDENTE PETROBRAS

ULBRA Ji Parana e revolução agro sustentável

JOSE LUIZ TEJON – CONSELHO AGRICULTURA SUSTENTAVEL

UMESAM

THERMAS LARANJAIS – BENITO BENATTI

PROGRAMA BRASIL ECOLÓGICO da Sec. Agricultura Familiar do Brasil

DEPUTADO MAURÃO DE CARVALHO – presidente ale Rondônia

GIZ programa alemão de proteção ambiental

LEO MORAES – deputado rondoniense

REFUGIO ECOLOGICO CAIMAN

ABEOLICA NACIONAL e sua presidente

LUIZ FERNANDO VIANA – ITAIPU BINACIONAL

AIRBNB

FABIO LENZA VP CAIXA ECO FEDERAL

OTCA – organização do tratado de cooperação Amazônica FAO no Brasil JENNER e seu grupo presidente da Biofish de Rondônia

JOSE SARNEY FILHO Ministro do Meio Ambiente

ARARA ECORESORT

CRESOL

ARARA ECORESORT Mato Grosso

DECOLAR

REFÚGIO ECOLÓGICO CAIMANN

AIRBNB

CRESOL

GILMAR PIOLLA de foz Iguaçu

WALDEMAR CAMATA JR SEBRAE

SICREDI

LUIZ FERNANDO NASCIMENTO líder da Itaipu nacional

MARCELO THOME – FIERO

JOACI GÓES - Diretor da Eletrogoes em Salvador/ BA

SICOOB cooperativismo sustentável

ATHENAS EDUCACIONAL – HILDON CHAVES

SERGIO RIAL presidente do banco Santander agronegócios

SANDRA Carvão comunicação da OMT organização mundial turismo

GERALDO ALCKMIN

FABIO LENZA – vp da caixa econômica federal

em Espanha

SERGIO RIAL PRESIDENTE BANCO SANTANDER

TARCISIO HUBNER – VP de agronegócios do Brasil FAMÍLIA SETUBAL – grupo Itaú e Itaú BB responsabilidade sócio ambiental SYNGENTA DO BRASIL – agricultura sustentável

GESNER OLIVEIRA ex-presidente Sabesp PATRÍCIA ABRAVANEL OSCAR MOTOMURA E AMANÁ KEY GUILHERME SCHEFFER grupo Sheffer Mato Grosso

DEPUTADO AIRTON GURGACS JESUALDO PIRES PRFEITO JI PARANA PATRICIA ABRAVANEL OSCAR MOTOMURA – AMANAKEY

PEDRO PARENTE – presidente da Petrobras

MARCIO FELIX BEZERRA – ministério minas energia

AZUL, cia aerea da sustentabilidade 2017

WILSON FERREIRA JR presidente da Eletrobrás responsável pela recuperação sócio econômica e ambiental

Licenciado ROGELIOS ALLABERY Itaipu Binacional Paraguay

LUCIANO HANG dono da Havan

ECOTURISMO NOVA VIDA

BNDES

FAZENDA BOM FUTURO – grupo Amaggi HERMASA

RICARDO GRACHHO desembargador de São Paulo PAULO DIAS MOURA RIBEIRO ministro do STJ

DOURADA PISICULTURA E ENGENHARIA PEDRINHO DO POSTO – fundador de projeto piscicultura em Rondônia FAEMA- Ariquemes

FUNDO DA AMAZÔNIA

​​ ​dvogado ORESTES MUNIZ filho preA sidente ​DYDYO Refrigerantes e homenagem in memorian ao seu pai, pastor Assembleia de Deus, Orestes Muniz

MARCELO RAPOSO CHERTO fundador da Associação Brasileira de Franchising

JOSÉ JANGUIÊ BEZERRA DINIZ Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional

VALTER PATRIANI – CVC 45 ANOS

JÂNIO DINIZ - Diretor - Presidente Executivo do Grupo Ser Educacional.

FARO em Porto Velho

WILSON FERREIRA – ELETROBRAS

FAMA – Vilhena

FURNAS 60 ANOS

DEPUTADA FEDERAL MARIANA CARVALHO

EMBAIXADA DA MALASIA NO BRASIL

Revista Ecoturismo - Turismo & Energias Renováveis

CARLOS GOSHN o icone do automobilismo verde no mundo, nascido em Guajará Mirim, Rondonia

WILSON DE MATOS SILVA - Fundador e reitor da Unicesumar.


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EVENTOS

Congresso de Agroecologia será marcado pela integração da diversidade

B

rasília sedia o VI Congresso Latino -americano de Agroecologia, o X Congresso Brasileiro de Agroecologia e do V Seminário de Agroecologia do Distrito Federal e Entorno no ano de 2017. Esperam-se aproximadamente 5.000 pessoas, de todas as regiões do Brasil e diversos países do mundo com grande representação da América Latina. O evento está sendo realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães,entre os dias 12 e 15, quando se comemora a Semana do Cerrado, bioma este que abriga grandes disputas da sociedade, como: fundiária, mineral,

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ambiental, cultural, desenvolvimentista, agrária, etc.´ O tema central do evento resgata a importância da Agroecologia na transformação dos sistemas agroalimentares no mundo a partir de um olhar de reconhecimento à memória biocultural latino-americana, sua riqueza e sua contribuição histórica e relevante para a alimentação mundial. O Congresso será marcado pela integração da diversidade. Diferentes etnias, povos, estudantes, professores e cientistas se unem em torno de um objetivo em comum: a consolidação

da agricultura sustentável no Brasil e na América Latina. A primeira noite do evento , que abrange o VI Congresso Latino-Americano de Agroecologia, o X Congresso Brasileiro de Agroecologia e o V Seminário de Agroecologia do DF e Entorno, foi marcada pelo anúncio de um prêmio do BNDES, que vai proporcionar reconhecimento internacional aos sistemas agrícolas tradicionais brasileiros, além do lançamento de diversas publicações que se relacionam com o tema principal do evento. Fonte: Agroecologia 2017


Dia do Cerrado é celebrado em um dos meses mais críticos para região


CERRADO

Dia do Cerrado é celebrado em um dos meses mais críticos para região Queimadas se intensificam no período de junho a outubro e se tornam preocupação recorrente num dos biomas mais ameaçado do Brasil

E

m 11 de setembro é lembrado o Dia do Cerrado - segundo maior bioma da América do Sul - mas poucos são os motivos para comemorar. O período de seca no Cerrado brasileiro é histórico e ocorre com intensidade nesta época do ano, entre os meses de junho e outubro, quando os índices de chuvas reduzem tanto que podem chegar a zero. Por conta disso, a baixa umidade do ar, os ventos fortes e o calor dessa época provocam uma grande incidência de incêndios nas vegetações - as conhecidas queimadas -, que se alastram e ameaçam a biodiversidade local. Neste ano, o mês de agosto, tem apresentado índices de focos de incêndio menores que nos anos anteriores (12.146 em 2017, contra 13.501 em 2016 e 13089 em 2015), muito por conta das chuvas que têm sido mais frequentes nessa época do ano, mas que não eliminam a preocupação com o segundo bioma mais ameaçado do Brasil – atrás apenas da Mata Atlântica. Além da destruição da vegetação e aos animais, as queimadas também ameaçam a população, pelos riscos à saúde, redução da qualidade do ar e aumentando a incidência de doenças respiratórias; além de gerar problemas com infraestrutura, como queda no fornecimento de energia elétrica, perdas em propriedades rurais e visibilidade ruim em rodovias. Vale ressaltar que não é somente o fogo natural que oferece perigo. Os focos de incêndio em vegetação são provocados

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também por ações do homem (diretas ou indiretas). “O uso das queimadas na agropecuária é comum na região do Cerrado. Produtores rurais utilizam o fogo como manejo da terra, principalmente na época de seca, o que se não for feito com muito cuidado oferece grande risco à biodiversidade e às pessoas”, afirma Leide Takahashi, gerente de Projetos Ambientais da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. As queimadas acidentais também se configuram como um grave problema e são causadas por faíscas de fogueiras, bitucas de cigarro ou até mesmo vidros e latas de bebida, dispensadas nas margens das rodovias, que servem de “combustível” para o avanço rápido do fogo já formado. Por causas naturais, os incêndios nesse bioma eram iniciados justamente em épocas de chuva, quando os raios atingiam a vegetação. No entanto, dados coletados desde 1998 pelo Programa de Monitoramento de Queimadas do INPE mostram que, atualmente, durante a estação seca, é que são registrados os maiores índices de focos de calor na região de abrangência do Cerrado, indo contra essa tendência natural de ocorrência do fogo, que seria no início da estação chuvosa. Neste ano, até o mês de agosto, foram registrados 66 mil focos de queimadas no Brasil, sendo 35% delas somente no Cerrado. Para lutar contra o fogo, anualmente, os gestores das Unidades de Conservação – que são áreas legalmente protegidas destinadas à proteção da natureza – investem em parcerias, oferecendo geração de conhecimento para a população e treinamentos de capacitação para funcionários e para a comunidade. É o caso da operação Cerrado Vivo 2017, lançada pelo Corpo de Bombeiros de Goiás, que, além de combater as queimadas, tem como objetivo promover ações preventivas e educativas junto à população. Essas iniciativas são realizadas semanalmente com palestras nas escolas, além de treinamentos de combate a incêndios com os trabalhadores rurais. De acordo com Pedro Develey, diretor da SAVE Brasil (Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, a região sofre com um desmatamento maior do que a Amazônia e tem pouca área protegida. “Mesmo unindo forças em ações e parcerias, o Cerrado é o bioma com menor porcentagem de Unidades de Conservação, tanto de proteção integral, com apenas 2,9% de seu território, quanto de uso sustentável, com 5,2%; e a implementação dessas áreas é a melhor ferramenta para garantir a qualidade e perpetuidade da biodiversidade local”, avalia o biólogo que também alerta: “estamos destruindo e colocando em risco espécies que ainda nem conhecemos”.

Somando esforços Com mais de oito mil hectares, a Reserva Natural Serra do Tombador, em Cavalcante (GO), a 420 km de Brasília, é uma das Unidades de Conservação do Cerrado que recebeu em 2017 a capacitação em combate a incêndios florestais, ministrada pelo Corpo de Bombeiros de Goiás. Criada em 2007 pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, a Reserva fica próxima ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e realiza um trabalho consistente na prevenção e combate ao fogo, tanto dentro quanto no entorno da Reserva “Em 2011, a Reserva teve cerca de 60% de sua área tomada pelo fogo por conta de um grande incêndio, o que nos fez intensificar os esforços de combate e prevenção ao fogo”, reforça Leide Takahashi. Algumas das iniciativas tomadas dentro da Reserva foram o reforço da brigada de incêndio, a retirada de vegetação rasteira em linhas para evitar a passagem do fogo durante um incêndio conhecidos como aceiros - e a instalação de caixas d’água em diversos pontos estratégicos da reserva. A equipe da Reserva também elabora anualmente um zoneamento das áreas de alto risco de incêndio, mapeamento que orienta todas as ações de prevenção e auxilia no planejamento das ações de combate em campo. “Essas ações têm colaborado para que as áreas queimadas não ultrapassem cerca de 20% da área total,nos últimos cinco anos”, destaca Leide. Fora da Reserva, a Fundação Grupo Boticário participa da Coalizão do Fogo da Chapada dos Veadeiros – grupo que reúne instituições preocupadas com os impactos do fogo na região. A instituição também realiza capacitações sobre prevenção ao fogo e articula junto com o Poder Público a criação e mobilização de coordenações da Defesa Civil nos municípios da região (Alto Paraiso de Goiás e Cavalcante). Ainda, para elaboração de um zoneamento de risco de incêndio para toda a região, trabalha em cooperação com Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Corpo de Bombeiros de Goiás, Associação de Proprietários de RPPNs de Goiás e do Distrito Federal, Universidade de Brasília, Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMDEMA), de Alto Paraíso de Goiás e ONG Rede Integrada Verde. Fonte: Assessoria de Imprensa Fundação Grupo Boticário

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EVENTOS

Expointer 2017 movimentou mais de R$ 2,35 bilhões em negócios

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urante a 40ª edição da Expointer, foram movimentados mais de R$ 2,35 bilhões. Os recursos representam um crescimento de 5,81% com relação ao ano passado, percentual que, no entanto, leva em consideração as vendas de veículos, ausentes em 2016. Mas, mesmo ao desconsiderar este segmento, um crescimento de aproximadamente 1% foi registrado na tradicional feira, que este ano registrou a presença de mais de 382 mil pessoas. Os números correspondem ao levantamento feito até a tarde de domingo e os dados finais devem ser divulgados na próxima terça-feira. O setor a apresentar o maior crescimento nas vendas com relação à edição anterior foi a agricultura familiar, que totalizou cerca de R$ 2,85 milhões comercializados e um aumento de 40%. O artesanato também mostrou uma ascensão considerável. Foi R$ 1,1 milhão de vendas, que representam 7% a mais do que a 39ª Expointer. Os setores a movimentar os maiores mondantes foram o de vendas de animais, veículos e máquinas: foram R$ 10,6 milhões em animais comercializados, R$ 98 milhões

em automóveis - cerca de mil unidades - e mais de R$ 1,91 bilhão em propostas encaminhadas para análise de compra de máquinas. Durante a coletiva de encerramento, o governador José Ivo Sartori ressaltou a considerável participação de jovens nesta Expointer. De acordo com ele, as novas gerações trazem inovação e tecnologia ao meio rural, como visto em novos equipamentos, projetos e empresas expostas na feira, além de representarem uma renovação familiar nas propriedades rurais. Sartori ainda destacou que houve qualificação na infraestrutura do Parque de Exposições Assis Brasil e comentou que as melhorias são feitas dentro da capacidade do Executivo. “O Estado está fazendo a sua travessia, como a Expointer está fazendo a sua”, afirmou o governador. Sartori ainda disse que a venda de animais vem sendo alavancada e que os números foram positivos, mesmo tendo sido optado por não se trazer pássaros e aves este ano para a feira, devido a prevenções contra a influenza aviária. Ele também enfatizou a importância do setor de máquinas e implementos agrí-

colas gaúcho, que, segundo ele, é responsável por produzir mais de 60% das máquinas vendidas no país. Conforme presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers), Claudio Bier, o faturamento apresentado consiste em um crescimento de 0,75% e explicou que, apesar de os números representarem propostas encaminhadas aos bancos, a expectativa é de que elas de fato virem negócio. Além dos números financeiros, o governador do Estado comentou que mais de 20 países estiveram representados durante a 40ª edição da Expointer e que aproximadamente 20 estados brasileiros estiveram presentes somente na área de agricultura. O secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, deu ênfase para a segurança no Parque, que conta com Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) garantido até o ano de 2021. Polo também disse que não foram registrados furtos de veículos durante esta edição da feira. Segundo a delegacia de Polícia Civil de Esteio, houve uma diminuição de 15% no número de ocorrências, sendo que quase a totalidade delas foram referentes apenas a perda de documentos. Números da Expointer 2017: Público total: 382.642 pessoas Volume de negócios: R$ 2.035.790.142,62

Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini

Faturamento em máquinas: R$ 1.923.226.000,00 Vendas da agricultura familiar: R$ 2.851.010,62 Vendas de animais: R$ 10.613.132,00 Vendas de artesanato: R$ 1.100.000,00 Vendas de veículos: R$ 98.000.000,00

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9 a 12 NOVEMBRO 2017 29ª Edição • 29th Edition • 29ª Edición

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