Leitor EME • Número 08 • Dezembro de 2009

PARA USO DOS CORREIOS

Mudou-se Desconhecido Recusado Falecido Ausente Não procurado Endereço Insuficiente Não existe o número indicado Informação escrita pelo porteiro ou síndico Reintegrado ao Serviço Postal em ___/___/___ Em ____/____/____ _____________________ Responsável

ano 10 • número 8 • dezembro de 2009

Telefone/Fax: (19) 3491-7000 • Caixa Postal 1820 – 13360-000 – Capivari – SP www.editoraeme.com.br • vendas@editoraeme.com.br • blog.editoraeme.com.br

IMPRESSO

LANÇAMENTOS Cartas à Júlia

Novo romance mediúnico, ditado por Clara à médium Mônica Aguieiras Cortat, traz uma emocionante e bem-humorada trama, repleta de ensinamentos espíritas

O livro narra a interessante história de Clara, antes e após o seu desencarne, com trinta e poucos anos. O objetivo principal, nas cartas endereçadas à sua filha Júlia, é demonstrar às pessoas que perderam seus entes queridos que eles apenas estão em outro plano.

Conheça nesta edição um pouco sobre a obra e a médium.

páginas 2 e 3

Conheça a alma dos animais Severino Barbosa Estudo • 14x21 cm • 168 pp. • R$ 19,50 O autor pesquisou o assunto em fontes seguras, como os livros de Kardec, Delanne, Denis e Bozzano, desenvolvendo um interessante trabalho, com temas como a semelhança entre o homem e os animais, a inteligência extraordinária e os sentimentos dos animais e a sobrevivência da alma animal.

Vidas – memórias e amizades Wilson Garcia Memórias • 16x23 cm • 200 pp. • R$ 23,00 Wilson Garcia recorda fatos e amizades. Visita o passado, relembrando as personalidades de Aluysio Palhares, Antonio Lucena, Ary Lex, Carlos Jordão da Silva, Deolindo Amorim, Eduardo Carvalho Monteiro, Hamilton Saraiva, Hélio Rossi, Jorge Rizzini, Paulo Alves Godoy e Valentim Lorenzetti.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO REVISTA EME

Conheça um pouco da nova edição da Revista de Livros EME, lançada em novembro

página 4

AGENDAS

OK!

Li e gostei

Comentários dos leitores sobre os livros O segredo das bem-aventuranças e O sonho de Zaira

página 3

2010

Aproveite o final do ano para presentear com as tradicionais agendas da Editora EME

página 4 1

LANÇAME

Editorial Nesta edição você vai conhecer melhor a médium Mônica Aguieiras Cortat, que passa a integrar a equipe de autores da Editora EME, e o romance Cartas à Júlia, ditado pelo espírito Clara.

Vai conhecer os demais lançamentos da editora, escritos por Severino Barbosa, Wilson Garcia, Marco Antônio Vieira e Gardênia Duarte.

Leia ainda os detalhes sobre a mais recente Revista de Livros EME, os comentários de outros leitores sobre dois dos nossos livros e um texto da Agenda Chico Xavier 2010.

Estamos chegando ao final de mais um ano de experiências, neste abençoado planeta e no Brasil, e a Editora EME continua trabalhando para intensificar a mensagem do Consolador entre nós.

Conte sempre com a Editora EME! E até a próxima edição.

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Diagramação: Rafael Carlo Carrara Fotolitos e impressão: Gráfica EME Tiragem desta edição: 3.500 exemplares Vendas: (19) 3491-7000 vendas@editoraeme.com.br

SAL

Serviço de Atendimento tendimento ao Leitor Queremos saber a sua opinião!

Envie suas cr críííticas, ticas, sugestões e dúvidas para o e-mail sal@editoraeme.com.br ou ligue para (19) 3491-7000.

2

A médium

Mônica Aguieiras Cortat nasceu em Vitória, ES, e reside em Florianópolis, SC, onde frequenta casas espíritas.

Como ela mesma diz, é mãe de duas lindas moças: Brisa,

que tem 25 anos, e Flora, que tem 24.

Formada em administração de empresas e pós-graduada em contabilidade (Análise de Balanço) na Faculdade de Ciências Econômicas de Colatina (Facec), atua como funcionária pública no Ministério da Saúde.

Lecionou durante anos na Facec a disciplina de Teoria Geral de Administração.

Desde muito cedo compõe músicas em português, espanhol e inglês, que acredita serem intuídas, e escreve poemas e crônicas, obtendo premiações dos 13 aos 20 anos. Atuou ainda como colaboradora do jornal O Colatinense, de Colatina, ES. Lançou dois CDs com músicas de compositores consagrados e algumas próprias.

Mônica tem hobbies que ajudam algumas pessoas. “Sou

Entrevista com a médium Quando surgiu seu interesse pela literatura?

Desde muito cedo. Aprendi a ler, de acordo com a minha mãe, com muita facilidade, e comecei a ler tudo que via pela frente. Na infância, a coleção completa de Monteiro Lobato me fascinava, assim como as fábulas de diferentes países que meus pais e tios me davam em livros belíssimos. Livro é uma coisa mágica, que te transporta para outros mundos e te mostra coisas que você nem desconfiava.

Como conheceu o Espiritismo?

Minha avó Laura era espírita, e era a pessoa mais generosa que já conheci. Passou-me valores como a caridade, a paciência, a boa vontade com o próximo, mas nunca quis me influenciar a ser espírita, esperando para ver que caminho eu tomaria. Com outros amigos, fui me informando sobre a Doutrina. Aos treze anos as músicas vinham inteiras na minha cabeça, melodia e letra, assim como os poemas. Estava tudo muito bem, o problema é que vinham em inglês ou espanhol, e eu não falava essas línguas... Ou estava ficando maluca, ou estava em contato com espíritos.

Então, estudando e conversando com minha avó, vi que tinha grande empatia com a Doutrina, que me explicava algumas coisas que as outras religiões não explicavam.

Qual a importância do Espiritismo em sua vida?

Muito grande. Durante grandes períodos da minha vida me senti muito só. Os amigos espirituais me ajudaram muito, e tiveram muita paciência comigo.

Qual a principal motivação para escrever Cartas à Júlia?

Ariel, meu guia espiritual, diz que há várias pessoas da “Colônia” que querem contar suas histórias. Ele disse que Clara mostraria aos poucos o mundo espiritual e como sofremos desnecessariamente com as perdas que temos aqui. Muito apegada a Júlia, mas sem poder criá-la, ela ainda assim se comunicou com a filha, e isso minorou muito o sofrimento da separação.

A motivação é a de esclarecer um pouco mais ao leitor, na forma de um diário, os passos dela no mundo espiritual, seu aprendizado com os resgates e uma visão bem mais ampla do amor.

Como foi o trabalho de psicografia com Clara?

No início foi meio complicado. Mas ela é tão sensível, que eu fui abrindo caminho. Quando mais jovem eu escrevia histórias, as “montava” na minha cabeça e tudo já tinha começo, meio e fim. Com Clara foi completamente diferente: eu achava que a história ia tomar um rumo, e acontecia tudo de forma diversa. Quando eu achava que sabia o que ia acontecer,

já vinha ela com um relato que em nada se parecia com o que eu imaginava. Nana, então, foi sempre uma completa surpresa: o mundo com certeza devia ter mais “Nanas”, elas fazem sempre muita falta. Dei boas risadas, chorei muito. Ao ler Clara, sempre me sentia mais leve e em paz.

Durante a psicografia, você teve contato com algum personagem do livro e com o ambiente da história?

Algumas passagens me foram mostradas, como a casa de Clara em sua infância, o colégio e a casa de Carlos. Algumas cenas tinham tanta veracidade, que pareciam estar acontecendo na minha frente, como a primeira conversa de Valerie com Clara.

Cheguei a sentir um cheiro de “pó de arroz” e um adocicado quando vi Valerie. Clara é bem suave, e me lembra suas amadas margaridas e lavanda.

A que público destina-se este livro? É destinado principalmente a quem deseja um maior contato com o mundo espiritual, e que busca conforto e fé nessas leituras.

O que Clara deseja transmitir aos leitores com essa obra?

Que a distância é ilusória, e que muitas vezes, coisas que nos parecem difíceis de entender podem ter outra visão. Muitos acreditam que vivemos apenas uma vida neste plano, Clara nos mostra uma afeição e um

ENTO EME A obra dedicada a aromaterapia, manipulo óleos essenciais e dou de presente quando vejo que alguém precisa”, comenta. “Gosto muito também da parte de cosmética: faço meus próprios cremes, óleos de banho, sabonetes, shampoos... gosto muito de produtos naturais. E outro hobby é o das biojoias, que faço para mim e para minhas filhas. É divertido, bonito e meus amigos gostam muito.”

amor que transladam o tempo, e duram muito mais do que nós encarnados acreditamos.

Alguma coisa mudou na sua compreensão da vida, durante o processo de psicografia do livro?

Sim. Psicografar é uma dádiva, e também é muito interessante. Tenho a sorte de ler primeiro as histórias deles, que nos passam vários aprendizados, e principalmente nos ensinam a não julgar o próximo, por mais que ele lhe pareça ignorante ou mau.

Quais são seus próximos projetos?

Atualmente psicografo um romance de uma entidade de nome Olavo. É um espírito que viveu por volta de 1850, antes da escravidão terminar, e me conta com muitos detalhes os pensamentos reinantes na época. Sua história é bem diferente da de Clara, e apesar de ser de fácil leitura, toca em temas bem difíceis.

Deixe um comentário final para o leitor.

Espero que gostem da leitura.

Foi muito bom escrever o que me diziam, descrever os panoramas apresentados... As pessoas dizem que o livro de Clara trouxe paz, e Ariel me diz que o de Olavo trará reflexão. Fico feliz podendo ajudar aos espíritos que praticam caridade, e agradecida pela oportunidade e pela honra de poder entrar em contato com mais leitores.

OK!

Li e gostei

Cartas à Júlia

Mônica Aguieiras Cortat • Clara (espírito) Romance mediúnico • 16x23 cm • 224 pp. • R$ 24,00 Por meio de cartas emocionantes e bem-humoradas, endereçadas à filha Júlia, então com três anos, Clara procura amenizar a saudade pelo seu desencarne recente. Ela não se queixa e vai contando sua passagem pela Terra, suas ideias, sua vida simples, apesar de ter vindo de família de comerciantes abastados. Casamento imposto pelos pais, adoção inesperada de um filho do marido com outra mulher e uma relação incomum com esse marido compõem esta trama, ambientada no Sul do Brasil.

Numa colônia espiritual, Clara se dedica ao resgate de espíritos e, enquanto aprende sobre o mundo espiritual, transmite o conhecimento à filha.

O segredo das bem-aventuranças

Trecho da obra Ao notar que não tinha me surpreendido com seu anúncio de “amor da vida” de Carlos, ela ficou um pouco perdida. (...)

– Deixe-o, senhora. Liberte seu marido, para que ele possa arcar com seu compromisso comigo. Sinto em ter que vir aqui, mas a covardia de Carlos só me deixou esta alternativa. (...)

– Quer que eu o deixe? E por que, já que o amor de vocês é tão grande, ele não me deixou?

Já sabia, senhora, de seu envolvimento com ele, mas não vejo em meu marido vontade de abandonar-me. Vejo nele apenas a vontade de deixá-la. (...)

– Não nota que ele nunca a deixaria? Todos sabem que casou-se contigo pelo dinheiro de tua família, mas hoje ele já está bem. Pode escapar disso tudo. Achei que não sabia de nosso envolvimento, mas vendo-a informada, só posso concluir que tem mantido Carlos preso ao compromisso. (...) Se o ama, deve querer

para ele o melhor. E ele é louco por mim. Não sabe como tem passado por não saber como deixá-la. (...)

– Senhora, isso a ele compete. Não mando nos sentimentos de meu marido. Se for do desejo dele deixar-me, coisa que ele teme como já me disse, eu o deixarei livre, mesmo porque nunca o prendi. Mas, se Carlos desejar ficar nesta casa, a casa também a ele pertence. Não obstante o que me contou tenha me feito refletir bastante, creio que a ele pertence esta difícil decisão. (...)

– Faça-me, então, um último favor, que depois não a incomodarei mais. Diga a seu marido que espero o filho que ele tanto deseja. Passe bem.

Dito isso, saiu batendo a porta, como último gesto do teatro bem ensaiado. Nana, ouvindo o estrondo da porta, veio correndo ao meu encontro.

Trecho extraído do capítulo 7, “A visita”, páginas 59 e 61.

Tem me levado a mergulhar num verdadeiro “banho de Evangelho”, através de inteligentes considerações que nos incentivam ao desapego dos bens materiais. Leva-nos também, a uma necessária compreensão para melhor sintonia com o nosso Cristo interno, e aprofunda os nossos conhecimentos ainda deturpados pelos dogmas religiosos. Parabéns ao Boberg!

LÚCIA COMINATTO é autora da Editora EME e mora em São Paulo/SP

O sonho de Zaira

Maravilhoso. A leitura nos faz pensar nos nossos atos e claramente nos conscientizarmos de que somos responsáveis por tudo que ocorre em nossas vidas.

Por meio dos nossos atos, temos o retorno, que é o reflexo das atitudes.

GILDA CRUZ FONSECA mora em Belo Horizonte/MG

3

Aguarde!

Já estão na gráfica os dois próximos lançamentos da Editora EME:

A nova geração – reflexões sobre a regeneração da Humanidade, de Marco Antônio Vieira, indicando que a nova geração já está se formando no planeta e que precisamos modificar nossas atitudes para continuar fazendo parte da Humanidade regenerada. O autor faz uma análise bastante atual, partindo do estudo das obras de Allan Kardec e de outros autores respeitados.

Deus e você – o grande encontro, de Gardênia Duarte, mostra que, dos reis e profetas hebreus aos grandes missionários da atualidade, passando por Pitágoras, Buda e Francisco de Assis, a Divindade esteve bem próxima dos homens. Gardênia cita os insights de madre Teresa de Calcutá, de Sidarta Gautama, o Buda, de Joana D’Arc e de diversas outras personalidades importantes da nossa história, que tiveram, a seu modo e forma, um encontro com Deus.

4

Revista EME Foi lançada em novembro a Revista de Livros EME nº 7, trazendo as mais importantes novidades da Editora EME. O leitor vai encontrar informações sobre todos os lançamentos, sucessos e novas edições, além de conhecer os novos integrantes da equipe de autores da Editora EME. Na entrevista, José Lázaro Boberg fala sobre seu mais recente lançamento, O segredo das bem-aventuranças, comentando que “o objetivo dos comentários constantes na obra é o ‘despertamento’ para a prática do bem, a fim de que cada um, a seu tempo, construa seu patrimônio espiritual, tornando-se um bem-aventurado”.

Como matéria de capa, pode ser lido um trecho do lançamento Conheça a alma dos animais, de Severino Barbosa, sobre a inteligência extraordinária dos cães Rolf e Lola.

E na seção “De autor para autor”, Maria Eny Rossetini Paiva fala sobre Donizete Pinheiro, autor do livro Terapia da paz.

Encerrando a revista, o jornalista Rubens Toledo comenta, em seu artigo, o lançamento Deus e você – o grande encontro, de Gardênia Duarte.

Caso não tenha recebido

um exemplar da Revista de Livros EME nº 7, acesse o site www.editoraeme.com.br e faça o download.

Agendas 2010 As agendas da Editora EME são o melhor presente para iniciar bem o Ano Novo Mensagens, textos, pensamentos e reflexões para todo o ano de 2010, selecionados especialmente e apresentados em agendas com projeto gráfico moderno e prático. Escolha o modelo que mais agrada e presenteie familiares, amigos e a você mesmo!

A agenda Chico Xavier 2010 é uma edição em homenagem ao centenário de nascimento de Chico Xavier e traz, entre outros casos relatados por escritores espíritas, esse de Wilson Garcia, intitulado “Visão inesquecível”: “Aguardado com ansiedade, Chico entrou na Penitenciária do Estado de São Paulo, sob os olhares curiosos e admirados de dezenas de sentenciados.

Era domingo e era manhã. Era, também, época da ditadura militar e ali se encontravam alguns dos mais temidos criminosos de então, entre os quais vários ex-integrantes do então conhecido Esquadrão da Morte.

Chico caminhou naturalmente entre eles, subiu ao palco do auditório, conversou e ouviu por cerca de duas horas. Ao final, precisou de muito esforço para conseguir vencer a barreira humana formada em torno de si. Alguns queriam conselho, outros desejavam tocá-lo e todos, sem exceção, queriam

Todo Dia 2010

Um dia por página, com belos pensamentos e reflexões.

13,5x18,5 cm • 368 páginas Brochura: R$ 26,00 Espiral: R$ 26,00 Luxo: R$ 29,00

Renascer 2010

Belos pensamentos e reflexões espíritas.

13,5x18,5 cm • 256 páginas Brochura: R$ 24,00 Espiral: R$ 24,00 Luxo: R$ 27,00

Chico Xavier 2010

Edição em homenagem ao centenário de nascimento de Chico Xavier, com mensagens e textos do médium.

13,5x18,5 cm • 256 páginas Brochura: R$ 24,00 Espiral: R$ 24,00 Luxo: R$ 27,00 manter indefinidamente aquele clima incomum jamais visto no estabelecimento penal.

Quando, afinal, Chico se foi, restou um silêncio longo, até que o som das portas de ferro se fechando selou, definitiva-

mente, aquela visita.

Semanas depois, porém, ainda se podiam ouvir comentários a respeito da simpatia e da paciência daquela figura franzina e admirável, seus conselhos e seu sorriso.”