ano 16 • número 66 • Setembro de 2015
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IMPRESSO
Lançamentos O que é dependência química
Segundo a ONU, o Brasil é o segundo maior mercado de drogas das Américas. Como proteger você e sua família desta verdadeira ameaça? Temas importantes serão abordados nesta obra, como a doença dependência química e suas fases de evolução, os mitos e tabus sobre as substâncias psicoativas. Um verdadeiro alento para quem vive o drama da dependência, pois enfatiza que recuperar é possível - e aponta alguns caminhos. páginas 2 e 3
Meu filho
Wanda A. Canutti • Eça de Queirós (espírito) Romance mediúnico • 14x21 cm • 296 pp. • R$ 28,00 Thomas culpa o próprio filho pela morte prematura de sua esposa. O garoto vive e cresce abandonado pelo pai. Mas ninguém é colocado no nosso lar por acaso. Ou temos compromissos com eles para serem ressarcidos, ou eles têm conosco e precisam do nosso amor, do nosso entendimento para desfazerem os seus.
O aprendiz – quem pergunta quer saber
Elaine Aldrovandi Estudo • 14x21 cm • 208 pp. • R$ 26,00 Trata-se de um livro esclarecedor que certamente será de muita utilidade a quem se inicia no conhecimento espírita. Bem como servirá de reforço e renovação para os que já militam nas fileiras doutrinárias, capacitando-os à tarefa de também esclarecer novos aprendizes.
TAMBÉM NESTA EDIÇÃO K! O Li e gostei
Elisangela Barbosa e Fátima Moura estarão na Bienal do Livro do Rio de Janeiro
Uma página dedicada às análises que os leitores fazem de diversos livros da EME
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Lançame
Editorial Olá! Todos nós, de forma direta ou indireta, já enfrentamos o problema das drogas. São muitos os testemunhos de pessoas que viveram este pesadelo e, infelizmente, a história não termina feliz para milhões de pessoas. O que é dependência química, lançamento em destaque nesta edição, objetiva ampliar o conhecimento sobre o tema, além de conscientizar e mobilizar para uma mudança de valores e atitudes todos aqueles que, mesmo não enfrentando o problema dentro de seu lar, desejam conhecer melhor o assunto. E não deixe de conferir outros temas interessantes abordados nesta edição. Uma boa leitura!
Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Victor Benatti Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491‑7000 Vivo (19) 99983‑2575 Claro (19) 99317‑2800 vendas@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.
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A autora
MARIA HELOISA BERNARDO é psicóloga atuante no campo da saúde mental e na dependência química com foco em “abordagem integral”.
Desenvolveu experiência terapêutica em alguns dos importantes centros de tratamento de São Paulo. Implanta programas de prevenção em saúde mental e dependência química em instituições, escolas e empresas. Coordenou três fóruns nacionais sobre dependência química. Realizou a
coordenação geral da área de Tratamento, Inserção e Reinserção Social no II Fórum Nacional. Representante do programa “Fé na Prevenção” organizado pela SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas), é Diretora técnica do Centro de Tratamento Bezerra de Menezes, em São
Entrevista com a autora O que a motivou escrever este livro, O que é a dependência química? O uso abusivo de drogas não mais deve ser considerado um fenômeno marginal, isolado ou restrito a grupos específicos da sociedade. Estatísticas de fontes especializadas indicam crescimento do consumo de substâncias psicoativas em todo mundo e, particularmente nos centros urbanos independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo. É uma questão que impacta negativamente no bem-estar social e na saúde pública. Nossa experiência profissional confirma tanto o crescimento no consumo de drogas quanto a diversificação do perfil dos usuários. As pessoas que hoje procuram orientação sobre drogas pertencem aos mais diferentes grupos étnicos, culturais e socioeconômicos. São universitários, estudantes de segundo grau, educadores, diretores de empresas, profissionais de saúde e RH e donas de casa. Essa síndrome insidiosa provoca danos físicos em seu portador e sofrimento emocional aos seus familiares e amigos. Conscientizar, elevar o nível de conhecimento e mobilizar para uma mudança de valores e atitudes são ações relevantes em qualquer esforço preventivo. É a esta
tarefa que pretendemos nos dedicar com a publicação deste livro. O que de fato seria dependência química? Dependência química é uma síndrome biopsicossocial ativada por uma predisposição de a pessoa desenvolver dependência a substâncias psicoativas que provocam alterações no estado de humor. Pode ser reconhecida através de sinais e sintomas específicos. Um profissional especializado pode reconhecer de modo rápido e seguro a presença ou não da doença. Podemos constatar a dependência – em nós e nos outros? Em que momento isso ocorre? A instalação da síndrome é lenta e insidiosa, sendo a sua principal característica a perda de controle sobre o consumo de SPA e progressivamente a perda de controle sobre todas as esferas da vida. Existe como evitar que uma dependência se instale em nossa casa? Prevenção se faz com educação em todas as idades, principalmente na juventude. É importante que as pessoas, principalmente aquelas que apresentam fatores de risco se instruam sobre a natureza da dependência química, sobre a codependência e as suas consequências e repassem o novo co-
nhecimento principalmente aos jovens, procurando conscientizá-los de que usar drogas leva a perdas significativas em todas as esferas da vida. No caso de filhos muito jovens, é importante determinar posições familiares claras sobre não usar drogas, sendo primordial reforçá-las com o próprio exemplo. Paralelamente, sugere-se buscar ajuda de profissionais especializados em dependência química para que possam receber orientação profissional. A firmeza, o estabelecimento de limites e disciplina são condições fundamentais para lidar com o problema das drogas dentro do lar. Como convencer os jovens de que álcool e drogas representam uma ameaça? Que tipo de discurso adotar que seja eficaz de fato? As crianças e adolescentes de hoje sabem muito mais sobre o mundo do que pretendem seus pais. Porém, a sua visão da realidade é ainda naturalmente muito distorcida pela inexperiência e falta de maturidade. É dever dos adultos alertá-los contra as drogas e o álcool, oferecendo-lhes perspectivas adequadas. Aqui cabe um ponto para reflexão: a interpretação paterna sobre o uso de álcool e das drogas é fundamental. Achamos que a experimen-
ento EME
A obra
Bernardo do Campo (SP), e Diretora da Associação Médico Espírita do ABC. Nesta entrevista exclusiva, ela fala sobre o lançamento O que é dependência química. Segundo Maria Heloisa, a principal expectativa com este livro é de que as informações aqui apresentadas “possam ser úteis aos seus
destinatários preferenciais – familiares, pais, educadores, agentes comunitários, profissionais de saúde, e todos aqueles que desejam conhecer e aprofundar seus conhecimentos sobre uso, abuso e a evolução para a síndrome da dependência química e as várias formas de manejar o problema”.
tação é apenas uma fase pela qual passa a criança ou achamos que é um caminho perigoso no qual não podem entrar? É melhor escolher a segunda opção, devido à complexidade e gravidade do problema. Eis um segundo ponto para reflexão: somos os melhores amigos de nossos filhos ou somos os seus pais? Às vezes não se consegue ser as duas coisas ao mesmo tempo. Devemos ter em mente três motivações principais do comportamento adolescente, inclusive quanto a usar ou não álcool e drogas: – os jovens devem aprender que não usar é mais aceitável do que usar. Que em vez de demonstrar maturidade, a droga e o álcool que usam mostra falta de preocupação com seu bem-estar pessoal, sinal evidente de imaturidade. Que embora a adolescência pareça ser a parte mais importante da vida para o jovem, ela dura cerca de 10 anos, e é na realidade um modo de a natureza nos preparar para a vida adulta. São os pais que precisam lhes ensinar sobre isso. Qual a importância da ajuda da família no processo? A família, quando bem orientada, pode ser o fator decisivo na escolha do doente para a recuperação. Para tanto necessita de orientação e aprendizado sobre a
própria doença e como proceder com o dependente e ajudá-lo a superar a fase da negação. Qual o meio mais eficaz de se auxiliar no processo de recuperação de um dependente químico? A primeira providência é a conscientização das pessoas que convivem com o dependente para que não mais facilitem o seu uso, deixando-o assumir responsabilidades, não fazendo as coisas por ele e responsabilizando-se pelos danos devido ao uso de químicos. A segunda providência é educar-se sobre a doença obtendo a maior quantidade possível de informações a respeito dessa complexa síndrome. Todas as informações iniciais, assim como ajuda efetiva, podem ser encontradas gratuitamente nos grupos de Anônimos para familiares e amigos de dependentes, conhecidos como Alanon, Naranon ou grupos de Amor Exigente. E que mensagem deixaria para nossos leitores a respeito de como se manter (e manter nossos filhos e amigos) longe das drogas? Em se tratando de uso, abuso e dependência assim como para prevenir tantos outros problemas nas nossas vidas, eu diria que o exemplo não é a melhor forma de ensinar. É A ÚNICA.
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O que é dependência química
Maria Heloisa Bernardo 14x21 cm • 192 páginas • R$ 26,00
A dependência química tem causado muita dor e sofrimento. O OBID, site que fornece estatísticas sobre drogas no Brasil, revela números crescentes e alarmantes de mortes em consequência do uso de álcool e outras drogas no mundo. Sendo uma doença crônica e fatal, se não barrada sua ascensão, e tirando a chance de muitos jovens de ter uma vida digna, merece um olhar mais atento de todos. Maria Heloisa Bernardo, conhecedora dessa situação, lança este livro para ajudar as pessoas a entender essa doença, fornecendo-lhes as ferramentas para combatê-la.
Trecho da obra A dependência química pode ocorrer quando alguém, de algum modo, ultrapassa seu limiar invisível, liberando um tipo de resposta bioquímica no cérebro através do consumo repetitivo de substâncias psicoativas. Embora a dependência química seja reconhecida como uma síndrome pela maioria das associações médicas internacionais e o alcoolismo, declarado como doença pela OMS, ainda hoje, no Brasil, vigoram polêmicas a respeito. Mesmo entre aqueles que aceitam a dependência química como doença ou síndrome, ainda existe a crença incorreta de que a sua causa primária seja somente psicológica ou psiquiátrica. Pesquisas recentes nos levam à compreensão dos motivos que desencadeiam em algumas pessoas a dependência. Sabe-se que uma parte da resposta se encontra na genética. Cada pessoa tem uma constituição química e ge-
nética particular. Isto pode afetar a maneira como uma droga age sobre o cérebro da pessoa. Talvez afete, também, a velocidade com que o cérebro restabelece seu nível químico depois que as drogas são usadas. Da mesma forma que a constituição genética leva as pessoas a terem olhos azuis ou castanhos, pode também levá-las a se tornarem dependentes. Por exemplo, mais filhos de alcoolistas tornam-se dependentes de drogas do que os filhos de pais não alcoolistas. Quase 95% dos usuários de cocaína e 80% dos alcoolistas são filhos de pais dependentes químicos. Mesmo que os filhos de dependentes químicos sejam separados de seus pais desde o nascimento, continua a ser alto o índice de desenvolvimento da dependência química. Isso é uma evidência de que a causa da dependência supera o ambiente do lar. Trecho extraído do capítulo “Compreendendo a dependência química”. 3
Autoras da EME marcarão presença na Bienal do Livro do Rio de Janeiro
OK!
Li e gostei
A última dança Surpreendente este romance, prende nossa atenção do começo ao fim. Se tivéssemos de dar uma nota, daríamos nota dez. Já li muitos romances, este marcou. Djacir, por e-mail
Elisangela Barbosa da Silva e Fátima Moura estarão na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Este ano, o maior evento literário do país acontece no mês de setembro, entre os dias 3 e 13. As autoras da EME estarão presentes no estande G10 da Coma Livros, entre as ruas G e H do pavilhão 3 azul. Fátima Moura assinará O jovem quer respostas, Criança quer saber, Descobrindo um caminho e O pássaro falante e outras histórias no dia 4 de setembro, às 14 horas, enquanto Elisangela autografará seus livros Pessoas são presentes de Deus e O caracol que queria voar no dia 06 de setembro das 15 às 16 horas. A Bienal do Livro do Rio é realizada no Riocentro, sede dos principais eventos nacionais e internacionais da cidade. Seu estacionamento possui 7 mil vagas e está localizado em uma área atendida pelas opções de transporte público. Para o leitor da EME, será uma oportunidade de conhecer estas duas autoras. Além disso, nos espaços dedicados às atrações, a Bienal permite ao público participar de debates, bate-papos com personalidades e escritores, além das atividades culturais que promovem a leitura. Atraente, variada e dinâmica, a Bienal do Livro do Rio é diversão para toda a família!
No silêncio dos claustros Li o livro e simplesmente adorei. Lembra muito os da Yvonne Pereira. Achei tão bom que indiquei para leitura e discussão em meu grupo de estudos espíritas, onde sou dirigente. Muito obrigada por ter psicografado um livro tão especial. Denise, por e-mail
Felicidade é algo que se aprende Queria felicitar a autora pelo capítulo de seu novo livro que fala sobre os filhos. Que leitura sublime e encantadora, faz me lembrar dos compromissos assumidos no plano espiritual. Agradeço a autora e a sua mentora pela mensagem!
Quando Deus abre portas O segredo das bem-aventuranças Um grande aprendizado, muito bom o livro, nos leva a um entendimento muito claro do evangelho de Jesus. Quem tem o interesse em aprender, entender muitos porquês que a vida nos faz, por favor, leia essa obra. Eu viajei neste livro, maravilhoso! Cicera, de Santos/SP
Peça e receba – o universo conspira a seu favor Um livro que não apenas nos orienta o pensamento, mas principalmente, nos ensina como compreender a dinâmica do Uni + verso, que na visão do autor o Uni retrata a perfeição absoluta e o verso a perfeição relativa. Uma matemática que é perfeitamente coerente. O livro aponta caminhos, mas principalmente nos chama atenção para nossa responsabilidade diante de nosso destino. Sim, tudo é possível àquele que crê e que investe esforço para realizar. Roh Varriano, por e-mail
Quando comecei a ler o livro, me veio um adjetivo na cabeça: singelo. Agora, quase terminando, o mesmo adjetivo permanece, agregado a outro: profundo. Singelo, ou seja, desprovido de ornatos, de enfeites ou de luxo, como diz o dicionário. Também, no sentido de simples, único. Profundo, que está a uma distância grande da borda ou da superfície, também como diz o dicionário. Veja, além de aprender sobre os 50 ditos populares fundamentados nos princípios espíritas, aprendi também que algo simples pode ser profundo. Parabéns, gostei demais. Bora lá, tentar o aprimoramento espiritual, não? Luzia e Liza Silvestre, por e-mail
Cora do meu coração Um romance muito agradável, uma história que nos ensina a ter fé, esperança, persistência, desapego, respeito às diferenças raciais. Recomendarei à outros leitores. Edio Lopes de Morais, de Itumbiara/GO
Monica Branco, por e-mail
O amor está entre nós O casarão de madame Sofia Esse é daqueles livros que prendem o leitor do início ao fim, sensacional, mesmo com a curiosidade de saber o final é preciso seguir o desenrolar da história para não perder nenhum detalhe. Nota 10. Parabéns à autora Lia Márcia. Reginaldo de Barros, Guarujá/SP
Sobre este livro tenho a dizer que foi muito inspirador, encorajador e consolador. Não dava vontade de parar de ler. O principal da obra foi apresentar o amor universalizado e não propriedade desta ou daquela religião. Algo maior presente em todas as épocas e locais entre pessoas de boa vontade. Janete Crema Simal, por e-mail
Reparação – um difícil propósito Gostei do livro e pude entender como realmente é difícil vencer os obstáculos por nós escolhidos. Tudo não passa de um aprendizado, de descobrimento e de compreensão. Soraia Pessoa de Holanda, de Divinópolis/MG