Leitor EME Edição 63 Junho 2015

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ano 16 • número 63 • Junho de 2015

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IMPRESSO

Lançamentos Quando Deus abre portas

Por admirar ditos populares, Donizete Pinheiro refletiu sobre se a voz do povo realmente é a voz de Deus. Resultado: um livro muito agradável Aproveitando-se dos conhecimentos espíritas, o autor reuniu 50 ditos que parecem servir como um roteiro prático – e que podem ser úteis se observados. São excelentes e oportunas considerações em cima do que se convencionou chamar “a voz de Deus”, enaltecendo a necessidade do aprimoramento espiritual. páginas 2 e 3

A vida não é o que se vê

Gabriel Rodrigues Cervantes Romance espírita 14x21 cm • 160 pp. • R$ 22,00 Todos têm um segredo na vida, o eu verdadeiro, que só o próprio espírito conhece. Com uma reputação não muito apreciada no seu círculo de amizades, poucas pessoas apareceram para prestar uma última homenagem a Carlão, conhecido como um sujeito folgado e aproveitador. Afinal de contas, homenagear por quê?

O segredo da felicidade

Geziel Andrade Autoajuda 16x22,5 cm • 224 pp. • R$ 25,00 A felicidade é um estado de alma, uma condição de paz de consciência a que todos nós estamos destinados. Mas como fazer para alcançá-la? Geziel Andrade, com o intuito de buscar respostas para esse questionamento, debruçou-se sobre os ensinos trazidos pelos espíritos superiores, divulgados por Kardec e diversos autores.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO OK!

Li e gostei

Leitor encontra aprimoramento e desenvolvimento nas obras de José Lázaro Boberg

Américo Domingos Nunes Filho escreve sobre a hipótese de Chico Xavier ser Allan Kardec: “há um profundo abismo separando os dois”

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Lançame

Editorial Olá! A voz do povo é a voz de Deus. Será? Este e outros ditos populares fundamentados nos conhecimentos espíritas foram a inspiração de Donizete Pinheiro para escrever Quando Deus abre portas, destaque desta edição. Outro destaque é o texto do doutor Américo Domingos Nunes Filho sobre a teoria de que Chico Xavier seria a reencarnação de Allan Kardec. Américo pesquisou a biografias destes dois grandes nomes da doutrina espírita e apresenta seu ponto de vista. Confira! Apresentamos também dois lançamentos, A vida não é só o que se vê, romance de Gabriel Rodrigues Cervantes e O segredo da felicidade, autoajuda assinado por Geziel Andrade. Uma boa leitura e até a próxima!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Victor Augusto Benatti Fotolitos e impressão: Gráfica EME Tiragem desta edição: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 vendas@editoraeme.com.br

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O autor

DONIZETE PINHEIRO é casado, pai de três filhos e magistrado aposentado. Reside na cidade de Marília, estado de São Paulo. Conheceu o espiritismo aos nove anos, quando sua mãe

procurou um centro espírita por conta da mediunidade do marido. Logo começou a participar da mocidade espírita, iniciando seu aprendizado. Atualmente está vinculado ao Grupo Espírita Jesus de Nazaré, onde é expositor e diretor do Departamento de Doutrina. É também editor do jornal Ação Espírita e mante-

nedor do site www.mariliaespirita.jor.br Publicou pela Editora EME, além deste lançamento, Terapia da paz, Um olhar sobre a honestidade, Contos modernos em tempo de paz e A morte sem mistérios. Em Quando Deus abre portas, o autor foi bem criativo ao pegar as expressões popula-

Entrevista com o autor Qual a principal motivação para escrever o livro Quando Deus abre portas? Sempre achei interessantes os ditos populares, pelas lições que oferecem ao nosso dia a dia e que foram consolidadas pela experiência dos antigos. Lembro que minha mãe dizia: “economia é a base da porcaria”, e muitas vezes verifiquei que isso na prática tem alguma razão de ser. Outras vezes, alguém citava: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, para dizer que era preciso perseverar. Acho que por intuição, resolvi estudá-los à luz do espiritismo e verificar se realmente correspondiam à voz de Deus, ou seja, se as afirmações eram verdadeiras e traziam algum ensinamento moral. Como não encontrei algo parecido na literatura espírita, comecei a escrever a respeito. Na apresentação do livro, você afirma que os ditos servem “como uma advertência de rápido acesso” sobre o certo e o errado. Como saber se estamos agindo de forma correta ou não? Distinguir o certo do errado é um esforço do espírito consciente, que quer ser melhor e fazer o bem. Em cada estágio evolutivo defendemos a nossa verdade, que nem sempre corresponde à verdade divina. Só lentamente, muito mais pelo sofrimento do que pelo esforço próprio, aprimoramos a nossa capacidade de refletir a respeito. E para saber se estamos

agindo de forma correta, Jesus nos legou os seus ensinamentos, dentre os quais destacamos: faça ao próximo o que quer para si mesmo; e não faça ao próximo aquilo que não deseja para si. Respeitarmo-nos uns aos outros, respeitar o direito de cada um ser o que é, sem que isso cause prejuízo ao próximo, é um caminho pelo qual podemos começar a nossa viagem para a plenitude do bem. Como devemos nos portar quando deveres sociais nos levam a vivenciar situações das quais discordamos intimamente? Dar a César o que é de César, disse Jesus. A nossa sociedade ainda não é regida integralmente pela moral divina. A legislação de um país representa a maturidade de seu povo e a ordem ou a desordem social tem a ver com as necessidades individuais e coletivas. O espírita deve cumprir a lei como cidadão, pois sem a lei não há ordem e nem progresso, dando oportunidade para a corrupção, o levante, a tirania e a guerra civil. Nossa irresignação, no entanto, pode ser expressada em manifestações públicas pacíficas e pelo voto nas urnas, quando das eleições. Por outro lado, as contrariedades sociais são oportunidades para se desenvolver as virtudes da paciência, da tolerância, da resignação e, acima de tudo, da fé na justiça e amor divinos. Como viver em sociedade sem se deixar envolver pelos

“chamamentos externos”? O cristão espírita aprende com Jesus que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. Os convites do mundo são muitos, mas Jesus venceu o mundo e nos convidou a ter bom ânimo diante das aflições, a vigiarmos e orarmos para não cairmos nas malhas do mal. Estudar sempre, refletir sobre as leis morais e fortalecer a convicção sobre as verdades divinas são expedientes que garantem à alma maior resistência contra os chamados externos da vida mundana. E é indispensável ganharmos a proteção espiritual pelo nosso esforço e trabalho constante no bem, com o que afastaremos de nós as influências maléficas. Podemos dizer que o arrependimento é um primeiro passo na reforma íntima? O primeiro passo, em verdade, é o autoconhecimento, conforme a recomendação de Agostinho de Hipona em O Livro dos Espíritos. É essa autorreflexão que leva ao juízo de valor sobre quem somos e sobre as nossas condutas, com o que reconhecemos os nossos deslizes e abrimos a possibilidade do arrependimento. Muitos sabem que erraram, mas racionalizam, se justificam dizendo que era necessário ou que o outro merecia. O arrependimento é mais maduro, incluindo o desejo de mudança, de não mais se cometer o mesmo erro. Mas, como ensina o espiritismo, a completa remissão


ento EME A obra res, já assimiladas pelo povo, Quando Deus e aplicá-las ao cotidiano, com abre portas uma conotação espírita. DesDonizete Pinheiro ta forma, podemos usá-los no 14x21 cm | 208 páginas dia a dia como uma advertênR$ 27,50 cia de rápido acesso, sem a Autoajuda necessidade de longa digres-Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda são filosófica sobre o certo e Autoajuda Autoajuda Autoajuda o errado. Confira mais sobre Autoajuda Autoajuda o autor e seu novo livro nesta entrevista exclusiva!

requer ainda a expiação e a reparação do prejuízo cometido. Léon Denis coloca que a vontade é uma força da alma. Então, como aliar esta vontade com arrependimento e o que pode resultar destas duas forças juntas? É a vontade que impulsiona o espírito ao progresso, em todos os momentos e setores da vida. Neste caso, a vontade será o desejo forte e convicto de que não mais deve ter a atitude infeliz geradora de sofrimento; e de prosseguir tentando acertar mesmo no caso de recidiva. Sendo persistente, promoverá crescimento, harmonia e felicidade. No entanto, a força de vontade é desenvolvida ao longo da existência espiritual, a começar dos frágeis estímulos para a satisfação e o prazer. A vontade requer treino constante, até se robustecer e impulsionar os mais altos voos da alma. E que mensagem deixaria aos nossos leitores? Nestes tempos em que notamos o recrudescimento da agressividade ou da indiferença no lar, da violência urbana, das guerras, do preconceito, cada vez mais devemos lembrar as palavras de Jesus a Pedro e que se tornaram um dito popular: “Embainha a tua espada, Pedro, porque quem com a espada fere, com a espada será ferido”. Que cultivemos a gentileza e a afabilidade uns para com os outros, promovendo alegria e paz por onde passarmos.

Este é um daqueles livros muito agradáveis de se ler. O autor foi bem criativo ao pegar expressões populares, já assimiladas pelo povo, e aplicá-las ao cotidiano. Podemos usá-los como uma advertência de rápido acesso, sem a necessidade de longa digressão filosófica sobre o certo e o errado. Bem fundamentado nos princípios espíritas, o livro leva o leitor a tomar conhecimento das verdades trazidas através da codificação de uma forma leve e interessante. E, finalizando cada capítulo, Donizete revela seu lado poe­ ta com estrofes relacionadas ao dito popular, revendo os conceitos emitidos.

Trecho da obra Duras são as lutas da vida, mas necessárias. Deus nos criou espíritos simples, mas nos dotou dos germes de todas as qualidades que nos permitirão alcançar um dia a relativa perfeição, já que a absoluta somente Ele a possui. São as intempéries que fortalecem a árvore; a pressão por tempo milenar que converte carvão em diamante; a oclusão no casulo que faz a rastejante lagarta renascer como leve borboleta. Da mesma forma, são as dificuldades que nos fazem fortes e desenvolvem as nossas virtudes, pois precisamos do esforço da inteligência e das emoções para superá-las. Não devemos, por isso, fugir do enfrentamento dos obstáculos e nem querer que outrem os afaste de nós. Aluno que não encara a tarefa não aprende a lição e consequentemente não ganha sabedoria. Cada problema solucionado incorpora conhecimentos, preparando-nos para outras situações mais complexas. Problemas fáceis não exigem

muito, mas também não somam maior aprendizado. As grandes questões pedem pesquisa, reflexão, dedicação, paciência e perseverança. Tudo tem solução, nem sempre agora, mas com certeza num futuro próximo ou remoto, nesta vida ou em outras vidas, pois somos espíritos imortais. Por isso, na voz do povo ou na voz de Deus, água mole que bate perseverantemente fura a pedra que se mostra dura e, aparentemente, um obstáculo intransponível. As dificuldades que se apresentam em nossos caminhos ou as metas que almejamos serão vencidas ou alcançadas se nos dedicarmos com afinco ao estudo das possibilidades e trabalharmos dedicadamente. Às vezes, porém, a melhor conduta não é a de furar, que de alguma forma significa sofrimento, mas sim a de contornar, dar a volta, sem o confronto direto com o que está à sua frente. Trecho extraído do capítulo “Água mole em pedra dura,tanto bate até que fura”, página 46.

OK!

Li e gostei

Tomei conhecimento das obras de José Lázaro Boberg no Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, onde participo há dez anos. O primeiro foi Da moral social às leis morais e, pela maneira simples, objetiva, sucinta, mas sem deixar de ser esclarecedora, tenho me dedicado à leitura das demais obras como: Leis de Deus – eternas e imutáveis, O Código Penal dos Espíritos, Peça e receba – o universo conspira a seu favor, Nascer de novo para ser feliz e estou lendo no momento Prontidão para mudança. Meu objetivo aqui é informar ao autor de que estas leituras, além de esclarecedoras, me permitem um aprimoramento na minha formação de opinião e no meu desenvolvimento, além do prazer em fazer uma leitura agradável e séria. Ubirajara Fauth Xavier Por e-mail 3


SERÁ CHICO XAVIER A REENCARNAÇÃO DE ALLAN KARDEC? por: Américo Domingos Nunes Filho

Há alguns anos, no movimento espírita brasileiro, surgiu a hipótese de ter sido o estimado médium Francisco Xavier, de saudosa memória, a reencarnação do excelso codificador da doutrina dos espíritos, Allan Kardec. Embasado na prudência, ensinada por Erasto em O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. XX, item 230, não se pode referendar, de imediato, a hipótese preconizada, sem estudar proficuamente o assunto, para só depois elaborar as imediatas conclusões. Por mais que se ame o Chico, a verdade soa mais alto: há um profundo abismo separando-o de Kardec. Lendo e perscrutando as biografias desses dois grandes vultos da Humanidade, nota-se grande discrepância, principalmente no campo psicológico. Tivesse sido realmente Chico Xavier um homem aguerrido, audaz, austero, valente, dotado de grande personalidade masculina, emitindo sua opinião sem titubeios (o estimado médium não sabia dizer não às pessoas), certamente seria coerente tentar inicialmente identificá-lo como Kardec reencarnado. Contudo, analisando a biografia de Chico Xavier, pela ótica do método kardeciano, utilizando a razão e a lógica, procurando sempre a verdade, sem fanatismo e pieguice, verificamos ser impossível o médium ser o excelso codificador da doutrina espírita, inclusive necessitando ainda de maior vivência e experimentações na polaridade masculina. Ao contrário do brilhante trabalho intelectual desempenhado por Kardec, Chico se caracterizou apenas como intermediário dos espíritos. Importante ressaltar que Kardec não reencarnaria para ser 4

assistido por um espírito (Emmanuel), que responderia por ele a todas as perguntas, em todos os momentos, como foi verificado exaustivamente no programa Pinga-Fogo 1. Aliás, o próprio médium disse que compareceu à televisão com a permissão de Emmanuel. A propósito, Emmanuel sempre exortava o médium a respeitar a doutrina em sua fidelidade e citava Kardec como referência, com reverência. Em nenhum momento, o guia espiritual fez menção ao fato de Chico ser o próprio codificador e nem o tratava como tal. Como ninguém ignora, era comum Emmanuel dar reprimendas no médium, advertindo-o com rigor inúmeras vezes. Kardec apresentava-se equidistante das religiões tradicionais, sendo portador de uma religiosidade marcante, alicerçada na fé raciocinada, separando-a do religiosismo (misticismo, exterioridade, culto), restabelecendo a fé pelo raciocínio, tendo sido morto na fogueira pela Igreja, quando vivenciou a personalidade ímpar do reformador religioso João Huss (século XV d.C.). Chico, quando católico, era extremamente beato e praticava com fervor os sacramentos. Também colecionava ilustrações de santinhos em sua gaveta, o que foi constatado após sua desencarnação. Largou a Igreja Católica devido à sua extraordinária mediunidade. O médium, opostamente ao codificador, sempre se depreciava, intitulando-se “besta”, “um nada”, “capim” e “verme”. Na escola, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça, como discípulo do famoso educador Pestalozzi, Kardec com quatorze anos de idade já orientava seus pares, ensinando aos seus colegas menos adiantados.

O confrade Arnaldo Rocha (ex-marido de Meimei e amigo íntimo de Chico Xavier desde 1946), falando sobre o saudoso médium, em palestra proferida na União Espírita Mineira, disse que é uma estultice essa ideia de que Chico e Kardec sejam o mesmo espírito, e fez conhecer um diá­ logo que tiveram, no qual o médium lhe informou de que ele fora, em verdade, a Srta. Japhet, a médium que teve papel considerável na revisão dos textos da primeira edição de O Livro dos Espíritos e que o próprio Kardec veio, em espírito, orientá-lo nos primeiros meses de sua preparação como espírita iniciante, na cidade de Pedro Leopoldo. O vídeo dessa palestra pode ser visto em http://vimeo. com/9098617. A hipótese de Chico ser Kardec também foi repelida por Herculano Pires (“O melhor metro que mediu Kardec”, segundo Emmanuel), na obra Curso dinâmico de espiritismo, capítulo 17. O fato de o espírito do mé-

dium não ter vivenciado a personalidade ímpar e majestosa do codificador não o deprecia de forma alguma, desde que, com muitas limitações físicas, foi vitorioso no que se propôs a executar, sendo até mesmo indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1981 e agraciado pelo povo do Estado de Minas Gerais, no ano de 2000, como “O Mineiro do Século”. Que o nosso querido Mestre Jesus abençoe sempre e cada vez mais o estimado Chico, iluminando o caminho que trilha, diante do Infinito. AMÉRICO DOMINGOS NUNES FILHO é médico pediatra, escritor, expositor espírita, vicepresidente da Associação de Divulgadores do Espiritismo do Estado do Rio de Janeiro, sócio honorário da Associação MédicoEspírita da Área Metropolitana do Porto, fundador e presidente da Associação Médico-Espírita do Estado do Rio de Janeiro. Autor de diversos livros, Américo publicou pela Editora EME Porque sou espírita e A verdade mais além.

Para saber mais sobre este assunto, leia também: chico, você é kardec? Wilson Garcia • 16x22,5 cm • 200 páginas • R$ 24,00

Encarando o desafio de trabalhar o assunto com isenção de ânimo, Wilson Garcia reuniu o pensamento de grandes nomes da doutrina, ofertando uma visão histórica e abrangente da questão.


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