Leitor EME - janeiro 2017 - nº 78

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Ano 18 • número 78 • Janeiro de 2017

LANÇAMENTOS Gestão de crises emocionais Crise e oportunidade são os dois lados da mesma moeda. É possível descobrir caminhos promissores mesmo que estejam escondidos em momentos desfavoráveis Tomando como base as variadas crises humanas, Donizete Pinheiro elaborou sínteses relevantes ao aprofundar os estudos e as reflexões com os ensinamentos das obras de Allan Kardec e de outros amigos espirituais. E também aponta propostas à superação, com método e valores morais adequados. Página 2 e 3

Relatos da vida Chico Xavier • Irmão X (espírito) Contos & Crônicas • 14x21 cm • 144 páginas • R$ 28,90 Após uma interrupção literária no plano espiritual, Humberto de Campos, adotando o pseudônimo “Irmão X”, apresentou a Emmanuel os originais destes Relatos da vida onde, com seu estilo inconfundível, discorre sobre temas como dificuldades mediúnicas, livre-arbítrio, fatalidade, depressão, entre outros.

O faraó Merneftá Vera Kryzhanovskaia • J. W. Rochester (espírito) Romance mediúnico • 16x22,5 cm • 304 páginas • R$ 36,90 O que realmente ocorreu quando Moisés libertou o povo judeu da escravidão e do exílio? O que ele e os hebreus fizeram para conseguir isso? Como foi a resistência dos egípcios? O livro traz “episódios que ajudarão a esclarecer esse passado remoto, envolto no véu dos séculos”.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO AGUARDE: No vai e vem da vida é o mais novo romance de Pedro Santiago e Dizzi Akibah Página 4

OK!

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Neste espaço, leitores comentam obras da EME. Saiba o que eles acharam de nossos livros Página 3


Editorial Ano novo, vida nova! Para se precaver contra qualquer tipo de crise, começar bem o ano e garantir dias de paz e tranquilidade, estamos lançando o livro Gestão de crises emocionais, de Donizete Pinheiro, que nos concedeu uma entrevista exclusiva. E, claro, não para por aqui! Como temos muitos dias pela frente e precisamos de muita luz para nos conduzir nesta jornada, então vamos nos deleitar com toda a essência inconfundível de Humberto de Campos, o querido Irmão X, e suas crônicas dos problemas humanos e sociais em Relatos da vida e descobrir uma nova versão sobre o Êxodo do povo judeu e do profeta Moisés em O faraó Merneftá. Ótima leitura! Ótimo 2017!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Victor Benatti Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 vendas@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.

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LANÇAME

O autor DONIZETE PINHEIRO é casado, pai de três filhos e magistrado aposentado. Por conta da mediunidade de seu pai, conheceu o espiritismo aos nove anos, quando sua mãe procurou um centro. Aos 12, começou a participar do grupo Mocidade Espírita Hilário iniciando, assim, sua formação doutrinária, dedi-

cando-se ao estudo constante das obras de Allan Kardec. Donizete é expositor e diretor do Departamento de Doutrina do Grupo Espírita Jesus de Nazaré, em Marília (SP), onde também edita o jornal Ação Espírita e mantém o site www.mariliaespirita.jor.br para divulgação doutrinária. Pela Editora EME, Donizete

publicou Terapia da paz, Um olhar sobre a honestidade, Contos modernos em tempo de paz, A morte sem mistérios e Quando Deus abre portas. Nesta entrevista, o magistrado nos fala sobre as motivações e os objetivos para escrever este seu novo livro, Gestão de crises emocionais, cuja ideia surgiu após uma leitura

Entrevista com o autor O que o inspirou para escrever este livro? Qual o objetivo da obra? Eu ministro cursos rápidos no Grupo Espírita Jesus de Nazaré, em Marília, e procurava nos livros de Joanna de Ângelis algum tema interessante. Em Encontro com a paz e a saúde vi o capítulo ‘Crises e turbulências’ e achei que era atual e despertaria a atenção dos companheiros. Então, estudei o assunto nas várias obras da mentora, na de Carlos Pastorino, nos livros de Allan Kardec, de André Luiz e outros. Como o curso foi bem aceito, resolvi passar para o papel o conteúdo exposto, devidamente ampliado e fundamentado, e que agora a EME gentilmente aceitou publicar. Nosso propósito é dividir com o leitor nossas reflexões e estudos sobre as diversas crises e conflitos humanos, e que muitas vezes são causas de aflições, com algumas sugestões para a superação. Qual a melhor reação diante de uma crise? Se podemos resumir numa palavra, diríamos que é a serenidade. Administrar uma crise pede uma atitude racional e um equilíbrio emocional, que só se conseguem com o tempo, muitas experiências e algumas práticas, que sugerimos no livro, tais como: instrução, meditação, respiração, concentração e reflexão, além de gratidão, oração, vontade

e disciplina. Conseguindo a calma diante do conflito, será possível refletir sobre as medidas adequadas para a solução. Todos passam por alguma crise, ou existe alguém com privilégios que as consiga evitar? A crise é inevitável para todos os espíritos, sujeitos que somos ao processo evolutivo que nos conduz da ignorância à pureza. Na lei de Deus não há exceções. Ao longo desse processo, somos, vez por outra, compelidos a enfrentar eventos que testam o nosso grau evolutivo e nos convidam a mudanças, a prosseguir para frente; as crises surgem também da nossa ainda incapacidade de fazer boas escolhas e agir com acerto, do que advêm consequências que devemos assumir. Quando percebemos um descompasso entre o que somos e o que queremos ser, surge a crise, o conflito íntimo e emocional, que deve ser superado da melhor maneira possível. Podemos afirmar que a finalidade da crise é o aperfeiçoamento do espírito, fazer com que ele ganhe mais confiança em si mesmo e em Deus e conquiste uma situação melhor? Podemos dizer que uma crise resolvida promove a melhoria do espírito. Quando a gerenciamos, naturalmente desenvolvemos a nossa inteligência e ganhamos experiên-

cia e nos tornamos mais seguros e preparados para novos eventos, que sempre existirão, porquanto o progresso é infinito. No entanto, quanto mais evoluídos, menor é a crise, o conflito que se estabelece. Se a crise é uma espécie de apoio para realizar o aprendizado encarnatório da presente existência, então não podemos contar com a ajuda de outras pessoas? Pelo contrário. Não temos ainda condições de resolver sozinhos todos os nossos problemas e, por isso, a colaboração de outras pessoas é imprescindível na solução das nossas crises. Exatamente por isso é que Deus estabeleceu a vida em sociedade, para que nos ajudemos uns aos outros. Os mais aperfeiçoados e experientes auxiliando os da retaguarda, ao mesmo tempo em que também adquirem outras virtudes. E o fato de contarmos com a ajuda de outrem não diminui o aprendizado que a crise nos proporciona. Com o acúmulo do conhecimento ao longo da história da humanidade, difundido em livros ou permutados pelos indivíduos, a vida se tornou mais fácil e o sofrimento diminui para aqueles que buscam esses recursos, porque o conhecimento da verdade nos liberta. A história registra exemplos de pessoas que descobriram um sentido para a vida. Podemos também nós encontrar o


ENTO EME

A obra

OK!

Gestão de crises emocionais

Li e gostei

Donizete Pinheiro Autoajuda • 14x21 cm 176 páginas • R$ 29,90

de um livro de Joanna de Ângelis. Donizete também explica um pouco sobre as questões que a obra aborda. Confira:

meio mais eficaz de realização dos nossos mais profundos anseios? Deus nos criou para a felicidade, que será alcançada quando atingirmos maior grau de pureza espiritual. O que nos faz avançar são as nossas necessidades e nosso desejo de ser feliz. Sem metas, objetivos e anseios permanecemos desanimados e angustiados, portanto, sofremos. Na medida em que desenvolvemos a consciência e a inteligência, ampliamos a nossa visão e assim encontramos novos estímulos, um propósito para avançar. Todos podemos alcançar os nossos anseios, mas nem sempre no momento em que queremos, razão pela qual devemos persistir sempre. O grande cuidado, porém, é na escolha das metas corretas, que devem ser para o bem, porque a lei é da semeadura e colheita. E que mensagem deixaria aos nossos leitores e leitoras? Quero dizer que este livro foi uma grande oportunidade de aprendizado primeiramente para mim mesmo, me permitindo refletir sobre as grandes questões da vida e encontrar caminhos corretos para o enfrentamento. Desejo que também seja útil ao leitor. Leia a entrevista completa em nosso blog: http://blog.editoraeme.com.br

O CALVÁRIO DE TEREZA

É impossível atravessar uma existência inteira sem que sobrevenham as crises. E existem crises de toda natureza: física, moral, psicológica ou espiritual. Para entendermos e nos empenharmos na sua superação, Donizete Pinheiro, apreciado autor da EME, nos apresenta este seu excelente trabalho,

cuja leitura tem a capacidade de nos devolver a esperança e nos munir de serenidade no enfrentamento de nossas crises. Embasado nas leis divinas e nos ensinamentos espíritas, oferece valiosa ferramenta que servirá para o entendimento, enfrentamento e superação dessas inevitáveis crises existenciais.

Priscila Celia Ortiz – Botucatu/SP

PLANEJANDO EXISTÊNCIAS “Bom, traz tranquilidade para a nossa vida, nos ensina a meditar mais nas nossas decisões”.

Trecho da obra O recrudescimento das angústias decorrentes do mergulho no vazio existencial, que não desaparecem apenas pelo escorrer do tempo, obrigará o indivíduo a buscar a sua libertação, assim como a fome e a sede compelem à busca da satisfação. A alma, cuja essência é o amor, anseia pela felicidade, pelo bem-estar, pelo afeto, pela realização pessoal, ainda que muitas vezes não saiba como proceder corretamente para atingir os seus propósitos. De pronto, faz-se necessário identificar as causas da crise e estas normalmente têm origem na intimidade da criatura, nas escolhas que faz, na ausência de conhecimentos e valores intelectuais e morais sustentadores do perene otimismo. Portanto, a criatura deve reconhecer que a ela compete o dever de superar a crise e partir para experiências mais enriquecedoras, ciente de que a estagnação gerará maiores so-

“Gostei muito do livro. Elucidativo e nos convida a uma profunda reflexão acerca da síndrome de Down e da teoria de vidas passadas”.

frimentos, perturbação e desequilíbrios, que permanecerão até que se resolva a prosseguir. Com essa consciência, deixará de reclamar do sofrimento e da vida que leva e também não transferirá para ninguém a responsabilidade pela sua desdita, o que sempre é motivo de mais conflito com os que a rodeiam, agravando a situação e afastando as pessoas que estima. As práticas sugeridas na gestão do autoconhecimento (meditação, oração, reflexão) permitirão ao indivíduo descobrir porque desanimou e buscar na sua intimidade outros anseios motivadores que lhe farão recobrar a alegria. Sabendo que é um espírito imortal e que todo conhecimento assimilado não se perde, não se deterá sob qualquer pretexto, nem mesmo ante a velhice, porque toda experiência mais o enriquecerá. Trecho extraído do capítulo Gestão da crise existencial

Joana D’Arc Reginaldo Feitosa – Anápolis/GO

A CADA CONTO UM PONTO “Gostei muito desse livro, me tirou várias dúvidas. Me ensinou a entender melhor o mundo. Ajudou até melhorar o meu jeito. E com outros livros quero aprender mais”.

Carolina Gonçalves – Pirajuí/SP

O FOTÓGRAFO DOS ESPÍRITOS Livro fantástico!

Maria Cristina Manfron da Luz – Curitiba/PR 3


AGUARDE As aparências enganam PEDRO SANTIAGO e o espírito Dizzi Akibah já nos presentearam com romances repletos de ensinamentos valiosos, com personagens que cruzam encarnações diversas em busca de novos valores morais. No vai e vem da vida, nova obra da dupla, não é diferente. O objetivo do romance é a reafirmação da eficácia de três lições luminosas de Jesus: Nenhuma ovelha ficará fora do rebanho; o amor cobre a multidão de pecados, e o perdão de Deus, ensejando nova oportunidade de refazimento. No mundo espiritual, num local denominado Estância Espiritual, onde transcorre parte da história, Monteiro, o personagem principal, vai descobrir que ações consideradas habitualmente de pouca importância acabam repercutindo, quer positiva ou negativamente, na vida das pessoas, e também, por consequência, em nossas vidas, já que muitos enganos podem se encontrar simplesmente na aparência. E que o soerguimento do espírito, seja qual for a sua situação moral, estabelece-se na prática das lições luminosas do Evangelho.

OS DEZ MANDAMENTOS E O FENÔMENO DA PNEUMATOGRAFIA Por Geraldo Campetti Sobrinho*

HÁ MAIS DE 3.500 anos, dos demais ensinos recebi- co, seja de efeitos inteligentes

Moisés recebeu no Monte Sinai os dez mandamentos. Embora exista vasta literatura sobre o decálogo, a forma pela qual se deu o processo de recepção dos ensinos, considerados de origem divina, é desconhecida ou raramente comentada. Poucos estudiosos trataram do assunto especificamente. Pelos registros bíblicos, em Deuteronômio (5:6-21), após conduzir os israelitas que haviam sido escravizados no Egito, atravessar o Mar Vermelho e se dirigir ao Monte Horeb, na Península do Sinai, ali, no sopé do Monte, as Tábuas da Lei teriam sido escritas diretamente por Deus e entregues a Moisés. Como as duas tábuas originais foram quebradas, – em reação colérica do legislador hebreu diante da observação de que o povo havia construído um Bezerro de Ouro e o adorava – Deus reescreveu outro conjunto de leis, conforme registrado em Êxodo (34:1). Curiosamente, o decálogo em sua língua original, o hebraico, é constituído de 613 letras, o mesmo número que integra a Torá, o conjunto

dos e registrados por Moisés em pergaminho. Uma possível interpretação espírita do ocorrido conduziria ao entendimento de que o médium Moisés recebeu pela escrita direta, em tábuas de pedra, o decálogo, um conjunto de dez ensinos sobre o comportamento do ser humano em relação a Deus e a seu próximo. A pneumatografia (do grego pneuma – sopro ou espírito + graphein – escrever) é termo criado pelo Codificador do Espiritismo para denominar o tipo de fenômeno mediúnico em que um espírito se comunica por via escrita sem o auxílio de um médium escrevente ou psicógrafo. É, também, conhecida por escrita direta. Na pneumatografia, dispensa-se o uso do lápis, como adotado na psicografia, ou do teclado, como mais recentemente empregado na “psicodigitação”. Então, o Espírito escreveria diretamente, sem intermediário, dispensando a “mão” de um médium. Todavia, não se prescinde da figura do médium, indispensável para a realização de qualquer fenômeno mediúni-

ou físicos. Nestes últimos, o médium doa o ectoplasma, o fluido animalizado, para que o Espírito possa atuar na realidade material. A principal razão para a ocorrência do fenômeno é a comprovação da intervenção de um poder oculto, uma inteligência externa que se manifesta e transmite sua vontade. Nada mais adequado para registrar o início da história religiosa monoteísta do que o acontecimento marcante da inscrição direta em tábuas de pedras das leis fundamentais, que continuam até hoje a reger as relações dos homens entre si e com Deus. Ali, naquele momento crucial para a trajetória evolutiva da Humanidade, já se assinalavam os primeiros passos, prenunciando os novos tempos que haveriam de vir, atualmente confirmados pelas luzes do Consolador Prometido. Geraldo Campetti Sobrinho é Coordenador da Comissão Editorial da FEB Editora e responsável pela Biblioteca de Obras Raras e Museu da Federação.

PARA SABER MAIS SOBRE MOISÉS, O ÊXODO E OS MANDAMENTOS: O FARAÓ MERNEFTÁ Vera Kryzhanovskaia J. W. Rochester (espírito)

Romance mediúnico 16x22,5 cm • 304 páginas • R$ 36,90 Aqui, Rochester mostra uma versão diferente da libertação do povo judeu apresentada na Bíblia, e também apresenta outra visão sobre Moisés, a partir da visão de três personagens, todos ligados ao faraó.


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