Ano 17 • número 73 • Julho de 2016
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IMPRESSO
LANÇAMENTOS Mediunidade para iniciantes Quantos procuram grupos espíritas querendo notícias dos entes queridos que estão do outro lado da vida? Mas o telefone só toca de lá pra cá A possibilidade de comunicação entre vivos e mortos é um tema que interessa a cada um em particular. Este estudo que Luiz Gonzaga Pinheiro nos apresenta é fundamental para os que desejam se informar sobre o que significa a mediunidade, tornando-nos mais aptos a perceber os seus sinais em nossa vida. páginas 2 e 3
Leila, a filha de Charles Denise Corrêa de Macedo • Arnold de Numiers (espírito) Romance mediúnico • 16x22,5 cm • 272 páginas • R$ 36,90 Proibida de ser revelada por se tratar de reincidência em suicídio da médium Yvonne do Amaral Pereira, esta história arrebatadora e emocionante revela todo drama vivenciado pelos que fogem da vida e das responsabilidades assumidas, julgando assim se livrar de suas dores e sofrimentos.
Sorria: você já é feliz! Ricardo Orestes Forni Autoajuda • 14x21 cm • 224 páginas • R$ 29,00 Sem se preocupar com uma definição do que seja felicidade, o autor pretende demonstrar que você já é feliz, apenas ainda não sabe. Para comprovar, apresenta exemplos de que Deus nos criou para sermos felizes. E se Ele assim procedeu, a felicidade é uma joia rara a que todos os seres da Criação têm direito.
TAMBÉM NESTA EDIÇÃO OK!
Li e gostei Leitores analisam os livros Drogas: causas, consequências e recuperação e A vida ensinou
Reflita comigo: Waldenir Aparecido Cuin apresenta conceitos que nos trarão grandes benefícios
Geziel Andrade fortalece o princípio espírita sobre Os animais na obra de Deus
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LANÇAME
Editorial Olá, tudo bem? Não há como duvidar: mediunidade é, de fato, um assunto fascinante. A possibilidade de comunicação entre os vivos e os chamados mortos é um tema que interessa a todos e a cada um em particular. Afinal, não existe uma única pessoa que não queira, ou não tenha curiosidade, em se comunicar com um ente querido que já estagia no outro lado da vida. Sabedor disso, Luiz Gonzaga Pinheiro nos apresenta Mediunidade para iniciantes, um livro básico para aqueles que desejam se informar sobre o que significa a mediunidade e qual o papel dessa faculdade em nossa vida. Confira este e outros lançamentos e novidades da Editora EME! Boa leitura!
Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Victor Benatti Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491‑7000 Vivo (19) 99983‑2575 Claro (19) 99317‑2800 vendas@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.
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O autor
LUIZ GONZAGA PINHEIRO é natural de Fortaleza (CE), onde é professor de ciências e
de matemática, na rede pública daquele Estado. Casado e pai de dois filhos, o autor se formou em engenharia pela Universidade Federal do Ceará e licenciou-se em ciências pela Universidade Estadual do Ceará. Palestrante e doutrinador, Luiz conheceu o espiritismo na adolescência por pura curiosi-
dade sobre as atividades de uma casa espírita. Após os avisos de seus amigos espirituais sobre sua tarefa na área da literatura espírita, escreveu seu primeiro livro, Terapia das obsessões. Hoje, Luiz Gonzaga possui mais de 20 livros publicados, entre eles Mediunidade: tire suas dúvidas, Diário de um doutrinador, O perispírito e
Entrevista com o autor Como o próprio nome diz, seu livro trata de Mediunidade para iniciantes. Por que este assunto? Porque sinto ao ministrar cursos de educação da mediunidade, a necessidade de apontamentos pelos quais os aprendizes sigam o roteiro estabelecido, pesquisem os temas apresentados e revisem as aulas ministradas. Sempre me pedem uma apostila, um guia ou referencial que os norteiem. Por isso decidi escrever os módulos utilizados enriquecendo-os com exemplos práticos. Em linhas gerais, quais seriam as ‘dicas de ouro’ aos médiuns iniciantes? Nesse particular fico com Chico Xavier que diz ser o primeiro e mais importante mandamento do aprendiz da mediunidade evangelizar a si próprio. Logicamente só se consegue essa difícil tarefa com disciplina, persistência e amor ao estudo doutrinário. O que o iniciante deve fazer, a princípio, quando desconfiar que seja um médium de fato? Procurar um centro espírita para educar sua mediunidade. Em seguida, na parte prática, utilizar essa ferramenta colocando-a a serviço de Jesus, sem o qual toda sua missão será incompleta ou desastrosa. Existem centros espíritas que desenvolvem cursos mediúnicos complexos e há os que se abstêm completamente de qualquer esforço neste
sentido. Essa divergência não dificulta o desenvolvimento de novos e bons médiuns? Em tudo temos que observar o bom senso tão aconselhado e solicitado no espiritismo. Discordo de cursos longos de dois ou três anos, por exemplo. O aprendiz vem com sinais claros de mediunidade ostensiva, querendo e precisando trabalhar sua ferramenta e se depara com um curso longo e complexo como se fosse cursar uma faculdade. Além do mais alguns chegam cansados do trabalho e se deparam com uma metodologia monótona e sem atrativos e dormem nas cadeiras. Prefiro os sábados à tarde e ministro esses cursos em vinte módulos totalizando sessenta horas. Quanto aos que se abstêm, estão indo contra o principal lema do espiritismo: amai-vos e instruí-vos. As casas espíritas podem ministrar orientações já existentes em livros, ou deveriam criar seus próprios métodos? Acredito que as duas hipóteses sejam válidas. Há de se observar o contexto em que se encontram, compatibilizar o ensinamento ao nível dos aprendizes e diversificar a metodologia utilizando recursos tecnológicos atualmente acessíveis a qualquer centro. Em sua opinião, qual seria a fase mais delicada ao preparo do médium novato? Retirar dele o medo, a incerteza, o preconceito, o tom sobrenatural, pois tudo é natu-
ral, racional e lógico na doutrina e mostrar que a mediunidade é fonte de bênçãos e de redenção espiritual. Seria correto afirmar que, apesar do nome, Mediunidade para iniciantes também servirá como uma reciclagem aos participantes de reuniões mediúnicas? Por quê? Perfeitamente. Além de reciclagem e de fonte de pesquisa para os admiradores e amantes da doutrina, se destina a qualquer um que tenha interesse pelo tema, posto que o curso traz, também, ensinamentos práticos não enfocados diretamente pelos cursos tradicionais, uma vez que é fruto de uma vivência de quase meio século com instrutores desencarnados que me acompanham nessa tarefa. Você concorda que atualmente existe uma complacência excessiva em torno dos vícios dos médiuns, como o fumo, a bebida alcoólica, entre outros? Em que isso prejudica a prática mediúnica? Não posso generalizar. Isso poderia ocorrer, e não constatei tal fato em lugar nenhum. Num centro espírita no qual as pessoas para lá se dirigiram para entrar no espiritismo é necessário que o espiritismo entre nelas. O que tenho visto é justamente o contrário, nada de vícios, ou seja, o rigor, a disciplina, o amor à causa e à casa. Em se tratando de mediunidade, o medianeiro sabe que o local mais fácil
ENTO EME
A obra OK!
suas modelações, O drama de um desconhecido, Berços vazios e Tudo leva ao amor, todos pela EME. Desde 2007 sem lançar um livro sobre o tema pela Editora EME, o autor retorna com Mediunidade para iniciantes, e conversou com o Leitor EME a respeito desta sua nova obra. Confira a entrevista, abaixo:
Li e gostei
Mediunidade para iniciantes
de ser encontrado pelos bons espíritos é no trabalho sério e amoroso. Fugir dessa regra é decretar sua falência moral. Muitos médiuns acreditam que a mediunidade é caridade, e vão ao centro “receber” espíritos, acreditando que, assim, seus compromissos estejam cumpridos. É possível conceber a atividade mediúnica sem as atividades de assistência material regulares da instituição? O ideal é que haja participação em grupos de estudos e em trabalhos assistenciais que fomentem a prática da caridade. O médium não é apenas um trabalhador da casa. É, acima de tudo, um trabalhador da causa. Nesse contexto “trabalha a dor” dos seus irmãos na reunião, onde é especialista, e pode e deve trabalhar em outros setores como generalista. Para encerrar, que mensagem deixaria aos nossos leitores? Mediunidade não é apenas receber espíritos como se fosse um microfone ou telefone pelo qual ele fala. O médium deve ser o primeiro enfermeiro do comunicante acalmando o enfermo, chamando-o à disciplina em uma espécie de pré-doutrinação. Deve antes de qualquer providência armar-se de piedade e de humildade, sem as quais corre sério risco de robotizar-se e se tornar apenas um mero repassador de queixas e de impropérios. Desejo a todos os leitores dessa obra uma boa leitura e uma excelente prática.
Luiz Gonzaga Pinheiro 14x21 cm • 184 pp. • R$ 29,90
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a introdução da obra, o autor informa que este seu novo trabalho tem por função levar ao aprendiz da mediunidade, ao nível de primeira informação, a definição e a correta aplicação desta faculdade humana tão bela e útil em mãos operosas. De leitura leve e agradável, sem a pretensão de fazer proselitismo, Luiz Gonzaga Pinheiro informa, de maneira
Drogas: causas,
segura, sobre como se conduzir frente à vida ao aplicar tais conhecimentos. Mas não apenas o aprendiz iniciante poderá utilizá-lo em seus estudos. Este livro também se estende aos cursos de educação da mediunidade, resumos para iniciados, informações para grupos de estudos mediúnicos e como leitura agradável para simpatizantes do tema.
consequências e recuperação Gostei muito deste livro, sou ex-usuário de drogas. Muitas dúvidas foram esclarecidas. Aprendi muito com essa leitura. Obrigado, fiquei muito feliz! Antônio José Profeta de Juiz de Fora/MG
Trecho da obra Não há como ou porque negar que uma mente saudável interfere no corpo físico transferindo-lhe através de suas diretrizes uma vida mais benéfica. Em espiritismo não existem proibições, mas explicações e aconselhamentos. Sabemos que o meio em que o médium se encontra influencia sobre suas manifestações e que todos os espíritos que o cercam podem influenciá-lo para o bem ou para o mal. Acostumei-me aos conselhos de Emmanuel, pois sempre os considerei coerentes e inspirados. Quando ele fala sobre sexo, inicia com uma advertência grandiosa, depois da qual ninguém tem coragem de gracejar com o tema: “o sexo fez o lar e criou o nome de mãe”. Entendemos assim que sexo não é feio nem pecado e que não é tema ou prática proibi-
da aos espíritas. O espiritismo esclarece, no entanto, que a promiscuidade sexual é censurável e um forte atrativo para as obsessões. Mas não apenas o sexo desregrado é capaz de levar o médium ao fracasso. Tudo aquilo que está em desacordo com as leis divinas é pedra de tropeço na mediunidade. As drogas, o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a maledicência e até mesmo simples prazeres como o comer e o beber, quando exagerados podem afetar o corpo e, por consequência, o espírito. Buscar o bem-estar não é censurável, mas há de se dedicar espaço e esforço no aprimoramento do espírito, habitante permanente do Universo e não apenas à sua vestimenta biológica, o corpo físico. Trecho extraído do capítulo Mediunidade e vida saudável
A vida ensinou Traz para o mundo da criança um linguajar fácil e gostoso de ler. Tenho um filho de 14 anos e uma filha de 10 anos, que amaram o livro. Sou espírita há 50 anos e amo os livros que nos ensinam sobre o mundo dos espíritos. Estes contos fazem com que sonhemos e nos deparemos com nossas vidas do passado e o porquê do futuro. Sônia Regina Rezende Oliveira de Rio Verde do Mato Grosso/MS
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RESENHA:
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a introdução de seu novo livro, Reflita comigo, Waldenir Aparecido Cuin afirma que não existe nada mais atual “na literatura moderna, nos quesitos autoajuda, motivação e elevação da autoestima, que as imprescindíveis lições de Jesus Cristo”. Não à toa, o subtítulo de sua obra é Mensagens do evangelho. Para Waldenir, o “evangelho de Jesus não está destinado às prateleiras ou à cabeceira da cama, como adorno sujeito à poeira e esquecimento. Mas é conteúdo que precisa, urgentemente, adentrar os refolhos da mente, deslizando até o coração, para dar base sólida e nortear nossas vidas”. Em Reflita comigo, portanto, o autor apresenta conceitos a respeito da presença de Deus no comando de nossas vidas, nos grandes como nos pequenos acontecimentos, sendo de nossa escolha nos entregar confiantes à Sua proteção, pois tudo o que nos acontece está sob a supervisão direta de Deus, que age em nossa vida através de Suas leis justas, mas extremamente misericordiosas.
REFLITA COMIGO
A justiça divina é uma rea lidade, presente na vida de todos nós. Quando nos sentimos injustiçados, é por falta de entendimento e compreensão acerca da vontade de Deus. Não nos compete acusar o Criador pelos distúrbios que nos corroem intimamente, fazendo jorrar lágrimas e dispersando as forças do coração. Quando compreendemos os desígnios do mais Alto, tudo fica mais claro, pois as leis somente são vistas com bons olhos quando analisadas com sabedoria. E sabedoria nasce com o estudo, com a leitura. Neste caso, Cuin nos apresenta páginas que podem ser lidas ao acaso, em qualquer momento, servindo-nos de estímulo e ao mesmo tempo de consolo, melhorando nossa atitude e transformando nossa esfera social. Como o próprio autor diz, “para uma reflexão sobre os inesquecíveis ensinamentos de Jesus”. Tais ensinamentos, quando vivenciados diariamente, garante tranquilidade aos corações. Esta autoeducação nas lições do mestre funcio-
na como força de libertação da ignorância e desenvolve o dom da bondade, do perdão, da caridade e do amor; além de não permitir que as provações que surjam em nosso caminho nos perturbem a fé devidamente alicerçada no entendimento mais elevado, até mesmo com relação ao valor da dor enquanto orientadora de nossos sentimentos. Afinal, Jesus sabia que seu evangelho percorreria o mundo até mesmo pelas vias do sacrifício, mas que, por sua natureza divina, tornar-se-ia uma terapia aos males tanto do corpo quanto da alma. Assim, quando
a dor nos visita, se compreendemos sua ação benfeitora, mantemos a paciência e a fé, conscientes de que ela prenuncia o amor e a justiça de Deus, cabendo somente a Ele aplicar a lei de reação às ações executadas. Fazer a nossa parte com serenidade e coragem nos renderá grandes benefícios em forma de paz e felicidade. Estas e outras reflexões sobre os inesquecíveis ensinamentos de Jesus nos são apresentadas por Waldenir Aparecido Cuin em Reflita comigo, com o objetivo de nos ajudar em nossa caminhada evolutiva rumo à nossa perfeição espiritual.
Reflita comigo Waldenir Aparecido Cuin 14x21 cm • 200 pp. • R$ 27,00
AGUARDE! Uma valiosa obra de pesquisa e de esclarecimento
A
llan Kardec tratou com muita propriedade e prudência as questões complexas que envolvem a criação, encarnação e sobrevivência da alma dos animais à morte do corpo material.
Tanto em O Livro dos Espíritos, nas questões 592 a 610, do Capítulo 11, da segunda parte (“Os três reinos”), quanto na Revista Espírita de março de 1864, o codificador reafirma que a questão da evolução do princípio inteligente dos animais só estaria plenamente resolvida quando estivesse amplamente autenticada pela concordância universal do ensino dos espíritos. Os animais na obra de Deus Geziel Andrade 14x21 cm • 272 pp. • R$ 34,90
Esse princípio inteligente percorre uma longa jornada, lenta e continuadamente, desde as formas mais primitivas, passando por inumeráveis experiências até atingir a condição humana e daí, novamente tem pela frente incontáveis desafios e múltiplos retornos à vida material até alcançar a angelitude, destino final de toda criatura de Deus. Através de seu novo livro, Os animais na obra de Deus, Geziel Andrade se propõe a examinar o assunto em pro-
fundidade e, para sustentar seu trabalho, busca apoio em eminentes estudiosos – nomes como Léon Denis, Gabriel Dellane, Ernesto Bozzano – e diversas comunicações recebidas dos espíritos superiores através da psicografia de Chico Xavier. Desta forma, o autor pretende fortalecer o princípio espírita sobre o tema, permitindo que o mesmo passe com muita facilidade pelos crivos da razão, da lógica e do bom-senso, tal qual preconizava Kardec.