Leitor EME julho 82

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Editora EME - 35 anos

DESTAQUE A difícil arte de perdoar O perdão verdadeiro é aquele que realmente esquece as faltas. Segundo Allan Kardec, isso seria misericórdia. E foi sobre misericórdia que Elaine Aldrovandi se debruçou para escrever este livro O que significa perdoar? Por que Jesus tanto valorizou o perdão? Autora também analisa os motivos psicológicos que dificultam reconhecer um erro e formular um simples pedido de perdão, tentando compreender as travas psicológicas que nos impedem de perdoar. Páginas 2 e 3

LANÇAMENTOS O evangelho de Maria Madalena José Lázaro Boberg Estudo • 14x21 cm • 256 páginas • R$ 34,90 Neste livro, José Lázaro Boberg busca reconstruir a verdade sobre Maria Madalena, uma das personagens femininas mais fortes da literatura antiga e que está presente nas reflexões espíritas. O que dizem os outros evangelhos? Ela foi esposa de Jesus? Foi prostituta? Foi a verdadeira fundadora do cristianismo? Prefácio de Júlia Nezu

Sob as sombras da Inquisição Jorge Sincorá dos Santos Romance espírita • 14x21 cm • 208 páginas • R$ 33,90 França e Espanha viveram períodos tenebrosos, por força dos brutais acontecimentos que marcaram com sangue seus povos. Os dois países formam o cenário deste romance que conta a história de espíritos que vivenciaram os horrores da Inquisição, cada um com seus comprometimentos.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO Foto extraída da internet

OK!

Li e gostei

Neste espaço, leitores comentam obras da EME. Saiba o que eles acharam de nossos livros Página 3 IMPRESSO

Tragédias nos fazem relembrar do que o livro espírita é capaz: ampliar os sentidos da vida #forçalonguine Página 4


Editorial Olá, tudo bem? Em dezembro de 2016, a Editora EME lançou A difícil arte de perdoar, da doutora Elaine Aldrovandi. Devido ao enorme su‑ cesso – e diante da impor‑ tância do tema abordado, o perdão – decidimos re‑ lançar a obra, que recebe uma nova impressão. Elai‑ ne elaborou este livro para nos incentivar ao exercício do perdão, constantemen‑ te, sabedora de que essa é a chave que nos liberta de muitos males que cau‑ sam sofrimento em nossas vidas. E discorre sobre a difícil arte de perdoar mos‑ trando, principalmente, os benefícios que essa atitude traz àquele que consegue exercê-la. Confira esta e outras di‑ cas de leitura nesta edição!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Victor Benatti Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 atendimento@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.

Missão, visão e valores Missão: transformar vidas para melhor, por meio de conteúdos que proporcionam crescimento, evolução e liberdade, baseados nos princípios espíritas de caridade e imortalidade da alma. Visão: ser a mais relevante editora de espiritualidade, com excelência em atendimento. Valores: dedicação – entusiasmo – profissionalismo – transparência – responsabilidade social – espiritualidade 2

(RE)LANÇAM

A autora

ELAINE ORPHEU CABRAL ALDROVANDI nasceu em 1966, na cidade de Marília

(SP). Atualmente reside em Tupã (SP), onde exerce suas atividades profissionais e dou‑ trinárias. Casada, mãe de um casal de filhos, é formada em medicina pela Faculdade de Medicina de Marília e em Ho‑ meopatia, pelo Instituto Fran‑ çois Lamasson de Ribeirão Preto (SP). Foi católica até a adoles‑ cência, mas, por conta de sua

mediunidade Elaine se tornou espírita. Hoje, é presidente e dirigente doutrinária da Casa da Prece Chico Xavier, mem‑ bro da diretoria da Casa do Garoto de Tupã e da Asso‑ ciação dos Pacientes Egressos dos Hospitais Psiquiátricos de Tupã. Como escritora, Elaine Al‑ drovandi é autora dos livros Nos passos da violência, Lá­

Entrevista com a autora Qual a principal motivação para escrever A difícil arte de perdoar? Eu me formei em medicina há quase trinta anos. Durante todo esse tempo em que exer‑ ço a medicina noto que na raiz dos conflitos que geram enfer‑ midades físicas e mentais estão o acúmulo de ressentimentos e culpas. Esses dois destruidores da alma só se mantêm em nós pela dificuldade que temos para perdoar a nós mesmos e aos ou‑ tros. Daí a ideia de escrever o livro para ajudar as pessoas, e a mim também, a pensar sobre um tema tão relevante para a nossa saúde física e mental. A senhora poderia fazer uma breve resenha sobre este seu livro? Essencialmente o livro define o perdão como resultado de um longo processo de reflexão em torno do fato gerador da mágoa ou da culpa, que nascem de in‑ terpretações distorcidas da rea‑ lidade, pois ficar magoado ou sentir-se culpado não tem tanto a ver com o que o outro fez ou com o que fizemos em si, mas na maneira como enxergamos e interpretamos o que acon‑ teceu. Não podemos mudar a situação geradora do conflito, mas podemos mudar o modo como a entendemos e com isso nos libertar e libertar o outro. O livro inicia com o esclareci‑ mento das diferenças entre des‑ culpa, perdão e misericórdia

descritas no Evangelho, segue definindo as consequências fí‑ sicas, espirituais e psicológicas da ausência do perdão, aborda a raiva como necessidade para a defesa e esclarece as causas das dificuldades que temos para perdoar e pedir perdão, culminando com técnicas, passo a passo, para que pos‑ samos perdoar aos outros e a nós mesmos. Qual o primeiro passo para conseguirmos perdoar de verdade a todos, amigos e inimigos? O que mais dificulta o per‑ dão é o orgulho ferido. Esse o grande vilão da alma huma‑ na. Devemos combatê-lo com uma boa dose de autoestima. O autoamor não permite que carreguemos ressentimentos e culpas, pois quem se ama, se respeita, confia e aceita as pró‑ prias fragilidades, aceitando com mais facilidade as fragili‑ dades alheias. Desse modo, o olhar compassivo sobre si mes‑ mo facilita o nascimento de um olhar compassivo para com o outro. A pessoa que se ama verdadeiramente é humilde, paciente, tolerante, indulgente e benevolente, por isso perdoa com mais facilidade. Por esse motivo Jesus nos pede para amar ao próximo como a nós mesmos. Logo, o amor ao pró‑ ximo começa pelo autoamor. Como saber o limite entre perdoar e ser conivente com

o erro do outro? Como agir diante do erro? Quando você perdoa, de‑ siste de manter sentimentos de ódio e desejo de desforra em seu coração para com a pessoa que lhe feriu, porque consegue compreender e tolerar a imper‑ feição dela. Sabe que a maior parte dos erros ocorre por ig‑ norância e fragilidade, não por maldade. Mesmo perdoando, você pode, e deve, sempre que possível, educar o ofensor para que ele entenda que sua atitude é inadequada. Expresse seus direitos, exija respeito e consideração e até mesmo a re‑ paração do erro se julgar neces‑ sário. Mas faça isso alicerçado num sentimento de compaixão e não de ódio, pois quem ama, educa e jamais é conivente com o erro. Portanto, diante do erro de alguém defenda-se, eduque, perdoa e segue. Em A difícil arte de perdoar você escreve que é normal sentir raiva e, às vezes, desejar vingança. Mas qual seria o perigo de manter a raiva e praticar a vingança? A raiva é apenas uma emo‑ ção básica que é despertada quando a pessoa sofre um dano, um prejuízo ou uma in‑ vasão. Isso é normal. Desejar reagir prontamente e vingar-se é comum no estágio evolutivo em que nos encontramos. So‑ mos espíritos imperfeitos. Um dia, quando estivermos mais


AMENTO EME

OK!

A obra

grimas de Esperança... e a vida continua (pelos espíritos Clarice e Lisa), Seja feliz, diga não à depressão, Oito sema­ nas para mudar sua vida e O aprendiz – quem pergunta quer saber, todos publicados pela EME. Nesta entrevista exclusi‑ va, a médica fala sobre seu livro A difícil arte de per­ doar. Confira:

evoluídos, amaremos intensa‑ mente nosso próximo a ponto de nem sequer nos sentirmos ofendidos. Mas isso não é para agora. Porém, se nos per‑ mitirmos vingar, perdemos a oportunidade de aprender a amar o inimigo e a dar a ou‑ tra face, pagando o mal com o bem como Jesus nos ensinou. Deixamos de ser vítimas e nos tornamos algozes. E que mensagem deixaria aos nossos leitores? Vivemos num mundo de pro‑ vas e expiações que é povoado de espíritos que erram porque são imperfeitos. Os erros deles impactam nossa vida. Não te‑ mos controle sobre isso. O mal pode nos atingir a qualquer mo‑ mento. Nem sempre podemos evitá-lo. Mas podemos escolher o que fazer com o mal que nos chega. Usar a situação para construir algo de bom em nós ou permitir que nos destrua. Libertar-se através do amor e do perdão ou algemar-se à dor gerada pela ofensa e pelo res‑ sentimento. Isso é livre-arbítrio. Despir-se do orgulho e revestir‑ -se de humildade, paciência, compreensão e tolerância é caminho certo para encontrar a felicidade. Isso é carregar a pró‑ pria cruz e seguir a Jesus. Tente caminhar com o Cristo a sua frente. Tenha certeza que em muitos momentos ele se voltará para você e lhe carregará nos braços. Abraço fraterno.

Li e gostei

A difícil arte de perdoar

Elaine Aldrovandi Autoajuda • 14x21 cm 192 páginas • R$ 30,90

DROGAS: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RECUPERAÇÃO

ELAINE ALDROVANDI dis‑ corre sobre a difícil arte de per‑ doar mostrando os benefícios que essa atitude traz àquele que consegue exercê-la. Baseando-se nos conselhos do doutor Chapman, quando diz que “um pedido de per‑ dão sincero é o passo mais importante que podemos dar na direção da cura de mágoas pessoais e do restabelecimen‑

to dos relacionamentos”, a au‑ tora propõe alguns passos para se obter e pedir perdão. Esclarece que é normal sentir raiva e desejar vingan‑ ça. Mas alerta sobre o perigo de manter a raiva e praticar a vingança. E fecha o livro com uma emo‑ cionante oração do perdão.

Trecho da obra Pesquisas indicam que so‑ mente o arrependimento sin‑ cero, seguido do pedido de desculpas, inicia o processo que culmina no perdão e li‑ bertação da dor do ofendido. Mas é interessante lembrar que a intensidade da dor da ofensa é proporcional ao grau de intimidade no rela‑ cionamento e à intensidade do vínculo afetivo. Por isso, a traição do cônjuge, do amigo, do filho, do irmão ou dos pais gera uma dor intensa, de difí‑ cil reparação, mesmo quando se arrepende e se pede per‑ dão. A dor da traição é muito grande porque não vem de um inimigo, mas de um amigo, de alguém com quem se com‑ partilha a vida íntima, alguém acima de qualquer suspeita, alguém em quem se deposita confiança plena. Jesus foi traído, negado e abandonado por seus ami‑ gos íntimos. Judas o vendeu por trinta moedas e ainda o identificou para seus algozes dando-lhe um beijo no ros‑ to. Pedro o negou três vezes,

temendo ser arrastado com seu Mestre para a lapidação pública ou a crucificação. Na hora do testemunho todos os seus amigos o abandonaram, exceto João. Mesmo assim, Jesus acolheu a todos com extrema compai‑ xão. Parece não ter se sentido ofendido com a atitude danosa daqueles a quem mais amava. Isso demonstra que talvez não seja a ofensa em si que cause a mágoa, mas a interpretação que se faz da atitude do outro vista como ofensiva, pois ele poderia ter feito melhor do que fez. Jesus entendeu que seus amigos não foram ingra‑ tos, mas estavam paralisados pelo medo e não viam em seu mestre alguém que precisasse de ajuda. Interessante notar que as ati‑ tudes dos apóstolos foram pre‑ vistas por Jesus na última ceia: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão. Trecho extraído do capítulo Você não é má pessoa por sentir raiva

Gostei muito deste livro, sou um dependente de drogas em recuperação. Muitas dúvidas foram esclarecidas. Aprendi muito com essa leitura. Obri‑ gado, fiquei muito feliz! A. J. P. - Juiz de Fora/MG

REPARAÇÃO – UM DIFÍCIL PROPÓSITO Um livro muito abrangen‑ te e revelador, com objetivos bem definidos. Neida da Silva Faria Brasília/ DF

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Acabo de adquirir o livro e tenho a dizer que ele é de fácil compreensão, textos curtos e fácil de tirar conclusões. Muito bom mesmo. Luiz Carlos Cunha São Paulo/SP

LAÇOS DE AMOR ETERNO Bom demais! Na minha hu‑ milde opinião eu gosto de todos, pois trazem algum aprendizado. Juçara Mussi Najm Caldas Boa Esperança do Sul/SP 3


Duas tragédias unidas por livros

A ESPERA ACABOU! Editora EME publica O Livro dos Médiuns

Este ano O Livro dos Espí­ ritos completa 160 anos – e continua sendo um alicerce fundamental da doutrina, cujo desenvolvimento pró‑ prio viria no segundo livro, o ‘dos médiuns’, que trata do mundo espiritual em si atra‑ vés da ciência dos espíritos. É, portanto, uma obra que exige um estudo acurado. Já em sua introdução guarda preciosas lições, a começar pela definição de seu cará‑ ter, contrapondo a levianda‑ de com que a mediunidade era (e ainda é) tratada. Por isso, é com grande fe‑ licidade que a Editora EME anuncia o lançamento de sua edição de O Livro dos Médiuns, com tradução pró‑ pria, respeitando o original e a objetividade dos textos de Kardec, cuja produção literária (e outras atividades paralelas desenvolvidas), de‑ safiando o cansaço e as lutas que o acometiam, nos atesta que não podemos dispensar o trabalho constante, a pes‑ quisa e o estudo permanen‑ te, a busca da renovação es‑ piritual e a luta pela própria transformação íntima.

Serviço de Atendimento ao Leitor Queremos saber a sua opinião! Envie suas críticas, sugestões e dúvidas para o e­‑mail sal@editoraeme.com.br ou ligue para (19) 3491­‑7000. Visite‑nos! www.facebook.com/EditoraEME www.twitter.com/EditoraEME

N

a noite de 28 de novembro de 2016 o voo que transportava a equipe da Chapecoense, time de futebol da cidade de Cha‑ pecó (SC), caiu ao se aproxi‑ mar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín. Em 1 de maio deste ano, o jogador do Santos FC, o meia Rafael Longuine, perdeu seus pais e uma tia em um acidente de carro na rodovia BR-376, em Alto Paraná (PR). O que há de comum entre estas duas tragédias? Livros. Nas duas situações, o editor da EME, Arnaldo Camargo, teve a inspiração de enviar obras espíritas consoladoras por excelência. Para as famílias dos jogado‑ res que faleceram no acidente aéreo, bem como os jornalistas e repórteres também de Cha‑ pecó, foram ofertados exem‑ plares de Correio do Além, onde o médium Chico Xavier psicografa mensagens de 12 espíritos que escrevem para a família cartas depois da morte. A iniciativa foi muito bem re‑ cebida por Airton Luiz Rigotto, presidente da Sociedade Espíri‑ ta Bezerra de Menezes de Cha‑

pecó. “Após receber os livros, reunimos as casas espíritas fe‑ deradas a FEC, e começamos estruturar os trabalhos. Foi pla‑ nejado um encontro onde con‑ vidamos os familiares e amigos envolvidos”, escreveu Rigotto. Foram feitas reuniões com palestras e espaço para pergun‑ tas e respostas. “Ao final, apre‑ sentamos o livro e entregamos aos familiares e quem quis”, conta Airton concluindo que “o evento foi excelente”. Tan‑ to que, ainda segundo Rigotto, “para nossa surpresa, no dia se‑ guinte, familiares entraram em contato pedindo para fazer um encontro no mesmo estilo”. Os encontros, então, passa‑ ram a acontecer mensalmente e, além dos que comparece‑ ram ao primeiro, muitas outras pessoas próximas das vítimas também estão participando. Já com relação ao jogador Rafael Longuine, alguns livros espíritas publicados pela EME foram enviados e o próprio atleta ligou para o editor Arnal‑ do agradecendo a iniciativa. O já citado Chico Xavier dis‑ se certa vez que “o livro espí‑ rita é sempre um amigo dispo‑ nível para dialogar conosco, ensinando-nos o melhor cami‑ nho para a aquisição da paz e

da felicidade que aspiramos a encontrar”. E foi através da psicografia do querido e sau‑ doso médium mineiro que o espírito Irmão X escreveu: “Os elevados colaboradores do Embaixador Sublime exami‑ naram o assunto, por muitos e muitos anos e, depois de lon‑ gas marchas e contramarchas, assentaram entre si que o mo‑ numento capaz de conservar as lições do Divino Mestre, ao dispor de todas as criaturas e ao alcance de todas as inteli‑ gências, era precisamente o livro, o único instrumento apto a preservar os tesouros do es‑ pírito, acima dos séculos, na moradia dos homens!”. Neste ano em que a primeira obra básica, O Livro dos Espí­ ritos, obra que inaugurou a li‑ teratura espírita, completa 160 anos, estes dois fatos marcan‑ tes nos fazem relembrar que um bom livro espírita é capaz de nos renovar, nos fortalecer e nos orientar. E a Editora EME, que sempre manteve acesa sua tarefa de levar o espiritismo a sério, mudou seu slogan para: ampliando os sentidos da vida. Porque é isso que um bom livro espírita faz. É isso que a Editora EME faz. Experimente. Leia.

14x21 cm 208 páginas

16x22,5 cm 320 páginas

R$ 30,90

R$ 39,90


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