Leitor EME Edição 58

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ano 15 • número 58 • Dezembro de 2014

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IMPRESSO

Lançamentos Os espíritos falam. Você ouve?

Wilson Garcia sugere a possibilidade de uma Teoria da Comunicação Mediúnica e estuda o processo dessa comunicação para torná-lo mais claro Neste estudo, o autor, além de oferecer novidades para esse tema, pretende, também, refletir junto com o leitor sobre como a comunicação mediúnica se realiza na práxis espírita e apresenta elementos que, se considerados, valorizam e ampliam a noção de comunicação social. páginas 2 e 3

Os bosques

Guaraci de Lima Silveira Romance de ficção 16x22,5 - 256 pág. - R$ 27,00 Encante-se você também com esse passeio pelos bosques fictícios de uma cidade imaginária, onde imperam os sentimentos e os aspectos positivos da vida de relação, e recupere para seu dia a dia os bons propósitos que nos colocarão numa situação melhor e mais confortável no futuro.

O sonho de Sofia

Lúcia Cominatto Romance espírita 14x21 cm • 192 pp. • R$ 22,00 Sofia era diferente de outras jovens da sua idade. Sua missão era ajudar sua mãe atual a crescer espiritualmente. Assim, ia tentando incutir-lhe princípios morais que colaborassem para a reforma íntima de Helena, que ainda não conseguia perdoar a traição de seu marido com sua melhor amiga.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

OK!

Li e gostei

Minha cruz, minha luz e Na cura da alma são os livros analisados pelos leitores

O sonho de Sofia: primeiro romance de Lúcia Cominatto, essa história mostra o amor e a prece intercessória vencendo a depressão e o ressentimento

Diário de um doutrinador, de Luiz Gonzaga Pinheiro, é lançado nos EUA com sucesso

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Lançame

Editorial Olá! Dezembro chegou, chegaram as festas. E, como um bom Papai Noel, esta edição do LEITOR EME traz bons presentes para você! Para leitores interessados no estudo da mediunidade e os pesquisadores da comunicação social que consideram importante conhecer novas abordagens que possam contribuir para o tema, apresentamos Os espíritos falam. Você ouve?, de Wilson Garcia. Para quem gosta de um bom romance de ficção, Guaraci de Lima Silveira traz um passeio por Os bosques. E Lúcia Cominatto nos oferta a bela história de uma jovem diferente, no romance espírita O sonho de Sofia. Não deixe de conferir os outros presentes, digo, assuntos desta edição. Boa leitura & Boas festas!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação e design: Victor Augusto Benatti Fotolitos e impressão: Gráfica EME Tiragem desta edição: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 vendas@editoraeme.com.br

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O autor

WILSON GARCIA é jornalista, publicitário, escritor e professor universitário. Nascido em 1949, na cidade pequena, mas importante política e esportivamente, chamada São João Nepomuceno, encrava-

da entre montanhas da Zona da Mata mineira, Wilson ali viveu e, aos 14 anos, tornou-se tipógrafo profissional em um jornal semanário local. Em 1970, com 20 anos completos, estimulado pelo sonho de uma vida melhor e com a expectativa latente de conhecer o espiritismo, ele decide se mudar para São Paulo. Em fins de 2004, se mudou com a família para Recife,

onde continuou a carreira de professor universitário, especialmente na cadeira de Teoria da Imagem, até assumir, definitivamente, em julho último, sua condição de aposentado. É autor do livro Estratégia, Linguagem e Informação e coautor, com Manuel Carlos Chaparro e Norma Alcântara, do livro Imprensa na Berlinda - A Fonte Pergunta.

Entrevista com o autor Quais as principais justificativas para escrever Os espíritos falam. Você ouve? O livro atende a um antigo plano meu de estabelecer uma relação da comunicação mediúnica com a comunicação social, do ponto de vista teórico. O espiritismo resultou de um grande diálogo entre os dois planos de vida, o espiritual e o material. Diálogo é a palavra-chave para comunicação. Kardec, n’ O Livro dos Médiuns, cuida de estabelecer parâmetros importantes para a compreensão da prática mediúnica em seu processo dialógico entre espíritos e médiuns, e coloca como elemento indispensável a interpretação, ou seja, o médium funciona como um intérprete do espírito. A palavra intérprete tem sido pouco aprofundada no meio espírita e o nosso livro busca ampliar o seu entendimento, aproveitando-se dos conhecimentos que as diversas teorias da comunicação abordam. Portanto, sugerimos a possibilidade de uma Teoria da Comunicação Mediúnica e estudamos o processo dessa comunicação, visando torná-lo mais claro, a fim de que contribua para o entendimento, não só da comunicação mediúnica, mas, também, da necessária análise crítica daquilo que chamamos mensagem mediúnica. Com esta obra, você pretende alcançar outro público além do espírita? A questão do público alvo foi aventada quando das dis-

cussões que fizemos do projeto com os amigos do CPDoc, Centro de Pesquisa e Documentação Espírita. Naquela ocasião, dissemos que não estávamos ainda definidos com relação a isso. Ocorre que o público alvo é uma preocupação mercadológica, que nem sempre se encontra nas cogitações de quem escreve ou estuda, pois, para o escritor, o importante ou fundamental é o assunto ou a tese. Quando resolvemos dar andamento ao projeto, procuramos uma linguagem o mais próximo possível de um público interessado no estudo do tema, sem, contudo, fazer concessões que viessem a prejudicar o significado e as possíveis significações. Compreendo que o livro destina-se a este público específico, situado entre os espíritas interessados no estudo da mediunidade e os pesquisadores da comunicação social que consideram importante conhecer novas abordagens que possam contribuir para o tema. Os fenômenos mediúnicos relatados no livro foram assistidos por você ou você os reconta? O relato de casos costuma ser não apenas interessante como, também, mostra experiências que transferem maior credibilidade à explicação teórica. Todos os seis casos que apresento no livro são relatos de experiências vividas e observadas diretamente por mim, ao longo dos mais de 40 anos de estudos. Esses casos permitem diversas abordagens

e se encaixam, perfeitamente, nos objetivos do livro que é analisar a comunicação mediúnica do ponto de vista teórico. O que seria a comunicação social espírita? Entende-se por comunicação social espírita as relações comunicativas de três níveis, em que o espiritismo aparece como fundamento e proposta do diálogo: dos espíritas entre si; dos espíritas com os não espíritas e dos espíritas com a sociedade através dos meios de comunicação de massa, ou a chamada mídia: rádio, imprensa, tevê, internet etc. Portanto, comunicar ou divulgar o espiritismo é dialogar com o outro sobre as propostas espíritas, ou seja, não é apenas tornar conhecidos os princípios doutrinários, mas torná-los acessíveis à compreensão do outro, o que só se pode alcançar por meio de um diálogo em que os dialogantes falam e ouvem em regime de igualdade. Devido ao contexto cultural de Kardec e à natureza comunicativa do espiritismo, o problema da comunicação seria uma questão ética, mais do que técnica? As duas coisas: ética e técnica. Mas, assim como a separação entre espírito e corpo é meramente teórica, a distinção entre ética e técnica da comunicação também o é. Não se pode conceber a evolução do espírito no planeta fora do corpo físico, como não se pode conceber uma comunicação dialógica fora da ética. A ética


ento EME

A obra

É, também, autor de obras com temática espírita, entre os quais: Você e os espíritos; Você e a obsessão; Nosso centro, casa de serviços e cultura espírita; Entre o espírito e o mundo; Uma janela para Kardec, Vinícius, educador de almas; Você e o passe; Kardec é razão, entre outras. Nesta entrevista, Wilson fala sobre seu novo livro, Os espíritos falam. Você ouve?

está imbricada na técnica assim como esta está imbricada naquela. Por exemplo, a tevê é um meio técnico que permite ações comunicativas à margem da mais elementar ética, o que não significa que essa comunicação seja positiva. Os espíritas começam a lidar com a tevê por meio do domínio dos meios técnicos, mas precisam compreender a mensagem de McLuhan que diz: “o meio é a mensagem”. Ou seja, a técnica carece de ética, do contrário ela carregará e dominará a mensagem. E que mensagem você deixaria aos nossos leitores? Paulo de Tarso, em uma de suas cartas, afirma que “há tempo para plantar e tempo para colher”. A literatura espírita é ampla e diversificada. Considero que há momentos de lazer literário e momentos de estudo. Ler bons romances pode nos fazer muito bem, mas é necessário intercalar a leitura dos romances com a dos livros de estudo, sem esquecer os livros básicos do espiritismo, para que não apenas os romances possam ser melhor compreendidos, mas, acima de tudo, para que o conhecimento se alicerce e prepare-nos para o futuro, lançando as bases da atual existência e das próximas reencarnações, neste fabuloso caminho da evolução em que estamos todos mergulhados. (Leia a entrevista completa em nosso site: http:// www.editoraeme.com.br/ entrevistas/193-entrevista-com-wilson-garcia.html)

Os espíritos falam. Você ouve? Wilson Garcia Doutrinário 14x21 cm • 176 páginas R$ 22,00

Que os espíritos falam todos concordamos. Essa é uma verdade que não se pode mais negar. Porém, será que ouvimos realmente o que os espíritos falam? Alertados por Allan Kardec, através da codificação espírita, que os espíritos nos influenciam muito mais do que imaginamos, recomendamos o estudo desse trabalho que ora nos apresenta Wilson Garcia, e então teremos ferramentas confiáveis para entender esse intrincado mundo da comunicação entre o mundo visível e o invisível. E, mais que isso, utilizar essa comunicação para nosso aperfeiçoamento e engrandecimento espiritual.

Trecho da obra Espíritos interessados em comunicar-se parece existir muitos no mundo invisível. De modo geral, essa comunicação se realiza informalmente no cotidiano via pensamento. São influências em grande parte não percebidas ou não perceptíveis, trocas simbólicas que ocorrem nas relações diárias do invisível com o visível e vice-versa. Sobre elas não há qualquer controle da parte dos homens. Inspirações não têm origem subjetiva; ou são resultado de um pressentimento ou do acúmulo de experiências do cérebro. Ou seja, o homem atribui causas diversas aos seus pensamentos, mas dificilmente pensa em comunicação com o invisível em processo. Interações comunicativas objetivas, intencionais, aquelas ditas mediúnicas, ocorrem em circunstâncias diferentes, sob regras estabelecidas,

dentre elas a da harmonia perispiritual, o que pode ser vista como uma regra natural. Ocorre espontaneamente ou por esforço das partes envolvidas. Mas, também, se as circunstâncias o permitem, porque nem sempre a harmonização espiritual é suficiente para que a comunicação aconteça. Ou seja, a vontade de uma das partes pode não ser condição para que o processo se torne realidade. Um espírito pode desejar se comunicar, um médium pode evocar o espírito, os seus perispíritos podem encontrar a harmonia mínima necessária entre si, mas pode existir algum fator a impedir que a comunicação tenha lugar, em vista de circunstâncias que fogem ao controle dos mortais do lado de cá. Trecho extraído do capítulo “Do desejo à comunicação” – página 102

OK!

Li e gostei

Minha cruz, minha luz

O livro é cheio de emoções fortes e cativantes. O mundo dá muitas voltas e quem auxilia os outros sempre receberá sua recompensa. Deus escreve certo e nunca se engana. Obrigado pelos ensinamentos recebidos. Quisera todas as pessoas raciocinassem e levassem o amor, o perdão e a caridade onde fossem. Maria Jocília Maciel mora em São Paulo/SP

Na cura da Alma

Quanta paz nos transmite, e como nos faz bem. Digo sempre que meus livros espíritas são minhas joias preciosas. Tenho 72 anos e sou uma velha menina. Deus os abençoe por mim. Maria Perpétua Caldeira mora em Belo Horizonte/MG 3


O sucesso do Diário de um doutrinador nos Estados Unidos

Diário de um doutrinador é uma obra que enfoca, através de relatos sintéticos e de fácil assimilação, a realidade de uma reunião de desobsessão. Nele, são narrados fatos reais, onde a necessidade de conhecimento doutrinário, da aquisição da disciplina moral e mental são indispensáveis. Em setembro deste ano o livro do professor de ciência e engenheiro Luiz Gonzaga Pinheiro foi lançado nos Estados Unidos – e com grande sucesso. O lançamento da obra em inglês foi realizado no Centro Espírita Amor e Luz, localizado na cidade de Newark. Os frequentadores, além de adquirir seu exemplar próprio, compravam também para presentear amigos e parentes. Com o centro lotado, contando com mais de 300 pessoas sentadas e outras tantas de pé – muitas que vieram de longe para conhecer a obra de Luiz Gonzaga Pinheiro –, ficou claro a carência de material deste porte para estudo doutrinário nas terras do Tio Sam. Diário de um doutrinador é o primeiro “filho literário” de Luiz Gonzaga que saiu pelo mundo. Muito bem aceito e bem amado, aliás. Agora é capaz dos outros “filhos literários” de Luiz quererem seguir os passos do “irmão”. 4

Lúcia Cominatto, Sofia e o Espiritismo bem compreendido A professora Lúcia Cominatto sempre nos brindou com obras mediúnicas, em títulos como Na cura da alma, Na educação da alma, Na sublimação da alma, Despertar da consciência – uma nova visão da vida e Também somos luz, todos publicados pela EME. Agora, porém, ela nos presenteia com O sonho de Sofia, primeiro romance de sua autoria, isto é, que não foi psicografado. A obra nos conta a história de Helena, mulher de vida aparentemente tranquila: um casamento estabilizado, uma linda filhinha e, apesar dos anos já decorridos, mantinha-se apaixonada por seu marido, em quem confiava plenamente. Uma descoberta arrasadora jogará Helena em um mundo de desilusão e revolta e ela se entregará a uma profunda depressão – atitude que lhe custaria a vida, não fossem os cuidados e o amor recebidos de Sofia, sua filha adorada, anjo consolador que reúne ao redor de si todas aquelas almas e, através de sua mediunidade missionária, vai

semeando a concórdia, a compreensão, a saúde e o amor. Como Isabel Scoqui destaca no prefácio da obra, O sonho de Sofia “vai criando um contexto de vivências e relacionamentos, entrelaçando vidas num conflito ao longo de três encarnações”. Em O Livro dos Espíritos, o capítulo ‘União da alma e do corpo’ nos fala das imperfeições da matéria. É interessante considerar que, muitas vezes, estamos sujeitos a vicissitudes que não são consequência direta de nosso proceder anterior, mas resultantes do estágio evolutivo em que vivemos, simplesmente. Certamente o esforço de correção vale muito e sempre nos possibilitará receber o auxílio espiritual, não por merecimento muitas vezes, mas pela misericórdia infinita de Deus. Afinal, como a lei de progresso e de evolução existe para todos, também para Helena surge uma nova oportunidade. Um dos resultados do espiritismo bem compreendido é sua benfazeja influência resta-

belecendo a boa harmonia nas famílias e entre os indivíduos. Assim, apoiada no carinho da filha e nos conhecimentos espíritas e, consequentemente, dos princípios morais que vão adentrando sua vida, Helena terá um longo caminho a percorrer para transformar toda mágoa e ressentimento em aprendizado e oportunidade evolutiva, reescrevendo sua história e alcançando a felicidade.

O sonho de Sofia Lúcia Cominatto Romance espírita 14x21 cm • 192 pp. • R$ 22,00


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