Leitor EME - Outubro - nº 76

Page 1

Telefone/Fax: (19) 3491­‑7000 Vivo 99983­‑2575 (WhatsApp) Claro 99317­‑2800 | Tim 98335­‑4094

Ano 17 • número 76 • Outubro de 2016

Caixa Postal 1820 – 13360­‑000 – Capivari-SP editoraeme.com.br • vendas@editoraeme.com.br

LANÇAMENTOS De Nosso Lar para nossa casa Para garantir o sucesso dos empreendimentos na área de assistência social, espiritual e mesmo material das instituições espíritas Sidney Aride traça um paralelo da disciplina e organização que existem na colônia Nosso Lar com as atividades desenvolvidas nas instituições espíritas aqui da Terra, sugerindo que se procure ao máximo utilizar dessa organização para que os trabalhos realizados nas casas espíritas obtenham êxito. Páginas 2 e 3

Hoje Chico Xavier • Emmanuel (espírito) Mensagens mediúnicas • 10x14 cm • 96 páginas • R$ 17,50 Como cada dia é uma parcela do tempo que a Providência Divina concede a todos, Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, apresenta neste livro sugestões capazes de auxiliar-nos a tomar as melhores decisões, de Relançamento Relançamento Rel maneira a nos sentirmos tranquilos na marcha das ocorrências, nascidas deRelançamento Relan Relançamento Relançamento Relançamento nossas próprias opções Relançamento Relança

Laços de amor eterno Pedro Santiago • Dizzi Akibah (espírito) Romance mediúnico • 16x22,5 cm • 312 páginas • R$ 35,90 Marta, um espírito consciente das leis de Deus, se vê diante de uma oportunidade de ajudar alguns irmãos seus e se propõe a uma reencarnação na qual será necessário muito amor e dedicação. E assim viverá uma história repleta de emoções, exemplos vivos de perdão, bondade, solidariedade e fraternidade.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO O calvário de Tereza, romance de Lúcia Cominatto, é um sucesso já em sua primeira edição Página 4 IMPRESSO

Aguarde: Confissões de um sacerdote marca a estreia de Dineu de Paula na Editora EME Página 4


Editorial Seria possível aproveitar o modo de funcionamento da colônia espiritual Nosso Lar para as práticas de gestão na casa espírita? Este é o desafio que Sidney Aride propõe em De Nosso Lar para nossa casa. Destaque desta edição, o livro traça um paralelo da disciplina e organização que existem na colônia apresentada por André Luiz – através da psicografia de Chico Xavier – com as atividades desenvolvidas nas instituições espíritas da Terra. Por falar em Chico, também apresentamos o livro Hoje, resultado da parceria dele com seu mentor, Emmanuel, e da parceria da EME com o CEU (Centro Espírita União). Confira estas e outras novidades e tenha uma boa leitura!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Leonardo Grous Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 vendas@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.

Serviço de Atendimento ao Leitor Queremos saber a sua opinião! Envie suas críticas, sugestões e dúvidas para o e­‑mail sal@editoraeme.com.br ou ligue para (19) 3491­‑7000.

Visite‑nos!

www.facebook.com/EditoraEME www.twitter.com/EditoraEME 2

LANÇAME

O autor SIDNEY DA SILVA ARIDE nasceu em 1974, no Rio de Janeiro (RJ). Casado, pai de dois filhos, é engenheiro civil; pesquisador-tecnologista do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); Mestre em Sistemas de Gestão pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com linha de pesquisa em gestão estratégica de pessoas.

Por mais de 10 anos, frequentou o Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade em Nova Iguaçu (RJ). Atualmente participa do grupo espírita ‘Casa Chico Xavier’, desenvolvendo um projeto na comunidade carente da Muzema, em Itanhangá (RJ). Ao conhecer diferentes casas espíritas, Sidney percebeu os desafios comuns no trabalho de organização, infraestrutura,

educação e vivência espírita. No intuito de compartilhar reflexões com os responsáveis por equipes, grupos, setores ou instituições espíritas escreveu De Nosso Lar para nossa casa, seu primeiro livro publicado pela Editora EME. Nesta entrevista ele explica um pouco sobre o inovador conceito de se aproveitar o conteúdo administrativo da

Entrevista com o autor O que o motivou a escrever De Nosso Lar para nossa casa? O que é um centro espírita? Como esse lugar de luz e espiritualidade poderia ser organizado? Como deveria ser o funcionamento? Que ações renderiam maior benefício espiritual para seus frequentadores? Quais aspectos deveriam ser priorizados? Se pudessem, como os espíritos estruturariam uma casa espírita? Há algum tempo, essas e outras questões eram levantadas em conversas com companheiros do movimento espírita: Como poderia ser uma instituição espírita inspirada pelo que conhecemos da própria espiritualidade? Apesar da formação ligada à gestão com pessoas, faltava encontrar na literatura espírita uma abordagem inovadora e com identidade genuinamente espiritual. O interessante foi que a inspiração, na época, partiu de conversas informais com colegas de trabalho sobre o filme Nosso Lar. Qual o objetivo desta obra? Ao conhecer diferentes casas espíritas, percebemos que havia desafios comuns no trabalho de organização, envolvimento com voluntariado, infraestrutura, educação e vivência espírita. Gostaria de compartilhar reflexões com aqueles companheiros que são responsáveis por equipes, grupos, setores ou instituições espíritas. Como surgiu a ideia de usar a colônia espiritual Nosso Lar

como protótipo para o funcionamento da casa espírita? No livro Nosso Lar recebemos a informação de que nosso mundo material é uma cópia imperfeita da espiritualidade, e nos fornece diversas observações sobre o funcionamento das instituições espirituais. Tanto eu quanto o amigo que prefaciou a obra, o escritor Alkíndar de Oliveira, que possui ampla experiência em assuntos organizacionais e com pessoas, nos admiramos com a descoberta, mais de 70 anos depois de publicada a obra, que ali estavam contidas valiosas lições na educação espiritual de equipes e melhoria dos centros espíritas. É mesmo possível aproveitar o conteúdo administrativo de Nosso Lar para as práticas de gestão na casa espírita? Cite exemplos. Sabemos que tudo evolui. Nossa casa espírita também não deveria evoluir? O limite do possível será o quanto gostaríamos de aproximar aspectos da espiritualidade para nossa casa. Temos inúmeros exemplos que são citados no livro, alguns deles abordam: a importância da beleza nos ambientes; o cuidado com os novos frequentadores; a integração entre estudo e trabalho; a integração com a arte; a vivência com espiritualidade; o papel das crianças e do jovem; o foco nos trabalhadores voluntários; e, a forma de compartilhar decisões estratégicas. Uma passagem interessan-

te é que hoje os gestores trabalham com o conceito de benchmarking. Se você pretende exercer ou exerce determinada atividade, deve buscar outro grupo semelhante com mais experiência e melhores resultados para aperfeiçoar seu trabalho. Os responsáveis por Nosso Lar fizeram exatamente isso, visitando outra colônia mais adiantada: Alvorada Nova. Isso evita que cometamos erros e possibilita que aprimoremos a atividade com maior velocidade. O compartilhamento decisório nos ministérios em um grupo colegiado foi outro aspecto que chamou atenção. Como escolher um bom centro espírita? Aquele que acolhe seus frequentadores e os integra plenamente no desenvolvimento espiritual. Em De Nosso Lar para nossa casa você também menciona a importância da arte no trabalho com as pessoas na casa espírita. Explique melhor sobre esta importância. Léon Denis afirma que o bem está associado ao belo. Em seu livro O espiritismo na arte ele cita: “A arte bem compreendida é poderoso meio de elevação e de renovação” e, em outra parte: “o objetivo sublime da criação, é a fusão do bem e do belo”. Em O Livro dos Espíritos, O Evangelho segundo o Espiritismo e Obras Póstumas encontramos referência à arte, sobretudo à música. Em Nos-


ENTO EME

A obra OK!

Li e gostei

colônia espiritual Nosso Lar para as práticas de gestão na casa espírita. De Nosso Lar para nossa casa Sidney Aride Estudo • 14x21 cm • 192 páginas • R$ 30,90

so Lar diferentes expressões artísticas são constantemente apresentadas. Sabemos que várias casas investem na arte e percebemos que, no plano espiritual, a harmonia está em todos os aspectos, da arquitetura das construções à decoração, da pintura ao trabalho musical realizado por crianças. André Luiz e Lísias nos contam que as melodias elevam e auxiliam no trabalho e na recuperação dos assistidos pela colônia. Lembro-me da época em que montamos a peça teatral Paulo e Estêvão. Os médiuns da casa, no final da apresentação, nos informaram que espíritos presos à matéria se sensibilizaram com o conteúdo moral do espetáculo e puderam ser acolhidos pelos mentores. E que mensagem deixaria aos nossos leitores? Fora do nosso templo íntimo, o centro espírita é o maior instrumento de desenvolvimento do amor que temos à disposição. Além disso, aprimorar a casa é aprimorar a causa. Se tratarmos com atenção e carinho a casa espírita, desde a edificação até seus frequentadores, criamos uma ponte para a espiritualidade superior, como um portal onde encarnados aprendem a conviver aqui na Terra em paz, em harmonia e na caridade. Leia a entrevista completa em nosso site: http://editoraeme.com.br/ entrevistas/218-entrevista-com-sidney-aride.html

C om o esclarecimento recebido na codificação espírita, temos convicção de que a vida na Terra é uma cópia imperfeita do que existe no mundo espiritual. Em 1943, pela mediunidade de Chico Xavier, André Luiz enviou-nos uma série de obras que começa com Nosso Lar, uma colônia espiritual em tudo semelhante à Terra.

Encantado com a organização descrita nesta colônia, Sidney Aride traça um paralelo que certamente servirá como modelo para as organizações espíritas da Terra, onde encarnados de boa vontade se dedicam ao estudo com o intuito de transformar o planeta em um mundo melhor.

Trecho da obra Aqueles que fazem parte de algum compromisso de direção na casa espírita ou coordenação de equipes têm sempre o desafio de manter um ambiente harmonioso na instituição. A dificuldade dos gestores é saber o quanto essa harmonia está de acordo com leis de equilíbrio das diversas possibilidades de progresso do centro ou, se na verdade, a aparente tranquilidade está mais para um estado morno de atuação, onde a aparente calma pode ser reflexo de pequena mobilidade espiritual, ou seja, uma acomodação no desenvolvimento. De tempos em tempos, como ocorre em qualquer área da vida é necessária uma nova perspectiva que solucione os diferentes, ou os mesmos, problemas que enfrentamos, revendo paradigmas. Alguns modelos de atuação são perpetuados apenas pelo fato de que sempre foi assim, ou como única forma possível de atendimento a determinados objetivos.

Quando o governador de Nosso Lar resolveu que era hora de estabelecer um novo padrão de alimentação, grande parte da coletividade da colônia enfrentou o magnânimo espírito: “Algumas entidades eminentes chegaram a formular protestos de caráter público, reclamando. Por mais de dez vezes, o Ministério do Auxílio esteve superlotado de enfermos, onde se confessavam vítimas do novo sistema de alimentação deficiente. Nesses períodos, os opositores da redução multiplicavam acusações”. Não são raros os problemas enfrentados em grupos ou centros espíritas, onde parte de seus integrantes se indispõem com outra parte. Muitos alegam necessidade de renovação do programa implantado pela casa, outros preferem o oposto, julgando que as possíveis inovações são, na verdade, causas de perturbações. Trecho extraído do capítulo Paradigmas

Leila, a filha de Charles Desde 1981, quando tomamos conhecimento da obra magnífica de Yvonne Pereira, fiquei curiosíssima a respeito do obsessor, Arnold de Numiers. O que foi feito dele? E mais ainda gostaria de saber como foi sua existência. Qual não foi minha surpresa com o livro Leila, a filha de Charles! Agradeci a Deus a oportunidade de tomar conhecimento mais uma vez da Misericórdia Divina em relação aos filhos recalcitrantes no erro. Como fiquei feliz e como serei grata sempre a todos que colaboraram para que este livro viesse a lume. É consolador saber que “nenhuma de Suas ovelhas se perderá”. Sinceros agradecimentos da irmã, Diva Siqueira de Freitas, Presidente do Centro Espírita Yvonne Pereira Rio das Flores – terra natal da médium.

3


AGUARDE! A todos que se interessam por um mundo melhor

DINEU DE PAULA é juiz federal em Curitiba. Cronista, orador e articulista espírita, Dineu vem reforçar o time de autores da Editora EME com o livro Confissões de um sacerdote. Relato de um espírito que optou por ocultar sua identidade real, por ser personagem conhecido da igreja católica nos séculos 18 e 19, o romance trata de um grupo de espíritos que viveu na França neste período, às vésperas da histórica Revolução. A personagem central é Ana Maria cuja integridade moral e estatura espiritual deve se constituir uma inspiração para o leitor. A linguagem utilizada pelo autor espiritual, chamado de padre José Maria, é o mais acessível possível; simples, evocando os genuínos conceitos espíritas de Allan Kardec, de modo a nos permitir compreender, com mais clareza, como os eventos do presente e as pessoas que dele fazem parte estão conectados por laços que se consolidaram na ampulheta dos séculos.

O CALVÁRIO já é SUCESSO! O calvário de Tereza 14x21 cm • 152 páginas R$ 28,90

E

m uma tarde do dia 3 de setembro deste ano no bairro Vila Madalena, em São Paulo, uma nova luz brilhou com o lançamento do romance espírita da professora, médium e escritora Lúcia Cominatto – O calvário de Tereza. O evento contou com a palestra Levanta-te e anda, proferida por Antonio Carlos Grandi e apresentação musical da cantora Erika Toma, interpretando o sucesso de Amelinha, Foi Deus quem fez você. A apresentação do evento ficou a cargo de Izabel, com comentários da Lúcia Cominatto e do editor, Arnaldo Camargo. O livro, que teve sua primeira edição esgotada já no primeiro mês (somente um clube do livro no Rio de Janeiro adquiriu 3.200 exemplares) apresenta Isabela, filha de Tereza e Felipe, que nasce com síndrome de Down e é rejeitada. Com ajuda de uma psicóloga, a família é orientada a frequentar um centro espírita e também a fazer uso da terapia

de vidas passadas numa tentativa de ajudar a mãe a entender a importância do perdão em nossas vidas e, com esse entendimento, aceitar a presença da filha em sua vida. Conscientes de que nesta vida ninguém sofre sendo inocente, é no passado destas almas que vamos encontrar o motivo desse relacionamento conturbado e sofrido na presente existência. Acompanhando a trajetória de Tereza e Isabela constataremos mais uma vez que apenas o amor é capaz de transformar as criaturas e proporcionar-lhes o crescimento espiritual.

A leitora de São Paulo, Mônica Cairrão Rodrigues, assim se expressou sobre o romance O calvário de Tereza: “Linda obra, muito bem escrita! Empolgante, não dá para parar de ler, envolvente. A gente lê embalada. Obrigada, Lúcia”. Outra leitora escreveu que todos da sua casa leram a história e o marido, que foi o primeiro a ler, terminou com lágrimas nos olhos. Dona Lúcia, como a professora é carinhosamente tratada, recebeu um presente da filha mais velha: uma viagem de três semanas para Portugal, o país onde sua protetora, o espírito Irmã Maria do Rosário, viveu em uma de suas encarnações. Este é o segundo romance redigido por Lúcia Cominatto – o primeiro foi O sonho de Sofia. Em parceria com Irmã Maria do Rosário publicou alguns livros de mensagens como Também somos luz e Que a vida lhe traga flores. Também no mês de setembro, a TV Mundo Maior levou ao ar uma entrevista com a escritora Lúcia Cominatto no programa Repensar, dedicado à literatura espírita e apresentado por Maria Izilda Netto.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.