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Av. Brigadeiro Faria Lima, 1080 Vila Fátima – 13369-040 – Capivari-SP Ano 23 | Edição 124 Setembro de 2022
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LANÇAMENTOS A família de Guzman Andrea de Guzman, uma das encarnações de Yvonne do Amaral Pereira, nos é apresentada no livro O drama da Bretanha. Atormentada pela influência exercida por Arnold de Numiers, a jovem se suicida Agora, em A família de Guzman, vamos conhecer os acontecimentos após esta tragédia. Enquanto a família tenta reerguer-se da queda moral, outros personagens afetados pelo suicídio da jovem, sob orientação do Alto, tentam rearticular novo curso para suas vidas.
Reedição: A saga do planetinha azul VOCÊ QUER PUBLICAR? A EDITORA EME FAZ PARA VOCÊ
Isabel Scoqui aventura-se na literatura infantil e nos apresenta uma aventura ilustrada em que os pequenos leitores aprendem sobre a importância do aperfeiçoamento moral na transformação de nós mesmos e do planeta. Sucesso entre o público infantil, este livro está sendo reeditado e é uma ótima pedida para as crianças compreenderem sobre mundos de provas, expiação e regeneração.
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A Evangelizção de portas abertas para o Autismo Lucia Moysés 15,5x22,5 cm • 192 páginas R$ 41,90 A incidência de autismo mais que duplicou nos últimos anos. Se o mundo está em débito no que diz respeito à inclusão, com a casa espírita não é diferente. Por isso, a Editora EME tem muita satisfação em lançar A evangelização de portas abertas para o autismo, da pedagoga Lucia Moysés, destaque no Clube do Livro EME deste mês.
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LANÇAME
Editorial Olá, tudo bem? Andrea de Guzman, uma das encarnações de Yvonne do Amaral Pereira, atormentada pela obses‑ são exercida por Arnold de Numiers, se suicida. Mas, o que aconteceu após este ato? É o que você vai saber em A família de Guzman, romance mediúnico psi‑ cografado por Denise Cor‑ rêa de Macedo, que conta maiores detalhes em uma entrevista exclusiva. Além desta novidade, apresentamos, também, A evangelização de portas abertas para o autismo, novo livro de Lucia Moysés que nos revela uma extraor‑ dinária possibilidade de in‑ clusão para estes seres que enfrentam uma encarnação de desafios e preconceitos. Estas e outras sugestões você encontra nesta edição. Tenha uma ótima leitura!
Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME. Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: João Victor Caetano de Oliveira Vendas: (19) 3491‑7000 Vivo (19) 9 9983‑2575 Claro (19) 9 9317‑2800 atendimento@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.
Missão, visão e valores Missão: transformar vidas para melhor, por meio de conteúdos que proporcionam crescimento, evolução e liberdade, baseados nos princípios espíritas de caridade e imortalidade da alma. Visão: ser a mais relevante editora de espiritualidade, com excelência em atendimento. Valores: dedicação – entusiasmo – profissionalismo – transparência – responsabilidade social – espiritualidade. 2
A médium
Denise Corrêa de Macedo
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ormada em Letras e com mestrado em linguística, é professora de linguísti‑ ca e de língua portuguesa na UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda) e no CES‑ VA (Centro de Ensino Superior de Valença). Casada e mãe de dois fi‑ lhos, Denise faz palestras e aplica passes no Centro Es‑ pírita Seara Fraterna, no Cen‑ tro Espírita de Valença e no
Centro Espírita Yvonne Perei‑ ra, em Rio das Flores, região serrana do Rio e cidade natal de Yvonne. Além de realizar cursos de capacitação para trabalhado‑ res espíritas, Denise é auto‑ ra dos livros O fantasma da Condessa de Vallon; Leila, a filha de Charles, Vidas de Yvonne do Amaral Pereira e Milena, todos publicados pela Editora EME.
Entrevista com a médium Este é seu terceiro livro tratando sobre uma encarnação de Yvonne do Amaral Pereira. Desta vez, quando ela foi Andrea de Guzman. Por que Yvonne ainda desperta tanto interesse do leitor espírita? Yvonne é um exemplo de superação para nós espíritas. Aquele que quer evoluir, se in‑ teressa pelas histórias de Yvon‑ ne. São romances que como‑ vem, que nos fazem compreen‑ der como sair das emoções desregradas e desatinos para uma vida devotada à caridade. Yvonne fez esse caminho, com muito sofrimento, muita dor e deixou para nós algumas pistas de como trilhá-lo. Qual a importância de se estudar Yvonne, suas encarnações e as consequências de seus atos em vida pregressas? Ao estudar suas obras com‑ preendemos a trajetória do es‑ pírito imortal. A cada queda, a cada erro e a cada reparação, podemos compreender a evo‑ lução que ela conquistou ao final de sua última vida, como Yvonne. A disciplina de estudo e de trabalho no bem, a resig‑ nação diante do que não podia mudar e o compromisso com a doutrina dos espíritos foram algumas de suas conquistas. Faça uma resenha sobre A família de Guzman. O que os leitores encontrarão neste romance? O novo livro trata da mudan‑ ça da família de Guzman para
a Espanha após o suicídio de Andrea, continuando o que foi narrado em O drama da Bretanha. Na obra, acompanhamos Victor de Guzman, irmão da morta, no esforço de encami‑ nhar a família dentro do novo programa traçado pela espiri‑ tualidade. Um suicida rom‑ pe com as tramas do destino e é preciso um esforço em conjunto da espiritualidade e materialidade para emendar o que foi rasgado. Vizinhos e outros parentes surgem para assegurar a descendência da nobre família que conhece‑ mos, tanto pela leitura do con‑ to Nina, da obra Sublimação, quanto pelo livro Leila, a filha de Charles. Como (ou quem) iniciou este projeto? Qual objetivo? Desde que psicografei a obra Leila, a filha de Charles, em 2015, aceitei o compro‑ misso com a família de Guz‑ man para auxiliar na divul‑ gação das obras de Yvonne. Conforme a carta no prefácio do livro, Charles explica que os casos de depressão, obses‑ são e suicídio aumentariam muito. Conforme ele previu, aumentaram mesmo durante a pandemia da Covid. A obra A família de Guzman veio para mostrar o impacto do golpe do suicídio naqueles que ficaram na Terra. Retrata o trabalho da espiritualidade para reor‑ ganizar os destinos daqueles que precisam reencarnar. Ar‑
nold de Numiers revela sua encarnação expiatória como Jules de Durant Allorge e de Villiers, um deficiente men‑ tal. O objetivo é completar as lacunas que ficaram entre as encarnações e mostrar que a Lei de Retorno é infalível, mas atua segundo a misericórdia de Deus. Durante a psicografia, você teve algum contato com os personagens e/ou com o ambiente da história? A família de Guzman me toca profundamente. Recebi as primeiras ideias da obra ao acabar de reler O drama da Bretanha e fui levada aos ambientes relatados preen‑ chendo, assim, algumas lacu‑ nas das vidas de Yvonne. Uma estrela que se erguia no mar revolto, visto do alto de um penhasco, foi a primeira ima‑ gem que me veio. Tratava-se da personagem Étoile e da co‑ ragem que Victor de Guzman pedia que ela tivesse. A cora‑ gem de viver. Como é o trabalho de psicografia com Arnold de Numiers? É muito tranquilo, as ima‑ gens surgem com facilidade e o fluxo do texto é ininterrupto até que esteja de acordo com o que ele queira passar. Depois, são feitas algumas revisões na ordem do que foi psicografado e algumas mudanças são pro‑ postas. Dessa vez, foram cor‑ tados alguns diálogos da nar‑ rativa que ficou bem extensa.
ENTO EME
OK! Li e
A obra Após reler O drama da Bretanha, Denise passou a refletir sobre as implicações da trans‑ gressão de Andrea de Guzman e, destas reflexões, surgiu A família de Guzman, romance mediúnico que trata das reper‑ cussões causadas pelo suicídio de Andrea. Mas, como, por quem e por que este romance foi desenvolvido? É o que va‑ mos saber nesta entrevista ex‑ clusiva com a médium. Confira!
Andrea de Guzman se suicida por conta de um processo obsessivo engendrado pelo espírito Arnold de Numiers, conforme vimos em O drama da Bretanha. Isso não isentaria Andrea de responder por ter tirado a própria vida, ficando a responsabilidade apenas para Arnold? Arnold de Numiers tem sua parcela de responsabilidade e vem expiar essa falta em corpo com inteligência embotada, por ter feito mau uso de suas capacidades. Andrea de Guz‑ man, porém, permitiu o assé‑ dio do espírito porque guarda‑ va em seu coração a rebeldia aliada a outras complicações de vida pregressa com esse mesmo espírito que se vingava dela. Apesar dos apelos de seu irmão Victor, ela não orava e não acreditava em Deus. Já em A família de Guzman, o próprio Arnold de Numiers se mostra redimido daquele obsessor contumaz. Como pode o remorso ser construtivo? O remorso não é constru‑ tivo, mas o arrependimento sim. Aquele que pede perdão a Deus por suas faltas, mostra que superou o remorso, senti‑ mento que paralisa, trocando‑ -o por um sincero arrependi‑ mento. A partir daí, a repara‑ ção é mais fácil, aceitando que os espíritos guias reorganizem como vai ser a nova chance para o espírito que reencarna.
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gostei
A família de Guzman Denise Corrêa de Macedo Arnold Numiers (espírito) • • •
15,5x22,5 cm 320 páginas
Achei muito interessante, esclarecedor e emocionante, pois mostra o lado real de um grande estadista de nossa história.
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A
ndrea de Guzman se suicida e sua famí‑ lia entra em um pe‑ ríodo de grande sofrimento e readaptação. Determinado a transformar esse acontecimento fatídi‑ co em motivo de superação, Victor, irmão de Andrea, de‑ senvolve habilidades que propiciam seu intercâmbio
Nádia de Freitas de Natal-RN
com a espiritualidade encar‑ regada de reencaminhar os personagens ao renascimen‑ to, para começar suas vidas de reparação. Ao incentivar sua família, Victor também aconselha e acompanha o destino de outra jovem influenciada pela ideia de suicídio: mademoiselle Étoile de Durant e Allorge
Eu, que estudo a ciência de Deus, confirmo que é verdade: O universo conspira a nosso favor. Luiz Villeroy de Porto Alegre -RS
Trecho da obra
É
comum entre os homens que acontecimentos he‑ diondos sejam noticia‑ dos e repetidos por semanas ou meses com grande facilidade sem escrúpulos e com pouca caridade pelo defunto. Os qua‑ dros do ocorrido são recriados nas mentes das pessoas e ge‑ ram nos painéis de ideação co‑ letiva um conflito que cristaliza o sentimento de horror, ódio ou indignação. Os ecos do pas‑ sado vão tecendo suas teias e as pessoas vão vivenciando uma espécie de lenda viva que vai assumindo nuances de seus próprios medos e carências. Não foi diferente no caso de Andrea de Guzman... A gargalhada funesta era ou‑ vida e se repercutia entre os rochedos quando o mar acal‑ mava seu rugido inclemente. Os pescadores mais atrevidos ficavam assustados, mas movi‑ dos pelo peso do ouro, aventu‑ raram seus barcos em busca do corpo de Andrea. Três embar‑
cações haviam sucumbido e a tripulação salvou-se por des‑ treza dos nadadores e costume com a encosta. Cresceu, então, a lenda de que uma alma pena‑ da permanecia por ali. Além do acidente, corria a notícia de boca em boca pelas vilas de comércio que circunda‑ vam os castelos vizinhos, que havia um fantasma que perse‑ guia mademoiselle de Guzman e que esse espírito, em inspira‑ ção maligna a assediava para que cometesse desatinos. Agora que estava morta e seu corpo fora tragado pelas águas, a as‑ sombração vagava ainda pelas imediações e por toda a penín‑ sula da Bretanha, em busca de outros a assustar. Fácil para a imaginação acirrada ouvir nos ecos das ondas tal riso sinistro. O que não fazia parte dessa fabulação era o sentimento de tristeza que impregnava os arre‑ dores de Saint-Omer. Trecho extraído do capítulo Ecos do passsado
Adorei a forma como nos identificamos com as situações demonstradas e, a partir daí, refletirmos sobre como estamos agindo. Rosana Barreto de Santa Aldélia-SP
Amei o livro, deu-me alguns esclarecimentos sobre reencarnação. Gostei muito da maneira como a escritora aborda a história, com narrativa bem clara. Isauro Jurado de Jundiaí-SP
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REEDIÇÃO DE SUCESSOS EME: A Saga do Planetinha Azul
a chamada “escala es‑ pírita” dos estágios de desenvolvimento dos planetas ou mundos habitados descrita por Allan Kardec no Capítulo 3 de O Evangelho segundo o Espiritismo apren‑ demos que existem diversos mundos habitados além da nossa Terra. Alguns em está‑ gios primitivos, outros, como o nosso, são mundos de expia‑ ção e provas e tem os mundos superiores, como os mundos de regeneração e os planetas ditosos ou felizes. Aprendemos também que cada um deles
possui sua civilização em dife‑ rentes estágios de evolução. Como, porém, explicar tudo isso para as crianças? Sem dúvida, o melhor cami‑ nho é uma boa história repleta de ilustrações! Em A saga do Planetinha Azul, Isabel Scoqui, conheci‑ da por seus livros focados nas obras de André Luiz, aventura‑ -se na literatura infantil e nos apresenta uma história cujo objetivo é conscientizar as crianças sobre a importância do aperfeiçoamento moral na transformação de nós mesmos e do planeta.
quenos leitores e despertar neles o conhecimento espírita necessário para o nosso plane‑ ta deixar de ser um mundo de expiação e de provas para ser elevado à categoria de mundo de regeneração.
No livro, ricamente ilustra‑ do pela dupla Gabriel Góes e Nori Figueiredo, o governador da Galáxia descobre que o Planetinha Azul está doente e decide ajudar, contando com o apoio dos seus auxiliares. O principal desafio era a atitude dos "homenzinhos de óculos escuros". Mas... Quem eram eles? E qual seria a melhor so‑ lução para o Planetinha Azul? Com a proximidade do Dia das Crianças, a reedição des‑ te sucesso da Editora EME se apresenta como uma ótima opção para presentear os pe‑
Infantil Infantil Infantil Infantil Infantil Infantil
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DESTAQUE DO CLEME
S
egundo dados das es‑ tatísticas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Uni‑ dos (CDC), a prevalência do transtorno do espectro autista (TEA) mais do que duplicou em 12 anos. Mudanças nos critérios de diagnóstico, um maior número de médicos e demais profissio‑ nais especializados em TEA, a melhor difusão dos concei‑ tos adequados do transtorno e maiores recursos apoian‑ do o TEA, tanto na forma de pesquisa, quanto na formação de centros especializados em atendimento de autismo e até no formato de leis específicas são apontados como os princi‑ pais fatores para explicar este
aumento de casos. Mesmo considerando tais fatores, é inegável o seu crescimento em todas as camadas sociais e em todos os grupos étnicos. Porém, se o cenário avan‑ çou na última década, ainda faltam dados e políticas públi‑ cas para TEA. Antes de tudo, é importante frisar que o TEA não é uma doença. Sabe-se que não tem cura, possui crité‑ rios de avaliação definidos de forma clínica e observacional; seu diagnóstico é multidisci‑ plinar centrado na avaliação médica e necessita tratamen‑ to precoce. Especialista em colocar a mensagem esclarecedora do espiritismo ao alcance das novas gerações, a professora
Lucia Moysés lança seu novo livro A evangelização de portas abertas para o autismo, no qual trata dos principais aspectos do referido transtorno, de forma a orientar os evangeli‑ zadores espíritas para que saibam receber e atuar junto a crianças e jo‑ vens que estejam no espectro, bem como as suas famílias. A obra é rica em exemplos, depoimentos de jovens com o TEA, e orientações meto‑ dológica visando a inclusão de todos. Prefaciado pelo jornalista Carlos Campetti, atual inte‑ grante do Conselho Federativo Nacional da Federação Espíri‑
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ta Brasileira (FEB), membro da Comissão Executiva do Conse‑ lho Espírita Internacional e pai de autista, A evangelização de portas abertas para o autismo é o destaque do Clube do Livro. Maiores informações através do Zap: 19 9 9983-2575
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