Leitor EME Edição 53

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ano 15 • número 53 • Junho de 2014

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IMPRESSO

Lançamentos Fazenda Engenho Novo

Como é gratificante ver quando uma pessoa descrente de tudo conhece o espiritismo e o adota transformando sua vida e a daqueles que a rodeiam. Esse romance faz uma narrativa completa, que se inicia em meados de 1800 no Brasil escravocrata. Os personagens desta história, em novas encarnações, esclarecidos dentro da doutrina espírita, trabalham em favor do próximo, conscientes de que o amor e o conhecimento libertam as almas. Conheça mais sobre a obra e seus autores. páginas 2 e 3

Medo: a fraude que nos aprisiona

José Douglas Rodrigues Estudo 14x21cm • 176 páginas • R$ 27,00 Com as ferramentas oferecidas pelo espiritismo e especialmente por Jesus em suas parábolas, o autor nos mostra como combater e eliminar o medo, sentimento que tende a nos levar a um estado de paralisia espiritual. Quando ele é útil e quando ele atrapalha a nossa jornada evolutiva.

Do mar ao infinito

Pedro Santiago • Dizzi Akibah (Espírito) Romance mediúnico 16x22,5 cm • 312 páginas • R$ 31,00 Stevens, jovem rico, expulso de casa pelo pai, ao tentar o suicídio no mar, se defronta com uma visão que transformará a sua vida. De capítulo a capítulo e de página a página, o leitor se surpreenderá com muitas emoções, diálogos repletos de exemplos e assuntos doutrinários, baseados no Evangelho.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

OK!

Li e gostei

Noite no cais e A conquista da felicidade recebem comentários de nossos leitores

Sucesso no cinema, Getúlio Vargas é destaque também em best­‑seller mediúnico

Alcione Alves dos Reis fala de sua alegria com a reedição de suas obras infantis

página 3

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Lançamento EME

Editorial Olá! O mês de junho traz a alegria das festas caipiras e nada melhor que uma fa‑ zenda para montar um bom “arraiá”. Neste embalo, a Editora EME traz Fazenda Engenho Novo, romance mediúnico que se inicia em 1829, no Brasil escravocra‑ ta e segue a trajetória de uma família rica e poderosa, englobando todos os seus membros desde aquela épo‑ ca até os dias atuais. Para acender a fogueira des‑ ta edição, você conhece um pouco mais da obra e de sua autora, a médium Soeli de Fá‑ tima Aparecida Luiz da Silva. E você já foi assistir ao fil‑ me “Getúlio”, com Tony Ra‑ mos no papel principal? O filme conta a história até o momento da morte. Conhe‑ ça o livro que conta o que aconteceu depois... Anarriê e boa leitura!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Marco Melo Fotolitos e impressão: Gráfica EME Tiragem desta edição: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 vendas@editoraeme.com.br

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A médium

SOELI DE FÁTIMA APARE‑ CIDA LUIZ DA SILVA é advo‑ gada e atua como consultora numa empresa de vendas. Casada, mãe de duas filhas, atual­ mente reside na cidade de Itirapina (SP), onde fre‑

quenta e atua no centro espíri‑ ta que leva o nome da cidade. Desde criança, Soeli tentava entender os porquês das di‑ ferenças existentes, algo que a religião de sua família não conseguia explicar. Ela foi co‑ nhecer o espiritismo em 1984, levada pelo então seu noivo, cujo irmão estava com cân‑ cer. O rapaz acabou por de‑ sencarnar no mesmo ano, mas Soeli continuou a frequentar o

centro espírita, pois lá estava encontrando as respostas que buscava. Em 1992, já casada, ela teve um aborto espontâneo e os questionamentos voltaram, mas a fé a fez entender que Deus lhe daria a oportunidade de continuar sendo útil. Já a psicografia só surgiu em 1995 e, a partir de então, ela sempre recebia mensagens pedindo socorro ou dando es‑

Entrevista com a médium Quando surgiu seu interes‑ se pela literatura? Não sei precisar quando, pois sempre gostei de ler, quando comecei a frequen‑ tar o Centro Espírita Amor e Caridade passei a ler as obras espíritas, primeiro romances e depois as Obras de Kardec. O que mais gosta de fazer em seu tempo livre? Por quê? Gosto de ficar em casa com a família. Aproveito para des‑ cansar. O que a motivou a escrever este seu primeiro romance, Fazenda Engenho Novo? Na verdade eu não espera‑ va escrever nenhum romance, sempre recebia mensagens pedindo socorro ou dando esclarecimentos e depoimen‑ tos de desencarnados em so‑ frimento, cheguei a receber algumas mensagens que pare‑ ciam ter sequência, até que o espírito André me pediu que voltasse a cumprir minha par‑ te no que combinamos e, que no passar dos dias eu iria en‑ tender. Isso foi no dia 09 de abril de 2007. Como foi seu primeiro con‑ tato com André, espírito que inspirou a obra? Foi logo no início, quan‑ do comecei a psicografar em maio de 1995. Ele tem alguma ligação direta com a história deste romance?

Acredito que sim, pois numa de suas mensagens ele escreveu: “Tudo o que escrevemos foi vivenciado por nós”. Qual é o ponto de vista do espiritismo sobre as doenças mentais? Posso falar sobre o meu ponto de vista. Acredito que as doen­ças mentais são oriun‑ das de desajustamentos e de‑ sequilíbrios que cometemos. Podem ter ocorrido nas exis‑ tências passadas ou na presen‑ te. Quando chega a cobrança e não suportamos, podemos ficar doentes, e em alguns ca‑ sos sermos influenciados por obsessão. Psiquiatria e espiritismo po‑ dem ajudar­ ‑se mutuamente? Como? Acredito que sim. Alguns médicos conhecedores da doutrina usam também essa ferramenta preciosa para o au‑ xílio nos tratamentos. Poucos admitem, pois temem ser con‑ siderados “loucos”. No Brasil da primeira meta‑ de do século XX, tanto a psi‑ quiatria como o espiritismo estavam em busca de legiti‑ mação, de seu espaço cultu‑ ral, científico e institucional dentro da sociedade brasi‑ leira. Atualmente, podemos afirmar que o tratamento es‑ pírita não é mais concorren‑ te da medicina psiquiátrica,

mas sua aliada? Existe muita controvérsia ainda a ser vencida, antes que isso seja possível. No Brasil já existem hos‑ pitais psiquiátricos espíritas. Acredita na possibilidade desta tendência se espalhar pelo mundo? Por quê? Acredito que sim. À medi‑ da que o espiritismo avança no esclarecimento através do estudo levado a sério, liber‑ tando as pessoas dos medos e superstições, elas acabam per‑ cebendo a necessidade do tra‑ tamento além do corpo físico. Isso pode acontecer em qual‑ quer lugar, não só no Brasil. Em Fazenda Engenho Novo, também vemos os princípios fundamentais do espiritismo colocados em ação. Como você conheceu a doutrina? Conheci a doutrina em 1984. Quando eu e o Laércio fomos buscar ajuda para o irmão dele (Rafael) que estava com câncer. Qual a importância do Espi‑ ritismo em sua vida? O espiritismo me facilitou a compreensão de fatos que antes eu não conseguia en‑ tender. Graças ao espiritismo eu consegui manter a fé em Deus e na Sua justiça. Apren‑ di que todos nós somos livres para tomar nossas decisões, porém, devemos responder pelas consequências dos nos‑ sos atos.


A obra clarecimentos e depoimentos de desencarnados em sofri‑ mento. Nesta entrevista, Soe‑ li confessa: “eu não esperava escrever nenhum romance”. Mas, sob inspiração do espíri‑ to André, ela escreveu Fazen‑ da Engenho Novo, lançamen‑ to da Editora EME. Confira abaixo estas e outras informações e aproveite para conhecer um pouco mais so‑ bre a autora e seu livro.

Como o espiritismo facilita o entendimento das leis que nos regem? Vamos levar em conta as leis morais, elas não estão escritas, mas o espiritismo vem nos ensi‑ nar que se nós cometermos abu‑ sos vamos responder por isso. E que mensagem deixaria para nossos leitores? Não cultivem mágoas e aproveitem todas as oportu‑ nidades para perdoar, fazer e desejar o bem.

Fazenda Engenho Novo Romance mediúnico 14x21 | 264 pp. R$ 29,00

O romance mediúnico tem um papel fundamental dentro do espiritismo à medida que ele nos mostra a teoria espírita aplicada em todas as suas pe‑ culiaridades. São os princípios fundamentais do espiritismo colocados em ação através das histórias trazidas pelos espíritos para nosso conheci‑ mento. Fazenda Engenho Novo traz­‑nos uma narrativa com‑ pleta, que se inicia em 1829, no Brasil escravocrata, quan‑ do Augusto Patrão casa­ ‑se com Sinhá e se instala na fa‑ zenda que dá título ao livro.

Passando pela libertação dos escravos em 1888, o ro‑ mance mostra a trajetória de uma família rica e poderosa, englobando todos os seus membros desde aquela épo‑ ca até os dias atuais – com o engajamento dentro do espi‑ ritismo e o entendimento das leis que nos regem os desti‑ nos nessa terra de provas e expiações. Vamos acompanhar todos os lances mais importantes desse grupo de espíritos com‑ prometidos entre si, culminan‑ do num grande trabalho de resgate aos sofredores interna‑ dos em hospital psiquiátrico, exemplificando­‑nos que a prá‑ tica espírita aliada ao trabalho de médicos conscientes pode operar verdadeiros milagres. Os personagens desta histó‑ ria, em novas encarnações, es‑ clarecidos dentro da doutrina espírita e dotados de dons me‑ diúnicos valiosos, trabalham em favor do próximo, cons‑ cientes de que o amor aliado ao conhecimento é o grande libertador das almas.

Trecho da obra Terezinha contava os dias para rever o amado. As pala‑ vras que lhe dissera ao partir ficaram martelando em sua mente. Amou o pai, amava a mãe e Amália, mas nada se comparava ao que sentia por Fausto. Perguntava­ ‑se se poderia ser feliz com ele. As diferenças eram muitas, a con‑ tar pela idade. Temia que ele tivesse ligação com alguma mulher da posição social dele. No período em que se hos‑ pedara em sua casa não viu nem ouviu falar de ninguém. Amália as auxiliava financei‑ ramente. Devido à doença de Irineu, ficaram algumas dívi‑ das. Inquiridas a respeito por Fausto, disseram não precisar de nada, pois ele assumira os gastos dando a Irineu um en‑

terro digno. Quinze dias após, Fausto retornou, hospedando­ ‑se na pensão. Quis saber da situa‑ ção financeira de Maria Ali‑ ce, que calculava ser difícil. Amália e Orlando disseram­ ‑lhe que saldariam com difi‑ culdades as despesas geradas pela doença de Irineu. Pronta‑ mente entregou­ ‑lhes quantia suficiente, pedindo que nada contassem, evitando cons‑ trangimentos. Não queria que mãe e filha se sentissem cons‑ trangidas. De retorno à casa, Laurinda recebeu­‑as com ale‑ gria. A presença delas ante‑ riormente mudara a rotina. Queria Fausto como um fi‑ lho e percebera que ele e Te‑ rezinha se gostavam. Nunca vira o patrão tão feliz.

Fausto temia que Maria Ali‑ ce pensasse estar se aprovei‑ tando da situação. Quanto à Terezinha, tinha certeza que o amava. Tal temor levou­‑o no‑ vamente à igreja, onde falou de seus sentimentos por Tere‑ zinha e de seus medos. Maria Alice poderia não entender. Saiu confiante. Falaria com a mãe de sua amada o quanto antes. Contou­‑lhe o sonho sem mencionar o suicídio de Irineu. Quando viu Terezinha em seu consultório, identificou­‑a e emocionou­ ‑se ao extremo, sentindo brotar a paixão e a certeza de ser ela a eleita de seu coração. Trecho extraído do capítulo “Expectativa” páginas 122 e 123

OK!

Li e gostei

Noite no cais

Gostaria de parabenizá­‑los pela publicação deste livro. Hoje terminei de lê­ ‑lo e não pude deixar de expressar minha admiração pela autora! Fui lendo devagar, degustando sobre cada ensinamento que vi ali! Respondeu a algumas dúvidas que eu tinha, suscitou outras, mas provocou em mim (e ainda provoca) horas incontáveis de reflexão. Agradeço muito à querida Eulália, que Deus a abençoe e proteja... e que ela continue nos brindando com essas ricas pérolas de sabedoria e ensinamentos! Maria Cristina A. Soares, por e­‑mail

A conquista da felicidade

Ótimo livro para ler e re‑ ler, quanto mais a gente lê mais quer ler. Celso Julião mora em Santa Maria/RS

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Reedição de livros infantis emociona autora

Quando providencia reedições de seus livros, a Editora EME ofe‑ rece a oportunidade de conhecer obras que continuam atuais em seus ensinamentos doutrinários e que, por isso, merecem ser lidas por novos leitores (ou relidas por aqueles que apreciam o livro). Este é o caso de duas obras infantis, Vovô e as folhas do ou‑ tono e A joaninha Zizi e outras histórias, ambas escritas por Alcione Alves dos Reis. Ao to‑ mar conhecimento da reedição destas obras importantes para a evangelização de nossas crian‑ ças, a autora escreveu para Ar‑ naldo Camargo, editor da EME afirmando que, “com alegria, agradeço a Deus, a você e a sua equipe, pelas histórias que foram editadas nos dois livros”. Para Alcione, “saber que a ren‑ da dos livros é destinada a uma causa tão nobre, é emocionante pra mim”. A autora encerra sua mensagem desejando a Arnaldo que “Jesus continue iluminando sua vida, a editora, a equipe e todo o seu trabalho” e oferta a todos uma singela quadrinha: As flores enfeitam a vida. A evangelização infantil perfuma os coraçõezinhos com a essência do amor Divino. Na foto que ilustra este artigo, Al‑ cione participa de uma oficina de poesias que realizou com crianças de 6 a 7 anos. 4


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