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Introdução

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Prefácio

Prefácio

Na pilha de correspondências que aguardava meu retorno para casa, havia um bilhete dizendo que Lars Gren telefonara e gostaria que eu retornasse à ligação.

Veja, Lars é um de meus amigos mais queridos, casado com outra amiga querida: Elisabeth Elliot. Então, eu telefonei. Elisabeth atendeu, surpresa por Lars ter ligado para mim, sem saber do que se tratava.

“Você está trabalhando em outro livro?”, perguntei a Elisabeth. Ela respondeu que acabara de terminar um, Paixão e pureza.

Achei que essa notícia não poderia ser mais oportuna, mais certeira, e disse-lhe que já estava ansiosa para lê-lo.

Quando Lars ligou de volta — e eu sorri ao saber que ele o fi zera sem dizer nada a Elisabeth —, indagou se eu estaria disposta a ler o manuscrito, acrescentando que entenderia se eu estivesse muito ocupada. Quando você está tão interessada em um assunto, sente-se privilegiada em receber uma prévia; e foi o que eu disse a Lars.

Hoje, o manuscrito chegou, e eu me sentei para dar uma olhada.

Ele prendeu minha atenção desde o princípio. Não era o que eu esperava. É claro, eu sabia que qualquer livro escrito por Elisabeth seria bem-escrito e mereceria ser lido, mas este é um livro sobre como colocar sua vida amorosa sob a autoridade e o senhorio de Jesus Cristo. Elisabeth o tornou calorosamente pessoal, ilustrando esse tema com memórias, diários e velhas cartas de amor para Jim Elliot. Ela escreve de uma forma ao mesmo tempo pungente e comedida. Entremeadas ao longo do livro, encontram-se ricas e certeiras palavras da Bíblia, belos hinos antigos, citações de autores favoritos — todos apropriados, por satisfazerem uma necessidade vívida. Não o larguei até concluir a leitura.

Pensei na confusão dos jovens de hoje (e também dos mais velhos), sejam cristãos ou não cristãos, e desejei que todos pudessem partilhar da história de amor de Elisabeth e Jim Elliot — uma trajetória bem-sucedida (embora breve), pelo fato de eles haverem seguido expressamente as instruções divinas. Alguém disse que “a melhor maneira de provar que algo está torto é compará-lo a algo reto”.

Assim, em meio ao pensamento demasiadamente sinuoso dos dias de hoje, Elisabeth Elliot Gren propõe pensamentos retos. E, portanto, lindamente inesquecíveis.

— Ruth Bell Graham

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