ANGÉLICA PRADO CRISTINA
HÜLLE
ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA
COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA
ANGÉLICA PRADO CRISTINA
ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA
COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
1o ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
Pós-graduada em Psicopedagogia e Psicomotricidade pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo.
Licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila.
Professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino.
Autora de livros didáticos para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental.
Pós-graduada em Psicopedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Licenciada em Pedagogia pela PUC-SP.
Bacharel e licenciada em Letras pela PUC-SP.
Professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino.
Autora de livros didáticos para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental.
ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA
COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA
Entrelaços – Língua Portuguesa – Recurso Educacional Digital – 1o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Angélica Alves Prado Demasi, Cristina Tibiriçá Hülle, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)
Sarita Borelli
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e produção Rodrigo Carraro Moutinho (coord.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla
Iconografia Érika Nascimento
Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Demasi, Angélica Alves Prado Entrelaços [livro eletrônico] : língua portuguesa : 1o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Angélica Alves Prado Demasi, Cristina Tibiriçá Hülle. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2021.
Área: Língua portuguesa. Componente: Língua portuguesa.
ISBN 978-85-96-03232-2 (recurso educacional digital professor – coleção)
1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)
I. Hülle, Cristina Tibiriçá. II. Título. 21-90864 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
1. Língua portuguesa : Ensino fundamental 372.6 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Prezado professor:
Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental são primordiais para o desenvolvimento dos alunos, por ser nesta etapa que o processo de alfabetização se consolida. Para dar subsídios ao trabalho docente, apresentamos neste material digital alguns recursos pedagógicos, listados a seguir.
• Plano de desenvolvimento anual: oferece sugestões de organização semestral, trimestral e bimestral dos conteúdos e orientações de práticas de sala de aula que contribuem para o desenvolvimento de aprendizagens essenciais da Língua Portuguesa;
• Sequências didáticas: apresentam atividades e práticas que complementam e aprofundam os conteúdos do ano letivo;
• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem: compostos de sugestões para produzir relatórios escolares e fichas para o apoio do processo de avaliação;
• Catálogo de audiovisuais: apresenta as informações dos audiovisuais que acompanham este material digital em PDF, com orientações e sugestões de atividades para o uso desses recursos em sala de aula;
• BNCC: texto na íntegra de todas as habilidades e competências da Base Nacional Comum Curricular que foram mencionadas neste Recurso Educacional Digital;
• Referências bibliográficas comentadas: informações bibliográficas comentadas que foram utilizadas para a composição deste material digital
A elaboração deste Recurso Educacional Digital foi fundamentada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na Política Nacional de Alfabetização (PNA), com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de práticas em sala de aula que estimulem a aquisição do sistema escrito, trabalhando habilidades de decodificação (leitura) e de codificação (escrita) do alfabeto.
Para o 1º ano, este Recurso Educacional Digital prioriza a consolidação de habilidades, conhecimentos e componentes voltados à alfabetização e à literacia, enfatizando o conhecimento alfabético e a consciência fonológica e fonêmica por meio do trabalho pedagógico com os nomes das letras e os sons que elas representam, a criação de palavras com base nas trocas de letras e a leitura de palavras e frases. Além disso, o trabalho com gêneros textuais e a exploração de suas características e contextos de circulação favorecem
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
o desenvolvimento da compreensão de textos, o desenvolvimento de vocabulário dos alunos e a produção de escrita
Desejamos um excelente trabalho e ótimo aproveitamento do material!
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Este Plano de desenvolvimento apresenta uma proposta de abordagem de conteúdos, habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e componentes essenciais para a alfabetização que podem ser trabalhados ao longo do ano letivo. Para isso, oferece sugestões de organização semestral, trimestral e bimestral dos conteúdos e das práticas presentes neste volume.
Neste plano, ainda são apresentadas estratégias e atitudes docentes que podem ajudar o professor a trabalhar com este Recurso Educacional Digital e, assim, favorecer a aprendizagem dos alunos. Além disso, é possível encontrar uma visão geral sobre o processo de avaliação, suas características e sua importância para a melhora do processo de ensino-aprendizagem. Também são sugeridas indicações de materiais complementares que podem ajudar o professor a trabalhar diversos temas com os alunos e atualizar abordagens metodológicas e teóricas sobre a alfabetização e o ensino da disciplina.
É importante ressaltar que todas as propostas contidas neste material e a forma como foram organizadas são sugestões, que poderão ser adaptadas às diversas realidades escolares, às características das turmas e aos propósitos educacionais dos professores, de modo a complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais didáticos
Aprendizagens desenvolvidas no 1º ano
As vogais e as quadrinhas
Conhecer, reconhecer e treinar as vogais
Conhecer o gênero textual quadrinha e a sua estrutura
Reconhecer o tema de uma quadrinha
Compreender os sons das sílabas iniciais
Compreender os sons das sílabas finais e produzir rimas
Escrever, revisar e apresentar uma nova quadrinha
O alfabeto e as letras J, M, N e Z
Estudar a ordem alfabética e reconhecer a organização das letras no alfabeto
Utilizar a ordem alfabética para organizar palavras
Conhecer o dicionário e as letras J, M, N e Z
Produzir um catálogo de animais em ordem alfabética
2 º bimestre
As listas e as letras F, V e X
Ouvir a leitura de uma história e listar os pontos importantes da narrativa
Apresentar traçado das letras F, V e X e reconhecer palavras que iniciam com essas letras
Identificar palavras com F, V e X Conhecer o gênero textual lista e entender a sua função Compor uma lista de mercado
Analisar diferentes tipos de lista Compor uma lista de convidados Compor uma lista de brincadeiras
As parlendas e as letras L, R e S Conhecer o gênero textual parlenda
Identificar e colocar os versos de uma parlenda em ordem Recitar uma parlenda
Completar o texto de uma parlenda
Descobrir palavras e escrever uma parlenda
Parlenda com a letra R
Escrever nomes de animais com a letra L
Escrever palavras com S em cruzadinhas
EF01LP19
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
BNCC
EF15LP01
EF15LP02
EF15LP09
EF15LP10
EF15LP15
EF12LP04
EF12LP06
EF12LP07
EF12LP18
EF01LP02
EF01LP05
EF01LP07
EF01LP08
EF01LP10
EF01LP16
EF01LP17
EF01LP18
EF01LP19
EF01LP20
Atribuição não comercial (CC BY
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
International).
parâmetros.
Os convites, as letras B e P e as sílabas
Conhecer o gênero textual convite
Conhecer a função social do convite
Conhecer as letras B e P
Ler e conhecer os gêneros textuais parlenda e quadrinha
Elaborar convite para um sarau de parlendas e quadrinhas da turma
Participar do sarau de parlendas e quadrinhas
Conhecer e estudar a formação das sílabas
Participar de um jogo silábico
As cantigas de roda e as letras C, G e Q
Conhecer o gênero textual cantiga de roda
Interpretar cantiga de roda
Escrever ditado com as palavras de uma cantiga de roda
Reconhecer as rimas de uma cantiga de roda
Conhecer as letras C e G
Conhecer a letra Q
Estudar a formação de sílabas
Identificar a letra que indica gênero masculino ou feminino em uma palavra
EF01LP21
Componentes essenciais para a alfabetização Conhecimento alfabético
Consciência
fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
BNCC
EF15LP01
EF15LP03
EF15LP04
EF15LP05
EF15LP09
EF12LP01
EF12LP04
EF12LP06
EF12LP07
EF12LP18
EF01LP02
EF01LP05
EF01LP06
EF01LP07
EF01LP08
EF01LP09
EF01LP13
EF01LP17
EF01LP18
EF01LP19
EF01LP20
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Os bilhetes e as letras D, H e T
Conhecer o gênero textual bilhete e sua estrutura
Refletir sobre a função de diferentes bilhetes
Produzir bilhetes
Compartilhar e revisar bilhetes
Conhecer adivinhas e as letras D e T
Conhecer a letra H
Segmentar palavras e organizar frases
As fábulas, as letras K, W e Y e os dígrafos
Conhecer o gênero textual fábula
Reconhecer as partes de uma narrativa
Ler e localizar informações explícitas em uma fábula
Reconhecer personagens, tempo e espaço nas narrativas
Ler e analisar uma fábula
Conhecer as letras K, W e Y
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência
fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
BNCC
EF15LP01
EF15LP02
EF15LP03
EF15LP05
EF15LP06
EF15LP07
EF15LP15
EF15LP16
EF12LP01
EF12LP06
EF01LP01
EF01LP02
EF01LP05
EF01LP07
EF01LP08
EF01LP17
EF01LP26
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento
alfabético
Consciência
fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
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Para auxiliar o professor no planejamento do trabalho pedagógico, sugerimos, nesta seção, algumas estratégias e atitudes que podem ser incorporadas na rotina em sala de aula e que contribuem para alcançar os objetivos de aprendizagens pretendidos e para desenvolver a leitura e a escrita dos alunos.
No começo do ano letivo, entre as estratégias que podem ser adotadas, estabelecer quais são os conteúdos a serem abordados ao longo de cada período – seja bimestral, trimestral ou semestral –, pois essa é uma forma de organizar o trabalho docente. Pode-se, também, fazer uma listagem desses conteúdos e entregá-la aos alunos, de modo a envolvê-los também nesse processo de organização e planejamento.
Ainda no começo do ano, é interessante investigar com os alunos os conteúdos aprendidos no ano anterior, resgatando o que recordam, quais foram os assuntos estudados, em quais deles tiveram mais facilidade ou dificuldade. Esse processo de retomada permitirá que os alunos façam associações das aprendizagens anteriores com os novos conteúdos.
Alguns lembretes no início do período letivo podem ser úteis para engajar os alunos em suas práticas escolares: alertá-los da importância da entrega das atividades nos prazos determinados; estabelecer regras de convívio – enquanto um estiver falando, os outros ouvem com atenção –, assim como orientá-los sobre respeito à diversidade cultural, linguística, regional e étnica, por exemplo
A alfabetização é uma etapa bastante importante na vida escolar, por ser um processo contínuo e gradativo que contribui para o desenvolvimento intelectual. Por isso, mais do que apenas saber codificar e decodificar textos, é preciso que o aluno desenvolva sua capacidade de interpretar, compreender e assimilar o conteúdo escrito, por meio das práticas sociais da leitura e da escrita.
A leitura, seja ela compartilhada ou feita pelo professor, é a base do processo de alfabetização. A partir dela, o aluno desenvolve seu potencial crítico ao refletir sobre o que ouviu ou leu, aprendendo a elaborar e questionar a realidade à sua volta. Além disso, ao ler um texto, o aluno entra em contato com a escrita, associando fonemas à grafia das palavras que os representam, percebendo que as palavras são compostas de sílabas. No entanto, nesse momento da alfabetização, ele precisa de pistas gráficas e semânticas para ir, aos poucos, criando sua autonomia leitora (EF12LP01).
Ao pensar o processo de alfabetização, é imprescindível ensinar a ler e escrever em um contexto em que essas duas práticas se articulem, de maneira que os alunos respondam adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. Dessa forma, são fundamentais atividades que partam da localização de determinadas informações no texto (EF15LP03) e avancem para a interpretação textual. O exercício de localizar informações pontuais em um texto faz que os alunos desenvolvam estratégias de leitura, inclusive identificação de gêneros textuais.
Também é possível criar, ao longo do ano letivo, momentos de leitura coletiva. Para isso, uma boa prática é a formação de rodas de leitura. O professor pode dar início à leitura, e, em seguida, cada aluno poderá contribuir fazendo comentários, pedindo esclarecimentos ou recuperando informações. Na roda de leitura, ao propor a leitura de uma fábula, por exemplo, é importante que o professor realize a primeira leitura para que os alunos tenham a oportunidade de observar as pausas, a fluência e a pronúncia adequada das palavras. Esse momento de escuta é fundamental para que os alunos tenham um modelo e procurem se desenvolver para alcançar tal nível de fluência em leitura oral.
As atividades de leitura e a proposta de trabalhar com gêneros textuais permitirão aos alunos o contato com uma variedade textual que irá estimulá-los, aguçando a curiosidade, trazendo novas informações e possibilitando a reflexão sobre a multiplicidade de uso da leitura em seu cotidiano.
Quanto ao processo de escrita, nesta etapa da alfabetização, as práticas devem estar pautadas na escrita espontânea e de textos curtos que possibilitem aos alunos compararem suas hipóteses com um texto convencional. Essas atividades podem auxiliá-los a progredir tanto na aquisição da base alfabética quanto na ortografia, e no uso de sinais gráficos.
Outra estratégia que pode ser destacada, considerando a produção de textos curtos, e que contribui para o desenvolvimento da produção de escrita dos alunos é o planejamento do texto que será produzido, levando em consideração sua finalidade e circulação (EF15LP05). Além disso, sugere-se incorporar nas práticas de sala de aula atividades que envolvem revisão de textos, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação (EF15LP06) e edição da versão final do texto (EF15LP07), a fim de permitir que os alunos incorporem essas técnicas no momento de produção textual.
Fundamental para a consolidação das aprendizagens, a avaliação é um processo que permite ao professor, a partir de instrumentos variados, analisar e diagnosticar a progressão dos alunos e suas relações com as estratégias didáticas adotadas. Além disso, o processo de avaliação também é fundamental no próprio planejamento pedagógico, pois, após definir os objetivos de aprendizagem, o professor pode fazer uma avaliação diagnóstica inicial de seus alunos, para conhecê-los e, assim, organizar e adaptar suas práticas de modo a alcançar os objetivos pretendidos
Além da avaliação diagnóstica, é importante adotar a prática de avaliar continuadamente, ou seja, de promover avaliações formativas, de modo a mensurar as aprendizagens dos alunos no dia a dia Essa estratégia permite acompanhar o desenvolvimento da turma e rever e redefinir a prática docente, caso não sejam alcançados os resultados esperados nessas avaliações. Esse acompanhamento aprofundado dos alunos permite conduzir o processo de ensino-aprendizagem de maneira mais efetiva.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Por fim, é necessário realizar, ao final de determinados períodos, avaliações para verificar os resultados obtidos no processo. As avaliações de resultado não descrevem e mensuram apenas os resultados do processo de ensino-aprendizagem, mas também da gestão e da formação dos professores.
Em Língua Portuguesa, sugerimos que a avaliação tenha como parâmetros os objetos de conhecimento específicos de cada ano e as respectivas habilidades, de acordo com os eixos de ensino no componente curricular: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica.
É fundamental partir de diagnósticos dos conhecimentos prévios dos alunos. Em cada ano, é possível elaborar instrumentos para levantar dados sobre os diferentes aspectos do estudo da língua, da ortografia à produção de textos orais e escritos, da gramática à leitura, e organizar esses dados de modo a mapear o avanço dos alunos e propiciar a possibilidade de planejar intervenções.
Quanto à avaliação da prática do eixo oralidade, por exemplo, é importante realizar um trabalho visando a avaliar os aspectos envolvidos no desenvolvimento da linguagem oral: oralização do texto escrito, variação linguística, relações entre fala e escrita e produção e compreensão de gêneros orais. Isso pode ser feito por meio de atividades que vinculem o uso de língua oral a situações didáticas significativas para os alunos, nas quais é possível desenvolver características próprias das práticas de compreensão e produção de textos orais associadas ao contexto e a aspectos não linguísticos, que envolvem entonação, dicção, ritmo, gesto e postura.
Em relação à leitura, é possível analisar a autonomia dos alunos para ler e compreender textos de gêneros diversos, por meio da identificação de características desses gêneros, da associação com outros textos, da localização de informações, da inferência local e global e do posicionamento diante do que foi lido. É importante reconhecer que existem diferentes maneiras para se avaliar a leitura, portanto, é fundamental ter em mente o que se pretende avaliar.
Já a avaliação dos aspectos relacionados à produção textual pode ajudar o professor a mensurar em que medida os alunos compreenderam o contexto de produção, os conhecimentos que possuem sobre o gênero, o assunto sugerido, entre outros tópicos Para tanto, antes de avaliar a produção dos alunos, é necessário deixar explícito: qual gênero eles vão produzir? Qual é o objetivo do texto? Para quem vão produzir? Onde esse texto circulará? A falta de compreensão desses elementos pode impedir ou dificultar a produção escrita dos alunos.
Seguir as normas gramaticais e a escrita ortográfica também é necessário para a produção textual, mas é importante analisar se os alunos conseguiram estabelecer uma unidade de sentido em suas produções.
Por fim, a avaliação do eixo da análise linguística/semiótica pode ser feita em atividades que explorem contextos significativos dos usos da língua. Assim, os alunos são incentivados a conhecer, a refletir e a dominar o sistema de escrita, a observância às regras ortográficas, a paragrafação, o emprego da pontuação e das concordâncias verbal e nominal e a utilização de elementos de coesão, além de outros aspectos metalinguísticos. Entre as atividades que visam à sistematização dos aspectos gramaticais propostos, sugerimos, por exemplo, as pesquisas motivadas, a elaboração de tabelas, o ditado, a correção de palavras entre colegas e a elaboração de jogos coletivos.
• CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 7. ed.
Petrópolis: Vozes, 2010.
O livro apresenta o ensino da alfabetização voltada para o letramento. A obra está dividida em três momentos, com o objetivo de esclarecer dúvidas, receios e angústias dos professores nessa área da alfabetização. No primeiro capítulo, ela procura elucidar as diferenças entre alfabetização e letramento. O livro traz relatos de escritores famosos, como Ana Maria Machado e Graciliano Ramos, com vistas a refletir sobre os métodos de alfabetização com que esses autores estudaram. Com isso, ela passa a discutir a problemática dos métodos de alfabetização e apresenta algumas dificuldades a que os professores estarão sujeitos na sala de aula. Ela finaliza apresentando uma sugestão de trabalho com o uso de textos diversos na fase inicial da alfabetização.
• DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (org.). Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2010.
O falar e o escrever, nas mais variadas situações, produzem algum gênero textual. O livro desenvolve a habilidade de produção desses gêneros por meio de análise, treino e ampliação.
• FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
Conheça como ocorre o processo de alfabetização, na perspectiva de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, ao investigarem a aquisição da leitura e da escrita.
• KATO, Mary No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Ática, 1987.
O livro está dividido em quatro capítulos que respondem a algumas questões essenciais sobre as diversas formas e usos das linguagens oral e escrita e o desenvolvimento da escrita na história da humanidade e da escrita infantil.
• LURIA, Alexander Romanovich O desenvolvimento da escrita na criança In : VYGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alex N. Linguagem,
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desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Edusp, 1988. Segundo o autor, as funções da linguagem ocorrem, primeiro, no nível social e, só então, no âmbito individual. O livro apresenta uma perspectiva do processo de ensino-aprendizagem fundamentada no interacionismo sócio-histórico, pois acredita que a aprendizagem da escrita é, necessariamente, mediada pela linguagem em situações de interação.
• MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
O livro traz um debate sobre as relações entre os processos de letramento e alfabetização, propondo o ensino sistemático da notação alfabética aliado à experiência do dia a dia de práticas de leitura e escrita. O autor apresenta uma análise sobre métodos, processos e técnicas de alfabetização nas seis últimas décadas. O resultado da pesquisa aponta as teorias construtivistas, principalmente a psicogênese da língua escrita, como as que melhor explicam os processos de alfabetização.
• OLIVEIRA, Rosane de Machado Literatura infantil: a importância no processo de alfabetização e letramento e no desenvolvimento social da criança. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, São Paulo, ano 2, v. 13, p. 375-394, jan. 2017. O artigo aborda o papel da educação literária no processo de alfabetização e letramento no desenvolvimento social da criança e o uso da literatura infantil como estratégia fundamental nesse processo.
• ROCHA, Ruth. Canções, parlendas, quadrinhas, para crianças novinhas. São Paulo: Salamandra, 2009. Livro que reúne canções, parlendas e quadrinhas para os alunos conhecerem mais desses textos da tradição oral.
• SILVA, Maria Alice S. Souza. Construindo a leitura e a escrita: reflexões sobre uma prática alternativa em alfabetização. 3. ed. São Paulo: Ática, 1991. Tomando como base os estudos da psicologia genética de Piaget e a teoria desenvolvida por Emília Ferreiro, a autora desenvolve uma prática inovadora na área de alfabetização.
• SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2008. Magda apresenta a alfabetização como um processo de aprendizagem contínuo na vida de uma criança que envolve práticas sociais de linguagem e propõe uma reflexão sobre práticas escolares de alfabetização e letramento.
• SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. O livro traz o resultado de uma pesquisa realizada por Solé sobre a compreensão do processo da leitura por meio de estratégias que permitam interpretar e compreender os textos escritos.
• TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Vozes, 1996. O livro baseia-se no princípio de que a função do professor é planejar e inventar situações e atividades que estimulem as crianças a ler e a escrever. A pesquisa auxilia o professor em dois aspectos: a interpretar os desejos dos alunos e a programar tais situações de aprendizagem. Teberosky traz uma série de reflexões sobre o processo de aquisição da leitura e da escrita e contribuições para enriquecer o trabalho do professor.
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Nesta sequência didática, a literacia é desenvolvida por meio do estudo do gênero textual quadrinha. Ao longo das aulas, os alunos vão trabalhar as vogais e reconhecer as sílabas iniciais de palavras, assim como exercitar as rimas nas sílabas finais de palavras em textos versificados, ampliando o vocabulário e exercitando a ortografia. A prática de fluência em leitura oral e a prática de escrita serão trabalhadas com quadrinhas
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer e utilizar as vogais.
• Conhecer o gênero textual quadrinha.
• Compreender os sons das sílabas iniciais e finais.
• Fazer rimas.
• Produzir uma quadrinha.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer, reconhecer e treinar as vogais.
Aula 2: Conhecer o gênero textual quadrinha e a sua estrutura.
Aula 3: Reconhecer o tema de uma quadrinha
Aula 4: Compreender os sons das sílabas iniciais
Aula 5: Compreender os sons das sílabas finais e produzir rimas.
Aula 6: Escrever uma nova quadrinha
Aula 7: Revisar quadrinha produzida
Aula 8: Apresentar a quadrinha para a turma
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3 e 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2, 3 e 9
Habilidades: EF15LP01, EF12LP01, EF12LP05, EF12LP07, EF12LP18, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP09, EF01LP13, EF01LP16, EF01LP18 e EF01LP19.
Materiais necessários: Folhas de cartolina ou papel-cartão, folhas de papel sulfite, lápis preto, cópias da cartela para a atividade de rimas e cópias de quadro de correção
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Ao iniciar a aula, orientar e auxiliar os alunos a se organizarem em grupos com dois ou três integrantes e disponibilizar folhas de cartolina ou papel-cartão e lápis para todos. Explicar que os grupos receberão alguns cartões com letras para realizar uma atividade.
Distribuir cartões com as vogais para cada grupo e perguntar se reconhecem as letras. Mostrar um cartão com a letra A, por exemplo, e perguntar se eles receberam uma letra igual.
Perguntar: que letra é essa? Qual é o som dessa letra? Verificar se todos a reconhecem e pedir que falem – de maneira organizada, aguardando a sua vez e ouvindo os colegas
uma palavra que comece com a letra indicada no cartão Proceder da mesma maneira, apresentando cada uma das vogais, estipulando um tempo aproximado de cinco a sete minutos para cada vogal.
Escrever na lousa as palavras mencionadas pelos alunos, organizando-as em colunas de acordo com a letra inicial. Falar cada uma delas pausadamente e em voz alta enquanto as escreve.
Ao final da atividade, entregar uma folha de papel sulfite para cada um, propor que observem a lousa e indiquem onde escrever cada uma das letras para mostrar com qual letra as palavras começam Aproveitar o momento para trabalhar o traçado de cada uma das vogais; primeiro, fazer no ar o movimento do traçado; depois, pedir que escrevam a letra na folha de papel sulfite e, por fim, que escolham uma palavra que comece com essa letra para escrevê-la na folha de papel sulfite
Espera-se que os alunos reconheçam as vogais e seus sons, bem como identifiquem palavras que comecem com vogais. A atividade é apropriada para observar quais alunos conseguem traçar as letras e escrever algumas palavras e quais ainda necessitam de um acompanhamento mais intensivo e/ou novas atividades para apropriar-se da escrita.
Ao iniciar a aula, organizar os alunos em círculo e recitar uma quadrinha para a turma. Perguntar quem já a conhecia e se eles sabem alguma outra quadrinha para recitar, proporcionando um momento para que contem aos colegas o que sabem. Caso haja uma quadrinha conhecida por todos, escrevê-la na lousa enquanto todos a recitam juntos.
Uma sugestão de quadrinha para trabalhar com a turma é:
LUA DE PRATA PRESA EM CETIM
BRILHAS TÃO LINDA
LONGE DE MIM…
QUADRINHA POPULAR
Ler a quadrinha em voz alta, apontando cada palavra enquanto a pronuncia, para que os alunos observem as relações letra-som nas palavras Em seguida, perguntar se conseguem perceber como o texto é organizado, fazendo perguntas como: quantas linhas tem? O que chama a atenção de vocês quando ouvem/leem esse texto? Espera-se que os alunos percebam os sons finais semelhantes das palavras CETIM e MIM (ou, caso a quadrinha escolhida seja diferente, os sons semelhantes nela presentes) e observem que o texto está organizado em quatro linhas (versos) e por isso chama-se quadrinha
Proporcionar um momento para que os alunos recitem a quadrinha escolhida e, em seguida, busquem outras para ler/recitar aos colegas. Organizar a ordem das apresentações e, após cada apresentação, afixar a quadrinha escrita no mural da sala de aula Agir como o escriba da turma ou incentivar que os alunos escrevam suas quadrinhas.
Aula 3
Retomar a quadrinha trabalhada na aula anterior e conversar com os alunos sobre seu tema. Verificar se todos conhecem as palavras que aparecem no texto, tais como: prata, um metal precioso e brilhante; e cetim, um tecido para roupas que apresenta um brilho. Explorar os sentidos das palavras na quadrinha e observar se os alunos percebem qual é o seu tema: o brilho distante da Lua mostra a sua beleza, embora esteja distante de quem a vê. O tema também pode ser entendido como a saudade de alguém que está longe como a Lua
LUA DE PRATA PRESA EM CETIM BRILHAS TÃO LINDA
LONGE DE MIM…
QUADRINHA POPULAR
Aproveitar as quadrinhas expostas no mural da sala de aula para trabalhar com a leitura compartilhada e, em seguida, explorar a compreensão do tema de cada uma
Aula 4
No início da aula, escrever na lousa a letra M e perguntar aos alunos se a conhecem. Explorar o som dessa letra e mostrar como fazer o seu traçado: primeiro, traçá-la no ar e, depois, fazer o traçado na lousa. Pedir que os alunos façam os movimentos do traçado da letra, primeiro com o dedo, para depois escrevê-la na folha de papel sulfite
Após a exploração inicial, escrever a vogal A ao lado da consoante M (MA) e perguntar: qual é o som? Espera-se que reconheçam o som da sílaba MA. Proceder da mesma maneira com as combinações da consoante M e as demais vogais: ME, MI, MO e MU. Retomar os traçados das vogais para que as escrevam.
Organizar os alunos em trios para a atividade a seguir e estipular um tempo de cinco a sete minutos para que escrevam palavras que comecem com as sílabas MA, ME, MI, MO e MU Determinar um universo semântico para cada sílaba, por exemplo: animais, comidas, nomes de pessoas, objetos, flores, entre outras possibilidades. Explorar os sons iniciais de cada palavra.
Ao final da atividade, criar um banco de palavras para afixar no mural da sala de aula. Aproveitar essas palavras para ampliar a aquisição do novo vocabulário da turma, assim como a compreensão do significado dessas palavras.
Avaliação
Analisar, durante a realização da atividade, se os alunos já conseguem traçar as letras, se distinguem os sons do M acompanhado de vogal e se conseguem identificar palavras com as mesmas sílabas iniciais.
Ao iniciar a aula, orientar os alunos a se sentarem em círculo. Escrever na lousa algumas palavras lendo-as, uma vez, em voz alta para os alunos. Em seguida, solicitar a leitura compartilhada dessas palavras e, depois, a leitura individual, em voz alta.
Explicar que cada um deverá pensar em palavras que tenham os sons finais semelhantes aos das palavras escritas na lousa. Dar um exemplo para que percebam como funciona a associação dos sons das sílabas finais de palavras, como: AMOR e FLOR. Depois de um tempo, perguntar aos alunos sobre as palavras que pensaram e pedir que as compartilhem com a turma
Escrever na lousa algumas das palavras indicadas pelos alunos e grifar a sílaba final de cada uma com uma cor diferente. Em seguida, fazer a leitura compartilhada em voz alta das palavras escritas inicialmente e das palavras sugeridas pelos alunos. Essa dinâmica favorece que os alunos percebam outras palavras que rimam com as que já estão na lousa. Espera-se que os alunos consigam compreender que as palavras são formadas por sílabas que podem se repetir em outras palavras. É importante que visualizem e identifiquem as semelhanças sonoras na sílaba final de cada palavra. Estipular um tempo de 15 minutos para essa atividade.
Para reforçar a apropriação do conteúdo, propor uma brincadeira com palavras e rimas. Para isso, confeccionar, com antecedência, cartelas com as palavras de uso cotidiano pelos alunos. Orientá-los a formar duplas então e distribuir uma cartela para cada par Explicar que eles deverão tentar ler as palavras nas cartelas e, depois, cada aluno da dupla deverá fazer uma rima para a palavra lida. Explicar que a próxima etapa da brincadeira é formar um verso rimado com cada palavra lida (ou seja, que rime internamente); por exemplo, “O pé de café” Ver a seguir uma sugestão de palavras e respectivas rimas para as cartelas
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Estipular um tempo de 15 a 20 minutos para essa atividade. Espera-se que os alunos compreendam que se trata de uma brincadeira e, por essa razão, devem se divertir enquanto tentam encontrar uma rima para cada palavra da cartela. Por meio da brincadeira, essa atividade proporciona que os alunos aprendam a reconhecer as semelhanças entre sons finais de palavras (rimas) e, assim, desenvolver a consciência fonológica. Ao identificar as partes que se repetem nas palavras trabalhadas, os alunos conseguem criar novas rimas.
Analisar, durante a realização da atividade, se os alunos compreenderam o que é rima, uma vez que ela favorece a apropriação de outras palavras com o mesmo som final. Observar se eles acompanharam a proposta da atividade, valendo-se da participação contínua, bem como a socialização durante a aula.
Para que os alunos tenham consciência do seu processo de aprendizagem quanto ao conhecimento proposto sobre rimas, eles poderão responder a uma autoavaliação. Sugere-se a utilização da ficha a seguir como modelo.
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE RIMAS FINAIS
1. RECONHECE AS RIMAS? ( ) SIM. ( ) NÃO. ( ) EM PROGRESSO.
2. CRIOU NOVAS RIMAS? ( ) SIM. ( ) NÃO. ( ) EM PROGRESSO.
Se optar pela utilização da ficha, ler em voz alta com os alunos as perguntas para que eles se apropriem de seu conteúdo e, na sequência, preencham a autoavaliação. Ao final da aula, recolher as fichas. Elas podem ser usadas para compor a sua avaliação processual.
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Ao iniciar a aula, relembrar com a turma as características do gênero textual quadrinha: texto organizado em quatro linhas (versos) e que apresenta palavras que rimam ao final dos versos, de maneira alternada Retomar as quadrinhas expostas no mural da sala de aula para exemplificar o gênero textual e explorar as rimas e a distribuição delas nos versos.
Propor a atividade individual de escrita de uma quadrinha. Distribuir uma folha de cartolina ou papel-cartão e lápis para cada aluno e estipular um tempo de 20 a 30 minutos para realização da atividade. Para facilitar a atividade de escrita, propor alguns temas para que os alunos possam escolher sobre o que gostariam de escrever, por exemplo: saudade, amizade, alegria, brincadeira, família, entre outros. Se considerar necessário, escrever coletivamente alguns pares de rimas na lousa para que a turma possa utilizá-los em suas quadrinhas. Circular pela sala de aula auxiliando os alunos na produção escrita, se for necessário, e, ao final da atividade, recolher os textos criados.
Aula 7
Realizar, com antecedência, a avaliação das quadrinhas criadas por cada aluno e indicar comentários relevantes para a melhoria dos textos. Se for necessário, pedir a reescrita das quadrinhas para inserir algum item que faltou.
Iniciar a aula propondo a revisão da quadrinha de acordo com os itens indicados no quadro a seguir. Se julgar conveniente, providenciar a impressão e a distribuição do quadro a cada aluno a fim de que possam usá-lo no momento da correção.
MINHA QUADRINHA TEM UM TEMA?
ESCREVI QUATRO VERSOS?
AS PALAVRAS RIMAM?
Após a correção das quadrinhas, pedir que a passem a limpo em uma folha de cartolina ou papel-cartão Orientar os alunos a ensaiarem a leitura de seus textos em casa, pois vão apresentá-la aos colegas na próxima aula
Iniciar a aula perguntando aos alunos se foi possível ensaiar a leitura de suas quadrinhas em casa. Caso seja necessário, propor um momento de ensaio durante esta aula e observar se algum aluno ainda precisa de ajuda para memorizar a quadrinha
Comentar com a turma a importância dos seguintes tópicos durante a apresentação:
• Ensaiar a leitura até saber recitar de memória a quadrinha.
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• Recitar a quadrinha em voz alta, pronunciando claramente todas as palavras para que todos consigam ouvir.
• Agradecer a atenção de todos ao terminar de recitar. Combinar com os alunos a ordem das apresentações – quem vai se apresentar em primeiro lugar, em segundo etc. Dispor as cadeiras em círculo e propor que o apresentador se levante para recitar e, após a apresentação, agradeça. Reforçar com a turma que, enquanto um colega estiver falando, todos devem ficar em silêncio para ouvir com atenção e aguardar a sua vez. Se achar necessário, as apresentações podem ser organizadas em duas aulas.
Sugestão
• ROCHA, Ruth Canções, parlendas, quadrinhas, para crianças novinhas São Paulo: Salamandra, 2013
O livro traz uma seleção de textos da tradição popular oral, como canções, parlendas e quadrinhas que trabalham com o ritmo e a sonoridade das palavras.
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Nesta sequência didática, será trabalhada a ordem alfabética como elemento organizador. Para explorar essa característica, será apresentado o dicionário como recurso didático para a aquisição do sistema de escrita, o que favorece a apropriação da organização das letras no alfabeto e a ampliação de novo vocabulário. Também há a proposição de um momento de reflexão sobre o que é um dicionário e qual é a sua função Para finalizar, há a proposta de trabalho com as consoantes J, M, N e Z.
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer a ordem alfabética como elemento organizador.
• Utilizar a ordem alfabética para organizar palavras
• Conhecer o dicionário e entender o seu uso.
• Exercitar a escrita alfabética.
• Exercitar a leitura de novas palavras.
Plano de aulas
Aula 1: Estudar a ordem alfabética e reconhecer a organização das letras no alfabeto
Aula 2: Utilizar a ordem alfabética para organizar palavras
Aula 3: Conhecer o dicionário e as letras J, M, N e Z
Aula 4: Produzir um desenho para um catálogo de animais
Aula 5: Produzir um catálogo de animais em ordem alfabética
Aula 6: Completar o catálogo de animais inserindo outros animais de acordo com a ordem alfabética
Aula 7: Produzir a capa e o sumário do catálogo de animais
Aula 8: Conversar sobre as atividades desenvolvidas e realizar uma autoavaliação
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2 e 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2 e 3
Habilidades: EF15LP01, EF12LP01, EF12LP17, EF01LP02, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP10 e EF01LP17
Materiais necessários: Cartões feitos de papel-cartão ou cartolina, dicionário escolar, lápis preto, borracha, folhas de papel sulfite, materiais artísticos diversos (giz de cera, lápis de cor, canetas hidrocor, guache, pincéis etc.), fita adesiva, pasta ou envelope e cópias das fichas de autoavaliação.
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Informar aos alunos que nesta aula eles vão estudar a ordem alfabética tomando como base os próprios nomes. Para isso, solicitar que cada aluno, seguindo a organização das fileiras da sala de aula (da direita para a esquerda, da frente para o fundo), informe seu primeiro nome em voz alta. Escrever o nome de cada um na lousa, conforme eles os vão dizendo, e dispô-los em grupos que reproduzam a organização da sala de aula. Desafiá-los a indicar a ordem alfabética correta para a organização de cada fileira Fazer perguntas, como: quem será o 1º de cada fileira? E o 2º? Em seguida, orientar os alunos a se organizarem nas carteiras conforme a ordem alfabética decidida para cada grupo.
Esta é uma atividade lúdica para que os alunos compreendam que, em diversos momentos, podemos utilizar a ordem alfabética como instrumento de organização. Se necessário, recitar com eles o alfabeto em voz alta antes e durante a atividade, para auxiliá-los na organização. Com os alunos organizados em ordem alfabética por fileira, retomar as listas na lousa e, com o auxílio deles, numerar os nomes com as posições que ocupam segundo a organização feita
Durante as atividades desta aula, avaliar a participação e a colaboração dos alunos para resolver as tarefas e o domínio sobre a aprendizagem da ordem alfabética.
Iniciar a aula propondo que os alunos digam nomes de brinquedos ou brincadeiras. Escrever os nomes dos brinquedos ou brincadeiras na lousa e distribuir cartões de cartolina ou papel-cartão, previamente recortados. Disponibilizar aproximadamente 15 minutos para a escolha e a escrita das palavras.
Após o momento de escrita das palavras, reunir os alunos em grupos com quatro integrantes e distribuir os cartões entre os grupos formados Pedir que cada grupo relembre e recite a ordem alfabética. Circular pela sala de aula para verificar se todos conseguiram relembrar a ordem alfabética corretamente
Propor que os grupos organizem, em ordem alfabética, as palavras dos cartões que receberam. Comentar com a turma que essa atividade é um jogo e quem conseguir organizar os cartões na ordem alfabética correta primeiro será o vencedor. É possível ampliar o desafio ao marcar o tempo de cada grupo para a realização dessa atividade. Escrever na lousa 1º, 2º e 3º e anotar os nomes dos grupos conforme forem terminando a atividade.
Ao final da atividade, como correção, pedir que cada grupo, seguindo a ordem em que terminou a atividade, fale em voz alta as palavras da forma como as organizou para que todos verifiquem se estão na ordem correta. Se estiver certo, marcar ao lado da indicação do grupo um sinal de visto
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Iniciar a aula e orientar os alunos a se organizarem em círculo. Perguntar quem sabe o que é um dicionário e se alguém já o consultou alguma vez. Promover um momento de conversa e instigar os alunos a falarem sobre suas experiências com o dicionário por cerca de cinco minutos. Espera-se que os alunos saibam o que é um dicionário, que ele faz parte dos livros encontrados na biblioteca e de uso corrente em sala de aula e que sua função é apresentar o significado das palavras.
Como se trata de uma introdução ao manuseio de dicionário, distribuir alguns exemplares para que os alunos possam manipulá-los, observando sua capa, seu miolo e sua organização. Após o momento de familiarização, explicar que a capa apresenta o nome do dicionário, de seu autor e da editora que o publicou. Mostrar, na sequência, a parte interna do dicionário, onde se encontram as palavras. Chamar a atenção para a ordem em que essas palavras estão dispostas nas páginas do dicionário Fazer perguntas sobre a estrutura do texto de maneira que possam compreender que as palavras no dicionário seguem a ordem alfabética
Orientar e auxiliar os alunos a se organizarem em duplas e propor a eles um desafio. Pedir que coloquem as letras N, J, M e Z na ordem alfabética com o auxílio do dicionário. Estipular o tempo máximo de 15 minutos para essa atividade. Vence a dupla que terminar primeiro e corretamente a ordenação das letras Para finalizar o desafio, pedir que as duplas compartilhem as estratégias que utilizaram para encontrar a sequência correta dessas letras (que é: J, M, N e Z)
Essa atividade faz os alunos compreenderem que, no dicionário, as palavras aparecem organizadas em ordem alfabética, assim como nas listas de chamada, por exemplo, e que essa organização auxilia na busca de palavras. Explicitar que o dicionário também auxilia a verificar a ortografia das palavras, assim como seus possíveis significados, de acordo com o contexto.
Pedir às duplas que, consultando um dicionário, pensem em exemplos de palavras que iniciem com cada uma das letras J, M, N e Z. Escrever os exemplos citados na lousa com letra bastão e em ordem alfabética, conforme as duplas forem mencionando-as
Após criar as listas de palavras, perguntar se todos conhecem os significados das palavras apresentadas e, caso desconheçam algum, solicitar que consultem o dicionário e encontrem a palavra. Auxiliá-los na leitura dos significados e na compreensão de cada nova palavra pesquisada. Uma possibilidade de ampliação da atividade é ler o significado de cada palavra para os alunos e explorar com eles cada significado apresentado, de maneira que possam compreendê-las e ampliar a aquisição do novo vocabulário.
O uso do dicionário é um recurso didático muito utilizado para desenvolver a escrita de acordo com a ortografia padrão da língua portuguesa, além de ser fonte de consulta para a compreensão dos possíveis significados das palavras, ampliando o conhecimento lexical dos alunos. Se for possível, sempre deixar dicionários disponíveis para consulta em sala de
aula; assim, os alunos podem se apropriar de maneira autônoma dessa ferramenta de consulta.
Para que treinem a escrita das letras J, M, N e Z, solicitar que escrevam, no caderno, cada uma dessas letras usando as letras bastão, cursiva, maiúscula e minúscula. Relembrar com os alunos o traçado de cada uma dessas letras, bem como o som emitido ao pronunciar cada uma delas, trabalhando assim o conhecimento alfabético e as relações letra-som. Em seguida, solicitar que copiem, no caderno, a lista de palavras transcrita na lousa. Durante a atividade, circular pela sala de aula para avaliar o desenvolvimento de escrita dos alunos e para auxiliá-los caso necessitem.
No início da aula, pedir aos alunos que se sentem organizados em círculo e propor que construam um catálogo de animais, com a função de um dicionário, ou seja, que explique o significado do nome de cada animal. Esse catálogo, entretanto, não será composto de definições escritas, mas de ilustrações que representem o significado de cada nome. Se houver livros sobre animais na biblioteca da escola, fazer uma seleção prévia, levar para a sala de aula e disponibilizá-los para que os alunos possam consultar e se inspirar.
Distribuir uma folha de papel sulfite a cada aluno. Pedir que pensem no animal mais interessante ou diferente que conhecem e que desejariam que os colegas também conhecessem. Na lousa, dar exemplos de animais que podem compor o catálogo, utilizando as letras que foram trabalhadas na aula anterior (J, M, N e Z), por exemplo: JACARÉ, MORCEGO, NAJA e ZEBU.
Solicitar aos alunos que, na folha de papel sulfite, desenhem o animal escolhido, além de pintá-lo e enfeitá-lo. Reforçar que é importante que reproduzam nos desenhos as características desses animais. Disponibilizar aos alunos materiais artísticos diversos, como giz de cera, lápis de cor, canetas hidrocor, guache, pincéis etc. Orientar os alunos a escreverem o nome do animal embaixo do desenho, com letras bastão grandes, para que possam ser lidas de longe.
Circular entre os alunos para auxiliar no que for necessário e avaliar o desenvolvimento da atividade. Ao final da aula, pedir aos alunos que escrevam o nome deles atrás das folhas com o desenho, recolhê-las e avisá-los de que os trabalhos serão retomados na próxima aula.
Iniciar a aula devolvendo aos alunos as produções recolhidas ao final da última aula. Explicar que eles vão construir um catálogo de animais com os desenhos que fizeram na aula anterior. Para isso, relembrá-los de que o objetivo do catálogo é que seja possível consultar os tipos de animais mencionados e conhecê-los por meio dos nomes e pela ilustração que os acompanha Instigar a turma a pensar como seria se os desenhos
estivessem misturados e desorganizados. Espera-se que concluam que seria difícil alguém encontrar as informações que procura no catálogo se elas não estivessem organizadas Perguntar, então, qual seria uma boa forma de organizar essas informações; espera-se que indiquem a ordem alfabética, como nos dicionários, estudada em aulas anteriores.
Para auxiliar os alunos na construção do catálogo seguindo a ordem alfabética, na parte superior da lousa, desenhar uma linha horizontal partindo da esquerda para a direita. Pedir aos alunos que recitem o alfabeto e, conforme o ditam, escrever as letras na linha.
Reservar 30 minutos e pedir que um aluno de cada vez se levante, fale o nome do animal que desenhou e mostre-o para a turma. Perguntar qual é a letra inicial do nome do animal apresentado e pedir ao aluno que afixe, com fita adesiva, seu desenho embaixo dessa letra na linha desenhada na lousa. É possível que haja animais com a mesma letra inicial. Nesse caso, se algum aluno souber sequenciar palavras iniciadas com a mesma inicial, pedir a ajuda dele para demonstrar ao restante da turma como fazer essa ordenação. Caso desconheçam a lógica de ordenação de palavras iniciadas com a mesma letra, explicar para a turma que, para palavras iniciadas com a mesma letra, observa-se a letra seguinte para aplicar a ordem alfabética. Contudo, esse conteúdo não precisa ser detalhado nesse momento, pois o foco da atividade é verificar o conhecimento sobre a ordem alfabética usando apenas as letras iniciais das palavras.
Ao final da atividade, retirar os desenhos na sequência em que foram afixados na lousa e organizá-los em uma pasta ou envelope
Organizar os desenhos na lousa, da mesma forma feita na aula anterior. Propor que os alunos verifiquem quais letras faltam para completar o catálogo de animais; incentivá-los a recitar o alfabeto e apontar as letras que não apareceram. Anotá-las na lousa e destacá-las com cores diferentes para que possam ver todo o alfabeto e distinguir as letras que ainda precisam ser inseridas
Explicar para a turma que o catálogo precisa ser completado com animais que representem as letras que faltam. Organizar os alunos de maneira a distribuir entre eles essas letras Se houver poucas letras, organizar os alunos em pequenos grupos e atribuir uma letra a cada grupo. Ressaltar que deverão indicar animais diferentes, caso haja mais de um aluno por letra. Disponibilizar novamente os materiais de consulta e os materiais artísticos usados na Aula 4 para que produzam os itens que faltam.
Pedir aos alunos que, ao terminarem o desenho, escrevam os nomes dos animais embaixo das imagens com letra bastão em tamanho grande, como nos desenhos feitos anteriormente Orientá-los a escrever o nome deles no verso dos desenhos.
Ao finalizarem a atividade, proceder como na aula anterior e solicitar que organizem os desenhos em ordem alfabética na lousa, completando as letras que faltavam. Recolher os desenhos na sequência em que foram afixados na lousa, organizá-los em uma pasta ou
envelope e avisar os alunos que na próxima aula eles vão confeccionar a capa e o sumário do catálogo.
Apresentar os desenhos feitos nas aulas anteriores na sequência em que foram organizados. Conversar com a turma sobre o que gostariam de apresentar na capa: um desenho coletivo, uma colagem com a imagem de vários animais, entre outras possibilidades. Essa decisão deverá ser coletiva e todos deverão participar de sua confecção. Disponibilizar os materiais necessários de acordo com o tipo de capa escolhida pela turma. Assim que a capa estiver pronta, propor que escrevam o sumário do catálogo. Para isso, selecionar alguns sumários de obras adequadas a essa faixa etária (se for possível, usar os sumários dos materiais de consulta usados nas Aulas 4 e 6). É preciso que os alunos compreendam a função dessa seção em um livro ou catálogo: apresentar a ordem em que o conteúdo se encontra no material, facilitando a busca e a consulta de informações. Instigar a turma a indicar a sequência em que os nomes dos animais devem aparecer no sumário, relembrando a ordem alfabética empregada nas aulas anteriores para organizar os desenhos. Transcrever em uma folha avulsa o sumário para a turma. Distribuir folhas de papel sulfite para os alunos e orientá-los a escrever os nomes dos animais que desenharam nas aulas anteriores e a colocar a folha com os nomes na frente dos desenhos. Para finalizar a atividade, pedir o auxílio dos alunos para organizar, segundo a ordem alfabética (e do sumário), a sequência em que os desenhos deverão aparecer no catálogo. Incluir o sumário e a capa e providenciar a encadernação, ou a organização em uma pasta com plásticos, para o manuseio dos alunos. Deixar o material exposto e acessível aos alunos em sala de aula.
Esta aula será o momento de conversar com os alunos sobre as atividades desenvolvidas nesta sequência didática, saber o que mais gostaram de fazer e quais são as dúvidas que ainda existem sobre os conteúdos estudados. Incentivar os alunos a exporem, respeitando o momento de fala dos colegas, o que aprenderam e o que ainda gera dificuldades. Aproveitar esse momento para solucionar dúvidas, caso apareçam, e trabalhar possíveis defasagens.
É importante avaliar os alunos no decorrer do processo de desenvolvimento das atividades e fazer intervenções pontuais, ajudando-os a solucionar dúvidas ou dificuldades. Avaliar se os alunos compreenderam a função do dicionário e sua organização, perguntando a eles sobre sua estrutura, conteúdo e uso O momento de autoavaliação é importante para que os alunos percebam os próprios avanços Para isso distribuir uma cópia da ficha de autoavaliação a seguir para cada um e solicitar que respondam a ele
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE O DICIONÁRIO
1. PARA QUE SERVE O DICIONÁRIO?
2. QUE ORDEM AS PALAVRAS DO DICIONÁRIO SEGUEM?
( ) NÃO SEGUEM UMA ORDEM.
( ) A ORDEM DO TAMANHO DAS PALAVRAS
( ) A ORDEM ALFABÉTICA.
3. FALAR AS LETRAS EM ORDEM ALFABÉTICA É:
( ) FÁCIL.
( ) UM POUCO DIFÍCIL.
( ) BEM DIFÍCIL. Recolher a ficha de autoavaliação e verificar as respostas dadas pelos alunos. Esse tipo de avaliação auxilia tanto os alunos quanto os professores, ao fornecer informações sobre o processo de aprendizagem e ao indicar direcionamentos necessários para melhorar o desempenho individual e coletivo da turma.
• MEU DICIONÁRIO ilustrado de Língua Portuguesa. São Paulo: Ciranda Cultural, 2017 Esse dicionário apresenta diversas palavras e muitas ilustrações para ampliar o vocabulário de uma maneira divertida e alegre.
• SOUSA, Mauricio de. Turma da Mônica e o ABC. São Paulo: Melhoramentos, 2008 Nesse livro, a Turma da Mônica apresenta os opostos, os números, as formas, as cores, o tempo e o ABC, para que a criança possa aprender enquanto se diverte.
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Nesta sequência didática, os alunos vão desenvolver a literacia e refletir sobre o sistema de escrita e a categorização de informações por meio do estudo do gênero textual lista. Os benefícios do domínio da produção de uma lista incluem promover a organização de itens, elaborar um planejamento, evitar excessos etc. Os alunos vão produzir as listas de convidados e de brincadeiras ao organizar uma confraternização Para isso, deverão categorizar as palavras em ordem alfabética. Além disso, os alunos vão ouvir uma história e levantar aspectos importantes de uma narrativa, bem como organizar algumas listas com palavras escritas com F, V e X
Objetivos de aprendizagem
• Ouvir uma história e reconhecer os pontos importantes da narrativa.
• Conhecer as letras F, V e X e palavras que iniciam com essas letras.
• Reconhecer e compreender a finalidade do gênero textual lista.
• Ler e escrever lista de palavras.
• Retomar e reconhecer a ordem alfabética.
Plano de aulas
Aula 1: Ouvir a leitura de uma história e listar os pontos importantes da narrativa
Aula 2: Apresentar traçado das letras F, V e X e reconhecer palavras que iniciam com essas letras
Aula 3: Identificar palavras com F, V e X
Aula 4: Conhecer o gênero textual lista e entender a sua função
Aula 5: Compor uma lista de mercado
Aula 6: Analisar diferentes tipos de lista
Aula 7: Compor uma lista de convidados
Aula 8: Compor uma lista de brincadeiras
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3 e 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 8 e 9
Habilidades: EF15LP01, EF15LP02, EF15LP15, EF12LP04, EF12LP06, EF01LP02, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP08, F01LP10, EF01LP17, EF01LP20 e EF01LP21
Materiais necessários: Embalagens plásticas vazias e higienizadas, lápis, folhas de papel sulfite, cópias da ficha de entrevista, cópias de diferentes tipos de lista (de mercado, de material escolar, de brinquedos etc.), fita adesiva, cópias do modelo de lista de convidados e cópias do modelo de ficha de autoavaliação
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Selecionar um livro que seja do interesse dos alunos para ler com eles. Reuni-los em círculo para que possam observar os detalhes do livro: a capa, a ilustração, o título, os nomes do autor e da editora que o publicou. Ao explorar a capa, questioná-los sobre quem já leu algum livro do mesmo autor ou ilustrador Perguntar o que eles imaginam que acontecerá na história com base no título do livro. Ouvir as hipóteses apresentadas pelos alunos e anotá-las na lousa, organizando-as em uma lista.
Ler a história para a turma e mostrar as ilustrações que a acompanham. Ao final da leitura, verificar com os alunos se as possibilidades levantadas por eles antes da leitura foram confirmadas ou não, instigando-os a justificar as considerações com elementos que recordam da história.
Retomar os pontos importantes da história ao fazer perguntas sobre o texto identificando detalhes, por exemplo: como começou a história? Qual foi o conflito ou o problema que ocorreu? Como a situação foi resolvida? Qual foi o final da história? Anotar na lousa as respostas, em tópicos, como em uma lista.
Reler os pontos importantes com a turma e perguntar-lhe se é possível relembrar a história a partir desses tópicos. Espera-se que percebam que essa lista os auxilia a se lembrar dos elementos e detalhes principais da história Ressaltar que essa é a função das listas: ajudar a organizar informações e elementos, assim como a lembrar informações importantes.
Aula 2
Relembrar com a turma o traçado das letras F, V e X. Primeiro, mostrar o traçado de cada letra no ar e, em seguida, desenhá-la na lousa. Pedir que a turma reproduza o traçado dessas letras; primeiro, fazendo o traçado com os dedos no ar; depois, sobre a folha do caderno e, por fim, com o lápis
Orientar a turma a se organizar em grupos com quatro alunos e distribuir folhas de papel sulfite. Explicar que cada grupo vai ser responsável por escrever uma lista de palavras com as letras F, X e V Organizar a distribuição dessas letras entre os grupos de maneira equilibrada, para que seja produzida uma lista de palavras para cada letra.
Estipular um tempo de aproximadamente dez minutos para que os grupos escrevam as palavras em suas listas. Caso seja necessário, dar algumas ideias de palavras que podem usar, como nomes de lugares, de pessoas, de objetos, entre outros
Quando terminar o tempo, organizar um momento para que os grupos compartilhem suas listas com os colegas, verificando se os alunos conseguiram escrever as palavras corretamente e se leem o que escreveram.
Dizer aos alunos que, nesta aula, eles vão receber uma folha avulsa com várias palavras. Orientá-los a ler as palavras e pintá-las, com uma cor clarinha, de acordo com a seguinte legenda:
• de azul, as palavras que começam com a letra F
• de amarelo, as palavras que começam com a letra V
• de vermelho, as palavras que começam com a letra X
Distribuir, para cada aluno, uma cópia da folha com a seguinte lista de palavras: ovelha, veado, macaco, xexéu, lebre, vaca, foca, cavalo, lagarta, furão, rato, pato, caracol, xará, vaga-lume e formiga. Estipular um tempo de 15 minutos para que os alunos façam a leitura e a identificação das palavras de acordo com a legenda. Ao final da atividade, perguntar: quantas palavras iniciam com F? Quantas palavras iniciam com V? Quantas palavras que iniciam com X vocês encontraram?
Por fim, organizar coletivamente as palavras da lista de animais em ordem alfabética. Pedir que os alunos recitem o alfabeto e façam os comentários sobre a ordem em que as palavras devem estar Perguntar quais letras do alfabeto não apareceram nessa lista e escrevê-las na lousa Pedir que digam exemplos de nomes de animais com as letras que faltam. Como forma de ampliar o desafio da atividade, pedir à turma que soletre os nomes desses animais Dessa forma, será possível analisar a aquisição de vocabulário, a compreensão das relações letra-som e a apropriação da escrita de palavras pelos alunos.
No início da atividade, organizar os alunos em círculo e perguntar se fizeram ou conhecem algum tipo de lista com nomes de pessoas ou de objetos. Promover um momento de troca espontânea em que os alunos compartilham o que já conhecem sobre as listas que já fizeram Instigá-los a dar exemplos de situações em que as listas podem ser usadas, como: para fazer compras no mercado, na feira, para saber o número de convidados de uma festa etc.
Após o momento de conversa, explicar aos alunos que eles vão trabalhar com lista de mercado. Uma sugestão para organizar a conversa é escrever, na lousa, as perguntas a seguir:
• POR QUAIS MOTIVOS AS PESSOAS FAZEM UMA LISTA PARA IR AO MERCADO?
• O QUE PODEMOS ENCONTRAR NESSE LUGAR?
• NO MERCADO, O LUGAR NO QUAL AS MASSAS E O ARROZ FICAM É O MESMO DOS SABONETES?
• QUAIS PALAVRAS OU ITENS PODEM APARECER NESSE TIPO DE LISTA?
Estipular o tempo de aproximadamente 20 minutos para que os alunos discutam as questões apresentadas. É importante lembrar-lhes que não devem falar todos ao mesmo tempo; por isso instruí-los a levantar a mão quando quiserem dizer algo e aguardar a sua vez de falar enquanto ouvem atentamente os colegas
Espera-se que os alunos percebam que há vantagens em elaborar uma lista de compras antes de ir ao mercado. As pessoas costumam fazer uma lista de compras para evitar esquecer algo de que precisam, para não consumir em excesso e ter gastos desnecessários Dizer para a turma que é possível utilizar diferentes suportes para a escrita de listas, como o papel e o aplicativo de notas do telefone celular ou do tablet
Esclarecer que o mercado é uma loja que traz uma variedade de alimentos, frutas, legumes e verduras, assim como produtos de higiene e de limpeza, entre outros itens domésticos. Chamar a atenção da turma para o fato de que os corredores do mercado são organizados por categorias de produtos, como: higiene, limpeza e casa; laticínios e frios; frutas e verduras; carnes; bebidas, entre outras Traçar uma conexão entre a organização do mercado e o uso de listas, que otimizam a busca dos itens que procuramos nesses estabelecimentos.
Perguntar aos alunos o que uma lista de mercado poderia apresentar e como poderia ser organizada. Anotar as sugestões dos alunos na lousa para que possam visualizar a escrita de palavras, ampliando as associações letra-som e desenvolvendo a consciência da escrita de palavras e das regras de ortografia. Orientá-los para que percebam que é possível compor uma lista de tamanhos variados (grande, média ou pequena), dependendo da quantidade de produtos listados.
Em seguida, questionar os alunos sobre outros tipos de lista que poderiam ser feitas e a organização que poderiam apresentar com perguntas, como: a lista dos nomes na agenda de telefone deve seguir os mesmos critérios que a lista de mercado? E a lista de convidados para uma festa? Promover esse momento de conversa para que os alunos reflitam sobre a variedade de funções e categorizações dentro do gênero textual lista. Espera-se que percebam que há muitos tipos de lista, que podem apresentar diferentes tamanhos, e que a ordem e a forma de organizar os itens são importantes para o objetivo final desse tipo de texto. Por fim, pedir que copiem no caderno a lista que criaram
Ao final da aula, solicitar que, para a próxima aula, tragam embalagens plásticas de produtos usados em casa, como detergente, sucos, entre outros, devidamente higienizadas Combinar com os alunos a quantidade necessária para a realização da atividade proposta a seguir. Os pais ou responsáveis podem ajudá-los a selecionar as embalagens.
Os alunos deverão realizar com os pais, um responsável ou algum familiar uma entrevista cujo objetivo é verificar no ambiente familiar se fazem lista de compras e como a fazem. Explicar aos alunos como devem encaminhar a pesquisa, ler as questões com a
turma e orientá-los a pedir a ajuda de um adulto para escrever as respostas. Ver, a seguir, uma sugestão de ficha de pesquisa
NOME DO ALUNO:
NOME DO ENTREVISTADO:
1. QUANDO VOCÊ PRECISA IR AO MERCADO, COSTUMA FAZER UMA LISTA DOS PRODUTOS QUE VAI COMPRAR?
2. A LISTA É GRANDE, MÉDIA OU PEQUENA?
3. VOCÊ COSTUMA FAZER LISTAS? SE SIM, EM QUAIS SITUAÇÕES?
4. COMO VOCÊ COSTUMA ORGANIZAR AS LISTAS QUE FAZ?
Solicitar aos alunos que tragam a pesquisa preenchida na aula seguinte. Trabalhar com listas de palavras é importante no processo de alfabetização, pois favorece a aquisição da base alfabética e possibilita a reflexão sobre as hipóteses de escrita dos alunos e a escrita convencional das palavras.
Iniciar a aula explicando aos alunos que deverão apresentar o resultado das pesquisas que fizeram em casa Auxiliar a turma a estabelecer a ordem das apresentações e lembrar os alunos de que devem esperar seu momento de fala e respeitar a apresentação dos colegas. Estipular aproximadamente 15 minutos para essa atividade.
Após o momento de compartilhamento das pesquisas, conversar com os alunos sobre listas de compras, perguntando:
• COMO PODEMOS ORGANIZAR UMA LISTA DE COMPRAS?
• ESCREVEMOS OS PRODUTOS UM AO LADO DO OUTRO OU UM EMBAIXO DO OUTRO?
• COMO VOCÊS PREFEREM FAZER ESSA LISTA?
• SE FIZESSEM COMPRAS TODA SEMANA, A LISTA SERIA MAIOR OU MENOR DO QUE A DE UMA PESSOA QUE FAZ COMPRAS APENAS UMA VEZ POR MÊS?
Proporcionar aproximadamente 15 minutos para que os alunos apresentem suas opiniões. Lembrá-los de que é preciso levantar a mão, esperar a sua vez de falar e que devem prestar atenção na fala dos colegas
Espera-se que os alunos compreendam que uma lista de mercado, por exemplo, pode ser organizada por setores, como produtos de limpeza e higiene; temperos e condimentos; pães e massas; bebidas; frutas, verduras e legumes; carnes e laticínios etc
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Em seguida, reunir as embalagens de produtos trazidas pelos alunos e propor que façam uma lista com os nomes dos produtos dessas embalagens. Fazer a escrita coletiva na lousa como escriba da turma e orientar que os alunos a copiem no caderno. Caso existam produtos repetidos, os alunos poderão indicar a quantidade deles na lista. Uma sugestão para a escrita da lista é orientá-los a escrever primeiro os produtos de limpeza, depois os de higiene, e assim por diante. Com isso, perceberão a importância da organização da lista, já que ela poderá facilitar o momento da busca e compra dos produtos
Ver uma sugestão de como a lista de mercado com os produtos trazidos pelos alunos pode ser organizada:
QUANTIDADE PRODUTO
Para concluir, perguntar aos alunos o que acharam da atividade de fazer uma lista e rever as características principais dela. Conversar com eles sobre o propósito de uma lista, fazendo perguntas, como: a lista ajuda no momento de fazer as compras? Pedir que justifiquem a resposta.
Avaliar a participação dos alunos durante a aula e, no momento da escrita de palavras da lista no caderno, circular pela sala de aula e auxiliá-los em caso de dúvidas.
Aula 6
Nesta aula, apresentar aos alunos outros modelos de lista, como a de convidados para uma festa, a de presença na escola, a de material escolar etc. Questionar os alunos sobre os tipos de lista que conhecem e quais imaginam que possam existir. Fazer questionamentos que os instiguem a pensar sobre as tarefas do seu dia a dia e as situações que vivenciam nas quais poderiam fazer uso de listas.
Depois dessa conversa, orientá-los a formar duplas e entregar uma cópia de um modelo de lista diferente para cada dupla Cuidar para que os modelos de lista sejam distribuídos em número igual entre as duplas. Solicitar que analisem o tipo de lista que receberam. Ver a sugestão de três listas que podem ser distribuídas aos alunos:
LISTA DE BRINQUEDOS LISTA DE MATERIAL ESCOLAR LISTA DE PRESENÇA
ALMANAQUE DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
BICICLETA
CARRINHO
CASA DE BONECAS
ELÁSTICO
ESCORREGADOR
FUTEBOL DE PINO
GELECA
APONTADOR
BORRACHA
CADERNO
CAIXA DE LÁPIS DE COR
CARTOLINA
COLA EM BASTÃO
JOGO DE CANETINHAS
LÁPIS PRETO
MASSA DE MODELAR
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ANA LUÍZA
BÁRBARA
BEATRIZ
CAMILA
CARLOS
DANIELA
DANILO
FERNANDA
GABRIEL
Após a análise das listas, orientar as duplas a apresentarem suas conclusões. Estipular aproximadamente 15 minutos para a socialização. Espera-se que os alunos verifiquem que o gênero lista apresenta a mesma estrutura, independentemente de seu conteúdo, e que as palavras aparecem em ordem alfabética.
Explicar que nem todas as listas precisam estar em ordem alfabética, mas que essa é uma forma convencional de organizar informações escritas.
No início da fase de alfabetização, o aprendizado sobre as listas favorece a construção de estratégias de leitura de dicionários e enciclopédias, por exemplo, por serem textos organizados em ordem alfabética.
Propor às duplas que escrevam uma lista e a coloquem em ordem alfabética. Orientá-los a escolher o tópico de sua lista, por exemplo: tipos de roupas, de frutas ou de comidas. Caso apresentem dificuldade, auxiliá-los no desenvolvimento dessa atividade. Instruir as duplas a lerem as listas criadas em voz alta para os colegas. Observar se há duplas com o mesmo tipo de lista e orientá-las a comparar os elementos que se repetem nessas listas. Verificar as palavras em que os alunos tiveram dificuldade ao escrever e propor sua escrita correta na lousa, para que as copiem no caderno. Por fim, perguntar em que situações cotidianas podem usar uma lista e como comporiam esse texto.
Avaliação
É importante que a avaliação da aprendizagem da turma ocorra durante toda a aula, principalmente durante a atividade em grupo. Caso queira avaliar o desenvolvimento individual, solicitar que preencham, com autonomia e responsabilidade, a ficha de autoavaliação sugerida a seguir, para que percebam o quanto já se apropriaram da ordem alfabética e do gênero textual lista.
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE O GÊNERO LISTA SIM NÃO EM PROGRESSO
1. SEI O QUE É UMA LISTA.
2. COMPREENDI PARA QUE SERVE UMA LISTA.
3. ENTENDI COMO E PARA QUE POSSO USAR UMA LISTA.
4. CONSIGO COLOCAR AS PALAVRAS DE UMA LISTA EM ORDEM ALFABÉTICA.
Nesta aula, fazer uma roda de conversa e perguntar aos alunos se já organizaram uma festa de aniversário ou de confraternização e o que é preciso para fazer isso. Explicar que, em uma festa de confraternização, as pessoas se reúnem com o objetivo de fortalecer os laços de amizade e a convivência em grupo ou comunidade. Estipular dez minutos para que comentem se já participaram de alguma festa e como foi a experiência
Explicar que eles vão organizar uma festa de confraternização fictícia chamada “Festa da brincadeira”. Para isso, vão criar uma lista de convidados. É possível transformar a festa em uma atividade real aberta aos pais, responsáveis e familiares, bem como a amigos ou colegas de outras turmas e integrantes da comunidade escolar
Orientar os alunos a formarem duplas e entregar uma cópia do modelo de lista de convidados para cada dupla. Solicitar que leiam as letras indicadas na lista, para que percebam se tratar de ordem alfabética.
Reproduzir a lista na lousa e preencher um exemplo para servir de modelo para os alunos. Pedir a um voluntário que se levante e diga seu nome em voz alta. Em seguida, perguntar: qual é a primeira letra do nome MARIA? Ao obter a resposta, preencher o nome no espaço indicado para a letra M. Verificar se não há dúvidas, antes de iniciar a atividade, e pedir que um aluno por vez se levante e diga seu nome em voz alta As duplas deverão anotar o nome do colega no espaço referente à inicial do nome dele, como feito no exemplo na lousa. Ao final, revisar o exercício com a turma, preenchendo a lista reproduzida na lousa. Estipular aproximadamente 20 minutos para essa atividade.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
É importante incluir nas atividades de rotina a ordem alfabética. Com a memorização desse conteúdo, os alunos poderão buscar mais facilmente o significado das palavras em dicionários, observando a primeira, a segunda, a terceira letras, e assim por diante.
Aula 8
Nesta aula, montar uma lista das brincadeiras favoritas dos alunos para a “Festa da brincadeira” Organizar a turma em roda e perguntar quais as brincadeiras de que mais gostam quando vão a festas. Estipular aproximadamente 20 minutos para que apresentem suas brincadeiras favoritas e registrar, na lousa, o nome de cada uma delas. Solicitar que os alunos expliquem cada brincadeira indicada, para que, caso haja colegas que a desconheçam, possam entender do que se trata. Com a lista pronta, fazer uma votação e escolher coletivamente as dez brincadeiras de que a turma mais gosta. É possível propor que, ao final da aula e após a avaliação, a turma selecione algumas brincadeiras para se divertir em um momento lúdico. Conversar com os alunos sobre as regras de cada brincadeira escolhida a fim de organizar o modo de brincar de cada uma, caso alguém conheça uma variação da mesma brincadeira.
Citar alguns exemplos de brincadeiras para inspirar os alunos, tais como: massinha, telefone sem fio, corre cotia, gato mia, escultura de balões, coelhinho sai da toca, peteca, bolinha de sabão, barra-manteiga, caça ao tesouro, passa-anel, adivinha, pega-pega, dança das cadeiras, pintura etc.
Com a lista pronta, pedir aos alunos que identifiquem a primeira letra de cada brincadeira e as organizem em ordem alfabética. Se apresentarem dificuldades, propor que usem os quadros da lista de convidados da aula anterior para criar a lista de brincadeiras A atividade sugerida proporciona momentos de escrita de palavras com o objetivo de reforçar os conhecimentos dos alunos sobre o gênero textual lista
Para concluir, reunir os trabalhos realizados nas Aulas 5, 6 e 7 e expô-los para que os alunos observem a organização das listas. Chamar atenção para as características de cada uma e a percepção desses projetos, valorizando, assim, a produção da turma.
É fundamental verificar se os alunos compreenderam a importância das atividades propostas e do gênero textual para funções cotidianas. Ver sugestão de ficha de autoavaliação a ser feita com os alunos
NOME DO ALUNO:
1. ENTENDI COMO FAZER UMA LISTA DE CONVIDADOS
3. COMPREENDI QUANDO POSSO USAR UMA LISTA.
• CARBOGNIN, Daniela etal Adoro listas! São Paulo: Nova Fronteira, 2014 Nesse livro, o leitor vai conhecer as listas da zebra e as listas do elefante e poderá descobrir se são iguais ou em que são diferentes.
• USHER, Shaun. Listas extraordinárias São Paulo: Cia das Letras, 2016 Nesse livro, o leitor vai conhecer as listas feitas por diferentes personalidades no decorrer da vida deles
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Esta sequência apresentará estratégias de escuta de textos orais, assim como vai incentivar a linguagem oral. O trabalho com a oralidade auxilia o desenvolvimento da competência linguística – fala e escrita –, visto que são processos interdependentes. Será proposta uma produção oral para que os alunos recitem a parlenda “Cadê o toucinho que estava aqui”. Essa atividade visa a desenvolver a segurança e a confiança ao falar em público e garante que os alunos aprendam a respeitar os diversos modos de falar.
Objetivos de aprendizagem
• Desenvolver a comunicação oral.
• Escutar textos orais a fim de desenvolver a percepção auditiva.
• Produzir textos orais com o propósito de organização coerente da fala e da escuta.
• Reconhecer parlendas como parte da tradição oral, elemento da cultura popular.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer o gênero textual parlenda
Aula 2: Identificar e colocar os versos de uma parlenda em ordem
Aula 3: Recitar uma parlenda
Aula 4: Completar o texto de uma parlenda
Aula 5: Descobrir palavras e escrever uma parlenda
Aula 6: Parlenda com a letra R
Aula 7: Escrever nomes de animais com a letra L.
Aula 8: Escrever palavras com S em cruzadinhas.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 6 e 9
Competência específica de Língua Portuguesa: 1, 2, 3 e 7
Habilidades: EF15LP01, EF15LP09, EF15LP10, EF12LP07, EF12LP18, EF01LP02, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP16, EF01LP18 e EF01LP19.
Materiais necessários: Folhas de papel sulfite, cópias da parlenda “Cadê o toucinho que estava aqui” com os versos organizados em filipetas para recortar, tesoura com pontas arredondadas, cola em bastão, cópias das fichas de autoavaliação, cópias da folha com diagrama de palavras com a parlenda “Macaco foi à feira”, folha de papel kraft , seleção de imagens de animais cujos nomes começam com a letra L e cópias da folha com diagrama de palavras com a letra S
Dispor os alunos sentados em roda e questioná-los se conhecem alguma parlenda para compartilhar com os colegas. Em seguida, explicar que as parlendas geralmente são versos recitados em brincadeiras e que apresentam rimas, ou seja, palavras com o mesmo som final.
Espera-se que os alunos mencionem parlendas que fazem parte de brincadeiras, como a parlenda popular “Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô!”. Enfatizar que esses textos fazem parte da cultura popular brasileira e da tradição oral, sendo cantados/recitados de geração a geração Caso os alunos apresentem dificuldade para lembrar parlendas, apresentar e recitar com eles uma parlenda para auxiliá-los a construir esse conhecimento. Escrever a parlenda na lousa, para que os alunos possam associar a pronúncia à grafia das palavras, ampliando seu conhecimento alfabético das relações letra-som
CADÊ O TOUCINHO QUE ESTAVA AQUI
O GATO COMEU
CADÊ O GATO
FOI PRO MATO
CADÊ O MATO
O FOGO QUEIMOU
CADÊ O FOGO
A ÁGUA APAGOU
CADÊ A ÁGUA
O BOI BEBEU
CADÊ O BOI
FOI CARREGAR TRIGO
CADÊ O TRIGO
A GALINHA ESPALHOU
CADÊ A GALINHA
FOI BOTAR OVO
CADÊ O OVO
O FRADE BEBEU
CADÊ O FRADE
TÁ NO CONVENTO PARLENDA POPULAR
Em seguida, estipular um tempo de aproximadamente 10 minutos para que os alunos, organizados em pequenos grupos, lembrem-se de outras parlendas para apresentar à turma. Para organizar a atividade, combinar com os alunos qual será a ordem das apresentações.
Explicar que as parlendas refletem o estilo regional e preservam a herança cultural de uma região. Como são passadas oralmente de geração a geração, podem sofrer mudanças ao longo do tempo. Por isso, é muito comum uma parlenda apresentar diferentes versões.
Como as parlendas são textos de memória, recitados ou cantados em brincadeiras, auxiliam na aquisição da linguagem por meio da ludicidade, proporcionando aos alunos desenvolver a dicção e a pronúncia das palavras.
Observar o desenvolvimento da atividade e auxiliar os grupos a se lembrarem de parlendas para apresentarem aos colegas. Avaliar a participação de todos durante a atividade.
No início da aula, orientar os alunos a formarem duplas. Explicar que nesta aula eles vão continuar o estudo sobre parlendas. Perguntar se eles se lembram da parlenda estudada na Aula 1 e pedir que juntos a recitem novamente, dessa vez sem o auxílio do texto transcrito na lousa.
Providenciar para cada dupla uma cópia da parlenda “Cadê o toucinho que estava aqui” , com seus versos organizados em filipetas para que os alunos possam recortá-los. O texto deverá estar disposto em uma ordem diferente da sequência da parlenda Orientar os alunos a recortarem os versos da parlenda, usando tesoura com pontas arredondadas, e a organizá-los na ordem correta. Distribuir uma folha de papel sulfite e disponibilizar cola em bastão para que as duplas possam fazer a colagem dos versos da parlenda. Estabelecer aproximadamente 20 minutos para a realização dessa atividade.
Após o término da atividade, fazer a leitura compartilhada da parlenda com os alunos para que as duplas possam conferir se a organização dos versos está correta. Verificar se os alunos apresentam dúvidas ao realizar essa atividade e, se considerar pertinente, reescrever a parlenda na lousa para que façam a correção coletivamente.
É importante pedir aos alunos que apresentem as estratégias que utilizaram para a organização do texto, ou seja, o que os levou a decidir determinada ordem. Estabelecer aproximadamente dez minutos para o desenvolvimento dessa conversa e combinar a ordem da apresentação das duplas Lembrá-los de respeitar o momento de fala dos colegas e de prestar atenção no que está sendo exposto.
Espera-se que os alunos, ao final desta aula, percebam que saber o texto de memória é um processo cognitivo que favorece a retenção e a evocação de informações, o que é fundamental para a aquisição de novos conhecimentos. É de grande importância que os alunos participem de práticas de leitura com textos que já memorizaram, pois a linguagem é simples e promove o desenvolvimento da oralidade e os avanços nas práticas de leitura e de escrita.
Para a próxima aula, solicitar que os alunos perguntem aos pais, responsáveis ou familiares outras parlendas para que possam apresentar aos colegas em sala de aula. Se necessário, pedir que anotem as parlendas no caderno com a ajuda de um adulto
Nesta aula, com o objetivo de que os alunos se expressem em situações de intercâmbio oral, propor que eles apresentem as parlendas aprendidas com seus familiares. Explicar a eles que é importante, nas situações de interação oral, saber ouvir com atenção, demonstrar interesse, expressar sentimentos, experiências, ideias e opiniões de maneira respeitosa. Recitar a parlenda é uma oportunidade de desenvolver a fluência em leitura oral e a autoconfiança ao falar em público. É importante promover a fluência em leitura oral de formal gradual, tendo como parâmetro para o final do 1º ano a velocidade de 60 palavras por minuto, com precisão de 95%.
Para começar, solicitar que os alunos se organizem em círculo sentados no chão e perguntar se eles se lembram da parlenda trabalhada nas Aulas 1 e 2 e, em seguida, recitá-la com eles. Em seguida, promover a socialização das parlendas aprendidas com seus familiares. Estabelecer cerca de 20 minutos para as apresentações.
Com o fim das apresentações, recolher as parlendas que estiverem transcritas em folha avulsa para juntá-las ao mural da turma. Perguntar à turma de qual parlenda mais gostaram e, se considerar oportuno, pedir ao aluno que a recitou que a apresente novamente, para que os colegas a memorizem. Por fim, solicitar que, juntos, todos os alunos declamem a parlenda.
Avaliação
Acompanhar os avanços dos alunos ao realizar as atividades de linguagem oral e, durante a recitação das parlendas, verificar como foi realizada a exposição oral. É importante avaliar a participação dos alunos em situações de intercâmbio oral com relação às competências e habilidades. Com isso, espera-se que os alunos tenham aprendido a organizar as ideias para uma exposição oral e que compreendam a necessidade de aprender a ouvir respeitosamente e aguardar seu momento de fala. A atividade permite que desenvolvam segurança e confiança durante essa exposição. Como sugestão, ao final da aula, solicitar aos alunos que respondam a uma autoavaliação, a fim de que percebam o próprio desenvolvimento da linguagem oral ao recitarem a parlenda.
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE EXPOSIÇÃO ORAL SIM NÃO
RECITEI COM CLAREZA.
RESPEITEI MEUS AMIGOS, OUVINDO-OS RECITAR SUAS PARLENDAS.
ESPEREI MINHA VEZ PARA FALAR.
Perguntar aos alunos se eles conhecem a parlenda “Salada, saladinha” e pedir que a recitem. Distribuir aos alunos cópias dessa parlenda impressa, mas com algumas lacunas para que eles a completem. Veja a parlenda a seguir:
SALADA, BEM COM SAL, SEM
CEBOLA, PULA DENTRO, PULA ESTICA A CORDA E VAI
PARLENDA POPULAR
Salada, saladinha bem temperadinha com sal, sem sal cebola, colorau pula dentro, pula fora estica a corda e vai embora
Orientar os alunos a lerem a parlenda para observarem o que falta. Espera-se que percebam que faltam as palavras finais de cada verso, as quais atribuem as rimas do texto Em seguida, propor um ditado de palavras com as respostas que completam os versos da parlenda. Explicar aos alunos que vão escrever as palavras ditadas no lugar correto para compor o texto da parlenda Sugere-se ditar as palavras fora de ordem, para que os alunos precisem recitar a parlenda mentalmente e descobrir onde escrever as palavras ditadas. Ao ditar cada uma das palavras, circular pela sala de aula e observar se os alunos perceberam onde escrevê-las
Ao final, pedir que façam a leitura compartilhada da parlenda. Para finalizar a atividade, propor uma brincadeira de pular corda para que a turma recite a parlenda em uma atividade lúdica.
Providenciar com antecedência um modelo de diagrama de palavras no qual os alunos vão completar os espaços de acordo com os nomes das imagens apresentadas. A atividade deverá trabalhar com as seguintes palavras: macaco, feira, cadeira e corredor Para acessar uma ferramenta digital de criação de diagramas de palavras, visitar o site https://www.criadordecruzadinhas.com.br (acesso em: 19 nov. 2021).
Distribuir uma folha avulsa com o diagrama de palavras para cada aluno e propor que descubram as palavras que o completam de acordo com as imagens indicadas Após descobrirem as palavras que completam o diagrama, orientar a turma a escrever as palavras nele, praticando a escrita em letra bastão e, se considerar oportuno, em letra cursiva.
Pedir aos alunos que leiam as palavras do diagrama e perguntar se conhecem alguma parlenda com essas palavras. Caso não se recordem, recitar o primeiro verso da parlenda “Macaco foi à feira” para ativar os conhecimentos prévios dos alunos Providenciar uma folha de papel kraftpara escrever a parlenda “Macaco foi à feira” coletivamente. Escrever o primeiro verso e pedir aos alunos que continuem a recitar a parlenda. Transcrever cada verso recitado pela turma e perguntar qual é a continuação da parlenda até escrevê-la integralmente. Afixar a folha de papel kraftcom a parlenda no mural da sala de aula Pedir aos alunos que ilustrem a parlenda antes de afixá-la no mural.
Distribuir uma folha de papel sulfite para cada aluno e, em seguida, apresentar a letra R e os seus traçados em letras bastão, cursiva, maiúscula e minúscula. Após a apresentação dessa letra, perguntar: que letra é essa? Qual é o som dessa letra? Vocês sabem traçar essa letra? Desafiar os alunos a fazerem os traçados dessa letra na folha de papel sulfite. Circular pela sala de aula e observar a escrita dessa letra, auxiliando-os no que for necessário.
Perguntar aos alunos se conhecem alguma parlenda com a letra R e anotá-la na lousa. Em seguida, propor que escrevam a parlenda “O rato roeu a roupa do rei de Roma” na folha de papel sulfite. Recitá-la algumas vezes para que os alunos possam escrevê-la. Transcrevê-la na lousa para que os alunos observem as palavras escritas.
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA,
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DA RÚSSIA,
O RATO ROEU A ROUPA DO RODOVALHO…
O RATO A ROER ROÍA.
E A ROSA RITA RAMALHO
DO RATO A ROER SE RIA.
PARLENDA POPULAR
Orientar a leitura silenciosa após a escrita da parlenda e, em seguida, conduzir a leitura compartilhada do texto. Propor aos alunos ensaiar a parlenda para que possam recitá-la sem o apoio do texto escrito.
Ao final, aproveitar para retomar a ordem alfabética e pedir que recitem o alfabeto enquanto você o transcreve na lousa. Perguntar que letra vem antes do R na ordem alfabética e que letra vem depois. Espera-se que observem que, na ordem alfabética, antes do R vem a letra Q e depois do R, a letra S.
Selecionar com antecedência imagens de animais cujos nomes começam com a letra L, por exemplo: lobo, leão, lagarto, lebre, lula, libélula, lagosta, lavadeira (uma ave) etc.
Ao apresentar cada imagem para a turma, perguntar se conhecem aquele animal e pedir que digam o seu nome. Após a identificação dos animais selecionados, perguntar qual é a letra inicial do nome de cada um deles. Espera-se que percebam que todos os nomes começam com a letra L.
Distribuir uma folha de papel sulfite para os alunos e propor que façam, com o lápis, o traçado da letra L. Depois perguntar: qual é o som da letra L? Escrever em uma folha de papel kraftas sílabas LA, LE, LI, LO e LU e pedir que as leiam pausadamente. Propor que organizem as imagens dos animais de acordo com a letra inicial de cada nome. Mostrar novamente cada uma das imagens pedindo que digam os nomes dos animais e que indiquem a posição da imagem na sequência. Proceder da mesma maneira com todas as imagens até organizá-las na folha de papel krafte afixá-la no mural da sala de aula
Propor aos alunos que escrevam os nomes dos animais em uma folha de papel sulfite Acompanhar o momento de produção de escrita e verificar o estágio de escrita em que cada um se encontra. As palavras deverão estar organizadas e escritas da seguinte forma:
• LA – lagarto, lagosta, lavadeira.
• LE – leão, lebre
• LI – libélula
• LO – lobo
• LU – lula
Aula 8
Apresentar a letra S e seus diferentes traçados (em letra bastão, cursiva, maiúscula e minúscula) e perguntar aos alunos: que letra é essa? Qual é o som dessa letra? Propor que façam o traçado da letra na folha de papel sulfite e acompanhar a atividade de escrita Avaliar se desenvolvem corretamente os diferentes traçados dessa letra e auxiliar no que for necessário para que afinem as habilidades motoras de traçado das letras.
Providenciar com antecedência um modelo de diagrama de palavras no qual os alunos deverão completar os espaços de acordo com os nomes das imagens apresentadas. A atividade deverá trabalhar com as palavras sapo, selo, sino, sola e suco. Distribuir uma cópia do diagrama de palavras para cada aluno.
Após o preenchimento do diagrama de palavras, perguntar se os alunos conhecem outras palavras que iniciam com as mesmas letras e pedir que as escrevam na folha de papel sulfite. Estipular o tempo de cinco a dez minutos para a escrita dessas palavras e solicitar
que as compartilhem com os colegas, comparando as palavras que escreveram, confrontando a escrita (conhecimento alfabético das relações letra-som) e o vocabulário utilizado.
• BAROUKH, Josca Ailine; ALMEIDA, Lucila Silva de Parlendas para brincar São Paulo: Panda Books, 2013. Esse livro apresenta um resgate de parlendas antigas que acompanham as mais variadas brincadeiras de correr, de cantar, de girar e de memorizar, tornando tudo mais divertido.
Nesta sequência, os alunos trabalharão com o gênero textual convite e a sua função social por meio da leitura e da produção de escrita de convites. Os alunos também serão convidados a ler e interpretar poemas em um sarau da turma. Ademais, serão trabalhados os conceitos de sílaba e de formação de palavras, e será proposta a confecção de um jogo silábico para que os alunos identifiquem as propriedades do sistema alfabético, como ordem, estabilidade e repetição de sons e letras nas palavras.
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer a função social de um convite.
• Localizar informações em um texto.
• Ler e interpretar um poema.
• Elaborar um convite.
• Organizar um sarau de parlendas e quadrinhas
• Compreender que as palavras são compostas de unidades sonoras que podem ser pronunciadas separadamente.
• Identificar semelhanças sonoras nas sílabas iniciais de palavras.
• Identificar a sílaba como unidade fonológica.
• Refletir sobre as propriedades sonoras das palavras e sua forma escrita.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer o gênero textual convite
Aula 2: Conhecer a função social do convite.
Aula 3: Conhecer as letras B e P
Aula 4: Ler e conhecer os gêneros textuais parlenda e quadrinha
Aula 5: Elaborar convite para um sarau de parlendas e quadrinhas da turma
Aula 6: Participar do sarau de parlendas e quadrinhas
Aula 7: Conhecer e estudar a formação das sílabas
Aula 8: Participar de um jogo silábico
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3 e 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2 e 3
Habilidades: EF15LP01, EF15LP03, EF15LP04, EF15LP05, EF15LP09, EF12LP01, EF12LP04, EF12LP06, EF12LP18, EF01LP02, EF01LP05, EF01LP06, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP09, EF01LP17, EF01LP19 e EF01LP20.
Materiais necessários: Reprodução dos convites indicados na Aula 1, folhas de papel sulfite, convites de temas gerais (aniversário, casamento, chá de bebê etc.), cópias da ficha de análise, cópias da ficha de autoavaliação, cartões com palavras escritas com as letras B e P com lacunas, poemas para serem lidos no sarau da turma, cópias das fichas de palavras da cantiga “Caranguejo” segmentadas em sílabas, folhas de cartolina, cartelas e fichas para o jogo silábico, saco plástico ou caixa e cópias da ficha de autoavaliação
Na sala de aula, orientar os alunos a se sentarem em círculo e informar que vão fazer uma roda de conversa sobre o gênero textual convite. Para nortear a discussão, elencar algumas questões sobre o assunto na lousa, tais como:
• Vocês já receberam algum convite? De quem?
• Para que tipo de evento vocês já foram convidados?
• Vocês já enviaram um convite a alguém? Para quem?
• Para qual evento vocês convidaram as pessoas?
Estipular o tempo de aproximadamente 15 minutos para a realização dessa roda de conversa e estabelecer com eles a ordem em que vão falar. Ressaltar a importância de estarem atentos à fala dos colegas e à sua vez de participar. Esse procedimento assegura que todos possam falar e, ao mesmo tempo, sejam ouvidos com atenção.
Em seguida, explicar que o convite tem o objetivo de comunicar detalhes sobre um evento. Por essa razão, as informações apresentadas devem ser organizadas de forma clara, uma vez que é importante que o leitor entenda a mensagem. Chamar a atenção dos alunos para a estrutura básica de um convite e transcrever na lousa as informações necessárias para que o leitor compreenda a mensagem, como:
• NOME DO CONVIDADO.
• LOCAL DO EVENTO.
• ENDEREÇO COMPLETO (NOME DA RUA, NÚMERO E BAIRRO).
• DATA E HORA DO EVENTO.
• TRAJE (NO CASO DE OCASIÕES ESPECÍFICAS, COMO FESTA JUNINA, FESTA À FANTASIA, FORMATURA, FESTA DO PIJAMA, ENTRE OUTRAS).
• DESPEDIDA E ASSINATURA DE QUEM ENVIOU O CONVITE.
Explicar aos alunos que muitos convites têm o nome do convidado apenas no envelope, enquanto outros o apresentam na parte superior do convite. Pedir que formem duplas e explicar que a atividade consiste em localizar essas informações nos convites a
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seguir. Providenciar, com antecedência, cópias desses convites e distribuí-las para as duplas Orientar a turma sobre como devem proceder.
Para o primeiro convite, dizer aos alunos que devem localizar as informações de acordo com o que está transcrito na lousa e verificar se estão claras. Caso falte alguma informação, pedir que as anotem abaixo do convite e indiquem uma solução. No segundo convite, eles devem preencher as lacunas informando quando, como e onde será a festa de aniversário. Também podem acrescentar outras informações que julgarem necessárias Estipular um tempo médio de 20 minutos para a realização dessa atividade.
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Para finalizar, sugerir que, em casa, perguntem aos familiares ou responsáveis se já receberam convites e, se possível, pedir que levem um exemplar para a próxima aula. Anotar na agenda dos alunos essa solicitação para que os familiares ou responsáveis saibam da atividade e do material necessário. Providenciar alguns modelos de convites para levar para a sala de aula e socializar com os alunos.
O objetivo desta aula é revisar os conhecimentos sobre o gênero textual convite e propor que os alunos trabalhem com os exemplos trazidos de casa Recolher os convites trazidos pelos alunos e incluir a seleção feita antecipadamente. É importante que haja ao menos um convite por aluno.
Distribuir os convites entre os alunos, de maneira que trabalhem com um exemplo diferente do que trouxeram, e combinar uma ordem de apresentação. Reforçar a importância de ouvir atentamente o colega, respeitando seu momento de fala. Para essa apresentação, estabelecer um período de aproximadamente 25 minutos, pedir que mostrem o convite e comentem qual é o evento (qual é a função do convite), onde foi (ou será) realizado o evento, quem fez o convite e quem foi convidado.
Após o término das apresentações, perguntar aos alunos o que acharam da atividade e se conseguiram identificar facilmente as informações que devem constar de um convite. Antes de iniciar a próxima atividade, distribuir uma cópia da ficha de análise a seguir para cada aluno e pedir que a preencham com as informações retiradas do convite que analisaram. Para essa atividade, estabelecer um tempo máximo de 15 minutos Ver a seguir uma sugestão de ficha.
NOME DO ALUNO:
FICHA SOBRE O CONVITE
1. FINALIDADE DO CONVITE
FESTA DE ANIVERSÁRIO ( )
FESTA DE CASAMENTO ( )
FESTA DO PIJAMA ( )
PIQUENIQUE ( )
OUTROS ( )
QUAL?
2. QUANDO SERÁ/FOI O EVENTO?
3. QUAL É O HORÁRIO DO EVENTO?
4. QUAL É O LOCAL DO EVENTO?
5. QUEM FEZ O CONVITE?
6. QUEM É O CONVIDADO?
Avaliação
Espera-se que os alunos tenham compreendido o que é um convite e qual é a sua função social. Para avaliar se os alunos desenvolveram as atividades de maneira adequada, propor uma autoavaliação a fim de que possam identificar o que já sabem, seus acertos e o que precisam melhorar, caso tenham apresentado alguma dificuldade em resolver a atividade.
A autoavaliação permite que os alunos gerenciem o próprio comportamento mediante autorregulação, assim como um processo de metacognição, para que analisem o percurso percorrido até o momento e reflitam sobre ele.
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE O GÊNERO CONVITE
1. SEI O QUE É UM CONVITE?
( ) SIM ( ) NÃO
2. ENTENDI PARA QUE SERVE UM CONVITE?
( ) SIM ( ) NÃO
( ) SIM ( ) NÃO
Aula 3
Apresentar na lousa a letra P e perguntar aos alunos se a conhecem e se sabem qual é o seu som Retomar o alfabeto e pedir que o recitem para descobrir entre quais letras a letra P está localizada (está entre as letras O e Q). Em seguida, apresentar a letra B na lousa e perguntar se a conhecem e se sabem qual é o seu som Retomar mais uma vez o alfabeto para que informem entre quais letras a letra B se localiza (entre as letras A e C).
Distribuir uma folha de papel sulfite para cada aluno, orientar que a dividam em duas partes e que escrevam a letra P em uma das partes e a letra B na outra Ver o exemplo a seguir P B
Respostas: P – pato, pote, pipoca, pente, pipa. B – batata, bola, bota, banana, bolacha.
Propor que descubram qual é a letra que completa cada palavra que vai apresentar e a escrevam no lugar adequado. Preparar com antecedência cartões com as seguintes palavras com lacunas:
• ATATA
• ATO
• ____OTE
• ____IPOCA
• ____ENTE
• ____OLA
• ____IPA
• ____OTA
• ____ANANA
• ____OLACHA
Respostas: Batata, pato, pote, pipoca, pente, bola, pipa, bota, banana, bolacha.
Mostrar um cartão por vez aos alunos e estipular um tempo aproximado de três minutos para que escrevam as palavras completas no grupo adequado Assim que
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terminarem de escrever as palavras, pedir que façam uma leitura em voz alta das palavras para você escrevê-las na lousa a fim de que eles possam conferir a escrita das palavras. Nessa atividade, é possível observar quais alunos conseguem perceber as relações letra-som a que correspondem as letras em cada palavra, assim como se conseguem realizar a escrita das palavras corretamente
No início desta aula, conversar com os alunos e combinar a organização de um sarau. Explicar que sarau é uma reunião de pessoas na qual se apresentam as leituras de textos ou músicas. Comentar que no sarau da turma os alunos vão fazer a leitura de parlendas e quadrinhas tradicionais. Retomar com eles o que conhecem e se se lembram das quadrinhas e parlendas Transcrevê-las em uma folha de papel krafte deixar esse registro exposto no mural da sala de aula. Resgatar com os alunos as características principais desses textos:
• Quadrinha – composta de quatro versos
• Parlenda – versos rimados utilizados em brincadeiras
Combinar com os alunos quais parlendas e quadrinhas cada um vai apresentar Propor que escolham as já conhecidas pela turma ou que perguntem aos familiares ou responsáveis outras parlendas ou quadrinhas mencionadas Se preferirem, os alunos podem se apresentar em duplas.
Após a escolha dos textos, orientar os ensaios para o sarau. É importante que os alunos tenham cópias transcritas dos textos (impressos ou manuscritos) para que possam realizar a leitura durante o ensaio.
Circular pela sala de aula observando o momento de ensaio e incentivando os alunos a memorizarem os textos para a apresentação. Aproveitar também para trabalhar aspectos da fluência em oralidade, como usar as palavras com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado
Ao final da aula, combinar com a turma a data e o local do sarau, e decidir quem convidar para a apresentação. Explicar que vão fazer os convites na próxima aula. Orientar os alunos a ensaiarem as apresentações em casa com o auxílio dos pais, responsáveis ou familiares.
No início desta aula, relembrar com a turma as principais características do gênero textual convite e retomar as decisões da Aula 4 sobre quem convidar, quando e onde será realizado o sarau.
Organizar as informações que deverão compor o convite e decidir, coletivamente, se ele será entregue em mãos, enviado por meios digitais ou exposto no mural da escola.
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Disponibilizar os materiais necessários para a confecção dos convites de acordo com a forma de envio escolhida pela turma. Organizar os alunos em pequenos grupos para a confecção dos convites e estipular um tempo de, aproximadamente, 20 minutos para a realização da atividade. Ao final, expor os convites elaborados e os encaminhar no formato escolhido previamente.
Por fim, decidir com a turma qual será a ordem em que se apresentarão no dia agendado e lembrá-los de agradecer a atenção dos convidados ao final de suas explanações
Providenciar, antecipadamente, a organização do espaço escolhido para receber os convidados do sarau. Cuidar da quantidade de cadeiras, para que sejam suficientes para os convidados, e da sua disposição, bem como garantir que o palco esteja em posição de destaque e visível a todo o público e que a iluminação do local esteja adequada. Orientar os alunos a se organizarem na ordem das apresentações do sarau, decidida na aula anterior. Reforçar com a turma o respeito ao momento de apresentação e a necessidade de silêncio enquanto os colegas se apresentam.
Observar, durante o sarau, a apresentação dos alunos, considerando aspectos como a desenvoltura, o tom de voz, a escolha do texto, a articulação e o ritmo empregados.
Aula 7
Comentar com os alunos que, nesta aula, eles conhecerão um pouco mais sobre a formação de palavras e sílabas. Solicitar a eles que se organizem em pequenos grupos e orientá-los a se sentar em roda no chão. Para começar, cantar a cantiga popular indicada a seguir Posteriormente, transcrevê-la na lousa e perguntar se a conhecem
PALMA, PALMA, PALMA PÉ, PÉ, PÉ
RODA, RODA, RODA
CARANGUEJO PEIXE É
CARANGUEJO NÃO É PEIXE
CARANGUEJO PEIXE É
CARANGUEJO SÓ É PEIXE
NA ENCHENTE DA MARÉ
PALMA, PALMA, PALMA PÉ, PÉ, PÉ
RODA, RODA, RODA
CARANGUEJO PEIXE É.
CANTIGA POPULAR
Depois desse momento lúdico, distribuir, a cada grupo, fichas com palavras segmentadas em sílabas da cantiga popular, conforme a referência a seguir. Instruir os alunos a solucionarem um quebra-cabeça organizando as sílabas de maneira a formar as palavras da cantiga popular. Deixar que manuseiem as fichas e que criem livremente hipóteses sobre a formação das palavras. Estipular o tempo de, aproximadamente, 10 minutos para que realizem esta etapa da atividade
Para a confecção dessas fichas, dividir uma folha de papel sulfite em 12 partes e dispor uma sílaba em cada parte, como no exemplo a seguir. Recortar os quadrinhos com as sílabas e entregar um conjunto para cada grupo. Como os alunos deverão formar as palavras que se repetem na cantiga, será preciso providenciar vários jogos de sílabas (cartelas) para que os alunos possam realizar a atividade.
RO DA CA
PEI XE GUE
PAL MA RAN
JO PÉ É
Espera-se que os alunos consigam formar todas as palavras da cantiga. Caso observe que apresentam dificuldades para formar as palavras, realizar intervenções associando as sílabas dessas palavras às sílabas iniciais dos nomes dos alunos, para que consigam reconhecê-las. Explicar que o grupo de sons (representados por letras e pronunciados em uma única emissão de voz) é chamado de sílaba e que as palavras são formadas por uma ou mais sílabas.
Na língua portuguesa, toda sílaba é composta de, no mínimo, uma vogal, embora também possa ser composta de uma vogal e uma semivogal, por exemplo: AI, EI, OU; de uma consoante e uma vogal, como em: PÁ, RÃ, ES; ou de vogal, semivogais e consoantes, como em: TRA, QUEI, LHES, MÃE
Aproveitar as palavras formadas com as sílabas das fichas e perguntar: quais palavras têm apenas uma sílaba? Resposta: pé, é Quais palavras têm duas sílabas? Resposta: peixe, roda, palma Quais palavras têm três sílabas? Resposta: cantiga Quais palavras têm quatro sílabas? Resposta: caranguejo Após a conversa sobre a quantidade de sílabas de cada palavra, comentar com os alunos que eles vão confeccionar um jogo silábico.
Com antecedência, preparar as cartelas para o jogo. Medir, em uma cartolina, retângulos com 15 cm de largura e 9 cm de altura para cada cartela e dividi-las em quadros com três colunas e três linhas, conforme modelo a seguir. Preparar, também, as fichas para as sílabas. As palavras das cartelas poderão ser selecionadas de acordo com o vocabulário de uso corrente dos alunos ou de acordo com grupos semânticos, como: nomes de frutas, de brincadeiras ou de animais. Ver a seguir sugestões de modelos para as fichas e as cartelas.
• Fichas:
• Cartelas:
Após a confecção das cartelas e das fichas para o jogo, recolher o material e informar aos alunos que eles o jogarão na próxima aula. Para finalizar, retomar com os alunos o conceito de sílaba e suas possíveis composições. Pedir que deem exemplos e registrá-los na lousa para resumir o que foi visto nesta aula. Espera-se que os alunos tenham percebido que as letras são agrupadas de diferentes maneiras para formar as sílabas, que as palavras podem ser formadas por uma ou mais sílabas e que há similaridades entre as sílabas que formam diferentes palavras.
No começo desta aula, explicar como será o jogo silábico e que o seu objetivo é compreender a segmentação das palavras em sílabas. Posteriormente, propor que se organizem em duplas para jogar.
Colocar as fichas com as sílabas em um saquinho ou em uma caixa de sapatos para misturá-las. Antes de iniciar, explicar as regras do jogo: dentro do saquinho (ou da caixa) há fichas com as sílabas iniciais das palavras das cartelas; uma ficha por vez será tirada do saquinho e será lida em voz alta. Cada dupla deverá circular as palavras que começam com a sílaba lida Dar exemplos para que os alunos compreendam melhor, escrevendo na lousa e circulando os sons idênticos. Por exemplo, se forem sorteadas as sílabas CA e JA, indicar que eles devem circular nas cartelas as palavras que começam com essas sílabas (caverna
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e jaca). Informar os alunos para dizer “conseguimos!” assim que a dupla tiver todas as palavras da cartela circuladas.
Após a leitura da sílaba sorteada, é importante escrevê-la na lousa para que todos possam identificá-la e conferir o conjunto de letras que devem circular. Fazer algumas rodadas do jogo para que os alunos compreendam bem sua dinâmica. Enquanto o jogo acontece, circular pela sala de aula, solucionar dúvidas que possam aparecer e fazer intervenções caso seja necessário.
Ao final desta aula, espera-se que os alunos tenham compreendido que existem partes semelhantes entre as palavras, que são compostas de unidades sonoras chamadas sílabas, as quais podem ser pronunciadas separadamente.
Essa atividade promove o desenvolvimento do conhecimento alfabético das relações letra-som, assim como a consciência de sílabas.
Avaliação
No decorrer das aulas, verificar a aprendizagem dos alunos e avaliar se será preciso fazer novas intervenções trabalhando mais os tópicos abordados nesta sequência didática Uma sugestão é propor a atividade de autoavaliação sugerida a seguir
NOME DO ALUNO:
AVALIAÇÃO SOBRE SEGMENTAÇÃO SILÁBICA
COMPLETE O DIAGRAMA COM AS SÍLABAS QUE ESTÃO FALTANDO E ENCONTRE A PALAVRA:
Respostas: Estojo, caderno, bigode
Sugestão
• NETHO, Paulo F. O grande livro das parlendas. São Paulo: Ciranda Cultural, 2015. Esse livro apresenta uma seleção de parlendas tradicionais e muitas outras, além de propor que os leitores criem suas próprias parlendas.
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Nesta sequência didática, o gênero textual cantiga de roda será explorado de modo a favorecer o desenvolvimento da literacia. Ao longo das aulas, as atividades propostas terão como objetivo desenvolver o conhecimento grafofônico e auxiliar o aluno a compreender o sistema alfabético. Com base em cantigas populares, os alunos terão a oportunidade de explorar os sons finais de palavras por meio das rimas e de comparar as palavras quanto às semelhanças e às diferenças sonoras, além de exercitar a compreensão de textos, o desenvolvimento de vocabulário e a produção de escrita.
Objetivos de aprendizagem
• Comparar palavras para identificar semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
• Explorar os sons iniciais e finais de palavras.
• Conhecer o gênero textual cantiga de roda.
• Reconhecer rimas e repetições em cantigas de roda.
• Conhecer as letras C, G e Q
• Identificar as letras que indicam gênero masculino ou feminino nas palavras.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer o gênero textual cantiga de roda.
Aula 2: Interpretar cantiga de roda.
Aula 3: Escrever ditado com as palavras de uma cantiga de roda.
Aula 4: Reconhecer as rimas de uma cantiga de roda.
Aula 5: Conhecer as letras C e G
Aula 6: Conhecer a letra Q.
Aula 7: Estudar a formação de sílabas.
Aula 8: Identificar a letra que indica gênero masculino ou feminino em uma palavra
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4 e 6
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2 e 3
Habilidades: EF15LP01, EF15LP11, EF12LP01, EF12LP07, EF01LP02, EF01LP05, EF01LP06, EF01LP07, EF01LP08, F01LP09, EF01LP13 e EF01LP18.
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Materiais necessários: Folha de papel sulfite, cartela com sílabas para o ditado silábico, seleção de imagens de objetos e animais que iniciem com as vogais CA, CO e CU e cartelas de papel-cartão (ou cartolinas divididas em seis partes).
No início desta aula, sondar o conhecimento prévio dos alunos sobre cantiga de roda. Perguntar se já brincaram de roda, cantando alguma música que fazia parte da brincadeira. Estipular cinco minutos para que os alunos digam de quais cantigas eles se lembram. Espera-se que eles se lembrem de brincadeiras com música, como “Se essa rua fosse minha” , mas, caso tenham dificuldade, perguntar-lhes se conhecem a cantiga de roda a seguir. E, em seguida, propor que, de mãos dadas e em círculo, cantem a cantiga.
SE ESSA RUA FOSSE MINHA
SE ESSA RUA, SE ESSA RUA FOSSE MINHA EU MANDAVA, EU MANDAVA LADRILHAR COM PEDRINHAS, COM PEDRINHAS DE BRILHANTE PARA O MEU, PARA O MEU AMOR PASSAR. CANTIGA POPULAR.
Solicitar aos alunos que citem outras cantigas das quais se lembram. Se algum aluno tiver citado mais de uma, pedir que selecione apenas uma delas para apresentar à turma. Reservar 10 minutos para essa etapa. Comentar que, ao final da atividade, eles vão selecionar uma das canções apresentadas pela turma para cantar e dançar. Organizar uma votação com a turma para escolher a cantiga ganhadora.
Em seguida, escrever a cantiga de roda “Se essa rua fosse minha” na lousa para que todos a possam ler. Explicar aos alunos que as cantigas fazem parte das brincadeiras tradicionais do universo infantil, nas quais se forma uma roda e se cantam essas composições ritmadas
Circular os trechos da cantiga de roda em que há repetições e mostrar aos alunos como elas criam o ritmo da cantiga. Em seguida, grifar as rimas do texto, utilizando cores diferentes, de modo que cada rima esteja marcada com uma cor. Este procedimento chama a atenção dos alunos para a rima e para o ritmo que ela emprega à cantiga. Para facilitar a percepção do aluno, escrever na lousa as palavras que rimam, para que a turma possa reconhecer os sons semelhantes, por exemplo: LADRILHAR e PASSAR.
Após explorar as rimas da cantiga, pedir aos alunos que citem outras palavras que rimem com LADRILHAR e PASSAR Para isso, organizá-los em um círculo e combinar que, para falar, deverão levantar a mão e esperar a sua vez. Escrever as palavras, uma embaixo da outra, formando uma lista, para que os alunos possam visualizar as partes que apresentam sons semelhantes nas palavras e comparar suas escritas. Estipular 15 minutos
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para o desenvolvimento dessa atividade. Caso os alunos apresentem dificuldade, auxiliá-los indicando alguns exemplos, como: cantar, brincar, lembrar, recortar etc.
Essa atividade contribui para o desenvolvimento do conhecimento alfabético, da consciência fonológica e do conhecimento grafofônico dos alunos, consequentemente, auxiliando no processo de aquisição das regras de ortografia e no aprimoramento da prática de escrita.
Relembrar a cantiga de roda “Se essa rua fosse minha” com a turma e a escrever na lousa. Fazer as seguintes perguntas aos alunos:
• Por que ele (ou ela) não pode ladrilhar a rua?
Porque a rua não é dele (ou dela)
• Como saber que não é possível ladrilhar a rua?
Espera-se que os alunos percebam que a cantiga de roda menciona uma situação hipotética ao empregar a conjunção se (“se essa rua fosse minha”), indicando uma condição para que uma ação pudesse ocorrer. Isso indica que a rua não é dele (ou dela).
• Por que ele (ou ela) gostaria de ladrilhar a rua com pedrinhas de brilhante?
Espera-se que os alunos concluam que ladrilhar a rua com pedras preciosas simboliza que a pessoa é importante para ele (ou ela).
Reservar um período do tempo da aula para que os alunos, em duplas, possam discutir as questões e responder o que concluíram. Perguntar para quem eles colocariam pedrinhas de brilhante na rua e pedir que expliquem os motivos. Transcrever os versos da cantiga de roda na lousa com uma lacuna no último verso, como indicado a seguir.
SE ESSA RUA FOSSE MINHA
SE ESSA RUA, SE ESSA RUA FOSSE MINHA EU MANDAVA, EU MANDAVA LADRILHAR COM PEDRINHAS, COM PEDRINHAS DE BRILHANTE PARA O(A)________________________________PASSAR.
CANTIGA POPULAR.
Orientar os alunos a copiarem a letra da cantiga de roda no caderno e propor que a completem com o nome da pessoa para quem colocariam brilhantes na rua
Aula 3
Orientar os alunos a se organizarem em duplas e explicar que eles farão uma brincadeira com as palavras de uma cantiga de roda. A turma deverá escolher uma cantiga de roda de que goste e que saiba de memória, podendo ser uma música já trabalhada pelos
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alunos em outra atividade. Observe, a seguir, uma sugestão de cantiga de roda para trabalhar com a turma.
ALECRIM DOURADO
QUE NASCEU NO CAMPO SEM SER SEMEADO
FOI MEU AMOR
QUE ME DISSE ASSIM
QUE A FLOR DO CAMPO É O ALECRIM
CANTIGA POPULAR.
Escrever na lousa a letra da cantiga de roda escolhida pela turma e pedir que os alunos façam a sua leitura, inicialmente de maneira individual e silenciosa e, depois, compartilhada. Após a leitura do texto, apagá-lo da lousa. Distribuir uma folha de papel sulfite para cada aluno e pedir que escrevam o próprio nome nela. Na sequência, fazer um ditado com as palavras da cantiga de roda. Orientar as duplas a usarem a folha para escrever as palavras do ditado e, posteriormente, discutirem a sua grafia. Essa atividade possibilita refletir sobre o assunto e identificar regularidades na escrita. Estipular alguns minutos para que escrevam e discutam cada palavra ditada
Para a atividade não se tornar cansativa, é importante selecionar, aproximadamente, cinco palavras para o ditado, por exemplo: alecrim, dourado, campo, flor e semeado. Ao final da atividade, escrever novamente o texto na lousa para compararem a escrita formal das palavras ditadas com o que escreveram Espera-se que, com base nessa atividade, os alunos formulem hipóteses sobre a escrita de palavras e reflitam sobre esse processo.
Aula 4
Pedir aos alunos que se sentem em círculo e contar que, nesta aula, eles vão aprender um pouco mais sobre cantigas de roda. Perguntar quais outras cantigas de roda, diferentes das já estudadas, eles conhecem. Caso os alunos não se lembrem de novas músicas, apresentar a eles a cantiga de roda “Caranguejo” primeiro recitando-a, depois transcrevendo-a na lousa. Observar, a seguir, a letra desta cantiga de roda.
PALMA, PALMA, PALMA PÉ, PÉ, PÉ RODA, RODA, RODA CARANGUEJO PEIXE É.
CARANGUEJO NÃO É PEIXE CARANGUEJO PEIXE É
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PALMA, PALMA, PALMA PÉ, PÉ, PÉ RODA, RODA, RODA CARANGUEJO PEIXE É CANTIGA
Propor que todos cantem e dancem juntos, para que os alunos percebam o ritmo e as rimas da cantiga de roda. Estipular um tempo de cinco minutos para essa atividade. Após a atividade lúdica, chamar a atenção dos alunos para a letra da cantiga de roda escrita na lousa. Fazer uma nova leitura em voz alta e pedir que eles observem a musicalidade e o ritmo presentes na letra da música. Verificar se percebem que isso ocorre por causa das rimas presentes na cantiga de roda Desafiar os alunos a identificarem quais palavras apresentam sons finais parecidos e explicar que essa repetição de sons na última sílaba é o que constrói as rimas no texto versificado O trabalho com rimas aumenta a consciência fonológica dos alunos e os auxilia no processo de alfabetização.
Propor um ditado silábico com as palavras da cantiga trabalhada. Utilizar uma cartela, como a sugerida a seguir, para a organização do ditado.
CA PEI MA
RAN RO EN
XE GUE MA
DA JO CHEN
PAL RÉ TE
Distribuir uma cópia da cartela para cada aluno e solicitar que recortem as sílabas nos pontilhados indicados. Explicar que eles deverão usar essas sílabas para montar as palavras do ditado Usar, como exemplo, a palavra “roda”: falar a palavra e pedir que a formem com as sílabas da cartela Proporcionar um tempo, após falar cada palavra, para que os alunos possam identificar as sílabas e montar a nova palavra. Para o ditado baseado na cantiga “Caranguejo” , sugere-se trabalhar com as palavras: maré, roda, enchente, palma e peixe.
Para o desenvolvimento da atividade, os alunos podem se organizar em duplas ou em pequenos grupos, mesmo que façam o ditado individualmente. Essa atividade incentiva a aprendizagem da escrita e a habilidade de segmentação das palavras em sílabas, essenciais no início do processo de alfabetização.
O desenvolvimento da aprendizagem dos alunos pode ser avaliado durante a atividade. Para isso, é possível verificar se eles compreenderam as rimas e a composição das sílabas que formam as palavras Propor, ao final do ditado, que façam coletivamente uma lista com palavras que rimem com as palavras do ditado. Nesse momento, será possível observar se compreenderam o conceito de rimas. Para finalizar, promover uma roda de
conversa com os alunos e perguntar se foi fácil ou não realizar as atividades propostas e se há alguma dúvida
Escrever a letra G na lousa e mostrar aos alunos como traçá-la, solicitando que realizem os mesmos movimentos para traçar a letra no caderno. Perguntar se conhecem essa letra e qual é o som dela Escrever na lousa as sílabas GA, GO, GU e distribuir folhas de papel sulfite para a turma. Orientar os alunos a se organizarem em duplas e copiarem as sílabas nas folhas de papel sulfite. Instruir as duplas a escreverem três palavras com cada uma das sílabas indicadas na lousa
Ao final dessa atividade, pedir aos alunos que leiam as palavras que escreveram. Organizar o momento de fala de cada dupla e observar, durante a fala, se os alunos conseguem fazer a leitura de cada palavra, além de verificar se já conseguem escrever toda a palavra.
Escrever a letra C na lousa e perguntar se os alunos a conhecem e se sabem qual é o som dessa letra. Com os alunos organizados em duplas, distribuir uma nova folha de papel sulfite a cada dupla e solicitar que a dividam em três partes. Instruir os alunos a escreverem as sílabas CA, CO, CU, uma em cada parte da folha.
Com antecedência, providenciar uma seleção de imagens de objetos e animais cujos nomes iniciem com as sílabas CA, CO, CU, como: cabide, cone, cutia, cadeado, colher, capa e coleira Apresentar as imagens, uma de cada vez, aos alunos e pedir que escrevam o nome da imagem apresentada na coluna correspondente.
Observar, durante a atividade, se os alunos conseguem fazer o traçado das letras de acordo com os movimentos propostos anteriormente. Observar, também, se conseguem relacionar a imagem à palavra e identificar com qual sílaba a palavra inicia
Escrever a letra Q na lousa, perguntar aos alunos se a conhecem e qual é o seu som Instruí-los a reproduzir o traçado da letra Q em uma folha de papel sulfite.
Distribuir cartelas de papel-cartão (ou pedaços de cartolina dividida em seis partes). Explicar aos alunos que eles farão um ditado de palavras e deverão escrever cada palavra ditada em uma das partes da cartela que receberam. Sugere-se trabalhar com as seguintes palavras para o ditado: quiabo, esquilo, querosene, quilo, raquete e máquina.
Ao terminar o ditado, propor que os alunos circulem, de azul, as palavras que começam com a sílaba QUI e, de vermelho, as palavras que começam com a sílaba QUE. Observar a execução da atividade e verificar se conseguem localizar e categorizar corretamente as palavras conforme pedido.
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Aula 7
No início desta aula, relembrar com a turma o que é sílaba: grupo de sons (representados por letras) pronunciadas em uma única emissão de voz. Pedir aos alunos que digam exemplos de sílabas e anotar na lousa. Observar se as sílabas citadas por eles propiciam a escrita de palavras. Se for necessário, sugerir algumas sílabas que facilitem a formação de palavras.
Dizer que a turma vai participar do jogo das sílabas. Organizar os alunos em trios e distribuir folhas de papel sulfite para a atividade de escrita de palavras. Explicar que eles usarão as sílabas que estão na lousa. Estipular algumas regras para este jogo: tempo de 15 a 20 minutos para a escrita das palavras; as palavras com mais de duas sílabas valem dois pontos e as demais palavras valem um ponto; vencerá o jogo o trio que conseguir marcar mais pontos com as palavras escritas dentro do tempo estipulado.
Aula 8
Iniciar a aula perguntando aos alunos como podem identificar palavras do gênero masculino e palavras que são substantivos femininos. Espera-se que se recordem que muitas palavras terminadas em A são substantivos do gênero feminino e que muitas palavras terminadas em O são substantivos masculinos. Escrever substantivos na lousa e pedir que os copiem no caderno. Em seguida, eles devem indicar se são substantivos masculinos ou substantivos femininos Usar a lista sugerida a seguir para a atividade.
• Bonec
• Menin
• Amig
• Alun
• Gat
• Rat
• Pat
Após o momento de escrita e classificação das palavras, fazer a correção coletiva da atividade. Escrever cada uma das palavras na lousa e completá-las, uma a uma, identificando como os alunos completaram a sua escrita. Por fim, propor aos alunos que organizem as palavras em duas listas: substantivos masculinos e substantivos femininos.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
• MACHADO, Maria. O tesouro das cantigas para crianças. São Paulo: Nova Fronteira, 2000.
Esse livro reúne as principais cantigas da cultura popular brasileira e é acompanhado por um CD encartado com a gravação das músicas.
Nesta sequência didática, a literacia é desenvolvida por meio do estudo do gênero textual bilhete. Ao longo das aulas, a habilidade de leitura será trabalhada com base em bilhetes que circulam no espaço escolar e em outros espaços sociais conhecidos dos alunos. A prática de escrita de bilhetes será abordada de modo que os alunos entendam sua estrutura e sua função social. Serão abordados, também, os conhecimentos linguísticos relacionados especificamente às letras D, H e T. Será proposta a confecção de um jogo da memória formado por peças que apresentam uma figura ou uma ação e peças que trazem a grafia dessas imagens, trabalhando a assimilação significativa da ortografia das palavras.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer o gênero textual bilhete.
• Compreender a função social do gênero textual bilhete.
• Produzir bilhetes.
• Conhecer as letras D, H e T
• Confeccionar um jogo da memória.
Aula 1: Conhecer o gênero textual bilhete e sua estrutura.
Aula 2: Refletir sobre a função de diferentes bilhetes.
Aula 3: Produzir bilhetes.
Aula 4: Compartilhar e revisar bilhetes.
Aulas 5 e 6: Conhecer adivinhas e as letras D e T
Aula 7: Conhecer a letra H.
Aula 8: Segmentar palavras e organizar frases.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3 e 4.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3 e 5
Habilidades: EF15LP01, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP06 EF15LP07, EF12LP01, EF12LP06, EF01LP01, EF01LP07, EF01LP08 e EF01LP17.
Materiais necessários: Cópias dos exemplos de bilhetes, cópias das fichas de autoavaliação, folhas de papel sulfite, folhas de papel cartolina ou papel aquarela, lápis, cópias da letra da cantiga “Linda rosa juvenil” e cópias do cartão com frases sobre a cantiga.
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Pedir aos alunos que se sentem em círculo e perguntar se sabem o que é um bilhete e para que ele serve. Mediar o momento de conversação e lembrá-los de que, para falar, é preciso levantar a mão e aguardar a sua vez. Nesse momento, espera-se que os alunos se lembrem dos bilhetes que a escola envia aos seus pais (ou responsáveis) para informar datas de reuniões ou comemorações escolares, por exemplo.
Explicar que o bilhete é um gênero textual bastante utilizado no dia a dia, quando é preciso avisar alguém sobre algum assunto, por exemplo. Perguntar se já precisaram escrever um bilhete para alguém ou se já receberam algum.
É importante criar oportunidades em que os alunos tenham acesso à cultura escrita e que isso gere neles a necessidade de ler e escrever, pois, quanto mais contato com a cultura escrita, mais sentirão necessidade de apropriar-se desse instrumento. Para tanto, o processo de ensino e aprendizagem do registro escrito da língua não deve estar desvinculado das experiências sociais desses alunos nem desassociado da necessidade deles de se comunicar.
Escrever um bilhete na lousa e fazer oralmente perguntas sobre o texto a fim de que identifiquem sua ideia principal e detalhes. Observe a seguir uma sugestão de bilhete e algumas perguntas relacionadas a ele.
JULIANA, AMANHÃ NÃO TERÁ AULA DE NATAÇÃO. A AULA FOI TRANSFERIDA PARA A PRÓXIMA SEXTA-FEIRA, NO MESMO HORÁRIO.
UM BEIJO, LAURINHA.
15/11
• QUEM ESCREVEU ESSE BILHETE?
Laurinha
• PARA QUEM ESSE BILHETE FOI ESCRITO?
Juliana
• POR QUE ESSE BILHETE FOI ESCRITO?
Para avisar que não haveria aula de natação em 16 de novembro.
• QUANDO ESSE BILHETE FOI ESCRITO?
Em 15 de novembro
• EM QUAIS OCASIÕES PRECISAMOS ESCREVER UM BILHETE?
Sugestões de resposta: para dar um aviso ou um recado a alguém, para comunicar ou pedir algo a alguém etc.
Após o momento de análise, sistematizar as respostas na lousa e explicar aos alunos a estrutura de um bilhete e qual é a sua função. Se achar interessante, escrever na lousa, para que os alunos copiem no caderno, as informações a seguir
• DESTINATÁRIO: PESSOA PARA QUEM FOI ESCRITO O BILHETE.
• REMETENTE: PESSOA QUE ESCREVEU O BILHETE.
• CORPO DO TEXTO: MENSAGEM CURTA QUE SERÁ TRANSMITIDA.
• DESPEDIDA: “BEIJOS” , “ABRAÇOS” , “SE CUIDA”, ENTRE OUTRAS POSSIBILIDADES (REGISTRO INFORMAL DA LÍNGUA). “ATENCIOSAMENTE” , “CONTAMOS COM A SUA COLABORAÇÃO”, ENTRE OUTRAS POSSIBILIDADES (REGISTRO FORMAL DA LÍNGUA).
• DATA: DIA EM QUE O BILHETE FOI ESCRITO (OPCIONAL).
Aula 2
Providenciar, com antecedência, cópias dos três bilhetes sugeridos a seguir. Entregar aos alunos um bilhete por vez e os instruir a realizar a leitura em silêncio. Em seguida, fazer perguntas de compreensão do texto, como: qual é o assunto do bilhete? A quem ele foi enviado? Quem enviou o bilhete? O bilhete apresenta data? Observe as sugestões de bilhetes a seguir.
BILHETE 1
MARCINHA,
VAMOS BRINCAR DE ESCONDE-ESCONDE HOJE DEPOIS DA AULA? O PESSOAL DA RUA TAMBÉM PODE BRINCAR COM A GENTE.
ATÉ MAIS TARDE, LUÍSA
BILHETE 2
FILHA, BOM DIA! POR FAVOR, ORGANIZE A ROUPA QUE PRECISA IR PARA A LAVANDERIA E DEIXE NO CESTO DE ROUPAS.
BEIJO, MAMÃE
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BILHETE 3
SÃO PAULO, 23 DE ABRIL DE 2021.
PREZADOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS,
INFORMAMOS QUE TEMOS UM CASO DE SARAMPO ENTRE NOSSOS COLABORADORES.
PEDIMOS QUE CONSULTEM SEUS MÉDICOS E DEEM ATENÇÃO ESPECIAL A QUALQUER SINTOMA.
Após a identificação das características de cada bilhete, propor uma conversa sobre a necessidade de enviar bilhetes. Fazer perguntas para a identificação de detalhes, como: por que a direção da escola enviou um bilhete aos professores e funcionários? Por que a mãe enviou um bilhete para a filha? Por que Luísa enviou um bilhete para Marcinha? Espera-se que percebam que os bilhetes foram enviados porque as pessoas não estavam perto e não poderiam ser avisadas pessoalmente sobre os assuntos. No caso da escola, era necessário garantir que todos fossem informados rapidamente sobre o funcionário doente.
Orientar os alunos a se organizarem em grupos com quatro ou cinco integrantes para a atividade de escrita de um bilhete. Eles deverão discutir para quem enviarão o bilhete e qual será a sua mensagem. Distribuir folhas de papel sulfite para a escrita do texto e circular pela sala de aula para solucionar eventuais dúvidas e ajudar na escrita, se for necessário. Após o término da produção, os alunos deverão verificar se o bilhete contém todos os elementos necessários para esse gênero textual.
Recolher as produções e fazer as observações necessárias em relação à escrita e à adequação da estrutura do gênero textual. Devolver o material para os alunos e pedir que o reescrevam com base nos apontamentos e comentários indicados em cada um. É importante mostrar-se disponível para auxiliá-los com quaisquer dúvidas que possam surgir. Se julgar necessário, pedir que realizem a reescrita do texto em casa e tragam a versão final na aula seguinte.
Como ampliação do estudo do gênero textual bilhete, providenciar com antecedência cópias da ficha de autoavaliação sugerida a seguir. Entregar uma cópia por grupo e pedir-lhes que a respondam considerando o bilhete que escreveram. Orientar os grupos a discutirem cada questão e a marcar um X nas respostas que estiverem de acordo com o texto que produziram.
INTEGRANTES DO GRUPO
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO DO BILHETE EM GRUPO
O BILHETE TEM O NOME DO DESTINATÁRIO?
( ) SIM. ( ) NÃO.
O DESTINATÁRIO CONSEGUIRÁ ENTENDER A MENSAGEM? ( ) SIM. ( ) NÃO.
TEM DESPEDIDA?
FOI ASSINADO PELO REMETENTE?
( ) SIM. ( ) NÃO.
( ) SIM. ( ) NÃO.
HÁ REGISTRO DO DIA EM QUE O BILHETE FOI ESCRITO? (OPCIONAL) ( ) SIM. ( ) NÃO.
Para explorar ainda mais o conteúdo trabalhado em sala de aula, solicitar aos alunos que, em casa, com a ajuda dos pais, responsáveis ou familiares, produzam um bilhete sobre algum assunto direcionado ao professor e que apresente uma finalidade clara. Orientar a turma a trazer os textos dos bilhetes na próxima aula.
Solicitar aos alunos que se sentem em roda e que apresentem a atividade produzida em casa. Uma possibilidade é usar a ordem alfabética da chamada para organizar a sequência de leitura dos bilhetes. Caso apresentem alguma dificuldade, auxiliá-los nesse momento. Após a apresentação dos bilhetes, perguntar se eles se lembram do assunto do bilhete que trouxeram. Reforçar os combinados sobre o respeito ao momento de fala dos colegas.
Enquanto os alunos falam sobre suas produções, fazer na lousa uma lista com os assuntos apontados por eles. Esclarecer que bilhetes são escritos por diversos motivos, como fazer um pedido ou um elogio, comunicar um evento ou agradecer algo. Explicar também que esse tipo de texto é uma forma de comunicação breve e objetiva. Contar que, ao escrever um bilhete, eles aprenderão variações de uso da língua e aprimorarão os processos de escrita. Espera-se que os alunos percebam a função social desse gênero textual.
Orientar a turma a se organizar em duplas, distribuir folhas de papel sulfite e solicitar que escrevam um novo bilhete. Os alunos precisarão decidir para quem ele será destinado e qual será o seu objetivo: um pedido, um agradecimento, uma oferta, um elogio, uma pergunta, um pedido de desculpas, informar algo etc. Uma sugestão é estimular os alunos a aproveitarem situações do cotidiano escolar, por exemplo: se o destinatário do bilhete for um colega, avisar sobre o horário de leitura na biblioteca ou solicitar algum material emprestado; se o bilhete for para os responsáveis, avisar que não haverá aula em determinado dia. Circular pela sala de aula durante a atividade para observar como as duplas interagem, quais estratégias empregam para a produção de escrita e ajudá-las com possíveis dúvidas e questionamentos.
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Chamar a atenção da turma para o objetivo do bilhete, pois ele deve trazer informações claras e sucintas. É importante lembrá-los dos elementos que compõem esse gênero textual, fazendo perguntas sobre o texto a fim de identificar o gênero e sua estrutura. Escrever as respostas na lousa para que a turma possa consultá-las em caso de dúvida.
Após o momento de escrita, orientar as duplas a trocarem os bilhetes entre si para que analisem a estrutura e o conteúdo do bilhete escrito pelos colegas. Por fim, entregar uma cópia da ficha de avaliação sobre a finalidade do bilhete, para que possam registrar a análise feita sobre o bilhete dos colegas. Ver uma sugestão de ficha de avaliação a seguir.
NOME DO ALUNO:
AVALIAÇÃO SOBRE A FINALIDADE DO BILHETE
ASSINALE UM X NA OPÇÃO COM O MOTIVO DO BILHETE QUE FOI ESCRITO:
( ) PEDIR.
( ) AGRADECER.
( ) OFERECER.
( ) INFORMAR.
( ) DESCULPAR-SE.
( ) ELOGIAR.
( ) OUTROS. QUAL?
As atividades propostas possibilitam aos alunos identificar a necessidade de ler e escrever, sempre considerando a função social e a estrutura do gênero, isto é, escrever alguma coisa (a mensagem/o assunto) para alguém, ao mesmo tempo que também leem os textos escritos por outra pessoa.
Avaliação
Verificar se os alunos reconheceram a função social do bilhete e se identificaram os elementos que compõem esse gênero textual, como destinatário, assunto, despedida, remetente e data. Outro aspecto a ser observado é se os alunos produziram um bilhete em grupo, em dupla ou sozinhos e se conseguiram avaliar essas produções. É importante, também, refletir sobre a aprendizagem, realizando uma autoavaliação. Providenciar com antecedência cópias da ficha de autoavaliação. Observe, a seguir, uma sugestão de modelo.
NOME DO ALUNO: AUTOAVALIAÇÃO SOBRE O GÊNERO BILHETE
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Aula 5
Pedir aos alunos que se sentem em círculo no chão. Questionar se conhecem e se gostam de adivinhações. Espera-se que se lembrem de alguma charada que aprenderam com colegas ou familiares. Caso não consigam se lembrar de exemplos, auxiliá-los, dizendo que certas adivinhações podem começar com a pergunta: “O que é, o que é?”
Após o momento de sondagem inicial, orientar a turma a se organizar em grupos Propor um jogo de adivinhações em que os grupos deverão tentar descobrir as respostas das charadas. Ver algumas sugestões a seguir.
• O QUE É, O QUE É? TEM COROA, MAS NÃO É REI, TEM RAIZ, MAS NÃO É PLANTA?
Dente
• O QUE É, O QUE É? SÃO EM SETE IRMÃOS, CINCO TÊM NOME E SOBRENOME E DOIS
SÓ TÊM O PRIMEIRO NOME?
Dias da semana
• O QUE É QUE SE COMPRA PARA COMER, MAS NUNCA SE COME?
Talheres
• O QUE É QUE QUANTO MAIS SE ENXUGA MAIS MOLHADO FICA?
Toalha
Fazer as adivinhações, uma por vez, e estipular alguns minutos para que os grupos discutam as respostas. O grupo que primeiro encontrar a resposta da adivinha deverá levantar a mão e dizer “Conseguimos”. Nesse momento, os demais grupos deverão parar de escrever. Transcrever na lousa a resposta da adivinha e, se estiver correta, o grupo ganhará um ponto. Caso a resposta esteja incorreta, os demais grupos podem retomar a atividade até que um deles encontre a resposta. Ganha o grupo que acertar o maior número de adivinhas.
Questionar a turma se há alguma semelhança entre as palavras escritas na lousa. Espera-se que percebam que as palavras são iniciadas pelas consoantes D e T e que essas letras possuem um som parecido. O trabalho com as regras de ortografia que orientam o emprego das letras e dos sinais gráficos no registro escrito da língua possibilita conhecer a grafia de uma palavra e, também, refletir sobre o porquê de ela ser escrita de determinada forma. Explicar aos alunos a importância das atividades de ortografia durante a aquisição da escrita, para que, ao escreverem, possam garantir clareza na comunicação e na expressão das ideias. Nesse sentido, trabalhar a ortografia de palavras escritas com D e T torna-se relevante, visto que o conhecimento alfabético das relações diretas letra-som representado por essas consoantes é importante para a aquisição das regras de ortografia e para a prática de escrita.
Criar na lousa duas listas de palavras e orientar a turma a organizar as respostas das adivinhas nas listas corretas. Ver um exemplo de listas a seguir.
PALAVRAS QUE COMEÇAM COM D PALAVRAS QUE COMEÇAM COM T
DENTE DIAS TALHERES TOALHA
Incentivar os alunos a citarem outras palavras que possam ser adicionadas às listas. Aproveitar a ocasião para solicitar que eles façam a leitura compartilhada em voz alta das palavras Em seguida, pedir que prestem atenção às palavras que começam com a letra D: DENTE e DIAS Perguntar à turma: se mudarmos a letra inicial dessas palavras para T, quais palavras formaríamos? Resposta: tente e tias Elas têm o mesmo sentido que DENTE e DIAS? Resposta: não.
Para finalizar, solicitar como tarefa de casa que, com o auxílio dos pais, responsáveis ou familiares, os alunos descubram quais são as palavras embaralhadas, conforme proposto na ficha seguir.
NOME DO ALUNO:
LIÇÃO DE CASA – ORTOGRAFIA COM D E T
DESEMBARALHE AS SÍLABAS PARA FORMAR PALAVRAS QUE COMEÇAM COM AS LETRAS D OU T. DEPOIS, REPRESENTE-AS COM UM DESENHO: TE
MA
Respostas: Tomate, toalha, dado, dente. Produção pessoal.
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Pedir aos alunos que apresentem a atividade feita em casa, a fim de verificar se todos conseguiram encontrar as respostas Em seguida, explicar que confeccionarão um jogo da memória com palavras com grafia parecida, mas com sentidos diferentes. Para isso, organizar a turma em duplas e distribuir folhas de cartolina ou de papel aquarela para a produção das peças. Nesse jogo da memória, cada par de peças será composto da seguinte maneira: uma peça terá a palavra escrita por extenso, e a outra, um desenho que representa essa palavra, como no esquema a seguir.
Produção pessoal. Produção pessoal. Produção pessoal. Produção pessoal.
QUATRO QUADRO
Produção pessoal. Produção pessoal. Produção pessoal. Produção pessoal.
Os alunos deverão recortar as peças e fazer os desenhos conforme indicado no esquema anterior. Combinar com a turma as regras do jogo: para começar, as peças são postas voltadas para baixo, para não serem vistas; cada participante, na sua vez, deve virar duas peças e deixar que todos as vejam; caso a figura e a palavra que a nomeia combinem, o participante deve recolher esse par e jogar novamente; se forem peças diferentes, deverão ser viradas para baixo e será a vez de outro participante jogar; ganha quem tiver mais pares no final do jogo
Após o momento lúdico, questionar os alunos se perceberam algo em relação à grafia das palavras do jogo. Com essa atividade, espera-se que identifiquem que há palavras no jogo que, embora apresentem semelhanças na representação gráfica do som, diferenciam-se por apenas um fonema (/d/ ou /t/), que são representados na escrita pelas letras D e T.
O trabalho com a ortografia mostra-se importante porque incentiva o aprendizado da língua e o conhecimento das normas ortográficas e permite que, gradualmente, os alunos assimilem a grafia das palavras. Compreender a importância de escrever as palavras de modo correto proporciona segurança a eles no momento da produção de escrita.
Avaliação
A avaliação deve ocorrer continuamente, como parte integrante e intrínseca do processo de ensino e aprendizagem, e não somente após o término das etapas das
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atividades propostas. Assim, deve-se permitir que os alunos identifiquem seus equívocos e reformulem suas hipóteses e, consequentemente, seus saberes linguísticos.
Por isso, durante as atividades propostas, é importante observar e registrar as possíveis dúvidas e dificuldades apresentadas pelos alunos, a fim de encontrar estratégias para que compreendam as diferenças entre as letras D e T e as utilizem corretamente na escrita de palavras. Para que eles percebam seu progresso no processo de aprendizagem, sugere-se utilizar a ficha de autoavaliação proposta a seguir.
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE A ORTOGRAFIA DE PALAVRAS COM D E T
EU DIFERENCIO AS LETRAS D E T NA ESCRITA DE PALAVRAS?
Aula 7
Traçar a letra H com os alunos, dando atenção aos movimentos necessários para a sua escrita. Perguntar-lhes que letra é essa e qual é o som dela Espera-se que saibam que a letra H sempre está acompanhada de uma vogal quando está no início de uma palavra. Propor um jogo de escrita de palavras com as sílabas: HA, HE, HI, HO, HU.
Distribuir folhas de papel sulfite e orientar os alunos a criar cinco colunas com a folha na horizontal e a escrever as sílabas HA, HE, HI, HO, HU, uma em cada coluna. Explicar que deverão escrever, nas respectivas colunas, palavras que iniciam com cada uma das sílabas indicadas. Em seguida, organizar a turma em trios e orientá-los a comparar as palavras que escreveram. Caso algum dos colegas tenha escrito uma palavra diferente, deverão acrescentá-la a sua lista. O objetivo do jogo é ampliar o vocabulário e ajudar os alunos a conhecerem palavras que iniciam com a letra H, além de praticar a escrita de palavras.
Iniciar a aula organizando os alunos em trios. Perguntar como identificam as palavras em um texto e ouvir as possibilidades ou os recursos empregados por eles. Comentar que, na próxima atividade, as palavras da letra de uma cantiga foram impressas todas juntas e que eles precisarão identificar quais são essas palavras. Providenciar com antecedência cópias da letra da cantiga “A Linda rosa juvenil” para a atividade e distribuir uma para cada aluno.
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ALINDAROSAJUVENIL,JUVENIL,JUVENIL ALINDAROSAJUVENIL,JUVENIL VIVIAALEGREEMSEULAR,EMSEULAR,EMSEULAR VIVIAALEGREEMSEULAR,EMSEULAR
CANTIGA POPULAR.
Pedir que separem, com um traço, as palavras da cantiga. Observar se os trios conseguiram identificar todas as palavras e pedir que cantem juntos o trecho da cantiga. Explorar oralmente as palavras que rimam nesse verso e verificar se percebem que elas se repetem para dar o ritmo à música.
Solicitar que escrevam duas frases sobre a cantiga, expressando suas opiniões com frases como: gosto da cantiga porque...; não gosto da cantiga porque...; costumo ouvir a cantiga quando...; eu não conheço esta cantiga, mas conheço...; etc.
Observar como os alunos se organizam nos grupos, se todos participam da atividade, quem é o escolhido para escrever ou se todos escrevem, como resolvem as situações para organizar e realizar a atividade etc. Circular pela sala de aula para auxiliar os grupos se for necessário. Ao final da atividade, organizar um momento para que os grupos compartilhem suas frases com a turma Lembrá-los de ouvir os colegas e de aguardar a sua vez para falar.
Providenciar cópias de cartões com frases sobre a cantiga “A Linda rosa juvenil”. Ver sugestões de frases a seguir.
• A POPULAR TEM CANTIGA RIMAS.
A cantiga popular tem rimas.
• POPULAR A CANTIGA É DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO CANTADA.
A cantiga popular é cantada de geração em geração.
• BRINCADEIRAS DE RODA. A PODE SER CANTADA CANTIGA POPULAR EM
A cantiga popular pode ser cantada em brincadeiras de roda.
Explicar para a turma que foram escritas algumas frases sobre a cantiga, mas que as palavras nessas frases estão fora de ordem. Distribuir as cópias dos cartões com as frases embaralhadas e pedir que eles as coloquem em ordem para saber mais sobre a cantiga de roda. Caso considere necessário, numerar as palavras ou os blocos de palavras para ajudá-los na organização das frases.
Orientar os alunos a lerem silenciosamente o que escreveram após terminarem de ordenar as frases. Em seguida, promover a leitura em voz alta das frases e escrever na lousa as respostas corretas para que eles possam verificar se acertaram.
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• TADEU, Paulo. As 200 melhores adivinhas para crianças. São Paulo: Matrix, 2008. Esse livro apresenta uma seleção com as mais diversas adivinhas para as crianças desafiarem suas habilidades de dedução enquanto se divertem.
Nesta sequência didática, os alunos trabalharão com o gênero textual fábula e os elementos básicos que compõem esse tipo de narrativa, como: enredo, personagem, espaço e tempo. Este estudo tem como propósito incentivar a compreensão de textos dos alunos, desenvolver o conhecimento grafofônico e aprimorar os saberes sobre o sistema alfabético.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer o gênero textual fábula.
• Identificar os elementos que compõem uma narrativa.
• Ler e localizar informações explícitas em uma história do gênero textual fábula.
• Reconhecer a sequência narrativa no gênero textual fábula.
• Desenvolver habilidades de leitura, por meio do gênero textual fábula.
• Identificar o valor semântico de palavra no texto.
• Relacionar as letras K, W e Y aos fonemas que as representam.
• Refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita.
• Estabelecer relações entre sentido e contexto, pressuposições e intertextualidade.
Aula 1: Conhecer o gênero textual fábula.
Aula 2: Reconhecer as partes de uma narrativa.
Aula 3: Ler e localizar informações explícitas em uma fábula.
Aula 4: Reconhecer personagens, tempo e espaço nas narrativas.
Aulas 5 e 6: Ler e analisar uma fábula.
Aulas 7 e 8: Conhecer as letras K, W e Y.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3 e 4.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 7 e 9
Habilidades: EF15LP01, EF15LP02, EF15LP03, EF15LP15, EF15LP16, EF12LP01, EF01LP01, EF01LP02, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP08 e EF01LP26.
Materiais necessários: Cópias da fábula “O leão e o ratinho”, cópias da ficha de análise da fábula, cópias da ficha com as atividades sobre fábulas, cópias da ficha de autoavaliação, cópias da ficha de autoavaliação de leitura, cópias da ficha de leitura da fábula “O urso e os viajantes” e as questões de interpretação, cópias da ficha de atividades extra, cópias da ficha de autoavaliação
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
sobre fábulas, cópias das fichas com as letras K, W e Y, cópias da seleção de imagens indicadas na Aula 7, revistas e jornais diversos, tesoura com pontas arredondadas, cola e folhas de papel sulfite.
Organizar os alunos sentados em semicírculo. Perguntar se sabem o que é uma fábula, se já ouviram ou conhecem alguma. Para esse momento de sondagem, reforçar com a turma o respeito ao momento de fala dos colegas e a necessidade de levantar a mão para pedir a oportunidade de fala.
Como sugestão, contar a fábula “O leão e o ratinho” para os alunos, a fim de familiarizá-los com o gênero textual. Ver o texto da fábula a seguir.
UM LEÃO, CANSADO DE TANTO CAÇAR, DORMIA ESPICHADO À SOMBRA DE UMA BOA ÁRVORE. VIERAM UNS RATINHOS
PASSEAR EM CIMA DELE E ELE ACORDOU.
TODOS CONSEGUIRAM FUGIR, MENOS UM, QUE O LEÃO PRENDEU EMBAIXO DA PATA. TANTO O RATINHO PEDIU E IMPLOROU QUE O LEÃO DESISTIU DE ESMAGÁ-LO E DEIXOU QUE FOSSE EMBORA.
ALGUM TEMPO DEPOIS, O LEÃO FICOU PRESO NA REDE DE UNS CAÇADORES. NÃO CONSEGUIA SE SOLTAR E FAZIA A FLORESTA INTEIRA TREMER COM SEUS URROS DE RAIVA. NISSO, APARECEU O RATINHO. COM SEUS DENTES AFIADOS, ROEU AS CORDAS E SOLTOU O LEÃO. UMA BOA AÇÃO GANHA OUTRA.
ABREU, ANA ROSA ETAL ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO BRASÍLIA: FUNDESCOLA: SEF: MEC, 2000. V. 2 P. 101
Se possível, utilizar estratégias de pré-leitura com os alunos e fazer perguntas como: de acordo com o título, o que vocês acham que acontecerá na história? Será que o ratinho e o leão são amigos ou inimigos? Não é preciso que os alunos respondam a essas questões, mas é importante dizer que, durante a contação da história, essas hipóteses podem se confirmar ou não, por isso eles precisam ficar atentos à leitura. Uma sugestão é contar uma parte da história (até o leão ficar preso na rede, por exemplo) e voltar às perguntas, dando ao aluno a oportunidade de reformular as hipóteses previamente levantadas e estipular novas com base em outras perguntas, como: será que o rato aparecerá para ajudá-lo?
Após a leitura da fábula, organizar os alunos em pequenos grupos e promover um momento de conversa sobre a história, no qual eles devem identificar a ideia principal e os detalhes da narrativa, assim como discutir o que compreenderam sobre a moral da história. Após esse momento de conversa, perguntar aos alunos quais são as características do texto que puderam identificar e pedir que expressem suas opiniões sobre ele. Explicar que a fábula
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é uma história curta em que as personagens são animais e que, no final, apresenta um ensinamento de vida (moral)
Mencionar que o primeiro autor de fábulas conhecido foi Esopo, um grego que viveu na Antiguidade. Por onde passava, contava suas histórias e maravilhava o povo. As fábulas de Esopo são histórias que apresentam normas de conduta, exemplificadas, em geral, pela ação dos animais que apresentam características humanas, como: a fala, a sabedoria, a tolice, a bondade, a maldade etc. Ressaltar que essas histórias são muito conhecidas e usadas até os dias de hoje. Como Esopo viveu em uma época em que as histórias eram passadas de geração em geração, por meio da tradição oral, as fábulas não foram escritas por ele, sendo registradas por escrito muito tempo depois. As fábulas de Esopo serviram como base para outros autores recriarem suas próprias histórias.
Após a breve explicação sobre a origem das fábulas, propor que os grupos realizem uma conversa sobre elas e discutam as questões a seguir.
• VOCÊS GOSTARAM DA HISTÓRIA?
• QUE PARTE CHAMOU MAIS A ATENÇÃO DE VOCÊS?
• QUEM SÃO AS PERSONAGENS QUE APARECEM NESSA HISTÓRIA?
• O QUE PODEMOS APRENDER COM ESSA HISTÓRIA? QUAL É A MENSAGEM DELA?
Espera-se que os alunos apresentem suas opiniões e cheguem à conclusão de que essa fábula ensina que, independentemente do tamanho, todos são importantes e podem colaborar com os demais. A história também ensina que não podemos depreciar a capacidade das pessoas por menores que elas sejam.
Providenciar com antecedência cópias da ficha de análise da fábula “O leão e o ratinho”, sugerida a seguir.
NOME DO ALUNO:
COMPREENDENDO A FÁBULA “O LEÃO E O RATINHO”
1. QUEM DORMIA ESPICHADO EMBAIXO DA SOMBRA DA ÁRVORE?
( ) O RATO.
( ) O LEÃO.
2. QUEM FICOU PRESO EMBAIXO DA PATA DO OUTRO?
( ) O RATO.
( ) OS CAÇADORES.
3. COMO OS CAÇADORES PRENDERAM O LEÃO?
( ) COM UMA CORDA.
( ) COM UMA REDE.
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( ) COM A AJUDA DO RATO. ( ) COM A AJUDA DE UMA FADA.
1. O leão. 2. O rato. 3. Com uma rede. 4. Com a ajuda do rato.
Propor aos alunos que preencham a ficha em casa; portanto, ao distribuir as fichas, fazer uma leitura em voz alta dos itens e pedir a eles que acompanhem a leitura. Aproveitar para observar se os alunos acompanham as palavras com os olhos ou se precisam do apoio do dedo; se falam as palavras em voz baixa ou as seguem apenas com os olhos.
Iniciar a aula com uma conversa sobre a tarefa solicitada na aula anterior. Promover um momento para socialização das respostas da ficha de análise da fábula. Verificar se os alunos entenderam a sequência em que os fatos acontecem até chegar ao desfecho da história, quem são as personagens, onde a história se passa e se conseguem, nesse caso, identificar quando os fatos ocorreram.
Pedir que um ou dois voluntários recontem a história com suas próprias palavras. Espera-se que os elementos principais estejam presentes na expressão oral, mas que não seja igual nem ao texto escrito, nem à versão do colega. Nesse momento, chamar a atenção para a origem desse gênero textual, que era parte apenas da tradição oral, ressaltando que essa característica resulta em possíveis variações na hora de contar a história.
Explicar aos alunos que farão algumas atividades para analisar a escrita das palavras, como forma de se apropriar do sistema de escrita e ampliar o repertório vocabular, e que, em seguida, identificarão a sequência narrativa (o começo, o meio e o fim) da história Providenciar com antecedência cópias da ficha com as atividades sobre fábulas. Ver sugestão a seguir.
1. NESTE TRECHO DA FÁBULA, FALTAM LETRAS EM ALGUMAS PALAVRAS. COMPLETE-AS COM A LETRA ADEQUADA:
a) UM L__ÃO, C__NSADO DE TANTO C__ÇAR, DORM_A ESP__CHADO À SOMBR__ DE UMA BOA ÁRVOR
Leão; cansado; caçar; dormia; espichado; sombra; árvore.
b) VIER__M UNS R__TINHOS PASS__R EM C MA DEL__ E ELE AC__RDO_.
Vieram; ratinhos; passar; cima; dele; acordou.
2. COLOQUE EM ORDEM ALFABÉTICA O NOME DAS PERSONAGENS DA HISTÓRIA:
LEÃO – RATINHOS – CAÇADORES
Caçadores, leão, ratinhos.
Se achar propício, pode-se fazer uma exposição com os desenhos dos alunos
Orientar a turma a se organizar em duplas e distribuir as cópias da ficha com as atividades. Ler o conteúdo da ficha em voz alta e solicitar que os alunos acompanhem a leitura. Estipular um tempo de até 20 minutos para a execução dessa atividade.
Se possível, transcrever as atividades 1 e 2 na lousa e incentivar os alunos a respondê-las de maneira oral e coletiva. É importante explicar que a atividade 3 os auxilia a compreender as partes principais de uma narrativa, identificando a sequência dos fatos e as personagens envolvidas Verificar atentamente os desenhos criados pelas duplas para representar a fábula Para concluir, propor um momento de conversa com a turma, perguntando se agora eles se lembram de já ter ouvido alguma outra fábula e se foi fácil identificar os momentos da história.
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Avaliação
A avaliação no processo de ensino-aprendizagem deve apresentar um caráter formativo ao verificar se os alunos atingiram ou não os objetivos propostos. É importante identificar em que medida as atividades, tanto sobre o gênero textual quanto de aquisição da linguagem escrita, contribuíram para o aprendizado, ou não, dos alunos.
Se julgar conveniente, providenciar cópias da ficha de autoavaliação proposta a seguir e distribuir aos alunos para que a respondam e, assim, verificar o quanto compreenderam sobre o gênero textual.
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE A FÁBULA “O LEÃO E O RATINHO”
1. VOCÊ IDENTIFICOU AS PERSONAGENS?
( ) SIM ( ) NÃO
2. VOCÊ PERCEBEU QUAIS PARTES ERAM O INÍCIO, O MEIO E O FIM DO TEXTO?
( ) SIM. ( ) NÃO.
3. QUAL PARTE FOI MAIS DIFÍCIL RECONHECER?
( ) INÍCIO. ( ) MEIO. ( ) FIM.
4. EM SUA OPINIÃO, O LEÃO APRENDEU A LIÇÃO?
( ) SIM ( ) NÃO
5. O QUE VOCÊ ENTENDEU DO ENSINAMENTO?
Aula 3
Iniciar a aula solicitando aos alunos que se sentem no chão, em roda, para ouvir uma história. Antes de começar a leitura, fazer algumas perguntas que os ajudem a retomar os assuntos das últimas aulas, conversando sobre os principais elementos que constituem o gênero textual fábula. Para que todos possam falar e ser ouvidos, combinar que, para ter a vez de fala, é preciso levantar a mão, enquanto os demais devem ouvir com atenção.
Após os alunos apresentarem suas opiniões, retomar a composição das fábulas: histórias curtas que transmitem um ensinamento e nas quais, em geral, as personagens são animais com características e comportamentos humanos. É importante dizer que se trata de uma das mais antigas formas de narrativa e muitos escritores dedicaram-se a esse gênero,
contudo, três ficaram mundialmente famosos: Esopo (da Grécia), Fedro (da Roma antiga) e Jean de La Fontaine (da França). No Brasil, Monteiro Lobato recriou muitas fábulas escritas por esses autores. Em relação à sua estrutura, uma das principais características é que as fábulas apresentam duas partes bem delimitadas: a primeira narra a história e a segunda apresenta um ensinamento
Ver a fábula a seguir.
NUM DIA MUITO QUENTE, UM LEÃO E UM JAVALI CHEGARAM JUNTOS A UM POÇO. ESTAVAM COM MUITA SEDE E COMEÇARAM A DISCUTIR PARA VER QUEM BEBERIA PRIMEIRO. NENHUM CEDIA A VEZ AO OUTRO. JÁ IAM ATRACAR-SE PARA BRIGAR, QUANDO O LEÃO OLHOU PARA CIMA E VIU VÁRIOS URUBUS VOANDO.
OLHE LÁ! DISSE O LEÃO. AQUELES URUBUS ESTÃO COM FOME E ESPERAM PARA VER QUAL DE NÓS DOIS SERÁ DERROTADO.
ENTÃO, É MELHOR FAZERMOS AS PAZES RESPONDEU O JAVALI. PREFIRO SER SEU AMIGO A SER COMIDA DE URUBUS. DIANTE DE UM PERIGO MAIOR, É MELHOR ESQUECER AS PEQUENASRIVALIDADES.
ABREU, ANA ROSA ETAL ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO BRASÍLIA: FUNDESCOLA: SEF: MEC, 2000. V. 2 P. 104.
Antes e durante a leitura da fábula, realizar perguntas, como: por que o nome da história é “O leão e o javali”? O que será que vai acontecer? Após o segundo parágrafo, perguntar: quem vai beber primeiro? Espera-se que os alunos compreendam que analisar, comparar e relacionar são estratégias que auxiliam na interpretação, pois, em um texto, as informações podem estar explícitas ou não, sendo preciso fazer inferências para chegar a conclusões sobre elas É importante discutir com os alunos se as hipóteses levantadas no primeiro momento se confirmaram total ou parcialmente, ou, então, por que não se confirmaram.
Após a leitura, pedir que formem duplas para discutir a fábula que acabaram de ouvir. Para ajudá-los nessa tarefa de interpretação, escrever na lousa uma lista de questões para que tenham um roteiro a seguir. Pedir que, primeiro, conversem sobre as perguntas para, depois, escreverem as respostas no caderno. Enquanto fazem essa atividade, circular pela sala de aula para ver se precisam de ajuda ou de um escriba. Ver as sugestões de perguntas a seguir.
Em um poço.
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2. POR QUE OS DOIS COMEÇARAM A DISCUTIR?
Para ver quem beberia água primeiro.
3. O QUE O LEÃO VIU AO OLHAR PARA CIMA?
Vários urubus voando.
4. O QUE O LEÃO ACHOU QUE OS URUBUS FARIAM?
O leão achou que os urubus estavam só esperando para ver quem seria derrotado na briga.
5. O QUE ELES RESOLVERAM FAZER?
Resolveram fazer as pazes para não virarem comida de urubu.
6. QUAL É O ENSINAMENTO TRANSMITIDO PELA FÁBULA?
Diante de um perigo maior, é melhor esquecer as pequenas rivalidades.
7. O LEÃO E O JAVALI ESQUECERAM AS RIVALIDADES PARA SEMPRE? POR QUÊ?
Resposta pessoal, desde que coerente. Os alunos podem responder que esqueceram as rivalidades naquele momento porque estavam com sede, mas continuaram brigando em outros momentos. Também podem concluir que depois daquele dia nunca mais brigaram, pois não queriam virar comida de urubu.
Depois, abrir espaço para que os alunos socializem suas respostas. Estipular, por exemplo, 10 minutos para isso. Organizar a ordem em que as duplas apresentarão as respostas e promover uma discussão para decidir coletivamente a resposta final para cada questão, anotando-as na lousa Espera-se que essas atividades ampliem o repertório cultural dos alunos Para finalizar, perguntar o que acharam da fábula analisada.
Aula 4
Organizar os alunos em semicírculo e explicar que nesta aula aprofundarão seus conhecimentos sobre fábulas. Em seguida, dizer que utilizarão a fábula estudada na aula anterior para conhecer melhor a estrutura desse tipo de narrativa. Perguntar se eles se lembram da história contada e incentivar que falem sobre ela
Providenciar cópias da ficha de análise de fábulas. Ver sugestão a seguir.
PERSONAGENS DA FÁBULA:
QUANDO ACONTECE A HISTÓRIA?
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Orientar os alunos a formarem duplas e distribuir uma cópia da ficha de análise para cada um. Solicitar que representem as personagens, o tempo (quando aconteceu) e o espaço (onde aconteceu) da fábula por meio de desenhos. Durante a atividade, circular pela sala de aula para ajudá-los a relembrar as partes principais da história.
Espera-se que os alunos percebam que as personagens são o leão, o javali e os urubus e que, embora não fique claro quando a história aconteceu, sabemos que era um dia muito quente, então podemos supor que era verão; de acordo com o texto, a história se passa à beira de um poço. Para finalizar, perguntar se eles se recordam do ensinamento dessa fábula e se concordam com ela depois de refletirem sobre o texto.
Avaliação
É importante observar se os alunos estão participando e realizando as atividades propostas. É possível avaliá-los em todos os momentos da aula, a fim de verificar se conseguiram desenvolver habilidades de leitura e interpretação de texto pretendidas e se aprenderam sobre os elementos da narrativa e a estrutura do gênero textual fábula.
É possível, também, propor que respondam às questões relacionadas ao texto, conforme a ficha de autoavaliação de leitura sugerida a seguir, para que possam identificar seu progresso quanto à fase de consolidação dos mecanismos da leitura.
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE A LEITURA DA FÁBULA “O LEÃO E O JAVALI”
1. NA SUA OPINIÃO, A ATITUDE DO JAVALI, AO FAZER AS PAZES, FOI DE:
2. QUAL ERA O PROBLEMA DO LEÃO E DO JAVALI?
( ) OUSADIA.
( ) CORAGEM.
( ) SABEDORIA.
( ) ELES QUERIAM BRIGAR.
( ) ELES QUERIAM BEBER ÁGUA NO POÇO.
( ) ELES QUERIAM FAZER AS PAZES.
3. COMO TERMINOU A HISTÓRIA?
( ) ELES BRIGARAM COM OS URUBUS.
( ) ELES FIZERAM AS PAZES.
( ) ELES BRIGARAM.
1. Resposta pessoal. Pode-se aproveitar o momento da correção coletiva para pedir que os alunos expliquem por que a atitude foi de ousadia ou coragem ou sabedoria. 2. Eles queriam beber água no poço. 3. Eles fizeram as pazes.
Pedir aos alunos que se sentem em roda e perguntar se conhecem a fábula “O urso e os viajantes”. Caso demonstrem que não a conhecem, explicar que se trata de uma fábula e lembrá-los de que esse tipo de narrativa se caracteriza por ser curta; ter, normalmente, animais com comportamento humano como personagens; e trazer, ao final, uma moral ou um ensinamento.
Na sequência, contar a história para a turma e propor uma roda de conversa para discutirem a fábula. Uma sugestão é escrever na lousa um roteiro dos assuntos que podem ser discutidos. Em seguida, pedir que se organizem em duplas e distribuir cópias da fábula “O urso e os viajantes” com as atividades sugeridas a seguir.
DOIS VIAJANTES ESTAVAM NA ESTRADA JUNTOS, QUANDO UM URSO APARECEU DE REPENTE NO LOCAL. ANTES DO URSO OS PERCEBER, UM DOS VIAJANTES VIU UMA ÁRVORE E SAIU CORRENDO PARA ESCALAR E SE ESCONDER NOS RAMOS, O OUTRO VIAJANTE NÃO ERA TÃO ÁGIL COMO SEU COMPANHEIRO, COMO NÃO PODIA ESCAPAR, RESOLVEU SE FINGIR DE MORTO.
O URSO SUBIU E FAREJOU À SUA VOLTA, ELE CHEGOU PERTO DO VIAJANTE QUE ESTAVA FINGINDO-SE DE MORTO, O VAJANTE MANTEVE-SE PERFEITAMENTE QUIETO E SUSTEVE A RESPIRAÇÃO, POIS DIZEM QUE OS URSOS NÃO TOCAM EM CADÁVER. O URSO PENSOU QUE O HOMEM ESTAVA MORTO E FOI EMBORA.
QUANDO A REGIÃO ESTAVA SEGURA, O VIAJANTE QUE ESTAVA NA ÁRVORE DESCEU, FOI ATÉ O AMIGO E DISSE:
O QUE O URSO TE DISSE? EU O VI SUSSURRAR NO SEU OUVIDO.
ENTÃO ELE RESPONDEU:
ELE DISSE PARA EU NUNCA MAIS VIAJAR COM UM AMIGO QUE TE ABANDONA NO PRIMEIRO SINAL DE PERIGO. MORAL DA HISTÓRIA O INFORTÚNIO TESTA A SINCERIDADE DA AMIZADE.
ESOPO. O URSO E OS VIAJANTES PUBLICADO POR: FÁBULAS DE ESOPO. ADAPTAÇÃO DE WILLIAM S. C. DISPONÍVEL EM: https://www.fabulasdeesopo.com.br/p/o-urso-e-osviajantes.html ACESSO EM: 7 DEZ. 2021.
1. QUAIS SÃO AS PERSONAGENS DA HISTÓRIA?
Dois homens e o urso.
2. POR QUE UM DOS HOMENS DESISTIU DE SE ESCONDER NA ÁRVORE?
Porque não era tão ágil para subir e se esconder nela.
3. POR QUE UM DOS VIAJANTES FINGIU QUE ESTAVA MORTO?
Porque dizem que os ursos não tocam em cadáveres
4. QUAL É O ENSINAMENTO DA HISTÓRIA?
Que o infortúnio testa a sinceridade da amizade.
5. MARQUE UM X NA FRASE QUE EXPLICA O ENSINAMENTO DESSA HISTÓRIA
( ) O PERIGO PÕE À PROVA A SINCERIDADE DE UMA AMIZADE.
( ) DEVAGAR E SEMPRE SE CHEGA NA FRENTE.
( ) MUITA ESPERTEZA NEM SEMPRE DÁ CERTO.
( ) CUIDADO COM QUEM DIZ QUE NÃO QUER SEU DINHEIRO.
( ) OS PREGUIÇOSOS COLHEM O QUE MERECEM.
O perigo põe à prova a sinceridade de uma amizade.
6. MARQUE UM X NA FRASE QUE APRESENTA A SEQUÊNCIA CORRETA DOS FATOS NARRADOS:
( ) UM VIAJANTE ESCALOU UMA ÁRVORE, O OUTRO VIAJANTE FINGIU-SE DE MORTO E O URSO APARECEU.
( ) O URSO APARECEU, UM VIAJANTE FINGIU-SE DE MORTO E O OUTRO ESCALOU UMA ÁRVORE.
( ) UM VIAJANTE FINGIU-SE DE MORTO, O URSO APARECEU E O OUTRO VIAJANTE ESCALOU UMA ÁRVORE.
( ) O URSO APARECEU, UM VIAJANTE ESCALOU UMA ÁRVORE E O OUTRO VIAJANTE FINGIU-SE DE MORTO.
( ) UM VIAJANTE FINGIU-SE DE MORTO, O OUTRO VIAJANTE ESCALOU UMA ÁRVORE E O URSO APARECEU.
O urso apareceu, um viajante escalou uma árvore e o outro viajante fingiu-se de morto.
Ler a fábula e as questões em voz alta com os alunos e solicitar que eles acompanhem a leitura em silêncio. Combinar um tempo de até 20 minutos para que possam fazer as atividades propostas Após o término do tempo estipulado, fazer a correção em voz alta, utilizando a lousa como suporte. Por fim, pedir que colem a folha da atividade no caderno, pois a utilizarão na próxima aula.
Espera-se que compreendam que esse tipo de leitura tem um caráter formativo, relacionado à aquisição e à ampliação de conhecimentos, que conduz a uma leitura crítica e
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reflexiva. Isso porque, ao analisar, comparar, diferenciar e julgar ideias contidas no texto, eles ampliarão a compreensão sobre os significados de palavras e expressões.
Aula 6
Ao iniciar esta aula, pedir aos alunos que se organizem novamente em duplas e explicar que utilizarão a atividade feita na aula anterior para conhecer melhor os elementos que compõem uma fábula
Perguntar se eles se lembram da história que foi contada. Nesse momento, permitir que cada um diga o que se recorda da história. Em seguida, distribuir para as duplas cópias da ficha de atividades extra proposta a seguir
1. LEIAM O TRECHO A SEGUIR:
O QUE O URSO TE DISSE? EU O VI SUSSURRAR NO SEU OUVIDO. ELE DISSE PARA EU NUNCA MAIS VIAJAR COM UM AMIGO QUE TE ABANDONA NO PRIMEIRO SINAL DE PERIGO.
A) A QUEM A PALAVRA ELE FAZ REFERÊNCIA?
( ) AO VIAJANTE QUE ESCALOU A ÁRVORE.
( ) AO URSO.
( ) AO VIAJANTE QUE SE FINGIU DE MORTO.
( ) AO PERIGO.
( ) AO COCHICHO.
Ao urso.
B) A QUEM A PALAVRA AMIGO FAZ REFERÊNCIA?
( ) AO VIAJANTE QUE ESCALOU A ÁRVORE.
( ) AO URSO.
( ) AO VIAJANTE QUE SE FINGIU DE MORTO.
( ) AO PERIGO.
( ) AO COCHICHO.
Ao viajante que escalou a árvore.
2. ORGANIZEM AS SÍLABAS A SEGUIR PARA ESCREVER ALGUMAS PALAVRAS DO TEXTO:
a) RES – TA – FLO:
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não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
b) SO – UR: ____________________________________.
c) A – GO – MI: ________________________.
d) RI – PE – GO: ______________________________.
Floresta, urso, amigo, perigo
3. COMPLETEM AS PALAVRAS A SEGUIR, RETIRADAS DO TEXTO, COM AS LETRAS QUE FALTAM:
LORESTA ÁR__ORE IAJANTES INGINDO
Floresta, árvore, viajantes, fingindo.
4. ESCREVAM A PARTE DA HISTÓRIA QUE VOCÊS ACHARAM MAIS EMOCIONANTE E FAÇAM UMA ILUSTRAÇÃO:
Resposta pessoal.
Pedir aos alunos que releiam e consultem a fábula “O urso e os viajantes”, trabalhada na aula anterior, sempre que necessário. Ao término da atividade, fazer a correção coletivamente na lousa. Espera-se que os alunos percebam que, ao ler o texto, eles descobrem pistas para processar as informações e reconhecer o sentido que as palavras têm naquele contexto.
Avaliação
Observar a participação dos alunos ao realizar as atividades propostas com o objetivo de auxiliá-los nos processos de compreensão e de interpretação de textos. Propor ainda que respondam a uma autoavaliação com o intuito de que confirmem sua aprendizagem. Ver sugestão de ficha de autoavaliação a seguir.
NOME DO ALUNO:
AUTOAVALIAÇÃO SOBRE O GÊNERO FÁBULA
1. COMPREENDI O SENTIDO DAS PALAVRAS NO TEXTO?
SIM.
NÃO.
AINDA TENHO DÚVIDAS.
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2. COMPREENDI O QUE É UMA FÁBULA? ( ) SIM. ( ) NÃO. ( ) AINDA TENHO DÚVIDAS.
3. LOCALIZEI AS INFORMAÇÕES NO TEXTO PARA RESPONDER ÀS PERGUNTAS? ( ) SIM. ( ) NÃO. ( ) AINDA TENHO DÚVIDAS.
4. COLOQUEI AS SÍLABAS EM ORDEM PARA FORMAR AS PALAVRAS? ( ) SIM. ( ) NÃO. ( ) AINDA TENHO DÚVIDAS.
5. PERCEBI QUAL ERA A LETRA QUE COMPLETAVA AS PALAVRAS? ( ) SIM. ( ) NÃO. ( ) AINDA TENHO DÚVIDAS.
Aulas 7 e 8
Traçar na lousa as letras K, W e Y e perguntar aos alunos se as conhecem e quais são os sons que apresentam Ler em voz alta os nomes dessas letras e solicitar que repitam esses nomes, a fim de praticar a pronúncia dos sons que representam. Mostrar cada uma das letras e nomeá-las em letras bastão, cursiva, maiúscula e minúscula Pedir aos alunos que tracem cada uma dessas letras, primeiro no ar, depois no caderno
Distribuir folhas de papel sulfite divididas em três partes, cada uma nomeada com uma das seguintes letras: K, W, Y, conforme o modelo a seguir.
K W Y
Selecionar e preparar previamente, e em número suficiente, cópias das seguintes imagens: kiwi (fruta), um carro de kart , uma pessoa praticando windsurfe, um waffle , um prato de yakisoba , uma pessoa praticando yoga. Orientar os alunos a se organizarem em duplas e distribuir para cada uma um conjunto com as imagens selecionadas. Explicar que eles deverão posicionar as imagens na coluna correspondente à letra inicial do nome de cada imagem. Após o término da atividade, realizar uma correção coletiva na lousa. Escrever na lousa as letras K, W, Y, cada uma em uma coluna, e mostrar uma imagem por vez aos alunos. Questionar em qual coluna a imagem deve ser inserida e permitir que discutam por um momento até que cheguem a uma resposta coletiva. Então, colar a imagem na coluna correta.
Falar os nomes de cada imagem, pausadamente, e orientar as duplas a escrevê-los abaixo de cada imagem. Observar como os alunos escrevem, avaliando as hipóteses de escrita que encontram, identificando dificuldades e possíveis defasagens, para que possa propor atividades de remediação. Em seguida, fazer a correção coletiva na lousa. Pedir aos alunos que ditem a sequência de letras que forma cada palavra, conversando com eles sobre as diferentes hipóteses até que cheguem à escrita correta.
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Explorar o som que a letra K representa no início de palavras. Aprofundar o trabalho com o som que a letra K representa quando pronunciada isoladamente. Explorar o som representado nas palavras KART e KIWI, falando-as em voz alta e dando ênfase ao K inicial. Proceder da mesma forma com a exploração dos sons das letras W e Y no início de palavras. Marcar a pronúncia do som /u/ na palavra WASABI e mencionar que a letra W também representa o som /v/ em WAGNER. Explorar a pronúncia do som /y/ na palavra YAKISOBA e mencionar que a letra Y representa o som /i/, como em YARA. Aprofundar o trabalho com o som que a letra Y representa quando pronunciada isoladamente
Organizar os alunos em pequenos grupos e distribuir folhas de papel sulfite, revistas e jornais variados. Orientá-los a buscar palavras iniciadas com as letras K, W e Y nas revistas e nos jornais e as agruparem de acordo com a letra inicial. Instruir os alunos a colarem os grupos de palavras encontradas nas folhas de papel sulfite. Se houver disponibilidade, projetar textos em que eles possam pesquisar e encontrar palavras que tenham essas letras.
Para finalizar, propor que os alunos, organizados em duplas, escrevam frases utilizando as palavras que pesquisaram. Verificar se empregam corretamente as letras K, W e Y e se usam o ponto final para encerrar as frases. Outra forma de ampliar essa atividade é escrever frases na lousa e deixar lacunas para os alunos descobrirem a palavra que completa cada frase corretamente, de acordo com o contexto.
• LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Universo dos Livros, 2019. Nesse livro, Monteiro Lobato reconta dezenas das mais famosas fábulas de Esopo e La Fontaine, além de algumas de sua própria autoria.
Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental são uma etapa essencial no processo de aprendizagem dos alunos, pois é nela que se consolida a alfabetização. O desenvolvimento e a aprendizagem decorrem de variadas experiências que os alunos têm a partir do contato com o mundo social em que atuam. Eles aprendem por meio dos sentidos e de ações motoras, ordenando e descobrindo o mundo.
Para dar subsídios ao processo de aprendizagem dos alunos, é fundamental que o trabalho pedagógico seja planejado com intencionalidade para explorar todos os potenciais de aprendizagem e garantir as condições de desenvolvimento pleno e integral dos alunos. Essa tarefa requer a participação de toda a comunidade escolar: professores, gestores e os responsáveis pelas crianças.
Para que esse trabalho seja possível, é fundamental que todos os envolvidos na rotina escolar compreendam quais são os indicadores de aprendizagem e acompanhem o desenvolvimento dos alunos. Isso pode ser feito por meio de relatórios que apresentem dados sobre o desempenho deles
Os relatórios, além de ajudar no acompanhamento das aprendizagens dos alunos, podem servir de parâmetro para analisar a eficácia de medidas adotadas pela gestão escolar relacionadas à infraestrutura e aos recursos financeiros, sendo, portanto, parte importante da rotina de gestores escolares.
É importante que os relatórios sejam produzidos de acordo com algumas métricas que levem em consideração os fluxos pedagógicos e administrativos, a relação com as famílias e o acompanhamento das aprendizagens dos alunos. Também devem ser elaborados com certa periodicidade, por exemplo, a cada bimestre, trimestre, semestre ou ano, sempre tendo em vista o público a que se destinam. Os relatórios que serão produzidos para os gestores, por exemplo, podem ser feitos com a utilização de linguagem técnica, ao passo que os relatórios produzidos para responsáveis ou familiares devem ser voltados para a avaliação individual do aluno e apresentados em linguagem acessível.
É possível, também, utilizar softwares para a elaboração de gráficos que ilustrem o desenvolvimento dos alunos, tanto no contexto individual quanto nas relações com a turma, tornando mais visual a apresentação dos dados. Existem vários tipos de gráficos: coluna, barra, pizza , linha, área, entre outros. Independentemente dos tipos de gráfico, todos eles poderão representar os dados obtidos em uma planilha.
Esses relatórios podem ser acompanhados de apresentações visuais e gráficas que visam a facilitar a compreensão das informações. Os dados compilados nas fichas da seção Indicadores do acompanhamento da aprendizagem, por exemplo, possibilitam obter uma boa visão global do desenvolvimento dos alunos, chamando a atenção para os pontos positivos e estabelecendo pontos de atenção em caso de defasagem nas aprendizagens. Pode ser feita, por exemplo, a distribuição percentual dos conceitos atribuídos aos alunos a cada uma das competências gerais, competências específicas e habilidades trabalhadas no período. Exemplo:
Porcentagem de alunos da turma A de acordo com os conceitos atribuídos a eles em relação às competências gerais trabalhadas no período
É importante ressaltar que os relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem devem ser analisados e utilizados de forma contextualizada, ou seja, em conjunto com as características tanto individuais dos alunos quanto coletivas da turma, tornando-os uma ferramenta eficaz e adequada a cada realidade escolar.
Para auxiliar o professor no processo de avaliação dos alunos, apresentamos algumas sugestões de fichas de avaliação diagnóstica, de acompanhamento das aprendizagens e de verificação de resultados que podem servir como base para a criação das planilhas que vão gerar os gráficos para os relatórios.
A ficha de avaliação diagnóstica pode ser utilizada no começo do ano letivo, pois ela apresenta uma síntese dos principais conteúdos que os alunos devem ter incorporado ao longo das etapas anteriores do processo educacional. Essa ficha é um instrumento que auxilia o professor a analisar o conhecimento já adquirido pelos alunos e a fazer intervenções em seu planejamento, de modo a levá-los a atingir os objetivos esperados no decorrer do ano letivo.
Já a ficha de acompanhamento das aprendizagens é um recurso que permite ao professor ter uma visão geral das aprendizagens dos alunos ao longo do ano letivo. Nela, apresentamos as habilidades da BNCC, as competências gerais da Educação Básica, as competências específicas de Língua Portuguesa e os componentes essenciais para a alfabetização. A ficha de acompanhamento da aprendizagem também possibilita ao professor identificar alguns resultados do processo de ensino-aprendizagem e planejar as etapas seguintes, a fim de promover superação de déficits de aprendizagem dos alunos e avaliar as dificuldades de cada um, possibilitando, assim, reformular o planejamento e as práticas didáticas conforme as necessidades deles
Por fim, com a ficha de verificação de resultados, o professor pode aferir se os principais objetivos de aprendizagens planejados foram alcançados, permitindo a análise do desenvolvimento dos alunos na construção dos saberes. Apresentamos, neste material, um exemplo de como o professor pode montar essa ficha e as rubricas que podem ser utilizadas nesse tipo de avaliação.
É importante ter em mente que a avaliação não deve ser entendida como um fim em si mesma, mas como uma das muitas ferramentas a serviço da compreensão dos avanços e das necessidades de cada aluno, respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem. A avaliação também é um importante instrumento para a prática do professor, ajudando-o na elaboração de novas estratégias e intervenções conscientes que vão servir para remediar as possíveis defasagens dos alunos. Já para os gestores, a avaliação é referencial na adoção de medidas na área de serviços, currículo e apoio escolar.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica - Parte I
Consciência fonológica e fonêmica
Aluno(a) Segmentação de frases em palavras e de palavras em sílabas
Síntese de sons (fonemas) em palavras
Reconhecimento e produção de rimas e aliterações
Identificação do primeiro som (fonema) de palavras
Segmentação de palavras em seus sons (fonemas)
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica - Parte II
Conhecimento alfabético
Aluno(a) Reconhecimento das letras em ordem alfabética
Reconhecimento das letras nas formas bastão e cursiva e pareadas em maiúsculas e minúsculas
Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante
Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos cuja grafia se inicia pela letra em questão
Identificação de palavras que comecem com o som (fonema) representado pela letra trabalhada
Produção de palavras que comecem com o som (fonema) representado pela letra trabalhada
Interação entre as representações visual, espacial e sensório-motora das letras, mobilizando os diversos sentidos para a identificação das letras e de seus sons (fonemas)
Recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons que as letras representam
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica - Parte III
Desenvolvimento de vocabulário
Aluno(a) Demonstração de pronúncia adequada de palavras novas e de palavras mais difíceis
Utilização contextualizada de novas palavras
Associação das palavras novas a campos semânticos
Compreensão de glossário do campo semântico com o suporte de imagens
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica - Parte IV
Compreensão de textos
Aluno(a) Compreensão oral por meio de estratégias de interação verbal e leitura dialogada
Acompanhamento de leitura em voz alta
Compreensão do texto a partir de respostas a perguntas que aferem a curiosidade e a interpretação e a perguntas abertas sobre o texto e seu tema
Compreensão de texto a partir da descrição de personagens, situações e cenários
Compreensão de texto por inferência e previsão de desfechos
Descrição de imagens, ilustrações e cenas ficcionais e não ficcionais
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica - Parte V
Produção de escrita
Aluno(a) Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, em tentativas de escrita, entre outras
Escrita do próprio nome, dos nomes de alguns colegas e de palavras simples
Escrita de listas e de textos memorizados Realização de traçados de grafismos (círculo, onda, linha em serra etc.)
Realização do traçado das letras
Desenvolvimento motor da escrita das letras
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (estudante faz sozinho); PC = em processo de consolidação (estudante precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (estudante não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Legenda
AD = avaliação diagnóstica; AP = avaliação de processo; AR = avaliação de resultados.
Habilidades AD AP AR Observações
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP08) Utilizar software , inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial
(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e
histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, sloganse peça de campanha de conscientização destinada ao público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de sloganspublicitários.
(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.
(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página.
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.
(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças.
(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais.
(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.
(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas.
(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.
(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas mediais e finais.
(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.
(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia).
(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial
(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
(digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.
(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, diagramas, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas escolares, diagramas, entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espaço).
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental AD AP AR Observações
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão,
autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados - Parte I
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Conhecer e utilizar as vogais
Conhecer o gênero textual quadrinha
Compreender os sons das sílabas iniciais e finais
Reconhecer a ordem alfabética como elemento organizador
Conhecer o dicionário e entender o seu uso
Exercitar a escrita alfabética
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados - Parte II
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Ouvir uma história e reconhecer os pontos importantes da narrativa
Conhecer as letras
F, V e X e palavras que iniciam com essas letras
Localizar informações em um texto
Identificar a sílaba como unidade fonológica
Comparar palavras para identificar semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
Professor(a):
Turma:
Período:
Competências socioemocionais Sempre Frequentemente Raramente Nunca
Determinação
Foco
Organização
Persistência
Responsabilidade
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância ao estresse
Autoconfiança
Tolerância à frustração
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
Curiosidade para aprender
Imaginação criativa
Interesse artístico
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
É comum os alunos chegarem ao ambiente escolar familiarizados com a cultura do audiovisual. Conhecem vídeos e áudios que entretêm e ensinam, apreciando-os sozinhos ou com a família. O uso desses recursos, em sala de aula, aproxima o processo de ensino-aprendizagem das linguagens, do cotidiano e do repertório cultural dos alunos. O professor, ao compartilhar desse ambiente afetivo-cultural com a turma, pode propor aulas proveitosas e diversificadas.
Para que os professores incluam os audiovisuais em suas aulas com efetividade, é importante que a escola disponha de equipamentos e recursos adequados e que os audiovisuais estejam integrados aos objetivos de aprendizagem propostos. Devem ser utilizados para enriquecer a prática pedagógica e facilitar o aprendizado dos conteúdos curriculares pretendidos, não significando momentos de relaxamento ou distração.
O uso de audiovisuais também pode ajudar o professor a coletar dados sobre os alunos, identificar aspectos críticos ao desenvolvimento deles, planejar etapas seguintes do processo de ensino-aprendizagem e a perceber como reagem a instruções e orientações.
Recomenda-se que o professor assista ao audiovisual ou ouça-o previamente para identificar as potencialidades para o processo de ensino-aprendizagem que ele oferece. É importante interromper a exibição desses materiais sempre que precisar fazer intervenções, comentários, explicações e interpretações para que os alunos compreendam a ideia fundamental do audiovisual. Podem ser montados esquemas na lousa ou o professor pode citar frases desses materiais para mediar discussões sobre o tema com a turma.
Neste Recurso Educacional Digital, apresentamos orientações e possibilidades de trabalho com os audiovisuais que compõem a coletânea que acompanha esta coleção. Ressaltamos que todas as propostas de atividades oferecidas são sugestões que podem ser adaptadas de acordo com as características das turmas, as diferentes realidades escolares e os objetivos educacionais dos professores, sendo uma ferramenta para complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais.
Título do audiovisual Descrição Objetivos de aprendizagem Conteúdos abordados
Sílabas, letras e sons Vídeo sobre os sons de algumas vogais e consoantes
Identificar as letras pelo seu som e forma gráfica. Compreender o esquema de escrita.
Compreender a segmentação das palavras em sílabas.
Identificação dos nomes de alguns objetos.
Divisão silábica de palavras. Identificação de letras e os sons que representam Leitura de trava-línguas.
Vídeo sobre os cômodos de uma casa.
Explorando a cozinha
Identificar e nomear os cômodos de uma casa. Identificar a função de cada cômodo de uma casa.
Identificar objetos próprios do ambiente cozinha.
Nomes dos cômodos de uma casa. Função dos cômodos de uma casa. Objetos e utensílios que fazem parte de uma cozinha.
Luiza e a praia Vídeo sobre os sons que as letras L, U, I, Z e A representam.
Identificar a forma gráfica das letras L, U, I, Z e A e o som que representam.
Compreender o esquema de escrita.
Identificação da forma gráfica das letras L, U, I, Z e A e dos sons que representam.
Prática de escrita emergente.
Sapo-cururu
Áudio com trilha sonora da cantiga "Sapo-cururu".
O aniversário de Luma Vídeo sobre o gênero textual convite.
Desenvolver a percepção do mundo imaginário e da dimensão lúdica da língua. Apreciar e cantar cantiga no ritmo e melodia apresentados. Identificar rimas em cantiga.
Aprimorar a fluência na leitura Ampliar os conhecimentos sobre o gênero textual convite.
Identificação e reprodução de rimas e ritmo de fala relacionados ao ritmo e melodia da cantiga.
Características do gênero textual convite.
Leitura de um convite.
Identificação das informações de um convite.
Neste audiovisual, o gênero textual adivinha é apresentado aos alunos a partir do desafio de identificar alguns objetos comuns em uma casa. Os alunos serão estimulados a estudar a divisão em sílabas dos nomes desses itens e a conhecer os sons que algumas letras representam. Para finalizar, os alunos serão incentivados a brincar com trava-línguas e a expandir o conhecimento das relações letra-som estudadas.
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Vocês sabem quais são as vogais e quais são as consoantes presentes no alfabeto?
Nesse primeiro momento, abrir espaço para que os alunos apresentem seus conhecimentos sobre o alfabeto, a ordem alfabética e a classificação das letras em vogais e consoantes Anotar na lousa os apontamentos dos alunos para retomar a discussão após a exibição do audiovisual.
Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Ligue as palavras em que as vogais representam o mesmo som.
A. ÉPOCA
B. ELEFANTE
C. OLHO
D. ÓLEO
Época – era; elefante – escada; olho – oceano; óleo – ópera
• ÓPERA
• OCEANO
• ERA
• ESCADA
2. Indique quantas sílabas há em cada palavra a seguir.
A. JABUTICABA
B. FAROFA
C. JACA
D. FIGO
E. MARIPOSA
F. MALA
a. Jabuticaba – 5 sílabas; b. farofa – 3 sílabas; c. jaca – 2 sílabas; d. figo – 2 sílabas; e. mariposa – 4 sílabas; e. mala – 2 sílabas.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
3. Qual é o som que se repete em cada trava-língua a seguir?
A MARIA-MOLE É MOLENGA. SE NÃO É MOLENGA NÃO É MARIA-MOLE. É COISA MALEMOLENTE, NEM MALA, NEM MOLA, NEM MARIA, NEM MOLE.
B A ARANHA ARRANHA A RÃ. A RÃ ARRANHA A ARANHA. NEM A ARANHA ARRANHA
A RÃ. NEM A RÃ ARRANHA A ARANHA.
C O CAFÉ ESTÁ FRACO, FRIO E COM FORMIGA NO FUNDO FAZENDO FOFOCA
a. Repete-se o som /m/, representado pela letra M; b. Repete-se o som /a/, representado pela letra A; c. Repete-se o som /f/, representado pela letra F.
4. Indique quantas vogais e quantas consoantes há em cada palavra a seguir.
A. FUTEBOL
B. MARACUJÁ
C. FIGO
D. MESADA
E. FOLHA
F. MAÇÃ
a. Futebol: 4 consoantes e 3 vogais; b. maracujá: 4 consoantes e 4 vogais; c. figo: 2 consoantes e 2 vogais; d. mesada: 3 consoantes e 3 vogais; e. folha: 3 consoantes e 2 vogais; f. maçã: 2 consoantes e 2 vogais.
Neste audiovisual, os alunos serão apresentados a diferentes ambientes de uma casa e como são chamados. Com a apresentação dos cômodos de uma casa, pretende-se a aquisição de novo vocabulário pelos alunos, a identificação de categorias e o incentivo à prática de produção de escrita de palavras
Sugestões de atividade
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Pense em sua casa e responda:
a. Quais ambientes há na sua casa?
b. Quais objetos pertencem a cada um desses lugares da casa?
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Nesse primeiro momento, abrir espaço para que os alunos conversem de maneira descontraída sobre os cômodos que existem em suas casas e os objetos que há em cada um deles O objetivo é que os alunos enumerem os diferentes espaços de uma casa e os principais objetos que são característicos de cada um deles. Anotar na lousa os apontamentos dos alunos para retomar a discussão após a exibição do audiovisual. Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Quais cômodos de uma casa são apresentados no vídeo?
São mencionados o quarto, o banheiro, a sala e a cozinha
2. Ligue o nome do cômodo à atividade realizada nele.
A. QUARTO
B. BANHEIRO
C. SALA
D. COZINHA
• LOCAL ONDE A FAMÍLIA SE REÚNE.
• LOCAL ONDE SE FAZ A HIGIENE PESSOAL.
• LOCAL ONDE SE GUARDAM E PREPARAM OS ALIMENTOS.
• LOCAL ONDE AS PESSOAS DESCANSAM.
Resposta: a. Quarto – Local onde as pessoas descansam; b. banheiro – Local onde se faz a higiene pessoal; c. sala – Local onde a família se reúne; d. cozinha – Local onde se guardam e preparam os alimentos.
3. Marque o nome dos objetos que são encontrados apenas na cozinha.
A. ( ) PRATOS E COPOS
B. ( ) ARMÁRIOS E GAVETAS
C. ( ) FORNO E FOGÃO
D. ( ) PIA E TORNEIRA
E. ( ) GABINETE E TOALHA
F. ( ) GELADEIRA E MESA
Resposta: Os alunos deverão marcar as alternativas A, C e F.
4. Qual é a função destes objetos?
A. ARMÁRIOS
B. FOGÃO
C. GELADEIRA
D. MESA
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Sugestões de resposta: a. Armários – guardar pratos, copos, talheres, panelas, alimentos não preparados e produtos de limpeza; b. fogão – onde se cozinham, assam ou grelham os alimentos; c. geladeira – onde se armazenam os alimentos frescos (frutas, verduras, legumes, carnes e laticínios) e os alimentos já cozidos (como as sobras de uma refeição); d. mesa – local onde se realizam as refeições depois de prontas; e. lixeira
local onde se descarta o resto de alimentos e embalagens vazias não recicláveis.
Neste audiovisual, os alunos serão estimulados a estudar o som e a representação escrita de algumas letras. Como prática, os alunos serão incentivados a desenvolver as habilidades motoras finas de escrita de letras, além de aprimorar o conhecimento alfabético da relação letra-som das letras L, U, I, Z, A
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Observe a palavra a seguir.
LUIZA
Como se chama esse tipo de letra?
Chama-se letra bastão. Nesse primeiro momento, abrir espaço para que os alunos apresentem seus conhecimentos sobre a nomenclatura da representação gráfica das letras (letra bastão e letra cursiva), permitindo avaliar os conhecimentos acerca do sistema de escrita.
Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Qual letra é esta? Acompanhe a leitura da descrição do traçado da letra e a desenhe corretamente
A. DUAS LINHAS RETAS INCLINADAS QUE SE UNEM NO TOPO E SÃO CORTADAS AO MEIO POR UMA LINHA RETA HORIZONTAL.
B. UMA LINHA RETA NA VERTICAL.
C. UMA LINHA CONTÍNUA QUE FORMA UM SORRISO.
D. UMA LINHA RETA VERTICAL QUE CONTINUA EM UMA LINHA RETA HORIZONTAL.
E. UMA LINHA RETA HORIZONTAL QUE DESCE E SE TRANSFORMA EM UMA LINHA RETA INCLINADA PARA A ESQUERDA E CONTINUA EM UMA LINHA RETA HORIZONTAL PARA A DIREITA.
Resposta esperada: a. Letra A; b. Letra I; c. Letra U; d. Letra L; e. Letra Z
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2. Complete as palavras a seguir com as vogais do quadro.
B___C___CL___T___
___L___F___NT___
B___L___ ___LH___
P___T___C___
Resposta: a. Bicicleta; b elefante; c. bola/bala/bela/belo/bula; d. ilha/olho; e. peteca.
3. Qual consoante completa corretamente as palavras a seguir?
___ABUMBA CO___INHA ___EBRA
Resposta: A consoante Z
4. Escreva uma palavra que inicie com cada letra indicada a seguir
Respostas pessoais.
Audiovisual: Sapo-cururu
Neste audiovisual, o gênero textual cantiga é apresentado aos alunos e, para a apreciação de sua letra e melodia, será trabalhada a identificação de rimas. Os alunos serão estimulados a estudar as rimas e a melodia da cantiga, ampliando sua consciência fonológica e fonêmica enquanto ampliam sua percepção do mundo imaginário e da dimensão lúdica da língua
Sugestões de atividade
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
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1. Converse com os colegas sobre as questões a seguir:
a. Vocês lembram o que são cantigas?
b. Quais cantigas vocês conhecem? Quem ensinou a vocês essa música?
c. Em que momentos vocês costumam cantá-las?
d. Por que podemos dizer que essas músicas também podem ser consideradas brincadeiras?
Respostas pessoais.
Nesse primeiro momento, estimular os alunos a responderem livremente, ativando os conhecimentos prévios. Anotar na lousa os apontamentos para retomar a discussão após a exibição do audiovisual. Caso algum aluno mencione uma canção que não seja uma cantiga, anotar o título e explicar por que não se trata de uma cantiga, após verem o audiovisual.
Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Quais são as características de uma cantiga? Marque as alternativas que forem verdadeiras.
A. ( ) SÃO PASSADAS DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO.
B. ( ) SÃO TEXTOS LONGOS.
C. ( ) SÃO UM TIPO DE CANÇÃO POPULAR.
D. ( ) SÃO TEXTOS QUE NARRAM UM ACONTECIMENTO.
E. ( ) SÃO FÁCEIS DE MEMORIZAR E APRESENTAM RIMAS E REPETIÇÕES. Resposta esperada: Espera-se que os alunos marquem as alternativas a, c e e
2. Cante a cantiga "Sapo-cururu" e faça o que se pede.
SAPO-CURURU
SAPO-CURURU, NA BEIRA DO RIO. QUANDO O SAPO CANTA, Ó MANINHA, É PORQUE TEM FRIO.
A MULHER DO SAPO DIZ QUE ESTÁ LÁ DENTRO, FAZENDO RENDINHA, Ó MANINHA, PARA O CASAMENTO
SAPO-CURURU, NA BEIRA DO RIO. QUANDO O SAPO CANTA, Ó MANINHA,
A MULHER DO SAPO DIZ QUE ESTÁ LÁ DENTRO, FAZENDO RENDINHA, Ó MANINHA, PARA O CASAMENTO.
LÁ LAIÁ, LÁ LAIÁ, LÁ LAIÁ, LAIÁ, LAIÁ.
a Quantas estrofes há nessa cantiga?
Há 5 estrofes.
b. Quantos versos há nessa cantiga?
Há 18 versos.
c. Pinte da mesma cor as palavras que rimam nos versos.
CANTIGA POPULAR.
Os alunos deverão pintar as palavras RIO e FRIO; RENDINHA e MANINHA; DENTRO e CASAMENTO.
3. Na letra da cantiga, faria diferença trocar a palavra "dentro" por "fora"? Por quê?
Sim, pois esse conjunto de versos perderia a rima
4. Faça uma ilustração para representar a cantiga.
Produção pessoal Espera-se que os alunos retratem um ambiente de rio, no qual se vê um sapo do lado de fora com frio e uma sapa, provavelmente dentro de uma toca, tecendo uma renda.
Neste audiovisual, o gênero textual convite é apresentado como ferramenta para o desenvolvimento da habilidade de compreensão de textos. Os alunos serão estimulados a elaborar hipóteses com base em seus conhecimentos prévios sobre o gênero e a confirmá-las ao longo da leitura. A partir da identificação da ideia principal e de detalhes do texto, os alunos vão trabalhar com a identificação de gênero e de estruturas de texto de um convite, além de ampliar a habilidade leitora e a de produção de escrita. Esse recurso audiovisual também estimula o desenvolvimento da numeracia ao trabalhar as noções de números e operações matemáticas.
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Você já recebeu algum convite? Para qual evento?
Instigar os alunos a resgatarem seus conhecimentos prévios sobre o gênero textual convite. O objetivo é que eles identifiquem a ideia principal e que percebam a função do convite, onde ele circula e a quem se destina. Estimular os alunos a responderem livremente, ativando os conhecimentos prévios. Anotar na lousa os apontamentos dos alunos para retomar a discussão após a exibição do audiovisual.
Depois da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Para que serve um convite?
Espera-se que os alunos indiquem que um convite é um texto usado para solicitar a presença ou participação de alguém em algum evento, como um aniversário, um lançamento de livro etc.
2. Releia o convite que Luma entregou para suas amigas na escola.
ESPERO VOCÊ NA MINHA FESTA DE ANIVERSÁRIO!
VAI SER NO DIA 3 DE MARÇO.
HORÁRIO: 15 HORAS.
ENDEREÇO: RUA SIMÃO, NÚMERO 100.
a. Qual é a finalidade desse convite?
Convidar as amigas de escola de Luma para sua festa de aniversário.
b. Quando será o evento?
No dia 3 de março.
c. A que horas acontecerá a festa de aniversário?
Às 15 horas.
d Em que lugar será realizada a festa?
Na Rua Simão, número 100.
3. Quais informações são essenciais em um convite? Marque as alternativas que forem verdadeiras.
A. ( ) DURAÇÃO
B. ( ) DATA
C. ( ) LOCAL
D. ( ) HORÁRIO
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Resposta esperada: Espera-se que os alunos marquem as alternativas b, c, d e e
4. Escreva um convite para sua festa de aniversário
Respostas pessoais. Espera-se que os alunos acionem os conhecimentos já adquiridos sobre o gênero textual convite e incluam todos os dados necessários para esse tipo de texto: nome do evento, data, local, o nome de quem está convidando e o do convidado.
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1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros
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gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página.
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética
usando letras/grafemas que representem fonemas.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais.
(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.
(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas mediais e finais.
(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.
(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
• ADAMS, Marilyn Jager etal Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Essa obra apresenta uma nova forma de ensino de leitura e escrita para crianças na fase pré-escolar. Bem-sucedida em vários países, ela foi adaptada à realidade brasileira e ao ensino de Língua Portuguesa.
• ALVES, Rui; LEITE, Isabel (ed.). Alfabetização baseada na Ciência (ABC): Manual do Curso ABC. Brasília: MEC: Capes, 2021. Disponível em:
http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/manual_do_curso_abc.PDF. Acesso em: 29 nov. 2021.
Essa obra, que implementa a Política Nacional de Alfabetização (PNA), trata de noções fundamentais sobre alfabetização e literacia emergente. Também aborda a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como dificuldades nesse processo
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd f. Acesso em: 29 nov. 2021.
De caráter normativo, esse documento apresenta os pressupostos da educação nacional, assim como as habilidades e as competências que orientam o planejamento das ações educativas da Educação Básica.
• BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: Sealf, 2019a. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mimliteracia.pdf. Acesso em: 29 nov. 2021. Documento que promove a literacia familiar, ao longo dos primeiros anos de vida das crianças, como prática fundamental para o estímulo da leitura e o desenvolvimento linguístico.
• BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: Seesp, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf. Acesso em: 29 nov. 2021. Apresenta orientações para a adoção da educação inclusiva e para a universalização do ensino.
• BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf, 2019b. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf. Acesso em: 29 nov 2021.
Apresenta a Política Nacional de Alfabetização (PNA), que busca elevar a qualidade da alfabetização e combater o analfabetismo em todo o território brasileiro.
• CAPOVILLA, Alessandra; CAPOVILLA, Fernando. Alfabetização fônica: construindo competência de leitura e escrita. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Apoiando o ensino em sala de aula, essa obra apresenta métodos e práticas para implementar o método fônico no processo de alfabetização com propostas lúdicas, sistemáticas e produtivas.
• COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007. O livro apresenta possibilidades para reformular, fortalecer e ampliar o estímulo à leitura.
• COSTA, Iara Bemquerer; FOLTRAN, Maria José (org.). A tessitura da escrita. São Paulo: Contexto, 2013. Apresenta conceitos teóricos para os professores, auxiliando-os na orientação da produção de textos dos alunos.
• ELIAS, Vanda Maria (org.). Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo: Contexto, 2011.
Com o intuito de contribuir para o trabalho do professor em sala de aula, essa obra aborda a oralidade, a escrita e a leitura.
• JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Tradução: Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994a.
Esse livro aborda práticas de leitura e enfatiza a formação do leitor.
• JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de texto. Tradução: Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994b.
Considerando o objetivo de formar crianças escritoras, o livro aborda práticas escolares de produção de textos.
• JOSÉ, Elisabete da A.; COELHO, Maria T. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática, 1999.
O livro apresenta os principais problemas de aprendizagem e sugere possibilidades de intervenção no contexto escolar.
• KAUFMAN, Ana María; RODRÍGUEZ, María Helena. Escola, leitura e produção de textos
Porto Alegre: Artmed, 1995.
Esse livro apresenta uma classificação de textos relacionados a propostas didáticas para que a reflexão sobre a produção de textos possa levar os alunos ao aprendizado.
• KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 2012. Para promover o acesso às diferentes áreas do conhecimento, o livro apresenta estratégias utilizadas na leitura de diversos textos.
• KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2005.
O livro propõe a descrição e a análise do texto escrito com o objetivo de oferecer subsídios para a formação de leitores e o desenvolvimento da leitura e do leitor.
• KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2007
O livro apresenta questões relativas à compreensão das modalidades do texto escrito e falado.
• KOCH, Ingedore G. Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.
O livro estabelece uma relação entre as teorias sobre texto e escrita e as práticas de ensino.
• LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
O livro apresenta ações necessárias nas práticas docentes para possibilitar o desenvolvimento do processo de leitura e escrita.
• MARQUESI, Sueli Cristina; PAULIUKONIS, Aparecida Lino; ELIAS, Vanda Maria (org.). Linguística textual e ensino. São Paulo: Contexto, 2017.
O livro apresenta as contribuições da linguística textual para o ensino de Língua Portuguesa, bem como propostas e análises de atividades para a sala de aula.
• MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2010. O livro apresenta uma discussão sobre a norma ortográfica e como pode ser ensinada por meio de situações de aprendizagem.
• MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Minha Editora, 2013.
O livro propõe formas de intervenção e estratégias para superar dificuldades que podem surgir no processo da alfabetização.
• MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2021.
Essa obra discute o papel do professor nos dias atuais como efetivo mediador da aprendizagem envolvendo as tecnologias educacionais.
• MOUSINHO, Renata; CORREA, Jane; OLIVEIRA, Rosinda. Fluência e compreensão de leitura: linguagem escrita dos 7 aos 10 anos para educadores e pais. Instituto ABCD, 2019. Disponível em: https://www.institutoabcd.org.br/download/2535/. Acesso em: 29 nov. 2021.
Essa obra apresenta procedimentos e habilidades desenvolvidos ao longo da aprendizagem da leitura.
• NÓBREGA, Maria José. Ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 2013. O livro mostra diretrizes sobre o ensino reflexivo de ortografia e os desvios ortográficos mais comuns.
• NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Práticas pedagógicas e uso da tecnologia na escola. São Paulo: Érica, 2014. Esse livro aborda o uso de recursos digitais em sala de aula e traz explicações práticas, como gravação, edição e publicação de vídeos na internet
• OLIVEIRA, João Batista Araujo e ABC do alfabetizador. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2008
A obra apresenta métodos e práticas de alfabetização com base no princípio alfabético e na consciência fonêmica.
• SARGIANI, Renan de Almeida; MALUF, Maria Regina Linguagem, cognição e educação infantil: contribuições da psicologia cognitiva e das neurociências. Psicologia Escolar e Educacional, v. 22, n. 3, p. 477-484, 2018. Com foco em contribuições de pesquisas das áreas de psicologia cognitiva e das neurociências, o artigo trata a escrita como prática escolar.
• SAVAGE, John F. Aprender a ler e a escrever a partir da fônica: um programa abrangente de ensino. Porto Alegre: AMGH, 2015. O livro apresenta aspectos teóricos e práticos, além de sugestões de abordagem, elaboração e aplicação de atividades para alunos com dificuldades de aprendizagem.
• SCHNEUWLY, Bernard etal Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2011. No livro, são apresentadas questões sobre o ensino dos gêneros escritos e orais na escola.
• SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Alfabetização: método fônico. 6. ed. São Paulo: Memnon, 2010. Esse livro apresenta de maneira prática como implementar o método da alfabetização articulada em eixos: consciência fonológica, conhecimento das correspondências entre grafemas e fonemas (em que se incluem a codificação e a decodificação), vocabulário, fluência de leitura, interpretação e produção de textos.
• SUCENA, Ana; NADALIM, Carlos Francisco de Paula (org.) ABC na prática: construindo alicerces para a leitura. Brasília: MEC: Capes, 2021. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/abc_na_pratica_v3.pdf. Acesso em: 29 nov 2021.
Esse livro oferece subsídios para o trabalho de alfabetização segundo o programa do curso Alfabetização Baseada na Ciência (ABC).
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• VIEIRA, Gastão. Grupo de trabalho alfabetização infantil: os novos caminhos. Relatório final. 3. ed. rev. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2019. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/alfabetizacao_infanti_novos_caminhos_gast ao_vieira.pdf Acesso em: 19 set. 2021. A obra discute casos de outros países e analisa as políticas e práticas brasileiras sobre alfabetização.
• ZABALA, Antoni (org.). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2010. Essa obra parte de análises e reflexões para propor orientações sobre a ação educativa, com o objetivo de melhorá-la.
• ZABALA, Antoni (org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula.
Tradução: Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1999. Nesse livro, são abordados conteúdos procedimentais e como trabalhá-los em sala de aula.