ANGÉLICA PRADO CRISTINA HÜLLE
ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA
COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA
ANGÉLICA PRADO CRISTINA HÜLLE
ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA
COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
2o ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
Pós-graduada em Psicopedagogia e Psicomotricidade pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo.
Licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila.
Professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino.
Autora de livros didáticos para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental.
Pós-graduada em Psicopedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Licenciada em Pedagogia pela PUC-SP.
Bacharel e licenciada em Letras pela PUC-SP.
Professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino.
Autora de livros didáticos para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental.
ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA
COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA
Entrelaços – Língua Portuguesa – Recurso Educacional Digital – 2o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Angélica Alves Prado Demasi, Cristina Tibiriçá Hülle, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)
Sarita Borelli
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e produção Rodrigo Carraro Moutinho (coord.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla
Iconografia Érika Nascimento
Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Demasi, Angélica Alves Prado Entrelaços [livro eletrônico] : língua portuguesa : 2o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Angélica Alves Prado Demasi, Cristina Tibiriçá Hülle. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2021.
Área: Língua portuguesa.
Componente: Língua portuguesa.
ISBN 978-85-96-03232-2 (recurso educacional digital professor – coleção)
1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)
I. Hülle, Cristina Tibiriçá. II. Título. 21-90866
Índices para catálogo sistemático:
CDD-372.6
1. Língua portuguesa : Ensino fundamental 372.6
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Prezado professor:
Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental são primordiais para o desenvolvimento dos alunos, por ser nesta etapa que o processo de alfabetização se consolida. Para dar subsídios ao trabalho docente, apresentamos neste material digital alguns recursos pedagógicos, listados a seguir:
• Plano de desenvolvimento anual: oferece sugestões de organização semestral, trimestral e bimestral dos conteúdos e orientações de práticas de sala de aula que contribuem para o desenvolvimento de aprendizagens essenciais da Língua Portuguesa;
• Sequências didáticas: apresentam atividades e práticas que complementam e aprofundam os conteúdos do ano letivo;
• Relatórios de indicadores do acompanhamento da aprendizagem: compostos de sugestões para produzir relatórios escolares e fichas para o apoio do processo de avaliação;
• Catálogo de audiovisuais: apresenta as informações dos audiovisuais que acompanham este material digital em PDF, com orientações e sugestões de atividades para o uso desses recursos em sala de aula.
• BNCC: texto na íntegra de todas as habilidades e competências da Base Nacional Comum Curricular que foram mencionadas neste Recurso Educacional Digital;
• Referências bibliográficas comentadas: informações bibliográficas comentadas que foram utilizadas para a composição deste material digital
A elaboração deste Recurso Educacional Digital foi fundamentada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na Política Nacional de Alfabetização (PNA), com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de práticas em sala de aula que estimulem a aquisição do sistema escrito, trabalhando habilidades de decodificação (leitura) e de codificação (escrita) do alfabeto.
Para o 2o ano, este Recurso Educacional Digital prioriza a consolidação de habilidades, conhecimentos e componentes voltados à alfabetização e à literacia, com destaque para o conhecimento alfabético, a consciência fonológica e fonêmica e a produção de escrita. O trabalho pedagógico com a relação grafema-fonema, a criação e a escrita de palavras com base nas trocas de letras, a leitura de palavras, frases e textos simples e os sinais de pontuação que podem indicar modificações de sentido e de entonação na leitura são enfatizados nas sequências didáticas Além disso, o trabalho com gêneros textuais e a
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais,
exploração de suas características e contextos de circulação possibilitam o desenvolvimento da compreensão de textos e o desenvolvimento de vocabulário dos alunos.
Desejamos um excelente trabalho e ótimo aproveitamento do material!
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Este Plano de desenvolvimento apresenta uma proposta de abordagem de conteúdos, habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e componentes essenciais para a alfabetização que podem ser trabalhados ao longo do ano letivo. Para isso, oferece sugestões de organização semestral, trimestral e bimestral dos conteúdos e das práticas presentes neste volume.
Neste plano, ainda são apresentadas estratégias e atitudes docentes que podem ajudar o professor a trabalhar com este Recurso Educacional Digital e, assim, favorecer a aprendizagem dos alunos. Além disso, é possível encontrar uma visão geral sobre o processo de avaliação, suas características e sua importância para a melhora do processo de ensino-aprendizagem. Também são sugeridas indicações de materiais complementares que podem ajudar o professor a trabalhar diversos temas com os alunos e atualizar abordagens metodológicas e teóricas sobre a alfabetização e o ensino da disciplina.
É importante ressaltar que todas as propostas contidas neste material e a forma como foram organizadas são sugestões, que poderão ser adaptadas às diversas realidades escolares, às características das turmas e aos propósitos educacionais dos professores, de modo a complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais didáticos
Aprendizagens desenvolvidas no 2o ano
Cartaz
Conhecer a ordem alfabética
Conhecer a letra R no início de palavras
Conhecer o dígrafo RR
Conhecer as letras cursivas
Conhecer o gênero textual cartaz
Ler e analisar um cartaz
Ler e entender uma notícia
Produzir um cartaz
Poema
Conhecer as vogais
Conhecer as consoantes
Conhecer as letras P e B
Separar sílabas
Ler e interpretar um poema
Explorar as rimas de um poema
BNCC
EF15LP01
EF15LP02
EF15LP03
EF15LP05
EF15LP18
EF12LP01
EF12LP06
EF12LP07
EF12LP08
EF12LP09
EF12LP10
EF12LP12
EF12LP16
EF12LP18
EF12LP19
EF02LP01
Produzir e apresentar um acróstico
EF02LP02
EF02LP04
EF02LP06
EF02LP07
EF02LP09
EF02LP21
EF02LP26
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência
fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
2 º bimestre Receita
Conhecer o gênero textual receita
Pesquisar receitas
Refletir sobre os alimentos que consumimos
BNCC
EF15LP01
EF15LP02
EF15LP03
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Conhecer alimentos com as letras T e D
Conhecer a letra R em final de palavras
Conhecer a letra S como marca de plural
Reconhecer o número de sílabas nas palavras
Conhecer a composição das sílabas
Lendas
Conhecer o gênero textual lenda
Escrever o final de uma lenda
Compreender o uso do ponto-final
Reconhecer o singular e o plural das palavras
Reconhecer que os substantivos próprios são escritos com letras maiúsculas
Conhecer a letra S e o dígrafo SS nas palavras
Pesquisar uma lenda e fazer uma ilustração
EF15LP05
EF15LP06
EF15LP10
EF15LP15
EF12LP02
EF12LP04
EF12LP05
EF02LP01
EF02LP03
EF02LP07
EF02LP08
EF02LP26
EF02LP28
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento
alfabético
Consciência
fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
BNCC
Conhecer o gênero textual carta
Reconhecer as letras cursivas, palavras masculinas, femininas e artigos
Conhecer palavras com a letra G
Conhecer palavras com as letras C e G
EF15LP01
EF15LP02
EF15LP03
EF15LP05
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Entrevistar familiares
Escrever uma carta pessoal
Fábulas
Conhecer, ler e interpretar fábulas
Ordenar e entender a estrutura de uma fábula
Conhecer e exercitar os sinônimos e antônimos
Reconhecer e praticar sons nasais
Reescrever uma fábula
EF15LP06
EF15LP07
EF15LP09
EF15LP10
EF15LP15
EF15LP16
EF02LP01
EF02LP03
EF02LP05
EF02LP07
EF02LP08
EF02LP09
EF02LP10
EF02LP13
EF02LP16
EF02LP26
EF02LP27
EF02LP28
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
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bimestre
História em quadrinhos
Selecionar, ler e compartilhar histórias em quadrinhos com os colegas
Pesquisar palavras com a letra C
Conhecer palavras com a letra R e com o dígrafo RR
Conhecer as onomatopeias
Analisar as onomatopeias em histórias em quadrinhos
Produzir uma história em quadrinhos
Contos maravilhosos
Ler contos maravilhosos
Conhecer o gênero textual conto maravilhoso
Elaborar um final para um conto maravilhoso
Conhecer e comparar o final de um conto maravilhoso
Conhecer antônimos com IN/IM
Conhecer o aumentativo e o diminutivo
Praticar a letra cursiva
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
4
Para auxiliar o professor no planejamento do trabalho pedagógico, sugerimos, nesta seção, algumas estratégias e atitudes que podem ser incorporadas na rotina em sala de aula
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e que contribuem para alcançar os objetivos de aprendizagens pretendidos e para desenvolver a leitura e a escrita dos alunos.
No começo do ano letivo, entre as estratégias que podem ser adotadas, estabelecer quais são os conteúdos a serem abordados ao longo de cada período – seja bimestral, trimestral ou semestral –, pois essa é uma forma de organizar o trabalho docente. Pode-se, também, fazer uma listagem desses conteúdos e entregá-la aos alunos, de modo a envolvê-los também nesse processo de organização e planejamento.
Ainda no começo do ano, é interessante investigar com os alunos os conteúdos aprendidos no ano anterior, resgatando o que recordam, quais foram os assuntos estudados, em quais deles tiveram mais facilidade ou dificuldade. Esse processo de retomada permitirá que os alunos façam associações das aprendizagens anteriores com os novos conteúdos.
Alguns lembretes no início do período letivo podem ser úteis para engajar os alunos em suas práticas escolares: alertá-los da importância da entrega das atividades nos prazos determinados; estabelecer regras de convívio – enquanto um estiver falando os outros ouvem com atenção –, assim como orientá-los sobre respeito à diversidade cultural, linguística, regional e étnica, por exemplo
Ao longo do ano letivo, é de fundamental importância motivar a prática da leitura para que os alunos desenvolvam sua autonomia leitora. Para isso, é possível criar ambientes propícios ao ato de ler, assim como organizar momentos de leitura individual e coletiva, de escolhas de livros, de pesquisas de novos gêneros e autores, entre outros estímulos Essas atitudes podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à formação do leitor literário (EF15LP15 e EF02LP26).
No processo inicial de leitura, é importante instigar os alunos a formularem hipóteses e inferências sobre o texto que será lido (EF15LP02). Isso pode ser feito a partir da proposição de perguntas sobre o título ou da recuperação do contexto de produção e recepção do texto, por exemplo. Já no decorrer da leitura, é possível trabalhar a localização de informações explícitas no texto (EF15LP03), além de possibilitar momentos para que os alunos reformulem as hipóteses levantadas no início da leitura, mostrando a eles que é natural que essas hipóteses sejam adequadas às novas informações encontradas no decorrer do texto
É importante ter em mente que as atividades não devem se encerrar com a conclusão da leitura. Pode-se solicitar aos alunos que comparem um poema lido a uma letra de canção, por exemplo, destacando as semelhanças e diferenças existentes entre os dois textos, explorando os recursos rítmicos e sonoros e o efeito de sentido das metáforas (EF12LP18).
Para criar momentos de leitura coletiva, uma boa prática é a formação de rodas de leitura. O professor pode dar início à leitura, e, em seguida, cada aluno poderá contribuir fazendo comentários, pedindo esclarecimentos ou recuperando informações.
Na roda de leitura, ao propor a leitura de uma lenda, por exemplo, é importante que o professor realize a primeira leitura, para que os alunos tenham a oportunidade de observar
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as pausas, a fluência e a pronúncia adequada das palavras. Esse momento de escuta é fundamental para que os alunos tenham um modelo e procurem se desenvolver para alcançar semelhante nível de fluência em leitura oral.
As atividades de leitura e a proposta de trabalhar com gêneros textuais permitirão aos alunos o contato com uma variedade textual que vai estimulá-los, aguçando a curiosidade, trazendo novas informações e possibilitando a reflexão sobre a multiplicidade de uso da leitura em seu cotidiano.
Outras ideias de atividades complementares à leitura são: criação de acrósticos, reprodução de uma cantiga, escrita de receita culinária, entre outras. As atividades propostas podem ser armazenadas em uma pasta, no decorrer do ano. Assim, ao final daquele período, os alunos terão em mãos um portfólio com os trabalhos realizados, composto de produções escritas, desenhos, recortes de jornais ou revistas, entre outras possibilidades.
Os conhecimentos linguísticos, por sua vez, como proposto nas habilidades EF02LP02, EF02LP03, EF02LP04 e EF02LP07, são mais bem apreendidos quando trabalhados de forma lúdica, por exemplo, por meio de jogos para desenvolver conhecimento grafofônico, consciência silábica e estrutura silábica ao completar palavras, elaborar diagramas, criar acrósticos, entre outros meios O desenvolvimento dessas habilidades é fundamental para que os alunos prossigam no processo de alfabetização.
Quanto às habilidades de produção textual, alguns aspectos importantes para se ter em mente estão relacionados ao conhecimento que abrange a utilização adequada de palavras conhecidas, o uso de maiúsculas em início de frases ou em substantivos próprios e a adequação dos sinais de pontuação às frases (EF02LP01 e EF02LP09). Para aquisição de tais conhecimentos, é preciso que sejam trabalhadas com frequência atividades para colocar em prática os aprendizados obtidos. Após a explicação das funções que exercem os pontos de interrogação, exclamação e os pontos-finais nas frases, por exemplo, o professor poderá entregar um trecho de texto sem pontuação e pedir aos alunos que o pontuem adequadamente.
Outra estratégia que pode ser destacada e que contribui para o desenvolvimento da produção de escrita dos alunos é o planejamento do texto que será produzido, levando em consideração sua finalidade e circulação (EF15LP05). Além disso, sugere-se incorporar nas práticas de sala de aula atividades que envolvem revisão de textos, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação (EF15LP06) e edição da versão final do texto (EF15LP07), a fim de permitir que os alunos incorporem essas técnicas no momento de produção textual, levando a resultados mais satisfatórios.
Fundamental para a consolidação das aprendizagens, a avaliação é um processo que permite ao professor, a partir de instrumentos variados, analisar e diagnosticar a progressão dos alunos e suas relações com as estratégias didáticas adotadas. Além disso, o processo
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de avaliação também é fundamental no próprio planejamento pedagógico, pois, após definir os objetivos de aprendizagem, o professor pode fazer uma avaliação diagnóstica inicial de seus alunos para conhecê-los e, assim, organizar e adaptar suas práticas de modo a alcançar os objetivos pretendidos
Além da avaliação diagnóstica, é importante adotar a prática de avaliar continuadamente, ou seja, de promover avaliações formativas, de modo a mensurar as aprendizagens dos alunos no dia a dia. Essa estratégia permite acompanhar o desenvolvimento da turma, rever e redefinir a prática docente, caso não sejam alcançados os resultados esperados nessas avaliações. Esse acompanhamento aprofundado dos alunos permite conduzir o processo de ensino-aprendizagem de maneira mais efetiva.
Por fim, é necessário realizar, ao final de determinados períodos, avaliações para verificar os resultados obtidos no processo. As avaliações de resultado não descrevem e mensuram apenas os resultados do processo de ensino-aprendizagem, mas também da gestão e da formação dos professores.
Em Língua Portuguesa, sugerimos que a avaliação tenha como parâmetros os objetos de conhecimento específicos de cada ano e as respectivas habilidades, de acordo com os eixos de ensino no componente curricular: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica.
É fundamental partir de diagnósticos dos conhecimentos prévios dos alunos. Em cada ano, é possível elaborar instrumentos para levantar dados sobre os diferentes aspectos do estudo da língua, da ortografia à produção de textos orais e escritos, da gramática à leitura, e organizar esses dados de modo a mapear o avanço dos alunos e propiciar a possibilidade de planejar intervenções.
Quanto à avaliação da prática do eixo oralidade, por exemplo, é importante realizar um trabalho visando a avaliar os aspectos envolvidos no desenvolvimento da linguagem oral: oralização do texto escrito, variação linguística e relações entre fala e escrita e produção e compreensão de gêneros orais. Isso pode ser feito por meio de atividades que vinculem o uso de língua oral a situações didáticas significativas para os alunos, nas quais é possível desenvolver características próprias das práticas de compreensão e produção de textos orais associadas ao contexto e a aspectos não linguísticos, que envolvem entonação, dicção, ritmo, gesto e postura.
Em relação à leitura, é possível analisar a autonomia dos alunos para ler e compreender textos de gêneros diversos, por meio da identificação de características desses gêneros, da associação com outros textos, da localização de informações, da inferência local e global e do posicionamento diante do que foi lido. É importante reconhecer que existem diferentes maneiras para se avaliar a leitura; portanto, é fundamental ter em mente o que se pretende avaliar.
Já a avaliação dos aspectos relacionados à produção textual pode ajudar o professor a mensurar em que medida os alunos compreenderam o contexto de produção, os conhecimentos que possuem sobre o gênero, o assunto sugerido, entre outros tópicos Para tanto, antes de avaliar a produção dos alunos, é necessário deixar explícito: qual gênero eles vão produzir? Qual é o objetivo do texto? Para quem vão produzir? Onde esse texto circulará? A falta de compreensão desses elementos pode impedir ou dificultar a produção escrita dos alunos.
Seguir as normas gramaticais e a escrita ortográfica também é necessário para a produção textual, mas é importante analisar se os alunos conseguiram estabelecer uma unidade de sentido em suas produções.
Por fim, a avaliação do eixo da análise linguística/semiótica pode ser feita em atividades que explorem contextos significativos dos usos da língua. Assim, os alunos são incentivados a conhecer, a refletir e a dominar o sistema de escrita, a observância às regras ortográficas, a paragrafação, o emprego da pontuação e das concordâncias verbal e nominal e a utilização de elementos de coesão, além de outros aspectos metalinguísticos. Entre as atividades que visam à sistematização dos aspectos gramaticais propostos, sugerimos, por exemplo, as pesquisas motivadas, a elaboração de tabelas, o ditado, a correção de palavras entre colegas e a elaboração de jogos coletivos.
• DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (org.).
Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2010.
O falar e o escrever, nas mais variadas situações, produzem algum gênero textual. O livro desenvolve a habilidade de produção desses gêneros por meio de análise, treino e ampliação.
• SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
O livro traz o resultado de uma pesquisa realizada por Solé sobre a compreensão do processo da leitura por meio de estratégias que permitam interpretar e compreender os textos escritos.
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Nesta sequência didática, os alunos terão contato com o gênero textual cartaz e seus elementos, com o propósito de compreender a função social dele e desenvolver a compreensão de textos. Além disso, os textos e as atividades auxiliarão o desenvolvimento do conhecimento grafofônico e da compreensão do sistema alfabético. Também serão propostas, com base na leitura de uma notícia, atividades que visam à localização de informações, à produção de escrita (nas formas cursiva e bastão) e ao planejamento de textos, considerando a situação comunicativa, bem como a elaboração de um cartaz.
• Explorar informações em um texto.
• Entender o uso de letras maiúsculas em início de frases.
• Utilizar os pontos de interrogação, de exclamação e o ponto-final.
• Conhecer as características e a função social do gênero textual cartaz.
• Produzir um cartaz.
• Praticar a escrita das letras bastão e cursiva.
• Relacionar as letras aos fonemas que representam.
• Refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita.
• Compreender que a interação com os outros, como colegas e professores, deve ser feita de forma construtiva e colaborativa, respeitando-se as regras da comunicação oral.
Aula 1: Conhecer a ordem alfabética
Aula 2: Conhecer a letra R no início de palavras
Aula 3: Conhecer o dígrafo RR
Aula 4: Conhecer as letras cursivas
Aula 5: Conhecer o gênero textual cartaz
Aula 6: Ler e analisar um cartaz
Aula 7: Ler e entender uma notícia
Aula 8: Produzir um cartaz
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário, fluência em leitura oral e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2 e 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2 e 3.
Habilidades: EF15LP01, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP18, EF12LP06, EF12LP08, EF12LP09, EF12LP10, EF12LP12, EF12LP16, EF02LP01, EF02LP04, EF02LP07, EF02LP09 e EF02LP21
Materiais necessários: Cartões com as letras do alfabeto, imagens para trabalhar palavras com o dígrafo RR, cartolina, tesoura com pontas arredondadas, cola, cópias da imagem utilizada na Aula 5, folhas de papel sulfite, lápis de cor, canetas hidrográficas, régua, projetor multimídia, material impresso que contenha a imagem de um cartaz de campanha de vacinação, material impresso com trecho da notícia "Museu festeja hoje Dia da Língua Portuguesa com programação virtual"
Nesta aula, distribuir cartões, confeccionados previamente com as letras do alfabeto, para grupos formados por três ou quatro alunos. Deixar que observem cada cartão e aproveitar para verificar se reconhecem as letras (ou quais delas reconhecem). Propor que recitem o alfabeto e organizem as letras que receberam na ordem em que elas aparecem no alfabeto. Circular pela sala de aula para auxiliar os alunos, caso precisem.
Após organizarem as letras em ordem alfabética, perguntar aos alunos se conhecem algo que é organizado dessa mesma forma. Espera-se que lembrem que a lista de nomes da turma é organizada em ordem alfabética, bem como a agenda de telefones e algumas outras listas.
Em seguida, apresentar 8 ou 10 figuras (previamente selecionadas de revistas ou da internet) e pedir que escrevam os nomes delas em uma folha de papel. Depois que todos os grupos escreverem as palavras, pedir que as organizem em ordem alfabética. Pode-se combinar se vão reescrevê-las ou numerá-las de acordo com a ordem alfabética. Ao final, fazer uma correção coletiva escrevendo na lousa as palavras em ordem alfabética.
Iniciar a aula apresentando a letra R no alfabeto para os alunos e perguntando entre quais letras ela aparece. Espera-se que eles respondam que aparece entre o Q e o S, retomando a ordem alfabética.
Fazer coletivamente uma lista de palavras iniciadas com R e escrever na lousa. Pode-se separá-las em RA, RE, RI, RO, RU Sugestões: ralador, raposa, rajada, realejo, reclamação, risada, rimas, riacho, rosto, rolimã, rua, rugido. Em seguida, com cada uma das palavras escritas na lousa, perguntar para os alunos: qual é a letra que vem depois do R? Espera-se que percebam que, após o R no início da palavra, sempre vem uma vogal.
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Finalizar a aula explorando com os alunos o som que a letra R representa no início de cada uma das palavras que escreveram.
Aula 3
Iniciar a aula apresentando aos alunos algumas imagens (previamente selecionadas de revistas ou da internet) de terra, beterraba, arroz, ferro, serrote, torrada, jarra, barraca, borracha, carro, macarrão, ou de outras palavras que tenham o dígrafo RR, e pedir que falem em voz alta as palavras que as imagens representam
Em seguida, fazer um cartaz com as imagens e escrever, com a ajuda dos alunos, cada uma delas.
Pedir que observem o RR e comentem quais são as letras que aparecem antes e depois do dígrafo; espera-se que percebam que o RR aparece entre vogais.
Aproveitar as palavras mencionadas e verificar se todos conhecem os sentidos expressos por elas. Pode-se fazer um banco de palavras e de seus significados.
Retomar o alfabeto na sala de aula e apresentar as respectivas letras cursivas, perguntando qual é a letra e qual é o som que representa cada uma delas. Pode-se apresentá-las aleatoriamente e, após a conversa com os alunos, colocá-las ao lado da respectiva letra em bastão, pareando-as.
Selecionar um livro de história que seja escrito em letra cursiva para ler aos alunos, mostrando as palavras e verificando se eles conseguem acompanhar a leitura e observar as palavras escritas com letra cursiva. Ao final, podem-se retomar os pontos principais da história e escrever algumas palavras ou frases em letra cursiva na lousa, para reconstruir os pontos principais da narrativa
Começar a aula dispondo a turma em semicírculo, permitindo, assim, que todos os alunos interajam e possam olhar uns para os outros. Logo em seguida, explicar que esta aula será sobre o gênero cartaz. Perguntar aos alunos se sabem o que é um cartaz e se podem citar exemplos. Espera-se que eles citem os cartazes publicitários, os de divulgação de campanhas de segurança no trânsito, os de vacinação, entre outros.
Depois, utilizando o projetor multimídia ou distribuindo folhas com a reprodução da imagem, proporcionar um momento para que os alunos a observem. Em seguida, fazer as perguntas sugeridas, estabelecendo, primeiramente, as normas relativas à interação oral em sala de aula, como a ordem em que cada um poderá se expressar, sempre respeitando a vez
e a opinião do colega, bem como esperando a sua vez de falar. Estipular um tempo para essa atividade – por exemplo, 10 minutos.
Pexels• Nessa imagem, podemos observar pessoas dando as mãos, o que pode representar uma ação. A qual ação podemos relacionar essa imagem?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos relacionem a imagem com ações de solidariedade e de ajuda que devem existir entre as pessoas; ou de união, dando a ideia de que juntos podemos construir algo ou passar por situações difíceis.
• O que podemos acrescentar a essa imagem para que ela se torne um cartaz?
Podemos acrescentar uma mensagem para chamar a atenção do leitor. Também podemos adicionar data e local, caso seja um cartaz de divulgação de uma campanha de solidariedade, por exemplo. O ponto principal é que os alunos percebam que o cartaz deve trazer, de forma clara e objetiva, todas as informações importantes para persuadir ou informar seu público-alvo.
• Pensando nas imagens utilizadas em cartazes, qual função elas têm?
Elas são recursos para chamar a atenção do leitor e facilitar o entendimento da mensagem. Explicar aos alunos que as imagens são textos não verbais que, muitas vezes, captam a atenção do público, seja pelas cores, seja pelas pessoas ou pelos objetos escolhidos para compor o material. As imagens são um recurso de persuasão do leitor.
Para finalizar a aula, junto aos alunos, responder às questões a seguir. Para isso, desenhar na lousa um quadro para escrever as respostas, o qual poderá servir de referência sempre que eles trabalharem com esse gênero textual.
O que é um cartaz?
Material comunicativo que contém palavras (linguagem verbal) e imagens (linguagem não verbal).
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Quais são os elementos de um cartaz?
Para que serve um cartaz?
Onde podemos encontrar um cartaz?
Aula 6
Deve ter imagens relacionadas ao tema e textos claros e objetivos para facilitar o entendimento do leitor.
Para transmitir uma mensagem a um público específico, informando-o sobre determinado acontecimento ou evento, bem como para convencê-lo a aceitar uma ideia.
Em vários lugares, como órgãos públicos, escolas, estabelecimentos comerciais, consultórios médicos, cinemas etc.
Selecionar um cartaz de campanha de vacinação para analisar com a turma
Pedir aos alunos que leiam o cartaz e comentem o que é divulgado. O que aparece em destaque? Qual é a relação entre a imagem e a mensagem transmitida pelo cartaz?
Pedir que observem a parte inferior do cartaz e verifiquem quem são os responsáveis pela campanha.
Analisar outros elementos que chamam a atenção e verificar qual é a função deles na mensagem do cartaz.
Comentar onde o cartaz deve ser divulgado e explicar os motivos para essa divulgação nos locais selecionados. Espera-se que os alunos saibam que o cartaz deve ser veiculado em locais públicos para que as pessoas fiquem sabendo da campanha e possam ser vacinadas
Aproveitar a conversa para saber se os alunos já foram vacinados e se têm uma carteirinha de vacinação. Se for do interesse deles, podem trazer as carteirinhas para compartilhar as informações.
Aula 7
Iniciar a aula perguntando aos alunos quem sabe o que é uma notícia de jornal e se já leram alguma. Dependendo das respostas, acrescentar que a notícia é um texto informativo que, geralmente, trata de assuntos atuais e de interesse geral. Ela pode ser veiculada em jornais, revistas, TV, rádio, internet, entre outras mídias. Por meio da notícia, podemos nos manter informados sobre diversos assuntos.
Organizar duplas entre os alunos, entregar-lhes o material impresso que contém o texto a seguir e orientá-los a realizar a leitura com seus pares. Cada aluno da dupla fará a leitura completa do texto em seu turno. Dessa forma, serão desenvolvidas a habilidade de escuta e a fluência em leitura oral
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Museu festeja hoje Dia da Língua Portuguesa com programação virtual
05/05/2020
O Museu da Língua Portuguesa vai comemorar hoje (5), em São Paulo, o Dia Internacional da Língua Portuguesa 2020 com uma programação virtual especial. Entre as atrações, haverá música, slam (poesia falada), literatura, contação de histórias, oficina, bate-papos e performances. [...] Esta é a quarta edição da comemoração do Dia Internacional da Língua Portuguesa, que nos anos anteriores foi realizada no saguão da Estação da Luz.
SOUZA, Ludmilla. Museu festeja hoje Dia da Língua Portuguesa com programação virtual. Agência Brasil, 5 maio 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-05/museu-festeja-hoje-dia-da-linguaportuguesa-com-programacao-virtual. Acesso em: 3 dez. 2021.
Ao concluírem a leitura do texto, orientar as duplas a trabalharem nas atividades a seguir, com o objetivo de ampliar o entendimento acerca do texto lido e melhorar o desempenho no processo de produção escrita, tornando-os cada vez mais capacitados para ler e escrever.
• Qual notícia o texto traz?
O texto traz a notícia de que o Dia Internacional da Língua Portuguesa será festejado pelo Museu da Língua Portuguesa com uma programação virtual.
• Quando isso aconteceu?
No dia 5 de maio de 2020. Alguns alunos podem responder "Hoje"; nesse caso, mostrar à turma que logo abaixo do título há uma data, que se refere à data de publicação da notícia. Ao colocar o dia 5 entre parênteses, indica-se que o evento ocorreu no mesmo dia em que a notícia foi publicada. Levá-los a concluir que essa data não é o hoje do dia em que eles estão lendo a notícia.
• Qual será a programação virtual?
Haverá música, slam(poesia falada), literatura, contação de histórias, oficina, bate-papos e performances
• Qual foi o objetivo do evento?
Festejar o Dia Internacional da Língua Portuguesa.
• As palavras a seguir estão escritas em formato bastão (o mesmo usado nos jornais, na televisão, nas revistas e nos gibis). Passe-as para o formato cursivo, também conhecido como letra de mão. Pedir ajuda do professor, caso tenha alguma dificuldade. Escrever o alfabeto no formato cursivo na lousa para que os alunos possam reproduzir em seus cadernos as palavras a seguir.
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A avaliação desta aula tem o propósito de ampliar o entendimento do texto lido, desenvolvendo a compreensão de textos, o que auxiliará os alunos nas leituras diversas que realizam diariamente, tanto dentro quanto fora do ambiente escolar Trabalhar com os alunos a atividade sugerida a seguir
De acordo com a notícia "Museu festeja hoje Dia da Língua Portuguesa com programação virtual", responda:
• Como o museu festejará o Dia da Língua Portuguesa?
( ) Com uma programação presencial
( ) Com uma programação virtual Com uma programação virtual.
• Quantas edições da comemoração do Dia da Língua Portuguesa o museu já promoveu antes da publicação da notícia?
Dar início à aula retomando a leitura realizada na aula anterior, a fim de recuperar o que foi estudado e possibilitar a expressão oral dos alunos. Explicar que, na aula de hoje, será estudada a produção textual, pois a proposta é que os alunos elaborem um cartaz, em grupos de até três integrantes, com base nas seguintes instruções: imaginem que vocês são responsáveis pela divulgação do Museu da Língua Portuguesa na comunidade escolar. Pedir aos alunos que observem um modelo de cartaz para ajudar na produção do texto. Colocar na lousa algumas orientações, como as sugeridas a seguir, e explicar como devem fazer.
• Informar a localização do Museu da Língua Portuguesa.
• Escrever o texto principal para chamar a atenção do leitor.
• Utilizar letras maiúsculas no início de frases e em substantivos próprios.
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Atribuição não comercial (CC BY NC
• Não se esquecer de inserir a pontuação adequada (interrogação, exclamação ou ponto-final), de acordo com a necessidade.
Dando prosseguimento a essa tarefa, distribuir folhas de papel sulfite para eles fazerem o planejamento do cartaz, tanto da parte textual quanto das imagens ou dos desenhos. Estipular cerca de 15 minutos para essa atividade.
Depois, pedir que façam o cartaz definitivo. Distribuir uma cartolina para cada grupo. Estipular cerca de 20 minutos para essa atividade.
Para concluir, escolher um local na sala de aula para expor os cartazes dos grupos, os quais servirão de material de consulta, quando precisarem.
Avaliação
A avaliação ocorrerá por meio da análise do material produzido pelos grupos. Explicar que esse tipo de avaliação os ajudará a entender quais elementos estão dentro do que se espera após os estudos realizados (Sim) e quais precisam ser trabalhados (Em progresso). Estudar esse gênero os ajudará a compreender melhor os cartazes dispostos em diversos locais e permitirá que se apropriem cada vez mais da autonomia na leitura e da competência na produção escrita.
Como sugestão, seguem os critérios:
Análise dos cartazes Sim Em progresso
O tema foi respeitado?
A pontuação (interrogação, exclamação e ponto-final) está adequada?
As letras maiúsculas foram utilizadas no início das frases?
As frases estão adequadas ao leitor?
• LEITE, Ricardo. Ziraldo em cartaz Rio de Janeiro: Senac Rio, 2009.
No livro, o autor apresenta 300 cartazes produzidos por Ziraldo, analisando a técnica utilizada e comentando algumas curiosidades.
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Nesta sequência didática, será trabalhada a consciência silábica, o que auxiliará os alunos no processo de alfabetização e aquisição da escrita. Na sequência, serão abordadas, ainda, estratégias para a prática de leitura, por meio de texto e sugestões de atividades que envolvam o uso do gênero textual poema. A proposta destas aulas é oferecer aos alunos a oportunidade de entrar em contato com o texto literário e permitir que apreciem a leitura, façam inferências, compartilhem conhecimentos e experiências de vida. Todas essas estratégias são importantes para o desenvolvimento das habilidades relacionadas à leitura e à escrita, o que permitirá aos alunos melhores condições de comunicação.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer as vogais e as consoantes.
• Conhecer as letras B e P
• Compreender a segmentação das palavras em sílabas.
• Estabelecer relação entre o texto oral e o escrito.
• Identificar e reproduzir a sonoridade das palavras, por meio de exercício de leitura e da combinação de palavras que contenham rima.
• Despertar o interesse pelo hábito da leitura.
• Conhecer o gênero textual acróstico.
• Entender o processo de criação de um acróstico.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer as vogais
Aula 2: Conhecer as consoantes
Aula 3: Conhecer as letras B e P.
Aula 4: Separar sílabas
Aula 5: Ler e interpretar um poema
Aula 6: Explorar as rimas de um poema
Aula 7: Produzir um acróstico
Aula 8: Apresentar um acróstico para a turma
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4 e 10
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3 e 9
Habilidades: EF15LP02, EF15LP10, EF12LP01, EF12LP07, EF12LP18, EF12LP19, EF02LP02, EF02LP04, EF02LP06 e EF02LP26
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Materiais necessários: Revistas e jornais para recorte, tesoura com pontas arredondadas, cola, cartolina, papel kraft , folhas de papel sulfite, lápis de cor ou canetinha, cartões com as letras B e P e cópias do poema "Havia um menino"
Aula 1
Nesta aula, retomar com os alunos a ordem alfabética e perguntar quais letras são vogais. Após comentarem que as vogais são as letras A, E, I, O, U, organizar os alunos em trios e disponibilizar revistas para recortarem imagens que comecem com as letras A, E, I, O, U. Estipular cerca de 15 minutos para que encontrem as imagens e as organizem em ordem, separando-as de acordo com a vogal inicial da palavra
Ao final do tempo estipulado, pedir que cada grupo mostre suas imagens e fale as palavras correspondentes.
Pode-se fazer um cartaz a ser afixado no mural da sala de aula com todas as imagens e palavras, pedindo que cada grupo escreva as palavras correspondentes à imagem.
Nesta aula, relembrar aos alunos quais são as consoantes do alfabeto, estimulando-os de modo que relembrem o som que cada uma das consoantes representa. Em seguida, dividir a turma em pequenos grupos, atribuindo uma consoante para cada um Distribuir folhas de papel sulfite e lápis para a escrita e determinar cerca de 7 minutos para que cada grupo escreva palavras que comecem com a consoante que foi designada. Ao final do tempo, perguntar quantas palavras cada grupo escreveu e pedir que compartilhem com os colegas.
Verificar se as palavras escritas se iniciam com a letra determinada e se os alunos sabem o significado de todas elas.
Para finalizar a aula, organizar cada uma das listas em um papel kraft , com a ajuda dos alunos, seguindo a ordem das letras do alfabeto e formando uma linha com essa sequência.
Aula 3
Apresentar cartões com as letras B e P e perguntar qual é o som que cada uma delas representa. Também perguntar entre quais letras do alfabeto elas estão. A letra B está entre o A e o C. A letra P está entre o O e o Q.
Apresentar os trava-línguas a seguir e escrevê-los na lousa:
Paulo Pereira Pinto Peixoto, Pobre pintor português,
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Pinta perfeitamente
Portas, paredes e pias
A pia pinga, o pinto pia. Quanto mais o pinto pia, mais a pia pinga.
TRAVA-LÍNGUA popular
TRAVA-LÍNGUA popular.
Perguntar aos alunos se reconhecem alguma palavra e, em seguida, ler os trava-línguas para a turma. Trabalhar com os alunos a sonoridade dos trava-línguas, questionando: os sons das palavras são parecidos ou diferentes? Há alguma letra que se repete? Pedir que indiquem quais são e, com a ajuda deles, sublinhar as palavras repetidas e circular as letras que representam sons parecidos.
Em seguida, pedir que os alunos escrevam no caderno os trava-línguas com base em sua leitura. Para isso, apagá-los da lousa e ler pausadamente cada frase, mas mantendo a entonação e o ritmo.
Por fim, dividir a turma em dois grupos, cada um dos quais será responsável por falar o trava-língua o mais rápido possível. Proporcionar momentos para ensaio e depois organizar a apresentação de cada integrante ou daqueles que forem escolhidos como representantes do grupo.
Marcar o tempo de cada apresentação e declarar quem foi o vencedor, ou seja, o grupo que leu mais rápido e sem errar.
Aula 4
A proposta desta aula é trabalhar a consciência silábica por meio de um exercício de associação entre linguagem não verbal (imagem) e linguagem verbal (palavra). Para isso, os alunos vão pesquisar algumas imagens em revistas e jornais e escreverão, de forma separada, as palavras que se referem às figuras
Em um primeiro momento, dizer aos alunos que eles darão continuidade ao que já estudaram nas aulas anteriores, recordando o alfabeto. Para isso, trabalhar oralmente a recuperação da memória sobre esse conjunto de letras, pedindo a eles que ditem sequencialmente a ordem das letras no alfabeto. Ao passo que as letras forem mencionadas, é importante anotá-las na lousa para que visualizem cada uma delas.
Depois, perguntar aos alunos quais dessas letras são consideradas vogais e, com base nas respostas, sublinhá-las ou circulá-las com giz ou com pincel marcador colorido. Em seguida, perguntar quais são as consoantes. Ouvir as hipóteses dos alunos e explicar que as letras que não foram circuladas são as consoantes. Comentar que a combinação entre elas e as vogais permite a criação de muitas palavras, como LA-TA, MA-LA, BO-LA, PRA-TO etc.
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Escrever exemplos de palavras como essas na lousa para que os alunos possam visualizá-las.
Em seguida, organizar duplas de alunos, entregar-lhes as folhas de papel sulfite, as revistas e os jornais para recorte, e certificar-se de que todos têm uma tesoura com pontas arredondadas e cola para a realização da atividade. Orientar cada dupla a pesquisar e selecionar quatro imagens que contenham animais, recortá-las e colá-las na folha que possuem. Por fim, instruir os alunos a escreverem, abaixo ou ao lado das imagens e com as sílabas separadas, a palavra correspondente ao animal representado
Durante a realização da atividade, circular pela sala de aula e acompanhar a realização do trabalho dos alunos, intervindo quando considerar necessário para auxiliá-los em suas dificuldades. Ao concluírem, pedir a cada dupla que apresente aos colegas as imagens dos animais selecionados, bem como as palavras usadas para nomeá-los
Avaliação
Para avaliar o desenvolvimento dos alunos na aquisição da consciência fonológica e fonêmica e na separação e sílabas, propõem-se as atividades a seguir.
1. Leia as descrições a seguir e escreva os nomes dos animais correspondentes. Separe as sílabas das palavras que você descobrir.
a) Tenho a tromba grande e sou bem pesado. E-le-fan-te.
b) Sou conhecido como o melhor amigo dos seres humanos. Ca-chor-ro.
2. Faça uma lista com dez frutas que podemos encontrar na feira. Resposta pessoal. A escolha das frutas deverá ficar por conta dos alunos. O objetivo é fazer os alunos exercitarem a produção escrita com base em elementos que podem integrar de maneiras diversas o seu cotidiano, como as frutas, valorizando suas vivências.
Aula 5
Nesse momento inicial, a proposta da aula é trabalhar essencialmente a prática de leitura compartilhada. Para tanto, será necessário providenciar um clima propício, de modo a organizar os alunos sentados em forma de círculo. Feito isso, introduzir o tema a ser abordado com a pergunta: quem sabe o que é um poema? Anotar na lousa as respostas obtidas. Esse registro beneficia os alunos, que poderão observar a passagem do oral para o escrito, visualizando a grafia correta das palavras e associando o som à forma escrita.
Explicar aos alunos que um poema é composto de versos (cada linha do poema) que, geralmente, rimam (repetição do som). Colocar na lousa alguns exemplos de pares de rimas,
como saiu/sumiu; voltou/ficou; amigão/coração; animada/encantada. Com a ajuda dos alunos, evidenciar outros exemplos na lousa.
Dada essa introdução sobre o tema que será abordado, revelar aos alunos o título do poema que eles lerão, dizendo que se trata de um poema muito interessante, escrito por Fernando Pessoa, cujo título é "Havia um menino". Perguntar quais ideias eles têm ao ouvir esse título. Do mesmo modo sugerido anteriormente, realizar na lousa as anotações das respostas obtidas. Esse é um momento oportuno para formular hipóteses e instigar os alunos a pensarem no título e relacioná-lo ao conteúdo do texto. Estipular um tempo para essa parte da atividade – por exemplo, 5 minutos. Todas as hipóteses levantadas devem ser trabalhadas ao longo da leitura, para que os alunos entendam que podemos ajustar nossas hipóteses iniciais à medida que vamos avançando na leitura e percebendo do que se trata o texto.
No terceiro momento da aula, distribuir aos alunos o material impresso com o poema e anunciar o início da leitura, pedindo a todos que prestem bastante atenção e que não se preocupem, caso desconheçam o significado de alguma das palavras do texto. No entanto, pedir que as sublinhem e tentem entendê-las até o final da leitura. É importante ler devagar, articulando muito bem as palavras, justamente para que todos consigam acompanhar de maneira tranquila o ritmo da leitura.
Conforme a leitura for avançando, relacionar o que está no texto com as hipóteses propostas, levando os alunos a readequá-las e a fazer inferências pertinentes ao poema, a fim de construir aos poucos sua compreensão leitora.
Fazer a primeira leitura do poema a seguir.
Havia um menino
Havia um menino que tinha um chapéu para pôr na cabeça por causa do sol.
Em vez de um gatinho tinha um caracol. Tinha o caracol Dentro de um chapéu; fazia-lhe cócegas no alto da cabeça.
Por isso ele andava depressa, depressa p'ra ver se chegava a casa e tirava
o tal caracol do chapéu, saindo de lá e caindo o tal caracol.
Mas era, afinal, impossível tal, nem fazia mal nem vê-lo, nem tê-lo: porque o caracol era do cabelo.
PESSOA, Fernando. Havia um menino. Publicado por: RTP Ensina. Disponível em: https://docplayer.com.br/84531280-Novembro-de-tatus-tamanduas-e-preguicas-sao-parentesonde-fica-o-jalapao.html. Acesso em: 14 dez. 2021
Realizar uma segunda leitura, agora com a participação oral dos alunos, de modo a estimular o trabalho com fluência em leitura oral e a compreensão de textos. Para isso, solicitar que cada um leia um verso, até que o poema seja lido por completo. Caso concluam a leitura do poema e ainda restem alguns alunos para ler, pode-se repetir a proposta do início, até que todos tenham tido a oportunidade de participar e praticar a pronúncia e a dicção. Ao final, abrir espaço para ouvir os comentários dos alunos acerca de suas impressões sobre o poema. Para tanto, estimular suas participações com as perguntas: vocês já leram alguma história semelhante? Alguma vez já aconteceu algo parecido com vocês? Quem pode dar algum exemplo? Dessa forma, é possível permitir que os alunos se manifestem dando suas opiniões, o que contribuirá para a desenvoltura na oralidade e a melhor compreensão do texto.
É possível que alguns alunos apresentem dificuldades em relação ao significado de determinada palavra, mesmo após o término da leitura. Caso isso ocorra, procurar delimitar a dúvida e auxiliá-los na superação.
Para isso, uma das sugestões é levantar oralmente quais palavras foram sublinhadas durante a leitura e colocá-las na lousa, como "afinal". Reproduzir, na lousa, o verso em que ela está inserida: "Mas era, afinal," e convidá-los a pensar qual palavra poderia substituir "afinal" dentro desse contexto, mantendo o significado. Depois, perguntar com que palavra "afinal" se parece, se ela lembra "fim", e assim sucessivamente, até ter esclarecido todas as dúvidas.
Em seguida, explicar aos alunos que eles responderão a algumas questões sobre o texto no caderno
1. Por que o menino usava chapéu?
Para se proteger do Sol.
2. Como era o cabelo do menino?
O menino tinha o cabelo encaracolado. Espera-se que os alunos observem que o caracol mencionado ao longo do poema faz parte do cabelo do menino, apesar de ele imaginar que era um bicho, já que fazia cócegas.
3. No poema "Havia um menino", a personagem anda depressa para chegar rápido à casa dela Você se lembra de quando foi a última vez que andou depressa? Qual foi o motivo?
Respostas pessoais. Com essa questão, espera-se que os alunos desenvolvam a produção escrita, relacionando o texto lido com situações vivenciadas por eles.
Aula 6
No início da aula, relembrar os alunos o que são as rimas e pedir que deem exemplos de alguns pares de rimas. Após esse aquecimento, propor que releiam o poema "Havia um menino" – pode-se escrevê-lo na lousa – e pedir que encontrem as palavras que rimam no poema
Após identificarem as rimas dentro do poema, selecionar algumas delas e pedir aos alunos que citem exemplos de outras palavras que rimam.
Para ampliar a atividade, pedir aos alunos que escrevam um verso com as novas rimas que criaram com base nas palavras do poema
No início desta aula, retomar com os alunos o que foi estudado nas aulas anteriores: o título do poema, o assunto, a característica marcante do menino (cabelo encaracolado) etc. Em seguida, pedir a eles que formem duplas para a realização da próxima atividade.
Explicar aos alunos que o acróstico é uma composição poética formada com base em um tema, cujas letras (iniciais, intermediárias ou finais) de uma palavra abrem possibilidades para a criação de novas palavras ou frases.
Apresentar aos alunos o exemplo de acróstico a seguir e mostrar que há palavras que qualificam ou caracterizam o tema do poema; no caso, "Maria". Também há rimas, o que vai ao encontro do assunto visto em aulas anteriores. Além disso, chamar a atenção para a disposição do texto e a formatação estética de um acróstico.
M enina
A mável
R isonha
I nteligente
A qui ela está sempre contente.
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Os objetivos dessa atividade são aumentar o repertório linguístico dos alunos, relacionar o nome às características de uma pessoa, desenvolver o vocabulário, estimular a produção de escrita e desenvolver a consciência fonológica e fonêmica
Logo em seguida, dispor os alunos em duplas e entregar folhas de sulfite para cada integrante. Pedir a eles que criem um acróstico com o nome do colega da dupla, levantando características positivas sobre ele. Durante a realização da atividade, circular entre as duplas e intervir quando considerar necessário, para ajudá-los a alcançar o objetivo e escrever um acróstico.
Nesta aula, solicitar às duplas que apresentem o acróstico produzido aos demais colegas; cada um deve falar de seu par. Para tanto, convidar uma dupla por vez à frente da sala de aula e perguntar quem vai começar. A ordem de chamada das duplas poderá seguir a das fileiras da sala de aula. Feito isso, buscar um espaço para realizar a exposição dos acrósticos. Antes dela, conversar com os alunos sobre o devido respeito aos trabalhos apresentados pelos colegas. Lembrá-los de que cada acróstico é produto da criatividade do autor, razão pela qual não há um melhor do que o outro, nem um mais adequado do que outro
Para concluir a aula, expor que, com essas atividades, eles puderam explorar as características positivas dos colegas e apresentar oralmente suas produções aos demais, que são fatores importantes para a desenvoltura da oralidade e da exposição. Tal experiência poderá ser útil em determinadas situações, como falar publicamente em reuniões familiares, em jogos e brincadeiras, em encontros com amigos etc.
• ROCHA, Ruth Poemas que escolhi para crianças. São Paulo: Moderna, 2013.
Nesse livro, a autora selecionou poemas especialmente para crianças, separando-os por temas e apresentando textos de diversos poetas.
Nesta sequência didática, será abordado o gênero textual receita. Os objetivos são conhecer as características do gênero, pesquisar receitas tradicionais das famílias e refletir sobre os alimentos que consumimos.
• Conhecer o gênero textual receita.
• Reconhecer a importância da culinária e da produção de alimentos para o consumo.
• Pesquisar diferentes receitas.
• Conhecer as letras D e T
• Conhecer a letra S como marca de plural nas palavras.
• Reconhecer o número de sílabas das palavras.
• Conhecer a composição das sílabas.
Aula 1: Conhecer o gênero textual receita
Aula 2: Compartilhar receitas
Aula 3: Refletir sobre os alimentos que consumimos
Aula 4: Conhecer alimentos com as letras D e T
Aula 5: Conhecer a letra R em final de palavras
Aula 6: Conhecer a letra S como marca de plural
Aula 7: Reconhecer o número de sílabas nas palavras.
Aula 8: Conhecer a composição das sílabas
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2, 4, 6, 7, 8 e 9
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3 e 8
Habilidades: EF15LP01, EF15LP10, EF12LP04, EF02LP03 e EF02LP07
Materiais necessários: Cartolina, folhas de papel sulfite, folhas pautadas, lápis, receitas diversas e imagens de alimentos saudáveis selecionadas para trabalhar os conceitos de singular e plural
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Ao iniciar a aula, perguntar aos alunos se eles sabem o que é e para que serve uma receita. Ouvir os comentários e anotá-los na lousa. Em seguida, perguntar: como a receita deve ser organizada? Acolher as respostas dos alunos e comentá-las; depois, distribuir folhas impressas para grupos com três ou quatro alunos, com uma receita previamente selecionada de livros de receita ou da internet.
Propor que leiam silenciosamente a receita e observem como está organizada.
Espera-se que percebam que as receitas apresentam uma lista de ingredientes e instruções de modo de preparo. Comentar que, em geral, as receitas são organizadas dessa maneira para que a pessoa que a lê possa separar os ingredientes necessários antes de iniciar o preparo, além de depois poder seguir o passo a passo do modo de preparo.
Fazer perguntas para verificar se compreenderam a receita: qual é o título da receita? Quais são os ingredientes que serão utilizados? Para preparar a receita, é preciso ou não levar os ingredientes ao fogo?
Se houver possibilidade, pode-se selecionar e preparar uma das receitas na escola.
Para esta aula, pedir com antecedência que os alunos selecionem receitas culinárias de tradição familiar que gostariam de compartilhar com os colegas.
Ao iniciar a aula, perguntar aos alunos se participam da preparação dos alimentos em seu cotidiano; se participam da compra desses alimentos; quem cozinha na casa deles; se costumam comer mais em casa ou em estabelecimentos comerciais. Pedir a eles que listem as comidas de que mais gostam e aquelas que são as mais preparadas na casa deles, citando tanto pratos doces quanto pratos salgados.
Promover com os alunos uma reflexão sobre a importância de uma refeição saudável e balanceada, com muitas cores no prato, destacando frutas e legumes como acompanhamento. Comentar com o grupo a importância do momento da refeição; apresentar aos alunos o ambiente e o momento da refeição como criadores de laços afetivos e de espaço de troca de experiências e saberes, considerando uma oportunidade de encontro dos familiares. Perceber sempre a realidade deles e entender que, caso esse lugar/momento não exista no cotidiano de alguns, é possível inspirá-los a promover essa troca. Incentivar os alunos a buscarem receitas recorrentes nos grupos familiares deles.
Em seguida, organizar uma roda de leitura e discussão em que os alunos vão compartilhar com os colegas as receitas que selecionaram. Solicitar que cada aluno leia sua receita, promovendo a troca de experiências. Ao longo das leituras, chamar a atenção dos alunos para as características do gênero textual receita presentes nos textos que eles selecionaram.
Durante a roda de leitura, salientar que as receitas simples também são interessantes, e que essas tradições familiares podem ser novidade para todos, se compartilhadas. Pedir aos alunos que tragam anotada em folha avulsa na aula seguinte a receita favorita deles, seja uma de prato doce ou salgado. Dizer a eles que podem pedir ajuda aos adultos para a escrita da receita.
Iniciar a aula retomando as receitas compartilhadas na aula anterior e selecionando alguns alimentos utilizados nelas. Com a ajuda dos alunos, escrever os nomes desses alimentos na lousa e discutir se eles sabem a origem de cada um, perguntando se são alimentos de origem vegetal ou animal, por exemplo, ou perguntando se eles vêm direto do campo ou se passam pela indústria.
Em seguida, ampliar essa discussão, apresentando o quadro a seguir para os alunos Com o auxílio da turma, marcar um X na origem do produto, identificando se ele vem diretamente do campo para nossas casas ou se ele passa por um processo industrial que vai transformá-lo. Explicar para os alunos que conhecer a origem de um produto é importante, pois permite identificar quem é o produtor, se o produto é local ou se vem de muito longe, se é orgânico, se é de origem mineral, vegetal ou animal, como é feita sua produção – em larga ou em pequena escala –, como é o modo de cultivo – se respeita o solo ou o agride.
Por fim, solicitar aos alunos que respondam no caderno às questões sobre os ingredientes do quadro anterior que são comuns em receitas culinárias. Orientá-los a pesquisar com os familiares.
1. Você já comeu algum dos alimentos do quadro? De quais gostou e de quais não gostou? Escreva por quê. Resposta pessoal.
2. Sua família já plantou em casa algum desses alimentos ou outro tipo de plantas? Quais?
Resposta pessoal.
3. Vocês já compraram alimentos de produtores locais ou em alguma feira livre? Se já compraram, quais foram os produtos?
Resposta pessoal.
Aula 4
Nesta aula, comentar com os alunos que eles vão fazer coletivamente uma lista com alimentos que comecem com a letra D e outra lista com alimentos que comecem com a letra
Separar uma cartolina em duas partes: no lado esquerdo, escrever D e, no lado direito,
T. Pedir aos alunos que digam nomes de alimentos que comecem com essas letras e os escrevam na cartolina. Para auxiliar os alunos, mencionar alguns dos alimentos seguintes, perguntando em qual das colunas eles devem entrar: tomate, torta, tâmara, tangerina, tapioca, tucupi, damasco, doce, dobradinha etc. Explorar com os alunos o som que a letra D representa e o som que a letra T representa.
Em seguida, explorar com a turma quais dos alimentos citados são considerados saudáveis, comentando por que é importante comer esse tipo de alimento.
Aproveitar o final da aula para que os alunos comentem quais são seus alimentos preferidos e, caso mencionem outros alimentos com a letra D ou T que não estejam na lista, acrescentá-los.
Aula 5
Nesta aula, retomar com os alunos as receitas que trouxeram de casa (Aulas 2 e 3). Organizá-los em trios e pedir que releiam as receitas, observando as palavras que terminam com a letra R e escrevendo-as em uma folha. É possível que os alunos observem ações que aparecem nas receitas no modo de preparo: bater, despejar, untar, colocar, acrescentar, servir, mexer. Também podem encontrar palavras como: liquidificador, colher, açúcar, entre outras.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Em seguida, propor uma brincadeira de compartilhar as palavras que encontraram com outro grupo e marcar pontos para cada uma. Por exemplo: 1 ponto para palavras iguais e 2 pontos para palavras diferentes. Ao final, somar os pontos para verificar se algum grupo tem uma pontuação maior que o outro.
Por fim, selecionar algumas palavras que os alunos encontraram e solicitar que observem qual letra aparece antes do R final das palavras. Espera-se que os alunos concluam que, antes da letra R no final das palavras, aparece uma vogal.
Para esta aula, selecionar previamente imagens de alimentos saudáveis, como: alface, tomate, pepino, cenoura, banana, laranja, pera, caqui, espinafre, batata, entre outros.
Iniciar a aula mostrando aos alunos a imagem de cada um dos alimentos, pedindo que falem seu nome e anotando-os na lousa Ao mostrar as imagens, perguntar se nelas há um ou mais alimentos. No caso das imagens com apenas um alimento, perguntar como se chamaria se houvesse dois ou mais na mesma imagem. Explicar que, quando a palavra representa apenas um ser, um objeto ou um grupo de objetos, dizemos que ela está no singular. Já quando a palavra representa mais de um ser, objeto ou grupo de objetos, dizemos que ela está no plural.
Após o momento de reconhecimento dos alimentos, combinar com os alunos que mostrará uma imagem e que eles devem escrever o nome do alimento representado, mas no plural. Mostrar a imagem de cada um dos alimentos exibidos anteriormente e pedir que escrevam os nomes no plural: alfaces, tomates, pepinos, cenouras, bananas, laranjas, peras, caquis, espinafres, batatas etc.
Explorar os nomes que foram escritos e conversar com os alunos sobre como foi indicado o plural de cada um deles. Espera-se que percebam que foi acrescentada a letra S no final de cada palavra para indicar o plural.
Iniciar a aula conversando com os alunos sobre as sílabas que compõem uma palavra e verificar o que sabem sobre o assunto. Pedir que citem alguns exemplos de palavras para comentarem por quantas sílabas são formadas. Pode-se começar com os nomes dos alunos, por exemplo, Pedro (2 sílabas), Marina (3 sílabas), Valentina (4 sílabas) etc. Espera-se que eles relembrem que a palavra é composta de unidades chamadas sílabas.
Em seguida, propor aos alunos um jogo no qual devem indicar quantas sílabas tem uma palavra. Escrever na lousa palavras em letras grandes para que fiquem bem visíveis para todos os alunos.
Escrever uma palavra de cada vez e estipular um tempo de 2 minutos, por exemplo, para indicarem em uma folha quantas sílabas compõem cada uma: sal (1), geladeira (4),
fogão (2), liquidificador (6), forma (2), açúcar (3), suco (2), frutas (2), legumes (3), verduras (3), salgado (3), entre outras. Os alunos podem copiar cada palavra na folha e indicar ao lado o número de sílabas.
Ao final do tempo estipulado, conferir com os alunos quantas sílabas formam cada palavra. Comentar que as palavras podem ter variado número de sílabas, conforme eles puderam perceber na atividade
Recolher as folhas com a atividade e informar aos alunos que essas palavras serão retomadas na próxima aula.
Iniciar esta aula devolvendo as folhas com a atividade da aula passada. Em seguida, pedir aos alunos que releiam as palavras e marquem uma barra colorida para separar as sílabas de cada palavra: SAL, GE/LA/DEI/RA, FO/GÃO, LI/QUI/DI/FI/CA/DOR, FOR/MA, A/ÇÚ/CAR, SU/CO, FRU/TAS, LE/GU/MES, VER/DU/RAS, SAL/GA/DO.
Circular pela sala de aula para observar se os alunos conseguem identificar quais são as sílabas que compõem as palavras e se estão conseguindo separá-las corretamente com as barras coloridas.
Estipular um tempo de 10 minutos para a realização da atividade. Pedir que observem a quantidade de letras em cada uma das sílabas. Analisar coletivamente as palavras e verificar se percebem que as sílabas são formadas por uma, duas ou três letras. Desafiá-los a escrever uma palavra com uma sílaba de quatro letras. Sugestões: QUEI/JO, QUIN/DIM, entre outras possibilidades.
Para finalizar a aula, fazer um registro coletivo de palavras a serem afixadas no mural da sala de aula. As palavras podem ter diferentes números de sílabas com variados números de letras
• CHRISTO, Maria Stella Libanio. Fogãozinho: culinária infantil em histórias para as crianças aprenderem a cozinhar sem usar a faca. São Paulo: Mercuryo, 2005.
Nesse livro, a autora mostra as mais variadas receitas culinárias, todas elas adaptadas para que as crianças possam praticá-las de maneira saudável e divertida.
Nesta sequência didática, será abordado o gênero textual lenda. Os objetivos são compartilhar textos da tradição oral com os alunos e explorar as características desse gênero, possibilitando o desenvolvimento da compreensão de textos e desenvolvendo estratégias de escuta. Além disso, os alunos vão conhecer o uso do ponto-final, o singular e o plural das palavras, a letra S, o dígrafo SS e os substantivos próprio e comum.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer o gênero textual lenda.
• Localizar elementos característicos do gênero textual lenda.
• Ampliar o vocabulário.
• Escrever o final de uma lenda.
• Compreender o uso do ponto-final.
• Conhecer o singular e o plural das palavras.
• Conhecer a letra S e o dígrafo SS.
• Reconhecer que os substantivos próprios são escritos com a letra inicial maiúscula.
Aulas 1 e 2: Conhecer o gênero textual lenda.
Aula 3: Escrever o final de uma lenda
Aula 4: Conhecer o final da lenda e compreender o uso do ponto-final.
Aula 5: Reconhecer o singular e o plural das palavras.
Aula 6: Reconhecer que os substantivos próprios são escritos com letras maiúsculas.
Aula 7: Conhecer a letra S e o dígrafo SS nas palavras.
Aula 8: Pesquisar uma lenda e fazer uma ilustração.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3, 4, 5 e 6
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 7 e 9
Habilidades: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP10, EF15LP15, EF12LP02, EF12LP05, EF02LP01, EF02LP07, EF02LP08, EF02LP09, EF02LP26 e EF02LP28
Materiais necessários: Material impresso que contenha trechos da lenda indígena "O Uapé", imagem de um uapé (vitória-régia), imagens selecionadas para trabalhar a letra S e o dígrafo SS, folhas de papel sulfite, lápis de cor e canetas hidrográficas
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Iniciar a aula perguntando aos alunos se conhecem alguma lenda e se podem dizer o título e do que ela trata. Estipular de 5 a 10 minutos para a realização dessa troca, estabelecendo acordos prévios com os alunos sobre os turnos de fala e a atenção que devem dar ao relato do colega. Após os comentários, acrescentar que as lendas são narrativas de tradição oral, ou seja, histórias transmitidas oralmente de uma geração a outra. Essas histórias, geralmente, narram acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para tanto, misturam-se fatos com elementos imaginários, como a lenda do Saci-pererê, do Lobisomem, da Mula sem cabeça etc. Ressaltar que as lendas retratam a tradição de um povo e fazem parte de sua cultura.
Para esta aula, organizar os alunos em um círculo e entregar o material impresso contendo o trecho a seguir da lenda "O Uapé" para que eles acompanhem a leitura que será feita. Antes, estimular os alunos a compartilharem se já conhecem a história e quais são suas impressões a respeito do que ela tratará com base na leitura do título. Por fim, levantar alguns questionamentos para que os alunos iniciem a leitura já pensando nas possibilidades sugeridas oralmente. Estabelecer para essa atividade o tempo de 10 minutos, por exemplo.
Na sequência, fazer a leitura do trecho da lenda com entonação e ritmo adequados. Articular bem as palavras e ler com calma para que todos possam acompanhar. Dizer a eles que talvez desconheçam algumas palavras, mas que não se preocupem, apenas as sublinhem e continuem a leitura até o final, para identificar, posteriormente, se pelo contexto foi possível esclarecer as dúvidas relacionadas ao sentido das palavras.
O Uapé
Pitá e Moroti amavam-se muito; e, se ele era o mais esforçado dos guerreiros da tribo, ela era a mais gentil e formosa das donzelas. Porém Nhandé Iara não queria que eles fossem felizes; por isso, encheu a cabeça da jovem de maus pensamentos e instigou a sua vaidade.
Uma tarde, na hora do pôr do sol, quando vários guerreiros e donzelas passeavam pelas margens do rio Paraná, Moroti disse: Querem ver o que este guerreiro é capaz de fazer por mim? Olhem só!
E, dizendo isso, tirou um de seus braceletes e atirou-o na água. Depois, voltando-se para Pitá, que, como bom guerreiro guarani, era um excelente nadador, pediu-lhe que mergulhasse para buscar o bracelete. E assim foi.
Em vão esperaram que Pitá retornasse à superfície. Moroti e seus acompanhantes, alarmados, puseram-se a gritar... Mas era inútil, o guerreiro não aparecia.
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000. v. 2. p. 121.
Concluída a primeira leitura, convidar os alunos a participarem da segunda etapa, na qual cada um lerá uma frase, reiniciando o texto caso necessário, até que todos tenham tido a oportunidade de participar. A leitura deverá iniciar-se de forma voluntária, após a pergunta: quem quer começar a ler? A partir desse momento, a ordem seguirá o sentido horário do círculo. Caso nenhum aluno se prontifique, selecionar alguém para dar início, e a sequência seguirá do mesmo modo, no sentido horário.
Ao final da leitura, abrir espaço para comentários. Pedir que falem sobre as impressões que tiveram da história, se gostaram dela ou não, por que, e como eles imaginam que a história se encerrará.
A seguir, propor aos alunos os seguintes exercícios de interpretação, que deverão ser realizados no caderno, a fim de manter o registro desse estudo. Estabelecer o prazo de aproximadamente 15 minutos para a conclusão.
1. Quem eram Pitá e Moroti?
Pitá era o guerreiro mais esforçado e Moroti era a mais gentil e formosa das donzelas.
2. Onde acontece essa parte da história?
Às margens do rio Paraná
3. O que aconteceu às margens do rio?
Moroti jogou seu bracelete no rio para que Pitá fosse pegá-lo.
4. Pitá, grande guerreiro e excelente nadador, pertence a qual povo indígena?
Aos Guaranis.
5. O que aconteceu com Pitá após tentar buscar o bracelete de Moroti no rio?
Pitá não voltou à superfície, deixando todos alarmados.
A seguir, fazer as perguntas em voz alta e pedir aos alunos que compartilhem, cada um em seu turno, as respostas dadas a cada uma delas
Dar início à aula retomando partes do texto lido na aula anterior, a fim de recuperar oralmente o tema estudado e ampliar a compreensão de trechos da lenda que talvez tenham gerado dúvidas ou dificultado o entendimento por completo do texto.
Explicar que, na aula de hoje, eles conhecerão a continuação da lenda "O Uapé" Antes de fazer a leitura, perguntar como imaginam que a lenda vai terminar e ouvir as possibilidades apresentadas por eles, incentivando-os a comentar e respeitando os turnos de fala.
A seguir, entregar o material impresso, contendo a continuação da lenda "O Uapé".
A desolação logo tomou conta de toda a tribo. As mulheres choravam e se lamentavam, enquanto os anciãos faziam preces para que o guerreiro voltasse. Só Moroti, muda de dor e de arrependimento, como que alheia a tudo, não chorava. O pajé da tribo, Pegcoé, explicou o que ocorria. Disse ele, com a certeza de quem já tivesse visto tudo:
Agora Pitá é prisioneiro de I Cunhã Pajé. No fundo das águas, Pitá foi preso pela própria feiticeira e conduzido ao seu palácio. Lá Pitá esqueceu-se de toda a sua vida anterior, esqueceu-se de Moroti e aceitou o amor da feiticeira; por isso não volta. É preciso ir buscá-lo. Encontra-se agora no mais rico dos quartos do palácio de I Cunhã Pajé. E se o palácio é todo de ouro, o quarto onde Pitá se encontra agora, nos braços da feiticeira, é todo feito de diamantes. E dos lábios da formosa I Cunhã Pajé, que tantos belos guerreiros nos tem roubado, ele sorve esquecimento. É por isso que Pitá não volta. É preciso ir buscá-lo.
Eu vou! exclamou Moroti Eu vou buscar Pitá!
Você deve ir, sim disse Pegcoé. Só você pode resgatá-lo do amor da feiticeira.
Você é a única, se de fato o ama, capaz de vencer, com esse amor humano, o amor maléfico da feiticeira. Vá, Moroti, e traga Pitá de volta!
Moroti amarrou uma pedra aos seus pés e atirou-se ao rio. Durante toda a noite, a tribo esperou que os jovens aparecessem as mulheres chorando, os guerreiros cantando e os anciãos esconjurando o mal.
Com os primeiros raios da aurora, viram flutuar sobre as águas as folhas de uma planta desconhecida: era o uapé (vitória-régia). E viram aparecer uma flor muito linda e diferente, tão grande, bela e perfumada como jamais se vira outra na região. As pétalas do meio eram brancas e as de fora, vermelhas. Brancas como o nome da donzela desaparecida: Moroti. Vermelhas como o nome do guerreiro: Pitá. A bela flor exalou um suspiro e submergiu nas águas.
Após a leitura, comentar se as hipóteses levantadas pelos alunos antes da leitura confirmaram-se ou não.
Conversar com eles sobre os pontos principais da lenda: o que houve com o guerreiro?
Por que Moroti mergulhou no rio? Ela conseguiu trazer o guerreiro de volta? O que aconteceu? Como as pessoas da tribo reagiram?
Espera-se que os alunos respondam que o guerreiro ficou no fundo das águas e Moroti mergulhou para buscá-lo porque estava arrependida de tê-lo feito mergulhar atrás do bracelete. As mulheres da tribo choravam, os guerreiros cantavam. Nenhum dos dois voltou e no lugar deles surgiu uma flor branca e vermelha.
Em seguida, perguntar: vocês acham que a lenda terminou assim? Depois, propor que escrevam, em duplas, a finalização da lenda.
Aproveitar o trecho da lenda e mostrar a imagem de um uapé (vitória-régia) aos alunos, se julgar pertinente, perguntando se já viram uma flor assim.
Retomar toda a lenda e verificar se reconhecem os elementos reais e os elementos imaginários/fictícios que fazem parte da história. Espera-se que os alunos mencionem, como elementos reais, a existência da tribo e seus moradores e a existência de uma flor chamada uapé e, como elementos fictícios, o surgimento do uapé e o fato de os indígenas mergulharem e ficarem presos no palácio da feiticeira nas águas.
Nesta aula, organizar as duplas para a escrita do final da lenda Combinar com os alunos o tempo da aula que será reservado para a escrita, entre 10 e 15 minutos.
Para auxiliar os alunos na elaboração do final, propor algumas perguntas para que sirvam de guia: como surgiu a flor que apareceu? Será que alguém a enviou? Moroti e Pitá voltaram das águas? O que aconteceu depois? Circular pela sala de aula auxiliando os alunos.
Ao final do tempo estipulado, propor que leiam para os colegas o final que escreveram.
Em seguida, fazer uma correção coletiva dos finais produzidos pelos alunos. Estimule-os a revisar o que escreveram, prestando atenção se iniciaram as frases com letras maiúsculas, se segmentaram a frase em palavras corretamente; auxilie-os também a verificar a ortografia das palavras. Explicar para os alunos que a revisão é um momento fundamental na produção de um texto.
Por fim, após a revisão conjunta, solicitar que escrevam a versão final do texto.
Iniciar a aula comentando com os alunos que eles vão conhecer o final da lenda "O Uapé".
Distribuir para a turma o trecho final da lenda, mas sem os sinais de pontuação, e pedir que acompanhem a leitura que vai fazer, completando-a com os sinais de pontuação adequados nos espaços determinados pelas lacunas __
Então Pegcoé explicou aos seus desolados companheiros o que ocorria:
Alegria, meu povo! Pitá foi resgatado por Moroti! Eles se amam de verdade! A malévola feiticeira, que tantos homens já roubou de nós para satisfazer o seu amor, foi vencida pelo amor humano de Moroti Nessa flor que acaba de aparecer sobre as águas, eu vi Moroti nas pétalas brancas, que eram abraçadas e beijadas, como num rapto de amor, pelas pétalas vermelhas Estas representam Pitá
E são descendentes de Pitá e Moroti estes belos uapés que enfeitam as águas dos grandes rios No instante do amor, as belas flores brancas e vermelhas do uapé aparecem sobre as águas, beijam-se e voltam a submergir Elas surgem para lembrar aos homens que, se para satisfazer um capricho da mulher amada um homem se sacrificou, essa mulher soube recuperá-lo, sacrificando-se também por seu amor E, se a flor do uapé é tão bela e perfumada, isso se deve ao fato de ter nascido do amor e do arrependimento
Ao final da leitura, discutir com os alunos se o trecho final que criaram na aula passada ficou semelhante ou não ao final da lenda. Comparar os pontos que se assemelham e os que divergem.
Fazer a correção da atividade de completar a lenda com os sinais de pontuação, verificando se perceberam qual deve ser o sinal de pontuação utilizado em cada trecho. Espera-se que tenham percebido o uso do ponto-final.
Iniciar a aula retomando com os alunos a leitura integral da lenda. Pedir que cada aluno leia uma frase em voz alta, até que todos tenham lido e que a lenda tenha chegado ao final.
Em seguida, aproveitar a parte final da lenda e pedir que os alunos encontrem palavras para completar o quadro seguinte. Pode-se distribuir o quadro impresso como modelo ou pedir que o copiem e o completem no caderno.
Palavras que indicam apenas um elemento Palavras que indicam mais de um elemento
Alegria, povo, feiticeira, amor, humano, flor, mulher, homem, bela, perfumada, fato
Desolados, companheiros, homens, águas, pétalas, brancas, descendentes.
Explorar com os alunos quais estratégias utilizaram para identificar as palavras que indicam mais de um elemento. Espera-se que comentem que as palavras que apresentam mais de um elemento possuem a letra S no final. Chamar a atenção para o fato de que algumas palavras terminam com a letra S, mas estão no singular, como óculos, ônibus, pires, entre outras.
Iniciar a aula retomando a leitura da lenda "O Uapé" e distribuir o quadro seguinte para que os alunos, em dupla, completem.
Nomes de pessoas Pitá, Moroti
Nome de flor uapé
Nome de lugar repleto de árvores e plantas floresta
Nome que se dá a grande quantidade de água doce rios
Orientá-los a completar o quadro escrevendo as respostas com letra cursiva. Circular pela sala de aula, observando como os alunos fazem o traçado das letras, verificando se seguram o lápis com a pressão adequada para a escrita. Verificar se identificam que os nomes de pessoas devem ser escritos com a primeira letra em maiúscula. Pode-se ampliar oralmente a atividade com outras informações: nomes de animais, nomes de cidades, nomes de comidas, entre outras possibilidades.
Aula 7
Nesta aula, propor um ditado imagético para os alunos: mostrar uma imagem, previamente selecionada, durante tempo suficiente, para que eles escrevam o nome do que está representado nela. Pedir que dividam uma folha em duas partes: do lado esquerdo devem escrever as palavras com a letra S e, do lado direito, as palavras com o dígrafo SS.
Apresentar aleatoriamente imagens, como as de pêssego, pessoas, girassol, carrossel, agasalho, blusa, casa, tesouro, princesa, parafuso, desenho, entre outras.
Ao final da atividade, verificar se os alunos conseguiram identificar as palavras que são escritas com a letra S e as palavras que são escritas com o dígrafo SS. Chamar a atenção dos alunos para o som que a letra S representa em cada exemplo e pedir que observem quais letras aparecem antes e depois do S e do SS. Espera-se que observem que as vogais aparecem antes do S e do SS.
Propor previamente aos alunos que pesquisem, entre seus familiares, informações sobre alguma lenda da qual eles se recordem. Os alunos devem registrar as informações obtidas em uma folha de papel sulfite ou em uma folha pautada e entregá-la a você, professor
Orientá-los a atentar à grafia correta das palavras, assim como ao uso de letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios.
Caso os adultos entrevistados não se recordem de nenhuma lenda para compartilhar, os alunos devem pedir ajuda de um deles para realizar essa pesquisa na internet e apresentar as seguintes informações sobre a lenda:
Pesquisa sobre lendas
Título
O que conta a lenda?
Nome de quem contou/pesquisou a lenda
Os alunos devem trazer essas informações para a sala de aula e compartilhar com os colegas. Após esse momento, pedir que apontem quais são os elementos reais e quais são os elementos imaginários das lendas pesquisadas.
Por fim, distribuir folhas de papel sulfite e propor que ilustrem a lenda que ouviram ou pesquisaram com seus familiares. Se julgar pertinente, os alunos podem montar um livro com as informações pesquisadas e com as ilustrações feitas.
Sugerir que os alunos façam uma autoavaliação referente aos conteúdos estudados nesta sequência didática, com o propósito de fazê-los refletir acerca dos novos conhecimentos adquiridos. Orientá-los a marcar um X nas respostas a seguir e explicar que
essa análise é importante para medir o que eles têm aprendido e para proporcionar reflexão acerca do que precisa ser melhorado.
Autoavaliação
Sim Não Em desenvolvimento
Compreendo a função do ponto-final?
Consigo diferenciar palavras no singular de palavras no plural?
Pratico leituras com frequência, fora da escola?
• CASCUDO, Luís da Câmara. Lendas brasileiras São Paulo: Global, 2001.
Nesse livro, o autor apresenta 21 lendas brasileiras, distribuindo-as pelas regiões brasileiras em que são conhecidas/contadas.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Nesta sequência didática, será abordado o gênero textual carta. A proposta é abordar as características do gênero e os componentes necessários para sua elaboração Também serão propostas atividades para que os alunos coloquem em prática o que aprenderam e desenvolvam habilidades de produção de escrita, incluindo a revisão e a edição do texto. Ainda nesta sequência didática, as aulas vão abordar a prática de letra cursiva, palavras masculinas e femininas, artigo e palavras com as letras C e G.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer o gênero textual carta.
• Praticar a releitura, a escrita e a edição de textos.
• Praticar a letra cursiva.
• Conhecer os artigos.
• Conhecer palavras com as letras C e G.
• Fazer uma entrevista com familiares.
Aulas 1 e 2: Conhecer o gênero textual carta.
Aulas 3 e 4: Reconhecer as letras cursivas, as palavras masculinas e femininas e os artigos
Aula 5: Conhecer palavras com a letra G
Aula 6: Conhecer palavras com as letras C e G
Aula 7: Entrevistar familiares
Aula 8: Escrever uma carta pessoal.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2 e 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2, 3, 4, 5
Habilidades: EF15LP01, EF15LP02, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP09, EF15LP10, EF02LP01, EF02LP03, EF02LP07, EF02LP08, EF02LP13 e EF02LP16
Materiais necessários: Material impresso que contenha os exemplos de carta que serão trabalhados, imagens previamente selecionadas para a atividade com o diagrama, envelopes e folhas de papel sulfite.
Iniciar a aula perguntando aos alunos se eles já viram ou leram uma carta e se sabem informar quais são as características dela. Motivar a conversação por meio de perguntas como: vocês sabem para que serve uma carta? O texto escrito deve ser longo ou curto? A
linguagem utilizada é formal ou informal? Explicar que a linguagem formal é a que segue a norma-padrão da língua e, geralmente, é a que palestrantes usam ao proferir uma palestra, por exemplo, ou a que se usa em textos como documentos oficiais ou mesmo o jornal. Já a linguagem informal é aquela utilizada em situações cotidianas, é mais descontraída e geralmente é empregada por pessoas com quem se tem alguma intimidade, como quando conversamos com familiares e amigos. Caso eles não comentem, mencionar que há as duas possibilidades de linguagem, e que a utilização de cada uma delas depende da situação de produção e da função social do texto; no caso da carta, depende do objetivo e da pessoa a quem é dirigida.
Comentar que, nos dias de hoje, a carta pessoal é pouco utilizada por conta da facilidade e da agilidade que a internet proporciona e explicar que, antes da chegada dos computadores, smartphones , tablets , entre outras tecnologias existentes atualmente, era muito comum a troca de cartas entre as pessoas. Mencionar, também, que existem outros tipos de carta ainda bastante utilizados atualmente, tais como a carta comercial (empregada na relação entre empresas e clientes), a carta de reclamação (para reivindicar algum problema constatado em produto ou serviço) e a carta de solicitação (para solicitar algo, como o envio de algum documento). Como são cartas escritas para empresas, a linguagem utilizada deve ser a formal.
Explicar aos alunos que a principal característica da carta é a existência de um remetente (quem envia a mensagem) e de um destinatário (quem a recebe). Apresentar a eles um envelope que esteja selado e tenha as informações de remente e destinatário preenchidas Após a conversa, dar continuidade à conceituação e à sistematização das características, anotando-as na lousa. Mencionar que as cartas, geralmente, devem conter:
• local e data;
• saudação;
• assunto;
• despedida;
• assinatura.
Distribuir cópias de uma carta pessoal, como a sugerida a seguir. Solicitar a colaboração de alguns alunos para ler em voz alta cada trecho, enquanto os demais acompanham a leitura.
Brasília, 20 de novembro de 2020.
Querida amiga Gabi, Como você está? Espero que bem! Hoje eu tava vendo as fotos das últimas férias e me deu saudades de você. Lembrei daquela praia incrível a que fomos! Nos divertimos bastante junto com as nossas famílias naquele dia, né?
Aqui em casa tá tudo bem. Tenho estudado bastante nos últimos dias, por causa das provas, tá corrido. Minha mãe me colocou em um curso de inglês e eu estou adorando. Já sei falar pequenas frases de cumprimentos e despedidas =)
E vc, como está? Como estão todos em sua casa? Meus pais e minha irmã estão mandando beijos e dizendo que estão com saudades de todos. Espero sua resposta contando as novidades. Beijinhos!
Thati
Elaborado especialmente para esta obra.
Ressaltar aspectos peculiares desse tipo de carta, no qual é possível identificar o uso da linguagem informal. Exemplos de palavras que evidenciam tal característica no texto lido: Querida, beijinhos, Thati.
Mostrar aos alunos que, em situações formais, essas palavras poderiam ser substituídas por: Prezado(a) senhor(a), Saudações/Cordialmente/Atenciosamente e o nome e sobrenome de quem assina, por exemplo, "Thatiane Santos". Além disso, salientar que há palavras que não foram escritas segundo a norma-padrão, como "eu tava" e "tá corrido", mostrando que, em uma situação como essa, é um uso adequado da linguagem, mas que, se fosse em um contexto mais formal, não seria. Ademais, há também uma abreviatura informal, " vc", que também é aceitável na situação
Concluída a leitura, convidar os alunos a se sentarem em duplas para a realização das atividades.
1. Quem escreveu a carta?
Thati.
2. Quem recebeu a carta?
A amiga Gabi.
3. Em que lugar Thati mora? Como é possível saber essa informação?
Thati mora em Brasília. No início da carta está escrito o local de onde, supostamente, a carta foi escrita.
4. Qual foi o assunto da carta?
O assunto foram as últimas férias que passaram juntas.
Encerrar a aula verificando oralmente as respostas referentes à atividade proposta, completando na lousa as características encontradas. Caso tenham permanecido em dúvida com relação a algum dos pontos trabalhados, explorar mais exercícios similares para sanar as dificuldades.
Por último, perguntar o que eles acham do envio de cartas pessoais hoje em dia, mesmo com tantos recursos tecnológicos, e se eles gostariam de receber e enviar uma carta.
Se houver bastante adesão e a possibilidade de fazê-lo, propor uma aula extra com uma ida aos correios para mostrar como é o procedimento de envio de cartas no Brasil, em uma situação bastante autêntica dessa produção.
Para esta aula, escrever previamente uma carta para os alunos, utilizando os elementos textuais pertinentes, como data, local, saudação e despedida. Escolher um assunto que seja do interesse da turma e comentá-lo na carta – pode ser algo referente às aulas, alguma brincadeira que gostam de fazer, entre outras possibilidades. Utilizar, na carta, a letra cursiva para explorar com eles quais letras já conhecem/reconhecem. Aproveitar para inserir na carta palavras masculinas e palavras femininas acompanhadas de artigos, pois a carta servirá de base para as atividades nas aulas seguintes.
Iniciar a aula comentando que vai ler uma carta; em seguida, realizar a leitura. Depois, conversar com a turma sobre os assuntos abordados na carta.
Em seguida, distribuir cópias da carta para os alunos e verificar se reconhecem com que letra foi escrita – letra cursiva. Verificar se eles identificam elementos da carta, como data, local, saudação e despedida.
Reescrever na lousa algumas palavras que, na carta, estão escritas em letra maiúscula Pedir que encontrem as letras maiúsculas na carta e perguntar se sabem por que foram utilizadas. Espera-se que os alunos relembrem que alguns nomes são escritos com letra maiúscula, assim como o início das frases.
Iniciar a aula retomando a carta que os alunos receberam na aula anterior e organizar a turma em trios.
Fazer uma leitura coletiva da carta, pedindo que cada aluno leia uma frase em voz alta.
Em seguida, pedir que leiam a carta novamente e procurem palavras femininas e palavras masculinas. Orientá-los a, em uma folha de papel sulfite, escrever as palavras femininas que encontraram à esquerda e as masculinas, à direita. Estipular cerca de 10 minutos para essa parte da atividade
Em seguida, pedir que leiam as palavras que encontraram.
Perguntar como descobriram quais eram as palavras femininas e quais eram as palavras masculinas. Espera-se que comentem que observaram as palavras que aparecem antes – O, OS, AS, A – para identificá-las
Para finalizar a aula, verificar se as palavras estão organizadas corretamente nas colunas e explicar aos alunos se alguma delas estiver na coluna incorreta.
Nesta aula, prosseguir trabalhando com os alunos as palavras femininas e masculinas e os artigos. Para isso, organizá-los em trios e propor que cada trio escreva quatro frases que depois serão lidas por outros grupos. Distribuir folhas pautadas para cada grupo.
Circular pela sala de aula verificando se estão cumprindo a atividade, se utilizam letra cursiva, se pontuam as frases e se as iniciam com letra maiúscula.
Após a escrita das frases, trocar os papéis entre os grupos e propor que circulem as palavras que indicam se a seguinte é masculina ou feminina, ou seja, devem circular os artigos.
Estipular um tempo de aproximadamente 10 minutos para localizarem as palavras e circularem.
Ao final do tempo combinado, pedir que destroquem os papéis e que cada trio verifique se o outro localizou corretamente os artigos.
Criar um ambiente favorável para as correções, com respeito e harmonia, estimulando um grupo a ajudar o outro com explicações e comentários.
Iniciar a aula apresentando a letra G para os alunos Perguntar se conhecem o som que essa letra representa e se ela tem sempre o mesmo som. Espera-se que eles comentem que o som pode variar dependendo da letra que vem após o G.
Em seguida, distribuir folhas com diagramas como o do modelo a seguir para os grupos, compostos de quatro alunos.
Cada grupo será responsável por "esconder" 5 palavras no diagrama: palavras com GA, palavras com GE, palavras com GI, palavras com GO, palavras com GU, palavras com GUA, palavras com GUE, palavras com GUI. Se houver mais grupos, podem-se repetir algumas das letras.
Estipular cerca de 15 minutos para os grupos escreverem e esconderem as palavras.
Depois de escreverem, os grupos formados devem trocar os diagramas, para que um grupo encontre as palavras que o outro escondeu. Proporcionar cerca de 15 minutos para encontrarem as palavras.
Pedir a cada grupo que explore oralmente as palavras encontradas no diagrama, estimulando-os de modo que percebam os diferentes sons que a letra G representa de acordo com as letras que aparecem depois dela
Ao final da aula, os alunos podem colocar os diagramas em uma cartolina e colar imagens correspondentes às palavras para ilustrar.
Para esta aula, selecionar previamente imagens de caneca, coqueiro, cavalo, cueca, gado, goiaba, guloseima, garrafa e caderno para mostrar aos alunos.
Na lousa, criar um diagrama para que os alunos ajudem a completá-lo. A atividade consiste em mostrar a imagem aos alunos; por sua vez, eles devem dizer onde tal palavra se insere no diagrama. Se julgar necessário, para as palavras que têm seis ou sete letras, completar a letra final no diagrama para servir de dica.
Após identificarem a palavra e dizerem em qual parte do diagrama ela se insere, pedir que os alunos soletrem a palavra enquanto a escrevem no local correspondente. Se julgar pertinente, pedir a um aluno que o auxilie a escrevê-la na lousa
Após completarem todas as palavras, pedir que digam quais palavras apresentam a letra C e quais apresentam a letra G.
Aula 7
Para esta aula, previamente, propor aos alunos que façam uma breve entrevista com algum familiar a respeito da prática da escrita de cartas. Ao realizar essa atividade, os alunos poderão conhecer um pouco mais sobre esse gênero, por meio de uma conversa com quem já escreveu cartas no passado ou ainda as escreve atualmente. Orientá-los a utilizar o roteiro de perguntas a seguir.
Roteiro – Entrevista sobre cartas pessoais
1. Você já escreveu ou recebeu cartas?
2. Para quem escreveu/de quem recebeu? Qual era o assunto tratado na carta?
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3. Para você, esse tipo de comunicação é importante? Por quê?
4. Com que frequência você costuma escrever ou receber cartas?
Durante a aula, propor uma correção coletiva em relação à construção das respostas, como a utilização de letras maiúsculas e dos sinais de pontuação, por exemplo Para finalizar a aula, pedir aos alunos que compartilhem com os colegas a entrevista realizada em uma roda de conversa, estimulando-os a partilhar suas descobertas.
Aula 8
Na última aula desta sequência didática, retomar oralmente o conteúdo abordado na primeira aula sobre carta, bem como as informações obtidas na entrevista com os familiares. Propor uma atividade na qual os alunos deverão escrever uma carta a um amigo ou uma amiga.
Estabelecer o prazo de 20 minutos, por exemplo, para a produção (no caderno) de uma carta, de acordo com a proposta a seguir:
• Pense para quem você vai enviar a carta.
• Decida qual será o assunto da sua carta.
• Relembre a estrutura de uma carta para organizar a sua.
• Preste atenção à grafia das palavras, à separação das palavras na frase, ao uso de letras maiúsculas e minúsculas e ao ponto-final.
Concluída a escrita da carta, os alunos deverão reler o texto produzido a fim de verificar se há necessidade de incluir ou excluir informações, corrigir algum erro ortográfico ou de pontuação. Dado esse comando, estabelecer cerca 5 minutos, por exemplo, para que cada um leia o seu próprio texto e faça as devidas alterações.
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A terceira parte dessa atividade consistirá na edição do texto. Para isso, entregar uma folha de papel sulfite a cada aluno e orientar que todos repassem para o papel o texto revisado. Esse tipo de prática de escrita, revisão e edição é muito importante porque é por meio dele que os alunos terão condições de reconhecer aspectos linguísticos da escrita e trabalhar melhorias.
Se julgar pertinente, propor que os alunos, com a ajuda dos familiares, enviem a carta pelo correio. Entregar um envelope a cada aluno e explicar como deve ser preenchido. Depois, estabelecer um prazo de 5 minutos, por exemplo, para que preencham os dados do remetente (parte de trás do envelope), onde deverão constar o nome e endereço completo do aluno, além dos dados do destinatário (parte da frente), com o nome e endereço do amigo para quem a carta foi escrita. Caso não saibam o endereço completo, poderão perguntar aos familiares.
Explicar que, para enviar uma carta pelo correio, é preciso colar um selo, que comprova o pagamento da taxa de envio da correspondência. Se possível, levar um modelo de envelope com selo para exemplificar. Se julgar conveniente, explicar para os alunos para que serve o CEP e por que essa informação é obrigatória, assim como o que acontece com uma carta que não pode ser entregue.
Nesta sequência didática, serão abordadas habilidades relacionadas à prática de leitura e à análise de fábulas e elementos que acompanham a narrativa. Os alunos poderão desenvolver o vocabulário por meio das atividades de recuperação do conteúdo tratado em fábulas, da busca de sinônimos e antônimos e da escrita de palavras com marcas de nasalidade. Além disso, serão propostas atividades de produção e revisão textual, a fim de aprimorar essas habilidades e possibilitar que os alunos as coloquem em prática em diferentes contextos.
Objetivos de aprendizagem
• Expressar-se oralmente com clareza e objetividade.
• Desenvolver habilidades de leitura e interpretação de texto.
• Compreender a necessidade de revisão dos textos produzidos, a fim de torná-los mais claros e coerentes.
• Explorar a linguagem não verbal (imagem) como recurso de pré-leitura e levantamento de hipóteses do que será lido.
• Conhecer o gênero textual fábula.
• Conhecer palavras sinônimas e antônimas.
• Reescrever textos.
• Ler com ritmo e entonação.
• Desenvolver a escuta ativa.
• Reconhecer e praticar a pronúncia e escrita de sons nasais.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer, ler e interpretar uma fábula.
Aula 2: Ordenar e entender a estrutura de uma fábula.
Aula 3: Conhecer e exercitar os sinônimos e os antônimos.
Aulas 4 e 5: Ler, interpretar e criar uma ilustração para uma fábula
Aula 6: Reconhecer e praticar os sons nasais.
Aula 7: Reescrever uma fábula.
Aula 8: Revisar e reescrever texto
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 6, 7, 9 e 10
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 7 e 9
Habilidades: EF15LP03, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP15, EF15LP16, EF02LP01, EF02LP05, EF02LP08, EF02LP09, EF02LP10, EF02LP26, EF02LP27 e EF02LP28
Materiais necessários: Folhas de papel sulfite, folhas com as atividades impressas, folhas pautadas, tesoura com pontas arredondadas, cola, lápis de cor, canetinhas e revistas para recorte.
Nesta aula, serão desenvolvidas as habilidades relacionadas à prática de leitura e de expressão oral, por meio de um gênero bastante conhecido: a fábula. Explicar aos alunos que fábulas são pequenas narrativas (histórias contadas com uma sequência de fatos ou acontecimentos), que normalmente apresentam personagens animais e contêm uma moral, ou seja, algum ensinamento sobre situações da vida.
Após essa introdução, perguntar se conhecem alguma fábula e organizar duplas, explicando que farão a leitura do texto intitulado "O cão e o osso". Perguntar o que esse título traz de informação sobre o texto, ou seja, sobre o que acreditam que será a história. Instigá-los a soltar a imaginação e pensar qual será a relação entre o animal e o osso. Incentivá-los a expor suas opiniões, sem se preocuparem com os conceitos de certo ou errado, acrescentando que esse é um momento de compartilhar opiniões. Estabelecer cerca de 2 minutos para essa discussão, para que levantem algumas hipóteses sobre o que vão ler. Anotar na lousa os comentários dos alunos. Em seguida, distribuir o material impresso que será estudado.
Antes de dar início à leitura da fábula, destacar que, caso desconheçam o significado de alguma palavra, deverão fazer marcações a lápis no texto e prosseguir até o final, para averiguar se conseguem entender o significado pelo contexto.
Um dia, um cão ia atravessando uma ponte, carregando um osso na boca.
Olhando para baixo, viu sua própria imagem refletida na água. Pensando ver outro cão, cobiçou-lhe logo o osso e pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu na água e se perdeu para sempre.
Mais vale um pássaro na mão que dois voando.
(Fábula
Durante a leitura, dar tempo para que os alunos verifiquem se as hipóteses levantadas estão de acordo com a história ou se devem ajustá-las às novas informações recebidas. Concluída a primeira etapa, ler em voz alta a fábula, solicitando que os alunos acompanhem
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a leitura de forma silenciosa. Depois, solicitar que todos leiam a fábula juntos, com cadência. Ao final das leituras, pedir que falem sobre o ensinamento dessa fábula. O que acharam? É um ensinamento válido?
Na sequência, solicitar que realizem a atividade interpretativa a seguir, com o objetivo de recuperar as informações contidas no texto e facilitar a compreensão. Explicar que exercícios de interpretação podem ser estendidos a outros textos com que temos contato em nosso cotidiano, por exemplo: textos de receita culinária, manuais de instruções, entre tantas outras possibilidades, e destacar que o desenvolvimento da capacidade de interpretação de texto vem da prática de leitura acompanhada da análise sobre o que se lê.
1. De acordo com o texto "O cão e o osso", marque V (para verdadeiro) ou F (para falso) nas afirmações a seguir.
a) ( ) O cão estava atravessando uma estrada, quando viu sua imagem refletida.
F. Ele estava atravessando uma ponte.
b) ( ) O cão deixou o osso cair, porque, ao ver sua imagem refletida na água, pensou ver outro cão e começou a latir.
Depois de dar algum tempo para que as duplas respondam, ler a atividade em voz alta e pedir que os alunos respondam também em voz alta. Caso alguns alunos cheguem a conclusões diferentes do que se espera, solicitar a uma dupla que tenha respondido corretamente a explicação da resposta.
A avaliação poderá ocorrer em todos os momentos durante a aula: no decorrer da leitura, da interpretação do texto e da participação oral.
Para ampliar a avaliação, propor aos alunos um exercício de interpretação da moral da história, para a prática tanto do entendimento do texto quanto da produção escrita, como a pergunta sugerida a seguir. A pergunta pode ser distribuída para cada aluno em uma folha avulsa ou feita em voz alta para a turma.
1. Em sua opinião, qual lição o cão aprendeu nessa história?
Quando se tem algo, é preciso cuidar bem, em vez de cobiçar o que é dos outros.
Aula 2
Nesta aula, levar os alunos para a biblioteca ou sala de leitura (desde que reservada somente para essa turma). Antes de dar início à leitura da fábula proposta, perguntar quem se recorda das características de uma fábula. Dependendo das respostas, complementar que fábulas são narrativas nas quais normalmente estão presentes personagens animais e
em cujo final existe um ensinamento referente a fatos e atitudes das personagens durante a história, ou seja, uma reflexão sobre situações da vida.
Feitas essa investigação e essa introdução, entregar aos alunos o material impresso que contenha o texto fragmentado, conforme a sugestão a seguir.
O mosquito foi embora zumbindo para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali, o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula.
Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco.
Você está achando que vou ficar com medo de você, só porque você pensa que é rei? disse ele altivo e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.
Um leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a mínima.
No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu.
Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais terrível.
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000. v. 2. p. 99-100.
Explicar aos alunos que eles receberam o texto dividido em sete partes, que serão recortadas e coladas por cada um deles em ordem sobre a folha de papel sulfite, para que a história faça sentido.
Concluído o processo de recorte e ordenação, abrir uma roda de leitura e convidá-los a ouvir a história completa. Ler a fábula em voz alta com entusiasmo e ritmo, de forma que todos consigam acompanhar e conferir se colocaram os parágrafos na ordem correta.
Orientá-los a ouvir com atenção. Em seguida, pedir que, depois de verificada a ordem, colem as partes na folha de sulfite de acordo com a sequência em que a história acontece.
Certificar-se de que a sequência que montaram está correta e solicitar que eles colem as partes na ordem da narrativa diretamente na folha de papel sulfite, na qual devem colocar o próprio nome para identificá-la. Os alunos podem também se organizar em duplas para que se auxiliem na realização da atividade. Estabelecer um tempo de aproximadamente 20 minutos para a conclusão dessa tarefa.
Observar a sequência em que o texto deverá ficar:
Um leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a mínima. Você está achando que vou ficar com medo de você, só porque você pensa que é rei? disse ele altivo e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.
Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras.
O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco.
No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu.
O mosquito foi embora zumbindo para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali, o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula.
Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais terrível.
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000. v. 2.
Concluída a leitura, convidar os alunos a compartilharem informações sobre o texto, comentando se gostaram ou não da leitura e o porquê, se mudariam algo no começo, no meio ou no fim da história, se conseguiram encontrar as características da fábula mencionadas anteriormente.
A avaliação será realizada também em duplas e terá a finalidade de analisar o entendimento do texto trabalhado. Para os alunos, esse tipo de atividade é importante para que eles possam explorar elementos presentes no texto, que talvez somente com a leitura não tenha sido possível observar. Com isso, eles poderão aplicar essa linha de raciocínio a outras experiências de leitura realizadas em situações diversas.
De acordo com a fábula "O leão e o mosquito", responda:
1. Por que o leão estava com raiva?
Porque havia um mosquito zumbindo em seu ouvido.
2. Qual palavra tem o mesmo significado de altivo: temido ou orgulhoso?
Orgulhoso.
3. Qual é o significado da expressão "não dar a mínima"?
Incentivar os alunos a refletirem a respeito do significado: não dar importância, não se preocupar.
Aula 3
Iniciar a aula com os alunos sentados em seus lugares e registrar na lousa o seguinte trecho do texto lido na aula anterior:
No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu
Em seguida, perguntar o que as palavras a seguir significam: cansado/se entregou animado/venceu
Convidar os alunos à reflexão sobre o significado dessas palavras dentro do contexto do trecho e perguntar por qual desses pares as palavras em destaque (exausto, se rendeu) poderiam ser substituídas sem prejudicar o sentido original. Espera-se que os alunos digam cansado/se entregou
Explicar que essas palavras que substituem outras e mantêm um significado aproximado são chamadas de sinônimos e, ao contrário, as que têm significados opostos são chamadas de antônimos. Anotar na lousa o quadro sugerido a seguir com alguns exemplos e, depois, pedir aos alunos que contribuam com outros exemplos e anotá-los também no quadro.
Sinônimos Antônimos
calmo = tranquilo, relaxado calmo ≠ agitado
bonito = belo bonito ≠ feio
Concluída a explicação, convidar os alunos a desenvolverem o que foi apresentado até agora por meio de uma atividade que os ajudará a entender melhor a função dos antônimos. Entregar a eles o material impresso com a proposta sugerida a seguir.
1. Complete as frases a seguir utilizando os antônimos das palavras que estão no quadro. Passe as palavras para o singular ou plural, se necessário.
baixo perto adiantado cheio
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
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A) Eu moro ______________ da praia. longe
B) O suco estava bem gostoso. Meu copo ficou _________________. vazio
C) Chegamos _________________ porque estávamos cansados. atrasados
D) Adriano é ________________ comparado à sua irmã. alto
Ao término da aula, espera-se que os alunos tenham aprendido palavras novas, conhecido as funções dos sinônimos e antônimos e compreendido a importância desses recursos para enriquecer a escrita.
Aulas 4 e 5
Nestas aulas, será trabalhada a exploração da linguagem não verbal por meio da criação de uma ilustração para a fábula "A cigarra e as formigas"
Solicitar aos alunos que se sentem em duplas para a realização da leitura. Distribuir cópias do texto para as duplas e solicitar que leiam com atenção, primeiro individualmente e depois de forma coletiva em voz alta.
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente, apareceu uma cigarra:
Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:
Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
Para falar a verdade, não tive tempo respondeu a cigarra. Passei o verão cantando!
Bom. Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Depois da leitura, pedir aos alunos que listem as palavras desconhecidas e encontrem sinônimos para elas, por exemplo: chuvarada = muita chuva; princípio = regra de comportamento
Após a análise das palavras desconhecidas, orientar os alunos a relerem as frases que as apresentam, substituindo-as pelos sinônimos a fim de compreender melhor o trecho. Caso localizem mais palavras desconhecidas, listá-las na lousa e orientá-los a pedir ajuda aos colegas para encontrar um sinônimo adequado.
A seguir, são sugeridas algumas perguntas interpretativas sobre o texto que podem ser feitas oralmente ou escritas na lousa para que os alunos copiem e respondam no caderno.
1. Quem são as personagens?
A cigarra e as formigas.
2. O que a cigarra pede à formiga?
Um pouco de trigo, pois estava com fome.
3. Por que as formigas não dão alimento à cigarra?
Porque a cigarra ficou cantando durante todo o verão enquanto as formigas trabalhavam.
Após o trabalho com a leitura e interpretação da fábula, solicitar que as duplas criem uma ilustração para acompanhar o texto.
Aula 6
Nesta aula, será estudada especificamente a estrutura silábica que contém marcas de nasalidade (til, M, N). Para tanto, explicar aos alunos que será proposta uma atividade de recorte e colagem na qual serão utilizadas revistas, tesouras com pontas arredondadas e cola.
Para exemplificar, reproduzir na lousa o quadro sugerido a seguir e usar a fábula "A cigarra e as formigas" para encontrar palavras com marcas de nasalidade, por exemplo, N: durante; M: lembrou; til (~): verão.
Entregar aos alunos as revistas para recorte e o material impresso com uma reprodução do quadro a seguir. Pedir a eles que encontrem cinco palavras com cada marca de nasalidade indicada e as colem conforme a distribuição do quadro. Ressaltar que esse conhecimento é importante tanto para a pronúncia quanto para a grafia correta das palavras.
Certificar-se de que todos os alunos tenham cola e tesoura com pontas arredondadas para a realização da atividade.
Avaliação
A avaliação tem por objetivo analisar o conhecimento obtido acerca das marcas de nasalidade. Pedir aos alunos que, com a ajuda de um familiar, pesquisem músicas infantis que contenham esses sons. Eles devem escolher uma música, copiá-la em uma folha de sulfite e sublinhar ou pintar as palavras que tenham os sons nasais estudados (N, M e til). Estabelecer o prazo de uma semana para a entrega da atividade.
Com esse tipo de avaliação, os alunos poderão exercitar o conteúdo estudado e vê-lo na prática em contextos diferentes, como na letra de uma música de sua preferência. Após a entrega e as devidas correções, reservar uma aula para expor algumas das músicas trabalhadas e compartilhar com a turma o que foi encontrado.
Iniciar a aula retomando, oralmente, o que aprenderam sobre as fábulas e informar que nesta aula o assunto principal será a escrita. Para isso, eles vão, em duplas, criar uma personagem e uma breve história sobre ela, e, na sequência, vão expor em um varal de textos.
A proposta dessa atividade é estimular a produção de textos, com base na fábula "A formiga e a pomba". Ler em voz alta:
Uma formiga sedenta chegou à margem do rio, para beber água. Para alcançar a água, precisou descer por uma folha de grama. Ao fazer isso, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Pousada numa árvore próxima, uma pomba viu a formiga em perigo. Rapidamente, arrancou uma folha de árvore e jogou dentro do rio, perto da formiga, que pôde subir nela e flutuar até a margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás de uma árvore, com uma rede nas mãos. Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga: Obrigada, querida amiga. Uma boa ação se paga com outra.
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000. v. 2. p. 104
Depois de ler a fábula, pedir aos alunos que identifiquem as personagens e perguntar o que entenderam da história e qual é o ensinamento que a fábula apresenta.
Em seguida, explicar que, agora que já ouviram a fábula e exploraram o entendimento do texto, será o momento de produzirem suas próprias fábulas, com o objetivo de colocar em prática as lições aprendidas e desenvolver a habilidade de escrita, que os ajudará em diversas situações.
Aproveitar esse momento para explicar aos alunos que desenvolver a escrita é fundamental para se comunicar com os amigos, fazer registros em diários, fazer diversos tipos de lista etc. Destacar que, futuramente, conhecerão muitas outras possibilidades de uso da escrita. Dito isso, orientar que a atividade deverá cumprir os seguintes objetivos:
• Escolher um título para a fábula que vão produzir.
• Escolher as personagens que farão parte da história. Lembrá-los de que as personagens recorrentes das fábulas são animais.
• Pensar em uma história que combine com o ensinamento da fábula que acabaram de analisar: uma boa ação se paga com outra.
• Desenvolver uma breve fábula que conte qual seria a boa ação para pagar uma outra boa ação.
• Assinar a folha com os nomes dos integrantes da dupla.
Durante o processo de escrita, circular entre os alunos, auxiliando-os quando necessário. Ao final da aula, recolher a folha das duplas e dizer que depois farão a revisão e a reescrita dos textos que escreveram.
No início desta aula, explicar que os alunos farão a leitura e a revisão do texto que escreveram. Para isso, pedir que formem as mesmas equipes da aula anterior. Depois, distribuir os textos para as duplas e pedir que troquem com o par do lado.
Cada dupla fará a leitura do texto dos dois colegas ao lado, apontando (a lápis) inconsistências no texto. Durante a atividade, circular pela sala de aula e auxiliar nas leituras das fábulas e nos apontamentos sobre os textos.
Ao final da atividade, pedir às duplas que destroquem os textos. Na próxima etapa, as duplas deverão passar seus textos a limpo, concordando com os apontamentos dos colegas ou discordando deles. Orientá-los a reler cuidadosamente o que foi escrito, a fim de identificarem a necessidade de acréscimos, substituições, correções de ortografia e pontuação. Ressaltar a importância de iniciarem frases com letras maiúsculas, acrescentarem pontos ao término das frases, observarem a grafia adequada das palavras (se faltou ou excedeu alguma letra) e verificarem se o texto está claro, por exemplo
Sugerir que realizem alterações que considerarem necessárias para maior clareza. Auxiliá-los a identificar possíveis equívocos e reformulações imprescindíveis. Depois, pedir que passem o texto a limpo e escrevam seus nomes na folha.
Em seguida, recolher os materiais e pendurá-los com prendedores de roupa em um fio de barbante, afixado à parede. Tal exposição é importante para que os alunos se sintam valorizados e reconhecidos pelo trabalho realizado.
Ao término desta aula, espera-se que os alunos tenham realizado a produção textual, colocando em prática sua criatividade e, também, sua escrita e edição, a fim de compreenderem que o trabalho de revisão dos textos é essencial para melhor resultado daquilo que se escreve. Ao ler o texto do colega e ao reler seu próprio texto, é possível visualizar erros não notados inicialmente, ou mesmo pensar em uma maneira diferente de mencionar algo, que tornará o texto mais claro e coerente.
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Avaliação
A avaliação pode ocorrer durante toda a aula, observando a participação dos alunos. Com o trabalho final de releitura e reescrita do texto, é possível avaliar se os alunos entenderam as características da fábula e como desenvolvem a escrita e a percepção dos textos dos colegas.
Se achar interessante, é possível fazer uma roda de leitura com as fábulas criadas pelos alunos. Essa ocasião pode ser uma oportunidade para o desenvolvimento da leitura e da interpretação textual.
Sugestões
• DANTAS, Goimar. A arte de criar leitores: reflexões e dicas para uma mediação eficaz.
São Paulo: Senac, 2019
Nesse livro, a autora apresenta reflexões e dicas para incentivar a leitura e criar leitores.
• RODARI, Gianni Fábulas por telefone. São Paulo: Editora 34, 2018.
Nesse livro, o autor reuniu 70 fábulas que contava por telefone para sua filha.
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Nesta sequência didática, será abordado o gênero textual história em quadrinhos, de modo a oferecer aos alunos a oportunidade de conhecer a sequência narrativa contada por meio de imagens e palavras, despertar para a busca de inferências na leitura e proporcionar uma leitura compartilhada, em grupos e em duplas. Em seguida, o trabalho com o gênero oportunizará aos alunos conhecer as onomatopeias e suas funções, bem como experimentar a criação de personagens, falas, sequência narrativa e ilustrações.
• Conhecer o gênero textual história em quadrinhos.
• Pesquisar palavras com a letra C.
• Reconhecer os sons representados pela letra R e pelo dígrafo RR.
• Conhecer o significado de onomatopeias.
• Praticar a escrita utilizando os sinais de pontuação.
• Ler, interpretar e produzir uma história em quadrinhos.
Aula 1: Selecionar, ler e compartilhar histórias em quadrinhos com os colegas
Aulas 2 e 3: Pesquisar palavras com a letra C
Aula 4: Conhecer palavras com a letra R e com o dígrafo RR
Aula 5: Conhecer as onomatopeias
Aula 6: Analisar as onomatopeias em histórias em quadrinhos
Aulas 7 e 8: Produzir uma história em quadrinhos
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3, 4, 7, 9 e 10
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2, 3, 8 e 9
Habilidades: EF15LP04, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP14, EF15LP18, EF12LP02, EF12LP05, EF02LP01, EF02LP04, EF02LP08, EF02LP09 e EF02LP26
Materiais necessários: Revistas em quadrinhos, papel-cartão, lápis de cor, canetas hidrográficas, cartolina, jornais e revistas para recorte, cola, tesoura com pontas arredondadas, folhas de papel sulfite, régua e projetor multimídia.
Para iniciar a aula providenciar gibis a serem compartilhados com a turma. Deixar os alunos folhearem as histórias, conhecerem as personagens, observarem os quadrinhos e a
história que é contada em cada um deles. Pedir que escolham uma das histórias ou tirinhas para contar aos colegas.
Proporcionar um momento para leitura e escolha das histórias e organizar os momentos para compartilhar com os colegas o que leram.
É importante que os alunos percebam, ao contar a história que leram, que não podem apenas reproduzir o que está escrito nos balões de fala sem contextualizar a cena – é preciso contar onde as personagens estão e o que estão fazendo para depois comentar o que falaram e fizeram na situação apresentada nos quadrinhos.
O desenvolvimento da oralidade e da compreensão do texto "caminham" juntos nessa atividade. Quanto melhor a compreensão do texto mais fácil será explicar aos colegas todos os acontecimentos.
Auxiliá-los no que for necessário para garantir que os colegas compreendam o que está contando – fazer algumas interferências se for necessário para ajudar no momento de contar a história em quadrinhos elaborando perguntas que façam com que os alunos consigam organizar os acontecimentos e explicá-los a todos.
Nestas aulas, propor aos alunos a criação de um jogo da memória. Para isso, eles vão precisar de papel-cartão para fazer as cartas e de revistas para recorte. Se julgar conveniente, os alunos podem desenhar as imagens em vez de recortá-las de revistas.
Organizar os alunos em grupos. Explicar que cada grupo deve criar seu jogo da memória com imagens e palavras; as palavras precisam apresentar a letra C. Serão 12 cartões, dos quais seis devem ter as imagens recortadas (ou desenhadas) e nos outros seis devem ser escritas as palavras correspondentes.
Circular pela sala de aula auxiliando os grupos a encontrarem nas revistas imagens variadas que representem palavras que tenham a letra C.
Após criarem as cartas, cada grupo deve embaralhá-las e arrumá-las com as imagens e palavras viradas para baixo, organizando-as em 3 linhas e 4 colunas. Pedir que organizem a ordem dos jogadores. Cada um na sua vez deve virar duas cartas e observar se formou o par imagem/palavra. Caso tenha formado o par, retirar as duas cartas e prosseguir a rodada. Seguir até que se acabem as cartas.
Estimular os grupos a trocarem os jogos entre si, de modo que conheçam o jogo criado pelos outros colegas, aumentando o desafio e o contato com diferentes palavras.
Ao final, propor que falem as palavras que apareceram em cada jogo e escrevam em uma cartolina as palavras com CA, CE, CI, CO, CU, separando-as. Caso algumas das sequências de letras com C não tenha aparecido no jogo da memória, pedir que pesquisem para completar o quadro.
Ler em voz alta as palavras do quadro, explorando os sons que a letra C representa para finalizar a atividade.
Aula 4
Iniciar a aula explicando aos alunos que eles vão receber um diagrama no qual precisam ler as pistas para o completarem com a palavra correspondente. Distribuir folhas com o diagrama montado e com as pistas a seguir. Se julgar pertinente, é possível completar a primeira ou a última lacuna do diagrama para servir como pista para os alunos e inserir algumas imagens ao lado.
• Usado para marcar horas.
Relógio
• Animal que tem pele grossa, cascos e chifres
Rinoceronte
• Comida de gatos e cachorros domésticos.
Ração
• Aparece na frente de diversos produtos
Rótulo
• Barulho feito pelo leão.
Rugido
• Instrumento utilizado para preparar a terra para plantio.
Arado
• Junto do mar, está sempre na praia
Areia
• É possível sentir com o olfato
Aroma
• Sanduíche com queijo, tomate, orégano
Bauru
• Faz parte do rosto, com ele sentimos cheiros.
Nariz
• Fatia de pão torrado
Torrada
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
• A tartaruga venceu a lebre em uma...
Corrida
• Animal de quatro patas que ajuda a carregar muitas coisas
Burro
• Edifício alto, usado para defesa de castelos
Torre
• Pequena elevação da pele
Verruga
Estipular cerca de 15 ou 20 minutos para a atividade. Circular pela sala de aula, auxiliando no que for preciso e verificando se conseguem ler e compreender as pistas. Ao final da atividade, ler cada uma das pistas e esperar a resposta dos alunos. Se julgar pertinente, a atividade pode ser feita em duplas ou trios.
Escrever na lousa cada uma das palavras descobertas por eles e perguntar o que todas as palavras têm em comum. Espera-se que percebam que todas as palavras têm a letra R.
Perguntar se o som que a letra R representa é o mesmo em todas as palavras e circular com giz colorido as palavras em que a letra R representa um som forte. Utilizar outra cor de giz para circular as palavras em que o som representado pela letra R é fraco. Pedir que observem quais letras aparecem antes do R e depois do R quando ele representa o som fraco. Espera-se que observem que o R entre vogais representa o som fraco e que o R no início da palavra e/ou o dígrafo RR representam o som forte.
Iniciar a aula explicando aos alunos que existe um recurso utilizado especialmente nas histórias em quadrinhos: palavras que servem para imitar os sons reproduzidos por animais, pessoas, objetos, ruídos diversos, sons da natureza etc. Por exemplo, para representar os ruídos feitos por um relógio utiliza-se "tique-taque, tique-taque"; o latido de um cachorro é representado por " au-au " ; já o grasnido de um pato se representa por " quac-quac " . Explicar que também é possível encontrar essa representação em outros meios, por exemplo: é comum em hospitais a existência de cartazes com o dizer "Psiu", que significa pedido de silêncio.
Em seguida, anotar na lousa uma lista e pedir aos alunos que registrem no caderno exemplos de onomatopeias e seus significados: trim trim = telefone tocando; bum = explosão; snif snif = choro; au-au = latido; miau = miado; brrrr = frio; atchim = espirro; ai = dor; bi bi = buzina; splash = pessoa, objeto ou animal caindo na água, entre outros.
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Após essa introdução, distribuir para a turma gibis em cujas histórias os alunos deverão buscar exemplos de onomatopeias. Se julgar pertinente, organizar os alunos em grupos e trios.
Circular pela sala de aula, auxiliando-os a encontrar as onomatopeias e solucionando eventuais dúvidas. Estimular os alunos a lerem as histórias que chamarem a atenção deles, proporcionando um momento de envolvimento com a leitura.
Para finalizar a aula, pedir que compartilhem com os colegas as onomatopeias encontradas. Perguntar aos alunos o que elas significam, chamando a atenção deles sobre como elas se relacionam ao contexto e a outros elementos visuais dos quadrinhos, como os balões de fala, por exemplo.
Aula 6
Na segunda aula, retomar, oralmente, o conteúdo visto na aula anterior, focando a função das onomatopeias.
Em seguida, apresentar as imagens a seguir e explorar com os alunos em quais contextos essas onomatopeias podem aparecer. Aproveitar para explorar o formato dos balões com a turma.
Please Don't sell My Artwork AS IS /Pixabay
Após comentarem o que essas onomatopeias podem significar e em quais contextos podem aparecer, solicitar que os alunos escolham uma delas para criar uma cena de quadrinho para a onomatopeia.
Para finalizar a aula, estimular os alunos a compartilharem sua cena com os colegas.
Aulas 7 e 8
Iniciar estas aulas retomando oralmente o conteúdo visto anteriormente sobre a estrutura das histórias em quadrinhos, interpretação e onomatopeias, com o propósito de reaproximar o tema e dar continuidade a ele. Nestas duas últimas aulas da sequência didática, para trabalhar a produção de escrita, será proposta aos alunos a criação de uma história em quadrinhos desde o início, da qual eles deverão elaborar o roteiro, considerar a ordem dos fatos em uma sequência linear, com começo, meio e fim, ambientar o leitor quanto ao lugar em que a história acontecerá e criar as personagens e as falas.
Para isso, reunir os alunos em duplas e orientá-los a pensar primeiramente nas características do gênero: apresenta imagens, personagens que dialogam, balões para indicar as falas, onomatopeias para indicar algumas situações. Colocar na lousa as informações para servir de lembrete durante a produção.
Em seguida, pedir que pensem em algum tema sobre o qual gostariam de criar uma história. Dar algumas opções, mas alertá-los de que a história será totalmente autoral e que
poderão fazer uso do assunto que desejarem. Possíveis temas: escola, família, viagem, filme, teatro, parque, comida, roupas, comércio, praias, fazendas, esportes, entre outros.
Dada essa introdução, estabelecer um tempo de 20 minutos, por exemplo, para que os alunos criem uma pequena história, incluindo os nomes das personagens e suas características físicas para o desenho, as falas e as onomatopeias que vão utilizar.
Durante essa atividade inicial, circular entre os alunos para auxiliá-los na produção textual, ajudando-os com a ortografia, a pontuação ou a coerência dos textos.
Após a elaboração dos textos pelas duplas, pedir que façam uso da régua no desenho de uma moldura na folha de sulfite, para compor corretamente o requadro dos quadrinhos. Pedir que dividam o espaço dentro da moldura de modo que possam separar os espaçamentos para cada quadrinho Por exemplo: se a ideia for compor a história com cinco quadrinhos, realizar a divisão para que caiba o número desejado dentro do espaço.
Feito isso, dar início aos desenhos que representarão a sequência narrativa. Concluída essa etapa, inserir os balões e, dentro deles, as falas das personagens.
Ao final, o material produzido poderá ser pendurado em barbante, com uso de prendedores de roupa, na lateral da sala de aula. A proposta da exposição é tornar o material acessível a outros alunos, além de valorizar o trabalho realizado pela turma
Para terminar, analisar os conhecimentos adquiridos a respeito do gênero textual história em quadrinhos com a atividade a seguir. Orientar os alunos a construírem uma pequena gibiteca. Cada aluno pode trazer de casa um gibi para compor o acervo da turma Alertá-los quanto ao cuidado que deverão ter com o material coletivo, como não riscar, não sujar, e devolvê-lo nas mesmas condições que o receberam. Após reunir os exemplares, cada aluno deve escolher um gibi para ler.
Quando todos tiverem lido, distribuir uma cópia do questionário a seguir. As respostas serão analisadas para avaliar a compreensão de textos e da estrutura do gênero.
1. Qual é o título do gibi que você leu?
Resposta pessoal.
2. Quem são as personagens? Resposta pessoal.
3. De qual história ou qual parte da história você mais gostou e por quê? Resposta pessoal.
4. Você gosta desse tipo de leitura? Justifique sua resposta. Resposta pessoal.
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Nesta sequência didática, será abordado o gênero textual conto maravilhoso, com o objetivo de incentivar a prática da leitura, proporcionar a interpretação de textos e estimular o desenvolvimento do vocabulário dos alunos.
• Estimular a prática da leitura.
• Desenvolver a fluência em leitura oral
• Incentivar a prática da pré-leitura.
• Conhecer o gênero textual conto maravilhoso.
• Ler e interpretar contos maravilhosos.
• Provocar o interesse pela pesquisa de outros livros e autores.
• Explorar, por meio de recursos visuais, informações pertinentes ao texto que será lido.
• Praticar a letra cursiva.
• Compreender o uso dos sinais de pontuação.
• Fazer uso de aumentativos e diminutivos e conhecer suas funções no texto.
Plano de aulas
Aulas 1 e 2: Ler o conto maravilhoso "As roupas novas do imperador"
Aula 3: Conhecer o gênero textual conto maravilhoso
Aula 4: Elaborar um final para um conto maravilhoso.
Aula 5: Conhecer e comparar o final de um conto maravilhoso
Aula 6: Conhecer antônimos com IN/IM
Aula 7: Conhecer o aumentativo e o diminutivo
Aula 8: Praticar a letra cursiva
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3, 4, 6 e 9
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3 e 9
Habilidades: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP16, EF15LP18, EF02LP01, EF02LP07, EF02LP08, EF02LP09, EF02LP10, EF02LP11, EF02LP26, EF02LP27 e EF02LP28
Materiais necessários: Lápis de cor, canetas hidrográficas, material impresso com os trechos dos contos "As roupas novas do imperador" e "O rouxinol e o imperador", cartaz com imagens que representem a narrativa do conto "O rouxinol e o imperador", cola e fita adesiva.
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A proposta das duas primeiras aulas desta sequência didática é oferecer oportunidades de leitura em ambiente propício. Deve-se, portanto, buscar um local adequado, preferencialmente a sala de leitura ou a biblioteca, desde que tenha sido reservada somente para essa turma.
Uma vez acomodados nesse espaço fora da sala de aula, explicar que eles vão conhecer um pouco da história de um imperador. Logo em seguida, perguntar se alguém sabe o significado dessa palavra. Explicar que IMPERADOR é um título dado a um soberano ou monarca que dirige um império. Exemplificar que, na história do Brasil, já houve o governo de dois imperadores: Dom Pedro I e Dom Pedro II. Complementar que, atualmente, o Japão é o único país no mundo que tem um imperador, chamado Naruhito, o qual está no poder desde 2019.
Dada essa breve introdução, entregar a cada aluno uma cópia do texto a seguir.
Explicar que eles vão ler a primeira parte do conto "As roupas novas do imperador". Perguntar, com base no título, de que eles imaginam que o conto trata. Orientar que prestem atenção se as várias hipóteses levantadas por eles vão se concretizar. Realizar a primeira leitura em voz alta e pedir que os alunos acompanhem
As roupas novas do imperador
Há muito, muito tempo, vivia em um reino distante um imperador vaidosíssimo.
Seu único interesse eram as roupas. Pensava apenas em trocar de roupas, várias vezes ao dia; desfilava vestes belíssimas, luxuosas e muito caras para a corte.
Um belo dia, chegaram à capital do reino dois pilantras, muito habilidosos em viver às custas do próximo. Assim que os dois souberam da fraqueza do imperador por belas roupas, espalharam a notícia de que eles eram especialistas em tecer um pano único no mundo, de cores e padrões deslumbrantes. E o mais impressionante, segundo eles: as roupas confeccionadas com aquele tecido tinham o poder de serem invisíveis para as pessoas tolas, ou que ocupassem um cargo sem merecê-lo. O imperador logo se entusiasmou com a ideia de ter roupas não só bonitas, mas também úteis para desmascarar os bobos e os que não mereciam cargos na corte. E tratou de mandar chamar tão habilidosos tecelões.
Ponham-se logo a meu serviço. Quero uma roupa sob medida, a mais linda que já tenham feito.
Majestade, necessitamos de uma sala, de um tear, de fios de seda e de ouro e, principalmente, de que ninguém nos incomode.
Foram logo atendidos. Uma hora depois estavam diante do tear, fingindo tecer sem parar. E assim continuaram por muitos dias, pedindo cada vez mais seda, mais ouro e mais dinheiro, é claro!
O imperador estava curioso e um dia resolveu enviar seu velho primeiro-ministro para inspecionar a obra dos tecelões.
"É ele um ministro sábio e fiel", pensou o rei. "Com certeza, conseguirá ver esse tecido tão extraordinário e nada me esconderá." Mas, quando o velho ministro chegou em frente ao tear, nada viu. Preocupou-se. Ficou em dúvida.
Mas isso não significa que eu não seja digno do cargo que ocupo disse a si mesmo, aflito.
Aos tecelões, porém, que lhe perguntavam com insistência se o padrão do tecido era de seu agrado, se as cores se harmonizavam, ele respondeu entusiasmado: Mas claro! É magnífico. Nunca vi coisa igual.
O ministro levou ao conhecimento do imperador os progressos da confecção e, por precaução, elogiou o extraordinário bom gosto dos dois profissionais. Por nada neste mundo admitiria ter olhado para um tear vazio.
Na cidade já não se falava em outra coisa, senão da nova roupa do imperador e de seus poderes mágicos. Dizia-se que custaria uma fortuna, mas que bem valia o preço: poderia desmascarar ministros e secretários!
Na corte, em compensação, muitos impostores e aproveitadores do cofre do reino não dormiam tranquilos e aguardavam com temor o momento em que o imperador iria, enfim, vestir a tão famosa e denunciadora roupa.
Transcorreram mais cinco ou seis dias, e o imperador, que não aguentava mais esperar, resolveu ir em pessoa visitar os tecelões. Com uma comitiva de guardas e escudeiros, e acompanhado por seu fiel primeiro-ministro, que tremia de medo, foi ver o trabalho dos dois impostores, sendo recebido com enorme solenidade e muitas explicações.
Nunca teríamos ousado esperar tanto, Majestade. Sua visita e sua satisfação são o maior reconhecimento ao nosso trabalho Aprovando Vossa Majestade nosso humilde trabalho, ficaremos extremamente lisonjeados. Será muita honra. Após tanta bajulação, o imperador e sua comitiva foram conduzidos à sala do tear. Majestade, observe a extraordinária beleza e perfeição do desenho disse o velho ministro com voz trêmula.
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Atribuição não comercial
O imperador permanecia calado: estava assombrado! Ele não via nada, apenas o tear vazio, totalmente vazio! Isto queria dizer que era um bobo, ou não era digno de ser imperador. "Coitado de mim!", pensou. "Nada poderia ser pior, tenho que dar um jeito para não descobrirem a verdade." [...]
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000. v. 2. p. 78
Concluída a primeira leitura, verificar com os alunos quais hipóteses precisaram ajustar durante a leitura e quais se concretizaram, fazendo que percebam que é natural mudarmos ou adequarmos o que pensamos inicialmente, de acordo com as novas informações e inferências que recebemos. Em seguida, pedir que cada aluno se concentre no seu texto e faça a leitura individualmente e em silêncio. Estabelecer o tempo de 5 a 10 minutos para a conclusão.
Ao considerarmos o fato de que a leitura nos proporciona melhores condições de entendimento do mundo que nos cerca, o propósito desta aula é justamente auxiliar os alunos a desenvolverem essa habilidade de leitor competente, aquele que não somente decifra palavras, mas também realiza conexões da leitura a outras situações e experiências já vividas por ele. Ao realizar a pré-leitura, por exemplo, fez-se um questionamento sobre o significado da palavra IMPERADOR; portanto, antes de os alunos lerem o trecho do livro, precisaram compreender a semântica de uma palavra presente no título, uma vez que, sem esse entendimento, talvez a leitura não tivesse o mesmo sentido ao final.
Na conclusão da aula, perguntar qual é a opinião deles sobre a história e o que imaginam que vai acontecer: o que será que o imperador vai fazer? Registrar por escrito alguns elementos da fala de cada aluno que servirão de "lembrança" para retomar a leitura do conto na segunda aula.
Na segunda aula, retomar, oralmente, o conteúdo da primeira parte do conto lida na aula anterior, com foco nas personagens e no que aconteceu durante o decorrer da história. Em seguida, informar que eles vão ler o final da história. Entregar para cada aluno uma cópia do texto a seguir.
[...] Resolveu reagir e afastar o perigo de um possível desmascaramento. Aproximou-se do tear, segurando seu monóculo, fingindo admirar o tecido invisível.
Hein?… Sim, é claro… É realmente uma beleza. Um trabalho e tanto. E a comitiva toda fez um coro de elogios e mais elogios. Nenhum membro do séquito iria confessar não estar vendo nada de nada, pois ninguém queria passar por tonto, ou ser considerado indigno do cargo que ocupava.
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Os espertos tecelões sorriam, satisfeitos. O temor dos poderosos representava mais seda, mais ouro e mais dinheiro.
Vossa Majestade, então, aprova o nosso trabalho? perguntaram eles, com malícia e ironia.
O imperador disse que estava satisfeito e, para demonstrar seu reconhecimento, presenteou os dois pilantras com um saco cheio de ouro.
Mas continuava preocupado e perplexo. Seria indigna sua realeza?
Seria ele um incompetente?
Majestade falou o primeiro-ministro. Por que com esse tecido não manda confeccionar uma roupa especial para o torneio do próximo domingo?
Sim, sim, claro resmungou o imperador. Estou mesmo querendo uma roupa nova para o torneio. Foi dada nova incumbência aos tecelões, que pegaram a fita métrica e tiraram as medidas do rei, fingindo entender do ofício.
A cauda, Majestade, deverá ser muito longa?
Claro que sim, muito comprida. Arrastando-se por metros atrás de mim.
E o laço? Prefere de veludo ou de cetim?
Podem sugerir, confio no gosto de vocês. O imperador voltou ao palácio transformado, e os dois impostores continuaram a trabalhar na frente do tear vazio. Nem sequer pararam durante a noite. Empenhados na farsa, trabalhavam à luz de vela.
Alguém que, por curiosidade, foi espiar por uma fresta da porta, viu-os atarefados, cortando o ar com uma grande tesoura e costurando com uma agulha sem linha.
Dois dias depois, na manhã do domingo, os tecelões se apresentaram na corte, levando a roupa para o torneio. Mantinham os braços levantados, como se estivessem segurando algo muito delicado e volumoso. Ninguém via nada pois nada havia para ser visto , mas ninguém, também, ousou confessar. Quem assumiria ser tolo ou incompetente?
Os dois charlatões correram ao encontro do imperador, assim que este apareceu na porta do salão.
Vossa Majestade gostaria de vestir suas roupas novas agora? perguntou, irônico, o primeiro.
O imperador disse que queria vesti-las logo. Foi para a frente de um grande espelho e tirou as roupas que vestia.
Os tecelões fingiram entregar ao imperador primeiro a túnica, depois a calça e, enfim, a capa com sua longa cauda.
O imperador, meio despido, sentia muito frio. Até espirrou, mas não podia nem pensar em perguntar se continuava em trajes íntimos.
Não é um pouco leve demais este tecido? arriscou.
Majestade, a leveza é uma de suas qualidades mais apreciadas.
Nem uma aranha poderia tecer uma tela tão impalpável, apesar de termos empregado muitos fios de ouro.
E o imperador se convenceu de que estava vestindo uma roupa fabulosa, embora o espelho refletisse apenas a imagem de um homem de cueca e camiseta.
Em volta dele, os cortesãos se desmanchavam em elogios à nova roupa. Finalmente, a toalete terminou: tomara banho, perfumara-se, penteara-se e vestira a tão falada roupa.
No pátio do palácio já estavam a postos quatro soldados em trajes de gala, segurando um dossel sob o qual o imperador se protegeria até a praça dos torneios.
Vossa Majestade está pronta? A roupa é do seu agrado? perguntou um dos charlatões.
Não deseja mais nenhuma mudança? perguntou o outro trapaceiro.
O imperador deu mais uma olhada no espelho, perplexo e desconfiado, e respondeu:
Claro. Podemos ir.
Os criados de quarto ficaram fingindo recolher do chão a cauda do manto real, os soldados seguraram bem alto o dossel, e o cortejo começou a caminhar.
Ao longo das ruas uma multidão estava à espera do cortejo, a fim de admirar as fabulosas roupas do imperador. Nas janelas e nas sacadas os curiosos se espremiam, e os comentários eram intermináveis.
É a roupa mais linda de todo o guarda-roupa imperial.
Que luxo, que elegância!
Naturalmente, ninguém via a roupa tão comentada, mas não iria confessar isso, pois correria o risco de passar por bobo ou incompetente.
O cortejo já tinha atravessado meia cidade, chegando próximo à praça dos torneios.
De repente, um menininho que conseguira um lugar bem na frente, gritou, desapontado:
O imperador não está vestido. Como é ridículo, assim quase pelado! Cadê as roupas novas?
Muitos o escutaram, alguém repetiu o comentário.
Um garotinho está gritando que o imperador está sem roupas… Oh! É a voz da inocência! Criança diz tudo que vê.
As palavras, primeiro murmuradas, aumentaram de volume e agora eram ditas aos brados pela gente do povo, que ria até não poder mais.
O imperador escutou e ficou corado como um tomate, pois a cada passo que dava, se convencia de que aquela gente tinha razão e que ele tinha sido redondamente enganado e que, na verdade, a tão elogiada roupa não existia. Mas, e agora? Faria o quê?
Continuou a caminhar, todo orgulhoso, como se nada de estranho ocorresse, acompanhado pelas gargalhadas cada vez mais intensas de seus súditos.
Os dois charlatões nunca mais foram vistos. Fugiram com todo o ouro, e o imperador aprendeu que a vaidade é a pior inimiga do reino.
Pedir que os alunos, um de cada vez, leiam uma frase em voz alta. Após a leitura em voz alta, reservar cerca de 5 minutos para que leiam mais uma vez o texto, desta vez em silêncio. Pedir que circulem as palavras de que não sabem o significado.
Realizada a segunda leitura, conversar com os alunos sobre o texto que acabaram de ler. Levantar informações como quem é a personagem principal, onde se passa a história, quem está auxiliando o imperador em suas atividades, entre outras. Esse momento é importante para que os alunos obtenham melhor compreensão do conteúdo que leram. É também uma oportunidade para tirar dúvidas e fazer comentários em geral sobre o texto.
Em seguida, verificar quais foram as palavras que não entenderam e conversar com os alunos sobre seus significados.
Depois, pedir que, usando os lápis coloridos ou giz de cera, e uma cor diferente para cada elemento identificado, encontrem: a personagem principal e as outras personagens desse trecho da história. Pedir também que destaquem os elementos da narrativa que indicam o tempo ou a passagem dele, por exemplo, nove horas da manhã, pouco tempo e dia e noite; e os locais mencionados no texto, como palácio e casa. Espera-se que, aos poucos, os alunos consigam identificar esses elementos que fazem parte da narrativa, ou seja, tempo e lugar.
A proposta desta aula é apresentar aos alunos o gênero textual conto maravilhoso, por meio de um trecho de "O rouxinol e o imperador". Explicar que os contos maravilhosos são textos narrativos curtos, ficcionais, ou seja, histórias inventadas, que apresentam começo, meio e fim, e que possuem personagens e narrador.
Perguntar se alguém conhece algum exemplo de conto para citar. Dependendo das respostas, acrescentar exemplos clássicos do gênero, como "Rapunzel", "Cinderela", "A bela
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adormecida", "Chapeuzinho Vermelho" etc. Relembrar os alunos de que, nas duas primeiras aulas desta sequência didática, eles leram um conto maravilho: "As roupas novas do imperador"
Para trabalhar a pré-leitura, criar um ambiente propício distribuindo pela sala de aula ou sala de leitura alguns cartazes, afixados à parede com fita adesiva, contendo imagens representativas da narrativa. Pedir aos alunos que circulem pela sala em que estão os cartazes, observando as imagens a fim de levantar hipóteses acerca da leitura que será realizada, do lugar onde acontecerá a história, das personagens e dos acontecimentos. Sugestões de imagens que poderão ser utilizadas:
Na sequência, iniciar a leitura como o narrador da história e propor aos alunos que dela participem, representando as falas das personagens. Deixar claro que cada aluno lerá apenas uma parte do texto, ou seja, os diálogos. Assim, todos deverão acompanhar a leitura
com atenção para que possam dar continuidade no momento em que forem chamados Organizar os alunos sentados em formato de círculo, no chão ou em cadeiras, e dar início à leitura em voz alta, de maneira bem articulada e devagar para que todos possam compreender. Entregar aos alunos material impresso contendo o seguinte trecho:
O rouxinol e o imperador
O palácio do imperador da China era uma das coisas mais bonitas que existiam no mundo. Construído em mármore branco, possuía torres de marfim, paredes revestidas com tecidos de cores variadas e quartos decorados com ouro e prata. Era realmente uma maravilha! O jardim também era de enorme beleza; nele cresciam flores raras e belas. Havia inúmeros rios e lagos, onde nadavam peixes de todas as espécies e tamanhos. Para além do jardim, se estendia uma mata, que chegava até o mar e no interior dela vivia um rouxinol de canto único. De sua pequenina garganta saíam melodias tão emocionantes que faziam chorar quem as escutasse.
Turistas do mundo todo iam admirar o palácio do imperador chinês e ficavam maravilhados diante de tanta beleza. Mas, quando ouviam o canto do rouxinol, todos admitiam que aquilo sim era a coisa mais bonita e rara do grande império.
Entre os visitantes havia escritores que, ao retornar às suas pátrias, escreviam livros a respeito do prodigioso pássaro que vivia no centro da mata, próximo ao palácio imperial. E dedicavam a ele os maiores elogios, muito mais do que à maravilhosa casa do imperador chinês. Um dia, um daqueles livros chegou às mãos do imperador. O soberano o leu e ficou, ao mesmo tempo, surpreso e enfurecido. Mandou logo chamar o primeiro-ministro.
Incrível! No bosque que faz divisa com os jardins imperiais vive um rouxinol cujo canto é incomparável, e eu o desconheço! Tive que ler um livro estrangeiro para aprender que a maior maravilha de meu país é um pássaro de voz de ouro, e não este meu soberbo palácio! Diga-me, por que não fui informado?
Eu também ignorava o fato, meu senhor respondeu o primeiro-ministro, assustado com a ira do imperador. Mas vou descobri-lo.
E que seja muito breve. Nesta noite mesmo o rouxinol deverá cantar somente para mim.
O primeiro-ministro iniciou as buscas. Interrogou príncipes e nobres, guardas e cavaleiros. Ninguém sabia da existência de tal ave. Sem nada descobrir, o primeiro-ministro voltou ao imperador:
Meu senhor, não se consegue encontrar o rouxinol. Talvez não exista, talvez seja apenas invenção do autor do livro.
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Mas o imperador não quis explicações. Exigia o prodigioso rouxinol!
Ou naquela noite o rouxinol cantava para a corte, ou o primeiro-ministro seria punido.
O pobre homem recomeçou a percorrer ruas e praças, perguntando a todos sobre o tal pássaro. Por fim, encontrou na cozinha imperial uma serviçal que comentou:
O rouxinol… Conheço-o, sim. Às vezes, à noite, paro no bosque para ouvir seu canto maravilhoso. Tem uma voz tão bela e harmoniosa que chego a chorar de emoção.
Poderia me ajudar a procurá-lo?
Claro que sim, Excelência. Imediatamente, ele mandou organizar uma comitiva de cavaleiros e cortesãos para, sob orientação da serviçal, ir procurar o rouxinol na mata.
Estavam andando já há algum tempo, quando se ouviu um mugido. Os cavaleiros pararam, curiosos.
Deve ser o rouxinol cantando. Que voz agradável!
Esse foi o mugido de uma vaca riu a mulher. O rouxinol vive mais longe.
Após longa caminhada, a serviçal parou em frente a uma árvore e mostrou uma ave minúscula, de plumas acastanhadas, que saltitava entre os galhos.
Ali está, aquele é o rouxinol, o pássaro de canto comovente. O primeiro-ministro e seu séquito ficaram desapontados com o aspecto modesto do rouxinol. Nem de longe sua aparência era comparável à beleza do palácio. Porém, quando escutaram sua voz, todos ficaram encantados. E convidaram-no para ir à corte. O rouxinol aceitou o convite. Foram feitos grandes preparativos para sua chegada: flores por toda parte, assoalhos encerados e brilhantes, e uma gaiola toda de ouro, no meio da sala do trono, para o pequeno e ilustre cantor. Sentado no trono, o imperador aguardava com impaciência o momento em que escutaria as maravilhosas melodias que todos comentavam.
Estabelecer um tempo de aproximadamente 5 a 10 minutos para compartilhar as informações acerca da história, a fim de possibilitar o intercâmbio de ideias, opiniões e interpretações, que poderão ser úteis para um melhor entendimento da leitura. Começar perguntando o que eles acharam até essa parte da história, qual foi a impressão que tiveram, se gostaram ou não, como eles acham que será a continuação da história.
Avaliação
A avaliação consistirá na interpretação do texto lido, na qual você, professor, analisará o nível de compreensão dos alunos; assim, eles poderão observar, por meio de suas respostas, o que compreenderam acerca da leitura. Será proposta a localização de informações pontuais.
Após a leitura do texto, responda às seguintes questões:
1. Em que lugar do mundo se passa a história?
Na China.
2. Qual era a informação que o imperador desconhecia em seu reinado?
O imperador não sabia que existia um rouxinol nos jardins imperiais, cujo canto era incomparável e emocionava as pessoas que o ouviam.
3. Por que o imperador queria o rouxinol?
Para que o rouxinol cantasse só para ele.
4. Quem ajudou o primeiro-ministro a encontrar o rouxinol?
Uma serviçal que trabalhava na cozinha imperial.
Aula 4
Nesta aula, retomar, oralmente, o conteúdo visto na aula anterior, com o objetivo de recuperar informações a respeito do trecho do conto lido. Retomar o conteúdo com base nas seguintes perguntas: qual era o título do texto? Quem eram os personagens? O que aconteceu no início da história? Qual era a preocupação do imperador?
Após a recuperação das informações, convidar os alunos a colocarem no papel a continuidade da história, partindo do trecho:
Foram feitos grandes preparativos para sua chegada: flores por toda parte, assoalhos encerados e brilhantes, e uma gaiola toda de ouro, no meio da sala do trono, para o pequeno e ilustre cantor. Sentado no trono, o imperador aguardava com impaciência o momento em que escutaria as maravilhosas melodias que todos comentavam.
Fazer as perguntas: o que você acha que acontecerá ao rouxinol? O rei gostará do canto do pássaro? Será que o rouxinol aceitará viver no palácio? Ele gostará de seu novo lar?
Estabelecer um tempo de 35 minutos, por exemplo, para a elaboração da continuidade da história, da escrita da primeira versão, da revisão e da reescrita. Distribuir folhas de papel avulsas para a primeira versão do texto. Durante a realização da atividade, circular entre os alunos para auxiliá-los caso tenham dúvidas.
Concluída a primeira etapa, convidá-los a reler o texto produzido a fim de observar a grafia correta das palavras – pontuação, uso de travessões e letras maiúsculas –, verificar a necessidade de incluir ou excluir informações, ou seja, orientá-los a corrigir aquilo que considerarem necessário para tornar o texto mais claro. Realizada a revisão do texto produzido, pedir que os alunos o reescrevam, agora no caderno, considerando as modificações apontadas na revisão.
Antes de escreverem a versão final no caderno, devem colar o trecho inicial do conto "O rouxinol e o imperador", entregue na aula anterior, para que a continuação fique clara.
Avaliação
Esta avaliação tem como objetivo analisar os conhecimentos adquiridos, relacionados ao gênero conto maravilhoso, a fim de fazer os alunos refletirem a respeito das características do texto, com base na leitura realizada. Tal atividade permitirá maior compreensão do tema estudado e possibilitará aos alunos também observar seu entendimento a respeito do conteúdo.
Marque as afirmações a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F)
( ) O conto maravilhoso é um tipo de texto que tem o objetivo de informar.
( ) O conto maravilhoso é uma história real.
( ) Estão presentes no conto maravilhoso narrador e personagens.
( ) "Cinderela" e "Branca de Neve" são exemplos de contos maravilhosos.
F, F, V, V.
Aula 5
Nesta aula, organizar os alunos em roda e pedir que cada um leia o final que escreveram para o conto "O rouxinol e o imperador" Orientá-los a ouvir com atenção os colegas, respeitando a vez de cada um falar. Estimule-os a partilhar suas expectativas em relação aos finais, assim como de que mais gostaram e o que foi diferente do final que eles criaram.
Depois de compartilharem seus finais, distribuir o final do conto para os alunos. Ler em voz alta, pedindo que os alunos acompanhem a leitura.
[...] Assim que chegou, o rouxinol pousou sobre a gaiola, olhou com respeito o ilustre anfitrião o imperador da China e começou a cantar. Seu canto era tão comovente que o imperador chorou, emocionado. Terminado o concerto, ele disse para o rouxinol: Fique comigo para sempre, para minha felicidade. Em troca, terá tudo que pedir, tudo que mais o agradar! Tudo que quiser.
Majestade respondeu o passarinho. Enquanto eu cantava, vi lágrimas em seus olhos. Isto, para mim, é a recompensa maior, não peço mais nada. Se Vossa Majestade assim o deseja, estou pronto para abandonar a mata e alegrar sua vida com minha voz, sempre que quiser.
E assim, o rouxinol ficou no palácio, abrigado na gaiola de ouro pendurada nos aposentos do imperador.
Cantava frequentemente para seu amo e uma vez por dia dava um passeio no jardim mas preso pela patinha a um fio de seda conduzido pelo primeiro-ministro.
Um dia, o imperador da China recebeu um presente de seu amigo, o imperador do Japão: um maravilhoso rouxinol mecânico, todo de ouro. Suas asas eram enfeitadas com diamantes, a cauda exibia safiras e os olhos de rubis. Bastava girar uma pequena chave, e o rouxinol mecânico cantava uma linda melodia.
Porém, o rouxinol verdadeiro cantava com o coração e o outro, com molas e cilindros de aço. As duas vozes não combinavam, e o imperador se aborreceu:
Que o rouxinol mecânico cante sozinho! ordenou.
Trinta vezes seguidas o belo brinquedo repetiu a mesma melodia sem mudar uma nota sequer, entre aplausos e elogios da corte que o ouvia.
Na trigésima primeira apresentação o imperador disse que já era o bastante.
E agora, que cante o rouxinol verdadeiro! ordenou. Mas o passarinho não foi encontrado. Aproveitando-se do descuido geral, tinha voado pela janela aberta em direção à mata, onde sempre vivera em total liberdade. Mas o imperador não ficou triste, pois afinal estava satisfeito com o rouxinol mecânico. Para que todos os súditos admirassem seu rouxinol, permitiu um espetáculo público. Muitos se deslumbraram. Mas quem já ouvira a voz do rouxinol verdadeiro, na mata, não se convenceu:
Há enorme diferença entre os dois… Não importava a opinião dos outros. O imperador, a cada dia que passava, ficava mais animado com aquele extraordinário brinquedo. O aparelhinho repousava em uma almofada de seda, ao lado da cama do soberano, que a cada momento lhe dava corda, contente com aquele canto sempre igual.
Certa noite, o delicado mecanismo se rompeu, produzindo um ruído estranho. O imperador mandou chamar um experiente relojoeiro, que encontrou uma mola quebrada e trocou-a.
Mas avisou ao imperador que o mecanismo já estava bem gasto, e que o rouxinol mecânico só poderia cantar uma vez por ano, para evitar que quebrasse definitivamente.
O imperador ficou muito triste com isso, mas foi obrigado a seguir o conselho do relojoeiro.
Passaram-se os anos, e um dia o imperador adoeceu gravemente. Repousava entre seus lençóis de cetim e as cobertas de seda bordadas, mas, apesar de tanto luxo, estava só.
Nobres e ministros discutiam a sucessão ao trono, médicos pesquisavam novos remédios para receitar ao ilustre doente, a criadagem dormia. Ninguém fazia companhia ao enfermo.
Em certo momento, o imperador abriu os olhos e viu a Morte sentada a seu lado, em seu assustador manto negro, encarando-o silenciosamente. Entendeu que chegara sua última hora, e então se virou para o rouxinol mecânico e sussurrou:
Cante, suplico-lhe. Cante, quero escutar sua voz mais uma vez, antes de morrer.
Mas o rouxinol permaneceu calado. Não havia ninguém que lhe desse corda, e ele, sozinho, não podia cantar.
De repente, uma melodia muito doce, enternecedora, ressoou nos aposentos. No parapeito da janela, estava o rouxinol verdadeiro. O passarinho soubera da morte inevitável do imperador e viera trazer-lhe seu consolo musical, ainda que sem ouro, brilhantes, safiras e rubis.
A Morte também se pôs a escutar aquele doce canto e, quando o rouxinol se calou, pediu para que continuasse. A música se espalhou pelo amplo aposento e, a cada nota, o imperador se sentia melhor. Enquanto isso, dona Morte foi se afastando devagar.
Repouse agora, Majestade disse com carinho o rouxinol. Amanhã acordará curado.
E ficou ali, com seus gorjeios, entoando uma suave canção de ninar. No dia seguinte, ao despertar, o imperador se sentia bem e se levantou. O rouxinol ainda estava no parapeito da janela.
Meu salvador! disse-lhe o imperador. Fui ingrato com você, ao preferir o rouxinol mecânico. Mas agora pretendo me desculpar. Vou destruir aquele tolo brinquedo, se quiser, mas peço-lhe que nunca mais me abandone.
Não me peça isso respondeu o rouxinol. Vou ficar com muito gosto junto de Vossa Majestade, mas com a condição de não me prender mais na gaiola. Deixe-me livre, permita que eu viva nos bosques. Virei cantar sempre que quiser, e também lhe contarei tudo o que vejo no seu império.
Assim, saberá das injustiças que devem ser punidas, e das boas ações que merecem ser recompensadas. Seu povo poderá ser bem mais feliz.
O imperador concordou, e o rouxinol foi embora. Mais tarde, na hora em que os cortesãos, médicos e empregados entraram no aposento do doente, temendo encontrá-lo morto, viram-no em pé, alegre, feliz e bem-disposto. E nunca souberam, nem sequer imaginaram, o motivo de tal prodígio.
Para finalizar a aula, perguntar aos alunos quais impressões tiveram sobre o final do conto e quais foram as semelhanças e diferenças em relação ao final que eles criaram.
Ao iniciar a aula, comentar com os alunos que vão fazer um jogo para descobrir os antônimos. Pedir que relembrem o que são os antônimos: palavras que expressam o contrário de outras. Propor que citem alguns antônimos – feio/bonito, alegre/triste, forte/fraco. Perguntar se conseguem se lembrar de palavras que se tornam antônimos com acréscimo do IN ou IM. Pode-se citar possível/impossível e ativo/inativo.
Propor o jogo com as seguintes instruções: você, professor, vai falar uma palavra e eles devem escrever o antônimo dela
Distribuir folhas pautadas para todos e verificar se os alunos estão preparados para a escrita com seus lápis e borracha em mãos.
Começar a ditar as palavras a seguir e disponibilizar 1 ou 2 minutos para a escrita: fechado, alto, paciente, bom, baixo, tímido, prestável, errado, pesado, rir, útil, cômodo, possível, pureza.
Ao final, conferir se conseguiram acertar as respostas escrevendo-as na lousa: aberto, baixo, impaciente, mau, extrovertido, imprestável, certo, leve, chorar, inútil, incômodo, impossível, impureza.
Pedir que observem nas respostas quais antônimos foram formados com o prefixo IM e circulem as palavras de verde (impaciente, imprestável, impossível, impureza); quais antônimos formaram-se com o acréscimo de IN e circulem as palavras de azul (inútil, incômodo).
Iniciar a aula informando aos alunos que, com base em um trecho do conto "João e Maria", será trabalhado um recurso da língua que serve para indicar um tamanho maior ou menor de objetos, pessoas, elementos da natureza etc. Esse recurso é denominado grau, que
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pode ser aumentativo e diminutivo. Perguntar quem se lembra de um exemplo de aumentativo e outro de diminutivo e colocá-los na lousa. Depois, acrescentar outros exemplos, como os sugeridos a seguir: aumentativo: tapete = tapetão / cabelo = cabelão; diminutivo: tapete = tapetinho / cabelo = cabelinho.
Entregar aos alunos o material impresso a seguir, contendo as atividades de 1 a 4.
1. Leia este trecho do conto "João e Maria":
[...] Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
2. Observe no texto as palavras CABANA e GAROTO. Como podemos indicar um tamanho menor para cada uma delas?
Cabaninha e garotinho.
3. Observe a palavra FILHINHO e responda: o que foi preciso fazer para passá-la para o diminutivo?
Foi preciso substituir a letra final -O da palavra "FILHO" por -INHO
4. Como podemos passar a palavra FILHINHO para o aumentativo?
Será necessário substituir -INHO por -ÃO, formando assim FILHÃO
Ao término das atividades, coletar com os alunos, oralmente, as respostas dadas a cada uma das questões e colocá-las na lousa, realizando ajustes, caso necessário.
Perguntar a todos o que acharam das atividades, se foram fáceis ou difíceis e como fizeram para superar as dificuldades.
Avaliação
Esta avaliação consistirá na análise da compreensão dos alunos acerca do aumentativo e diminutivo das palavras. Para você, professor, essa observação é importante para que reveja a necessidade de reforçar determinado ponto ou se o assunto foi bem absorvido pela maioria dos alunos. Esse tipo de análise também auxiliará os alunos a identificarem suas dificuldades e permitirá que saibam quais pontos deverão estudar mais.
1. Escreva o aumentativo e o diminutivo das palavras a seguir.
Palavras Diminutivo Aumentativo
Garfo Garfinho Garfão
Toalha Toalhinha Toalhona
Caderno Caderninho Cadernão
Travesseiro Travesseirinho Travesseirão
Iniciar a aula convidando os alunos a se sentarem em duplas para a prática das atividades a seguir. Entregar às duplas cópias das atividades sugeridas e pedir que respondam a elas, cada um em seu caderno.
Leia um trecho do conto "Chapeuzinho Vermelho":
Bom dia, linda menina disse com voz doce. Bom dia respondeu Chapeuzinho Vermelho.
Qual é seu nome?
Chapeuzinho Vermelho.
Um nome bem certinho para você. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, aonde está indo assim tão só?
Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
Muito bem! E onde mora sua avó?
Mais além, no interior da mata.
Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro
1. Reescreva, em letra cursiva e em seu caderno, o trecho lido.
2. Localize no trecho lido um exemplo de frase com ponto de interrogação e um exemplo de frase afirmativa (com ponto-final). Pinte com lápis de cor a frase com interrogação e circule frase com ponto-final.
3. Identifique as falas das personagens. Qual sinal aparece para identificá-las? Pinte de azul as falas do lobo e pinte de laranja as falas da Chapeuzinho.
Durante a atividade, circular entre as duplas a fim de observar se a reescrita na forma cursiva e a localização dos exemplos de pontuação estão adequadas. Concluídas as atividades, pedir aos alunos que comentem suas dificuldades ou facilidades na execução delas. Espera-se que tenham conseguido escrever corretamente as palavras na forma cursiva e que tenham localizado os exemplos de pontuação. Caso os alunos tenham
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apresentado dificuldades na realização das tarefas, trabalhar atividades similares para auxiliá-los a superar tais complexidades.
Avaliação
Esta avaliação tem como objetivo recapitular os conhecimentos obtidos e exercitados durante a aula. Por meio dela, você, professor, poderá observar a compreensão dos alunos acerca do conteúdo e os alunos poderão verificar se ainda restam dúvidas a serem esclarecidas. A seguir, uma sugestão de atividade para os alunos responderem no caderno. Leia o trecho de "Chapeuzinho Vermelho" a seguir.
Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!
1. Localize no trecho lido uma palavra no diminutivo. Direitinho.
2. Agora, escreva, em seu caderno, esse trecho na forma cursiva.
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Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental são uma etapa essencial no processo de aprendizagem dos alunos, pois é nela que se consolida a alfabetização. O desenvolvimento e a aprendizagem decorrem de variadas experiências que os alunos têm a partir do contato com o mundo social em que atuam. Eles aprendem por meio dos sentidos e de ações motoras, ordenando e descobrindo o mundo.
Para dar subsídios ao processo de aprendizagem dos alunos, é fundamental que o trabalho pedagógico seja planejado com intencionalidade para explorar todos os potenciais de aprendizagem e garantir as condições de desenvolvimento pleno e integral dos alunos. Essa tarefa requer a participação de toda a comunidade escolar: professores, gestores e responsáveis pelas crianças.
Para que esse trabalho seja possível, é fundamental que todos os envolvidos na rotina escolar compreendam quais são os indicadores de aprendizagem e acompanhem o desenvolvimento dos alunos. Isso pode ser feito por meio de relatórios que apresentem dados sobre o desempenho deles
Os relatórios, além de ajudar no acompanhamento das aprendizagens dos alunos, podem servir de parâmetro para analisar a eficácia de medidas adotadas pela gestão escolar relacionadas à infraestrutura e aos recursos financeiros, sendo, portanto, parte importante da rotina de gestores escolares.
É importante que os relatórios sejam produzidos de acordo com algumas métricas que levem em consideração os fluxos pedagógicos e administrativos, a relação com as famílias e o acompanhamento das aprendizagens dos alunos. Também devem ser elaborados com certa periodicidade, por exemplo, a cada bimestre, trimestre, semestre ou ano, sempre tendo em vista o público a que se destinam. Os relatórios que serão produzidos para os gestores, por exemplo, podem ser feitos com a utilização de linguagem técnica, ao passo que os relatórios produzidos para responsáveis ou familiares devem ser voltados para a avaliação individual do aluno e apresentados em linguagem acessível.
É possível, também, utilizar softwares para a elaboração de gráficos que ilustrem o desenvolvimento dos alunos, tanto no contexto individual quanto nas relações com a turma, tornando mais visual a apresentação dos dados. Existem vários tipos de gráficos: coluna, barra, pizza , linha, área, entre outros. Independentemente dos tipos de gráfico, todos eles poderão representar os dados obtidos em uma planilha.
Esses relatórios podem ser acompanhados de apresentações visuais e gráficas que visam a facilitar a compreensão das informações. Os dados compilados nas fichas da seção Indicadores do acompanhamento da aprendizagem, por exemplo, possibilitam obter uma boa visão global do desenvolvimento dos alunos, chamando a atenção para os pontos positivos e estabelecendo pontos de atenção em caso de defasagem nas aprendizagens. Pode ser feita, por exemplo, a distribuição percentual dos conceitos atribuídos aos alunos a cada uma das competências gerais, competências específicas e habilidades trabalhadas no período. Exemplo:
Porcentagem de alunos da turma A de acordo com os conceitos atribuídos a eles em relação às competências gerais trabalhadas no período
É importante ressaltar que os relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem devem ser analisados e utilizados de forma contextualizada, ou seja, em conjunto com as características tanto individuais dos alunos quanto coletivas da turma, tornando-os uma ferramenta eficaz e adequada a cada realidade escolar.
Para auxiliar o professor no processo de avaliação dos alunos, apresentamos algumas sugestões de fichas de avaliação diagnóstica, de acompanhamento das aprendizagens e de verificação de resultados que podem servir como base para a criação das planilhas que vão gerar os gráficos para os relatórios.
A ficha de avaliação diagnóstica pode ser utilizada no começo do ano letivo, pois ela apresenta uma síntese dos principais conteúdos que os alunos devem ter incorporado ao longo das etapas anteriores do processo educacional. Essa ficha é um instrumento que auxilia o professor a analisar o conhecimento já adquirido pelos alunos e a fazer intervenções em seu planejamento, de modo a levá-los a atingir os objetivos esperados no decorrer do ano letivo.
Já a ficha de acompanhamento das aprendizagens é um recurso que permite ao professor ter uma visão geral das aprendizagens dos alunos ao longo do ano letivo. Nela, apresentamos as habilidades da BNCC, as competências gerais da educação básica, as competências específicas de Língua Portuguesa e os componentes essenciais para a alfabetização. A ficha de acompanhamento da aprendizagem também possibilita ao professor identificar alguns resultados do processo de ensino-aprendizagem e planejar as etapas seguintes, a fim de promover a superação de déficits de aprendizagem dos alunos e avaliar as dificuldades de cada um, possibilitando, assim, reformular o planejamento e as práticas didáticas conforme as necessidades deles
Por fim, com a ficha de verificação de resultados, o professor pode aferir se os principais objetivos de aprendizagens planejados foram alcançados, permitindo a análise do desenvolvimento dos alunos na construção dos saberes. Apresentamos, neste material, um exemplo de como o professor pode montar essa ficha e as rubricas que podem ser utilizadas nesse tipo de avaliação.
É importante ter em mente que a avaliação não deve ser entendida como um fim em si mesma, mas como uma das muitas ferramentas a serviço da compreensão dos avanços e das necessidades de cada aluno, respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem. A avaliação também é um importante instrumento para a prática do professor, ajudando-o na elaboração de novas estratégias e intervenções conscientes que vão servir para remediar as possíveis defasagens dos alunos. Já para os gestores, a avaliação é referencial na adoção de medidas na área de serviços, currículo e apoio escolar.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica - Parte I
Escrita (compartilhada e autônoma) Análise linguística/semiótica (Alfabetização)
Aluno(a) Correspondência fonema-grafema Escrita autônoma e compartilhada
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil
Formas de composição de narrativas
Construção do sistema alfabético e da ortografia
Forma de composição do texto
Formas de composição de textos poéticos
Construção do sistema alfabético
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Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica - Parte II
Leitura/escuta (compatilhada e autônoma)
Aluno(a) Formação do leitor literário
Decodificação /Fluência de leitura
Compreensão em leitura
Apreciação estética/Estilo
Reconstrução das condições de produção e recepção de textos
Oralidade
Produção de texto oral
Características da conversação espontânea
Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula
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Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho);
PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador);
NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Habilidades
Legenda
AD = avaliação diagnóstica; AP = avaliação de processo; AR = avaliação de resultados.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP08) Utilizar software , inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
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(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
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Atribuição não comercial
(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, sloganse peça de campanha de conscientização destinada ao público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de sloganspublicitários.
(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra).
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.
(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.
(EF02LP09) Usar adequadamente ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-
(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.
(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails , receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a passagem do tempo (“antes” , “depois” , “ontem” , “hoje” , “amanhã” , “outro dia” , “antigamente” , “há muito tempo” etc.), e o nível de informatividade necessário.
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF02LP19) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado que possa ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, registros de experimentações).
(EF02LP21) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
(EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado.
(EF02LP24) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.
(EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustrações e outros efeitos visuais.
Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Competências gerais da Educação Básica
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
AD AP AR Observações
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
AD AP AR
Observações
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados - Parte I
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Compreender o uso de letras maiúsculas em início de frases
Relacionar as letras aos fonemas que representam
Compreender a segmentação das palavras em sílabas.
Diferenciar letras e fonemas semelhantes, como P e B
Compreender as características principais do gênero textual lenda.
Compreender as características principais do gênero textual carta.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados - Parte II
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Praticar a releitura, escrita e edição de textos.
Conhecer palavras sinônimas e antônimas.
Conhecer o significado de onomatopeias
Compreender o uso dos sinais de pontuação.
Fazer uso de aumentativos e diminutivos e conhecer suas funções no texto.
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
Professor(a):
Turma:
Período:
Competências socioemocionais Sempre Frequentemente Raramente Nunca
Determinação
Foco
Organização
Persistência
Responsabilidade
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância ao estresse
Autoconfiança
Tolerância à frustração
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
Curiosidade para aprender
Imaginação criativa
Interesse artístico
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
É comum os alunos chegarem ao ambiente escolar familiarizados com a cultura do audiovisual. Conhecem vídeos e áudios que entretêm e ensinam, apreciando-os sozinhos ou com a família. O uso desses recursos, em sala de aula, aproxima o processo de ensino-aprendizagem das linguagens, do cotidiano e do repertório cultural dos alunos. O professor, ao compartilhar desse ambiente afetivo-cultural com a turma, pode propor aulas proveitosas e diversificadas.
Para que os professores incluam os audiovisuais em suas aulas com efetividade, é importante que a escola disponha de equipamentos e recursos adequados e que os audiovisuais estejam integrados aos objetivos de aprendizagem propostos. Devem ser utilizados para enriquecer a prática pedagógica e facilitar o aprendizado dos conteúdos curriculares pretendidos, não significando momentos de relaxamento ou distração.
O uso de audiovisuais também pode ajudar o professor a coletar dados sobre os alunos, identificar aspectos críticos ao desenvolvimento deles, planejar etapas seguintes do processo de ensino-aprendizagem e a perceber como reagem a instruções e orientações.
Recomenda-se que o professor assista ao audiovisual ou ouça-o previamente para identificar as potencialidades para o processo de ensino-aprendizagem que ele oferece. É importante interromper a exibição desses materiais sempre que precisar fazer intervenções, comentários, explicações e interpretações para que os alunos compreendam a ideia fundamental do audiovisual. Podem ser montados esquemas na lousa ou o professor pode citar frases desses materiais para mediar discussões sobre o tema com a turma.
Neste Recurso Educacional Digital, apresentamos orientações e possibilidades de trabalho com os audiovisuais que compõem a coletânea que acompanha esta coleção. Ressaltamos que todas as propostas de atividades oferecidas são sugestões que podem ser adaptadas de acordo com as características das turmas, as diferentes realidades escolares e os objetivos educacionais dos professores, sendo uma ferramenta para complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais.
Título do audiovisual Descrição Objetivos de aprendizagem Conteúdos abordados
Leitura de fábula Vídeo sobre o gênero textual fábula
Desenvolver e aprimorar a habilidade de leitura.
Desenvolver a confiança para o exercício da leitura.
Aprimorar a fluência na leitura. Conhecer as características do gênero textual fábula.
Características do gênero textual fábula.
Leitura da fábula "A raposa e o corvo"
"O rato da cidade e o rato do campo" Áudio da leitura da fábula "O rato da cidade e o rato do campo"
Conhecer a fábula "O rato da cidade e o rato do campo"
Desenvolver a escuta ativa.
Leitura da fábula "O rato da cidade e o rato do campo"
Lendas brasileiras: "O uapé" Áudio da leitura da lenda "O uapé"
Conhecer a lenda "O uapé"
Refletir sobre a função social do gênero textual lenda. Desenvolver a escuta ativa. Pesquisar lendas indígenas.
Leitura da lenda brasileira "O uapé".
A escola de Helena Vídeo sobre as escolas urbanas e rurais
Conhecer as características do gênero textual carta. Escrever uma carta.
Refletir sobre as diferenças entre as escolas urbanas e as escolas rurais.
Ampliar o vocabulário.
Características do gênero textual carta pessoal.
Escolas urbanas e escolas rurais. Tipos de moradia.
Partes comestíveis da planta Vídeo sobre plantas e suas partes comestíveis
Refletir sobre a importância da alimentação saudável. Conhecer as partes comestíveis das plantas.
Conhecer uma receita de salada de frutas.
Relembrar as características do gênero textual receita.
Partes comestíveis das plantas. Alimentação saudável.
Receita de salada de frutas.
Neste audiovisual, o gênero textual fábula é apresentado aos alunos pela escuta e leitura da fábula "A raposa e o corvo" Eles serão estimulados a elaborar hipóteses com base em seus conhecimentos prévios sobre o gênero e a confirmá-las ao longo da leitura. Ainda por meio do contato com o texto apresentado, os alunos vão identificar as principais características do gênero, as personagens da narrativa, refletir sobre a moral da história, desenvolver e ampliar seu vocabulário.
Sugestões
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Vocês se lembram do que são fábulas? Quais fábulas conhecem?
Nesse primeiro momento, estimular os alunos a responderem livremente, ativando os conhecimentos prévios Anotar na lousa os exemplos citados para retomar a discussão posteriormente. Caso algum aluno mencione uma história que não seja uma fábula, anotar o título e, após a exibição do audiovisual, explicar por que não se trata de uma fábula.
Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Quais características das fábulas foram citadas no vídeo?
Espera-se que os alunos mencionem o fato de serem histórias curtas, em que as personagens são animais, e que transmitem um ensinamento.
2. Retomar com os alunos os exemplos de fábulas que mencionaram antes de assistirem ao audiovisual Perguntar quais são as personagens dessas fábulas e quais são os ensinamentos que transmitem.
Aproveitar esse momento para, caso algum aluno tenha mencionado uma história que não seja fábula, levá-lo a perceber por que não se trata desse gênero
3. Qual é o título da fábula que vocês acabaram de ouvir? O que acharam da história?
Espera-se que os alunos respondam "A raposa e o corvo". Estimular os alunos a compartilharem com os colegas suas impressões sobre a história, de quais elementos mais gostaram, quais os surpreenderam, entre outras possibilidades.
Este recurso audiovisual apresenta a leitura da fábula "O rato da cidade e o rato do campo " Com ele, o desenvolvimento da escuta ativa dos alunos é estimulado, assim como a imaginação criadora.
Entre as possibilidades de exploração deste audiovisual, destacamos: o trabalho com as características do gênero textual fábula; o reconhecimento dos elementos da narrativa, como a identificação de personagens e situações narradas; a reflexão sobre a moral da história apresentada; o desenvolvimento do vocabulário, por meio de palavras presentes na fábula que os alunos desconheçam; a produção de escrita com base em atividades de recontar a fábula ouvida, as atividades de pesquisa de outras versões da fábula
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Vocês conhecem a fábula "O rato da cidade e o rato do campo"? Qual será a história narrada nessa fábula?
Nesse primeiro momento, estimular os alunos a levantarem hipóteses sobre a fábula com base no título. Estimulá-los a imaginar livremente qual pode ser a história narrada Caso algum deles conheça a fábula, pedir que a conte aos colegas.
Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Quais são as personagens da fábula?
O rato do campo e o rato da cidade.
2. Quais características das fábulas estão presentes na história "O rato da cidade e o rato do campo"?
Espera-se que os alunos mencionem que é uma história curta, na qual as personagens são animais (ratos), e que transmite um ensinamento ao final
3. Qual é a moral da história de "O rato da cidade e o rato do campo"? Qual é a relação dessa moral com o que se passa com os ratos?
Espera-se que os alunos mencionem que a moral é "Melhor ter pouco e viver bem do que ter muito e viver com medo" Espera-se que respondam que, apesar de o rato da cidade viver no luxo, ele estava cercado de perigos e não conseguia aproveitar a vida com tranquilidade, enquanto o rato do campo tinha uma vida mais simples e tranquila.
4. Agora é sua vez! Em uma folha avulsa, registre a fábula que escutaram.
Antes de solicitar aos alunos que escrevam a fábula, pedir que a recontem oralmente. Aproveitar esse primeiro momento para recuperar as hipóteses que os alunos levantaram com base no título, antes de ouvirem a fábula, e compará-las com a história ouvida. Ao longo da atividade de escrita, circular pela sala de aula, auxiliando-os. Chamar a atenção deles para o uso de letras maiúsculas em início de frases; para os sinais de pontuação, como o uso de dois-pontos e travessão marcando o discurso direto; para os espaços entre as palavras; para a ortografia. Ao final da atividade de escrita, proporcionar um momento de revisão e correção do texto, de modo que eles revejam o que fizeram e elaborem a versão final após as correções. Se julgar pertinente, expor as versões da fábula escritas pelos alunos em um mural ou varal da sala de aula, para que leiam e comparem suas versões com as dos colegas.
Neste recurso audiovisual, apresentamos a leitura da lenda indígena "O uapé" Além de proporcionar o desenvolvimento da escuta ativa dos alunos, este audiovisual oportuniza ao professor o trabalho com a diversidade cultural brasileira ao apresentar uma lenda de origem indígena para estudar com os alunos
Com este audiovisual, é possível explorar as características e os elementos do gênero textual lenda, estimular os alunos a pesquisarem outras lendas de matriz indígena, refletirem sobre a tradição oral, desenvolverem o vocabulário, entre outras possibilidades.
Sugestões de atividade
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Vocês sabem o que é um uapé?
Nesse primeiro momento, estimular os alunos a levantarem hipóteses sobre o que é um uapé. Em seguida, caso eles não o conheçam, explicar que o uapé é outro nome para a planta aquática vitória-régia, uma planta típica da região amazônica.
Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Quais são as personagens da fábula?
Pietá, Moroti, Nhandé Iara, Pegcoé e I Cunhã Pajé
2. Com base na lenda "O uapé", converse com seus colegas: qual fato essa lenda narra?
Espera-se que os alunos mencionem que a lenda narra o surgimento do uapé, ou vitória-régia. Ao longo da conversa, levá-los a perceber que as lendas narram fatos misteriosos ou sobrenaturais.
3. Agora que você conhece a lenda "O uapé", pesquise em livros ou na internet, com a ajuda de um familiar, outra lenda indígena. Compartilhe a lenda que encontrou com seus colegas.
Com base nas lendas pesquisadas pelos alunos, é possível criar uma roda de leitura para que eles compartilhem as lendas que encontraram. Ao final, se julgar pertinente, orientá-los a reunir as histórias para criar um livro de lendas da turma.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Neste audiovisual, os alunos serão apresentados a diferentes tipos de escolas (urbana e rural), por meio de informações presentes em uma carta pessoal. Ao longo do vídeo, eles poderão ampliar o vocabulário e conhecer as características do gênero textual carta.
Além de desenvolver o vocabulário, o trabalho com este recurso audiovisual possibilita trabalhar a produção de escrita, conhecer a função social do gênero carta pessoal, conhecer diferentes tipos de escola e refletir sobre variadas realidades. É possível também estimular os alunos em atividades de pesquisa com base nos assuntos do vídeo, entre outras possibilidades.
Sugestões de atividade
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Pense em sua escola e responda:
a. Quais ambientes há na sua escola?
b. Como ela é?
Nesse primeiro momento, abrir espaço para que os alunos conversem de maneira descontraída sobre os ambientes que existem na escola O objetivo é que eles enumerem os diferentes espaços da escola e suas características. Anotar na lousa os apontamentos da turma para retomar a discussão após a exibição do audiovisual.
Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Agora que você conhece a escola de Helena, comente com seus colegas quais são as semelhanças e as diferenças entre a escola de vocês e a dela Resposta pessoal.
2. Ligue o ambiente escolar à atividade realizada nele.
a. sala de aula
b. biblioteca
c. pátio
• Local onde estão reunidos os livros para uso coletivo.
• Local onde brincamos durante o recreio
• Local onde fazemos as refeições na escola
d. cantina
• Local onde assistimos às aulas e participamos delas
Resposta: a. Sala de aula – Local onde assistimos às aulas e participamos delas; b. biblioteca – Local onde estão reunidos os livros para uso coletivo; c. pátio – Local onde brincamos durante o recreio; d. cantina – Local onde fazemos as refeições na escola
3. Você já reparou que, dependendo da região, algumas coisas são chamadas de modos diferentes? Ligue as palavras que possuem significados parecidos
a. sala de aula
b. cantina
c. recreio
d. lição de casa
• refeitório
• classe
• intervalo
• tarefa para casa
Resposta: a. Sala de aula – classe; b. cantina – refeitório; c. recreio – intervalo; d. lição de casa – tarefa para casa
4. Agora é sua vez! Escreva uma carta pessoal para um familiar ou amigo contando como é sua escola, do que mais gosta nela e o que gostaria que fosse diferente. Para isso, lembre-se de que a carta deve ter:
• local e data;
• saudação;
• assunto da carta;
• despedida;
• assinatura.
Ao longo da atividade de escrita, circular pela sala de aula, auxiliando os alunos. Chamar a atenção deles para o uso das letras maiúsculas em início de frases, para os sinais de pontuação, para os espaços entre as palavras e para a ortografia, assim como para os elementos obrigatórios da carta.
Neste audiovisual, os alunos vão conhecer as partes comestíveis das plantas e uma receita de salada de frutas.
Dentre as possibilidades de exploração deste recurso, destacamos o desenvolvimento do vocabulário ao conhecer diversos nomes de alimentos; a reflexão sobre a importância da alimentação saudável; o contato com textos orais informativos, que estimula a escuta ativa
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dos alunos Ainda é possível, com base nesse vídeo, propor atividades de pesquisa de outros alimentos e receitas saudáveis, de modo a desenvolver habilidades de pesquisa, investigação e a curiosidade intelectual dos alunos.
Sugestões de atividade
Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:
1. Você costuma participar da preparação dos alimentos em sua casa? Quem costuma comprar e cozinhar os alimentos? Quais são seus pratos preferidos?
Nesse primeiro momento, abrir espaço para que os alunos conversem de maneira descontraída sobre seus hábitos alimentares. Registrar na lousa os alimentos citados por eles. Aproveitar essa conversa inicial para chamar a atenção dos alunos para a importância de consumir alimentos saudáveis.
Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:
1. Desembaralhe as letras e descubra os nomes de alguns alimentos.
• XIAMCAEAR
MACAXEIRA
• AJABITUACB
JABUTICABA
• EVOUC-RFOL
COUVE-FLOR
• ÃEIFOJ
FEIJÃO
• MRAELCI
ALECRIM
• FERNSPIAE
ESPINAFRE
• RAHBIOBAN
ABOBRINHA
2. Ligue o alimento à parte da planta correspondente.
a. palmito
b. cenoura
• raiz
• caule
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c. almeirão
d. arroz
• semente
• folhas
Resposta: a. Palmito – caule; b. cenoura – raiz; c. almeirão – folhas; d. arroz – semente
3. Assinale quais elementos de uma receita estão presentes na receita da salada de frutas indicada no vídeo.
( ) Modo de preparo
( ) Ingredientes.
( ) Tempo de cozimento
Modo de preparo e Ingredientes.
4. Que tal criar um livro de receitas saudáveis da turma? Com a ajuda de um familiar, pesquise, em livros de receitas, na internet ou nos caderninhos de receitas de sua família, uma receita que utilize alimentos innatura , ou seja, aqueles que são diretamente retirados da natureza, lavados e preparados.
Orientar os alunos a pesquisarem receitas que não utilizam alimentos industrializados, como receitas de saladas, legumes refogados, sucos, entre outras. Auxiliar a turma a reunir as receitas e criar o livro.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso
e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra).
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.
(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.
(EF02LP09) Usar adequadamente ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-.
(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails , receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF02LP21) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
• ADAMS, Marilyn Jager etal Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Essa obra apresenta uma nova forma de ensino de leitura e escrita para crianças na fase pré-escolar. Bem-sucedida em vários países, ela foi adaptada à realidade brasileira e ao ensino de Língua Portuguesa.
• ALVES, Rui; LEITE, Isabel (ed.). Alfabetização baseada na Ciência (ABC): Manual do Curso ABC. Brasília: MEC: Capes, 2021. Disponível em:
http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/manual_do_curso_abc.PDF. Acesso em: 29 nov. 2021.
Essa obra, que implementa a Política Nacional de Alfabetização (PNA), trata de noções fundamentais sobre alfabetização e literacia emergente. Também aborda a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como dificuldades nesse processo
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd f. Acesso em: 29 nov. 2021.
De caráter normativo, esse documento apresenta os pressupostos da educação nacional, assim como as habilidades e as competências que orientam o planejamento das ações educativas da Educação Básica.
• BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: Sealf, 2019a. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mimliteracia.pdf. Acesso em: 29 nov. 2021. Documento que promove a literacia familiar, ao longo dos primeiros anos de vida das crianças, como prática fundamental para o estímulo da leitura e o desenvolvimento linguístico.
• BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: Seesp, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf. Acesso em: 29 nov. 2021. Apresenta orientações para a adoção da educação inclusiva e para a universalização do ensino.
• BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf, 2019b. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf. Acesso em: 29 nov 2021.
Apresenta a Política Nacional de Alfabetização (PNA), que busca elevar a qualidade da alfabetização e combater o analfabetismo em todo o território brasileiro.
• CAPOVILLA, Alessandra; CAPOVILLA, Fernando. Alfabetização fônica: construindo competência de leitura e escrita. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Apoiando o ensino em sala de aula, essa obra apresenta métodos e práticas para implementar o método fônico no processo de alfabetização com propostas lúdicas, sistemáticas e produtivas.
• COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007. O livro apresenta possibilidades para reformular, fortalecer e ampliar o estímulo à leitura.
• COSTA, Iara Bemquerer; FOLTRAN, Maria José (org.). A tessitura da escrita. São Paulo: Contexto, 2013. Apresenta conceitos teóricos para os professores, auxiliando-os na orientação da produção de textos dos alunos.
• ELIAS, Vanda Maria (org.). Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo: Contexto, 2011.
Com o intuito de contribuir para o trabalho do professor em sala de aula, essa obra aborda a oralidade, a escrita e a leitura.
• JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Tradução: Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994a.
Esse livro aborda práticas de leitura e enfatiza a formação do leitor.
• JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de texto. Tradução: Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994b.
Considerando o objetivo de formar crianças escritoras, o livro aborda práticas escolares de produção de textos.
• JOSÉ, Elisabete da A.; COELHO, Maria T. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática, 1999.
O livro apresenta os principais problemas de aprendizagem e sugere possibilidades de intervenção no contexto escolar.
• KAUFMAN, Ana María; RODRÍGUEZ, María Helena. Escola, leitura e produção de textos
Porto Alegre: Artmed, 1995.
Esse livro apresenta uma classificação de textos relacionados a propostas didáticas para que a reflexão sobre a produção de textos possa levar os alunos ao aprendizado.
• KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 2012. Para promover o acesso às diferentes áreas do conhecimento, o livro apresenta estratégias utilizadas na leitura de diversos textos.
• KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2005.
O livro propõe a descrição e a análise do texto escrito com o objetivo de oferecer subsídios para a formação de leitores e o desenvolvimento da leitura e do leitor.
• KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2007
O livro apresenta questões relativas à compreensão das modalidades do texto escrito e falado.
• KOCH, Ingedore G. Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.
O livro estabelece uma relação entre as teorias sobre texto e escrita e as práticas de ensino.
• LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
O livro apresenta ações necessárias nas práticas docentes para possibilitar o desenvolvimento do processo de leitura e escrita.
• MARQUESI, Sueli Cristina; PAULIUKONIS, Aparecida Lino; ELIAS, Vanda Maria (org.). Linguística textual e ensino. São Paulo: Contexto, 2017.
O livro apresenta as contribuições da linguística textual para o ensino de Língua Portuguesa, bem como propostas e análises de atividades para a sala de aula.
• MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2010. O livro apresenta uma discussão sobre a norma ortográfica e como pode ser ensinada por meio de situações de aprendizagem.
• MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Minha Editora, 2013.
O livro propõe formas de intervenção e estratégias para superar dificuldades que podem surgir no processo da alfabetização.
• MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2021.
Essa obra discute o papel do professor nos dias atuais como efetivo mediador da aprendizagem envolvendo as tecnologias educacionais.
• MOUSINHO, Renata; CORREA, Jane; OLIVEIRA, Rosinda. Fluência e compreensão de leitura: linguagem escrita dos 7 aos 10 anos para educadores e pais. Instituto ABCD, 2019. Disponível em: https://www.institutoabcd.org.br/download/2535/. Acesso em: 29 nov. 2021.
Essa obra apresenta procedimentos e habilidades desenvolvidos ao longo da aprendizagem da leitura.
• NÓBREGA, Maria José. Ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 2013. O livro mostra diretrizes sobre o ensino reflexivo de ortografia e os desvios ortográficos mais comuns.
• NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Práticas pedagógicas e uso da tecnologia na escola. São Paulo: Érica, 2014. Esse livro aborda o uso de recursos digitais em sala de aula e traz explicações práticas, como gravação, edição e publicação de vídeos na internet
• OLIVEIRA, João Batista Araujo e ABC do alfabetizador. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2008
A obra apresenta métodos e práticas de alfabetização com base no princípio alfabético e na consciência fonêmica.
• SARGIANI, Renan de Almeida; MALUF, Maria Regina Linguagem, cognição e educação infantil: contribuições da psicologia cognitiva e das neurociências. Psicologia Escolar e Educacional, v. 22, n. 3, p. 477-484, 2018. Com foco em contribuições de pesquisas das áreas de psicologia cognitiva e das neurociências, o artigo trata a escrita como prática escolar.
• SAVAGE, John F. Aprender a ler e a escrever a partir da fônica: um programa abrangente de ensino. Porto Alegre: AMGH, 2015. O livro apresenta aspectos teóricos e práticos, além de sugestões de abordagem, elaboração e aplicação de atividades para alunos com dificuldades de aprendizagem.
• SCHNEUWLY, Bernard etal Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2011. No livro, são apresentadas questões sobre o ensino dos gêneros escritos e orais na escola.
• SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Alfabetização: método fônico. 6. ed. São Paulo: Memnon, 2010. Esse livro apresenta de maneira prática como implementar o método da alfabetização articulada em eixos: consciência fonológica, conhecimento das correspondências entre grafemas e fonemas (em que se incluem a codificação e a decodificação), vocabulário, fluência de leitura, interpretação e produção de textos.
• SUCENA, Ana; NADALIM, Carlos Francisco de Paula (org.) ABC na prática: construindo alicerces para a leitura. Brasília: MEC: Capes, 2021. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/abc_na_pratica_v3.pdf. Acesso em: 29 nov 2021.
Esse livro oferece subsídios para o trabalho de alfabetização segundo o programa do curso Alfabetização Baseada na Ciência (ABC).
• VIEIRA, Gastão. Grupo de trabalho alfabetização infantil: os novos caminhos. Relatório final. 3. ed. rev. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2019. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/alfabetizacao_infanti_novos_caminhos_gast ao_vieira.pdf. Acesso em: 19 set. 2021. A obra discute casos de outros países e analisa as políticas e práticas brasileiras sobre alfabetização.
• ZABALA, Antoni (org.). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2010. Essa obra parte de análises e reflexões para propor orientações sobre a ação educativa, com o objetivo de melhorá-la.
• ZABALA, Antoni (org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula.
Tradução: Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1999. Nesse livro, são abordados conteúdos procedimentais e como trabalhá-los em sala de aula.
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