REVELAÇÃO: Como ler e entender o Apocalipse

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Revelação Como ler e entender o Apocalipse ©2011 de Valtair Miranda 1° Edição: Junho de 2011 Todos os direitos reservados por: Editora Inspire Rua Euclides Miragaia, 548 – Centro São José dos Campos – SP – CEP: 12245-820 Tel: (12) 3911 2228 – Fax: (12) 3942 9234 www.editorainspire.com.br Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei n° 9.610, de 19/02/1998 Nenhuma parte desta publicação pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação, etc. – nem apropriada ou estocada em banco de dados sem a expressa autorização do autor. Todas as citações bíblicas foram extraídas da Nova Versão Internacional (NVI), salvo indicação em contrário. Coordenação Editorial: Viviane P. Godoy Preparação de Texto: Mariana C. Madaleno Revisão: Cristina Alves Revisão de Provas: Livia Scherrer Capa: Mancen Design Projeto Gráfico e Diagramação: Sandra Reis Oliveira Impressão: Gráfica EGB M672r

Miranda, Valtair A. Revelação: como ler e entender o Apocalipse / Valtair A. Miranda . _ São José dos Campos: Inspire, 2011 152 p.: 14x21 cm

ISBN 978-85-7708-072-4

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Apocalipse 2. Estudo Bíblico I. Título CDD 228


Sumário Prefácio........................................................................................... 5 1. Primeiras palavras................................................................. 7 2. Universo de símbolos: um mundo de anjos e bestas.............................................17 3. O universo dos apocalipses: gênero literário....................................................................25 4. O mundo por trás do Apocalipse: contexto histórico-social...................................................41 5. O mundo de dentro do Apocalipse: estrutura literária................................................................71 6. A seção das cartas...............................................................93 7. A seção do culto no céu...................................................103 8. A seção da guerra escatológica......................................125


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9. O mundo à frente do Apocalipse: história da leitura e interpretação.................................133 10. Como ler o Apocalipse.....................................................143 Referências bibliográficas.......................................................147 Notas...........................................................................................149 Sobre o autor.............................................................................151


Prefácio

S

e existe um assunto que parece confundir a cabeça de muitos cristãos atualmente é o Apocalipse. Acostumados a ouvir profecias sobre o fim do mundo, mensagens sensacionalistas e profecias disparatadas, muita gente séria nem quer mais saber do assunto. Não gosto de me lembrar da história de um rapaz que foi perguntar a um líder eclesiástico sobre quem seria a Besta do Apocalipse. A decepção da história de um rapaz se mostrou nítida quando ouviu: “A besta é você, que perde tempo com essas coisas”. Apesar da grande importância do assunto, poucos estudos bíblicos fundamentados num estudo sério e equilibrado das Escrituras têm sido disponibilizados nos últimos tempos. Parece que a escatologia tornou-se uma referência secundária para muitos. Em minha perspectiva, vivemos uma situação difícil: autores de perfil pouco recomendado falam muito sobre o assunto, inclusive de maneira irresponsável, enquanto que autores de perfil teológico e técnico pouco escrevem sobre um tema tão relevante e importante na teologia do Novo Testamento. Tenho grande alegria de ver nesta obra uma abordagem séria, responsável e comprometida com a pesquisa acadêmica. Mas, além disso, o que o amigo leitor vai poder verificar


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no livro do Pr Valtair Miranda é que se trata de uma obra que pode ser lida e entendida pelo indivíduo não especializado. O enfoque prático e pastoral está claro no livro, tornando-o uma ferramenta útil para todas as pessoas interessadas no assunto. Finalizando nossa palavra de introdução e apreciação aqui, gostaria de ressaltar talvez a virtude mais destacada do livro: o Equilíbrio. Longe de perder-se em polarizações das escolas escatológicas conhecidas de nossa teologia sistemática padronizada, Como ler e entender o Apocalipse apresenta uma abordagem que não se limitará a uma visão preterista, histórica, simbólica ou futurista. O autor reconhece a riqueza da literatura apocalíptica e apresenta uma visão que vê razão nas diversas abordagens e dá a cada uma o seu devido papel. Você é convidado a aprender e a crescer com a leitura dessa importante obra para a realidade da igreja e da teologia brasileira. Boa leitura! Luiz Sayão

É Pastor, Doutor e Mestre em Hebraico, Biblista, Consultor Acadêmico de Teologia da Editora Vida e da Editora Hagnos. Pastor Sênior da Igreja Batista das Nações Unidas-SP.


Capítulo 1 Primeiras palavras

N

o final do primeiro século, uma pequena ilha da costa do Mediterrâneo foi palco de uma série de visões experimentadas por um homem de nome João. Posteriormente, ele as adaptou, estruturou e organizou em um livro de grande porte. São 9.851 palavras na sua língua original. Ele escreveu bastante! Apenas para fins de comparação, a obra de João é apenas um pouco menor do que a de Marcos (o menor Evangelho, com 11.304 palavras), mas é maior do que Romanos (a maior carta de Paulo, com 7.111 palavras). Apesar de denominar sua obra de profecia (Apocalipse 1.3; 22.7, 10, 18 e 19), ele resolveu iniciá-la com a frase “APOCALIPSIS IESOU XRISTOU”. Em português, algo como “revelação de Jesus Cristo”, o que rapidamente se transformou no título do livro. João não se autodenomina “profeta” diretamente, mas é assim chamado por um anjo: “Mas ele me disse: “Não faça isso! Sou servo como você e seus irmãos, os profetas, e como os que guardam as palavras deste livro. Adore a Deus!”(Apocalipse 22.9). Se um anjo o chama de profeta, quem sou eu para não fazê-lo? João foi realmente um profeta. A principal informação destas palavras iniciais, entretanto, não é sobre a natureza profética do livro, ou o of ício pro-


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fético de João, mas sobre seu tema central: a pessoa de Jesus. O assunto do Apocalipse é Jesus Cristo Glorificado. Não é estritamente uma história sobre o fim do mundo, mas sobre Jesus. É a revelação de Jesus Cristo. O reconhecimento de que a visão narrada pelo Apocalipse quer revelar Jesus e seu lugar no contexto da história humana é a mais importante percepção para quem quer lê-lo. Não se sabe ao certo se suas palavras foram bem recebidas pelo seu público imediato (sete igrejas da Ásia Menor), mas não demorou muito e um número sem conta de outros leitores se detiveram sobre suas palavras. Gradativamente, porém, a ênfase saiu da revelação de Jesus e se debruçou sobre o futuro da humanidade, sobre o futuro de alguma nação específica, ou sobre enigmas a serem resolvidos. As pessoas passaram a procurar no Apocalipse catástrofes e sinais escatológicos. Figuras como o adversário escatológico, mais conhecido como “anticristo”, em alguns momentos receberam mais atenção do que o próprio Cordeiro. Por isso, não custa repetir: o Apocalipse de João não é a revelação do Dragão, das bestas ou do anticristo; é a revelação daquele que morreu como um Cordeiro, mas ressuscitou e glorificado está à direita do Trono de Deus.

Vivemos os últimos dias Vez por outra alguém me pergunta: “Já vivemos os últimos dias?” A cada grande catástrofe, terremoto, eclipse ou notícia de guerra, essa pergunta surge de todos os lados, como milho de pipoca quando estoura em uma panela sem tampa.


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Alguns autores do Novo Testamento nos deixaram vários sinais de que para eles os últimos dias já eram seus próprios dias. Diante de uma audiência assustada com as manifestações do Pentecostes, Pedro recorreu ao texto do profeta Joel para explicar o que estava acontecendo: “Ao contrário, isto é o que foi predito pelo profeta Joel:‘Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão. Mostrarei maravilhas em cima, no céu, e sinais embaixo, na terra: sangue, fogo e nuvens de fumaça. O sol se tornará em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!” (Atos 2.16-21) Com seu discurso, Pedro apontou para profecias que deveriam se cumprir nos últimos tempos, e arrematou: isto aqui aconteceu porque os últimos tempos já chegaram. Na pequena carta a Timóteo, a primeira delas, seu autor, após dizer que os últimos dias seriam tempos dif íceis, explica que o serão por causa do tipo de gente que viverá neles. Serão pessoas egoístas, avarentas, além de uma enorme série de adjetivos negativos. No final, para dar a entender que aqueles dias já estavam ali, recomendou: Foge destas pessoas! Em outras palavras: estas pessoas já estão entre nós, pois os últimos dias chegaram. “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem,


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traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também.” (2 Timóteo 3.1-5) Eu poderia listar outros textos, mas estes são suficientes para indicar que textos importantes do Novo Testamento descrevem seu tempo como os últimos dias. Em linhas gerais, os últimos dias chegaram quando Cristo se encarnou entre os seres humanos. Alguns estudiosos do assunto gostam de explicar essa ideia com a imagem da inauguração. Os últimos dias foram “inaugurados” por Jesus na sua primeira vinda e, desde então, as pessoas vivem os últimos dias, que serão “consumados” quando Ele voltar. Entre a primeira e a segunda vinda de Jesus, então, seus filhos e filhas vivem os últimos dias. Da mesma forma que Paulo, Pedro e os demais apóstolos de Jesus, os crentes de hoje igualmente vivem os últimos dias. Você se lembra da pergunta recorrente? Se estes são os últimos tempos? Minha resposta: sim, vivemos os últimos tempos desde os tempos do Novo Testamento. Todo o período entre a primeira e a segunda vinda de Jesus é o período dos últimos tempos. São dias longos, é verdade. Mas outro texto bíblico pode nos ajudar a compreender essa perspectiva: “Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação. Mas eles deliberadamente se esquecem de que há muito tempo, pela palavra de Deus, existem céus e terra,


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esta formada da água e pela água. E pela água o mundo daquele tempo foi submerso e destruído. Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios. Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia.” (2 Pedro 3.3-8) Depois de falar das dificuldades dos últimos dias, a pequena carta de Pedro conclui: um dia para Deus é como mil anos. São os últimos dias, mas não na métrica humana, e sim na medida de Deus. Por isso, ninguém deve se assustar se estes últimos dias já duram dois mil anos.

Os sinais das gerações Se já vivemos os últimos tempos, seria possível ser mais específico quanto ao período em que se cumprirão os eventos finais do Apocalipse de João, como o juízo final ou a derrota das bestas e do Dragão? Jesus, no Sermão Profético, listou vários sinais que poderiam ser observados pelos seus seguidores. Está localizado em Marcos 13.1-27. Depois de uma longa série de sinais, o texto conclui: “Mas naqueles dias, após aquela tribulação, o sol escurecerá e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes celestes serão abalados. Então se verá o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. E ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, dos confins da terra até os confins do céu.” Jesus fala sobre falsos messias, guerras, apostasias, terremotos e fome, e que seriam apenas o início das dores. Depois vem perseguição, tribulação e, por fim, a própria natureza se


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retorce com as contrações do sol, da lua e das estrelas para iluminar o aparecimento do Filho do Homem nas nuvens com poder e glória. Logo percebendo que seus seguidores estavam com uma enorme curiosidade para descobrir em que momento específico ele voltaria, ele finalizou: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Fiquem atentos! Vigiem! Vocês não sabem quando virá esse tempo”. (Marcos 13.32-33) Chamo sua atenção para duas ideias importantes para uma boa postura quanto ao fim dos tempos. O conceito de dores de parto (é o início das dores) e o conceito de vigilância (não sabemos o momento específico e, por isso, vivemos vigilantes). O conceito de dores de parto indica que os sinais do Sermão Profético, e outros que o Novo Testamento (como os quatro cavaleiros do Apocalipse) virá a mencionar, existem desde os dias dos apóstolos. Com exceção dos cataclismas finais (sol, lua e estrelas), guerras, apostasias, terremotos, fomes, violência, pecado e outros mais, acompanham a humanidade, em uma escala crescente de intensidade, até culminarem na grande aparição de Cristo. A imagem das dores de parto esclarece a estrutura dos sinais: como as contrações de um parto, as dores serão cada vez mais fortes e em intervalos cada vez menores, até o grande dia do Filho do Homem irromper no céu. Em tese, como uma grávida espera pelo filho, os crentes deveriam se contentar com as dores de parto e suas dolorosas contrações. Como essa não é uma tarefa fácil para uma humanidade impaciente, durante todas as gerações, homens


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e mulheres procuraram algum sinal mais preciso de quando o fim chegaria; eles varreram a história, analisaram cuidadosamente o tempo corrente à procura de pistas mais específicas. Uma das ferramentas principais dos vaticinadores é a análise histórica e política. Eles estudam os próprios dias a procura de quem poderia ser o anticristo, bem como outros personagens do livro do Apocalipse. Eventualmente, alguém grita confiantemente: “eles já estão entre nós”. Quando o assunto é anticristo, um fenômeno atrai bastante o interesse: a globalização. Isso porque se espera que o adversário escatológico de Jesus tenha poder sobre toda a humanidade. Isto demandaria, então, uma estrutura mundial de poder e status, algo como uma função que lhe dê controle sobre os todos os países, independente de língua ou etnia. Atualmente, fala-se bastante sobre a União Europeia, principalmente após o surgimento do Euro como moeda comum ao bloco europeu. O argumento é que se há uma moeda comum para os europeus, logo deveria surgir uma moeda comum para todos os países; após a moeda comum viria um líder comum, e, logo, logo, a imposição de uma religião comum para todos. Este é um esquema que aparece com frequência em exposições populares do livro do Apocalipse. Mas, afinal, o que a globalização teria a ver com o adversário escatológico? Em linhas bem gerais, globalização é o termo que estudiosos usam para descrever a interdependência entre os países e as pessoas, e, com ela, as intensas trocas econômicas, políticas, culturais e religiosas. É bem possível que na sua sala exista uma TV de marca japonesa, na sua


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garagem um carro de marca alemã, na sua geladeira um refrigerante de uma multinacional americana e no seu guarda-roupa várias camisas importadas da China. Essa integração entre as nações produz uma intensa rede de dependência entre elas. Se um país do outro lado do mundo tem problemas com a bolsa de valores, em pouco tempo um operário paulista poderá perder seu emprego. O mundo está completamente interligado, e as ações dos países e das pessoas raramente ficam isoladas em pequenos círculos. Quando somamos essa integração com o incrível poder da mídia, derrubando líderes e elegendo presidentes, veríamos um quadro escatológico. Segundo alguns expositores do Apocalipse, então, a globalização teria tudo a ver com o anticristo porque ele precisa de uma estrutura mundial de poder para se estabelecer como líder mundial. Com o mundo esfacelado em pequenos países sem comunicação, o anticristo seria apenas uma figura local sem poder para promover uma apostasia universal. Em Atos 1.6-8, ao ser novamente questionado sobre esse assunto, pouco antes da sua ascensão, Jesus declarou “a vós não compete saber os tempos ou as épocas”. A tarefa dos discípulos é testemunhar do evangelho. A volta do Mestre está sob o controle e a determinação de Deus. Acredito, então, que essa procura intensiva pelos personagens do final dos tempos é um equívoco. Essas figuras sempre existiram e vão existir até a volta de Cristo. É o fenômeno dos três níveis de leitura do Apocalipse que procurarei explicar neste livro. Por meio dele, as profecias do Novo Testamento e, em especial do livro do Apocalipse de João, que falaram de modo tão especial para seus pri-


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meiros leitores, continua falando para nós, na atualidade, independente de ser esta a geração que verá o retorno glorioso de Jesus. Diante desses elementos, como ler o livro de Apocalipse de João? É possível ser edificado pelo último livro do Novo Testamento sem se deixar abater pelas dificuldades de sua interpretação? Eu quero demonstrar que é possível sim. A história da leitura do Apocalipse é cheia de drama, com um número impressionante de variáveis, mas entendo que esse livro não está na Bíblia por acaso. Ele faz parte das Escrituras Sagradas e, consequentemente, é também alimento espiritual para os filhos e filhas de Deus. O que seria necessário para aprender a ler o Apocalipse de João? Acredito que para ler o Apocalipse é necessário algum tipo de conhecimento sobre o contexto histórico subjacente ao livro e seu autor, um conhecimento básico sobre as histórias que o livro conta (seu conteúdo), alguma informação sobre a forma como esse conteúdo está sendo comunicado (forma ou gênero literário), uma noção geral de como o livro está arranjado (a estrutura e plano do livro), uma orientação geral sobre os principais personagens da narrativa, suas ações e o significado dos principais números e esquemas (a simbolização). Não tenho pretensão de que este livro seja definitivo sobre o assunto. Mas acredito que você terá condições de ler com muito mais propriedade o último livro do Novo Testamento se atentar para as questões aqui apresentadas. Uma boa leitura!


Referências bibliográficas

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uitos outros autores contribuíram para minha compreensão atual sobre o Apocalipse de João. Eles podem ser encontrados subjacentes aos meus vários argumentos. Entretanto, aponto abaixo apenas os autores e obras efetivamente citados no corpo deste livro. ADRIANO FILHO, José. O Apocalipse de João como relato de uma experiência visionária. Anotações em torno da estrutura do livro. In: Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana, 34, 1999, p. 7-29. BARR, David L. Tales of the end: a narrative commentary on the Book of Revelation. Santa Rosa: Polebridge Press, 1998. 228 p. BETTENSON, H. Documentos da igreja cristã. 3° ed. São Paulo: ASTE, 1998. 452 p. COLLINS, Adela Yarbro. The Combath Myth in the Book of Revelation. Eugene: Wipf and Stock Publishers, 2001. 291 p. COLLINS, John J. Introduction: towards the morphology of a genre. In: Semeia, 14, 1979, p. 1-19.


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DUFF, Paul B. Who rides the beast? Prophetic rivalry and the rhetoric of crisis in the churches of the Apocalypse. Oxford: University Press, 2001. 189 p. EUSÉBIO DE CESARÉIA. História Eclesiástica. São Paulo: Novo Século, 1999. 347 p. FIORENZA, Elisabeth Schüssler. Apocalipsis: visión de un mundo justo. Estella: Editorial Verbo Divino, 1997. 216 p. GLOER, W. Hulitt. Worship God! Liturgical Elements in the Apocalypse. In: Review and Expositor, 98, 2001, p. 35-57. KUMMEL, W. G. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1982. 798 p. LINTON, Gregory L. Reading the Apocalypse as Apocalypse: the limits of genre. In: BARR, David L. (ed.) The reality of Apocalypse: rhetoric and politics in the Book of Revelation. Atlanta: Society of Biclical Literature, 2006, p. 9-41. MARCOSDOWELL, E. A. A soberania de Deus na história: a mensagem e significado de Apocalipse. 3° ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1980. 178 p. WAINWRIGHT, Arthur W. Mysterious Apocalypse: interpreting the Book of Revelation. Wipf and Stock Publishers: Eugene, 2001. 293 p. WINK, Walter. A besta do Apocalipse: a cultura da violên­ cia. Em: Concilium, 273, 1997, p. 84-92.


Notas LINTON, Gregory L. Reading the Apocalypse as Apocalypse. Em: BARR, David L. (ed.) The Reality of Apocalypse, p. 10-11. IN: Tales of the end: a narrative commentary on the Book of Revelation. Santa Rosa: Polebridge Press, 1998. 228 p.

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COLLINS, John J. Introduction: towards the morphology of a

2

genre. In: Semeia, 14, p. 9.

WINK, Walter. A besta do Apocalipse: a cultura da violência.

3

In: Concilium, 273, p. 88.

Plínio. Add Trajanem, XCVI, extraída de BETTENSON,

4

H. Documentos da igreja cristã. 3° ed. São Paulo: ASTE, 1998. p. 28.

KÜMMEL, Werner Georg. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1982. p. 618.

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COLLINS, Adela Yarbro. The Combath Myth in the Book of

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Revelation. Eugene: Wipf and Stock Publishers, 2001. p.13.


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ADRIANO FILHO, José. O Apocalipse de João como relato de

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uma experiência visionária. Anotações em torno da estrutura do livro. Em: Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana, 34, 1999. p. 7-29.

MARCOSDOWELL, E. A. A soberania de Deus na história:

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a mensagem e significado de Apocalipse. 3. ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1980. p. 28.

FIORENZA, Elisabeth Schüssler. Apocalipsis: visión de un

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mundo justo. Estella: Editorial Verbo Divino, 1997. p. 20

BARR, David L. Tales of the end: a narrative commentary on

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the Book of Revelation. Santa Rosa: Polebridge Press, 1998.

DUFF, Paul B. Who Rides the Beast? Prophetic Rivalry and the

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Rhetoric of Crisis in the Churches of the Apocalypse. Oxford: University Press, 2001. 189 p.

GLOER, W. Hulitt. Worship God! Liturgical Elements in the

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Apocalypse. In: Review and Expositor, 98, 2001. p. 52.


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Diagramação: Sandra Reis Oliveira Fontes: Warnock Pro / Minion Gráfica: EGB Papel Miolo: Lux Cream 70g/m2 Papel Capa: Cartão 250g/m2 Ano: Junho de 2011



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