Mammy 03 by Editora Mymag

R E V I S TA M A M M Y / E D I Ç Ã O 0 5 - A N O I V / 2 º S E M E S T R E 2 0 1 4

P R I M AV E R A - V E R Ã O 2014-2015

HAPPY DAYS

ANOS

OS 18 A N OS DE MAMMY P OR VE R A MORAES

PERFIL AYRTON SENNA

Ayrton Senna: a história do herói das pistas e da vida

_FILHOS _SAÚDE _LAZER _EDUCAÇÃO _BELEZA _ C U LT U R A

Contribuições especiais de: Dr. Luiz Bellintani + Natércia Tiba + José Ruy Gandra

Itaú Seguros S.A. CNPJ: 61.557.039/0001-07 - Seguro Itaú Vida - Processo Susep: 15414.002039/2010-39 - Estipulante: Itaú Unibanco S.A. CNPJ: 60.701.190/0001-04. Corretora: Marcep Corretagem de Seguros S/A - CNPJ: 43.644.285/0001-06 - Código Susep 00000.10.050525.1 USS Soluções Gerenciadas Ltda. - CNPJ: 01.979.936/0001-79. O registro desse plano na Susep não implica por parte da Autarquia em incentivo ou recomendação à sua comercialização.

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C A R TA D O E D I T O R

MENSAGEM DA VERA

OS PRÓXIMOS 18 ANOS penas algumas marcas chegam aos 18 anos de vida. Das que alcançam a maturidade, poucas conseguem atingir um patamar de exclusividade e tornar-se referência de liderança em seu segmento. Mammy não só conseguiu esse feito como triunfou no mundo da moda. O segredo do sucesso? Paixão pelo que fazemos. Ou melhor, amor, muito amor e dedicação durante quase duas décadas criando moda para gestantes. Foi esse o sentimento que inspirou o nascimento da Mammy há 18 primaveras e continua nos inspirando até hoje. A história de empreendedorismo de sucesso de minha família me fortaleceu na escolha do caminho certo e tenho orgulho do que foi construído junto à minha outra família, a família Mammy. Como toda trajetória marcada pelo pioneirismo, passamos por obstáculos. A inovação proposta no começo, quando não existia modelagem para mulheres grávidas, foi o maior dos desafios. A moda direcionada para esse público era encontrada apenas fora do país. Hoje, as futuras mamães podem realizar o sonho de se vestir com estilo durante a maternidade graças ao modelo inaugurado pela Mammy e seguido pelo mercado. Naturalmente como líder, a marca oferece atualmente muito mais do que moda para gestante; oferece um estilo único para mulheres, grávidas ou não, que buscam conforto e sofisticação. Iremos apagar as velinhas no mês de dezembro, mas antecipamos com orgulho nossa coleção primavera-verão 2015. O paraíso escolhido para nosso editorial, captado mais uma vez com a maestria e o talento de Morgade, foi Paraty, no sul do litoral fluminense. Dias de sol brindaram nossa equipe, e criamos um roteiro cinematográfico com paisagens inesquecíveis, que ficarão na memória do nosso álbum de aniversário. A começar por um passeio no patrimônio histórico nacional, seguido por um tour de iate no apaixonante azul da costa de Angra dos Reis e relaxando em refúgios arquitetônicos deslumbrantes. Embarque nessa viagem e confira esse e todo o conteúdo exclusivo que preparamos especialmente para comemorar esta edição. Ela foi feita para você, caros leitores e clientes, a verdadeira e única razão de a Mammy existir, hoje e durante os próximos 18 anos!

MORGADE

Um beijo carinhoso,

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MAMMY

CHEGOU! Comemorando a Certificação do revolucionário helicóptero Sikorsky S-76D™ pela FAA

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EXPEDIENTE DIREÇÃO-GERAL FOTÓGRAFO PUBLISHER EDITORA EXECUTIVA PRODUTORA EXECUTIVA DIREÇÃO DE ARTE (Editoriais de Moda) ESTILISTA PRODUTOR DE MODA CABELO / MAQUIAGEM REPÓRTER DESIGNER ATENDIMENTO AO CLIENTE ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA ASSISTENTE DE PRODUÇÃO DE MODA MAKING OF (Vídeo) REVISÃO TRATAMENTO DE IMAGEM ASSESSORIA DE IMPRENSA MODELOS COLABORAM NESTA EDIÇÃO

ESTILO CONCEPÇÃO EDITORIAL CTP E IMPRESSÃO

Vera Moraes Morgade Ivan Zumalde (MTB 29263) Susanne Sassaki Gloria Mello Silva | Studio Morgade | tel.: 11 2574 2214 Vera Moraes e Morgade Marta Pires Thidy Alvis Andrea Braga Marcel Scognamiglio Murilo Mendes Daiane Lisboa Carlos P Junior Carmem Zendrine Rafael Fasrah Ana Maria Barbosa, Renata Siqueira WMFusion (www.wmfusion.com.br) Due Assessoria de Imprensa Maryeva Oliveira e Lucas Gil - Ford Maicon Holinc (Mammy), Cintia Marcucci, Gabi Comis, Carlos Amoedo,Marina Espindola, Mônica Alves (repórteres); Dr. Luiz Fernando Bellintani, José Ruy Gandra, Natércia Tiba (colunistas); Guilherme D’Arezzo, Sandro Castelli (ilustrador) Vera Moraes e Marta Pires Editora MYMAG IBEP Gráfica — tiragem 28 mil exemplares Agradecimentos especiais: Carla Amorim, Secretaria de Turismo Paraty — Prefeitura Municipal de Paraty

LOJA MAMMY: Rua Domingos Leme, 270 - Vl. Nova Conceição - Tel.: 3845-2216 / 3812-2010 (escritório) mammygestante.com.br / facebook.com/mammy.gestante.moda PARA ANUNCIAR:

Alpharmidia - comunicação | Diretor Comercial: Renan Candeo: Tel.: 2848-2704 / 4195-4715 / 9-9480-7575 PARA FALAR COM A REDAÇÃO: falemammy@mymag.com.br / (55) 11 2925-4025

A revista Mammy não se responsabiliza pelas opiniões expressas e posicionamento de seus entrevistados, ou qualquer material publicitário ou comercial, estes de inteira responsabilidade dos anunciantes. O conteúdo é de propriedade da revista e não pode ser reproduzido ou copiado sem prévia autorização. As peças, assim como mostradas nesta revista, são meramente ilustrativas e podem não corresponder exatamente às vendidas nas lojas, devido a uma possível variação de tecidos e cores. Exemplares de distribuição gratuita. Proibida a venda.

mymag |

E D I TO R A

EXPEDIENTE: A REVISTA MAMMY É UMA PUBLICAÇÃO CUSTOMIZADA DA EDITORA MYMAG PARA A MARCA MAMMY POR VERA MORAES. OS ARTIGOS CONTIDOS NESTA EDIÇÃO REPRESENTAM AS OPINIÕES DE SEUS AUTORES E NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS EDITORES. EDITORA MYMAG: Rua Cláudio Soares, 72 - 5º andar/ 520 - Pinheiros - São Paulo/SP / editoramymag.com.br / mymag.com.br Para fazer sua revista: facasuarevista@mymag.com.br / 2925-4025 / 9-8316-6642 / 9-8432-3013

Fotos: Caterina Uxa

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www.vilamami.com.br 31 3646 0236 Rua Rio de Janeiro 2729 Lourdes Belo Horizonte MG 30160 042

CONTENT life PONTO DE VISTA 12 Mammy por Vera Moraes completa 18 anos e concretiza o sonho de sua idealizadora PEOPLE 16 Três clientes especiais compartilham suas experiências com a marca GIFTS 20 Transforme sua casa para a chegada do bebê com estes lançamentos BEAUTY 21 Tudo que sua pele precisa para você aproveitar o momento mamãe ainda mais linda WEEKEND 22 Um fim de semana em Pirenópolis, Goiás para curtir a dois HEALTH 23 Exames importantes para grávidas e odontologia neonatal. Cuide-se! LIVROS 26 Sete livros para inspirar as descobertas gustativas de sua família CONSULTÓRIO 27 O Dr. Luiz Bellintani responde as suas dúvidas sobre a gestação KIDS 28 Como fotografias na era digital geram lembranças da primeira infância REPORTAGEM ESPECIAL 30 Histórias (muito) felizes e saudáveis da relação entre padrasto e enteado

fashion HAPPY DAYS 36 COLEÇÃO PRIMAVERA-VERÃO 2014/2015 FOTOGRAFADA NO CENTRO HISTÓRICO DE PARATY MY ROMANCE 70 ENSAIO FOTOGRAFADO EM CLIMA ROMÂNTICO NA COSTA DE ANGRA DOS REIS

style

MODA MASCULINA 104 Uma seleção imperdível de presentes para os pais TRAVEL 106 Sugestões gastronômicas para você encontrar os melhores sabores de Paraty FEIRA 108 Boat Show: evento reúne pessoas do país inteiro que compartilham o gosto pelo mar INSPIRAÇÃO 110 Duas décadas após sua morte, Ayrton Sena ainda é lembrado como uma lenda viva CORAÇÃO DE PAI 112 Sobre lições maravilhosamente simples que o tempo nos dá TERRA MATER 113 Sobre sentir-se bonita durante a gestação MAKING OF & SOCIAL 114 Os bastidores do editorial de moda e dos eventos sociais da marca COACH 122 Como transformar sua vida em sua obra-prima 10 R E V I S T A

MAMMY

CMY

Rua João Lourenço, 488 Vila Nova Conceição - SP Tel.: (11) 3842-9480 www.stagemma.com.br stagemma@stagemma.com.br

P O N T O D E V I S TA

ANOS

UM SONHO CHAMADO MAMMY MAMMY POR VERA MORAES COMPLETA 18 ANOS E CONCRETIZA O SONHO DE SUA IDEALIZADORA: SER REFERÊNCIA EM MODA PARA GRÁVIDAS por CRISTINA BIELECKI

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MAMMY

udo começou quando Vera Moraes descobriu que estava grávida. O primeiro filho mudou as medidas da ex-bailarina, e Vera, que sempre foi muito vaidosa, percebeu um dilema comum a todas as mulheres que passam por isso. “O que vestir agora?”. Eis que, enquanto a maioria das pessoas enxerga um problema, a futura empresária enxergou a realização de um sonho. Era a oportunidade ideal para começar a sonhar com aquilo que mudaria radicalmente sua história e que ajudaria outras grávidas a sentirem-se mais bonitas e confortáveis durante os nove meses em que esperam a mais importante visita do mundo chegar. Assim, o nome desse sonho não poderia ser outro: Mammy.

FOTO ARQUIVO PESSOAL

HISTÓRIA

Hoje, cinco filhos depois, ela está à frente da mais renomada marca de moda para gestantes, que completa 18 anos. Essa maioridade simboliza um trabalho apoiado em inovação, conhecimento e criatividade. Graças ao empreendedorismo de Vera, que entrou para o universo da moda meio por acaso, esse nicho no Brasil cresceu e começou a atender um público que não tinha opções confortáveis e de qualidade. Durante uma viagem aos Estados Unidos, Vera descobriu uma loja para grávidas e literalmente perdeu o controle: começou a comprar tudo o que via pela frente. “Não temos nem mala pra levar tudo isso. Lá não tem roupa de grávida?”, seu marido perguntou. Trazer roupas importadas e vender no Brasil durante os três primeiros anos foi a ideia inicial. Até que o dólar começou a subir e o formato ficou inviável. Mas a experiência dos primeiros anos já era o bastante para o próximo passo. Vera comprou a confecção, alugou um espaço e iniciou uma produção pequena, contando com uma modelista e mais alguns funcionários. O que começou aos poucos de repente se inverteu, e o negócio passou a ser 100% nacional. “Nesses 18 anos a gente evoluiu muito”, conta Vera. “Hoje as clientes reconhecem essa mudança”. A mudança a que ela se refere é sobre a década que morou fora do país e dirigiu a marca à distância. Quando voltou, em 2010, remodelou totalmente o negócio, passando a oferecer roupas com as últimas tendências nacionais e internacionais. Depois de viver por dez anos em um dos mercados mais importantes de moda, Vera tornou a investir na empresa, contratou uma estilista, apostou em publicidade, em marketing e na própria revista da marca. “Quando voltei (dos Estados Unidos), contratamos uma estilista para trabalhar com a gente, e então a mudança se refletiu nas peças”, conta. Esse trabalho foi fundamental para a Mammy sair da “variação sobre o mesmo tema”. Até então, era a modelista que fazia tudo sozinha. “Tínhamos os moldes da roupa importada e começamos a copiar. O mais legal é que a gente passou a transformar a roupa importada no gosto da brasileira”, conta Vera. Aos poucos foram aprimorando esses detalhes fundamentais, como tecidos, cores e estampas, sempre visando a experiência da grávida. “Conseguimos criar uma modelagem perfeita”, diz. O reconhecimento veio naturalmente, e a marca passou a ser chamada de “Mammy por Vera Moraes”. Nada mais justo, já que ela cuida pessoalmente de todos os detalhes, desde a pesquisa e criação das coleções até os detalhes da decoração dos ambientes. Depois de crescer, a marca começou a dar frutos além das flores. Era a vez de atender mulheres, mesmo que elas já tivessem dado à luz ou que ainda nem fossem mamães. “A Mammy chegou a um nível tão preciso de modelagem que você consegue vestir mesmo depois de grávida”, conta Vera, orgulhosa. “Fizemos na revista um editorial com a minha filha, que vai fazer 18 anos — e não está grávida — para mostrar que a roupa também é para gente jovem, e você não precisa estar em gestação para usar.” Esse mesmo caimento acaba

beneficiando também quem está um pouco acima do peso e não consegue encontrar roupa bacana na numeração normal. A Mammy atinge uma gama de tamanhos que cativa o público, vai do PP ao 3G, inclusive modelos de festa em tamanhos maiores. Outro ponto que cativa as clientes é o atendimento. É onde a gestante encontra muitas opções de roupas que a fazem sentir-se bem com seu corpo e recuperar sua autoestima. “É agradável vir pra cá, e a gente vira até meio psicóloga”, ri. “São tantas coisas que ela encontra que quer conversar, bater um papo, tomar um suco. A cliente sai daqui feliz e isso é muito bom. Então, você não está lá só pra vender uma roupa, tem todo outro processo por trás que é gostoso.” Vera ama a maternidade. É mãe de cinco filhos: Juliana, com 28, Carlos, com 26, Carolina, de 18, Tatiana, de 17, e Vitória, de 14. A Mammy veio na terceira gravidez: “Aí tive que ter mais dois para usar a roupa”, se diverte. Seu dia a dia é muito corrido e tem dias que nem consegue vê-los, principalmente em época de pré-lançamento de coleção ou no fechamento da revista. Mas, mesmo saindo de casa muito cedo, faz questão de tomar sempre o café da manhã com todos. “Pelo menos o café da manhã é sagrado”, diz. Nesses períodos de trabalho mais intenso, não é raro voltar para casa quando já passa da meia-noite. “Antes de ter meus dois primeiros filhos, a única coisa que eu fazia era dar aula de balé. Então eu tinha um horário mais flexível. Não era tanta coisa assim. Depois, com a Mammy, aumentou o trabalho e também os filhos — então tenho que me virar em mil pra atender a todas as necessidades, mas dá pra fazer numa boa.” Completando 18 anos, a Mammy segue firme no mercado. São duas coleções por ano: primavera-verão e outono-inverno. O trabalho de criação das coleções vem de muita pesquisa e acompanhamento do que vai ser tendência nos próximos anos, nos desfiles e feiras de moda. E ainda, entre as coleções, a marca apresenta novidades que surgem de cores e estampas, sempre com cuidado e atenção para o gosto da gestante, porque a grávida quer estar bonita e, principalmente, confortável. O processo já começa na escolha dos tecidos, com elasticidade e agradável ao contato com a pele. Na prova de roupa, a modelo usa uma barriga falsa, abaixa, se movimenta: “A roupa não sai daqui enquanto a gente não define, enquanto não está impecável. A Mammy faz uma roupa muito exclusiva, diferenciada”. Além da loja na Vila Nova Conceição, na capital paulista, a Mammy tem representantes fora do estado, nas capitais das regiões espalhadas pelo país. Entre seus clientes estão muitas pessoas famosas da televisão, artistas, jornalistas e formadores de opinião. Tem clientes que vêm acompanhadas de suas mães e amigas que, mesmo não estando grávidas, acabam não resistindo e compram as roupas da marca. “Acho que a marca evoluiu muito, inclusive nessa questão de modelagem, de tecido, de cor, de ser fashion mesmo. A Mammy é uma marca fashion”, constata Vera.

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P O N T O D E V I S TA

“Uma pequena

mulher de um coração gigantesco AMIGAS DA MAMMY

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HOMENAGEM

“Uma pequena mulher de um coração gigantesco”: é assim que suas colegas de trabalho descrevem Cidinha. Mais do que uma vendedora, um patrimônio da Mammy. Cida tem orgulho de ter raízes indígenas, e essa pode até ser a explicação para tanta vitalidade, saúde e jovialidade. Sua descedência também inspira conhecimentos ímpar em hábitos e receitas saudáveis. E só isso já faz dela uma pessoa estonteante muito acima da média da figura das vendedoras. Ela é inesquecível. Casada com o simpático Pity e supermãe de dois filhos -Victória e Gian --, Cidinha é a mão na massa da Mammy muito antes do reconhecimento nacional da marca, ou ainda antes de esta revista ganhar sua primeira edição. Ela já levava o conceito

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MAMMY

HIKKE

PATRIMÔMIO MAMMY: CIDINHA da marca à risca. “Ela tão esperta que é capaz de vender um vestido para o padre”, conta Fátima Pecenin, gerente administrativa da Mammy, que conhece Cidinha há três anos, mas já se declara uma fã: Eu sempre admirei como ela é atenciosa com a clientela. E a atenção não é só com as grávidas. Já vi várias clientes que voltam depois de terem o filho só para mostrar para ela, e ela reconhece todas! Dona de fibra e de um bom humor quase inabalável, a gerente de vendas da loja Mammy é uma personagem do bairro por seu carisma. E como ela mesmo gosta de bradar: uma relacão forte é como uma planta e precisa ser regada todos os dias com amor. Vida longa a parceria entre essa grande mulher e a Mammy!

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ANOS

P E O P L E / G I F T S / S A Ú D E / C U LT U R A / L A Z E R / E D U C A Ç Ã O / C O N S U LT Ó R I O / K I D S

ESPECIAL

HISTÓRIAS DE FIDELIDADE

TRÊS CLIENTES ESPECIAIS DA MAMMY COMPARTILHAM SUA EXPERIÊNCIA COM A MARCA DURANTE UM DOS PERÍODOS MAIS IMPORTANTES NA VIDA DE UMA MULHER: A GRAVIDEZ. por Marina Espindola

oje chega a ser difícil de imaginar, mas 18 anos atrás o cenário da moda no Brasil era bem diferente. A oferta de roupas de qualidade se resumia ao que era importado – no nicho de moda para gestantes, então, as opções eram ainda mais restritas. E foi nesse panorama que Vera Moraes fundou a marca que faria a diferença na vida de centenas de mulheres grávidas – a Mammy. A intenção da marca sempre foi oferecer uma solução para mulheres grávidas que buscassem roupas confortáveis, de qualidade e que não estivessem alienadas das tendências da moda. A grávida moderna não quer mais, e às vezes nem pode, vestir uma roupa exageradamente ampla, que não favoreça a sua silhueta e não a deixe feminina. Seja com o objetivo de trabalhar com estilo durante todos os nove meses de gestação ou apenas estar bem-arrumada no dia a dia, a verdade é que a Mammy foi importante na batalha diária das mulheres com a autoestima, que muitas vezes se intensifica durante a gravidez. 16 R E V I S T A

MAMMY

Ao longo dos 18 anos, a Mammy amadureceu e passou por várias transformações: no início, as peças eram quase integralmente importadas de grifes selecionadas pelo mundo. Mas Vera sabia que, para conquistar o coração de suas clientes, precisaria de um produto pensado especialmente para elas. Foi na escolha de tecidos, adequados ao clima nacional e de alta durabilidade, na modelagem adaptada ao corpo da brasileira e no atendimento personalizado em cada espaço que já abriu, que ela foi capaz de criar relacionamentos duradouros com quem veste a marca. A maior parte das clientes da Mammy conta que descobriu a marca por indicação de amigas que já tinham vestido roupas da grife em suas próprias gestações e não pouparam elogios ao recomendá-la. Conversamos com quatro clientes muito especiais sobre a história delas com a marca – umas mais recentes e outras nem tanto – e em como a Mammy foi importante em suas gestações.

FOTO MORGADE

CAROL DEL LAMA

Uma descoberta inusitada “O que me

fez virar uma cliente assídua foi o carinho de todo mundo que me atendeu na Mammy CAROL DEL LAMA

A história da modelo profissional Carol Del Lama com a Mammy começou de uma maneira inusitada: no ano passado, ela estrelou a campanha de primavera/verão 2014 da marca. No dia das fotos, Carol estava com um pouco menos de três meses de gravidez, mas sem saber que já estava esperando o seu primeiro filho – Dax, que acaba de completar seis meses de vida. “Foi bem divertido, eu fiz as fotos antes de descobrir que estava grávida, com barriga postiça e tudo. Quando foi divulgada a campanha, em setembro, todo mundo achou que eu havia fotografado com a minha barriga de verdade, já que nesse ponto eu estava do mesmo tamanho.” Além da qualidade das peças, que é imprescindível numa marca que procure se sobressair em relação às demais, Carol ressalta que foi o atendimento nas lojas que de fato a tornou uma cliente fiel. “Já conhecia a marca antes de fazer a campanha, mas como nunca tinha engravidado, não conhecia as roupas de perto. Porém o que me fez virar uma cliente assídua foi o carinho de todo mundo que me atendeu na Mammy. É uma fase em que a gente está muito sensível, então faz muita diferença esse contato acolhedor.” Mesmo trabalhando como modelo, Carol Del Lama sentiu, durante a gestação, o que é normal para toda mulher: dúvidas e anseios em relação à aparência. Afinal, é uma fase em que o corpo passa por inúmeras modificações, independente da variação do peso. “A Mammy ajudou a levantar minha autoestima e me fazer sentir um pouco mais bonita, mais arrumada. Na gravidez, a gente se sente bem algumas vezes e estranha em outras, e aquilo que você usa é um fator decisivo nesse período para essa autopercepção.”

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R E V I S TA M A M M Y

“Mesmo quando não

ADRIANA CONTRUCCI

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ADRIANA CONTRUCCI

Crescendo junto com a Mammy

ARQUIVO PESSOAL

estava grávida, usava as peças da marca – as roupas são muito atuais e antenadas com o que está em alta no momento

A empresária Adriana Contrucci teve a sorte de morar na mesma rua do primeiro endereço da Mammy, na Vila Nova Conceição, e foi assim que começou o seu longo relacionamento com a grife. Há 18 anos, quando estava grávida da Natália, sua primeira filha, decidiu entrar na loja depois de tanto passar na frente e acabou se apaixonando. Resultado: Adriana virou cliente fiel e vestiu Mammy nas suas outras duas gestações: do Ricardo, que hoje tem 16 anos, e do João, de 14. “Acabei crescendo junto com a marca. Lembro que no começo não eram tantos produtos e a empresa em si era bem menor. Ela foi evoluindo com o tempo, sempre acompanhando as tendências da moda.” Ficou claro para a marca que havia agradado uma cliente quando, fora da gravidez, Adriana voltou à Mammy para continuar escolhendo peças. “Mesmo quando não estava grávida usava as peças da marca – as roupas são muito atuais e antenadas com o que está em alta no momento. Inclusive, em épocas em que estava acima do peso, achei na Mammy uma opção interessante para fazer compras.” O conforto é outro ponto importante na história de Adriana Contrucci com a Mammy. Durante uma gestação a mulher procura aliar beleza com bem-estar, especialmente no último trimestre. Para ela, a marca sempre conseguir fazer esse equilíbrio, que é essencial para quem busca sucesso no segmento. “A Mammy sempre ajudou a me sentir feminina e atual com conforto.”

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MAMMY

DIVULGAÇÃO MAMMY

PATRÍCIA MALDONADO

Autoestima e segurança “Usei durante a primeira

gravidez e guardei um monte de coisa, porque as roupas duram bastante, a qualidade é ótima, e eu sabia que queria ter mais um filho. PATRÍCIA MALDONADO

Quem tem como instrumento de trabalho a própria imagem costuma ser muito mais perceptivo em relação às mudanças do seu corpo. E não foi diferente durante a gravidez da jornalista e apresentadora de TV Patrícia Maldonado, mãe de Nina, de quatro anos, e Maitê, de dois. “Acho que a importância de você encontrar uma marca com a qual se identifique quando você está grávida é que, eu pelo menos, não me achava uma mulher maravilhosa durante as minhas gestações, como muitas mulheres. E engordei superpouco, cerca de nove quilos em cada gravidez. Mas ganhar nove quilos mudou meu rosto, eu me achava diferente. Embora as pessoas dissessem que eu só tinha barriga, eu me achava estranha, não me achava bonita. Então foi importante encontrar a Mammy porque eu me sentia atraente com as roupas e esquecia que o meu corpo estava o passando por tantas transformações.” O primeiro contato de Patrícia com a marca foi através da recomendação de suas amigas, que já tinham usado peças da Mammy em suas gestações e sabiam que tinha tudo a ver com o que ela buscava. “Quando fiquei grávida, foi um dos lugares que me indicaram pra visitar e foi amor à primeira visita. Usei durante a primeira gravidez e guardei um monte de coisa, porque as roupas duram bastante, a qualidade é ótima, e eu sabia que queria ter mais um filho. Na minha segunda gravidez eu usei muito do que já tinha e mais outras novas aquisições.” Especialmente por não ter parado de trabalhar durante suas gestações, e portanto necessitando de roupas discretas mas que fossem confortáveis para usar nesse período, o quesito estilo foi muito importante na hora de eleger a Mammy. “O que eu acho legal é que não é roupa de grávida com cara de roupa de grávida, é roupa de grávida que qualquer um pode usar. Algumas coisas eu ainda uso. Uma marca que não deixa você com cara de grávida do passado, deixa você bem atualizada.”

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FIM DE SEMANA PARA PAPAIS

SEPARAMOS UM ROTEIRO DE FIM DE SEMANA DELICIOSO EM PIRENÓPOLIS, GOIÁS, PARA CURTIR A DOIS, ENQUANTO AS CRIANÇAS APROVEITAM UNS DIAS COM OS AVÓS. Quando chegam os filhos, muitas vezes demora um pouco para que o casal consiga ter de novo um tempo só para eles. Mas, assim que der, vale programar um final de semana só para adultos, para fazer uma viagem daquelas de renovar as energias. Uma ótima pedida é a cidade de Pirenópolis, em Goiás, bem no coração do Brasil. Distante cerca de duas horas de carro tanto de Brasília como de Goiânia, a cidade ainda é um tesouro pouco explorado pelos brasileiros. Pirenópolis faz parte das cidades históricas de Goiás e é visitada principalmente por pessoas do Distrito Federal e da capital do estado. Mesmo assim, sua vocação turística é tão grande que a maior parte dos restaurantes e lojas do centro histórico funciona apenas de quinta a segunda. As pousadas que ficam no centro são simples e aconchegantes, sempre com aquele café da manhã cheio de delícias. Não deixe de provar o requeijão caipira, feito com as raspas do tacho de leite; ele é mais escurinho e fica uma delícia em qualquer pão. Bem no

centro, não deixe de comer o empadão goiano e de provar os biscoitos de queijo e outros quitutes da dona Sebastiana ou da dona Dora. Difícil escolher os mais gostosos, e ainda dá para encomendar e levar para casa. Como a região, que começa a dar sinais de relevo dos chapadões centrais, tem sol o ano inteiro e temperaturas agradáveis até no inverno, visitar uma das várias cachoeiras ou o Parque Estadual dos Pirineus não pode ficar de fora do roteiro. Se possível, visite a cidade entre maio e junho, para assistir ao final das cavalhadas, uma tradicional festa que se inicia na Páscoa e representa a luta entre cavaleiros, que depois chegam à cidade a pé ou a cavalo. Há ainda os famosos mascarados, que usam as cabeças de boi, símbolo da cidade. À noite, a pedida é ficar em um dos restaurantes e bares da Rua do Lazer, curtindo o céu e o movimento da cidade que já foi um reduto hippie e hoje é um polo gastronômico e cultural de Goiás.

O MELHOR DE PIRENÓPOLIS

Quer explorar o máximo de “Piri”? Confira os lugares imperdíveis que selecionamos

Dora Doces Caseiros: Além dos doces e compotas — não deixe de perguntar pela de cajuzinho —, há diversas opções de biscoitos doces e salgados e produtos locais, como castanha de baru e molho de pequi. R. Benjamin Constant, 50.

Sorvetes Naturais: Há 80 sabores, e os de frutas do Cerrado dependem da época. Você pode achar mangaba, pequi e outras frutas desconhecidas do paladar de moradores de outras regiões do país. R. Nova, 16.

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Cachoeira do Abade: São 11 quilômetros de estrada de terra para chegar lá, mas vale a pena. Além da cachoeira de 22 metros, que tem uma área similar a uma pequena praia, o ingresso para o Abade dá direito a visitar a Cachoeira do Canyon, com um poço fundo e uma queda d’água de sete metros. Acesso pela estrada que leva ao Parque dos Pirineus, 17 km do centro.

Museu da Roda do Tempo: Esse interessante museu mostra a história do transporte sobre duas rodas, desde seu início até as bicicletas e motos. R. Pref. Luiz Gonzaga Jayme, 172.

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P R O I B I D O PA R A M E N O R E S

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/ H E A LT H

PREVENÇÃO

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EXAMES COM JUÍZO DEPOIS DE COMPLETAR 18 ANOS, É MAIS QUE ACONSELHÁVEL FAZER ESTES EXAMES COM FREQUÊNCIA. CUIDE-SE! HEMOGRAMA

periodicidade: anualmente.

Análise do sangue, vital para conferir deficiências como anemia (causada pela escassez de ferro), muito frequente em mulheres por conta da menstruação, além de outras doenças do sangue em diferentes níveis de gravidade.

GLICEMIA

periodicidade: anualmente.

Também feita a partir da análise do sangue. Feita com o objetivo de identificar o diabetes (deficiência de insulina), doença que deve ser controlada com muito cuidado durante a gestação, em especial após a 24ª semana.

rápido (hipertireoidismo). Felizmente as alterações são fáceis de ser detectadas e tratadas.

ELETROCARDIOGRAMA

periodicidade: conforme orientação médica.

Um exame importante sempre que se sente dores no peito. Se as dores forem fortes, que começarem na região do peito e se irradiarem para os braços, devem sempre ser investigadas, principalmente em pessoas de mais idade e que com histórico de hipertensão.

periodicidade: conforme orientação médica.

As mais comuns são abdominal, a de tireoide e a transvaginal. Todas detectam tumores ou cálculos renais ou da vesícula.

DENSITOMETRIA ÓSSEA periodicidade: aos

40 anos.

Para as mulheres que estão perto da menopausa ou já passaram por ela, a densitometria mostra se o osso está frágil, se corre o risco de se quebrar ou causar dor (principalmente os ossos da coluna).

periodicidade: conforme orientação médica.

Quem já passou por transfusões de sangue ou lida com instrumentos que possam conter sangue contaminado e foram mal esterilizados (como alicates de unha, por exemplo) deve fazer esse exame ao menos uma vez na vida. A hepatite viral do tipo C é uma doença silenciosa e inflamatória, que, a longo prazo, pode atacar e comprometer o fígado.

periodicidade: anualmente.

TSH, T3 E T4

periodicidade: anualmente.

HEPATITE C

COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES E TRIGLICÉRIDES Quando estão alteradas, essas taxas indicam risco de AVC (acidente vascular cerebral), derrame, ou mesmo infarto, principais causas de morte tanto nas mulheres como nos homens. Quando tratadas, podem ser controladas.

ULTRASSONOGRAFIAS

RAIO X DE PULMÃO

periodicidade: conforme orientação médica.

Diagnóstico obrigatório para as pessoas que fumam, principalmente A dosagem de hormônios da tireoide pode se estiverem apresentando ser muito importante para as mulheres que tosse frequente. estiverem engordando rapidamente (hipotireoidismo) ou perdendo peso muito

CAMPO VISUAL E RETINOGRAFIA

periodicidade: anualmente.

Na visita ao oftalmologista, pergunte sobre a prevenção do glaucoma. É uma doença que não apresenta sintomas e que pode levar a uma perda irreversível e gradual da visão. Vá ao oftalmologista depois de adulta, mesmo que não precise usar óculos. R E V I S TA M A M M Y

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/ H E A LT H Interior do Ateliê Oral Kids: ambiente amplo e agradável

SAÚDE ORAL

DENTE DE LEITE

Você já ouviu falar do pré-natal odontológico? Isso mesmo. Assim como o pré-natal médico, o objetivo é manter a saúde da gestante e propiciar qualidade de vida e segurança para o andamento da gestação. Mas como a saúde bucal poderia interferir em tudo isso? A gestação é um período único na vida das mulheres. Durante esse período, todo cuidado é pouco no que se refere às doenças. E isso não é diferente na cavidade bucal. Se a manutenção da saúde da mulher é importante para a segurança da gestação, sua boca, dentes e gengiva também precisam estar saudáveis. Dezenas de estudos científicos já provaram que quando uma gestante apresenta sangramento gengival e principalmente perda de osso que sustenta o dente, a periodontite, muitas bactérias se disseminam via corrente sanguínea e atingem o útero e o feto. Segundo essas pesquisas, publicadas nas mais importantes revistas de obstetrícia do mundo, as doenças gengivais podem estar associadas ao parto prematuro e ao desenvolvimento da pré-eclâmpsia, o mais sério tipo de hipertensão na gestação. Ou seja, a gestante precisa ir ao dentista para complementar seu pré-natal médico. E essa consulta deve acontecer o quanto antes e com um profissional qualificado. O dentista que atende gestantes precisa ter conhecimento específico sobre o processo gestacional, conhecer riscos e benefícios de anestésicos, medicações e procedimentos a serem realizados. Mas o Pré-natal Odontológico vai muito além do tratamento da gengiva e dentes da gestante. Em sua segunda fase, entre 30 e 40 semanas de gestação, a grávida deve voltar ao profissional para receber orientações sobre a saúde bucal do neonato, bebê com até 30 dias de vida. Porém o que há de importante? Quem deve realizar essas orientações? Essa consulta deve ser realizada por um odontopediatra especializado em bebês e com conhecimento específico em odontologia neonatal. Dessa forma, ao realizar o pré-natal odontológico, podemos dizer que a gestante estará saudável, mantendo sua qualidade de vida e aprendendo tudo o que é importante antes do nascimento do bebê, no que se refere à sua cavidade bucal.

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Vamos pra Cozinha?

Cozinha Pop

de Betty Kövesi e Gabriela Martinoli, Ed. DBA O livro perfeito para iniciar as crianças na cozinha desde cedo. Além das receitas, das fotos e ilustrações fofas, tem dicas importantes para qualquer cozinheiro, como as de segurança, higiene, utensílios que uma boa cozinha deve ter e até um apanhado de ingredientes importantes.

de Mariane Lorente e Laura Salabery, Panda Books As autoras escolheram, entre seu vasto repertório cinematográfico, as cem melhores cenas gastronômicas do cinema e das séries de TV. Algumas vêm com receitas, outras, não, mas todas as páginas do livro são recheadas de boas histórias para serem saboreadas.

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A Panela Amarela de Alice

Italiano na Cozinha

de Tatiana Damberg, Editora Memória Visual Com jeito doce, a escritora e autora do site mixirica.com. br conta suas “memórias de cozinha e maternidade”, dando as receitas que fizeram parte de sua gravidez, da sua fase de amamentação e de seus primeiros momentos com a filha Alice.

de Angela Mela, Disal Editora Para quem entende — ou está estudando — um mínimo de italiano, esse livro é um achado. São receitas, histórias e segredinhos da família da autora, todos em italiano, mas com as palavras mais difíceis negritadas e traduzidas em glossários a cada página. Até quem não sabe nada pode se arriscar a aprender o idioma.

Dona Benta, Comer Bem

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da Companhia Editora Nacional O clássico dos clássicos das cozinhas familiares brasileiras. É uma verdadeira bíblia das nossas mães e avós, que continua sendo reeditado por ser completo e com receitas de todos os tipos. Fique de olho: vira e mexe ele aparece em promoção em livrarias e sites.

de Jamie Oliver, Globo Livros O famoso chef inglês, que fez o seu país, com bem pouca tradição gastronômica, se encantar pela culinária, é autor desse livro que promete — e cumpre — cardápios com dois pratos e sobremesa que podem ser feitos em apenas meia hora. Vale investir nas dicas modernas desse cozinheiro que ama comida acima de tudo.

life DÚVIDAS DE CONSULTÓRIO / C O N S U LT Ó R I O DÚVIDAS

TEM PERGUNTAS SOBRE A GESTAÇÃO E OS CUIDADOS COM O SEU BEBÊ? O DR. LUIZ RESPONDE Gestantes saudáveis precisam tomar vitaminas? Sim. A alimentação nossa de cada dia não é rica o suficiente em frutas e verduras para não ser necessário tomar vitaminas. Diversos trabalhos já mostram a necessidade de utilizar alguns desses componentes em períodos gestacionais e até mesmo antes de engravidar. Isso porque é necessário encher o reservatório das mães para quando o bebê for crescer, ter substrato para seu desenvolvimento. É o que ocorre com o ácido fólico, componente fundamental para a divisão celular – e sua falta pode acarretar malformações fetais.

Suplementação alimentar (vitaminas) pode engordar ainda mais a grávida? Não. Essa é uma característica fundamental: as vitaminas não vão te engordar! Além disso, a grande beneficiária da suplementação não é a criança, e sim a mãe! O aporte nutricional do bebê fica garantido, uma vez que tudo o que é necessário é retirado do organismo da mãe e fornecido a ele. Enquanto isso, se a gestante não faz uso de reforço de vitaminas, pode apresentar cabelos fracos, pele seca, cansaço e desânimo, além de doenças, como a anemia.

Existem remédios proibidos durante a amamentação? Existem remédios que são sim contraindicados durante a amamentação, porém é importante ressaltar que a avaliação do custo-benefício entre tomar a medicação e amamentar deve ser feita. A depender do quadro clínico da mãe, pode ser preciso interromper a amamentação para que ela tome a medicação. Claro que esses casos são raros. No dia a dia, o uso de remédios pelas puérperas está indiscriminado – alguns deles pode fazer mal ao bebê por estar presente no leite. E essa presença depende de vários fatores, como dose ingerida, idade do recém-nascido e via

de administração do remédio. Sabe-se que quanto mais novo o bebê, maior a chance de ele apresentar alguma reação. E os riscos não param nas reações causadas ao lactente – pode haver aumento ou redução da produção do leite pela mãe. Existem classificações estabelecendo segurança no uso de medicações pelas mães. Por isso, recomenda-se sempre que a mãe converse com o médico.

DR. LUIZ FERNANDO B E L L I N TA N I é obstetra e atende em sua clínica. Rua Dr. Lourenço de Almeida, 743, Vl. Nova Conceição, São Paulo. 3045 1900 / 3045 2535 / 99821994 luizbellintani@uol.com.br

Envie suas perguntas para mammyresponde@mymag.com.br. Na próxima edição, três questões serão respondidas e publicadas nesta seção.

D I R E T O D O C O N S U LT Ó R I O

PREVENÇÃO DE PONTA – PRÉ-NATAL NÃO INVASIVO Com estudos recentes e graças à evolução da biotecnologia, agora é possível detectar, separar e estudar o material do bebê no sangue materno. Através desses estudos, desenvolveu-se um exame pré-natal não invasivo – Noninvasive Prenatal Testing (NIPT) – que analisa o DNA do bebê. Apenas uma amostra de sangue da mãe, a partir de nove semanas de gestação, sem nenhum risco para ela ou para o bebê. Isso permite identificar o risco de a criança apresentar algumas doenças genéticas, como síndrome de Down, síndrome de Patau ou ainda síndrome de Edwards, dentre outras. Apesar de não ser um exame diagnóstico, tem resultados altamente precisos.

O exame está disponível para qualquer gestante, com algumas indicações mais importantes, como idade materna avançada, alterações em ultrassonografias prévias ou antecedente pessoal ou familiar de alterações genéticas. A restrição é para pacientes gestantes de gemelares, receptoras de óvulos doados ou ainda mães que fizeram transplantes de medula óssea prévio. Se o resultado vier negativo, os pais podem ficar mais tranquilos – taxa de acerto > 99%, lembrando que raros falsos-negativos podem ocorrer. Se o resultado vier positivo, outros exames mais invasivos poderão ser solicitados para diagnóstico. Além disso, a família terá tempo para se informar sobre a doença e preparar um ambiente favorável à criança.

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/ KIDS

REGISTRAR AGORA E RELEMBRAR DEPOIS

FOTOGRAFIAS, AINDA NA ERA DIGITAL, GERAM AS MELHORES LEMBRANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA Algumas fotos são feitas para durar a vida inteira, para ser revisitadas anos depois e para trazer à tona as mais deliciosas lembranças. Se há cliques mais importantes que outros, entre eles estão os do início da vida. Os primeiros meses de um bebê compõem uma das fases mais importantes, principalmente para os pais — em especial os de primeira viagem. As “primeiras vezes” que sucedem o nascimento são, em uma palavra, mágicas. Não à toa, essa é uma das etapas mais registradas em filmes e fotografias de família. A cada dia uma nova descoberta, um aprendizado diferente. Pensando nisso, conversamos com Alexandre Carnieri, especialista do Studio Gaea, e pedimos algumas dicas para fotografar recém-nascidos e registrar para sempre esses momentos tão especiais. 28 R E V I S T A

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IMAGENS STUDIO GAEA

FOTOGRAFIA

Registre tudo Especialmente durante a primeira infância, as crianças mudam muito rápido. Registre todos os momentos que puder – os primeiros sorrisos, as crises de choro, o sono profundo... “Cenas cotidianas, como o banho e a troca de roupas, também são situações bem interessantes”, sugere o fotógrafo.

Prepare o ambiente A iluminação ideal é a proveniente de luz natural. “O flash da câmera produz uma luz muito dura, que às vezes dá aquele efeito indesejado de olhos vermelhos”, ressalta Alexandre. As imagens podem ser clicadas ao ar livre ou perto de uma janela. Não se esqueça: o ambiente deve ser confortável para o bebê – fique atento também à temperatura, exposição ao sol, muito vento etc.

Faça com cuidado “Segurança é o fator mais importante quando se fotografa um bebê. Recém-nascidos são frágeis e exigem muito cuidado ao ser manipulados”, alerta Carnieri. Respeite os movimentos da criança e não tente criar muitas poses – além de ser mais seguro, deixa a foto natural.

Capte os detalhes A proximidade é ideal para registrar os tímidos fios de cabelo, pés e mãos, as dobrinhas do corpo, nuances de olhar... “Acione o modo macro da sua câmera para captar os pequenos detalhes”, indica Alexandre.

Contrate um profissional Fotografar recém-nascidos é uma arte. Então, para fotos mais produzidas e elaboradas, não hesite em buscar um profissional especializado – são lembranças incríveis de uma época que não volta nunca mais!

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por Mônica Luz

Conheça algumas histórias que provam que a relação entre padrasto e enteado pode ser, sim, muito saudável para todos

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uando nasce o primeiro filho nasce também uma série de questionamentos: como cuidar, amamentar, trocar a fralda, fazê-lo parar de chorar, saber se está com dor, conciliar a chegada dele à própria vida. Quando nasce o segundo, o terceiro, muitas dúvidas se dissipam. Há mais experiência, menos receios. Será? Depende. Pode até não ser tão difícil cuidar do bebê, mas o novo integrante poderá, sim, desencadear algumas angústias na família. Um exemplo: se ele for filho do segundo marido da mãe, como se sentirão os primogênitos? A relação entre o padrasto e as crianças continuará igual? Como o pai, e padrasto a partir de então, deve agir? E a mãe? “É comum a mulher ficar ansiosa e insegura em relação à forma como o marido vai lidar com os filhos dela após o nascimento do bebê, assim como é natural o homem ter dificuldade em lidar com a situação”, afirma Ana Maria Fonseca Zampieri, doutora em psicologia clínica e terapeuta de casais e famílias. Edivânia Araújo Dias sabe bem disso. Mãe de Larissa, ela ficou com receio de que a relação entre a filha e Almir — com quem morava havia cinco anos e que tinha assumido a criança — mudasse com a chegada de Guilherme, o primeiro filho dos dois. “Ele cuida dela como filha e ela só o chama de pai. É carinhoso, prestativo, amoroso, dedicado e sempre lhe proporcionou o melhor. Mas fiquei insegura, com medo, depois que o Guilherme nasceu. Não disse nada ao Almir, nem ele a mim, porém, como sempre agimos de maneira natural com as crianças, nunca tivemos problema”, conta. Segundo Ana Maria, para lidar com a situação de maneira mais leve, é fundamental ser sincero consigo mesmo e com os demais membros da família: “legitimar as dificuldades, esclarecer as diferenças e deixar claro, para as crianças, que há espaço para todos na família. Estar inseguro é esperado e saudável em momentos de novidades como essa. Mas ficar frustrado e não comunicar é delicado e perigoso, porque pode criar fantasias de rejeição, por exemplo”, alerta.

O marido de Edivânia, Almir de Oliveira, afirma ter lidado com a chegada de Guilherme de maneira tranquila, mas confessa que Larissa ficou com um pouco de ciúme do irmão. “Isso acontece com todas as crianças. Por isso, sempre procurei tratá-los da mesma forma e agradar ambos em tudo o que é feito ou comprado. Mas, por terem idades e naturezas diferentes, obviamente, preciso agir com certo diferencial.” E completa: “Como sou uma pessoa espiritualista, sei que nada acontece por acaso. O Guilherme nasceu para a felicidade de todos e, depois dele, a minha relação com a Larissa ficou ainda melhor.” De acordo com a terapeuta Ana Maria Fonseca Zampieri, uma atitude que pode ajudar em relação aos filhos é valorizar o sentimento de fraternidade, apresentar o irmão como um presente para toda a família, “além de usar essa oportunidade para ensinar às crianças que, na vida, há ganhos e perdas e, nessa ocasião, valorizar o ganho”. Padrasto de três crianças, Rodrigo Brandão declara que o nascimento de seu filho, Eduardo, no ano passado, não causou nenhuma reação nos irmãos que pudesse ser considerada preocupante. Muito pelo contrário. “Eles amam e mimam o pequeno o tempo todo. Inclusive até ajudam a cuidar dele”, ressalta. Se Rodrigo acha que, nessa família grande, algo poderia ter sido mais fácil? “Não, eu não tive desafios maiores. Assumi as crianças e vivemos todos juntos”.

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EU, PADASTRO

“sempre

procurei tratá-los da mesma forma.”

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EU, ENTEADA

Daiane Lisboa Espindola, de 26 anos, sentiu na pele os efeitos de um “paidrasto”. Ela era bebê quando ele se uniu à mãe e, desde então, o relacionamento dos dois só garante boas lembranças. Ao contar aqui o que vivenciou, ela prova que toda história, independentemente do início, pode, sim, ter um final feliz: “Minha mãe engravidou muito nova do meu pai (biológico) e eles acabaram se separando. Quando eu tinha apenas um ano, ela se uniu ao meu padrasto. Na época, não tinha irmãos e, conforme fui crescendo, a figura dele foi se tornando a de pai para mim. Nossa relação sempre foi ótima! Minha mãe soube se posicionar muito bem e foi muito clara sobre essa questão. Meu padrasto também colaborou — e muito — para nosso relacionamento ser de amor e felicidade, o que nos tornou uma verdadeira família, de pai, mãe e filha. Já a relação com meu pai biológico foi um pouco complexa. Ele passou a vida toda com a segunda esposa e os filhos na mesma rua que eu, e, segundo minha mãe, sempre tivemos contato. Mas ele nunca foi presente, caso contrário, eu me lembraria de muitos momentos ao seu lado. Ele faleceu quando eu tinha cerca de sete anos. Sinto falta dele às vezes, porque minha mãe nunca mentiu ou tentou nos afastar. Meu padrasto também sempre respeitou isso. Nunca o ouvi falar mal do meu pai, criticar ou me colocar contra ele. Isso é o que mais me admira na figura dele. Um homem incrível! Aos dez anos, recebi a notícia de que teria uma irmã. Não achei que aquilo fosse um problema, nem que alguém roubaria meu lugar. Mas houve alguns momentos em que fiquei com esse receio, porque sabia que eu não era filha biológica dele e que minha irmã, sim. Seria natural se algo assim acontecesse, e também sabia que ela precisava de mais atenção do que eu. Mas o amor e o carinho foram, e são, distribuídos entre nós duas na medida certa. Somos muito amigas! Quando ingressei na adolescência e comecei a namorar meu (hoje) noivo, pude perceber algumas coisas que antes não eram tão nítidas. Minha mãe e meu padrasto sempre tiveram uma postura muito interessante, porque, apesar de mostrarem que devíamos ter respeito, amor, carinho e afeto um pelo outro, eu percebia que, em algumas decisões, ele não se envolvia “de cara”. Na fase em que comecei a sair para baladas, por exemplo, pedia para minha mãe. Apesar de sentir um afeto muito grande por ele, tinha bem claro em minha mente que a primeira pessoa a quem deveria me reportar era ela, que sempre foi minha melhor amiga. Mas, na maioria das vezes, percebia que, quando pedia para ir a algum lugar, ela analisava, pensava e muito provavelmente, mas muito mesmo, o consultava. Dava para perceber quando a resposta vinha só dela ou dos dois. Outra situação que tive a confirmação de que era assim que funcionava foi quando pedi para dormir na casa do meu namorado. Conversamos abertamente sobre o assunto e ela me entendeu, mas percebi que houve a intervenção do meu padrasto quando ela falou que talvez não fosse legal me deixar ir. Também era nítido o ciúme na feição dele quando eu tocava nesse assunto.

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Ele tinha, sim, exigências de pai, mas, por respeitar a nossa relação, ele e minha mãe conversavam e chegavam a uma conclusão longe de mim. Meu padrasto tem um papel muito importante em minha vida; primeiro, por ser o marido da minha mãe, por amá-la e nos respeitar; segundo, pelo fato de sempre demonstrar seu amor por mim, sua preocupação, mesmo que ‘nas entrelinhas’. Hoje, posso dizer que ele é meu ‘paidrasto’. É assim que o chamo! Também tenho um orgulho e um prazer enorme quando ele me apresenta como ‘minha filha’. O que faz do meu padrasto o meu ‘paidrasto’ não é a participação que ele teve para que eu nascesse no útero da minha mãe, mas, sim, tudo o que ele foi e é na minha vida! Com toda a certeza, quando eu me casar, em 2015, é ele quem vai me levar ao altar, pois, sim, ele é meu pai”.

PARA O BEM DE TODOS Confira cinco dicas de Ana Maria Fonseca Zampieri, psicóloga e terapeuta de casais e famílias, para tornar a relação entre você, seus filhos e o “paidrasto” a mais saudável possível.

1 - Seu atual marido jamais será o pai dos filhos que você já tinha

antes de conhecê-lo. Por isso, não crie competições nem espere que ele assuma afetiva e financeiramente as responsabilidades de pai.

2 - Não impeça que ele se relacione livremente com as crianças. Quanto mais natural for a relação deles, melhor.

3 - Se surgirem conflitos, tenha uma conversa franca. Quanto mais claros estiverem os limites e alcances de cada um, mais fácil será lidar com as divergências naturais das relações familiares.

4 - É natural o marido encontrar dificuldade em lidar com os

enteados após o nascimento do próprio filho. Nesse caso, a saída é conversar, conversar e conversar. É importante assumir isso e entender que, numa mesma família, há várias formas de vínculos, sem necessidade de competições.

5 - Para que todos encarem a condição familiar de maneira tranquila e encontrem um equilíbrio, vale legitimar os espaços, as diferenças e as inseguranças de cada um.

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DESTINO

DEGUSTE PARATY Em meados do século XVII, a “vila de Paraty” estava começando a se formar. As primeiras construções eram, em sua maioria, feitas com paredes de madeira e tetos de sapé. Ruas de pedras, e poucas eram as construções feitas em pau-a-pique e com telhas de barro, e, mesmo destas, poucas estão em pé atualmente. Hoje, Paraty é uma cidade do estado do Rio de Janeiro, e por determinação da língua falada no Brasil, pode ser escrita também com “i” no final. O município recebe visitantes do mundo inteiro que vêm procurando por reminiscências arquitetônicas do Brasil colonial. Mas Paraty é muito mais que o charme de seu centro histórico. Há também o mar e o sabor. Um dos mais belos mares do litoral carioca contorna as orlas da Praia do Sono, Trindade, Saco do Mamanguá, entre outros cartões-postais de alegrar qualquer vista. Depois de visitar o passado e a beleza natural, não deixe de conferir a culinária ímpar desse recanto de muita riqueza cultural. Para lhe ajudar, separamos quatro restaurantes para você degustar todo o sabor de Paraty. Confira:

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MAMMY

ILUSTRAÇÃO SANDRO CASTELLI

ENCONTRE O MELHOR DOS SABORES DA CIDADE FLUMINENSE COM AS SUGESTÕES DE NOSSA EQUIPE

Cinco destinos gastronômicos em Paraty Thai Brasil

O recinto é uma combinação interessantíssima entre forno a lenha, culinária brasileira e experiência internacional do chef Otavio Camacho. Localizado no centro histórico, tem atrações musicais quase todos os dias. Centro histórico de Paraty (24) 3371.2441 margaridacafe.com.br

Localizada no centro da cidade, a culinária tailandesa da chef Marina Schlaghaufer harmoniza perfeitamente com Paraty. Tem pratos leves e frescos como a brisa noturna do litoral, ideais para o dia, e os mais picantes, que vão muito bem durante a noite. Rua do Comércio, 308A (24) 3371.2760 thaibrasil.com.br

Pippo

Vitorianis

O restaurante da Pousada do Sandi leva toda a maestria da renomada hospedagem do Sandi para a mesa. O cardápio é uma viagem ao passado, totalmente inspirado em civilizações antigas, como fenícios, cartagineses e gregos, tudo adaptado, é claro, para o clima tropical de Paraty. Largo do Rosário, 1 - Centro (24) 3371.2544

O proprietário, o italiano Vitorio, é uma personalidade da cidade por sua hospitalidade e boa comida. O lugar é, assim, charmoso e, ao mesmo tempo, discreto. Ideal para um jantar a dois e para quem procura um preço justo para tal. Rua Santa Rita, 195 (24) 3371.8508

Onde se hospedar?

Imagine uma pousada que representa tão bem o centro histórico de Paraty que faz com o que o hóspede se sinta em um dia entre o século XVII e o XVIII? Conheça a Pousada do Sandi, uma chave de ouro para fechar o tour pelo centro paratinense.

Pousada do Sandi Largo do Rosário, 1 Centro histórico de Paraty reservas@pousadadosandi.com.br (24) 3371-2100

FOTOS DIVULGAÇÃO

SHUTTER STOCK

Restaurante Margarida Café

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/MAN

FEIRA

HOMENS AO MAR! CONHEÇA O SÃO PAULO BOAT SHOW, EVENTO QUE ACONTECE NA CAPITAL PAULISTA E REÚNE PESSOAS QUE COMPARTILHAM O PRAZER DE NAVEGAR por REDAÇÃO

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MAMMY

“Navegar é preciso” já recitava séculos atrás o célebre poeta português Fernando Pessoa. Pessoa sabia das coisas e falava da sensação de controlar uma pequena parcela do oceano; de dentro de um barco, contra as intempéries misteriosas das águas. As pessoas que levam essa frase realmente a sério provavelmente se encontram no maior salão náutico indoor da América Latina, o São Paulo Boat Show 2014, que acontece entre os dias 25 e 30 de setembro no Transamérica Expo Center. Reconhecido nacionalmente como o evento que reúne muita gente, novidades e, principalmente, uma variedade impressionante de barcos, o Boat Show chega à sua 17ª edição na cidade de São Paulo. Dessa vez, os amantes das águas se deparam com mais de cem expositores nacionais e internacionais de todas as vertentes,

estilos e preços. São 40 mil metros quadrados à disposição de cerca de 50 mil visitantes, entre executivos, empresários, profissionais liberais, esportistas, personalidades, formadores de opinião e profissionais do meio náutico. Um tour pelo salão náutico paulista é uma chance de reunir a família em um espaço agradável, destinado ao prazer de se aventurar. Pais e filhos se unem na hora de imaginar qual a sensação de navegar em uma bela lancha ou em um majestoso iate. Das mais populares às mais luxuosas, as embarcações agradam a todos os gostos e bolsos. Para os mais esportistas, diferentes tamanhos e designs, que aliam potência a versatilidade. Aos mais tranquilos, a chance de encontrar no mar a calmaria, sem esquecer o conforto e a praticidade.

Espaço dos desejos A área VIP do luxuoso Espaço dos Desejos, que conta com 3 mil metros quadrados, é destinada aos amantes da sofisticação. Marcas de helicópteros, joias, carros e motos são encontradas neste espaço. Na edição 2013 o local contou com a presença de marcas como: Mercedes-Benz, Lexus, Trousseau, Mini Cooper, BMW Motos, Audi Helicópteros, Faber Castell, FG Empreendimentos Imobiliários, Dryzun em parceria com a Breitling, Miguel Giannini e Scarf Me.

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/ INSPIRAÇÃO

PERFIL

VINTE ANOS APÓS A SUA MORTE, AYRTON SENNA AINDA É LEMBRADO COMO UM HERÓI BRILHANTE, MISTERIOSO E INDECIFRÁVEL por CARLOS AMOEDO

dia 1º de maio de 1994 entrou para a história do Brasil como um dos mais tristes. Mesmo após completar 20 anos, o que aconteceu naquela data nunca mais será esquecido. Ayrton Senna da Silva ou, simplesmente, Senna, um dos maiores pilotos de automobilismo que o mundo conheceu, se foi. Morria, aos 34 anos, o herói brasileiro que, por muitos anos, fez a felicidade da nação, que acordava de madrugada ou cedinho, aos domingos, para ver o piloto em ação. No fatídico 1º de maio, Dia do Trabalho, há 20 anos, na sétima volta do GP de San Marino (Itália), Senna passou direto, a 300 quilômetros por hora, pela curva Tamburello, chocando-se contra o muro de concreto. Não assisti à corrida naquele domingo. Estava “brigado” com

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Senna, mesmo sem nunca ter chegado perto dele. Sempre admirei o piloto, é verdade. Não só pelo seu enorme talento nas pistas, mas pelo seu jeito discreto, simples e, principalmente, pelo semblante de boa gente. Ultimamente, porém, meu ídolo estava amargo. Parecia infeliz. Mal-humorado como nunca, ele reclamava de tudo e de todos. Na época, um de seus maiores desafetos era Nelson Piquet, que insinuava que Senna seria homossexual. E Ayrton retrucava. Eu não entendia o motivo de tanta bronca por parte de meu campeão. Como um ser tão iluminado quanto Senna se deixava levar pela amargura de Piquet a ponto de ficar tão azedo quanto? No primeiro domingo de maio de 1994, ao ligar a TV e constatar que Ayrton não estava mais na corrida, pensei

comigo: “Bem feito, o carro deve ter quebrado e ele não está no páreo”. Alguns minutos depois, fiquei sabendo o motivo da ausência do piloto na prova: ele estava no hospital, após bater o carro, lutando pela vida. Daí veio o remorso. Hoje eu sei a causa da minha bronca. Senna estava tão acima de nós, simples mortais, que jamais poderia se rebaixar à maledicência alheia. Tampouco dar importância às bobagens que Piquet vomitava. Ayrton, na minha visão, era, como todo deus, imbatível e imortal. Infelizmente, aquele acidente mostrou que o meu ídolo era, na verdade, humano. E também morria... Mais maduro hoje, consigo entender que o charme de Ayrton residia justamente na dualidade entre o craque do volante que encarava os mais indigestos desafios rumo à vitória e o homem tímido, imperfeito e misterioso, quase sempre recluso em seu mundo. E que, nos momentos de folga, adorava ficar entre os bois, na fazenda da família no interior de São Paulo. Ou em sua casa em Angra dos Reis, onde recebia os amigos íntimos e poderia ser ele mesmo. Há quem diga que Senna era temperamental e genioso. Mas o que importa isso? Há cerca de cinco anos conheci Nuno Cobra Júnior. O personal trainer é filho de Nuno Cobra, que, para muitos, era o guru de Senna. Cobra é o preparador físico que teria deixado o piloto forte física e mentalmente. Júnior conheceu Senna por intermédio do pai e acompanhou o trabalho feito com o campeão. Partindo da ideia de que o corpo é um caminho para o crescimento e o aprimoramento mental, emocional e espiritual, o método do Nuno pai, que teve em Senna o seu maior garoto-propaganda, propõe um processo de autoconhecimento e de autotransformação. Por meio de uma série de exercícios de difícil execução, inspirados, por exemplo, na ginástica olímpica ou em atividades circenses, o corpo é sempre desafiado a fazer algo novo. Isso criaria mais conexões entre os neurônios, favorecendo o raciocínio rápido. Ou seja, trabalha-se o corpo e, de quebra, estimula-se o cérebro.

ARQUIVO PESSOAL

Vera Moraes e Ayrton Senna em foto do acervo da família

Assim, a autoestima também melhora pelo fato de podermos realizar algo inusitado e desafiador. Seria esse o grande segredo de sucesso de Senna? Sinceramente, acredito que isso pode até ter ajudado, mas Ayrton já deve ter vindo ao mundo pronto. O método de Nuno Cobra apenas potencializou aquilo que nasceu feito. Segundo Nuno, o filho, quando fazemos coisas impossíveis, a gente se torna impossível. No caso de Senna, isso, de fato, faz todo sentido. Três vezes campeão mundial de Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991), 41 provas vencidas e 65 pole positions conquistadas nessa categoria do automobilismo, Senna sempre foi ousado e pra lá de especial. Era o rei de Mônaco, uma das mais esperadas etapas da Fórmula 1, disputada nas sinuosas ruas do principado europeu. Na chuva, então, era insuperável. Não tinha medo de correr risco. Por isso, era admirado e respeitado inclusive pelos rivais. Era, sem dúvida, o cara a ser batido. O francês Alain Prost, um de seus adversários nas pistas, com quem o brasileiro travou batalhas históricas, que o diga. É de Prost, aliás, uma das imagens mais marcantes do fatídico 1º de maio de 1994, quando foi anunciada a morte do brasileiro. O francês foi visto chorando copiosamente nos boxes de San Marino na ocasião. Ali, Prost deve ter percebido ainda que, sem Senna, a carreira dele jamais seria a mesma. Imagino que, para o francês, vencer não teria mais graça, já que Senna não estaria sempre na cola para desafiá-lo a dar o seu melhor. Vinte anos após a sua morte, Senna continua sendo um mistério para muita gente. Inclusive para os fãs como eu. Afinal, quem foi Ayrton Senna de verdade? Segundo Galvão Bueno, o locutor que melhor traduziu as vitórias de nosso campeão, é do jornalista português Domingos Piedade, que cobria Fórmula 1 na época, a melhor definição de Senna. Para Piedade, o nosso piloto era um ET, um ser de outro planeta, cuja dedicação ao trabalho não é igualada por nenhum outro piloto. Pode ser. A única certeza que tenho mesmo é que ele não devia ser desse mundo. E, como todo ser iluminado, passou para um plano superior, onde estrelas como ele brilham sempre.

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/ C O R A Ç Ã O D E PA I

J O S É R U Y G A N D R A , jornalista, escritor e palestrante, é pai de Paulo (in memoriam) e de Pedro (17 anos), e autor do livro Coração de pai – histórias sobre a arte de criar filhos, do qual este texto foi extraído.

ilustração GUILHERME D’AREZZO

BEBÊ A BORDO

SOBRE LIÇÕES MARAVILHOSAMENTE SIMPLES QUE O TEMPO NOS DÁ. COMO ESTA: FILHOS SÃO SAGRADOS!

ão chorei quando, após pouco mais de um ano juntos, crepitando na cama e nos estranhando em quase tudo fora dela, decidimos nos separar. Não nessa hora. Éramos, então, jovens e tolos demais para achar que um passo tão banal nos nocautearia. Por isso, presumo, aquele adeus nos pareceu tão simples e óbvio. Em um sábado, após o café da manhã, estava tudo acertado. Negligentemente. Como quem apaga o derradeiro cigarro de um dia. Na segunda-feira bem cedo, o carro desceu de ré a ladeira da vilinha paulistana em que vivíamos. Ao volante, ela, seus cachos ruivos e rosto de menina, em cujos olhos pude ver, de relance, uma lágrima deslizando pela face.

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MAMMY

No banco de trás, alheio a tudo em sua cadeirinha, um bebê. Paulo. Nosso filho. Ao vê-los partir, pressenti turbulências. Mas eu estava exausto. Tomei um calmante e voltei a dormir. Voltei a dormir, a comer bobagens, a beber até tarde, a juntar louça suja na pia e a vagar sem muito norte pelas noites e dias. A alegria duvidosa dos solteiros. Mas tinha ficado um buraco. Cadê o meu menino? Uma estranha amargura roubava-me, a cada manhã, um pouquinho de ar. Um dia me asfixiou. Pouco antes da Páscoa, a mãe de Paulo me ligou, dizendo que passariam o feriado na praia. A notícia me pegou de jeito. Meu primogênito veria o mar pela primeira vez e eu não estaria ali para ajudá-lo a olhar. Meu menino, as ondas, baldinhos de plástico, esteiras e guarda-sóis na areia… A foto perfeita – e eu fora dela. Era o primeiro vagalhão do meu tsunami interior. Por um bom tempo, comi o pão que o diabo amassou. É assustador como uma separação pode se parecer com a morte. Quando se tem filhos, essa sensação de perda se acentua. Em seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo, o escritor José Saramago fala de uma tal “dor sem remédio”. Deve ser essa. Alguém tinha morrido. Provavelmente, o menino dentro de mim, que, no fundo, sonhava ter uma família duradoura e feliz. Duvido que meu casamento tivesse resistido. Mas me arrependo até hoje de ter tratado seu desfecho com desdém. Não dei ouvidos ao menino que pedia que eu lutasse mais. Como sofria com seu chorinho, sufoquei-o para abreviar minha aflição. Um comportamento tolo e pueril – que, à época, eu simplesmente não conseguia enxergar. Só depois, com as lições maravilhosamente simples que o tempo nos dá, como esta: filhos são sagrados! Graças a esse mesmo tempo, aquietei-me. E a vida acabou me brindando com um segundo casamento, cuja doçura pretendo desfrutar pelo resto de meus dias. Paulo também sofreu. Bastante! Mas conseguiu sobreviver relativamente incólume aos fatos. Em suma: a vida foi em frente. Até hoje, porém, trago na alma uma pequena cicatriz. Aquele carro descendo a ladeira ainda dói. Ainda me pergunto o que ela, por detrás daquela lágrima, e ele, o pequenino, alheio a tudo em sua pureza, esperavam que fizesse aquele rapaz, eu, que minutos depois, tomaria um calmante. E voltaria a dormir.

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/ T E R R A M AT E R

N A T É R C I A T I B A , psicóloga clínica e psicoterapeuta de casal e família, autora do livro Mulher sem script, Integrare Editora. Para saber mais: www.naterciatiba.com.br.

SENTIR-SE BONITA É... INVESTIGANDO OS ALTOS E BAIXOS DA AUTOESTIMA DURANTE A GESTAÇÃO

ngravidar e dar à luz são algo incrível em que há beleza e poesia, ciência e milagre. Mas só quem passa pelas transformações do corpo ao longo dos nove meses sabe realmente o quanto essa fase causa estranhamento e o quanto mexe com a autoestima. Sem contar as mudanças de humor e a sensibilidade à flor da pele, devido às mudanças hormonais. Nem toda grávida se sente linda. Fato. Cada vez mais as mulheres têm se encorajado a assumir que não se gostavam grávidas. “Encorajado” porque não é essa a expectativa que se tem socialmente. É comum que as pessoas associem o gostar-se grávida à aceitação do bebê. Pelo bem-estar emocional das gestantes, não façam essa associação porque não é verdadeira. Se por um lado os nove meses gestacionais parecem muito,

para que a mulher possa internalizar as mudanças que estão acontecendo no seu corpo, é pouco tempo. É como se o cérebro não acompanhasse a barriga, ou seja, ela se olha no espelho e se espanta, muitas vezes não se reconhece nas novas curvas mais arredondadas. Essa sensação pode ser prazerosa ou não. De qualquer forma, a mulher passa a ter o desafio de “como vestir-se”, o que é “adequado” para uma gestante, qual é seu “estilo” nesse novo papel, o materno. Poder olhar-se com carinho, experimentar como se sente melhor é muito importante para a aceitação da nova imagem corporal. Sentir-se bonita é mais do que a roupa que vai usar: é estar de bem consigo mesma, é sentir-se confortável em seu próprio corpo. E, nesse sentido, a Mammy desempenha um lindo papel. Vestir bem uma grávida não é algo de grife nem implica ter uma enorme quantidade de roupas. Vestir bem uma grávida é ajudá-la a achar como sentir-se bem consigo mesma. É cuidar da maternidade, mas também da feminilidade. Uma mulher que está de bem está mais fortalecida para encarar as mudanças do corpo e da vida. Vai construindo o seu papel de mãe, ao mesmo tempo em que se mantém fiel ao seu lado vaidoso (pensando aqui na vaidade como algo positivo e construtivo). Cuida de si e das relações porque a imagem é algo que passa por todos os relacionamentos, os íntimos e os sociais. Se fizermos uma retrospectiva da moda gestante, veremos como 18 anos atrás as roupas eram mais recatadas e carregavam o romantismo no qual a maternidade era envolta, quase uma santidade. As conquistas sociais e econômicas das mulheres nesses últimos 18 anos certamente refletem na moda, que perde laços e fru-frus e ganha estilo e versatilidade. Hoje, a mulher não precisa mais se encaixar no “perfil da mulher grávida”; ela tem a possibilidade de descobrir “como se sente bonita e de bem com seu corpo”, mesmo que saia do padrão. Uma liberdade de expressão que se reflete na moda e no estilo. R E V I S TA M A M M Y

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/ MAKING OF

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FOTOS DIVULGAÇÃO MAMMY E MORGADE

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/ SOCIAL

FOTOS DIVULGAÇÃO MAMMY

FAMÍLIA MAMMY

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FOTOS DIVULGAÇÃO MAMMY

18 ANOS DE HISTÓRIA

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MAMMY

CHIQUES E FAMOSOS ED. 123

GUIA DA MAMﾃウ 2009

QUEM ED. 61

CARAS ED. 437

CONTIGO ED. 1651

ANOS

MAMMY NA Mﾃ好IA

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LOJA

MAMMY POR VERA MORAES 120 R E V I S T A

MAMMY

/ LOJAS

RIBEIRÃO PRETO

MACEIÓ

Maria Tá Prenha

GRÁVIDA CHIC

TAUBATÉ

CURITIBA

GESTANTE E CASUAL LA BELLE MODA

Barriguinha de Luxo

Av. Presidente Vargas, 771 - Jd. América CEP: 14020-260 - Ribeirão Preto - SP 16 - 39115925

Rua Marechal Arthur da Costa e Silva, 930 - Loja 2 - Centro CEP: 12010-490 - Taubaté - SP

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Mãe Coruja

Rua Antonio de Godoy, 4050 - Centro CEP: 15015-100 - São José do Rio Preto - SP 17 -3222-5694

UBATUBA

RUCHKA

Rua Marginal, 1261 - Maranduba CEP: 11680-000 - Ubatuba - SP 12 – 3849-8773

ARAÇATUBA

GRAND PETIT

Rua José Bonifácio, 474 - Centro CEP: 16010-380 - Araçatuba - SP 18 – 33056770

VOTUPORANGA

AMOR DE MÃE

Rua Pernambuco, 3910 - Centro CEP: 15500-006 - Votuporanga -SP 17 - 34214846

BELO HORIZONTE

Vila mami

Rua Rio de Janeiro, 2729 -Loja 2- Lourdes CEP: 30160-042 - Belo Horizonte -MG 17 - 34214846

SALVADOR

Vila mamãe

Rua Rubens Guelli, 135 - Loja 214 Piso 1 - Itaigara CEP: 04181-135 - Salvador - BA 71-3018-1122

TEIXEIRA DE FREITAS

MAMMY BARRIGUDA

Praça Hilton Chicon, 291 – Loja B 19 - Centro CEP: 45985-204 – Teixeira de Freitas - BA

Trav. Antonio Maciel de Oliveira, 103, Loja 1 - Ponta Verde CEP: 50035-280 - Maceió - AL 82 - 34327383

Rua Augusto Stresser, 567 - Alto da Glória CEP: 80030-340 - Curitiba - PR 41-30930804

GOIÂNIA

Embarazada

Rua 9 , 2534 - Sala 1 - Setor Marista CEP: 74150-130 - Goiânia - GO 62 - 39418837

PORTO ALEGRE

Mother´s Gestante

Rua Gustavo Schimidt, 580 - Três Figueiras CEP: 91330-360 - Porto Alegre - RS 51 - 33344503 e 51 - 82180151

FLORIANÓPOLIS

CHEZ MAMAN

Av. Madre Benvenuta, 1093 - Loja 03 - Santa Mônica CEP: 88035-000 - Florianópolis - SC 48 – 3234-8888

NITERÓI

ella bella

Estrada Francisco da Cuz Nunes, 6266 Loja: 104 - Piratininga CEP: 24358-310 - Niterói - RJ 21- 27113530 - 21-35871270

SEROPÉDICA

ÍNTIMA & PESSOAL

Antiga Estrada Rio x São Paulo, 300 Lj. 4 Km. 42 Jardim São Jorge CEP: 23890-000 - Seropédica - RJ 21-37872186

RECIFE

MARIA ANTONIA PETIT

Est. do Encantamento, 73 - Parnamirim CEP: 52060-210 - Recife - PE 81 - 30317771

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CUIABÁ ENDEREÇO EM SÃO PAULO: Rua Domingos Leme, 270 Vl. Nova Conceição Tel.: 3845-2216 3812-2010 (escritório)

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AINDA NÃO TEM MAMMY NA SUA CIDADE? SEJA UM REPRESENTANTE! (11) 3044.0866 / 4562.5579

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COACH

SUA VIDA, SUA OBRA-PRIMA “A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não partejar mulher, porém homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho de parto.” Sócrates Um bom coach possui o dom de formular perguntas eficazes estimulando o cliente a compreender uma situação e encontrar soluções rompendo crenças limitadoras Você se sente satisfeito com o que tem feito com a sua própria vida? Caso sua resposta seja afirmativa, minha outra pergunta é: “Dá para melhorar?”. Pois nada é tão bom que não possa ser melhorado. Caso seja negativa, a questão passa a ser: “O que você tem feito para melhorar?”. Essas simples perguntas podem funcionar como um honesto inventário emocional, uma vez que nos damos conta de que podemos ser muito mais do que estamos oferecendo a nós mesmos e ao mundo. Sendo essa consciência suficientemente sincera, poderá então nos despertar o importante desejo de melhoria, de superação e de mudança. E para mudar precisamos considerar dois importantes pontos de referência: o estado atual e o estado desejado, pois entre esses dois pontos é que a jornada acontece. Muitas pessoas não mudam porque não identificam a própria necessidade de mudança, ou até mesmo porque não conseguem enxergar dentro de si os recursos necessários para se transformar. É nessa busca por si mesmos, muitos não hesitam em recorrer a um terapeuta ou a um coach, ou a ambos, em busca de auxílio nessa importante travessia rumo ao seu “melhor eu”. Afinal, a construção de uma existência feliz ou infeliz está associada ao conjunto de crenças internas que influenciam nossa visão de mundo, nos mobilizando ou imobilizando… Por isso, com grande habilidade, o coach propõe ao coachee (cliente) uma série de questionamentos, auxiliando-o a “trazer à luz” as suas próprias ideias, exatamente como o filósofo Sócrates fazia há 25 séculos em seus diálogos, utilizando-se da técnica da maiêutica, que literalmente significa “ciência ou arte do parto”. Permita-me compartilhar um trecho da explicação dada pelo próprio Sócrates, segundo os registros de Platão, contida no diálogo conhecido como Teeteto: “A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não partejar mulher, porém homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho de parto”. Assim sendo, compara a atividade filosófica com a arte do parto, sendo o filósofo parteiro de almas, ideias, transformações! E qual

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seria a principal ferramenta para auxiliar nesse processo de dar à luz a si próprio? Até hoje continua sendo a arte de perguntar. Um bom coach possui o dom de formular perguntas eficazes, que geram reflexões profundas, estimulando o cliente a compreender uma situação e encontrar soluções (por si mesmo), rompendo crenças limitadoras. Uma sessão de coaching encoraja o cliente de tal forma, que ele se surpreende realizando tarefas até então tidas como inimagináveis. Coaching é um processo que conduz à mudança. Oferece suporte ao cliente que deseja sair de seu estado atual em direção ao seu estado desejado. Trabalha com sonhos, metas, objetivos, tarefas, resultados e realização pessoal. De acordo com John Withmore, “o coaching consiste em liberar o potencial de uma pessoa para incrementar ao máximo o seu desempenho. Consiste em ajudar-lhe a aprender em vez de lhe ensinar”. Quando e onde podemos utilizar o coaching? Tanto pode ser um processo pessoal (autoconhecimento e autodesenvolvimento) como um processo profissional. Quando o realizo, por exemplo, em escolas e empresas, normalmente os objetivos envolvem a motivação dos funcionários, solução de conflitos, desenvolvimento de liderança, desenvolvimento pessoal, aprender a dar e receber feedback etc. A lista de atuação é interminável, assim como a lista de benefícios! Afinal, é sobejamente sabido que uma empresa só muda se mudarem as pessoas que nela trabalham. Muito comum e gratificante também é quando constatamos os benefícios do coaching na vida de pessoas que não estão em processo dessa ferramenta. Como? Eu explico: é quando recebemos um sincero agradecimento do cônjuge ou dos filhos do cliente, pois a mudança positiva é nítida e incontestável. E confesso que isso me emociona muito, pois considero minha missão de vida desenvolver pessoas, líderes e empresas. Portanto, reflita: qual é o seu maior sonho? O que você acredita que pode fazer a partir de hoje para concretizar esse sonho? Faça da sua vida uma obra inigualável! Ralph Waldo Emerson preconizou: “Nosso principal objetivo é encontrar alguém que nos motive a fazer tudo de que somos capazes.” E você? Já encontrou o seu coach?

VA N D E R L U I S D E V I D É , psicanalista, professor de filosofia e master coach. Realiza palestras e treinamentos em escolas e empresas. É autor do livro Não Perdoe! Se Não Souber o que é Perdão da Editora Ser Mais

55 (011) 97493.3492 55 (011) 5533.3585

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