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O MELHOR DE CURITIBA ESTÁ AQUI
ISIS
“NUNCA PENSEI TANTO EM TER FILHOS”
SOM
PARA TODOS
TURISTANDO A PÉ PELA CIDADE
HISTÓRIAS EMOCIONANTES DE QUEM ENFRENTOU O CÂNCER + A CANTORA AMANDA LYRA E SUA TRAJETÓRIA DE SUPERAÇÃO + OS DESAFIOS DA PROFISSÃO DA JOALHEIRA TANIA VICENZI
OUT/NOV 2017 | #143 | R$ 10
FORÇA, AMOR & CORAGEM
Com as bandas Milk’n Blues e Tupi Pererê
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Já reparou que as melhores histórias têm os personagens mais incríveis? No Marista, nenhuma história é escrita sozinha. São diversos os personagens que inspiram nossos alunos para que cada página seja preenchida com novas descobertas e narrativas surpreendentes. Assim, transformamos alunos em protagonistas das maiores descobertas.
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ÍNDICE
14 MIX ELLEN NOGUEIRA GENTE
20 VIDA REAL
Na pista com Amanda Lyra
24 CAPA
A inquieta Isis Valverde
33 SHOPPING ELA Tons terrosos
36
MODA
PERFIL
Novidade em acessórios
38
BELEZA
46
BEM-ESTAR
68
LIFESTYLE
72
GOURMET
89
KIDS
Tudo sobre lipo Como um envelope mudou minha vida De olho na diabetes Turistando em Curitiba a pé A Itália é aqui Hora do parabéns
SEMPRE AQUI
60 PENSE EM VOCÊ 80 ARQUITETANDO + 94 EDUCAR É AMAR 96 SORRISO KIDS 98 ETERNO APRENDIZ 8
VIVER CURITIBA
Paulo e Deize Silva pelas lentes de Pablo Contreras para nossa matéria especial de Outubro Rosa
CARTA A VOCÊ
O NOSSO OLHAR É SEU A
qui na VIVER Curitiba a gente acredita no que faz. E acredita que acreditar pode fazer toda a diferença. Ainda mais em um mundo tão carente de entrega, de paixão, tão focado em aparências. Falta vida real e desde o início da revista sempre tentamos imprimir um olhar diferente. Que valorize a cidade, que vá um pouco além, que não publique sempre os mesmos, mas que descubra gente interessante e interessada que faz de Curitiba um lugar tão especial. E o que descobrimos nestes quase 10 anos é que essas pessoas estão ao nosso lado e com um pouquinho de atenção elas rendem excelentes histórias. Que tal conhecer a cantora Amanda Lyra, que foi diagnosticada com uma doença rara mas que encontrou centenas de motivos para sorrir? Ou a empresária Tania Vicenzi, que há 35 anos começou do zero uma joalheria e hoje possui três lojas na cidade? A reportagem sobre como um envelope pode mudar a sua vida nos faz refletir sobre a importância da saúde, que, assim como o tempo, é nosso principal recurso. Por isso, estamos sempre aprendendo com os especialistas e inspirando nossos leitores a se alimentar bem, praticar exercícios f ísicos e manter o equilíbrio do cor-
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VIVER CURITIBA
po e da mente. Em parceria com o Shopping Mueller, estamos no quarto ano do projeto VIVER Pense em Você, que em outubro chama a atenção das mulheres para a importância da prevenção do câncer de mama. Nesse caminho de fazer uma revista 100% curitibana, nosso maior orgulho é perceber que existe muita gente como você, que se identifica com o nosso olhar. Que busca inspirações de como viver melhor Curitiba e que quer dicas de produtos e serviços com a curadoria de jornalistas que conhecem como ninguém a nossa cidade. Sem nossos leitores (que leem até um textão como este), a VIVER Curitiba não seria possível. É por isso que continuamos acreditando que podemos estar cada vez mais presentes na sua vida. Nosso universo continua no nosso site, no Facebook e no Instagram. Para receber nossa newsletter semanal, é só enviar um e-mail para clube@vivercuritiba.com.br Uma boa leitura! LUÍS FERNANDO CARNEIRO Editor
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Diretor Editorial Luís Fernando Carneiro (luis@editoraruah.com.br) Diretora Executiva Ellen Nogueira (ellen@editoraruah.com.br) Chefe de Redação Rubens Binder (jornalismo@editoraruah.com.br) Reportagem Angélica Mujahed (jornalismo2@editoraruah.com.br) Reportagem Fernanda Montano (jornalismo3@editoraruah.com.br) Estagiária Ana Letícia Sowinski (jornalismo1@editoraruah.com.br) Estagiária Nicole Lopes (jornalismo4@editoraruah.com.br) Direção de Arte Moreno Maiarelli (arte@editoraruah.com.br) Colunistas Carla Kiss (Arquitetando +) Daura Carneiro (Eterno Aprendiz) Ellen Nogueira Liliana Temporão (Sorriso Kids) Marcos Meier (Educar É Amar) Tânia Mary Gomez (Pense em Você) Revisão Luana Dal Prá Publicidade Ariane G. Rodrigues (ariane@editoraruah.com.br) Jhonatan Schroeder (jhonatan@editoraruah.com.br) Financeiro Yngryd Hacke (financeiro@editoraruah.com.br) Logística Michele Jamcoski (contato@editoraruah.com.br) Capa Isis Valverde Foto Nana Moraes Tratamento Rodrigo Capuski
A revista Viver Curitiba é uma publicação da Editora Ruah. Rua Casimiro José Marques de Abreu, 706 Ahú – Curitiba, Paraná CEP 82200-130 (41) 3018-8805 www.editoraruah.com.br
OLHAR PARA A CIDADE
“Esta foto da Praça Osório faz parte de uma série que se chama Periscópio Urbano, em que fotografo Curitiba vista de cima. Nessa série, apresento espaços urbanos em ângulos inusitados e que trazem ao espectador uma forma diferente de ver a cidade, a geometria, o contraste entre o verde e o cinza da cidade e os mosaicos de petit pavet que passam despercebidos pelos pedestres no cotidiano. Daniel Castellano é fotógrafo
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VIVER CURITIBA
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e por escrito. Todas as informações técnicas bem como anúncios e conteúdos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.
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Quer dar uma repaginada em sua casa? A nova coleção da marca italiana Missoni Home acaba de chegar à Cosy Home. São diversos produtos como almofadas, pufes, tapetes e mantas com jogos de cores incríveis.
BELEZA COM CONFORTO
Sempre antenados nas tendências de moda e no conforto para os nossos pezinhos, a My Comfort inaugurou sua nova loja no Pátio Batel, a sétima na cidade. Na foto estão Aldeline Cordeiro, a diretora da My Comfort, Sindhya Cembrani Damoulis e Rafaelle Ruhle.
GESTÃO DO BEM
JOIA DE CHOCOLATE
Que tal se deliciar com bombons trufados que parecem joias? Essa é a ideia por traz da coleção Majesty da Innovate. Criados pelo chef chocolatier Anderson Guedes, cada chocolate tem uma pintura feita à mão representando as cores das gemas mais preciosas do mundo. 14
VIVER CURITIBA
FOTO GIANNE CARVALHO
Junior Durski, chef e presidente do Madero, comemorou com um evento beneficente a abertura do centésimo restaurante da rede. A surpresa da noite foi a presença do mais novo sócio, o apresentador Luciano Huck.
FOTO BIANCA MUZZILLO
ARTE É VIDA
A fotógrafa Mariana Canet e Aline Perussolo Soares no lançamento do livro Abstrato, um volume fotográfico de Mariana, que aconteceu no apartamento decorado BW Residence, da construtora San Remo.
PROJETO SOCIAL
Daniela Martins, Ivana Guimarães, Rose Guazzi, Eliza Souza e Simone Weber no lançamento do Projeto Mueller Ecodesign Social 2017 que aconteceu no restaurante Babilônia do Shopping Mueller. Este ano, a organização escolhida para ser revitalizada foi o Lar Batista Esperança.
FOTO GERSON LIMA
FOTO KELLY KNEVELS
THINK PINK
A Tufi Duek lança uma nova edição da campanha em apoio ao Outubro Rosa. Quem comprar a camiseta exclusiva doa automaticamente um exame de mamografia às mulheres carentes por meio do Instituto UNACCAM.
EM EXPANSÃO
FOTO CELSO PILATI
Fernanda Ercoli, Luciane Benevides e Janaina Bazzo conferiram de perto a inauguração do novo Espaço Impermix Batel que apresenta um conceito premium com produtos selecionados.
CHEIRINHO DE BANHO
Já imaginou ter os cabelos cheirosos o dia todo como se tivesse acabado de sair do banho? Então aposte no finalizador perfumado da Natura Plant. O produto ainda possui efeito antifrizz e confere brilho às madeixas.
HOSPITAL DO FUTURO
André Giacomelli recebeu convidados para apresentar a nova unidade do Hospital INC — Instituto de Neurologia de Curitiba, no Pátio Batel. Na foto estão André, Eduardo Pimentel, Patrick Ramina e Regina R. Montibeller.
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FOTO MARIANNE MOUSFI
ellennogueira MULHERES EM AÇÃO
FOTO MELISSA TEIXEIRA
A presidente da BPW Curitiba, Alison Mazza Lubascher, e a coordenadora de Comunicação do Grupo Positivo, Jerussa Ramos, participaram do 6º Business Connect. O evento reuniu empresários, executivos e profissionais liberais.
FOCO NO CORPO
Vindo diretamente dos EUA, o CEO da clínica AD Corpus, Rodrigo Nunes, inaugurou sua segunda sede em Curitiba, localizada no Juvevê. Na foto Rodrigo está ao lado de Kelly Pedrita.
INDICO
MASSA EM CASA
INCREMENTE AS REFEIÇÕES DE FORMA RÁPIDA E GOSTOSA
A Piatto O Pastifício & Rotisseria produz massas artesanais, com recheios elaborados e molhos frescos para consumir lá ou em casa. O local conta ainda com sopas, empadões, lasanhas e carnes, tudo fresquinho!
Já o Volta ao Mundo Massas Criativas oferece um menu diferenciado de pratos que podem ser levados para finalizar em casa, desde porções de massas recheadas e lasanhas, até massas secas com diversos sabores e formatos, além de molhos e sobremesas.
SAUDÁVEL NO PÁTIO
Os sócios Afro Junior, Almiro Neto e Adam Menegazzo celebram a inauguração da segunda unidade do Veg e Lev, restaurante focado em alimentação saudável, no Pátio Gastronômico do Pátio Batel.
FOTO MARCELO ELIAS
SUPER
MUITO ALÉM DA TRADIÇÃO
A La Violetera realizou um evento na Forneria Copacabana para apresentar seu novo posicionamento - La Violetera, descubra um novo mundo. Na foto, Kléber Ronkoski, Maria Andrade, Bernardete Demeterco Raad, Faissal Raad e Félix Boeing Jr.
O The Market é para quem quer cozinhar e ter tudo às mãos. Ao assinar um plano é possível escolher entre cinco opções disponíveis na quinzena e os ingredientes chegam na medida para fazer a receita.
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QUAL O SEU
LADO B?
FOTO FELIPE DE SOUZA
Essa pergunta foi o ponto de partida para o VIVER Lado B, que movimentou o Museu Oscar Niemeyer no lançamento da revista VIVER Curitiba. Realizado em parceria com o Shopping Mueller e patrocinado pela Chandon, o evento levou mais de 300 convidados ao museu para ouvirem histórias inspiradoras sobre aquele hobby que vai além. Confira o que rolou por lá: FOTOS KELLY KNEVELS
Alessandra Kozlowski, Nani Viana, Isadora Kozlowski, Flavia Ferreira e Marcia Simões
Thays Beleze
André Mendes e Carla Kiss
Fabbi Cunha Muricy, Ellen Nogueira, Cintia Peixoto, Fernanda Petter Bundt e Luis Fernando Carneiro
Alexandre Kaue Sakuma, Marina Brunetti e Robson Netto
Gilson Alencar e Rosângela Alencar
Equipe de marketing do Shopping Mueller
Mauro Baldan, Oglah Martins, Ellen Nogueira e Luis Fernando Carneiro
FOTO FELIPE DE SOUZA
Doces Passion Du Chocolat de Viviane Malucelli e arranjos de flores da Agapanthus
Josleide Baldim e Kelen Wosniak
Inacio Kotovicz e Camila Podolak
Workshop “Corpo, Mente e Desenho” do artista André Mendes
Bianca Chiaratti, Giulia Chiaratti, Maria Fernanda Carneiro, Ana Paula Muller e Gabriela Ferreira A advogada Gianna Calderari falou sobre seu lado B como tatuadora
Rogério Cordoni e a banda Milk’n Blues agitaram a noite O drink Pink Mimosa da Chandon fez sucesso entre os convidados
Myrna Campagnoli e Everaldo de Almeida Costa
Deny e Deayse Porto, da Pepe Rosso Gastronomia
Cristiane Costa
Javert Sanches Junior, Vanessa Cabanillas Sanches e Ellen Nogueira
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VIVER CURITIBA
FOTO NICOLE LOPES
GENTE VIDA REAL
FOTO NICOLE LOPES
NAPIS A CANTORA AMANDA LYRA ENSINA QUE UMA CADEIRA DE RODAS PODE SER LIBERTADORA E QUE BONS AMIGOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA MUDAR O MUNDO
Amanda Lyra chegou primeiro para mim como uma voz. Era domingo e eu subia de bicicleta uma daquelas ladeiras do Largo da Ordem quando ouvi aquele som vindo do meio da praça. Era rock de primeira e resolvi me aproximar. Quando me juntei à plateia, Amanda se tornou uma imagem. Uma menina tocando violão com tamanha força que parecia se levantar daquela cadeira de rodas. Após duas músicas, já no final do show, ela se apresentou. Ao conhecer sua história, Amanda tornou-se uma inspiração. Portadora de uma doença rara chamada atrofia muscular espinhal (AME) tipo III, a cantora e compositora de 27 anos já é uma veterana dos palcos curitibanos, tocando em bares desde os 16. A doença tem origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular, a fraqueza aumenta com o passar dos anos e a cadeira de rodas se torna necessária em algum momento na vida adulta. Amanda sempre conviveu com esse fantasma, mas a queda de uma escada e a quebra do fêmur, em setembro do ano passado, antecipou todo o processo.
TA
POR LUÍS FERNANDO CARNEIRO
Após várias cirurgias e um processo lento de recuperação, ela descobriu a cadeira de rodas como sua maior aliada para voltar a cantar. Após digerir a ironia de uma cadeira que liberta, voltou aos palcos da vida, mobilizou amigos e lançou o projeto Solyra, que leva música e arte a crianças e adultos com vários tipos de deficiência. É sua maneira de mudar o mundo. Vendo o sorriso do seu mais novo público, que se identifica com suas vitórias diárias, Amanda lembra do conselho do seu pai de que sempre percebesse os sinais que a vida dá. Um sorriso, uma família reunida, um dia sem dor, uma nova letra. Ela, que já abriu shows do Ira!, Titãs e Luiza Pozzi, está gravando seu primeiro álbum com as músicas feitas recentemente com letras que falam de superação. Amanda está na pista e não vai parar tão cedo.
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GENTE VIDA REAL COMO FOI SUA INFÂNCIA? Nasci com atrofia muscular espinhal. São apenas 400 pessoas no Brasil e meu pai também é uma delas. Quando recebi o diagnóstico não se conhecia nada da doença. Apenas falaram que não tem cura, que vou viver assim para o resto da vida e ponto final. Sempre tive várias complicações e com 12 anos tive que colocar uma haste de ferro na coluna inteira, o que limitou bastante os meus movimentos. A QUEDA DA ESCADA FOI POR ESSE MOTIVO? Sim. No ano passado, por conta dessas limitações, eu rolei de uma escada de três metros na minha casa e fraturei o fêmur. O problema é que todo o meu sistema muscular é mais comprometido e não tenho forças nas pernas e nos braços. Todo mundo que tem a minha doença vai para a cadeira de rodas em algum momento da vida. Com a queda eu adiantei esse processo.
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COMO FOI SUA TRANSIÇÃO PARA A CADEIRA? Para as pessoas que têm uma vida normal e se acidentam é uma ruptura muito grande. Como eu nasci e cresci deficiente, fui me adaptando a cada nova barreira que era imposta pela vida. Quando rolou de eu ir para a cadeira, não foi tão impactante para mim. As pessoas veem a cadeira de rodas como uma coisa que prende e é justamente o contrário. A cadeira me liberta. Ela deixa eu me movimentar, ir para onde eu quiser. É claro que tem a questão da mobilidade urbana, mas no geral eu me adaptei.
E O SEU MARIDO? Ele é quem me dá banho, quem me leva ao banheiro. Eu não consigo fazer nada sozinha. Nem levantar, nem sentar. Se eu estiver sentada na cama eu não consigo deitar. Essa parte que pega. Mas eu sei que todo mundo faz por amor, porque gosta e, particularmente, porque eu mereço (risos). ESSA RELAÇÃO APROXIMA MUITO VOCÊS, NÃO? Com certeza. Meu marido tem uma oficina mecânica e eu comecei a ajudá-lo na parte administrativa. Ele nunca tinha tocado um instrumento, sempre ia me ver tocar e eu comprei um cajón (um instrumento de percussão) para ele. Ele ia me ver tocar sempre. Tinha que ir porque eu não conseguia subir sozinha no palco. Aí ele começou a tocar comigo e isso nos uniu mais ainda. Tem casais que se veem fim de semana, fim de noite e só. A gente vive 24 horas do dia juntos e se diverte muito.
QUANDO VOCÊ TENTA SE DOAR PELO MUNDO, PARA OUTRAS PESSOAS, PARECE QUE A SUA DOR FICA MENOR. SEI LÁ, VOCÊ FICA MAIS FORTE” E A QUESTÃO EMOCIONAL? Eu nunca fui de ficar me queixando da vida, mas antes de eu me acidentar eu tive uma conversa com o meu marido naqueles dia em que a gente acorda se sentindo muito mal e lembro que eu chorei e falei: “pô, eu nunca vou poder fazer uma viagem sozinha na minha vida! Eu nunca vou poder ser completamente independente”. E eu nem imaginava que eu ia para a cadeira de rodas. A parte que mais pegou na questão emocional foi o que por conta do acidente eu acabei fazendo com a minha família. Sabe, a dor deles… TODO MUNDO TEVE QUE SE ENVOLVER... Sim, todo mundo cuidou de mim, isso uniu a família inteira, mas foi um baque muito grande. Antes eu já tinha uma ligação muito forte com a minha mãe, mas depois do acidente ela parou a vida dela para cuidar de mim. Tenho apoio de todos os lados. Do meu pai, da minha madrasta, que é a minha segunda mãe, dos meus avós.
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Nunca foi tão forte isso. As duas famílias não se falavam em 26 anos e depois do meu acidente estava todo mundo almoçando junto. Eu acho que tudo tem um motivo e, para mim, certas coisas que aconteceram neste último ano já valeram a pena de eu estar na cadeira.
VIVER CURITIBA
SOLYRA, UM RECOMEÇO
A impossibilidade de voltar ativamente na cena musical trouxe experiências novas e possibilidades de se reinventar. Amanda resolveu levantar a bandeira de divulgar a sua doença, a AME, e também mostrar que mesmo estando cadeirante ela pode fazer muito ainda pela arte. Com a cantora Jordana Soletti, criou o projeto Solyra, que tem o intuito de levar arte com acessibilidade para crianças e adultos com vários tipos de deficiência, da motora à intelectual. O projeto convida artistas de todos os meios a se apresentarem gratuitamente em instituições especializadas em Curitiba. Semanalmente profissionais da música, dança, teatro, bem como palhaços e mágicos se apresentam nas escolas especiais. “É a minha maneira de mudar o mundo. Tenho me dedicado muito a esse projeto e sei o quanto ele pode fazer a diferença na vida das pessoas”, conta Amanda.
FOTO LEILANE PEREIRA
VOCÊ REFLETE MUITO SOBRE OS PORQUÊS DAS SUAS DIFICULDADES? Tudo acontece por um motivo e em algum momento a gente entende. Acho legal refletir. Eu boto fé que todo mundo tem uma missão. Eu sou a missão da minha mãe, meu pai é a minha missão, sabe… essa troca. A gente precisa aprender a olhar os sinais. COMO ASSIM? Eu lembro que quando eu era adolescente e ia para alguma festa meu pai falava: “Amanda, preste atenção nos sinais, fique sempre atenta e perceba tudo antes de acontecer”. Eu sempre compreendi isso, de que tudo tem um motivo. QUAL A MELHOR DICA PARA OS DIAS TRISTES? Ficar o tempo todo lamentando não vai resolver, mas é preciso saber que a gente pode sofrer, pode chorar, e isso às vezes é muito bom para dar uma aliviada no coração. Falar aquele belo palavrão, xingar, e depois passa e a gente vai em frente. TODO MUNDO TEM UMA BATALHA? As pessoas falam que sou guerreira, mas sou como todo ser humano que está vivo. As pessoas lutam suas batalhas diárias. Não é só limitação f ísica. É a depressão, a tristeza, a falta de dinheiro, uma doença na família. Todo mundo é guerreiro e “é possível encontrar a felicidade nos momentos
mais sombrios, basta a pessoa se lembrar de acender a luz”, já disse Albus Dumbledore. O QUE VEM À SUA MENTE QUANDO VOCÊ PENSA NO FUTURO? Eu penso no meu marido. Ele passa por tudo e não reclama e a tendência é só piorar. Eu sempre achei que eu ia morrer cedo. Às vezes eu torcia para isso acontecer, de uma forma natural e não dolorosa se possível. Eu não sabia como ia ser ir para uma cadeira de rodas e agora estou fazendo muito mais, estou mudando o mundo com o projeto Solyra e não sei como vai ser para a frente. Se vou estar viva, se vai rolar uma nanotecnologia mutante que vai mudar os nossos genes, se o mundo vai acabar. MELHOR ESPERAR O FUTURO CHEGAR... Existem coisas que não adianta ficar sofrendo por antecipação. Eu como mulher e geminiana adoro fazer isso. Mas tenho procurado não pensar, não me apavorar. Não sei o que a vida ou a morte vai trazer. Já tive mais medo, confesso. Hoje eu me sinto bem. Quando você tenta se doar pelo mundo, para outras pessoas, parece que a sua dor fica menor. Sei lá, você fica mais forte. Serviço: Os interessados em apoiar o projeto podem entrar em contato pelo e-mail projetosolyra@gmail.com, ou pelo telefone (41) 99904-1954.
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GENTE CAPA
ISIS VALVERDE A INQUIETA
FINALIZANDO MAIS UM TRABALHO DE SUCESSO, A ATRIZ APROVEITA PARA PROTAGONIZAR O ENREDO DE SUA NOVA FASE POR MICHELE MARREIRA
A
chegada dos 30 fez com que Isis Valverde avaliasse muita coisa em sua vida. Consagrada na carreira após dez anos de televisão, recentemente encerrou as gravações do folhetim A Força do Querer e, agora, curtirá suas merecidas férias. Seu début na telinha se deu em 2006, com a misteriosa Ana do Véu no remake de Sinhá Moça. Logo foi chamada para uma participação especial em Paraíso Tropical, na pele da prostituta Telma, que morria de forma trágica no horário nobre. Depois de viver um drama cênico, nada melhor que a leveza de uma história que lhe daria a oportunidade de experimentar o gênero cômico. Assim aconteceu em Beleza Pura, quando viveu a divertida Rakelly, que cometia diversas maluquices na tentativa de realizar um sonho: se tornar uma das assistentes de palco do apresentador Luciano Huck. Obstinada, a cada trabalho crescia sua popularidade junto ao público. A emissora então decidiu que já era hora da artista alçar o patamar de protagonista, na trama Tititi, em 2010. A intérprete de Marcela mandou tão bem que, no ano seguinte, enlouqueceu os homens de plantão com a sedutora Suelen de Avenida Brasil. Emendou na Rede Globo três trabalhos no papel
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VIVER CURITIBA
principal: O Canto da Sereia, Amores Roubados e Boogie Oogie. Para 2018, a atriz revela o desejo de se enveredar mais pela linguagem cinematográfica. Ao todo já participou de seis produções no segmento, incluindo Faroeste Caboclo e Amor.com. Em sua autoavaliação dos “30”, ela ainda aconselharia a si mesma a ter mais paciência. Deixa claro que deseja constituir a própria família ao lado do namorado André Resende. Neste bate-papo que tivemos com a musa da TV, Isis deu um emocionante depoimento sobre o câncer que sua amiga de infância enfrentou nos últimos meses e aproveita para deixar uma mensagem sobre a relevância da campanha Outubro Rosa. O QUE MUDOU EM SUA VIDA COM A CHEGADA DOS 30? A REFLEXÃO FOI NECESSÁRIA? Não é refletir, mas elaborar. Aprendi com o meu professor de Filosofia que elaborar é preciso, necessário. Comecei a exercitar isso diariamente. A vida é tão rápida, cada hora estamos em um lugar realizando trabalhos diferentes e, às vezes, não sobra tempo de amadurecer algumas ideias. O que faltava na Isis de dez anos atrás era paciência. No fim, o mundo gira e tudo se resolve!
FOTO DIVULGAÇÃO
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GENTE CAPA
SE ARREPENDE POR ALGO QUE TENHA FEITO? Não. Na verdade, derrapei uma vez. Eu alterei a nota de uma prova da aluna do meu pai, ele era meu professor e deu para que eu corrigisse. Na minha sala tinha uma menina que sempre tirava uma nota maior do que a minha. Quando eu a vi tirando 8,5 e eu 8, não me conformei. Mudei uma resposta e fiquei quieta (risos). Meu pai quando percebeu me chamou e perguntou se eu tinha alterado a nota. Comecei a chorar porque eu não sei mentir. Pedi perdão. Aprendi com esse meu erro. Eu era uma criança, mas nunca mais fiz isso. Mexi com a confiança de quem eu amava muito: meu pai. É interessante aprender com as nossas falhas. CITE UMA DAS COISAS QUE VOCÊ FAZ PARA MANTER O EQUILÍBRIO. Sigo um mantra havaiano maravilhoso: “Te amo, me perdoa, sou grata”. Aprendi com uma maquiadora de cinema. Um dia eu cheguei irritada e achei lindo quando ela me falou isso. A minha raiva foi diluindo. NESSA NOVA FASE, CASAMENTO FAZ PARTE DE SEUS PLANOS? Sim. Estou vivendo, deixando o relacionamento amadurecer. Penso em construir uma família, até chegar ao ponto de ter um nenê. Nunca tinha pensado (no assunto) de uma forma tão madura. QUAIS FORAM OS DESAFIOS DE COMPOR A PERSONAGEM RITINHA, DE A FORÇA DO QUERER? Foram três meses de preparação. É uma personagem que exigiu muita criação, treino, empenho e coragem. Nadar com tubarão de três metros, cheio de água-viva dentro do mar com boto e piranha não é fácil! O boto não é treinado, é selvagem, ganhei sua confiança. Depois eles começaram a me seguir pelo rio. Mergulhar sete metros de profundidade com a temperatura da água em 17 graus, ficar dois minutos sem respirar em movimento, quase morrendo, é muita coisa! Dançar carimbó é dif ícil, exige muito do nosso f ísico. Foi um personagem que chegou e me perguntou: “Isis, você quer me fazer? Eu quero que você me faça, mas vai ter de ralar.” Fora o sotaque. Foram mágicas essas conquistas na construção da Ritinha. JÁ PASSOU POR ALGUMA SITUAÇÃO EMBARAÇOSA POR SER DO SEXO FEMININO? Muitas vezes. Eu sempre cito o exemplo de uma mulher que mora na Bahia, uma motorista. No carro, nós começamos a conversar e ela não sabia que eu faço parte desse grupo de feministas. Ela começou a me contar o quão dif ícil era ser motorista, que sempre ouvia que deveria pilotar um fogão. Existem homens que se negaram a entrar em seu carro pelo 26
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fato de uma mulher estar ao volante. A gente vive esse tipo de situação diariamente. QUAIS SÃO SEUS PROJETOS PARA 2018? Quero fazer mais cinema, buscar bons personagens. Procuro me aperfeiçoar cada vez mais no meu trabalho, fui para fora do país estudar, me informar, aprender outro idioma, fiz vários cursos no período sabático que tirei. DE QUE MANEIRA DESCREVE SUA RELAÇÃO COM A MODA? A minha relação com a moda ficou mais elaborada com o tempo. Eu sou uma menina de cidade do interior. A moda é a ultima a chegar por lá. Eu sempre via muita revista, tentava ficar antenada. Comprava minhas peças. Virei atriz e comecei a me vestir bem. Eu era muito básica: camiseta, calça jeans e tênis. Quando percebi que poderia me vestir e mostrar às pessoas quem era a Isis, comecei a me interessar. Depois que fiz o filme Amor.com, no qual entrei no universo das blogueiras, me apaixonei, descobri como me expressar por meio das roupas. Antes eu vestia uma peça porque me falavam que era a ideal, hoje tenho minha própria opinião. PEÇAS QUE NÃO FALTAM EM SEU CLOSET? Peças coringas que complementam o look de alguma forma. Eu descobri que sapatos, bolsas e óculos são indispensáveis. Você pode colocar uma calça jeans retrô com uma blusa preta básica e uma bolsa transada ou um óculos irado, que dá um up. Esses acessórios transformam o visual. VOCÊ É BEM ATIVA NAS REDES SOCIAIS, HEIN? Eu tenho Instagram, uma verdadeira febre. Virou uma ferramenta de publicidade, trabalho, interação. É uma rede social rica de informações. Hoje em dia faço tudo pelo celular, sou mais ligada no telefone. É mais rápido, não preciso carregar peso. NESTA EDIÇÃO DA VIVER, ESTAMOS DANDO UM ENFOQUE ESPECIAL À CAMPANHA OUTUBRO ROSA. VOCÊ JÁ PASSOU POR ALGUMA EXPERIÊNCIA PESSOAL OU NA FAMÍLIA? QUAL A SUA MENSAGEM SOBRE O TEMA? Eu já tive muitas pessoas próximas que passaram por essa situação, que não é nada agradável. Percebi que, quando não perdemos a fé e não nos afastamos das pessoas que nos amam, é possível seguir em frente. Minha mensagem para quem está passando por uma situação assim é não seguir sozinha! Apegue-se ao que fará bem ao seu coração, sempre com carinho e aconchego, pois nessa fase a pessoa fica muito carente. Uma das minhas melhores amigas de infância, aos 29 anos, acabou de se curar de um câncer, foi um processo bem doloroso para todos nós.
FOTO ISAC LUZ FOTO RENATO ROCHA MIRANDA
FOTO TATA BARRETO
FOTO JOÃO MIGUEL JÚNIOR
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2 - Em Caminho das Índias (2009), viveu Camila, uma adolescente que se apaixonou pela internet e se mudou para a Índia
FOTO JOÃO MIGUEL JÚNIOR
1 - Como Sandra, no folhetim Boogie Oogie em 2014
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3 - Como a sereia Ritinha, no seu mais recente trabalho A Força do Querer 4 - Em 2006, viveu Ana do Véu, na novela Sinhá Moça 5 - A atriz como Marcela, sua primeira protagonista em Tititi, novela de 2010 6 - Em Avenida Brasil, novela de 2012, viveu Suelen, a divertida maria-chuteira
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GENTE SUCESSO
CRIADORA DE SONHOS TANIA VICENZI, EMPRESÁRIA E JOALHEIRA, CONTA COMO A PAIXÃO PELAS JOIAS E A VONTADE DE APRENDER A FIZERAM CRESCER NO RAMO POR ANGÉLICA MUJAHED | FOTOS PATRÍCIA AMANCIO
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abe quando alguém nasce com um dom e não poderia fazer outra coisa na vida? Assim é Tania Vicenzi com o comércio. À frente da joalheria Viccenza e com uma trajetória de 35 anos no ramo, ela diz que sua paixão pelas joias é algo inexplicável: “Desde pequena ia ao centro de Curitiba com minha mãe e a puxava para olhar as vitrines das joalherias. O curioso é que joias não eram comuns para mim, uma menina de classe média. Minha mãe só tinha a aliança de casamento e um par de brincos. Não sei explicar de onde vem, acho que nasci com isso”, afirma. COMO COMEÇOU SUA TRAJETÓRIA COMO EMPRESÁRIA? Minha mãe era lojista e em uma viagem a São Paulo comprou nove anéis de ouro pequenos e trouxe para mim. Na mesma semana vendi todos! Nessa época eu era professora de inglês, mas ela continuou a trazer peças e no primeiro ano desisti de dar aulas e me dediquei a isso, indo a vários lugares vender. Depois de um tempo encontrei um atacadista aqui em Curitiba com quem trabalhei por sete anos. Ele foi um pai para mim e me dava as peças consignadas. Após isso, comecei a comprar e revender. Então, em 1993, meu pai
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construiu uma galeria na Augusto Stresser e lá abri a primeira Viccenza, mas como a loja ficava nos fundos, continuei “na sacola” por mais dois anos. Em 1995 abri outra loja no PolloShop do Alto da XV e ali aconteceu minha história como comerciante e empresária. Fui obrigada a aprender a trabalhar, pois estava ao lado de empresas consolidadas. Tive mais algumas lojas em outros pontos e hoje tenho três. QUE DIFICULDADES VOCÊ ENCONTROU PELO CAMINHO? Na época que comecei existiam poucos joalheiros na cidade e eles já estavam consolidados. Era dif ícil contar para as pessoas que eu estava começando um negócio sem ter conhecimento do ramo, mas fui buscar, estudar, entender. E até hoje preciso estudar! Sempre tem coisa para aprender. No mundo da venda de diamantes encontrei algumas dificuldades também, pois é um mercado fechado, mas acho que sempre soube me posicionar. Algumas vezes eu olho para trás e penso: “Meu Deus, como cheguei até aqui?” Hoje estou no Pátio Batel, onde existem joalherias com muitos anos de tradição. Para mim é uma honra.
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GENTE SUCESSO
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O QUE MUDOU NO UNIVERSO DA JOALHERIA DESDE QUANDO VOCÊ COMEÇOU? Muita coisa! Joalherias não tinham coleções, por exemplo. Hoje quando vou a uma feira, assim como as roupas, as joias também têm coleções, existem lançamentos e tendências. Antes eram apenas joias clássicas. Além disso, hoje os clientes sabem muito de tudo. Eles pesquisam. A pessoa vem comprar um anel solitário, por exemplo, e pergunta se tem certificado. Eles sabem até o nome do certificado mais importante, e precisamos estar preparados para isso.
ERA DIFÍCIL CONTAR PARA AS PESSOAS QUE ESTAVA COMEÇANDO UM NEGÓCIO SEM TER CONHECIMENTO, MAS FUI BUSCAR, ESTUDAR, ENTENDER” O QUE A MOTIVOU A INVESTIR EM UM NEGÓCIO PRÓPRIO? Sempre gostei muito de vender. Amo gente, adoro conversar, então para mim isso é fácil. Nestes onze anos vendendo “de porta em porta”, era uma delícia ser recebida na casa das pessoas e eu acabei ficando amiga de muitas. Inclusive, mesmo depois de 30 e poucos anos, várias continuam clientes.
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QUEM SÃO AS PESSOAS QUE INVESTEM EM JOIAS ATUALMENTE? Quem gosta, entende que é uma reserva de valor e que é algo que se passa de geração em geração. Eu já recebi na loja diamantes com mais de 100 anos, estão na terceira, quarta geração. Isso é fantástico! O que foi comprado há 100 anos que ainda tem valor? Talvez apenas um imóvel, mas a joia sempre terá valor, um diamante sempre será um diamante. COMO VOCÊ FAZ A CURADORIA DAS PEÇAS? O que eu mais gosto é comprar e escolher as peças. Se eu for a uma feira de joias e tiver que experimentar 100 brincos eu experimento, para trazer aquele que sei que veste bem. Faço questão de escolher. Além disso, venho desenhando algumas peças, embora eu não seja designer, e confeccionando aqui. Amo comprar gemas também. Eu desenho, o ourives confecciona, e essa criação é muito gostosa. VIAJA MUITO EM BUSCA DE NOVIDADES? Já viajei bem mais, mas viajo ainda. Faço pelo menos umas quatro ou cinco viagens por ano, inclusive estou indo este mês para uma feira em Nova York para conferir as novidades e me inspirar. Às vezes a viagem não é nem para trazer uma peça de lá, mas trazer ideias, saber o que é tendência, o que está se usando, isso é importante. Ficar presa no seu mundo não dá!
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FOTO MARCOS MANCINNI
Wigando Netto e Ana Righetto: juntos, idealizaram a marca de acessórios Ana Righetto
ÚNICOS E VERSÁTEIS
ASSIM SÃO OS ACESSÓRIOS DA MARCA DE ANA RIGHETTO, PRODUTORA DE EVENTOS DE CURITIBA APAIXONADA POR PEÇAS DIFERENCIADAS E CHEIAS DE PERSONALIDADE
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na Righetto sempre adorou usar acessórios. Mas encontrar colares, brincos e pulseiras que fossem versáteis e belos o suficiente para serem o destaque de qualquer look não era uma missão fácil em Curitiba. A solução para esse problema foi buscar por marcas e produtos na internet. Depois de muita pesquisa, Ana encontrou o trabalho das designers catarinenses Soraia Camargo e Gabriela Faraco, que atendiam perfeitamente aos seus requisitos. Os acessórios eram tão bonitos que o gosto de Ana passou a chamar a atenção: “A princípio as peças que comprei eram para uso pessoal, mas o sucesso foi tão grande que logo pensei em revender”. Foi dessa ideia que surgiu a marca Ana Righetto Acessórios, uma parceria entre Ana, seu noivo, Wigando Netto, e duas designers de Santa Catarina: “As meninas conduzem todo o processo criativo da produção. Eu fico responsável pela curadoria e venda das peças que tenham a cara do curitibano”. Todos os produtos contam com uma mistura única de diversos materiais: metal, couro, pérolas, pedras brasileiras, cristais e até materiais resinados. Além de peças voltadas para o público feminino, a marca comercializa também pulseiras masculinas “trabalhadas em couro e pedra, que trazem destaque e personalidade aos looks dos homens”.
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EXPANSÃO A CAMINHO
Por enquanto, a linha feminina da marca trabalha apenas com colares, mas logo tem novidades chegando. “Até o fim do ano quero apresentar brincos e pulseiras.” Atualmente, as vendas são realizadas em eventos em parceria com boutiques de Curitiba ou pelas redes sociais da marca, que está desenvolvendo sua própria plataforma de e-commerce, centralizada no site anarighetto.com.br. Para conferir as peças à venda, basta seguir as duas contas da marca no Instagram: @righetto_am para a linha masculina, @ana_righetto para a linha feminina.
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CURVAS ESCULTURAIS QUER FAZER UMA LIPO, MAS AINDA TEM DÚVIDAS SOBRE O PROCEDIMENTO? ESCLARECEMOS TUDO PARA VOCÊ:
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uem não conhece alguém que fez ou pensou em fazer uma lipoaspiração? Não é à toa que o procedimento é um dos mais procurados no Brasil para se livrar das gordurinhas extras que tanto incomodam. Por isso, conversamos com o cirurgião plástico Dr. Marlon Chiaratti, da Clínica Delineare, para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto. LIPOASPIRAÇÃO “Indicada em qualquer parte do corpo que tenha gordura localizada. É mais comum no abdômen, região dorsal, coxas, lateral das mamas, braços e papada”, explica o especialista. O Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda que seja retirado, no máximo, 7% do peso corporal e, como se trata de uma cirurgia, vários exames prévios são necessários para saber se está tudo bem com a saúde! LIPOESCULTURA Além de aspirar gordura, na lipoescultura enxertam-se gorduras em áreas
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que precisam de preenchimento ou correção de defeitos. “Verificamos onde o volume pode ser aumentado, geralmente na região dos glúteos e injetamos a gordura”, ensina Dr. Marlon. VIBROLIPOASPIRAÇÃO Não é uma nova técnica, e sim um aparelho que auxilia o cirurgião na hora de realizar o procedimento. Com a vibrolipo a cirurgia acontece de forma mais rápida e o médico tem mais precisão para aspirar a gordura, alcançando melhores resultados. LIPOASPIRAÇÃO A LASER Neste procedimento se usa um aparelho a laser, que derrete a camada gordurosa, facilitando a aspiração. O sangramento é menor e o calor, em contato com a pele, causa maior retração do colágeno, potencializando a retração da pele e redução de flacidez leve. NÃO É PARA EMAGRECER Decidiu fazer uma lipo? Então tenha
em mente que o procedimento não é para emagrecer, e sim reduzir medidas e remodelar o corpo. RECUPERAÇÃO Atualmente as lipoaspirações não exigem que o paciente fique muito tempo internado. Em alguns casos, é possível até mesmo ter alta no mesmo dia. Porém, após a cirurgia é imprescindível o uso de cintas modeladoras e realização de drenagem linfática para um bom resultado. PAPO SÉRIO Para evitar qualquer risco, não importa a técnica, certifique-se de que ela será realizada por um profissional especializado e certificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
DR. MARLON CHIARATTI CLÍNICA DELINEARE Rua Duque de Caxias, 589 (41) 3322-5360 delineare.com.br
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BELEZA
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PILATES CADA VEZ MAIS POPULAR, É A ESCOLHA DE QUEM QUER EXERCÍCIOS FÍSICOS COM RESULTADOS EFICAZES E ATENÇÃO PERSONALIZADA
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anter o corpo em movimento é fundamental para cuidar da saúde, como temos ouvido incansavelmente por aí. Porém, ainda mais importante do que se exercitar é encontrar uma atividade prazerosa. “Esse momento não precisa ser mais uma obrigação chata do dia a dia”, afirma a fisioterapeuta Dra. Ludmila de Castro, da Clínica da Saúde Curitibana. Sendo uma alternativa à agitação das academias, o Pilates tem se popularizado por oferecer treinamentos específicos para cada pessoa, com exercícios de alto grau de qualidade e professores atentos à performance dos alunos. “A atenção individual busca foco e entende que haverá um melhor desempenho com um treino de acordo com os objetivos de cada um”, diz. PERSONALIZADO Quer uma atividade f ísica mais sossegada, mas também não quer fazer sozinho? Sem problemas! “É possível treinar em dupla ou no máximo em três participantes. Assim, assegura-se que as necessidades de cada aluno sejam atendidas, garantindo o sucesso do método”, confirma a profissional. ANTES DE COMEÇAR Assim como qualquer outra atividade f ísica, o Pilates exige que o praticante conheça as necessidades e fraquezas de seu corpo, especialmente se existe alguma limitação f ísica. “Antes de iniciar as aulas, é indicado consultar um fisioterapeuta. Ele poderá orientar o que deve e o que não deve ser feito durante o treino.”
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O especialista fará testes ortopédicos e um exame detalhado para avaliar a condição do paciente, determinando tudo o que deverá ser trabalhado ao longo das aulas. Na avaliação são pontuados os objetivos para a melhora f ísica, como alongamento, força e postura. “Trabalhando dessa maneira é possível garantir que a cada sessão o aluno perceba mudanças significativas em sua saúde e bem-estar”, finaliza. QUEM FAZ?
A busca por aulas especializadas que melhorassem seu alongamento levaram Dulci Lopes Pinho a praticar Pilates. Atleta, ela corre e pedala diariamente, mas conta que graças à prática, seu desempenho melhorou: “Sem alongamento, corria 12km em mais de meia hora. Hoje, após as aulas, corro essa mesma distância em 20 minutos tranquilamente”, afirma. Além da melhora no desempenho, Dulci ficou mais satisfeita com seu corpo: “Minhas pernas, minha cintura e meus braços estão todos tonificados”, diz. A preferência por paz no momento da atividade física também influenciou na escolha: “Eu não gosto de ambientes muito cheios, perco a concentração. Aqui, o professor presta atenção em mim e diz exatamente o que eu tenho que fazer para alcançar minhas metas pessoais”, afirma. “Todas as aulas que fizemos foram diferentes umas das outras, sempre com movimentos novos focados nas minhas necessidades”, finaliza. DRA. LUDMILA DE CASTRO CLÍNICA DA SAÚDE CURITIBANA Rua Comendador Araújo, 86 | Centro | (41) 3402-2434 clinicadasaudecuritibana.com.br
FOTO JESSICA BRUNING
Dulci Lopes Pinho e a fisioterapeuta Dra. Ludmila de Castro. Dulci se apaixonou pelos resultados do Pilates
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QUER PERDER PESO? POR LUÍS FERNANDO CARNEIRO
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FOTO NAIDERON JR.
enho certeza de que esse título vai fazer muita gente dedicar um tempinho para ler esse texto. Sim, estar em forma é uma questão importante e, segundo a pesquisa divulgada no último ano pelo Ministério da Saúde, 53,8% da população adulta brasileira está acima do peso e, dessa parcela, 18,9% estão obesos. Bom saber que não estamos sozinhos, mas vamos lá, qual o melhor caminho para perder peso? Além de comer direito, a atividade f ísica é essencial. Pensando em incentivar o exercício e a alimentação saudável, a Companhia Athletica reuniu 117 alunos que emagreceram,
ao todo, 318 kg em 30 dias. A competição começou com 9.129 kg reunidos e terminou com 8.810,6 kg. Todos estavam distribuídos em nove equipes, que contavam com a liderança de um professor da unidade e tinham como missão perder peso durante um mês fazendo aulas das mais variadas modalidades e tendo muita disciplina na alimentação. “O objetivo da Cia Athletica é melhorar a vida dos alunos como um todo, não apenas na qualidade dos equipamentos ou competência técnica, mas proporcionando a troca de experiências saudáveis e fazer com que o aluno saia da academia melhor do que entrou”, comenta a administradora da academia, Vanessa Sanches. Eu fiz parte do desafio e, além de reduzir 2,5 kg durante o mês, conheci melhor a academia, suas inúmeras aulas e fiz novas amizades. Cá entre nós, descobri que não existe mágica, mas, se o exercício for prazeroso e se você adotar uma rotina que possa pôr em prática para valer, o sucesso é garantido.
A CAMPEÃ. A equipe que ficou em primeiro lugar geral da competição, sob o comando da professora Ana Carla Zierke Yin, conseguiu eliminar ao todo 68,10 kg.
1 2 FAÇA 3 VOCÊ MESMO 4 5 6 7 Quer perder peso e ter uma vida mais saudável? Confira algumas dicas que aprendemos com os participantes do desafio
COMPROMETA-SE COM O RESULTADO
A aluna Danielle Lorenzon foi o destaque feminino da competição e a segunda participante que mais perdeu peso: ela conseguiu eliminar 7,5 kg em um mês. Além de comer direito, a atividade física é essencial. Começar é fácil. O difícil é não desistir.
ALIMENTAÇÃO É FUNDAMENTAL
Os treinos foram importantes, mas Janaína Bueno concentrou muita energia em manter uma alimentação saudável. Ao final do desafio foram 5 kg a menos. “Tive muito cuidado em corrigir os hábitos alimentares, mas garantindo os nutrientes certos para acelerar o metabolismo”.
COMPARTILHE SUA META
O comprometimento é decisivo para o sucesso, a final a pessoa se esforça para cumprir o que planejou. Contar com o apoio daqueles que só querem o seu bem é pra lá de positivo. Você não boicota a dieta e, no happy hour, os amigos dão a maior força para substituir a porção de fritas por algo um pouco menos “perigoso”. Funcionou comigo!
ANOTE TUDO
A instrutora Eli Vollf deixou claro. Quem anota o que entrou no cardápio todo santo dia tem mais clareza dos deslizes. Por isso, quem participou do desafio recebeu uma tabela para ser colocada na geladeira. O diário alimentar ajuda a manter a autodisciplina. Dias de treino também devem ser anotados!
ENCONTRE ALGUÉM QUE O INCENTIVE
Gilberto Mannes foi o aluno que, sozinho, conseguiu eliminar mais peso durante o desafio: 15,3kg. “Me empenhei bastante no desafio. Chegava a treinar quatro horas diariamente, de forma fracionada, mas sem o incentivo e apoio da treinadora Ana e da nossa equipe o resultado não teria sido o mesmo”, destaca.
DESCUBRA SUAS MOTIVAÇÕES
Além de melhorar a autoestima, atingir o peso desejado trará um monte de benefícios para a sua saúde. Você tem clareza das suas motivações? Aquilo que faria você se manter focado nessa disciplina de treino e alimentação saudável?
ESTABELEÇA METAS POSSÍVEIS
É muito desestimulante estabelecer metas inviáveis ou perigosas. Quem põe na cabeça que vai emagrecer 5 quilos em uma semana não só ficará muito frustrado, porque não será bem-sucedido, como pode acabar com a saúde abalada.
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BEM-ESTAR
COMO UM ENVELOPE MUDOU MINHA A
VIDA
POR FERNANDA MONTANO | FOTOS PABLO CONTRERAS
RECEBER A CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE UMA DOENÇA GRAVE É O TIPO DE NOTÍCIA QUE VIRA O MUNDO DA PESSOA – E DE TODOS À SUA VOLTA – DE CABEÇA PARA BAIXO. NESTE OUTUBRO ROSA, CONHEÇA CINCO HISTÓRIAS DE LUTA CONTRA O CÂNCER DE MAMA E INSPIRE-SE A SE CUIDAR E A ENCARAR A VIDA COM FÉ E OTIMISMO 46
VIVER CURITIBA
Lembro como se fosse hoje o dia em que fui buscar meu exame no laboratório, há 1 ano e 4 meses. Estava sozinha no estacionamento quando decidi abrir o resultado, confiante de que não seria nada. Naquele momento, eu, Marina Scandolara, 28 anos, jovem, saudável e cheia de sonhos, vi o mundo parar. Fiquei alguns minutos ali, paralisada, tentando assimilar o que aquele diagnóstico representava em minha vida. Depois tive uma catarse de emoções, medos e sentimentos que vieram à tona diante de algo tão desconhecido para mim. No dia seguinte, acompanhada por minha mãe, fui ao médico e tive esclarecimentos sobre o câncer de mama e tratamento indicado para o meu caso. Com o apoio dos meus terapeutas, família e amigos, senti crescer em mim uma força e confiança que pareciam inabaláveis, como um instinto de sobrevivência e uma vontade de viver pulsante dentro de mim. Foi muito importante me manter confiante e desconstruir crenças e projeções relacionadas ao câncer, assim como criar um ambiente de positividade de todas as pessoas que estavam ao meu redor, para que essa vibração ajudasse em meu tratamento. Minha cura se iniciou pela aceitação e principalmente em não assumir um lugar de vítima e sim de responsabilidade sobre meu processo. Ioga, meditação, Reiki, leituras, orações, cuidados com a alimentação e outras terapias complementares me ajudaram a passar por esse momento da melhor forma. Terminei meu tratamento há 4 meses e sigo com a medicação dos bloqueadores hormonais, exames e acompanhamentos de rotina. Sempre gostei de fazer ritos de passagem em cada etapa concluída para encerrar simbolicamente os ciclos do tratamento. Sinto muita gratidão por estar viva e poder seguir com meus sonhos e propósitos. Acredito que a Marina de hoje está mais fortalecida, dá menos atenção ao que não tem importância e sabe o quanto a vida é preciosa.” MARINA SCANDOLARA, 29 ANOS revistaviver.com.br 47
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Era julho de 2015, programávamos uma viagem à Europa para celebrar 10 anos de casados. Estávamos no melhor momento de nossas vidas, tudo ia bem, e acabávamos de receber nosso segundo filho. Deize (40 anos) o amamentava e, de repente, apareceu um nódulo no seio esquerdo. Pensamos que era por conta da amamentação, pois cistos durante esse período são comuns. O ultrassom também parecia indicar que era benigno. Sabia que o resultado da biópsia estava pronto e, por ser médico, tinha acesso direto. Então recebo o laudo: ‘Paulo, é um carcinoma infiltrante grau 3’. Sem lembrar exatamente o que significava, mas compreendendo que era um câncer de mama agressivo, vivenciei todos os jargões que se ouve em situações trágicas, “o chão se abriu, um filme passou pela cabeça, fiquei em estado de choque”. Um dos primeiros pensamentos foi de culpa ‘será que foi causa emocional? Alguma discussão, aquela briga anos atrás, será que foi algo que fiz? Eu deveria ter visto isso antes’. Logo após a confirmação, liguei para Deize para encontrá-la. Durante o trajeto ensaiava mentalmente como contar. Ela estava em uma loja para a qual vendia roupas há tempos e tinha certa intimidade com as funcionárias. Estava sentada com nosso filho, em paz, pois pensava que seria algo benigno. Quando a vi, mesmo rodeada de pessoas e apesar do ensaio, falei: “Deize, é câncer”. Imediatamente ela desmoronou em lágrimas, mas em seguida estabilizou suas emoções. Desde então foram exaustivos exames, consultas, tratamentos, dores e efeitos colaterais. Entretanto, nada disso tem nos roubado a paz e a fé. Atualmente em remissão e de malas prontas para aquela viagem que havia sido cancelada, vivemos mais intensamente cada dia, com uma ressignificação do tempo e da vida.” PAULO WAGNER TEICHMANN SILVA, MÉDICO
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Já sabia que o conteúdo do envelope não seria bom, pois havia percebido no dia da mamografia. Por isso, busquei o exame só no dia da consulta e levei direto para o médico. Quando ele abriu, disse ‘nós temos um problema, mas é tratável’. Depois que me explicou tudo, eu respondi ‘quero te dizer uma coisa: você pode contar comigo, do início ao fim’. Acho que essa reação foge um pouco da média, as pessoas em geral choram e se revoltam, mas me preparei para aquele resultado, a aceitação daquele momento me fez encontrar meios de lutar para que ele fosse ruim, mas que eu pudesse tirar o melhor dele. Porém, lá no fundo, pensei ‘p... me ferrei!’. Me senti culpada, na verdade, porque não fazia meus exames de mamografia há 6 anos. Fiz com 39, depois a médica sempre pedia e eu nunca mais fiz. Não me cuidei, poderia ter descoberto antes. Mas em momento nenhum pensei que ia morrer. Isso tudo aconteceu há dois anos. Foi muito difícil contar para minha mãe. Eu tinha mudado radicalmente o cabelo e, no dia, minha mãe disse ‘não gostei, te envelheceu’. Falei ‘queria testar porque vou raspar o cabelo. É que vou fazer um tratamento e vai cair tudo...’ Como assim? Que tratamento é esse? Contei que estava com um nódulo no seio que precisava tratar, fazer quimioterapia. Aí minha mãe começou todo o drama e eu disse ‘menos, mãe, vai dar tudo certo. Sei que vai ser chato, mas a gente vai passar por isso numa boa’. Mas a maior dificuldade mesmo foi contar para os meus filhos, que tinham 14 e 11 anos na época, porque eu tinha medo de que eles ficassem muito inseguros e se desesperassem. Mas mostrei a eles que estava pensando positivo. Terminei meu tratamento com sucesso, tomo apenas a medicação para prevenção. Para mim virou uma meta mostrar às pessoas que o diagnóstico de câncer não é um atestado antecipado de morte. Quando falo com pacientes em tratamento, digo que elas também não devem enxergar dessa forma. A gente tem que encarar como ‘é mais um desafio’. E a vida é cheia de desafios, não é?” VANUSA VICELLI RIBEIRO, 48 ANOS
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Esse é o tipo de envelope que muda a vida de qualquer pessoa, qualquer uma, sem exceção! No meu caso, não foi diferente: meu mundo girou na minha cabeça em fração de segundos. Mas respirei e na hora só pensei: vamos lá, é isso que tenho pra colocar em primeiro plano agora. Meu pensamento se voltou para os meus filhos e marido. Foi quando me dei conta da importância deles naquele momento e que minha vida só tinha sentido por eles e para eles. Pronto, respirei mais uma vez e corri tomar todas as providências necessárias para iniciar rapidamente meu tratamento, afinal de contas, o restante a gente vai descobrindo com o passar do tempo, então não havia espaço para lamentações. E elas realmente nunca fizeram parte da minha vida. Agi como se ligasse o piloto automático e ele me guiou. A ‘ficha’ só caiu realmente quando fiz a primeira sessão de quimioterapia. Foi quando me dei ao direito de chorar e colocar para fora tudo o que guardei até ali. E foi só! O resto foi sempre pensamento positivo, sorriso no rosto e amparo no apoio incrível que recebi e recebo todos os dias das pessoas que estão à minha volta. Me tornei uma espécie de ninja! O projeto Batom com Lenço – Solidariedade às Carequinhas surgiu numa madrugada de insônia – um dos efeitos da quimioterapia. Senti que precisava fazer algo a mais do que me tratar somente. Como desde que tive o diagnóstico os lenços foram minha primeira opção, achei que poderia ajudar muitas mulheres que enfrentam a doença a passar por essa fase com mais autoestima. Um lenço e um batonzinho dão cor às nossas imagens, que ficam bastante prejudicadas por conta da queda dos cabelos, sobrancelhas e cílios. Já arrecadamos 800 lenços e 800 batons. A campanha está sendo um combustível incrível no meu tratamento.”
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KELEN SINDEAUX, 37 ANOS
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Há muito tempo faço o checkup preventivo anualmente. Em 2013, como iria viajar na época dos exames, resolvi antecipá-los. Faço sempre com o mesmo médico e, dessa vez, ele falou que havia algo diferente e que teria que fazer biópsia, mas já deu a entender que era grave. Saí de lá e liguei para meu marido e meus dois filhos – todos ficaram apavorados, eu que os acalmei! O resultado saiu em uma semana. Ao receber o diagnóstico, dizendo que realmente era câncer, não senti medo nem insegurança. Falei para todos que faria tudo o que fosse necessário e entregaria nas mãos de Deus. Sempre tive fé e certeza de que tudo daria certo. Na primeira consulta com o oncologista, meu marido perguntou se o caso fosse com a esposa ou filha dele, o que faria. A resposta foi que tiraria toda a mama. Fiz sessões de quimioterapia, mastectomia da mama esquerda e quadrantectomia na direita. Mesmo antes de entrar na cirurgia, era eu que estava acalmando minha família. Sou muito forte, sempre foi assim. Quando meus filhos eram pequenos e ficavam doentes ou se machucavam, meu marido se desesperava e era eu que agia. Recebi todo o apoio de minha família nos momentos mais difíceis, o que é essencial. Meu tratamento foi um sucesso e, por esse motivo, sempre aconselho a todas que façam o autoexame e, detectando algo diferente, não tenham medo, pois tudo que é tratado no início tem solução mais rápida. Meu médico sempre me diz que se todas as pacientes tivessem minha fé e otimismo, ele estaria feito! Essa minha força interior foi fundamental para a cura.” MARIA LUIZA DE PINHO SEPULCRI, 68 ANOS
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AONDE O POVO ESTÁ
O PARANÁ É UM DOS ESTADOS COM MAIS INCIDÊNCIA DE CÂNCER DE MAMA. O MAMÓVEL LEVA EXAMES AOS MUNICÍPIOS PARA DESCOBRIR A DOENÇA EM ESTÁGIO INICIAL
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primeiro contato da deputada estadual Claudia Pereira com o câncer se deu da pior forma possível. Aos 46 anos, sua mãe foi diagnosticada com a doença no cérebro. Apesar de toda a família ter se mobilizado e ela ter tido todo o apoio médico, três meses depois faleceu. “Isso me impactou muito e refleti sobre as pessoas que não têm condições de ter ao menos um diagnóstico para aí então dar início a um tratamento”, recorda. Em 2013, como secretária de assistência social de Foz do Iguaçu, conheceu melhor a realidade do câncer de mama, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, a doença afeta 1 em cada 15 mulheres brasileiras. Deparou-se com a boa notícia de que os avanços no diagnóstico e o tratamento do câncer de mama elevam as chances de cura para 90% quando descoberto no início. O problema é que a mortalidade continua alta porque 30% dos casos são diagnosticados em estágios mais avançados, quando o índice de cura é baixo. Em Brasília, Claudia soube da existência do Mamóvel, um caminhão que aproxima a população de exames clínicos e da mamografia. “Fiquei encantada e fui até a fábrica em Barretos para levar para a minha região, mas havia alguns impedimentos na lei que dificultavam a implantação no Paraná”, destaca. Claudia continuou pesquisando e, após se eleger deputada estadual, criou a lei que institui o Mamóvel no Paraná e obriga o estado a oferecer essa modalidade de
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exame, prestando serviço de diagnóstico por imagem por estabelecimentos públicos ou privados de saúde, contratados ou conveniados. “Queremos garantir que o exame de mamografia seja acessível para as mulheres, inclusive para as que moram em locais de dif ícil acesso, e assim identificar e rastrear alterações relacionadas ao câncer de mama”, explica. “Como tem rodas, o Mamóvel vai até as mulheres. Além disso, o atendimento no caminhão quebra barreiras, tornando-se mais informal e aumentando o número de atendimentos”. O QUE É O Mamóvel visa aumentar a cobertura do exame em todo o estado, em favor das mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos. Em outubro, a Unidade Móvel Sesc Saúde da Mulher está na Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba, e atenderá cerca de 3 mil mulheres gratuitamente na realização de exames de mamografia e citopatológicos. A Unidade, resultado de parceria entre a Prefeitura, Fecomércio e a Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná, fica até dezembro. O município é o primeiro no estado a receber esse benef ício. “Fico muito feliz por ter conseguido viabilizar a circulação do Mamóvel no Paraná. Se esse serviço puder ter salvado a vida de mulheres por meio do diagnóstico precoce, meu mandato já terá valido a pena”, comemora.
FOTOS MARIANA BARCELLOS
A PREVENÇÃO EM 3 PASSOS
1. A deputada Claudia Pereira, autora da lei do Mamóvel, em visita à Fazenda Rio Grande, primeiro município a receber o benefício
EXAME CLÍNICO
A partir da primeira menstruação, as mulheres devem visitar o médico ginecologista pelo menos uma vez por ano. Ele passará orientações a respeito dos exames ginecológicos necessários de acordo com a idade, histórico familiar ou sintomas. Durante a consulta, ele realizará exames clínicos nas mamas e axilas para checar se há algum caroço ou alteração na pele que possa indicar algum problema.
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MAMOGRAFIA
A mamografia nada mais é do que raios X das mamas, com uma radiação baixa que não causa efeito colateral algum quando realizado na periodicidade e faixa etária adequada. O câncer de mama atinge principalmente mulheres entre 50 e 60 anos. Ainda assim, a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e do Colégio Brasileiro de Radiologia é de que a mamografia seja realizada uma vez por ano a partir dos 40 anos.
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AUTOEXAME
Rosana Fidelis, Técnica de Radiologia do Mamóvel conta que o atendimento no caminhão encoraja as mulheres a realizar o exame
É importante que as mulheres estejam atentas ao seu corpo e ao sinal de qualquer tipo de alteração, sendo então importante comunicar ao médico. Lembre-se: o autoconhecimento não substitui o exame clínico realizado pelo médico ou a mamografia. Tumores em estágio inicial não costumam apresentar sintomas, eles só se tornam sensíveis ao toque numa fase posterior.
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BEM-ESTAR VASCULAR
A CULPA É DA GENÉTICA SAIBA COMO SE PREVENIR PARA EVITAR O APARECIMENTO DAS VARIZES E MANTER A SAÚDE E A BELEZA DAS PERNAS
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muito comum encontrarmos por aí mulheres que evitam exibir as pernas por conta das varizes. Mas, além da preocupação com a estética, esse problema precisa ser controlado o quanto antes, pois pode causar dores, inchaços, câimbras e evoluir para manchas escuras, feridas e até mesmo trombose. Por isso, fomos a fundo investigar uma das maiores dúvidas sobre o assunto: será que a herança genética é a grande vilã do aparecimento das varizes? A verdade é que sim, se existem casos na família a probabilidade de se devolver o problema é grande. Porém, essa doença também é mais comum em mulheres por conta dos hormônios e, com o passar dos anos, é mais provável que aconteça. “Existem três fatores predisponentes que nunca abandonam o paciente: hereditariedade, prevalência no sexo feminino e a idade”, explica o cirurgião vascular Dr. Cristiano Schmitt, do Angiocentro Curitiba. MEUS PAIS TÊM VARIZES. EU TEREI? As chances são grandes, mas a hereditariedade não é uma sentença. “É preciso realizar avaliações de rotina, fazer exercícios f ísicos, manter um peso saudável, entre outros cuidados. Assim, a doença ficará sob controle”. Porém, é quase impossível evitar o problema para sempre com o aumento da idade, por isso a importância de se visitar um profissional regularmente. SE É GENÉTICO, TEM EXAME? Uma das primeiras perguntas que surge em nossa mente sobre o assunto é se, assim como outras patologias, existe
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exame para comprovar essa predisposição. Mas, de acordo com o profissional, a resposta é negativa. Ainda não existe nenhum estudo que tenha reconhecido o gene das varizes, o que existe são estudos observacionais que reconhecem a hereditariedade como maior fator na população. E NOS HOMENS? Apesar de ser um problema mais comum em mulheres, muitos homens sofrem com a doença. E com eles acontece a mesma coisa, a herança genética também influencia no aparecimento das varizes. “Os fatores principais para o aparecimento das varizes em homens são a hereditariedade e a idade”, afirma o cirurgião. VASINHOS SÃO VARIZES? Oito em cada dez mulheres sofrem com os “microvasinhos”, que são mais finos do que as varizes, tendo praticamente a mesma espessura de um fio de cabelo. Como são de um tom arroxeado, incomodam muito a mulherada! Para eles, a solução são injeções que servem para secá-los. Mas, se você sofre com este mal, é preciso ficar atenta, pois são considerados como o estágio inicial de uma disfunção circulatória.
DR. CRISTIANO SCHMITT Rua Padre Anchieta, 2310, Sala 31 | Champagnat | (41) 3092-9699 angiocentrocuritiba.com.br
AGORA, VAMOS TRATAR
A BOA NOTÍCIA É QUE ATUALMENTE EXISTEM VÁRIAS SOLUÇÕES PARA AMENIZAR E ATÉ MESMO PREVENIR VARIZES: - Consulte anualmente um especialista. A prevenção é sempre o melhor caminho - Mantenha uma vida saudável, cuidando da alimentação, do peso e praticando atividade física - O problema apareceu? As principais soluções hoje são o EVLT, tratamento sem incisão, Radiofrequência, com microincisão e recuperação rápida, e ainda a espuma densa, que confere um bom efeito estético
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HEIN?
IMAGINE VOCÊ EM UMA RODA DE AMIGOS, NAQUELA CONVERSA ANIMADA NO RESTAURANTE OU NO BAR. VOCÊ CONSEGUE OUVIR TODOS OS COMENTÁRIOS E INTERAGE BEM? OU DÁ AQUELES SORRISINHOS SEM GRAÇA E FINGE QUE ESTÁ A PAR DO ASSUNTO? ESSA É UMA DAS SITUAÇÕES NAS QUAIS UM SINAL DE ALERTA DEVE FICAR LIGADO. O MESMO ACONTECE QUANDO PRECISA AUMENTAR O VOLUME DA TELEVISÃO COM FREQUÊNCIA OU TEM DIFICULDADES PARA OUVIR O CHORO DE UM BEBÊ NO QUARTO, POR EXEMPLO. CONFIRA AS RESPOSTAS DA FONOAUDIÓLOGA MICHELE LACERDA DA SILVA CORDEIRO, DA FMG SOLUÇÕES AUDITIVAS, E OUÇA MELHOR. QUAIS AS CAUSAS DA PERDA AUDITIVA? Podem ser inúmeras, mas as mais comuns são hereditariedade, senilidade, excesso de ruído, otites frequentes e outras doenças que venham a acometer o sistema auditivo. COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO? Com a realização de uma bateria de exames audiológicos, dentre eles a audiometria, que é bem simples, é possível verificar se estamos escutando direito, bem como o grau e o tipo de perda auditiva. EM QUE FAIXA ETÁRIA OCORRE COM MAIS FREQUÊNCIA? Em geral, a perda auditiva acomete mais os idosos, devido à degeneração natural do organismo. EXISTEM NÍVEIS DIFERENTES DE PERDA AUDITIVA? Sim. Pode variar entre leve (tem dificuldades para ouvir sons leves em ambientes com muito ruído, por exemplo), moderada (fica dif ícil ouvir sons mais altos, como o barulho de um aspirador de pó), severa (não ouve tocar o telefone e tem muita dificuldade em compreender a fala) e profunda (não consegue ouvir sons como o da turbina de
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um avião, nesse caso a comunicação só é possível com o uso de aparelho auditivo). QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS MAIS GRAVES? Perda de memória auditiva (a dificuldade de compreensão) e isolamento, pois a compreensão faz com que a pessoa seja capaz de interagir socialmente. COMO É FEITO O USO DO APARELHO AUDITIVO? A indicação do aparelho é feita, em geral, pelo otorrinolaringologista, que encaminha para o fonoaudiólogo realizar os exames necessários, seleção e adaptação do aparelho conforme necessidade de cada paciente. QUAIS SÃO OS AVANÇOS NO TRATAMENTO? O tratamento depende de cada caso. Atualmente, existem tecnologias de aparelhos auditivos e implantes avançados, que proporcionam conforto auditivo e qualidade sonora em todos os tipos de perda auditiva. Existem aparelhos auditivos 100% discretos, onde nada se vê e tudo se escuta. MICHELE LACERDA DA SILVA CORDEIRO FMG SOLUÇÕES AUDITIVAS Av. Batel, 1230 | Torre B | Sala 912 | Batel (41) 3018-0646
PREVINA-SE
- Procure não usar por muito tempo fones de ouvido - Evite situações com ruído excessivo - Não faça uso de hastes flexíveis nos ouvidos - Sempre busque auxílio do seu médico otorrinolaringologista de confiança - Procure um fonoaudiólogo revistaviver.com.br 57
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DE OLHO NA DIABETES UMA DAS COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DA DOENÇA PODE LEVAR ATÉ MESMO À CEGUEIRA. SAIBA QUAIS OS CUIDADOS
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emos no Brasil hoje mais de 13 milhões de pessoas com diabetes, o que representa 6,9% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. Ainda de acordo com a instituição, destes, 90% dos pacientes tipo 1 e 60% dos pacientes tipo 2 devem desenvolver retinopatia diabética ao longo da vida. Considerada uma das principais causas de cegueira irreversível no Brasil e no mundo, a RD é uma das complicações mais comuns da diabetes. O médico oftalmologista Cristiano Toesca Espinhosa, do CPO – Centro Paranaense de Oftalmologia – explica que a diabetes melitus é uma doença vascular que compromete os vasos de todo o corpo, inclusive do olho, especificamente na retina. “Causa alterações nas paredes dos vasos, levando à má nutrição dos tecidos, o que gera dilatações vasculares e formações de novos vasos frágeis, que podem evoluir para hemorragias e, em casos mais severos, descolamentos de retina e cegueira”, afirma.
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RETINOPATIA DIABÉTICA Saiba mais com o Dr. Cristiano Toesca Espinhosa, especialista em cirurgia de retina, vítreo e catarata
A QUAIS SINTOMAS O PACIENTE DEVE FICAR ATENTO? Depende muito do estágio em que se encontra a retinopatia diabética, mas a maioria das vezes é assintomática e a pessoa só perceberá as alterações oftalmológicas em estágios avançados da doença, por isso nem sempre é possível recuperar a qualidade visual. É exatamente por isso que a avaliação periódica da retina se faz tão necessária, para diagnóstico e tratamento precoces, evitando, assim, a progressão severa da doença. COMO O PACIENTE QUE TEM DIABETES PODE EVITAR OS PROBLEMAS DE VISÃO? O principal fator para aparecer a retinopatia diabética e a piora do qua-
dro já existente é o tempo da doença. Quanto mais tempo, maior a chance de a doença evoluir. O segundo fator é o descontrole da glicemia, por isso é importante mantê-la o mais estável possível, o que torna a evolução mais lenta. QUAIS OS TRATAMENTOS EXISTENTES? Eles variam de acordo com o estágio da doença. Nos estágios iniciais só é realizado o acompanhamento. Em determinados casos são indicados a fotocoagulação a laser, em outros, quando o paciente apresenta edema macular (inchaço na região central da visão), são feitas injeções intraoculares com medicamentos específicos. Em casos severos indica-se a cirurgia vitreorretiniana.
PROGAME-SE PARA O DIA MUNDIAL DA DIABETES
Em sua quinta edição em Curitiba, a ação vai acontecer na Praça Nossa Senhora da Salete no dia 11 de novembro e pretende atingir cerca de 5 mil pessoas. Por meio da orientação médica gratuita, a Associação Paranaense do Diabético Juvenil (APAD), a Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV), a Associação Paranaense de Oftalmologia e o Centro Paranaense de Oftalmologia (CPO) se uniram para alertar a população para os riscos da diabetes melitus para os olhos. Serão realizados testes de glicemia, pressão arterial sistêmica, exame de fundo de olho, avaliação nutricional e física, do pé diabético e obesidade x diabetes. O pontapé inicial será no dia 5 de novembro, com um passeio ciclístico. Para o dia da campanha (11) também estão programadas atividades culturais, aulas de dança e palestras sobre a retinopatia diabética com o Dr. Cristiano Toesca Espinhosa e outros profissionais da área da saúde sobre orientações com relação aos riscos da diabetes para a visão. Mais informações no site campanhadiabetescuritiba.com.br CRISTIANO TOESCA ESPINHOSA CPO – Centro Paranaense de Oftalmologia Rua Prof. Benedito Nicolau dos Santos, 521 | Centro Cívico (41) 3252-5656 cpopr.com.br
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PENSE EM VOCÊ POR TÂNIA MARY GOMEZ
VOCÊ EM PRIMEIRO LUGAR OLHE PARA O QUE REALMENTE IMPORTA E PERCEBA QUE TUDO À SUA VOLTA VAI SE RESOLVER DA MELHOR MANEIRA
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ual a pessoa mais importante da sua vida? Ao fazer essa pergunta, a resposta deve ser sempre EU. Não eu, que escrevo, mas você que está lendo. Afinal, quando nos colocamos como prioridade, tudo ao nosso redor se encaixa melhor e começamos a olhar o que realmente importa. Então comece agora: tire 15 minutos do seu dia e faça algo que você realmente quer mas acaba deixando que outros assuntos e pessoas tomem conta do seu espaço. Invente, não sei. Leia, vá correr, visite uma amiga que há tempos não vê, faça uma massagem, abra um vinho... Não importa o que, apenas faça. Nunca deixe que alguém diga o que você tem que fazer, siga sempre sua cabeça, pense em você primeiro, ame-se primeiro. Se perceber que estão tentando mandar em você ou tomando decisões por você, pare! Não deixe, afinal “você anda com as próprias pernas”. Não pense em um futuro muito distante se não tiver a completa certeza de que vai alcançar, pense apenas no amanhã ou pode ser até no mês que vem, não mais que isso, porque nunca sabemos como pode ser, o futuro é incerto e só podemos enxergar até onde nossos olhos alcançam. Se achar que algo está errado, pare e reflita no que pode estar te atrapalhando, tente consertar, porque é ruim andar com uma pedra no sapato. Sempre que sentir que está hesitando no quesito amor-próprio, vá até o espelho mais próximo e se encare pelo tempo necessário. Só saia de lá quando tiver a certeza de que estava olhando para a pessoa mais importante da sua vida.
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Estamos no mês de outubro, Outubro Rosa, e este é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, pense em você e cuide também da sua saúde. O movimento surgiu em 1990, quando aconteceu a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, e desde então, é promovida anualmente na cidade. Entretanto, somente em 1997 é que entidades das cidades de Yuba e Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como epicentro das ações. Hoje o Outubro Rosa é realizado em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. O laço cor-de-rosa é o símbolo do movimento, que salienta a importância da mamografia e do autoexame, de tocar o próprio corpo e reconhecer sinais de possíveis mudanças. Tudo isso é uma importante ferramenta de empoderamento da mulher frente à própria saúde. Cuide-se, previna-se e se ame muito.
TÂNIA MARY GOMEZ é presidente do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social – Humsol e vice-presidente da Femama. www.humsol.com.br Conheça a história da Tânia acessando revistaviver.com.br
A saúde da mulher tem lugar.
Diretor Técnico: Dr. Ricardo Ferreira | CRM-PR: 13114
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AJUDA,
SIM!
ACUPUNTURA COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NOS CUIDADOS PALIATIVOS PARA O ALÍVIO DE DORES FÍSICAS
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medicina tradicional chinesa (MTC) lida com as doenças de uma forma diferente da qual estamos acostumados no Ocidente. Para a medicina chinesa, as doenças surgem quando a energia de nosso corpo está em desequilíbrio. “Nesta visão, temos uma percepção mais abrangente do ser humano, como ‘aquele que está entre o céu e a terra’, ou seja, o homem é parte integrante da natureza e interage com o meio ao seu redor”, salienta Manoela Scremin, acupunturista do Valencis Curitiba Hospice. Manoela explica que as energias Yin e Yang estão em constante movimento, dentro e fora de nós, em tudo o que existe. São forças opostas e complementares e o equilíbrio desse movimento resulta em saúde f ísica, mental e emocional. Nossos órgãos e vísceras, além de sua função fisiológica, também funcionam como reservatórios de energia. Ela flui pelos canais ou meridianos que conectam os órgãos ao nosso corpo, comunicando o interior com o exterior. Nos canais estão situados os pontos de acupuntura, que são estimulados usando-se finas agulhas. “No Valencis Curitiba Hospice, a acupuntura é utilizada como uma terapia complementar, fazendo parte das terapias tradicionais utilizadas em cuidados paliativos para o alívio de sintomas físicos como dor, alterações digestivas ou do sono, por exemplo, bem como alterações mentais e emocionais. Para se iniciar o tratamento é necessário avaliar o paciente, sua condição f ísica, sinais e sintomas, incluindo seu estado emocional e aparência”, conta Manoela Scremin.
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O diagnóstico na MTC é diferente do convencional. É preciso avaliar o estado energético do paciente para escolher os pontos de acupuntura que trarão o equilíbrio necessário. As agulhas são inseridas, desbloqueando a energia estagnada na região e o próprio corpo começa a produzir substâncias analgésicas no local, aliviando a dor. Além das agulhas podem ser utilizadas outras técnicas, como a ventosa, auriculoterapia, moxabustão em locais específicos, promovendo calor e melhora na irrigação do sangue na pele, favorecendo alívio da dor e regeneração da pele em caso de feridas e escaras, muito comuns em pacientes que necessitam de cuidados paliativos. Um dos resultados mais significativos já observados com o uso da acupuntura é a melhora dos sintomas digestivos e intestinais, como a constipação, diarreia, dores no estômago, perda de apetite, náuseas e vômitos, sejam eles causados por doença, sejam devido aos efeitos colaterais do tratamento. Além disso, a acupuntura atua tranquilizando a mente, ajudando na qualidade do sono e estabilizando as emoções. O objetivo da MTC não é curar doenças, mas, sim, devolver o equilíbrio ao paciente, tanto quanto possível.
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COMO PREVENIR
6 DICAS PARA EVITAR A DOR DE CABEÇA
XÔ, DOR DE CABEÇA! ESSE É UM INCÔMODO INFELIZMENTE MUITO COMUM ENTRE AS MULHERES. ENTENDA OS MOTIVOS E SAIBA COMO PREVENI-LO Muito provavelmente você já sentiu dor de cabeça ao menos uma vez na vida – ou muito mais. Homens e mulheres sofrem com ela, mas a incidência entre o universo feminino é avassaladora: 80% delas e 20% deles. A resposta para isso está nos hormônios, já que a dor de cabeça pode sofrer influência do ciclo menstrual, da gravidez, do uso de contraceptivos orais, da menopausa e da reposição hormonal. Existem dois tipos de dor: a tensional, com padrão de peso ou aperto, comum nos dois lados da cabeça com intensidade mais fraca ou moderada; e a enxaqueca, mais forte. “A enxaqueca é uma dor intensa, latejante, normalmente em um dos lados da cabeça. Luz e barulho incomodam e a pessoa pode ter enjoo e vômito”, explica Dra. Renata Ramina Pessoa, neurologista do Centro Integrado de Neurologia do Paraná. 64
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Mas como saber se a dor já passou dos limites e preciso procurar um especialista? Fique atenta a alguns sinais, como a dor que começa de forma aguda e intensa sem quadro semelhante prévio, quando há mudança nas características das dores habituais ou sintomas, como dificuldade de visão, perda de peso, febre, sonolência e amortecimento. “Quando a dor não melhora com o uso de analgésicos, acorda a pessoa no meio da noite ou há piora progressiva também deve ser melhor analisada”, afirma Dr. James Yared, neurologista do CINP.
CENTRO INTEGRADO DE NEUROLOGIA – CINP Rua Euclides da Cunha, 588 | Batel (41) 3343-3615 cinp.com.br
Tente controlar as preocupações, a ansiedade e o estresse. Evite ficar muito tempo sem comer e ingerir cafeína, chocolate, queijos e o glutamato monossódico, aditivo alimentar comum presente nos congelados, molho de soja e em outros industrializados. Tenha uma boa qualidade do sono. Evite cigarro, poluição e odores fortes. Não abuse do álcool, em especial algumas bebidas específicas, como vinho tinto, vodka, cerveja e outras fermentadas. Tome água entre as doses e não brinde de barriga vazia!
MITOS E VERDADES Ficar com o cabelo preso por muito tempo causa dor de cabeça – VERDADE Sim, pois a tração intensa e contínua, principalmente em cabelos crespos, pode gerar uma dor de leve intensidade na região frontal e no topo da cabeça. Dores mais fortes são indícios de algo grave – MITO A intensidade da dor não diz nada sobre sua gravidade, isso depende da causa. O uso frequente de analgésicos pode piorar o problema – VERDADE Pessoas com dores de cabeça crônicas podem ter os sintomas piorados com o uso abusivo dessas medicações. Com o tempo, a dor passa a responder cada vez menos e tende a retornar logo após o término do efeito do remédio. Considera-se exagerado o uso de analgésicos acima de 2 vezes por semana.
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LIFESTYLE
JÁ PENSOU EM FAZER UMA SESSÃO DE FOTOS COM SEU BICHINHO DE ESTIMAÇÃO? CONFIRA ALGUMAS DICAS PARA REGISTRAR BOAS LEMBRANÇAS AO LADO DO SEU PET Foto que garantiu a segunda colocação no Dog Photographer of the Year
FOTOS BOAS PRACACHORRO F
otografias são ótimas maneiras de registrar momentos especiais de nossa vida, inclusive com nossos amigos felpudos. No entanto, manter os bichinhos parados para tirar uma boa foto parece uma missão impossível, não é mesmo? Conversamos com Rodrigo Capuski, fotógrafo da Nadalin Fotografia e segundo colocado no Dog Photographer of the Year, concurso internacional de fotografia promovido pelo Kennel Club, um dos maiores clubes de registro de genealogias de cães, e pedimos algumas dicas para realizar um ensaio fotográfico perfei-
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to. Não precisa se preocupar! Fotografar seus pets é muito mais fácil – e divertido - do que parece: “No dia das fotos, o planejamento é fundamental para um bom resultado”, conta o fotógrafo. Rodrigo e a esposa, Cris, também fotógrafa da Nadalin, são “pais” da Leica e da Olívia, duas cadelinhas que adoram as câmeras. “No dia a dia com elas, fomos aperfeiçoando técnicas para registrar animais e hoje a Fotografia Pet é uma das nossas especialidades”, diz. Enquanto treina o sorriso do seu dog, confira as dicas a seguir e bons clicks!
AGORA É COM VOCÊ CONFIRA ESSAS SUPERDICAS E BOAS FOTOS
1. TERRITÓRIO CONHECIDO O pet deve estar familiarizado com o ambiente. Durante o ensaio, o bichinho precisa estar focado na câmera. Dessa forma, se o ambiente escolhido for diferente, ele pode ser uma fonte de distrações para o animal, tornando mais complicado o controle da atenção no ensaio. 2. COM QUE ROUPA EU VOU? Ensaio antes e banho depois! Arrumar os bichinhos antes das fotos parece lógico, mas Rodrigo recomenda deixar a higiene para depois, para deixá-los confortáveis durante a sessão. Maneire nos acessórios e roupinhas. Se seu pet não está acostumado com esses itens, evite usá-los durante o ensaio. Ele pode estranhar e prejudicar o bom andamento das fotos. 3. ÁGUA PARA TODO MUNDO! Os bichinhos sentem sede com mais frequência que nós, então leve água para seu pet e para você também.
4. HORA DA SONECA É muito importante respeitar o tempo de cada animal, permitindo que recupere a energia necessária para ficar equilibrado e tranquilo, divertindo-se durante o ensaio. 5. BRINQUEDOS E PETISCOS O estímulo à brincadeira e as recompensas são grandes aliados durante a sessão de fotos. Tudo funciona melhor quando há um saboroso petisco à espera. Por isso, antes do ensaio, capriche no estoque de guloseimas e brinquedos. 6. QUEM SOU EU? Em ensaios externos, ter uma coleira ou tag de identificação em seu pet é fundamental. Se ele não é muito acostumado a ficar solto em lugares abertos, não tenha receio de usar a guia. A sessão com certeza será divertida, mas é importante também cuidar da segurança do seu bichinho.
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LIFESTYLE
CURITIBA A PÉ
CONHEÇA O PROJETO CURITIBA FREE WALKING
R FOTO NICOLE LOPES
eceber melhor os turistas e mostrar que Curitiba não abriga só gente antipática: esses foram os objetivos que levaram à criação do Curitiba Free Walking, projeto que realiza caminhadas gratuitas pelo Centro Histórico da capital paranaense. Segundo Rafael Caon, idealizador do projeto, o modelo de passeios proposto pelo Curitiba Free Walking une o útil ao agradável: “é uma maneira econômica, informativa e divertida de conhecer Curitiba”, afirma o turismólogo. O projeto, que se mantém graças a doações espontâneas do público, realiza passeios todos os sábados, a partir das 11h, que partem do Prédio Histórico da UFPR e contemplam os principais atrativos do centro histórico. Mesmo tendo surgido como uma iniciativa voltada aos turistas, o Curitiba Free Walking tem muitos curitibanos integrando seu público. Ao descobrirem curiosidades e detalhes sobre a cidade que habitam, os moradores acabam valorizando mais o seu patrimônio e suas próprias origens. “A cidade ganha muito, pois os moradores e turistas criam uma relação mais íntima com os lugares e com o centro”, afirma Rafael.
CURIOCIDADES
FOTO FABIO ORTOLAN
COM MUITA HISTÓRIA PARA CONTAR, O TRAJETO DO CURITIBA FREE WALKING REVELA VÁRIAS CURIOSIDADES SOBRE PONTOS FAMOSÍSSIMOS DA CIDADE.
RUA DO FOGO?
Quem passa pela Rua São Francisco nos dias atuais provavelmente não consegue imaginar o motivo de ter sido nomeada como “Rua do Fogo”. “Quando surgiu, lá em meados de 1786, a rua abrigava uma grande quantidade de bordéis, que logo espalharam a fama da via pelos cantos da então pequena Curitiba”, conta Rafael. 68
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CATEDRAL ABOLICIONISTA
Um dos mais famosos cartões-postais da cidade, a Catedral de Curitiba teve toda a sua estrutura em estilo colonial erguida por escravos, que obtiveram suas cartas de alforria ao iniciarem o processo de construção do templo. O motivo? “Todos os arquitetos responsáveis pelo projeto eram abolicionistas”, afirma o turismólogo.
POTY LAZZAROTTO URBANO
Considerado o maior painel cerâmico do país, o mural de Poty Lazzarotto Imagens da Cidade é um dos pontos que mais chamam a atenção dos turistas. O que muita gente não sabe é que o painel conta a história da cidade ao longo dos anos. “Na obra, Poty dá destaque à arquitetura e à natureza paranaense”, finaliza Rafael.
EXPOSIÇÃO DE JULIANA STEIN ATÉ 25 FEVEREIRO 2018
não está claro até que a noite caia
TERÇA A DOMINGO DAS 10H ÀS 18H SIGA O MON monmuseu
monmuseu
museuoscarniemeyer
museuoscarniemeyer.org.br
Museu Oscar Niemeyer · Rua Marechal Hermes, 999 · Centro Cívico · Curitiba · PR · Tel.: 41 3350.4400
apoio / support
incentivo / incentive
parceria / partnership
Projeto aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura | PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura | Governo do Estado do Paraná
FOTO DIVULGAÇÃO
LIFESTYLE
PARA FICAR NA HISTÓRIA DESDE 2011, A MILK’N BLUES REALIZOU APRESENTAÇÕES ICÔNICAS. CONHEÇA ALGUMAS DELAS:
COM UM TWIST A MAIS EM NOVA FASE, A BANDA CURITIBANA FALA SOBRE PLANOS FUTUROS E RELEMBRA ALGUNS DOS SEUS SHOWS MAIS MARCANTES
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om seis anos de existência, um álbum lançado e muita história para contar, a Milk’n Blues passa por momentos de transformação. Construída pouco a pouco, a banda nasceu quando as cantoras Aline Mota e Anne Glober se reuniam com diferentes músicos para gravar canções e publicar no YouTube. O primeiro vídeo foi um sucesso e logo a Milk’n Blues foi convidada para tocar em diversos eventos dentro e fora de Curitiba. Após a saída de uma das vocalistas, o conjunto realizou um concurso para encontrar a nova integrante. Depois de três fases e quase 100 inscritos, a vencedora foi a norte-americana Zia Leme. Natural de Miami, Flórida, Zia trouxe novos ares à banda. “Ela contribui para diversificar o repertório com músicas pouco conhecidas no Brasil, mas muito consumidas no exterior”, comenta o baixista Eduardo Machado. Além dela, o conjunto conta com outro membro novo: o gaitista Leandro Lopes. “Ele também adiciona muito, tanto pelas propostas de repertório quanto pela sua musicalidade e técnica apurada na gaita”. PLANOS PARA O FUTURO Enquanto se adapta a todas as mudanças, a Milk’n Blues trabalha em investimentos a longo prazo. Além de atualizar o repertório, o conjunto trabalha para lançar composições originais e reforçar sua presença em Curitiba: “Vamos lançar um vídeo com versões inéditas da banda com a nova formação. Também planejamos retomar nossos trabalhos e lançar alguns singles originais da Milk´n Blues”, afirma Eduardo. Com tantas novidades e referências, só podemos esperar músicas únicas e com a cara de Curitiba.
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PRAÇA DA ESPANHA Foi o primeiro show da banda a ser realizado com a formação completa. “Depois dessa apresentação, a banda nunca mais parou”, lembra Eduardo.
CROSSROADS O Cross já recebeu diversas apresentações da banda. Os mais memoráveis, segundo Eduardo, foram os shows nas festas anuais da casa: “Ali a gente tocou para um público superlegal e que sempre foi receptivo com a gente”, conta o músico.
ROBBEN FORD O show de abertura para o guitarrista californiano Robben Ford, no litoral de São Paulo, foi um dos pontos altos da banda: “Ele é um ícone internacional do blues. Foi uma forma de reconhecimento do nosso trabalho com a Milk’n Blues”, finaliza Eduardo.
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SUCCESS Por que estudar na Talken significa escolher o sucesso? Com várias opções de curso e a proposta de resolver a questão de fluência no inglês na vida dos alunos, a Talken oferece garantia de aprendizado baseada em testes internacionais especializados; carga horária acima da média do mercado, com 5 horas semanais nos cursos regulares; metodologia consagrada e professores diferenciados. Escolha a melhor opção para você e entre em sintonia com o inglês autêntico.
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talken.com.br AUTHENTIC ENGLISH SCHOOL
Pizza Napoli não poderia faltar: molho de tomate, mozzarella fior di latte, folhas de basílico ou manjericão, fio de azeite de oliva e lascas de parmesão.
FOTO MARCELO KRELLING
GOURMET
AQUI
FOTO NICOLE LOPES
A ITÁLIA É DEL BORGO APOSTA EM UM NOVO CONCEITO DE PIZZARIA EM CURITIBA COM MASSA TIPICAMENTE ITALIANA POR RUBENS BINDER
O
convite foi para provar a pizza com a mão. Peguei um pedaço e descobri um sabor delicioso com recheio na medida certa sobre uma massa leve. Diferentemente de muitas das pizzas que já provei, a proposta da Del Borgo é oferecer a massa tipicamente italiana em suas mais diversas formas como pizzas, massas caseiras e pães. “As massas passam por um processo de fermentação natural e maturação em câmara fria diferenciada e isso interfere diretamente no sabor. As pizzas são servidas após três dias da produção da massa e passam por horas de fermentação”, explica Alessandro Formenti, (foto ao lado) proprietário do espaço. Foi na Itália que o apaixonado por gastronomia aprendeu tudo o que sabe e trouxe a ideia para cá. “Sempre fui um garoto guloso, abrindo as panelas para sentir aromas e sabores. Aos 18 anos fui para a Itália morar com minha nonna e com ela a gastronomia virou minha paixão”, relembra. Mas ao retornar ao Brasil a vida seguiu outro rumo. Formou-se em engenharia e abriu uma empresa de produtos químicos. Os anos passaram e com a estabilização da empresa percebeu que era hora de voltar a se dedicar a paixão adormecida. “Bateu aquela vontade de me lançar em um novo projeto e assim nasceu a Del Borgo”, fala orgulhoso. “Quando abri o negócio estava bem na época do boom dos trucks. Mas para trabalhar com pizza precisava de um
forno a lenha”. “Foi em Nápoles que encontrei uma fábrica que fazia forno para caminhões. Usei meu conhecimento em engenharia e resolvi criar o truck para atender à minha necessidade, tornando-se o primeiro caminhão equipado com um forno a lenha no país”, diz. Com o negócio indo de vento em popa, atendendo a eventos e feiras de gastronomia pela cidade, o feeling empresarial novamente falou mais alto e foi então que decidiu procurar um local para atender um público que queria um espaço para provar a verdadeira pizza italiana. “Assim que defini o local fui a Itália novamente, agora com meu pizzaiolo que está comigo desde o primeiro dia do truck para estudar mais”, relata. revistaviver.com.br 73
FOTOS NICOLE LOPES
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O trio responsável pelo sucesso da casa. Vania, Alessandro e Daniel
DIFERENCIADO POR QUÊ? A casa foi idealizada junto com sua irmã Vania Formenti e o pizzaiolo Daniel Zelindo da Rocha. São os dois que comandam a cozinha e Vania é a que recebe todos com um sorriso pra lá de simpático. O espaço é um charme só. Na bancada é possível encontrar pedaços de pizzas alla pala (tem este nome porque é servida na tábua). “Ali oferecemos os mais variados sabores que mudam de acordo com o frescor dos ingredientes e a sazonalidade deles”. São essas pizzas o grande diferencial da Del Borgo. “As pizzas alla pala servem até cinco pessoas, ideais para encontro de família e amigos. Cada pizza leva 1,2 quilos somente de massa”, comenta. A casa ainda oferece pães artesanais que também tem uma produção para lá de especial. O detalhe, o cheiro é tão irresistível que a vizinhança vai até o local para comprar os pães, que são vendidos por quilo.
aquela vontade de me “ Bateu lançar em um novo projeto e assim nasceu a Del Borgo ”
O grupo utiliza ingredientes selecionados e temperos colhidos na horta cultivada por eles, além de receitas familiares e da cozinha clássica italiana. “Minha mãe nos ajuda na fabricação das massas e o Tortellini della Oma é um dos pratos mais pedidos”, conta Alessandro. O cardápio conta também com saladas, antepastos e mais de 20 sabores de pizzas individuais. Para os apaixonados por vinho o grande barato é a wine station, uma máquina que oferece diversos rótulos internacionais na quantia que desejar. “O cliente pode degustar opções de vinhos à sua escolha. Funciona como self service, você vai lá e enche a taça”, finaliza.
PIZZA PARMA: leva molho de tomate, mozzarella, presunto cru de parma, rúcula fresca, fio de redução de balsâmico e lascas de parmesão.
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RISOTTO AI FUNGHI PORCINI é preparado com arroz arbóreo, nata fresca, caldo de legumes, funghi secchi porcini italiani, vinho branco, parmesão ralado e finalizado com salsinha.
FOTOS MARCELO KRELLING
TOP 3 ELEGEMOS OS PRATOS IRRESISTÍVEIS DA DEL BORGO
POFFERTJES são minipanquecas holandesas que podem ser saboreadas com três opções de cobertura: açúcar de confeiteiro e canela, Nutella ou de Maple Syrup.
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GOURMET DICAS
CHEESECAKE ME! A TORTA DOCE DE QUEIJO ADORADA PELOS NORTE-AMERICANOS FAZ MUITO SUCESSO EM CURITIBA ESTILO RUSSO
No Terrazza 40 e na Confeitaria Curitibana, espaço que fica no andar acima do restaurante, além da tradicional com calda de frutas vermelhas, existe uma receita de origem russa, a Russischer Zupfküchen. O doce conta com uma base de cacau, creme de queijo e cacau crocante. Rua Padre Anchieta, 1287 | Bigorrilho
COM O CAFÉ
Quer tomar um bom café acompanhado deste doce? Então a pedida é o Barista Coffee Bar. O Cheesecake foi desenvolvido pelo chef Marcelo Apene e leva creme de pistache com limão siciliano e calda de frutas vermelhas com vinho do Porto. Rua Moysés Marcondes, 609 | Juvevê
ARTESANAL
No MON Café a delícia é preparada com ricota artesanal produzida pelo chef Flávio Frenkel, o que dá um gostinho todo especial ao doce, que acompanha calda de frutas vermelhas. Rua Marechal Hermes, 999 | Centro Cívico
COMO RESISTIR?
Se você ama a iguaria e ainda não conhece a Cheesecake a Wish, precisa conhecer! A casa é especializada no doce e oferece mais de 20 sabores, como Romeu e Julieta, Oreo, Dois Amores, Blueberry, Peanut Butter e Pistache com Framboesa.
I <3 NEW YORK
No New York Café existem dois tipos de cheesecake, a receita tradicional e uma vegana. Além disso, é possível escolher a calda entre seis opções: morango, chocolate, frutas vermelhas, frutas amarelas e caramelo com maçã. Rua XV de Novembro, 2916 | Alto da XV
Rua Herculano Carlos Franco de Souza, 800 | Água Verde
TRADIÇÃO
Impossível falar dessas tortas sem mencionar a da chef Eva dos Santos que é servida no Bistrô do Victor, Bar do Victor e Victor Fish’n’Chips. A sobremesa leva a tradicional calda de frutas vermelhas. restaurantesvictor.com.br
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OQUERI DINHO DACIDADE
Dani Machado, Melissa Costa, Cláudia Krauspenhar, Raphaella Sigel, Daniele Jarabiza Macedo, Maria Fernanda Barrichello, Tângria Pavesi e Roberta Busato, comemorando o aniversário de Thayna Pozzobon, no Vin.
VIN BISTRO RENOVA CARDÁPIO E AMBIENTE, E QUER SER CONHECIDO COMO A EXTENSÃO DA CASA DOS CLIENTES
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grande mesa de 12 lugares ao lado do janelão que vai do chão ao teto do VIN Bistro se tornou a queridinha de vários grupos de amigos que, durante a semana, encontram-se para um almoço longo ou um jantar informal, cheio de risadas e boas histórias. Quando a chef Cláudia Krauspenhar assumiu a cozinha e a direção do restaurante, no começo do ano, era isso mesmo que ela queria: transformar o VIN numa extensão da sua sala de jantar, um lugar onde os clientes se sentissem em casa. A verdade é que em pouco tempo ela já imprimiu sua identidade e o restaurante realmente ganhou uma energia nova, que deixa transparecer no ambiente, comida, atendimento e na alegria da chef em receber amigos, clientes e poder fazer o que realmente gosta. Na decoração, abriu paredes, deixou o conceito mais amplo e aberto, com janelões que dão claridade e alegria ao ambiente. Além disso, a sacada ganhou destaque: as mesas sob a parreira são ideais para um vinho no final de tarde ou um almoço nos dias de sol. “As pessoas começaram a vir e a realizar meu sonho de ter um restaurante informal. Em pouco tempo, os clientes se tornam amigos e passam a frequentar a casa com constância”, conta.
SOB MEDIDA E pelo o que é possível confirmar, o restaurante tem clima de casa, de reunião de amigos. A chef faz questão de conhecer seus clientes e tentar satisfazê-los ao máximo. “Além do espaço ser lindo, a Claudinha é uma das melhores chefs de Curitiba. Tudo que ela cozinha a gente sente o sabor de aconchego. É um lugar que abraça a gente, não dá vontade de ir embora. Hoje é um dos restaurantes em que eu mais me sinto em casa. Consigo ir na quinta no almoço com as amigas, jantar na sexta com o marido, almoçar no sábado com a família e, em todas as vezes, sentir que estou em casa”, conta a blogueira e frequentadora assídua do VIN Bistro, Dani Machado.
O QUE PEDIR?
Entre as opções do cardápio do VIN, a chef destaca as ostras (sua paixão), que chegam de Santa Catarina de duas a três vezes por semana – são servidas ao natural ou gratinadas ao creme de raiz forte ou manteiga de escargot - e Moules no estilo francês, salteadas no vinho branco, acompanhadas de batatas fritas. As massas também ganham espaço, produzidas diariamente na casa, e contemplam sabores clássicos como all’amatriciana, frutos do mar, ragu de vitela e o incrível spaguetti alle vôngole prato favorito da atriz Sofia Loren, de preparo simples, e os mais elaborados, como o fagotelli carbonara com crisp de guanciale; cavatelli com polvo, pancetta e peperoncino. Nas carnes, destaque para magret de Canard ao poivre com purê cremoso de batata doce, praliné de avelã e cogumelo Paris; bife de chorizo com tutano e purê de batata trufado, e lombo de cordeiro em crosta de pistache, molho de vinho do Porto e risoto de cebola caramelizada. As sobremesas também são atração à parte: no novo cardápio de Claudinha, entra Parfait de banana com praliné de avelã e calda de caramelo, Île flotante em calda de baunilha (R$26) e a maior referência de comida de rua francesa de todos os tempos: crepes de Nutella com sorvete de creme (R$29) – “quis trazer o cheiro dos food trucks de Paris para dentro do VIN”, conta. “Eu posso fazer por meio da comida e confesso que isso me deixa muito feliz”, afirma Cláudia. Com 12 anos de carreira, passagens marcantes pelo extinto EDVINO, onde foi eleita chef revelação, estágios, cursos e trabalhos em São Paulo, muitos eventos em Curitiba, ela se especializou em Gestão da Gastronomia e revela que estava na hora de ter seu próprio restaurante.
VIN BISTRO Rua Fernando Simas, 260 | Batel (41) 3225-3444 vinbistro.com.br
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FOTO GERSON LIMA
ARQUITETANDO por Carla Kiss
DESIGN + DECORAÇÃO + TENDÊNCIAS + NOVIDADES +
HAPPY HOUR
Pense em um lugar com drinks maravilhosos e gastronomia diferenciada, assim é o Officina Restô Bar. Além disso, o local tem uma arquitetura diferenciada. Tudo é puro charme! Vocês precisam conhecer.
A galeria Zilda Fraletti foi a primeira de arte contemporânea em Curitiba. Lá podemos encontrar desde artistas locais até nacionais e internacionais. Vale a pena conferir e fazer um passeio cultural!
Sou realmente apaixonada pela arte de José Gonçalves, este paranaense que vem conquistando o mundo ultimamente com seu traço marcante e suas telas sempre muito alegres.
FOTO NERNAD RADOVANOVIC
Inspirado na delicadeza dos Origamis japoneses esta luminária da
SPOT Lighting
possui um pássaro iluminado preso ao poleiro.
Essa peça pode fazer toda a diferença na decoração. Esta lareira externa da Green House é inspirada no formato orgânico das flores. Além de belíssima, serve como mesa de centro e rouba a cena com muito charme.
E por falar em verão, esta balança feita em corda náutica da
Raffinato Móveis
é um convite para aproveitar os dias ao ar livre. É possível pendurá-la em uma sacada, varanda e até em um pergolado.
O v erão está chegando e promete fortes temperaturas até mesmo aqui em Curitiba. Que tal poder se refrescar em uma piscina? A tecnologia da Desjoyaux torna possível a construção em curto prazo, sem muita sujeira e ainda no formato dos seus sonhos.
FOTO EDSLEY SAITO
É TENDÊNCIA
Os revestimentos cimentícios com efeito 3D estão super em alta. Este, Carbone Deluxe, da Decortiles, é um dos meus preferidos e garante infinitas possibilidades de composição.
Quem aí adora cantar no chuveiro? Então imagine só um chuveiro com música. Da parte central da ducha sai o som que se conecta ao celular por Bluetooth. Incrível, não é? O lançamento é da Kohler.
Esta cadeira da Herman Mueller só falta falar. As icônicas cadeiras Aeron foram completamente “remasterizadas” e atualmente têm regulagem para tudo que for importante de postura e ergonomia, sem falar no design!
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FOTO GUS WANDERLEY
HORA DO PARABÉNS
Mesa de doces mais clean e divertida FOTO DIVULGAÇÃO
FOTO DIOGO ALEXANDRE
TENDÊNCIAS PARA FESTAS INFANTIS
QUERENDO DAR AQUELE TOQUE ESPECIAL À FESTA DO SEU FILHO? O MOBILIÁRIO CERTO PODE FAZER A DIFERENÇA
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VIVER CURITIBA
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Objetos decorativos temáticos e diferenciados FOTO DIVULGAÇÃO
Segundo a empresária, todos os temas infantis podem ser enriquecidos com peças locadas, tanto móveis quanto acessórios decorativos. “Tudo vai depender do budget do projeto de ambientação e decoração proposto”, completa. Vale lembrar que a festa é, essencialmente, para as crianças. Portanto, não adianta ter peças lindas mas que não podem ser tocadas, mesas com pontas que são um convite aos pequenos baterem a cabeça ou objetos que podem quebrar com um simples esbarrão. “A escolha das peças deve ser adequada ao tipo do evento. Por exemplo, em festas infantis, vidros, espelhos e velas acesas devem ser evitados ou colocados fora do acesso dos pequenos”, orienta Tângria.
Fundo de mesas em treliça e painéis de madeira FOTO DIVULGAÇÃO
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niversário de criança merece ser sempre comemorado. Seja com um bolinho em casa só para a família, seja em uma festa para 100 convidados, o que vale é celebrar a vida do seu filho. Em ambos os casos, a decoração pode dar aquele charme que você deseja. E, caso você não queira, não precisa de muito: poucas – e bem escolhidas – peças já deixam o ambiente lindo. Recorrer à locação é sempre uma boa alternativa. Aquela mesa rústica de madeira dá ainda mais destaque ao parabéns, um objeto decorativo relacionado ao tema da festa na entrada recepciona os convidados e mesinhas e cadeirinhas permitem que as crianças façam atividades artísticas, por exemplo. “Mesa de doces, painéis de fundo, objetos decorativos abaixo e sobre a mesa principal, além de mobiliário infantil, não podem faltar em uma festa de criança, pois dão aquele toque especial”, diz Tângria Pavesi, da Madera Locação de Mobiliário de Estilo.
Mesas em formatos diferentes, como as com rodas de bicicleta
CASA DECORAÇÃO
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BRASIL PARA
MÚSICA, HISTÓRIAS, LENDAS, BRINCADEIRAS, CULTURA. REPERTÓRIO DE TODO O PAÍS
CRIANÇAS 86
VIVER CURITIBA
FOTOS DIVULGAÇÃO
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e você gosta de curtir uma programação cultural com seus filhos, já deve ter ido a algum show da banda Tupi Pererê. Se não foi ainda, corra para o site deles, confira a agenda e já anote no celular para não perder a próxima apresentação. As crianças com certeza vão te agradecer! Ir a um show da banda é como voltar à infância: com músicas e histórias que convidam o público a compartilhar emoções, palmas e animação, é daqueles programas em família que faz com que todos – adultos e crianças – saiam com um sorriso no rosto. “As crianças são musicais e se relacionam muito com os sons, o corpo estabelece isso imediatamente. A linguagem musical é provocadora das mais variadas sensações. Junte histórias nisso, teatro, visual. Música no Pererê vem sempre de carona com esses elementos”, diz Guga Cidral, integrante do grupo. E não se sinta acanhado se você ou seu filho tiverem vontade de sair cantando e dançando – isso é natural nas apresentações da banda. “As crianças respondem o tempo todo, é como se elas quisessem estar ali, do outro lado, protagonizando as cantigas e as histórias. E fazemos isso o tempo todo: preparar o terreno do show para que as crianças tomem conta”. Um dos segredos da Tupi Pererê, que conta ainda com Raquel Stapassoli, Daniel Arenhart e Rodrigo Fonseca, é saber a dosagem certa da mistura de música, histórias e brincadeiras. “É um exercício fantástico. Tudo começa na palavra, que puxa o som, o enredo, a brincadeira antes ou depois. Precisa de muita pesquisa, recolher tesouros da cultura popular, ouvir as crianças”, explica Guga. Além dos estudos, conversas e ensaios, as apresentações são o momento de ver se tudo aquilo que imaginaram faz sentido na prática. “O show é o grande laboratório das experiências. É lá que provamos as receitas. Receita de poesia, de história engraçada... Hoje nosso repertório é bem variado. O ‘menu’ tem que passear pelo riso, graça, pelas emoções e até pelo choro, como quando a Sereia fica presa na poça de chuva”, conta.
RAÍZES E TRADIÇÕES Outra característica marcante do grupo é o resgate da cultura popular. Para Guga Cidral, é essencial defender o que é “legitimamente” nosso e não deixar a cultura do lado de fora da infância. “A gente precisa ser mais brasileiro, defender nosso cancioneiro, nossos personagens, enfim, nossa verdadeira história. Ser mais tupi, guarani, caiçara...”, diz. Segundo o músico, as crianças hoje desconhecem as delícias do Brasil. “Elas amam mais a porca rosa do que o Marquês de Rabicó. Verde e amarelo não é só para o futebol, nossas cores, nossos aromas, sabores, jeitos de falar, de dançar, contos e outras surpresas mais vão se perdendo das escolas, das casas, das conversas ao ‘pé da fogueira’”, lamenta. Tupi Pererê está aí justamente para não deixar que isso se perca! E como bons curitibanos que são, abordam até uma lenda clássica da nossa terra. “A gente tem uma cantiga e uma história para a gralha-azul. Ela ajudou a plantar os pinheiros-do-paraná e da mata. Quando embarcamos no trem para descer a Serra, tudo com faz de conta, mostramos as imagens, os sons, os cheiros por estas palavras de encantamento e as crianças embarcam nisso muito bem”, conta Guga.
3 PERGUNTAS SOBRE CURITIBA LUGARES QUE MAIS GOSTAM DE TOCAR? Teatro Paiol, Teatro Guaíra, mas a gente também adora os pátios de escolas e as pracinhas da cidade. SHOWS MAIS MARCANTES DA HISTÓRIA DA BANDA? O que fizemos com a Bia Bedran foi lindo. Todas as estreias no Paiol também. Mas os que fazemos no ambulatório de neoplasia do HC são sempre muito especiais. É muito gratificante
fazer parte disso, doar um pouco de tempo e arte para essas crianças. O QUE MAIS CURTEM NA CIDADE? O verde. Os ipês. A natureza que abraça a cidade. Mas amamos os cafés, as livrarias, o Teatro Paiol e o Teatro Guaíra. Os museus não ficam para trás. Curitiba é feita de arte. Para nós, a “taba” mais florida. O nosso lugar no mundo.
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N ITE DE FESTA
A FESTA DO PIJAMA GARANTE ANIMAÇÃO PARA AS CRIANÇAS E MENOS PREOCUPAÇÕES PARA OS PAIS
FOTOS MARTINS ROSA FOTO & MOVIMENTO
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uando começa a pensar na festa de aniversário do seu filho, já dá arrepios pelo estresse que é organizar a comemoração? Lista de convidados, detalhes da decoração, comida, bolo cenográfico, recreação, lembrancinhas... Dependendo do tamanho do evento, pode mesmo dar uma dor de cabeça daquelas! Que tal então optar por um tipo de festa bem mais prático e tão divertido quanto? Uma festa do pijama com os amigos em casa é daqueles aniversários que vão ficar guardados na memória do seu filho para sempre. E você com certeza se lembrará da facilidade que foi organizar o evento. “É uma festa muito simples de ser organizada. Os pais precisam apenas se preocupar em liberar o espaço f ísico, escolher os amigos e providenciar a comidinha salgada. Nós cuidamos de todo o resto: colchonete, lençol, travesseiro, manta, mesa de doces, equipe de recreação, lembrancinhas e até café da manhã”, conta Janaína Bueno, proprietária da Festa do Pijama Original – Curitiba. Tudo é mais prático: desde o convite, que normalmente é feito em um grupo de Whatsapp criado especialmente para a festa, passando pela alimentação, que é mais simples, com sanduichinhos, macarrão, pizza ou outras opções rápidas, até o local, sem a necessidade de locação, já que normalmente é feita no conforto da própria casa. “Com algumas dicas básicas, como conferir o espaço de acordo com a quantidade de cabanas, descobrir se as crianças convidadas já dormiram fora de casa, escolher os amigos mais próximos e preparar atividades para as crianças brincarem, a festa do pijama é garantia de sucesso”, diz Rafaela Lopes, sócia de Janaína.
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FESTA DO PIJAMA ORIGINAL — CURITIBA (41) 98862-0869 festadopijamaoriginal.com.br
A Festa do Pijama Original – Curitiba tem mais de 20 opções de temas e também desenvolve novas ideias de acordo com a solicitação do cliente. Mas existem alguns que são campeões de pedidos: Unicórnios, Coruja, Cupcake, Bailarina, Paris Pink, Balada, Jardim das Borboletas, Moana, Super-Heroínas, Bons Sonhos, Selva, Star Wars, Vingadores, Pokemon, Minecraft e Champions League. FOTO NICOLE LOPES
FOTO MARTINS ROSA FOTO & MOVIMENTO FOTO MARTINS ROSA FOTO & MOVIMENTO
TOP TEMAS
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Um dos temas mais pedidos pelos meninos, que andam fissurados pelo Minecraft, jogo eletrônico que usa blocos de montar para brincar de construção.
FOTO NICOLE LOPES
A febre do momento para as meninas com certeza é o Unicórnio, pelo menos três das cerca de oito festas realizadas por fim de semana são desse tema. Por isso, há duas opções: uma kids e outra mais teen, com cores e acessórios diferentes.
A Festa Champions League é um superlançamento e está fazendo o maior sucesso, com várias festas já agendadas. Natural, visto que o futebol foi, é e sempre será adorado pelas crianças, não é mesmo?
Rosa, Paris, fofuras... As meninas costumam amar esse universo! Não é à toa que Paris Pink é um dos temas mais pedidos. Pode ser mais lindo?
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FOTO MARIANA BARCELLOS
KIDS EDUCAÇÃO
POLÍTICOS MIRINS EXERCITAR A ÉTICA E A CIDADANIA DESDE CEDO AJUDA A TER ESPERANÇA DE UM PAÍS MELHOR NO FUTURO
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ma cidade com prefeito, juiz e vereadores. Com prefeitura, fórum, banco, posto de saúde e centro cultural. Com partidos políticos, eleições e propostas de melhorias. Agora imagine tudo isso dentro de uma escola, na qual os cidadãos são os alunos. Isso existe! No Colégio Opet, as crianças vivenciam desde cedo os direitos e deveres da vida “adulta” em sociedade na Cidade Mirim. É uma minicidade de verdade, estruturada em quatro polos: Político, com Prefeitura, Câmara de Vereadores e Fórum; Social, com Centro Comercial, Banco e Rádio; Ambiental, com Posto de Saúde e Bosque; e o Cultural, com Casa da Família, Centro Cultural e Brinquedoteca. O projeto foi idealizado pelo professor Ney Lobo, em 1970, e revitalizado em 2006. “Ele era um visionário, pensou que se as crianças brincassem de política e percebessem suas consequências na vida das pessoas, quando crescessem não brincariam com a política. Foi um projeto muito arrojado e que dá certo até hoje”, conta Santina Brandalize, coordenadora da Cidade Mirim.
O projeto abrange os alunos do Infantil 2 ao 5º ano do Fundamental. Atualmente, 15 políticos mirins tomam conta da cidade: uma prefeita, uma vice-prefeita, presidente da câmara, juiz e vereadores. Existem dois partidos – o Partido Social Mirim e o Partido Ecológico Mirim – e, na época da campanha, os candidatos devem se filiar e apresentar suas propostas em comícios. A eleição é realizada na escola em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral, que empresta as urnas. Os eleitos cumprem mandato de um ano letivo e assumem em diplomação feita em sessão solene no TRE. A posse acontece no Opet e normalmente conta com a presença do prefeito e de vereadores de Curitiba. “Com a Cidade Mirim, esperamos que as crianças sejam transformadoras da realidade social, começando pelo seu local, a escola. Cada um é responsável pela transformação do seu mundo”, conclui Santina. OPET Rua Nilo Peçanha, 1635 | Centro Civico | 41 3028-2828 opet.com.br
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EDUCAR É AMAR POR MARCOS MEIER
NÃO SE PRÉ-OCUPE CONSELHOS PARA CONSEGUIR DEIXAR SEUS PROBLEMAS LÁ FORA E TRABALHAR NUMA BOA
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uma de minhas palestras em empresas, uma funcionária me disse: “Professor, eu sei que tenho que deixar meus problemas lá fora e trabalhar numa boa, mas não consigo, pois minha filha está me tirando do sério. O que eu tenho que fazer?”. Muitos chefes recomendam isso aos seus funcionários “deixar os problemas lá fora”, mas nossos problemas são, pelo menos a maioria deles, de ordem emocional. É a discussão com o cônjuge, a briga com o filho, a desobediência da filha, uma palavra dita na hora errada a um parente... e sofremos com isso. Não tem como deixar fora da empresa, pois eles só existem dentro de nós e vão conosco a todos os lugares. Por sermos inteiros, não conseguimos separar o trabalho da vida particular. Entretanto, podemos, sim, organizar melhor nossa vida e não sucumbir à tristeza e às preocupações a ponto de estagnar nossas atividades. Para isso é preciso um pouco de organização, ainda que seja apenas “mental”. Veja: se você brigou com sua filha e a chamou de “irresponsável, metida a besta que só quer torrar o tempo no Facebook” você tem razão de ficar indignada, com raiva, mas errou ao humilhá-la. Então, organize-se da seguinte forma: “Hoje à noite vou pedir perdão à minha filha e conversar com ela para chegarmos a uma solução juntas”. Pode até não dar certo nessa noite, mas você “resolveu” por hora e pode ir trabalhar. Se a relação com o marido está desgastada, dif ícil e há coisas “engasgadas na garganta” para serem ditas, mande-lhe uma mensagem ou ligue pra ele e diga “Querido, estou
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sofrendo muito com nossa relação do jeito que está. Você poderia separar um tempo só para nós esse fim de semana para conversarmos?” e volte ao projeto que você está desenvolvendo na empresa. Em suma, seu trabalho precisa de você, você precisa do salário, e não dá para se deixar afetar pelos conflitos da vida a ponto de prejudicar sua carreira. E para que você tenha sucesso em “deixar lá fora” seus problemas, é preciso que você saiba “quando” vai resolvê-los, mesmo que não seja hoje. Tomar essa decisão de agendar as conversas com os envolvidos nos conflitos vai fazer com que você não sofra por antecipação, não se ocupe antes da hora com o problema, ou seja, não se pré-ocupe. Essa é a chave para ser bem-sucedida em sua carreira profissional mesmo tendo muitos problemas de ordem pessoal a resolver. Não é fácil agir assim, pois parece muito “frio e calculista”, no entanto é apenas uma forma organizada de valorizar quem você realmente é: uma mulher inteira. Boa sorte!
MARCOS MEIER é psicólogo, escritor e palestrante. Autor do livro Desligue Isso e Vá Estudar – Orientações Práticas para os Pais, tem sido de grande ajuda para pais que querem melhorar sua relação com seus filhos. meiererolim.com.br
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SORRISO KIDS POR LILIANA TEMPORÃO
PRIMEIROS SABORES MOSTRE AO SEU BEBÊ QUE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PODE SER GOSTOSA E DIVERTIDA
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ocê já parou para pensar que o seu bebê é uma página em branco? Tudo que você ensinar a ele a chance de ele reproduzir no futuro é enorme. Então, aproveite que até os 2 anos seu filho ainda está formando o paladar, para lhe mostrar como se alimentar de forma saudável pode ser gostoso e divertido. A formação do paladar inicia-se por volta da nona semana de gestação. Nesta fase, os receptores sensoriais (papilas gustativas) estão se formando e permitem que o bebê, à medida que ingere o líquido amniótico, crie suas primeiras memórias dos sabores. Após o nascimento, o desenvolvimento do paladar continua por meio do aleitamento materno. O gosto e a textura do leite da mãe são modificados conforme sua alimentação. A exposição a essas diferentes sensações prepara a criança para receber, mais adiante, outros alimentos, inicialmente pastosos e semissólidos. Isso proporciona a familiarização do paladar e do olfato. Imagine o quanto é importante uma alimentação saudável dente período! Por volta de 2 ou 3 anos de idade é que as preferências e rejeições começam aparecer com mais nitidez. Por isso a importância de manter os pequenos bem longe de alimentos açucarados e engordurados até certa idade. Com o tempo, eles vão conhecer esses alimentos, mas seu paladar já estará mais formado e treinado para alimentos mais saudáveis.
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Quanto mais oferecermos alimentos adoçados aos pequenos, mais eles vão preferir esse tipo de alimento, a chance de começar recusar a comida é grande, principalmente frutas, legumes e verduras, prejudicando também a aceitação de outros sabores. Além disso o açúcar também ativa determinados neurotransmissores promovendo a sensação de bem-estar, o que também contribui para o vício. Não é exagero! È um alerta para cuidar de seu filho na fase que ele mais precisa de educação, exemplo e escolhas coerentes. Você vai perceber que o bebê aprova o gosto de determinadas comidas de cara, enquanto para outras a aceitação não é imediata, com direito a muitas caretas e é por isso que se recomenda insistir bastante mesmo com os alimentos rejeitados, até que ele se acostume com o sabor. Um prato colorido com variedades de frutas e verduras, além de garantir maior qualidade nutritiva, estimula o apetite e interesse da criança pela refeição. Para ele tudo é uma grande descoberta! LILIANA TEMPORÃO é odontopediatra e ortodontista e atende em sua clínica particular. Rua Padre Anchieta, 2050, sala 604 e 605 | Champagnat | (41) 3335-4388 lilianatemporao.com.br
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Nestas ruas e edifícios, crianças aprendem na prática importantes conceitos de cidadania. Agende uma visita e conheça esse projeto que está transformando o amanhã dos nossos alunos.
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O que se aprende hoje transforma o amanhã.
ETERNO APRENDIZ POR DAURA CARNEIRO
PARTIU FELICIDADE “A gaveta da alegria já está cheia de ficar vazia”
DAURA CARNEIRO é fundadora da VIVER Curitiba
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ILUSTRAÇÃO CHIARA
QUE TAL APROVEITAR A PROVOCAÇÃO DA ALICE RUIZ E IR EM BUSCA DO QUE TE FAZ BEM?