Nยบ 05 - MAIO 2020
Fotografia: Biah Medeiros
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E D I TOR IA L
Me chamo Talitha Rendeiro Paranhos, nasci e cresci dentro de um lar cristão. Vivi experiências com Deus durante toda minha infância, e hoje com tudo que tenho aprendido e vivido, entendi que na verdade nunca foi sobre mim, mas sempre sobre Ele em mim. Minha maior intenção dentro de tudo isso, é levar a mensagem mais linda que já foi apresentada para mim: o amor de Jesus. Meu anseio é que você entenda que o nosso foco é ganhar almas e que a sua natureza está nEle. Apenas entenda “ nunca foi sobre você, mas sempre sobre Ele em ti!” Jesus abençoe!
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S UM ÁR IO 4 A MULHER EM FOCO Débora Santana 6 DEVOCIONAL Samantha Neiva 7
LIBERTAS E CURADAS Pastora Elisângela Coelho 8 ENTREVISTA Dra. Aline Dantas Riquetto 11 CAPA: MEMÓRIAS Pastora Reijane Neiva 14 EM DEFESA DA MULHER CRISTÃ Dra Cristiane Mota
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15 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Dra Ednalva Santana de Souza 16 EDUCAÇÃO CRISTÃ EM FOCO Dra Adriana Santana 17 CHIQUES E SANTAS Pra Júlia Rendeiro 18 FORTES E CORAJOSAS Wanuza Novais 20 UMADS Coordenadoras: Lourdes Miranda e Luciana Lacerda 22 MAKING OFF Talitha Rendeiro Paranhos
REVISTA MULHER EM FOCO Diretora Executiva Talitha Rendeiro Paranhos Editor Chefe: Davinci Paranhos Revisão: Adriana Santana Fotografia: @andersongrillophoto Makeup: @wanuzanovais Contatos: (71) 99195-1385 . (71) 99988-2780 canalmulheremfoco@gmail.com Mulher em Foco EDIÇÃO TRIMESTRAL Distribuição gratuita 1.500 exemplares CNPJ: 26.710.389/0001-52
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A MULHER EM FOCO . DÉBORA SANTANA Débora Santana, enfermeira sobrevivente da Covid-19
A enfermeira Débora Santana se destaca pela competência, dedicação, personalidade e caráter. Desde cedo, aprendeu a valorizar as coisas simples da vida e lutar por seus ideais. "Cuidar de vidas”: essa é a sua grande missão. A sua entrega à profissão e o compromisso em zelar pelas pessoas quase lhe custaram a vida nesse período de pandemia, que tem colocado em risco diário os profissionais da linha de frente no combate ao coronavírus. É com grande louvor e alegria que a Revista Mulher em Foco traz um testemunho inédito dessa sobrevivente, que resistiu corajosamente à Covid-19. Testemunho No dia 25/04, começaram a aparecer os primeiros sintomas sugestivos a essa doença: pigarro e tosse seca... Fui encaminhada para a testagem da Covid-19, fiz exame Swab no dia 28/04; quando entrei em isolamento a fim de aguardar o resultado dos exames. No dia 30/04, o resultado testou NEGATIVO, resolvi, então, realizar o teste rápido, que também deu NEGATIVO. Fiquei superfeliz, não estava com a Covid-19. Continuei trabalhando, realizando minhas visitas aos pacientes, inclusive, no sábado (02/05), numa ação social em Sussuarana. Passei os dias entre 03 a 07 de maio em estado febril e tossindo, pensava eu que era fraqueza, má alimentação ou estresse. Nesses dias, já tinham iniciado os desconfortos respiratórios e também gástricos, mas estava despreocupada já que os exames deram NEGATIVOS. No dia 09/05, quando cheguei em casa do supermercado (quase sem fôlego), senteime na cozinha, e Luze — a pessoa que mora comigo — alertou-me: “Dona Débora é melhor a senhora ir ao médico, minha última patroa morreu assim”. Sabe aquele choque de realidade? Eu, como enfermeira social, trabalhando em hospital público, com toda essa pandemia assolando nosso Brasil, estava passando pelo que testemunhava no dia a dia. Estava trabalhando muito, lutando por vidas, visitando pacientes que precisam do meu apoio, mas agora me via não na posição de enfermeira, e sim de paciente; às vezes cuidamos tanto dos outros e nos esquecemos de nós mesmos. Decisão Liguei para o Dr. Moisés — pneumologista que me indicou uma tomografia. Fui ao Hospital Roberto Santos, Dr. Calixto me atendeu e passou um novo teste para Covid por meio do exame Swab. Como o teste demora, fui medicada e liberada com orientação de repouso e isolamento até a liberação do resultado do exame. Cheguei em casa com os sintomas acentuados: enjoada, boca amarga e com falta de ar. Às 17h recebi uma ligação do Dr. Calixto, que fez a seguinte pergunta: “Débora você confia em mim?” Respondi que SIM. Ele informou a gravidade do meu estado de saúde: múltiplas lesões e 25% de comprometimento bilateral do pulmão. Nesse momento, senti o quanto essa doença evolui gradativa e silenciosamente. Ali começava a incerteza. Arrumei-me para ir ao hospital. Momento difícil para mim, cada minuto contava a minha vida, pois me sentia muito ofegante. Já na garagem, à espera da chave do carro, comecei a apresentar sudorese intensa, tremores taquipneia (frequência respiratória alta), tentava respirar e não achava ar, ajoelhei-me no chão da garagem quando de repente minha filha, de 6 anos, apareceu, me abraçou e disse: ”Mamãe, você não vai morrer, né?” É como se ela dissesse para mim: “Meu pai já foi para o céu, e eu não poderia deixá-la ir também”. Naquele momento, queria afastar minha filha de mim, pois não sabia ao certo o que estava acontecendo comigo, tinha medo de contaminá-la, mas o seu abraço recheado de amor e carinho foi o ar que eu precisava. Meu filho chegou com a chave do carro, fomos ao hospital Roberto Santos. REVISTA MULHER EM FOCO
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Chegando lá, fui atendia por Drª. Samara, Dr. Calixto e Drª. Flávia Tosta. Minha angústia aumentava ainda mais, eles olhavam minha tomografia e discutiam entre si; quando Drª. Flávia exclamou: “Vou discutir o caso com o chefe da UTI”. Fiquei apreensiva, logo me encaminharam para a sala de isolamento e fiquei ali por algumas horas com meu filho, que dizia sempre: “Calma mãe, já deu tudo certo”. Os médicos aparentavam muita preocupação. Saí da sala direto para a UTI, pois a doença tinha evoluído para uma pneumonia viral associada. A caminho da UTI, passando naquela maca pelo corredor do hospital, onde atuo há 13 anos como gestora; agora estava na condição de paciente em estado grave. No dia seguinte, seria DIA DAS MÃES, e eu não ia poder desejar um feliz Dia das Mães para a minha mãe e nem receberia também. Quando cheguei à UTI, despedi-me do meu filho, sem saber o que iria acontecer comigo. A única certeza que eu tinha: “O meu Deus estará comigo no momento de aflição”. Orei para que Deus protegesse minha família e que não me deixasse ser intubada. Na UTI, fui monitorada e arrumada; nessa hora, caiu a ficha: agora éramos Deus e eu. Eu nunca tinha sido internada numa UTI, aqueles aparelhos apitando, uma senhora intubada do meu lado, me assustavam. Durante a madrugada, às 04h, assusteime com o aparelho apitando. A minha pressão arterial baixou, causando uma síndrome vagal (perda transitória da consciência, diminuição da pressão e dos batimentos cardíacos por ação do nervo vago localizado na região da nuca). Senti fraqueza, sudorese, palidez, calor, tontura e falta de ar. Logo apareceu a equipe e fez as manobras necessárias para voltar ao normal. O quadro normalizou. Que experiência difícil! Estava eu isolada, sem poder receber a família. Logo pela manhã, vi a paciente do meu lado ir a óbito, aumentando ainda mais a minha angústia, que foi acalmada com uma caixa de bombom e um quadro com a foto dos meus filhos Deyvson e Cleydson desejando um feliz Dia das Mães. Essa demonstração de afeto me fortaleceu. Após alguns dias, recebi alta para a enfermaria, fiquei feliz apesar de me sentir ainda ofegante. Mesmo sem ter sido avisado sobre a alta da UTI, lá estava o meu filho Cleydson em pé, no mesmo lugar onde eu o tinha deixado, fiquei muito feliz. Ele acompanhou tudo com fé. Deus agiu maravilhosamente. Então, no dia 11/05, o exame tinha testado POSITIVO para COVID-19 associada a uma pneumonia viral, mas uma vez ficaria em isolamento e sendo monitorada. Ao chegar à enfermaria, a primeira ação foi desejar um FELIZ DIA DAS MÃES! Recebi uma bronca porque não tinha ligado, logo contei tudo que aconteceu e fui perdoada, oramos, e fui descansar. O isolamento me fez refletir sobre essa doença que nos abandona. Os olhos de quem cuidava de mim e me observava estampavam o MEDO. A Covid-19 é uma doença que te destrói física e psicologicamente. Uma doença silenciosa, invisível, que requer o conhecimento do corpo e sua reação ao menor sintoma. Qualquer profissional de saúde lida com doenças a todo momento, e isso nos dá uma certa segurança, mas lidar com o desconhecido é assustador. Durante o tempo que fiquei aos cuidados do médico, fui muito bem tratada por todos. Como uma mulher resiliente que sou, aprendi, ao longo de minha vida, tirar lições importantes de experiências desafiadoras. Durante os 6 dias de internação, percebi que sempre vamos precisar uns dos outros, que é necessário amar mais, estar perto da nossa família, pois ela é tudo que temos. Exagero de trabalho e estresse só nos levam a um desgaste emocional diário. Eu sempre fui prestativa com as pessoas e agora me encontrava isolada por conta de algo invisível (o vírus). Nesse tempo, eu tive uma certeza: a de que precisamos valorizar mais as pessoas, é importante ter amigos verdadeiros e leais; e isso, para mim, tem um VALOR IMENSURÁVEL. Havia muita gente intercedendo e orando por mim, recebia mensagens diariamente que me ajudaram a vencer esse obstáculo. Chegou o grande dia: a ALTA HOSPITALAR. O diretor-geral do hospital (Dr. José), o diretor-médico (Dr. André) e o médico que estava me acompanhando (Dr. Daniel) vieram me dar a notícia da minha alta, mas com algumas recomendações: isolamento, repouso e fisioterapia respiratória. Sou grata a Deus, à minha Família, em especial, minha mãe, que é uma guerreira; a meu pai, que a todo momento dizia palavras de vitórias, a meus filhos que contribuíram para meu repouso absoluto, à minha querida e linda filha Maria Eduarda, de 6 anos, que mandou um vídeo para mim dizendo: “Mamãe isso tudo vai passar, breve estaremos juntas, te amo”. Sou grata a todos pelas orações. Sou grata a Deus por minha VIDA, por me permitir sentir tanto amor e ser amada. Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” Jó 42:2
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DEVOCIONAL SAMMANTHA NEIVA
“A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.” Pv 18:21 Deus mudou o nome de Abrão para Abraão (que significa “Pai de Multidões”) mesmo quando ele não tinha filhos e estava além da idade para tê-los. Toda vez que ele falava seu nome, ele estava declarando a sua promessa. E uma coisa é certa, o que falamos é o que produzimos em nossas vidas. Deus é o Deus do impossível, então devemos conhecer a Palavra e declará-la. Lembrem-se de que a vida e a morte estão no poder da SUA língua, e VOCÊ comerá o fruto dela. Sua vida é como você fala, então declare vida!
Todos nós vamos viver as consequências de nossas palavras, sejam elas boas ou ruins. E as palavras que falamos é a casa em que vamos viver. Não adianta você falar palavras negativas, de morte, de destruição e derrota e esperar viver maravilhas, pois essa realidade não existe. Todos nós temos a opção de vivermos a vida que queremos e temos o poder de controlar o que vamos falar. Portanto, tenha cuidado com as palavras que você deixa sair de sua boca, porque o que você fala é o que você recebe! Palavras exageradas vão nos custar a confiança. Reclamações custarão a influência. Calúnias custam o respeito. Promessas não cumpridas, nos tornarão mentirosos. As palavras que falamos são profecias para o nosso futuro. Podemos abençoar ou amaldiçoar a nossa vida com as palavras. A declaração com fé produz resultados poderosos, em Marcos 11:23 diz que se falarmos ao monte que ele se mova, e não duvidarmos, no coração, o que dissermos, acontecerá. Não faz sentido, para a mente natural, falar sobre o futuro - de coisas que ainda não se manifestaram, ou que estão “mortas” - usando a Palavras de Deus, mas é isso que é a fé. REVISTA MULHER EM FOCO
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C O L U N A - L I B E R TA S E C U R A D A S PRA ELISÂNGELA COELHO
LIBERTAS E CURADAS DA SOLIDÃO “Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem, o Senhor me acolherá.” Salmos 27:10 “Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.” Salmos 68:6 A SOLIDÃO é caracterizada por sentimentos de ausência, falta de pertencimento ou incompatibilidades, com tendência ao isolamento. Infelizmente, esta é uma queixa comum de cerca de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo. Ela também está bem demarcada na era virtual. A expansão das diversidades de redes sociais proporcionou melhoria nas conexões humanas, facilitando a comunicação e interatividade. No entanto, tornou claro o aflorar de relações imediatistas e aparentemente superficiais, reproduzindo os atributos da solidão. A solidão pode, ainda, ser causada pela perda de um ente querido (luto real), divórcio ou pela saída dos filhos de casa, para construírem suas famílias ou simplesmente conquistarem a desejada independência, causando a chamada Síndrome do Ninho Vazio. Inegavelmente, todas essas mudanças provocam um tempo de luto que, quando se estende por tempo indeterminado, podem gerar solidão. Mas o que fazer diante de tal contexto? Fato é que Deus nos fez sociáveis, seres com necessidade de criar vínculos, ainda que, de vez em quando, cada um precise de alguns momentos a sós, chamados de solitude. Diferente da solidão, a solitude é o ato de praticar um isolamento voluntário na presença de Deus, o que gera bem-estar. Em princípio, um genuíno relacionamento com Deus é o principal antídoto para a solidão. Existe um vazio no coração humano causado pela ausência do Criador e somente Ele pode preencher esse espaço. O maravilhoso da aliança com Deus é que nos tornamos parte da sua família (Igreja) na qual temos a oportunidade de desenvolver novos relacionamentos (o que não significa perfeitos). A medida em que vamos crescendo no conhecimento da Sua Palavra e permitindo a atuação do Espírito Santo em nós, vamos nos doando mais e exigindo menos das pessoas. Essa nova postura rompe com a tendência a solidão. Eu creio que a Palavra de Deus e a ação do Espírito Santo nos proporcionam inteligência emocional para percebermos melhor a nós mesmas e aos outros, fazendo-nos romper com o autoisolamento. Um relacionamento sincero com Deus nos possibilita viver os seus propósitos, o que resultará em conexões divinas, ou seja, amizades que são verdadeiros presentes de Deus, cumprindo-se a Sua Palavra, que diz: “Deus faz com que o solitário viva em família” (Sl 68:6a). Lembre-se que foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5:1a). Portanto, não mais aceite sentimentos ou situações que te aprisionem. Seja livre e emocionalmente saudável! Desfrute o privilégio de ser amiga de Deus. Seja você uma boa amiga e aprecie aqueles que estão ao seu redor. Certamente, o que vier será apenas a colheita da sua semeadura. Um caloroso abraço, Pra. Elisângela Coelho
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COMUNICAÇÃO AD. BELÉM
ENTREVISTA - D R A A L I N E D A N T A S C O S T A R I Q U E T T O
Revista Mulher em Foco - Quem é Aline Dantas Riquetto? Sou serva de Deus, salva em Jesus, filha do meu “Papai Dú” e da “Mamãe Lídia”, como costumamos chamá-los desde pequenos. Sou esposa de um homem incrível, Danilo, com quem tenho a honra de compartilhar a vida há 15 anos ( namoro + casamento). Sou mãe da Isabela, grande presente de Deus em minha vida, que me trouxe a maior experiência de todas: ser mãe. Sou médica, grande paixão da minha vida. A oportunidade que Deus me deu de cuidar das pessoas. Amo o que faço. E sou líder de louvor, na igreja onde congrego - Assembleia de Deus, Ministério do Belém, Guarulhos - e no grupo Belemitas. Tenho outros pais, como irmã, tia, neta, sobrinha, etc… Acho que todas nós mulheres desempenhamos inúmeros papéis. Mas, acima de tudo, sou uma apaixonada por Jesus e pela vida. Revista Mulher em Foco - Tem memórias de infância? Minha infância só me deixou boas memórias. Nossa família sempre foi muito unida e alegre. Meus pais sempre proporcionaram a mim e a meus irmãos momentos agradáveis, mesmo nas coisas mais simples do dia-a-dia, até os momentos especiais em nossos aniversários ou Natal. Cresci num lar cristão, sendo filha de pastor. Então muitas dessas memórias estão relacionadas à igreja. Referente a isso, o que mais marcou a minha infância foram os anos que meu pai pastoreou a igreja do Parque São Lucas. Eu amava participar de tudo. Eu me relacionava com todas as pessoas, de todas as idades. Vivi dias inesquecíveis ali! Espiritualmente essa igreja também marcou muito a minha vida, pois foi ali, aos 6 anos de idade, que Jesus me batizou com o Espírito Santo! Que experiência maravilhosa! Revista Mulher em Foco - A maternidade foi um divisor de águas na sua vida? Compartilha conosco essa experiência. Sim! Eu me encontrei no papel de mãe! Ser mãe tem me trazido mudanças incríveis! A gente passa a olhar a vida de outra forma, mudam valores e paradigmas! E o que eu achei mais surpreendente ao me tornar mãe foi o aumento da dependência de Deus! Nós temos ali um serzinho tão frágil, totalmente dependente de você! E nós nos conhecemos, sabemos todas as nossas falhas e imperfeições! E por mais que nos esforcemos, não seremos mães perfeita! É aí que entra a fé em Deus: a confiança em saber que é Ele quem cuida de nossos filhos! (Eu curto muito a minha filha. Eu demorei um pouco mais para engravidar do que eu e meu marido havíamos planejado. Eu tenho endometriose grave e precisei fazer uma cirurgia e um tratamento após. Mas Deus foi tão lindo que no tempo certo veio minha filhota! Ela veio em um momento bastante conturbado, pois minha avó materna, a quem sempre fui muito apegada, estava gravemente doente. Eu estava muito envolvida nos cuidados com ela. E na 21a. semana de gestação, ela faleceu. Foi duro para mim. Não só a morte dela, mas todo o processo que vivemos por dois anos. Uma das pessoas que eu mais amava e com quem eu compartilhava tudo desde sempre, não iria compartilhar comigo essa experiência tão especial da maternidade. Eu sempre tive um senso de “desfrutar a vida e os momentos ao máximo”. Mas essa experiência com minha avó nesse momento de gestação e maternidade acentuou ainda mais esse conceito em mim. Então você consegue imaginar o tanto que “mergulhei de cabeça” nessa nova fase da minha vida! E tem sido incrível cada dia ao lado da minha pequena!) REVISTA REVISTA MULHER MULHER EM EM FOCO FOCO 8
Revista Mulher em Foco - Como sua formação está presente no trabalho que você faz hoje? Na igreja? Dou palestras educativas voltadas para saúde na igreja. Além disso, pela nossa ABEM - Associação Beneficente Estrela da Manhã - fazemos o “Dia de Ação Social”, em que fazemos atendimento, triagem e orientações de saúde. Dentro da minha especialidade, faço atendimento de pessoas de baixa renda. Durante esse tempo da pandemia pelo novo coronavírus que estamos vivendo, estou fazendo tele-atendimento para os irmãos que me procuram com dúvidas sobre a COVID-19. Além disso, tenho contribuído na organização de projetos como “Protegendo Heróis”, em que estamos confeccionando escudos faciais para os profissionais de saúde da linha de frente, e “Máscara Solidária”, na confecção e distribuição de máscaras para pessoas que estejam precisando.
FOTOGRAFIA BIAH MEDEIROS
Sempre gostei de endocrinologia. Logo que terminei a faculdade prestei residência em otorrinolaringologia. Foi uma prova muito difícil e eu estudei muito. Com a graça de Deus fui aprovada. Após os primeiros meses da residência, percebi que não era a especialidade que queria fazer pelo resto da vida. Então decidi parar. Foi uma decisão muito difícil. Trabalhei durante um ano, e então decidi prestar pediatria, já com a intenção de fazer endocrinologia pediátrica em seguida, visando me aperfeiçoar em diabetes mellitus, que é uma área pela qual tenho grande interesse.
ALINE RIQUETTO, ISABELA (CRIANÇA) E SUA MÃE LÍDIA DANTAS
FOTOGRAFIA BIAH MEDEIROS
Revista Mulher em Foco - Você é Médica Pediatra, com especialização em Endocrinologia Pediátrica e Mestrado em Endocrinologia e Genética. Como você chegou a essa carreira? O que te motiva? Por que você a escolheu?
Revista Mulher em Foco - Horas vagas? São raras! Hoje olho pra trás e percebo que há tempos as horas vagas são raras em minha vida. Estudei muito para ser médica, então durante o tempo de vestibular, faculdade, residência e mestrado não me sobrou muito tempo vago. Nos últimos anos desacelerei um pouco a vida profissional para me dedicar à minha filha. Gosto de aproveitar o tempo de forma consciente. Nas horas vagas curto estar com minha família, uma refeição agradável, com muita conversa e comida boa ( quem me conhece sabe que amo comer)! Amo viajar também! E amo nas horas vagas louvar a Deus, seja tocando/ cantando, seja assistindo algum momento de louvor dos grupos e cantores dos quais eu gosto. Revista Mulher em Foco - Sua missão? Servir a Jesus e ao próximo. Transmitir um pouco do amor de Jesus por meio da minha vida.
FOTOGRAFIA BIAH MEDEIROS
Sou agraciada pois Deus tem me permitido viver as expectativas que criei em relação à minha vida. Sinto-me feliz e realizada. Muitos caminhos não foram como eu planejei, mas sei que todos tem contribuído para meu crescimento espiritual e edificação. A única expectativa que tinha e não se realizou era a de ter compartilhado esses anos de maternidade com minhas avós. Isso ainda dói pois em um período de 2 anos perdi as duas. Mas sei que estão guardadinhas com Jesus. Se Ele quis assim, amém.
FOTOGRAFIA BIAH MEDEIROS
Revista Mulher em Foco - O que mudou entre a sua expectativa e a realidade?
Servir a Jesus e ao próximo. Amar e agir da forma como Jesus faria. Sei que somos imperfeitos. Mas precisamos deixar o Espírito Santo nos aperfeiçoar a cada dia!! Nosso alvo é ser como Cristo! E temos que colocar isso em prática, não apenas conhecer na teoria! Outra coisa que quero passar, é que vivam intensamente e de forma plena! Não esperem as coisas se ajustarem da forma como você pensou ou planejou para ser feliz. Seja feliz com o que Deus tem dado a você! Porque a vida passa e, quando menos se espera, as oportunidades se vão! Então viva intensamente a vida que Jesus deu a você!
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FOTOGRAFIA WESLEY CAMPELO
Revista Mulher em Foco - Qual legado você quer passar para sua geração?
FAMÍLIA
MINISTÉRIO MULHERES DO REI P R E S I D E N T E A PA . R I TA C U N H A
Fortalecidas em Deus Deus é a fonte da nossa força. (Is 40.29-31) Quando vivemos uma vida de fé, crescemos e nos fortalecemos. Muitas mulheres tiveram experiências maravilhosas mediante a fé, mas citarei como exemplo Débora que foi uma juíza, abnegada, modesta, porém, possuía grande coragem e sempre fez todas as coisas segundo a orientação de Deus.
Débora se fortaleceu no Senhor e encorajou também os que estavam a seu lado. Somos fortalecidas para fortalecer a outras pessoas. Débora exerceu um papel de grande importância na sociedade judaica: ensinou às pessoas a obedecerem a Deus. Somos desafiadas a cada dia a gastar nossos esforços no que podemos fazer, ao invés de nos preocuparmos sobre o que não conseguimos realizar. Ela demonstrou o que uma pessoa pode realizar quando Deus está no controle. E não será diferente com você. Nosso Deus não muda! Use a força que Ele te dá todos os dias. Sinta-se capaz, pois você é capaz de realizar missões incríveis. Seja uma pessoa determinada, perseverante, forte e corajosa. Creia, sobretudo, em Deus e acredite no seu potencial. Vença na força do Senhor, não desista, resista para chegar até o final. Lembre-se de que no fim dessa estrada, Deus tem grandes vitórias para você. Débora com certeza já caminhou no deserto, mas sempre escolhia desfrutar da sombra da mangueira, era, neste lugar, que conseguia encorajar a todos que a procuravam. Nesse deserto, escolha a sombra das asas do Senhor. Deixa Deus te usar para encorajar outros, realizando obras para Ele! "Deus usa pessoas comuns para realizarem sua grande obra."(Como você). Então, deixa Deus te usar! Biografia: Apa. Rita Cunha é casada a 38 anos com o Apóstolo Bernardo Cunha, mãe 2 filhos, Leonardo e Bernardo e vice presidente da Igreja Batista Shammah.
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Memórias PA S TO R A R E I J A N E N E I VA
Eu amo viver! Amo minha vida! Amo minha família, meu marido, meus filhos (amo ser esposa, ser mãe), minha casa, minha igreja! Não digo que é fácil e prazeroso o tempo todo; eu estaria mentindo se dissesse que nunca tivesse sentido o desejo de não ter tantas responsabilidades... REVISTA REVISTA MULHER MULHER EM EM FOCO FOCO 11
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embro-me de que, logo quando casei, senti um choque muito grande, nem tudo era da maneira que eu tinha planejado, nem sempre as coisas aconteciam do jeito que eu queria que acontecesse... Aí veio o privilégio, a honra, a glória, a satisfação sem medida: “Parabéns! Você vai ser mamãe!” Nunca dantes a palavra mãe soou tão perfeita aos meus ouvidos! Era tanta alegria que comecei a treinar nossos novos nomes. Chamava Davi de “pai”, e ele me chamava de “mãe”, queria logo viver esta emoção... “Coitadinha de mim”, não sabia o que me aguardava. Ser mãe me apresentou desafios tremendos! Houve momentos em que acreditei que não havia nada mais difícil na face da terra! Algumas vezes eu não queria mais ser mãe, eu queria meu nome de volta! Um dia perguntaram a David: - “qual o nome da sua mãe?” E ele vira seu rostinho pra mim e pergunta: “qual o seu nome, mãe?” Aí algumas ideias surgiam em minha mente: licença maternidade devia existir para momentos em que cansamos de ser mãe. Mãe devia ter um dia de folga. Sou mãe de segunda a sexta das 8:00 às12:00. Meu sonho de consumo passou a ser: dormir a noite toda; comer uma refeição inteira, sem interrupções para cuidar de criança; tomar banho tranquila... Precisei fazer muitos ajustes. Precisei aprender a renunciar muita coisa. Meus desejos sofreram mudanças, e ainda vivo este processo todos os dias, o que facilitou foi a decisão que tomei: Deus
será sempre o centro da minha família! No Salmos 127, vemos que quem abençoa, e quem sustenta, e guarda a família é o Senhor. Se não fizermos do Senhor, dos Seus mandamentos, das Suas Leis, o nosso sustentáculo, se não aplicarmos o que Ele estabeleceu para a família, vamos ter prejuízos. Os resultados não serão satisfatórios. Como o salmista afirma: “...será trabalho perdido...”. Infelizmente algumas famílias têm sofrido a perda de alguns dos seus membros, ou por alguma fatalidade, ou pela pobre decisão de deixar a sua casa. O certo é que seja qual for a composição dessa família, ela pode viver pelo padrão e pelos princípios estabelecidos por Deus. A base, o fundamento, o alicerce de uma casa, de uma família está em Deus. Podemos até trabalhar, nos esforçar, nos preocupar, planejar, mas se Deus não for o centro da nossa casa, todo nosso esforço será em vão, inútil! Permita que os princípios e os valores de sua família estejam firmados na vontade de Deus. Instrua, guie, eduque, corrija, discipline, oriente seus filhos com base nas leis de Deus. Viva de acordo com a Sua Palavra! É isso que tenho feito diariamente, confiando em Deus! Eu tenho a plena convicção de que se não fosse o Senhor ao meu lado, já, há muito, eu teria fracassado... Quero ver o sucesso da minha família e confesso a vocês que não vejo a hora de ser chamada de vovó, vozinha, gradma, nonna, abuelita...
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Salmos 128:6 - E verรกs os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.
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C O L U N A - E M D E F E S A D A M U L H E R C R I S TÃ C R I S T I A N E S A L E S M OTA
IDEOLOGIA CRISTÃ DO PERDÃO Os dados sobre a violência contra a mulher não param de crescer nem de impressionar e, portanto, não saem da mídia. Repetidamente as organizações e casas de apoio a mulheres vítimas de violência apresentam informações significativas quanto à religiosidade das mulheres vitimadas pela violência em que estas se declaram evangélicas e os supostos agressores, muitas vezes, frequentarem a mesma igreja. Algumas vezes, recai sobre essa mulher a responsabilidade, por conta do medo de ser julgada pela comunidade evangélica, de não ser um exemplo de mulher de oração, de fé ou ainda um suposto escândalo no caso de uma denúncia. Indiretamente essa mulher sofre pressões emocionais, supervalorizando o que a comunidade evangélica irá pensar por estar denunciando seu companheiro ou algum familiar, sentindo-se culpada, como quem trai seu Pastor ou até mesmo o próprio Deus. Esses abalos emocionais são embasados na compreensão de que denunciar seu suposto agressor, que é o uso do seu direito de sair do ciclo da violência, pode ser entendido como falta de fé, oração, perdão e fraqueza espiritual. A vergonha, o medo de expor o agressor, a dependência emocional e financeira são fatores que, na Comunidade Evangélica, agregam à ideologia do perdão, fazendo a mulher acreditar que denunciar é algo desnecessário já que o perdão deve acontecer sempre. O papel da igreja, assim como de qualquer grupo social, deve ser de proteção à vítima, e responsabilização do abusador/agressor no intuito de educar os homens. Assim, o papel da igreja é de suma importância. Além de discutir entre as mulheres o quão, através da Bíblia, a palavra de Deus é libertadora em relação à valorização da mulher (Eclesiastes 9:9).
“Também se faz necessário debater o assunto da violência contra mulher no âmbito religioso, visto que ainda existe um tabu, e a negação desse assunto e também dessa realidade crescente, impossibilita o tratamento da situação na raiz do problema.”
Também se faz necessário debater o assunto da violência contra mulher no âmbito religioso, visto que ainda existe um tabu, e a negação desse assunto e também dessa realidade crescente, impossibilita o tratamento da situação na raiz do problema. A igreja, além do apoio espiritual dessa mulher, deve proporcionar ajuda emocional e meios dela conseguir emprego para sua subsistência que lhe permita uma proteção e autonomia financeira maior. A igreja talvez não tenha estrutura para acolher a vítima, mas precisa saber do funcionamento da rede de atendimento à mulher em situação de violência, para assim poder ligar e encaminhar a mesma. Tamar, Filha de Davi, moça formosa, foi violentada por seu irmão Amnom e ouviu do seu irmão Absalão: “CALA-TE MINHA IRMÃ, ELE É TEU IRMÃO.” 2 Samuel 13:20. Quantos Gritos estão sendo calados, diante dos nossos olhos, por causa da Ideologia Cristã do Perdão? Continuo crendo no perdão sem nunca deixar de crer na responsabilização.
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Cristiane Santos Sales Mota Pastora da Igreja Congregação Missão Maranata, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Ciências Criminais, já ocupou o cargo de Diretora de Prevenção e Enfrentamento a violência contra mulher no Município de Lauro de Freitas, hoje representa a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania no Conselho de Mulheres no Município de Lauro de Freitas. cristianessmota missao_maranata vantuilsalesmota #emdefesadamulhercristã
C O L U N A - D E S E N V O LV I M E N T O P E S S O A L E D N A LVA S A N TA N A D E S O U Z A
RECONSTRUA-SE! Estamos vivendo dias difíceis atualmente. A humanidade está em busca de solução para a pandemia que atingiu a humanidade em várias áreas: saúde, econômica e financeira. Tempo de muitas incertezas e preocupação com o futuro, pois, não se sabe o que acontecerá nos próximos dias. Mas, esse tempo também traz para nós oportunidades de crescimento em vários níveis de nossa vida. Este é um tempo de oportunidade ímpar de aprendermos várias lições que contribuirão para o nosso desenvolvimento emocional, espiritual e social. O mundo simplesmente “parou”, num tempo em que a ciência e a tecnologia estão avançadas, e a humanidade, tão “independente”, agora tornou-se ansiosa com o futuro incerto. O que vai acontecer, não sabemos, mas podemos sair pessoas melhores desse momento. Nossos dias têm mostrado que várias coisas que considerávamos essenciais, nunca foram realmente. Aprendemos a dar valor ao que tem preço e, muitas vezes, não nos importamos com o que tem valor realmente. Nesses dias, temos aprendido que é possível viver com o necessário e dar valor ao que realmente importa: a saúde, família, amigos e o nosso tempo com Deus. Em dias desacelerados como os atuais, estamos aprendendo a sentir falta do outro. Estar perto e se relacionar faz parte da natureza humana. Sendo o homem um ser social, a distância, a que estamos impostos agora, tem nos feito sentir falta dos encontros com os amigos e dos longos momentos de conversas e descontração que só o relacionamento pessoal proporciona. Nos dias de hoje, temos aprendido que estar saudável, ter uma casa, um emprego, uma renda, é mais do que motivos para agradecer todos os dias. Às vezes, na correria do dia a dia, nem nos damos conta do quanto isso é importante e, muitas vezes, nem nos lembramos de agradecer. Esse tempo difícil tem sido uma oportunidade para sermos gratos por tudo o que temos, por mais insignificantes que possam parecer. Na verdade, nossa maior riqueza é o dom de acordar todos os dias, e podermos dizer: obrigada! Além disso, o mais precioso nesse tempo é a oportunidade que a humanidade está tendo de se reconectar consigo mesmo e com Deus. Um tempo importante para o desenvolvimento do ser humano que somos, nos tornando pessoas melhores, atentas à sua necessidade e à do outro. Mesmo de longe podemos nos conectar com o nosso “próximo”, estando atentos às suas necessidades. O distanciamento não pode nos fazer surdos ao clamor de quem precisa. Nas circunstâncias atuais, é que podemos, mais ainda, ajudar uns aos outros, como Cristo nos ensinou. E essa ajuda não se refere apenas às necessidades físicas, mas é igualmente importante, estarmos atentos às necessidades emocionais do outro. Quero dizer que um telefonema é importante, pois às vezes alguém precisa apenas ser ouvido sobre seus medos e impossibilidades. Lembre-se: o outro também está sentindo falta de pessoas, e a atitude de ouvir é um alívio para quem está com o coração angustiado e faz toda a diferença. E, por último e mais importante, esse tempo tem sido uma oportunidade de cultivar nossa intimidade com Deus. À medida que eliminamos coisas desnecessárias de nossas vidas, temos que nos preencher daquilo que realmente importa: nossa relação com Deus, já que ela perpassa a eternidade. É preciso gastar tempo com Deus em oração e meditação na Palavra, a fim de aprender mais dEle e com Ele. Devemos entender que o importante é o que não conseguiríamos comprar, conquistado por Cristo na cruz, por meio de um preço que só Ele poderia pagar: o direito de sermos chamados “filhos de Deus”. E, como filhos, temos a certeza de que nosso Pai está cuidando de nós. “Eu não posso saber o que vai acontecer daqui a 20 minutos, ou mesmo como estará o país no final do ano, ou se as crises se avolumarão ou não, todavia, o que sei é que o Senhor continua assentado num alto e sublime trono, reinando sobre tudo e cumprindo a sua soberana vontade”. – Renato Vargens Ednalva Santana de Souza, Membro da Igreja Batista Missionária da Independência - IBMI Contadora Especialista em Contabilidade e Controladoria Aplicada ao Setor Público / Consultora em Licitações e Contratos, Controle Interno e Gestão Governamental/ Coach Integral Sistêmico/ Practitioner em Programação Neurolinguística - PNL/ Pós Graduação em Neurociência e Desenvolvimento Humano
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C O L U N A - E D U C A Ç Ã O C R I S TÃ E M FO C O A D R I A N A S A N TA N A
EDUCAÇÃO CRISTÃ NA INFÂNCIA A criança entrega o seu coração a quem toca a sua alma primeiro. Por isso é vital que o amor de Deus alcance esses pequeninos logo na tenra infância. Destarte, os pais devem “educá-las no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desvie dele”. Para tanto, é fundamental que elas cresçam em um ambiente saldável e seguro, cujos princípios e valores estejam fundamentados no discurso de Cristo. É imprescindível também que se preserve a integridade física, emocional e espiritual da criança, pois ela é alvo do amor de Deus.
tro em casa, construa fantoches, idealize personagens bíblicos, dê vida aos animais, aconchegue os bambinos em teus braços de amor. É tempo de orar, fazer e acontecer em casa. Transforme a lágrima em sorrisos e deixa o som do riso entrar em seu lar. Ensine que Jesus é o motivo da nossa alegria.
Há inúmeras passagens bíblicas em que Deus levanta a família para proteger suas crianças dos perigos externos. Uma que me salta aos olhos é a história de Joquebede, que protegeu seu filho hebreu da tirania de Faraó. Moisés nasceu já sentenciado à morte, mas Deus preservou a sua vida e proveu com todo o cuidado para ele realizar um propósito especial. O Senhor o fez nascer em um lar de fé para que ele fosse protegido. Uma Mãe-Mulher em Foco tem esse mesmo instinto de proteção. O seu cesto são os braços, que envolvem a criança com abraços de amor e proteção; o piche usado por Joquebede para impermeabilizar o cesto são as orações que protegem os pequeninos das correntezas da vida: violência física e sexual, por exemplo; a cana de papiro, material usado para tecer o cesto, é a Palavra que tece os textos que compõem cada livro da Bíblia. É com o toque das mãos, com a proteção da oração, com a força de um abraço, com o ensino da Palavra e o lar firmado na rocha, que a criança conhecerá, na Terra, o caminho que leva ao Pai e à sua salvação. Mãe-Mulher em Foco proteja seu rebento.
É tempo de restaurar o altar da adoração em casa e construir, no lar, um palácio para Deus. É tempo de preparar uma geração forjada no caráter de Cristo, que reconheça o valor da coroa de espinhos. É tempo de ensinar às crianças as leis dos céus de maneira que elas conservem no coração os mandamentos de Deus, com o propósito de que a sua vida seja prolongada por muitos anos, alcançando prosperidade e paz, para que ninguém tome a sua coroa.
Reconheço que estamos diante de um grande desafio, visto que há muito tempo a família cristã brasileira transferiu para o Ministério Infantil de sua Igreja a missão de orar, abraçar, educar os seus filhos. Não transponha para os outros a missão que Deus te confiou. Qual foi a última vez que você orou com seus filhos? Há quanto tempo você não lê a Bíblia com sua criança? Hoje você já falou que a ama e o quanto ela tem valor? Que modelo de cristão está sendo construído em teu lar? Há um outro agravante, parece que não há, por parte da família, uma preocupação em fortalecer o conhecimento que a criança construiu na salinha da EBD infantil. O que ela aprende na igreja não é estimulado em casa. O que é construído na igreja é desconstruído no lar. Cuidado, família! Com maior tempo em casa, as crianças vão observar o seu comportamento. Seja modelo, eduque com o exemplo, demonstre os VALORES CRISTÃOS em atitudes.. Você é a Bíblia que o seu filho quer ler. Há igrejas que ressignificaram a metodologia das aulas de EBDs e sua práxis pedagógica cristã para alcançar às crianças nesse tempo de isolamento social. O culto Kids, em Lives, é um forte recurso virtual de evangelização. É indispensável que a família incentive as crianças a participarem desses momentos. É preciso fortalecer o ensino da Bíblia nesse novo cenário, imposto pela Covid-19, para que as crianças não se percam ou se distanciem de seu Criador. É importante que Igreja e família caminhem juntas no processo de formação cristã dos pequeninos, a fim de cumprir um mandamento de Cristo: “Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas”. Quando esse tempo de isolamento social for flexibilizado, Mãe-Mulher em Foco, procure conhecer o projeto pedagógico cristão de tua igreja, alinhando e fortalecendo a educação que você propõe em casa, ou proporá a partir de agora, promovendo, assim, com o seu filho, a valorização do trabalho que é realizado nas salinhas de EBD. Participe mais, valorize as “tias” e o contexto de suas aulas. Contudo, enquanto vivemos isolados em casa, a família deve criar uma rotina diária de estudo bíblico, orar com seus filhos, ler a Bíblia, cantar louvores, etc. Há vídeos postados diariamente na internet com atividades, de cinco a dez minutos, que propõem experiências lúdicas fundamentadas em histórias da Bíblia. Mãe-Mulher em Foco, volta ao tempo da inocência, brinque, dê risada, assista a um filme infantil, façam pipoca juntos, crie uma atmosfera de teaREVISTA MULHER EM FOCO 16
Esse tempo é agora! Adriana Santana é casada com Antonio Santana, mãe de Cesar Adriano e filha de Ana Maria Santos, Membro da IBMI - Igreja Batista Missionária da Independência, Diretora Executiva da Editora AlphaPlena, Autora do livro “Uma nação nos braços do Pai”, Mestre em Educação, Professora de Teologia do STBNe e do Ágape, Psicopedagoga, Teen Coach.
C O L U N A - C H I Q U E S E S A N TA S JÚLIA RENDEIRO
Seja uma mulher segundo o coração de Deus! A figura feminina vem sendo vulgarizada todos os dias pela mídia, sociedade, músicas e até mesmo pelas próprias mulheres. Se a sociedade se corrompeu e os valores se inverteram, você não é obrigada a se enquadrar nesse molde imposto pelo mundo moderno. Seja uma remanescente, tenha coragem de não seguir modismos contrários às escrituras. Viva para agradar a Deus, e não ao mundo. Nossa geração precisa desesperadamente de mulheres cristãs que estejam dispostas a defender a verdade de Deus, exibindo algo maior do que elas mesmas. Precisamos estipular nosso VALOR. E só saberemos o quão preciosas somos aos olhos de Deus quando conhecermos os Valores de Deus nas nossas vidas. O VALOR DE UMA MULHER não está em sua aparência (1 Pedro 3:3-4). Aos olhos de Deus, você é linda, preciosa, amada, tratada por Deus como uma joia, é comparada a muitos rubis (Provérbios 31:10).
Enquanto mulheres, que possamos investir mais em cultivar a beleza do nosso coração, procurar enfeitá-lo, adorná-lo com bons sentimentos. A convicção de que Deus nos ama como somos, nos aceita, se interessa com nossos afazeres e se preocupa conosco faz uma diferença significativa na nossa conduta diária como MULHER. A autoestima de uma mulher está em viver nos princípios de Deus e compreender seu VALOR diante dELE. Que sejamos formosas e sensatas, que tenhamos sensibilidade e voluntariedade, sempre amáveis e piedosas. Assim, cumpriremos o propósito de Deus para nossa vida, exercendo o nosso papel de mulher. Fica aqui meu carinho, admiração e respeito a todas as mulheres que temem a Deus.
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MINISTÉRIO MULHERES FORTES E CORAJOSAS WANUZA NOVAIS
UMA ORDENANÇA DIVINA A palavra do Senhor é clara para Josué e todos os seus filhos. Ele falou: “Seja forte e corajoso; não temas, pois o Senhor é contigo (Josué). Josué estava com grande temor para substituir Moisés, sentia-se incapaz de cumprir a sua missão quando o Senhor lhe deu essa ordenança, garantindo que estaria com ele. Esse sentimento é comum. Muitas vezes, deixamos o medo e a ansiedade tomarem conta de nossa vida. A primeira vez que refleti sobre essa frase foi durante um evento mediado pela Missão JOCUM, onde fiz a Escola Integral de Formação de Libertadores – EIFOL. Essa concepção é defendida pelo nosso ministério. Esse é o nosso desejo, e que nós possamos nos empenhar para cumprir essa missão enquanto vivermos!
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Com base nessa ordenança, é que surge o Ministério de Mulheres Fortes e Corajosas. Nasceu no coração de Deus para o coração de Wanuza Novais. É um ministério de intercessão e libertação que existe para apresentar Jesus Cristo a esta geração, visando atingir um concreto relacionamento com Ele. É um ministério independente que se reúne de três em três meses com o objetivo de alcançar mulheres, a fim de terem suas vidas transformadas pelo amor de Jesus e proporcionar-lhes um ambiente de amor, aconchego, ensino, cura, libertação, restauração e vivência cristã. Com isso, coadunamos com o propósito de Jesus, que nos deu a missão de fazer Seu nome conhecido nesta terra (Mateus, 28:19). Desse modo, desejamos conhecer a Deus, e fazê-Lo conhecido através da vida cristã, gerando vidas curadas e discípulos da Sua palavra neste mundo.
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fotografia Rubia Adorno
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UNIÃO DE MULHERES DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM SALVADOR
“Vamos circular os céus com as nossas orações”: 90 anos da Assembleia de Deus em Salvador Na história das Assembleias de Deus no Brasil, o Círculo de Oração é um marco que já completou 78 anos. Fundado em Recife/ PE, no dia 06/03/1942, pela irmã Albertina Bezerra Barreto, falecida no dia 14/08/2008, aos 94 anos - hoje abarca todo o Brasil em várias denominações e se expandiu também em outros países como Argentina, Estados Unidos e Japão. A enfermidade da menina Zuleide, filha de Albertina, foi conduzida por Deus para instituir uma obra tão grandiosa. A menina não andava nem falava e os especialistas, pelos quais foi consultada, deram-lhe apenas oito anos de vida. Com muita fé, Albertina convocou algumas senhoras de sua igreja no bairro recifense da casa amarela, para ajudá-la em oração. Sete irmãs se prontificaram, foram elas: Cecita Colaço, Malphara Bezerra, Maria do Carmo, Antonia Viegas, Ana de Souza, Otávia Pessoa e Maria José. Marcaram a primeira reunião para o dia 06 de março de 1942. Estava assim iniciada uma nova e marcante atividade na igreja do Senhor: o CÍRCULO DE ORAÇÃO. E cumprindo-se a promessa de Deus na vida da irmã Albertina, sua filha Zuleide cresceu, andou e viveu até os 49 anos de idade. "Vamos circular os céus com as nossas orações”!Segundo a fundadora, quando estava orando, lembrou-se de um folheto, cuja frase dizia que a oração era como um círculo nos céus. Assim, desde o seu início, o Círculo de Oração se compara a um exército de mulheres orando, avançando contra o mal, auxiliando na peleja contra o inimigo. UM GRANDE ABRAÇO! Lourdes Miranda e Luciana Lacerda Coordenadoras Geral da UMADS
REVISTA MULHER EM FOCO 19 REVISTA MULHER EM FOCO 19
ARTIGO - DRA. JOSELINA RENDEIRO OLIVEIRA
Como você está? Eu sempre me pego com expectativas um pouco equivocadas com relação à vida. Na verdade, no meu inconsciente, espero que a minha vida seja de constante florescer. Imagino o passar dos meus dias como uma sementinha plantada, que germina, cresce, se torna uma árvore, começa a florescer e frutificar. Mas esqueço um pequeno detalhe: essa plantinha passa por várias estações. Sim, a vida não é um eterno florescer. Há estações da vida, inclusive, que parecemos não ter uma folhinha sequer pra contar história. São vários os ciclos de nascer, crescer, florescer, morrer, renascer. Quando a gente aceita isso, o outono não nos assusta tanto, chega e nos leva todas as flores e folhas das quais tanto nos orgulhamos. Ou então, quando o inverno chega e nos faz adormecer e desacelerar. Quando aceitamos nossa natureza cíclica, percebemos que, para dar espaço para o novo nascer, o que já existe precisa passar por um momento de transformação. Preferíamos tanto que tudo fosse somente flores, mas não adianta lutar contra a estação da vida que você está passando. No outono as folhas vão cair, quer você queira ou não. Quando nos entregamos para a estação da vida em que estamos e entendemos que ela logo passará, aprendemos a desfrutar da possibilidade de frescor no verão e do colorido das flores na primavera. A vida é feita de estações. Cada estação se faz necessária para a estação seguinte. Nem sempre é primavera e flores, mas quem disse que não há beleza em alguns galhos secos preparando-se para florescer novamente? Um grande abraço e que você encontre motivos para celebrar a estação da vida em que está presente. Joselina Rendeiro Oliveira, cristã, esposa, mãe, fisioterapeuta, menina dos olhos, ansiosa pela volta de Jesus. Biografia: Joselina Rendeiro Oliveira, cristã, esposa, mãe, fisioterapeuta, menina dos olhos, ansiosa pela REVISTA MULHER EM FOCO 20 volta de Jesus.
ESTILO COLUNA
JAQUE MONTTEIRO - COACH DE ESTILO
Cores do Inverno 2020 A expressão das cores e tonalidades: outono/inverno 2020 Sabemos que as cores comunicam, isto é, transmitem uma mensagem da nossa imagem pessoal. É fundamental saber o significado das cores a fim de que você não corra o risco de compartilhar uma ideia oposta a que deseja expressar com sua roupa e maquiagem. As pessoas captam “o recado” que exteriorizamos de uma forma inconveniente; e, se a cor que selecionou está em desarmonia com sua intenção, pode, sim, causar uma má impressão sem você mesmo perceber. Pensando nisso, separei as primeiras cores da estação mais fria do ano e o que cada uma delas emitem com o intuito de facilitar suas escolhas no dia a dia. Vamos começar com nada mais nada menos que o PRETO. É uma cor clássica, atemporal, elegante e sofisticada; pode ser usada em qualquer ocasião e está presente no guarda-roupa de qualquer pessoa. Agora, a tendência para a próxima estação são os looks all black! Seja para contextos informais, seja para os formais; minha dica é apostar nessa produção dos pés à cabeça!
vel, que está associado à esperança. Além disso, é amplamente usado durante as estações mais quentes, já que é uma tonalidade viva, intensa e pujante; ele representa também a vibração dos tons terrosos. Por fim, o azul intenso da cor atalaia promete ser um must have dos dias frios. Já pensou em quantas peças lindas será possível criar com essas cores? Seja em looks monocromáticos ou como apenas a peça de foco do visual, é possível criar produções incríveis, divertidas e amáveis com as cores da paleta do outono/inverno, que emanam confiança, empoderamento, ousadia e sofisticação. Alguns exemplos:
Biografia Sou uma sonhandora e realizadora de ideias que vai ajudar você a sair da sua zona de conforto e descobrir sua verdadeira indentidade e propósito para o qual foi criada.
Em oposto às cores fortes, os tons terrosos, tais como: o marrom, nude e caramelo, já estão em alta há algum tempo; eles são resultado da busca por uma aproximação maior com as nossas origens. O bege, marrom, caramelo, terracota e bordô remetem a terra e à natureza, são perfeitos para combinar com a estação gelada. Essas colorações são mais discretas, porém muito refinadas, podendo ser usadas em qualquer época do ano. Minha dica é criar looks monocromáticos em diferentes tonalidades. A cor cinza é também uma outra grande aposta para essa estação. Ela é uma coloração universal e expressa uma mensagem de sobriedade, temperança e moderação; ganhou acentuada expressão e popularidade durante a temporada de desfiles de outono/inverno 2020. Já o verde é uma cor alegre e agradá-
Empreendedora desde os meus 24 anos, com vasta experiência empresarial no ramo de moda, formada em design de moda pela faculdade UNIME, consultora de imagem pelo PRAIMER CURSOS, técnica em coloração pessoal método sazonal expandido pelo COLOR LIFTING, venho desenvolvido vários projetos como palestras PERSONAL STYLIST e consultoria de imagem, para lojas, revistas e figuras públicas do cenário nacional.
REVISTA MULHER EM FOCO 21
MAKING Mulheres em Foco
Pra. Elisângela Coelho, Luana e Amanda
Mulheres em Foco
Pr. Davi Neiva e Pr. Davinci Paranhos
Maria Aparecida e Talitha Rendeiro Paranhos
Mulheres em Foco
Jhon Xavier, Sammantha Neiva, Pra. Reijane Neiva, Talitha Paranhos, Wanuza Novais , Anderson Grillo e Otávia Paranhos
REVISTA MULHER EM FOCO 22
Adelia Ducarmo e Sandra Bulhões
Walter Almeida e Cleide Almeida
Mulheres em Foco