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Figura 81 – Linhas de Langer
Para um resultado ainda mais estético, devem-se seguir as linhas de força de Langer (Figura 81), ou as linhas de Kraissl, que representam um conceito mais recente. Essas linhas correspondem às áreas de menor tensão da superfície corporal, quando da realização de incisões e suturas da pele.
Figura 81 – Linhas de Langer
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Fonte: Brasil (2011).
Legenda: Linhas de força ou linhas de tensão da pele. Em geral, são contrárias ao maior eixo do músculo. As incisões na pele devem seguir essas linhas.
Passos utilizados em todas as suturas: 1) Inspeção sistemática da ferida; 2) Lavagem simples de mãos; 3) Colocação de touca, máscara cirúrgica e luvas estéreis; 4) Antissepsia da lesão com PVPI ou clorexidine (não alcoólica se mucosas); 5) Anestesia da lesão com xilocaína 2%; 6) Lavagem da ferida com gases e soro fisiológico; 7) Colocação de campo cirúrgico estéril; 8) Exploração e debridamento da ferida, se necessário; 9) Realização da sutura; 10) Lavagem e curativo.
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NÓS CIRÚRGICOS
Luiza Lampert Baldissera Rafael Pansard
Os nós cirúrgicos constituem o entrelaçamento de fios cirúrgicos a fim de realizar hemostasia e/ou união entre duas bordas teciduais e compõem uma parte muito importante na prática de um cirurgião. Eles propiciam agilidade e praticidade em procedimento cirúrgico, sendo de fundamental importância. A estrutura do nó consiste em um primeiro seminó com função de contenção, um segundo seminó com função de fixação e por último um terceiro seminó com função de segurança. Existem diversas técnicas e nomenclaturas para os nós cirúrgicos. Neste capítulo, são descritas as técnicas do sapateiro e puchet, além do nó cirúrgico duplo. Os princípios gerais para boa execução do nó cirúrgico estão descritos a seguir: 1) Deve ser firme, a fim de apresentar boa resistência; 2) Cuidar o volume, seminó a mais que o necessário pode somente adicionar volume e não aumentar a resistência; 3) A fricção entre as extremidades dos fios deve ser evitada; 4) Evitar a tensão excessiva já que essa pode quebrar o fio levando a um maior dano tecidual; 5) Após o primeiro seminó, é necessário manter a tração em uma das extremidades para evitar perda da alçada.