Semântica

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SEMÂNTICA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE

CAMPINAS

Reitor JOSÉ TADEU JORGE Coordenador Geral da Universidade FERNANDO FERREIRA COSTA

Conselho Editorial Presidente PAULO FRANCHETTI A LCIR P ÉCORA – A RLEY R AMOS M ORENO E DUARDO D ELGADO A SSAD – J OSÉ A. R. GONTIJO J OSÉ R OBERTO Z AN – M ARCELO K NOBEL SEDI H IRANO – Y ARO B URIAN J UNIOR

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Gennaro Chierchia

SEMÂNTICA Tradução Luiz Arthur Pagani Lígia Negri Rodolfo Ilari Revisão técnica Rodolfo Ilari

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UNICAMP DIRETORIA DE TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

C434s

Chierchia, Gennaro Semântica / Gennaro Chierchia; tradução Luiz Arthur Pagani, Lígia Negri, Rodolfo Ilari. – Campinas, SP: Editora da U NICAMP , 2003. Tradução de: Semantica 1. Semântica. 2. Gramática gerativa. 3. Linguagem. 4. Gramática Universal. I. Título. CDD 412 415 410

ISBN 85-268-0652-1

Índices para catálogo sistemático: 1. 2. 3. 4.

Semântica Gramática gerativa Linguagem Gramática Universal

412 415 415 410

Título original: Semantica Copyright © 1997 by Società editrice Il Mulino, Bologna Copyright © 2003 by Editora da UNICAMP 1a reimpressão, 2008 Nenhuma parte desta publicação pode ser gravada, armazenada em sistema eletrônico, fotocopiada, reproduzida por meios mecânicos ou outros quaisquer sem autorização prévia do editor.

Editora da U NICAMP Rua Caio Graco Prado, 50 – Campus U NICAMP Caixa Postal 6074 – Barão Geraldo CEP 13083-892 – Campinas – SP – Brasil Tel./Fax: (19) 3521-7718/7728 www.editora.unicamp.br – vendas@editora.unicamp.br

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A edição desta obra contou com o apoio de Programa de Pós-Graduação em Lingüística do Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP.

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P REFÁCIO

P REFÁCIO Para Gabriele de Giovanni (1941-1995)

A semântica, tal como a entendemos neste livro, é o estudo do significado das expressões das línguas naturais. É um ramo da lingüística (a ciência da linguagem). As perguntas que a semântica se propõe a responder têm o seguinte teor: o que faz com que as palavras e as sentenças signifiquem? O que é o significado de expressões como “cachorro”, “Quem viu Léo?”, “Estou cheio desse gato” etc.? Por que as línguas naturais são tão extraordinariamente expressivas? O número de sentenças que somos capazes de entender é muito grande, possivelmente infinito; como é possível que isso aconteça, dado que nossa memória parece bastante limitada? Todas essas perguntas foram feitas muito antes do nascimento da lingüística moderna e, sob formas diferentes, é quase certo que percorrem toda a história do pensamento. Entre as muitas respostas que lhes foram dadas está a seguinte: as línguas, por trás de sua fluidez, têm um esqueleto lógico, e ele permite que nos compreendamos. Nas páginas a seguir, tentaremos explicar esta idéia. O apelo a um esqueleto ou forma lógica subjacente poderá soar ao leitor, com razão, como um slogan ou uma metáfora. Mas nos últimos 30 anos essa idéia (que, como tantas outras idéias correntes sobre a linguagem, tem antecedentes antigos) assumiu formas exatas e elegantes. Disto derivou uma série de teorias da linguagem que, por um lado, permitem descrever de maneira explícita e convii

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seqüente a fluidez com que as línguas funcionam e, por outro, permitem que compreendamos melhor os mecanismos que regulam esse funcionamento. Essas teorias estão dando prova de grande vitalidade. Têm aplicações práticas (que vão desde o processamento eletrônico de textos até o desenvolvimento de terapias para distúrbios psicofísicos associados à linguagem). Mas o aspecto que, a meu ver, é o mais notável, aquele que me levou a tratar do assunto, é a contribuição que essas teorias trazem para o entendimento das capacidades cognitivas da mente humana. Este livro constitui, portanto, uma introdução à semântica moderna e, particularmente, às abordagens que se baseiam no conceito de “forma lógica”. Essas abordagens lançam mão de um conjunto de instrumentos lógico-matemáticos bastante requintados, a tal ponto que foram chamadas de “semântica formal”. Meu empenho, aqui, foi no sentido de ater-me o mais possível a uma exposição informal e simples da matéria, porém sem esvaziá-la de seus conteúdos (mesmo quando estes são problemáticos). Trata-se de um objetivo difícil, que eu não pretendo ter alcançado totalmente. A leitura do texto não tem pré-requisitos especiais. Todas as noções centrais (tanto de lingüística como de lógica) são introduzidas ex novo. As partes mais formais (e os quadros sintáticos) estão reunidas em fichas separadas do corpo do texto que, deste modo, pode ser lido de maneira autônoma. Há muitos exercícios por meio dos quais o leitor pode testar aquilo que vai, aos poucos, aprendendo. Há também, no final de cada capítulo, indicações bibliográficas para leituras suplementares. Essas indicações não esgotam de maneira nenhuma a matéria, pois limitam-se a indicar apenas um ou outro dos textos relevantes, na ótica adotada em relação aos assuntos tratados. Em geral, depois da leitura deste texto, deveria ser possível passar à leitura de textos de semântica mais avançados (como Cann, 1993, ou Chierchia e McConnell-Ginet, 1990), e também de uma parte considerável da bibliografia corrente. Fui envolvido neste projeto por G. Graffi, M. Nespor e S. Scalise, autores dos volumes de sintaxe, fonologia e morfologia desta mesma

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série. Agradeço a esses autores por me terem acolhido em seu “time”, e pela ajuda e incentivo que me deram. Gostaria de agradecer também A. Bonomi, P. Casalegno, C. Cecchetto, T. Guasti e A. Moro que fizeram comentários muito úteis sobre diferentes partes do texto. Tenho, por fim, uma dívida para com Sally Mc Connel-Ginet e para com o trabalho que fizemos juntos para nosso livro-texto anterior. Se o destino não nos tivesse separado geograficamente, é quase certo que teríamos estado juntos em mais esta empreitada. Gostaria de acrescentar um caveat de natureza estilística. O melhor estilo da escrita da universidade italiana prima pela elegância; emana de uma cultura refinada e mantém-se constantemente em registros “altos”. Ao contrário, o estilo da universidade americana é muito simples, “to the point”, freqüentemente misturado com ditados espirituosos ou mordazes, que o tornam mais vivo. De minha parte, tendo crescido na Itália e tendo estudado e ensinado por quase quinze anos nos Estados Unidos, deveria ter assimilado o melhor dos dois mundos. Mas, na realidade, descobri-me quase sem uma língua natural. Tive que recorrer a uma quase língua, um pidgin acadêmico anglo-italiano, que forçará a competência linguística do leitor a sucessivos exercícios de tolerância. Este livro é dedicado a Gabriele De Giovanni, um amigo que mal tive o tempo de cumprimentar, quando de meu retorno à Itália. Gabriele era uma pessoa que não parava nunca de procurar. Conseguia fazer isso com senso de humor e criando uma grande serenidade ao seu redor. Era um docente que tinha muito a passar aos estudantes. Sem saber disto e com grande simplicidade, era uma espécie de modelo para quem o conheceu. Gennaro Chierchia

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S ÍMBOLOS

E NOTAÇÕES CONVENCIONAIS

1. Categorias sintagmáticas, lexicais e funcionais S

=

sentença

N

=

nome

Nc

=

nome comum

Np

=

nome próprio

V

=

verbo

VS

=

verbo que pede como complemento uma sentença

Vi

=

verbo intransitivo

Vt

=

verbo transitivo

A

=

adjetivo

P

=

preposição

Adv.

=

advérbio

SN

=

sintagma nominal

SV

=

sintagma verbal

SA

=

sintagma adjetival

SP

=

sintagma preposicional

ST

=

sintagma temporal

X’’

=

projeção máxima (na teoria X-barra)

X’

=

primeiro nível de projeção

=

núcleo da projeção

S’

=

sentença complemento

N”

=

SN

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V”

=

SV

A”

=

SA

P”

=

SP

Adj

=

adjunção

Det

=

determinante

T

=

tempo

COMP =

complementizador

C”

sintagma do complementizador

=

2. Siglas Compl =

complemento (no sentido da teoria X-barra)

FF

=

forma fonética

FL

=

forma lógica

GU

=

Gramática Universal

Espec

=

especificador (no sentido da teoria X-barra)

3. Símbolos ∈

=

pertence a (na teoria dos conjuntos)

=

não pertence a

=

conjunto vazio

{x: ...} =

o conjunto dos x tais que...

<,>

=

par ordenado

=

relação de subconjunto

=

intersecção

=

união

=

relação de superconjunto

=

“reescreva como”; e também “se... então...”, o condicional material da lógica proposicional padrão

[[ ]]

=

função de interpretação

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PSÍMBOLOS REFÁCIO

=

“e”, a conjunção na lógica proposicional padrão

=

“ou”, a disjunção na lógica proposicional padrão

=

“se e apenas se” (abreviado “sse”), o bicondicional na lógica proposicional padrão

=

o quantificador universal

=

o quantificador existencial

¬

=

“não”, a negação na lógica proposicional padrão

e

=

categoria sem realização fonética

t

=

vestígio

θ

=

temático

*

=

construção agramatical

??

=

construção muito anômala, quase agramatical

?

=

construção levemente anômala, não perfeitamente gramatical.

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S UMÁRIO

Capítulo 1

SEMÂNTICA E GRAMÁTICA UNIVERSAL Introdução .......................................................................................................................................................................................................... 21 1. A hipótese gerativa: Gramática Universal e parâmetros de variação ................................. 25 2. Três abordagens para a semântica e seus limites ..................................................................................... 36 2.1 A abordagem representacional ............................................................................................................................... 40 2.2 A abordagem pragmático-social ............................................................................................................................ 43 2.3 A abordagem denotacional ......................................................................................................................................... 45 3. Semântica e lógica ...................................................................................................................................................................... 48 3.1 Inferências e verdade ....................................................................................................................................................... 49 3.2 Forma lógica e teoria computacional da mente ...................................................................................... 57 3.3 A linguagem do pensamento ...................................................................................................................................... 61 4. Resumo ................................................................................................................................................................................................... 70 5. Indicações bibliográficas .................................................................................................................................................... 73 Capítulo 2

UM UNIVERSAL LINGÜÍSTICO Introdução .......................................................................................................................................................................................................... 75 1. Alguns instrumentos de análise: conjuntos e gramáticas-modelo .......................................... 77 1.1 Rudimentos de conjuntística ..................................................................................................................................... 78 1.2 Uma gramática-modelo .................................................................................................................................................. 84 2. A semântica dos determinantes ................................................................................................................................... 87 3. Relações “conservativas” ..................................................................................................................................................... 94 4. Outros determinantes ......................................................................................................................................................... 103

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5. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 110 6. Indicações bibliográficas ................................................................................................................................................ 113 Capítulo 3

REPRESENTAÇÕES SINTÁTICAS Introdução ...................................................................................................................................................................................................... 115 1. O conceito de competência ........................................................................................................................................... 116 2. A natureza das regras sintáticas .............................................................................................................................. 123 2.1 Gramáticas de estrutura sintagmática ........................................................................................................... 123 2.2 Recursividade e ambigüidade ............................................................................................................................... 129 3. Em direção a novas fronteiras: a teoria X’ .................................................................................................. 133 3.1 As “camadas” de um sintagma ............................................................................................................................ 135 3.2 Similaridades estruturais entre as categorias ........................................................................................ 139 3.3 As categorias funcionais ............................................................................................................................................ 143 4. Algumas conseqüências da teoria X’ .................................................................................................................. 147 4.1 A ordem das palavras ................................................................................................................................................... 148 4.2 A noção de sujeito ........................................................................................................................................................... 151 5. Movimento ....................................................................................................................................................................................... 154 6. Parsing e variabilidade ....................................................................................................................................................... 162 7. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 166 8. Indicações bibliográficas ............................................................................................................................................... 168 Capítulo 4

NEXOS DE SIGNIFICADO Introdução: a competência semântica ............................................................................................................................. 171 1. As conseqüências daquilo que dizemos ........................................................................................................... 173 2. Pressupor .......................................................................................................................................................................................... 184 3. Outros tipos de intuições ................................................................................................................................................ 193 4. A verdade em semântica ................................................................................................................................................... 198 4.1 Sentenças e estados de coisas .............................................................................................................................. 198 4.2 A semântica dos conectivos enunciativos .................................................................................................. 201 5. Rumo a uma explicação dos nexos semânticos ...................................................................................... 207 5.1 Condições de verdade e fatos ............................................................................................................................... 207

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5.2 Ambigüidade ......................................................................................................................................................................... 209 5.3 Validade ..................................................................................................................................................................................... 212 5.4 Conseqüências .................................................................................................................................................................... 213 5.5 Pressuposições ................................................................................................................................................................... 215 6. Contra a verdade em semântica .............................................................................................................................. 220 6.1 Sentenças não declarativas ...................................................................................................................................... 221 6.2 Vagueza ...................................................................................................................................................................................... 223 6.3 Usos que não visam à verdade ............................................................................................................................. 226 7. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 230 8. Indicações bibliográficas ................................................................................................................................................ 232 Capítulo 5

SIGNIFICADO E USO Introdução ...................................................................................................................................................................................................... 233 1. Enunciados performativos ............................................................................................................................................. 236 2. O significado do falante ................................................................................................................................................... 243 3. Os mecanismos da conversação ............................................................................................................................... 248 3.1 A implicatura conversacional ............................................................................................................................... 249 3.2 Outros exemplos ............................................................................................................................................................... 254 4. Como funciona a referência ........................................................................................................................................ 261 5. O léxico ............................................................................................................................................................................................... 268 5.1 Regras lexicais .................................................................................................................................................................... 270 5.2 Analiticidade ......................................................................................................................................................................... 281 6. Problemas com a referência ......................................................................................................................................... 289 6.1 Vagueza da referência .................................................................................................................................................. 289 6.2 Objetos inexistentes ....................................................................................................................................................... 291 7. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 296 8. Indicações bibliográficas ................................................................................................................................................ 299 Capítulo 6

PREDICADOS E MODIFICADORES Introdução ...................................................................................................................................................................................................... 301 1. Sintagmas predicativos complexos ....................................................................................................................... 308

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1.1 Os predicados verbais ................................................................................................................................................. 308 1.2 Predicados não verbais .............................................................................................................................................. 311 2. A saturação ..................................................................................................................................................................................... 321 3. A modificação no sintagma nominal ................................................................................................................. 325 3.1 Adjetivos e sintagmas preposicionais ............................................................................................................ 329 3.2 As orações relativas ........................................................................................................................................................ 334 4. Conseqüências da análise: propriedades semânticas da modificação ........................... 341 5. Os advérbios .................................................................................................................................................................................. 344 6. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 353 7. Indicações bibliográficas ................................................................................................................................................ 365 Capítulo 7

QUANTIFICADORES E LIGAÇÃo Introdução ...................................................................................................................................................................................................... 367 1. O escopo dos sintagmas nominais ........................................................................................................................ 371 2. Interação entre quantificadores .............................................................................................................................. 380 3. Paralelismos entre o movimento em sintaxe e o movimento na forma lógica ..... 387 4. Os pronomes como variáveis ....................................................................................................................................... 396 4.1 A semântica dos pronomes ..................................................................................................................................... 397 4.2 Algumas restrições sobre a interpretação dos pronomes .......................................................... 405 5. O conceito de forma lógica ............................................................................................................................................ 414 6. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 425 7. Indicações bibliográficas ................................................................................................................................................ 427 Capítulo 8

INTENSIONALIDADE Introdução: O problema das sentenças encaixadas ........................................................................................... 429 1. Três tipos de análises ........................................................................................................................................................... 431 1.1 Sentenças encaixadas e eventos ......................................................................................................................... 432 1.2 Sentenças encaixadas e representações ..................................................................................................... 433 1.3 Sentenças encaixadas e proposições ............................................................................................................. 439 2. Rumo a uma teoria das proposições ................................................................................................................... 443 3. Primeira aplicação: os verbos com sentenças-complemento ................................................... 455

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4. Segunda aplicação: os predicados modais .................................................................................................... 464 5. Rumo a uma teoria geral do contexto ............................................................................................................... 474 6. Problemas e perspectivas ................................................................................................................................................. 481 7. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 486 8. Indicações bibliográficas ................................................................................................................................................ 486 Capítulo 9

EVENTOS Introdução ...................................................................................................................................................................................................... 489 1. Classes acionais ......................................................................................................................................................................... 492 2. Os verbos como predicados de eventualidades ......................................................................................... 500 2.1 Os advérbios de duração .......................................................................................................................................... 505 2.2 O progressivo ....................................................................................................................................................................... 509 3. Ainda os advérbios ................................................................................................................................................................ 515 3.1 Os advérbios como predicados de eventos .............................................................................................. 517 3.2 Outros advérbios .............................................................................................................................................................. 522 4. Papéis temáticos e nominalizações ..................................................................................................................... 526 5. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 536 6. Indicações bibliográficas ................................................................................................................................................ 539 Capítulo 10

PRESSUPOSIÇÕES Introdução ...................................................................................................................................................................................................... 541 1. Como são projetadas as pressuposições ........................................................................................................... 544 2. O conceito semântico de pressuposição e seus limites ................................................................... 555 3. O conceito pragmático de pressuposição ....................................................................................................... 562 3.1 Potencialidades assertivas ........................................................................................................................................ 563 3.2 Alguns casos mais complexos .............................................................................................................................. 569 4. Em direção a uma semântica dinâmica ......................................................................................................... 576 5. Os indefinidos ............................................................................................................................................................................ 580 5.1 Algumas características surpreendentes dos indefinidos ........................................................... 581 5.2 Referentes de discurso ................................................................................................................................................ 584 6. Resumo ............................................................................................................................................................................................... 589

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7. Indicações bibliográficas ................................................................................................................................................ 591 EPÍLOGO ................................................................................................................................................................................................................... 593

NOTAS Capítulo 1 ........................................................................................................................................................................................................ 599 Capítulo 2 ........................................................................................................................................................................................................ 600 Capítulo 3 ........................................................................................................................................................................................................ 601 Capítulo 4 ........................................................................................................................................................................................................ 603 Capítulo 5 ........................................................................................................................................................................................................ 604 Capítulo 6 ........................................................................................................................................................................................................ 604 Capítulo 7 ........................................................................................................................................................................................................ 605 Capítulo 8 ........................................................................................................................................................................................................ 606 Capítulo 9 ........................................................................................................................................................................................................ 606 Capítulo 10 ..................................................................................................................................................................................................... 607 Epílogo ................................................................................................................................................................................................................. 609 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................................................................................................... 611 ÍNDICE ONOMÁSTICO ............................................................................................................................................................................................ 633 ÍNDICE REMISSIVO ................................................................................................................................................................................................. 639

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