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Redes Sociais: Os reais impactos nas relações humanas

REDES SOCIAIS Quais os reais impactos das redes sociais em nossas relações humanas?

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Muitos impactos têm causado as redes sociais no Brasil e no mundo, positivos e negativos. As redes sociais têm sido redes de plataformas de interações entre pessoas de todos os lugares, línguas e raças em tempo real. Ela, assim sendo, constitui-se em um importante passo para o globalismo. Se o mundo seguia tendências globais antes do advento da internet, depois das redes sociais essas tendências evoluíram mais ainda. Mas as famílias, quais efeitos das redes sociais têm sofrido e quais benefícios delas têm extraído? Ainda não se pode mensurar quais os efeitos negativos dessas ferramentas digitais, mas alguns deles existem e podem ser constados por especialistas, seja da área da saúde, pedagogia e da área das relações humanas. Essas ferramentas estão sendo instrumentos de muitas propagandas comerciais, onde o excessivo marketing digital tem predominado nesses meios, fomentando o materialismo e consumismo. Pode-se dizer que as redes sociais são, na verdade, redes de anúncios. Hoje se anuncia tudo nas redes sociais. A excessiva exposição de propagandas tem intoxicado muito as pessoas. A forma como as redes sociais atraem e prendem a atenção de seus usuários é interessante. É muito mais fácil gastarmos horas a fi o diante de um smartphone conectado às redes que lendo por exemplo um livro, ou fazendo outras atividades relevantes. Mas preciso destacar aqui alguns cuidados com as redes sociais: Como deve ser o relacionamento dos cristãos com os incrédulos nas redes sociais sem que fi ra os princípios de comunhão no corpo do Senhor? • Não concordar com tudo o que eles postam Cumprimente-os na rua, não seja incoerente (Mt 5.47) Se a pessoa posta mensagens agressivas, obscenas, conteúdos sensual e etc, evite seguir essa pessoa, e se necessário, exclua; (Tg 4.4; Ef 5.10-13).

Quais estratégias sutis e explícitas que o inimigo usa nas redes sociais? • Ferramentas de elogios e críticas (recompensas imediatas) A rápida propagação de fake news Os comentários tóxicos Materialismo e consumismo Manipulação da informação e de pessoas • Pornografi a implícita e explícita Como o jovem cristão e os demais crentes devem se expor nas redes sociais? • • • • • Modéstia Humildade Com a verdade Com pudor Moderação (domínio próprio)

A relação do suicídio com as redes sociais A relação do suicídio com as redes sociais O PHD Nyu Stern (Psicólogo social da área da administração nos EUA) disse em um documentário recente que passa na Netfl ix, “O Dilema das Redes Sociais”): “Houve um aumento gigantesco do número de casos de depressão e ansiedade em adolescentes americanos que começou entre 2011 e 2013. Todos os anos a taxa em cada 100 mil adolescentes do sexo feminino dando entrada em hospitais porque se cortaram ou se feriram era bem estável até por volta de 2010 e 2011. Depois começou a subir muito. Está acima de 62% para meninas adolescentes; e está acima de 189% para as pré-adolescentes, ou seja, quase o triplo. Ainda mais preocupante, o mesmo padrão com suicídio. As adolescentes mais velhas de 15 a 19 anos de idade tiveram um aumento de 70% comparado à primeira década deste século. As pré-adolescentes, que era uma taxa bem baixa no começo, tiveram um aumento de 151% e esse padrão aponta para as redes sociais. A geração z (as crianças nascidas após 1996) é a primeira geração da história que teve redes sociais antes do ensino médio. Como eles passam seu tempo? Chegam da escola e fi cam em seus smartphones. Uma geração inteira de pessoas mais ansiosas, frágeis, mais deprimidas. Eles se sentem menos à vontade para assumirem riscos. O número de carteira de motorista dessa geração vem caindo. Aqueles que já tiveram um encontro ou algum tipo de interação romântica está caindo rapidamente. Isso é uma grande mudança em uma geração. E, lembre-se, para cada um deles, para cada internação em hospital, há uma família traumatizada e apavorada.”

Fabio Pereira dos Santos é um exímio pesquisador na área teológica e escritor na Upbooks.

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