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Entrevista Mónica Gama · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · pág

Entrevista Mónica Gama

Mónica Gama, uma das mais notáveis atletas portuguesas do fim dos aos oitenta e início dos de noventa, nas várias vertentes do meio fundo e fundo, foi a primeira vencedora feminina da S. Silvestre Cidade do Porto.

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Como foi vencer a primeira edição da S. Silvestre Cidade do Porto?

Vencer a primeira S. Silvestre do Porto foi uma sensação indescritível. Não só por ser a primeira edição, mas também por ser na cidade invicta. Na altura, as S. Silvestres mais importantes do país, eram na zona de Lisboa. Foi muito importante, e motivo de orgulho para mim, nortenha, o início de uma competição com um cariz tão importante, na tão bela cidade do Porto. Já não falando do apoio popular ao longo da mesma, que fez jus ao verdadeiro espírito do norte.

Em 1994, na estreia da S. Silvestre Cidade do Porto, apenas 25 atletas femininas chegaram à linha de meta. O ano passado terminaram 2.214. Este crescimento traduz a realidade da participação feminina nas corridas?

De 1994 até hoje, houve uma grande evolução a nível de mentalidades. Não só relativamente à consciencialização da importância do desporto na qualidade de vida das pessoas, mas também à mudança de valores, mais propriamente ao papel da mulher na sociedade. Nos dias de hoje vêm-se muitas mulheres a fazerem desporto, quer sozinhas, quer acompanhadas, o que não se via nessa altura. Pelo menos de uma forma tão intensa.

Apesar de já ter terminado a sua carreira no atletismo, mantém-se ligada à modalidade?

Neste momento, estou ligada à modalidade somente como acompanhamento dos meus filhos, que praticam. É um bocadinho, o reviver o passado. E é engraçado, pois muitos dos atletas da altura também estão na mesma situação.

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