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O mundo desconhecido do Vodafone Rally de Portugal
30.05 > 02.06.2019 30.05 > 02.06.2019 O mundo desconhecido do Vodafone Rally de Portugal
O universo da organização de uma prova do Campeonato do Mundo de ralis, em particular o Vodafone Rally de Portugal, não é infinito . Mas a sua dimensão é impressionante . Se ao longo de quatro dias, os melhores pilotos e máquinas se fazem à estrada para serem os mais rápidos, o Automóvel Club de Portugal há muito que está no terreno para que tudo corra na perfeição .
Os números são muito grandes . Tão grandes que os concorrentes e as viaturas de competição não são mais do que uma minoria .
Para garantir a segurança do evento, o ACP conta com a colaboração das mais diversas autoridades . À cabeça destacam-se os elementos da Guarda Nacional Republica que são mais de 1100 . Estes utilizam “apenas” 400 viaturas . Além disso, a Polícia de Segurança Pública também entra em ação, para assegurar o normal funcionamento da prova nos centros urbanos . São 120 agentes e 30 viaturas .
O desporto motorizado implica riscos . Para que a segurança de pilotos e público esteja garantida, o INEM e os bombeiros também estão muito ativos . Além do número de técnicos devidamente preparados, estão disponíveis mais de 20 viaturas de emergência médica, quase de 50 ambulâncias, 23 viaturas de combate a incêndios e 30 carros de desencarceramento .
Nos troços, existem elementos separados por uma distância pré-definida . O ACP vai ter quase 500 pessoas no papel de marshal e dispõe de perto de 300 viaturas para a organização . Há quase três dezenas de reboques e o número de seguranças privados é superior a uma centena . Os números são fastidiosos . E não acabam aqui . Para fazer as marcações dos troços, são utilizadas 22 toneladas de estacas, ou seja, são mais de 20 .000 unidades . Para os mais de 300 quilómetros de especiais, há 30 km de rede balizadora .
O Vodafone Rally de Portugal tem sido uma das referências no que respeita à preocupação com o ambiente . Para isso, volta a apostar em força e disponibiliza 40 mil sacos para a reciclagem .
A tudo isto juntam-se ainda os meses de trabalho na estrada e muitos milhares de quilómetros para que tudo corra na perfeição . É que para escolher os melhores percursos e saber exatamente onde colocar todos os meios são precisas muitas visitas aos vários locais do Rally . Um trabalho que começa praticamente no dia após o final do Rally do ano anterior, mas que arranca a todo o gás cerca de seis meses antes de cada edição .