Thainá

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Rio Iguaçu

Grande Cheia do Rio Iguaçu

É um afluente do rio Paraná, formado pelo encontro dos rio Iraí e Atuba na parte leste do município de Curitiba junto a divisa deste com os municípios de Pinhais e São José dos Pinhais. O curso do rio segue o sentido leste/oeste com algumas

partes servindo de divisa natural entre Paraná e Santa Catarina, bem como em certo trecho do seu curso faz a fronteira entre o Brasil e Argentina. Foi considerado o 2º rio mais poluído do Brasil, ficando atrás do rio Tietê em São Paulo.

O mirante da Garganta do Diabo no lado argentino ficou debaixo d'água, de muita água!

Seu percurso total é controverso. Alguns afirmam que tem 910 km. Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente - Paraná, terá 1.320 km. Desagua no Rio Paraná, no município de Foz do Iguaçu. Neste município, próximo a sua foz ele apresenta as

Cataratas do Iguaçu, que são as maiores quedas em volume de água do planeta. Sua navegação foi iniciada pelo Coronel Amazonas Marcondes, sendo a ervamate, a madeira e produtos de subsistência as mercadorias mais transportadas.

Com uma vazão normal entre 1,5 mil e 2 mil metros cúbicos por segundo, as Cataratas passaram de 17 mil metros cúbicos por segundo. A surpresa fica por conta do padrão anormal de clima nesta época de mudanças climáticas.


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Rio São Francisco O rio São Francisco conta com um total de 168 afluentes e possui uma enorme importância econômica, social e cultural. O rio São Francisco é um importante curso de água que percorre 2.830 km no território brasileiro, é popularmente chamado de Velho Chico. Esse rio brasileiro nasce no estado de Minas Gerais, na Serra da Canastra, e sua nascente está situada a uma altitude de 1.200 metros. Em sua extensão, corta o estado da Bahia. Ao norte do território baiano, o rio serve de fronteira natural com Pernambuco, além de estabelecer limites entre os territórios de Sergipe e Alagoas. O rio, em seu percurso, corta áreas influenciadas por diferentes climas, vegetações e relevos, sendo utilizado com fonte hídrica para a geração de energia em cinco usinas hidrelétricas. Nas áreas próximas às nascentes e à foz, as

O Rio São Francisco é conhecido popularmente como Velho Chico chuvas são relativamente abundantes, já nos outros pontos, o clima é muito seco. O Ve l h o C h i c o percorre regiões semiáridas,

Curiosidade: O rio São Francisco também é conhecido como rio da integração nacional.

com pouca chuva e afluentes temporários, mesmo assim é perene (não seca em nenhum período do ano), isso porque seu volume é mantido por

afluentes (perenes) no centro do estado de Minas Gerais. Em toda sua extensão, conta com um total de 168 afluentes, sendo 90 na margem direita do rio e 78 na margem esquerda. O rio possui uma enorme importância econômica, social e cultural para os estados cortados por ele. Em diversos trechos, o São Francisco oferece condições de navegação, desse modo, as principais cargas transportadas são de cimento, sal, açúcar, arroz, soja, madeira e gipsita, incluindo o transporte de pessoas, sobretudo de turistas. Suas águas são usadas para o turismo, lazer, irrigação, transporte, entre outros, desempenhando um importante papel socioeconômico para os estados e, principalmente, para as cidades em sua margem.


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Integração do Rio São Francisco levará água para quase 20 mil famílias. P r o j e t o d e Integração do Rio São Francisco vai levar abastecimento de água tratada para quase 20 mil famílias que vivem próximas aos Eixos Leste e Norte do empreendimento, que é a maior obra de infraestrutura hídrica do País. A licitação para a elaboração dos projetos executivos desses sistemas de abastecimento, que contemplarão 325 comunidades nos estados da Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco, foi publicada nesta semana, no Diário Oficial da União (DOU). Para o estudo serão investidos cerca de R$ 15 milhões e deverá ser iniciado em 90 dias, sob a supervisão do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), do Ministério da Integração Nacional. A e m p r e s a vencedora da licitação será responsável pelo desenvolvimento de projetos para construção de sistemas de abastecimento de água nas comunidades localizadas até cinco quilômetros dos Eixos Norte e Leste dos canais do Projeto de Integração do São Francisco. São povoados rurais, comunidades quilombolas, indígenas e assentamentos de 25 cidades do semiárido nordestino. O Programa de Implantação de Infraestrutura de Abastecimento de Água vai garantir o acesso à água tratada para 19,6 mil famílias. A licitação ainda prevê a realização de um diagnóstico socioeconômico desses povoados. Com base nesse levantamento, o Dnocs definirá as localidades que, além de receber os sistemas de abastecimento de água, serão contempladas com um reservatório de água bruta

Serão beneficiadas 325 comunidades rurais, indígenas e quilombolas no sertão nordestino para dessedentação de animais e irrigação de pequenas hortas em sua volta. "O projeto identificará as áreas que permitirão a instalação de um ponto verde. Isso vai beneficiar os pequenos produtores rurais", explica a coordenadora do Dnocs em

Pernambuco, Rosana Bezerra. A expectativa é que a construção dos sistemas de abastecimento seja iniciada no segundo semestre de 2014. Rosana Bezerra conta que algumas dessas localidades poderão ter a data de

entrega antecipada. "Elaboramos um plano de trabalho pelo qual serão entregues os projetos executivos por trechos. À medida que os estudos forem concluídos nas primeiras comunidades visitadas, iniciaremos as obras o mais rápido possível".

Projeto São Francisco A as frentes de trabalho do Projeto de Integração do Rio São Francisco mobilizam atualmente cerca de 5,3 mil trabalhadores e mais de 1,5 mil equipamentos. Considerada a maior obra de infraestrutura hídrica do País, o empreendimento vai beneficiar mais de 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. As obras do projeto de integração ainda estão em andamento e, até o dia 23 de maio deste ano, houve mais de 43% de avanço. Estão em construção túneis, canais, aquedutos e barragens. O

projeto contempla ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o

monitoramento da fauna e flora, com investimento nestas atividades de quase R$ 1 bilhão.


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Rio Tâmisa. O coração da vida londrina

A imagem de Londres, uma das cidades mais populosas e ricas do m u n d o , e s t á indissociavelmente ligada ao rio Tâmisa, em cujas margens se engendrou a história do Reino Unido. O rio Tâmisa nasce nas colinas de Cotswold e percorre seis condados ingleses ao longo de seu curso de 338km antes de desembocar no mar do Norte, em Tilbury, logo depois de banhar Londres. Com uma bacia de 9.873km2, o Tâmisa é o rio mais caudaloso do Reino Unido. Seus principais afluentes são os rios Churn,

Coln, Windrush, Evenlode, Cherwell, Ock, Thame, Kennet, Loddon, Colne, Wey e Mole. Por percorrer terrenos permeáveis, o Tâmisa é normalmente um rio de regime regular, embora se tenham registrado inundações danosas no baixo curso, quando chuvas prolongadas ou a brusca fusão da neve coincidiam com marés altas, afetando o centro de Londres, cidade que está praticamente no nível do mar. Para evitar o problema, construiu-se modernamente um sistema de comportas que, em caso de perigo,

podem ser levantadas a fim de bloquear o curso das marés rio acima. O sistema entrou em funcionamento em 1982. Navegável de Oxford até a foz, o Tâmisa teve a navegabilidade melhorada após sucessivas obras públicas realizadas desde o século XVIII. Diversos canais foram construídos para unir suas águas com as de outras bacias fluviais da Inglaterra. No final do século XX, o transporte de mercadorias se limitava à porção do rio que fica abaixo da Torre de Londres, enquanto a navegação turística e de

lazer percorria seu médio curso, nas imediações da capital britânica. Em meados do século XIX, as águas do Tâmisa formavam um esgoto a céu aberto, o que representava um problema de saúde pública, agravado pelo fato de o rio ser a principal fonte de água potável de Londres. A partir de 1963, as autoridades realizaram um esforço bemsucedido para evitar a contaminação das águas. Na década de 1980, várias espécies de peixes voltaram a nadar numa corrente de água antes considerada morta.


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Atividades ao ar livre: Passeios de barco Se você quiser explorar o rio Tâmisa por lazer, que tal tirar férias em um barco? Afinal, este é o rio com barco de passeio mais consagrado da GrãBretanha! Os 346

quilômetros e 44 diques do rio Tâmisa sem maré são usados para todas as formas de passeio de barco, abrangendo barcos a motor, barcos estreitos, iatismo e remo.

O Tâmisa é navegável desde Lechlade, em Oxfordshire, até Teddington em Londres , mas se você estiver em uma canoa ou outra embarcação leve e não

motorizada, é possível navegar rio acima até Cricklade, próximo à sua nascente. O rio é relativamente calmo até Oxford, onde se expande por todo o percurso até Londres.

O caso Tâmisa

O rio que corta Londres já foi exemplo de catástrofe ambiental. Em 1878, 600 passageiros do navio a vapor Princess Alice morreram em Barking, na região leste da Grande Londres, após a embarcação colidir e ir a pique. O principal vilão da tragédia não foi o afundamento: as vítimas foram intoxicadas pela poluição das águas do Rio Tâmisa enquanto nadavam para alcançar as margens. O drama do Princess Alice é um exemplo das condições em que o rio de 346 quilômetros de extensão o maior da Inglaterra se encontrava na época vitoriana. A água despejada pelas indústrias e os dejetos provindos dos recém-inventados vasos sanitários fluíam diretamente para o rio ao longo de cidades importantes como Oxford,

W i n d s o r, K i n g s t o n , Richmond e Londres. A vida selvagem, peixes,

mamíferos e aves, agonizava. Para piorar, os londrinos bebiam água

retirada sem tratamento, o que resultou na morte de milhares de pessoas.


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A situação só mudou para valer a partir de 1957, quando os níveis de poluição chegaram a um grau tão elevado que o Tâmisa foi declarado biologicamente morto. A água tinha pouco oxigênio e não suportava nenhuma forma de vida. Do lodo depositado no fundo emanava um insuportável cheiro de "ovo podre" que obrigou a suspender sessões do Parlamento, em 1858. Desde então, o governo central e as prefeituras ao longo do rio começaram uma guerra coordenada, sem tréguas, contra a poluição. Uma legislação ambiental rígida obrigou as fábricas a eliminar o despejo de poluentes nos 20 tributários do rio. O sistema de tratamento do esgoto da região metropolitana de Londres (atualmente com 8 milhões de habitantes) foi aperfeiçoado. O problema recorrente das enchentes foi resolvido em 1980 com a construção da Barragem do Tâmisa. Trechos de concreto que impermeabilizavam as margens (como se vê atualmente nas margens do Rio Tietê na capital de São Paulo) foram retirados pela Agência de Meio Ambiente, responsável pelo manejo do rio hoje atravessado por 214 pontes e 20 túneis. Abriu-se espaço, assim, para solos de

lama e mais de 400 hábitats para vida selvagem. O conjunto de ações devolveu vida ao Tâmisa. Atualmente, há 125 espécies de peixes e 400 espécies de invertebrados

povoando as águas e as margens. Pássaros, como a garça e o martimpescador, e mamíferos, como a lontra, são avistados novamente. Em 1979 as autoridades

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introduziram o salmão, espécie muito sensível à poluição, mas em 2006 o peixe desapareceu. Até cavalos-marinhos já surgiram nas águas do estuário, no Mar do Norte.

Depois da despoluição o rio voltou a atrair os esportes náuticos.

Hoje, o rio anima competições esportivas de remo, navegação à vela, caiaque e atrai pescadores embora ninguém se atreva a nadar em suas águas. O renascimento rendeu o prêmio International _ eiss River Prize, concedido pela organização International Riversymposium, em 2010. O Tâmisa nunca esteve tão limpo em 150 anos. Mas a guerra contra a poluição deve ser perene, advertem as autoridades. O antiquado sistema de drenagem e esgoto conjugado da capital, construído na era vitoriana para uma população menor, precisa ser refeito. Todo material orgânico e inorgânico transportado deve ser integralmente tratado. Com o sistema no limite, consertos de encanamento malfeitos e despejo inadequado de lixo, de pet, de sacos plásticos e de óleo

podem agravar os problemas e voltar a apresentar risco à população. Para contornar as emergências, a Agência do Meio Ambiente possui oito estações de monitoramento na Grande Londres, que vigiam a quantidade de oxigênio disponível nas águas durante as 24 horas

do dia. Se o nível cai, embarcações vão até o ponto indicado e injetam oxigênio ali. A técnica tem se revelado eficiente, mas há consenso de que só uma troca completa do sistema de drenagem e esgoto por outro, bem mais moderno, impedirá os poluentes de ameaçarem novamente o rio londrino.


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Mar Morto. O Mar Morto é um mar de água extremamente salgada localizado no Oriente Médio, mais precisamente na divisa dos territórios de Israel, Palestina e Jordânia. Recebe esse nome porque não apresenta condições para a manutenção da vida, em virtude do elevado grau de salinidade. É a maior depressão absoluta do mundo, com cerca de 400m abaixo do nível dos oceanos. O nível de sal nas águas do Mar Morto encontra-se próximo aos 35%, sendo muito superior à média dos outros mares e oceanos, que costumam ter um grau de salinidade em torno de 5%. Isso ocorre porque ele é um mar fechado, ou seja, cercado de terra por todos os lados, de forma que sua única fonte de abastecimento é o Rio Jordão. Como a região é muito quente, a água

evapora-se muito rápido, mas os minerais não, o que contribui para a elevada quantidade de sal. O mar morto é conhecido por ser um rio onde não é possível afundar.

Também em função da sua quantidade de sal, o seu corpo d’água é muito denso, muito mais do que o corpo de qualquer ser vivo. A grande quantidade de minerais também contribui

para os seus benefícios medicinais, o que aumenta o número de turistas que se banham no mar à procura de melhorar esteticamente a pele ou até de se curarem de doenças dermatológicas.

O quanto se deve descer para chegar ao Mar Morto? Cerca de 400 metros abaixo do nível do mar. Qual a profundidade deste lago salgado? Quase a mesma (na sua parte norte). Fascinante? Absolutamente! Todos os detalhes sobre o Mar Morto são fascinantes. Aqui estão mais alguns fatos: O Mar Morto é o ponto mais baixo da Terra (417 metros abaixo do nível do mar, para ser exato). A quantidade de água que evapora dele é maior que a água que entra, ou seja, é o corpo de água com a maior concentração de sal no mundo (340 gramas por litro de água). É chamado de Mar Morto porque a sua salinidade evita a existência de qualquer forma de vida no lago. Este sal, por outro lado, fornece um alívio imenso para muitos visitantes enfermos que vêm

regularmente para se beneficiarem das suas características de cura. Tudo isso e muito mais tornam o Mar Morto tão fascinante, tão diferente e tão interessante. O Mar Morto também pode ser chamado de "o SPA de saúde mais baixo no mundo.” Os sais do mar são produzidos na parte sul para a indústria, e na parte norte para promover o turismo e a boa saúde. A composição dos sais e dos minerais na água é o que a torna tão especial e beneficial para o corpo. Seu leito também tem depósitos de lama negra, que é fácil de espalhar no corpo e fornece minerais nutritivos para a pele. E se isso não fosse o suficiente, o brometo no ar também é beneficial para os sistemas do corpo, e assim torna o

Mar Morto um fornecedor de boa saúde e cura para as pessoas do mundo todo que passam lá as suas férias. Este é realmente um tesouro nacional incomensurável. A costa ocidental (dentro das fronteiras de Israel) está cheia de praias organizadas e áreas de banhos que fornecem um acesso conveniente à água. Além das duas praias terapêuticas (Neve Zohar e Ein Bokek), foram estabelecidos grandes centros de turismo fornecendo serviços aos turistas que são puro prazer. É possível encontrar dezenas de hotéis, albergues e pensões, restaurantes e centros comerciais, além de iniciativas surpreendentes de turismo que oferecem uma grande variedade de atividades aventureiras

(excursões de jipe e de bicicleta, em camelos, hospitalidade beduína, rapel e muito mais), além de atividades artísticas e culturais (galerias e estúdios de artistas) e, é claro, a agricultura exclusiva, adaptada ao clima local. O Mar Morto se encontra na extremidade do Deserto da Judeia, uma região quente e estéril, aos pés do precipício Ha-He'etekim, que se tornou um centro importante de turismo desértico. O litoral tem várias fontes de água cercadas por uma flora selvagem. A combinação especial que formou-se neste lugar, entre paisagens desérticas e oásis com água em abundância, plantas e animais, atrai tanto o olho quanto o coração, e atrai muitos turistas para localizações como o Monte Sdom,o Nachal Darga, a

Mulher divertindo-se nas águas do Mar Morto, nas quais não é possível afundar.


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reserva natural de Ein Gedi e a reserva de Einot Tsukim (Ein Fashcha). Ao lado destes sítios naturais fascinantes, há também alguns sítios puramente históricos, de considerável importância para o passado de Israel, que preservam o charme antigo desta área. Entre os sítios mais proeminentes se encontram a fortaleza de Massada, Ein Gedi antiga e o sítio da caverna de Qumran onde pergaminhos antigos foram encontrados, incluindo os Pergaminhos do Mar Morto, que ajudaram a compreender melhor os primeiros tempos do cristianismo e a seita dos essênios que viveu neste sítio e é considerada o princípio do monoteísmo cristão. Apesar de ser um mar fechado, sem contato com o Oceano, o Mar Morto vem sofrendo uma diminuição dos seus níveis de água. Antigamente, a quantidade do volume de água depositado pelo Rio Jordão era praticamente a mesma quantidade de água que evaporava. Entretanto, com a exploração do Jordão – o principal rio de uma região que se caracteriza pela falta d’água –, a quantidade de água depositada tornou-se consideravelmente menor que a quantidade que evapora. Com isso, o mar vem sofrendo gradativamente com a diminuição de seu volume. Ainda não há consenso sobre o futuro do mar morto. Alguns estudiosos afirmam que, caso a exploração sobre o Jordão não diminua, o Mar Morto irá secar. Outros afirmam que a tendência é que o seu volume estabilize-se com o tempo. De toda forma, existem projetos que pretendem interligá-lo ao Mar Vermelho, o que também vem gerando repercussão, pois isso poderia transformar radicalmente o ambiente de ambos os mares.

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Por que o mar morto recebe este nome? Na verdade, o Mar Morto não é propriamente um mar e sim um grande lago com dimensões de 82 q u i l ô m e t r o s d e comprimento e 18 quilômetros de largura. Fica situado no Oriente Médio e banha a Jordânia, Israel e Cisjordânia. Encontra-se a 392 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo: é o ponto mais baixo do planeta Terra. Analisando a localização do Mar Morto não fica difícil perceber por que suas águas são tão salgadas. Dois fatores são responsáveis pela alta salinidade: - 1. As águas que abastecem o Mar Morto provêm do rio Jordão, este é rico em sais minerais. - 2. A região onde está situado é praticamente desértica, com clima subtropical e semiárido, com verões de altas temperaturas, ou seja, muito seco. O calor aumenta a taxa de evaporação nas superfícies aquáticas. Conclusão: A água rica em sais minerais se evapora e seu teor de sal se concentra. Mas em relação ao nome Mar Morto, por que foi batizado assim? A resposta está na alta concentração de sal em suas águas. Estima-se que seja 300 gramas de sais para cada litro de água, sendo que a quantidade considerada normal e que se faz presente nos oceanos é de 35 gramas para cada litro de água. Agora pergunto: como pode haver vida em meio a tanto sal? O desenvolvimento de peixes ou vegetação é praticamente impossível, uma vez que o sal incomoda

até banhistas que permanecem por poucos minutos, imagine viver neste local. A situação é tão crítica que, os peixes que chegam pelo rio Jordão, morrem instantaneamente

ao entrarem no lago. A denominação Mar Morto traduz a impossibilidade de vida neste local. A salinidade característica favorece a formação de cristais na superfície. Esse

aspecto juntamente com o fato de corpos flutuarem com maior facilidade em meio salino (mais denso), fazem do Mar Morto um ponto turístico visitados por milhares de curiosos.


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10 países sob extremo risco de falta d´água. 1 - Bahrein: O país mais pobre do Oriente Médio é também o que mais sofre com a escassez de água, segundo o ranking da Maplecroft. Mais da metade do território do Bahrein é desértico ou semidesértico. Em meio a crescente demanda pelo recurso, associada ao aumento populacional, os especialistas temem o surgimento de conflitos hídricos na região, que vive basicamente da exportação de petróleo. No interior, um pouco mais úmido, produz-se sorgo (um cereal) para consumo interno e algodão para exportação, mas com dificuldade.

2 - Qatar: No Qatar, a escassez de água é apontada pela Orgnização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) como o principal problema. A ausência de rios perenes faz com que a agricultura seja quase inteiramente dependente de irrigação com água bombeada. Estima-se que os aquíferos de Qatar se esgotarão entre 20 e 30 anos, se mantidas as taxas atuais de retirada das águas subterrâneas. Além disso, o aumento do desenvolvimento urbano e rural tem levado à poluição das fontes.

3 - Kuwait: O pequeno país do Oriente Médio e rei do petróleo corre "risco extremo" de desabastecimento de água, segundo o relatório da Maplecroft. Rodeado pelo deserto, o Kuwait é considerado o país mais seco do mundo e o único onde não existe água doce. Não há, ao longo de seus 18 mil km² de território, nenhuma reserva, rios ou lagos, nem mesmo aquíferos subterrâneos de água doce. Aproximadamente 75% de toda a água potável consumida no país precisa ser dessalinizada ou importada. Essa é uma questão estratégica devido às altas temperatura da região, à falta de chuva e à deteriorização do solo para cultivo. A escassez de água doce é, inclusive, o principal entrave para o desenvolvimento da agricultura no país.

4 - Líbia: Como um país desértico, a Líbia sofre para encontrar água fresca. Seus recursos hídricos, além de limitados, são mal distribuídos pelo território. Para se ter uma ideia, a água de superfície responde por menos de 3% do consumo total do país. Já os aquíferos subterrâneos dão conta dos 97% do abastecimento para agricultura, indústria e uso doméstico. Desde 1960, contundo, os níveis de água veem variando ano a ano devido à irrigação intensiva. A queda anual nos níveis de água varia entre 0,5 m e 5 metros, o que muitas vezes leva ao ressecamento de aquíferos superficiais ou permite a invasão de água salina.

5 - Djibouti: O quinto país à beira da seca, segundo o ranking da Maplecroft, é vizinho da Etiópia e da Somália. Com clima quente e seco durante todo o ano, Dijibouti não possui rios perenes e registra apenas 150 mm de chuva por ano – volume que uma única tempestade forte despeja sobre São Paulo em apenas 24hs. Pior, em Dijibouti, essa água evapora antes mesmo de chegar aos lençóis freáticos, cujo acesso por comunidades locais, bem como para a produção agrícola e precuária em pequena escala, não é nada fácil.

6 - Emirados Árabes: A escassez de água é uma das questões que mais têm determinado as opções tecnológicas dos Emirados Árabes, confederação no Golfo Pérsico formada por Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah. O clima do país é árido, com temperaturas muito elevadas no verão. Para driblar este cenário nada favorável, os Emirados têm investido em unidades de dessalinização da água do mar. Só Dubai deverá investir cerca de 20 milhões de dólares neste sistema nos próximos sete anos. Até 2025, etima-se que será necessário investir 200 milhões de dólares em programas de infraestrutura e de tratamento de esgoto.

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7 - Iêmem: O Iêmem é a sétima nação do mundo em risco extremo de secar. Mantidos os ritmos atuais de extração, os poços que abastecem a capital Sanaa podem praticamente desparecer nos próximos dez anos. Conflitos civis são a principal efeito de uma oferta de água que não acompanha o crescimento populacional, um dos mais elevados do mundo, com taxa de crescimento 3,46 por cento em 2008. 9 - Omã: A incerteza paira sobre os recursos hídricos deste pequeno país árabe. Secas constantes e um número limitado de chuvas ajudam a aumentar as pressões sobre o fornecimento de água para uso agrícola e também doméstico. O solo de Omã está cada vez mais salinizado pela exploração desenfreada e mal coordenada das reservas subterrâneas de água doce, o que muitas vezes permite a invasão de água salgada no lençol freático das planícies costeiras.

8 - Arábia Saudita: A Arábia Saudita é outro país que vive a crise da água de forma dramática. Pela falta de corpos hídricos na superfície, o abastecimento de água potável para o consumo e para outras atividades agrícolas e industriais é quase que totalmente garantido por fontes subterrâneas. Hoje, 90% da água de poços profundos é utilizada para fins agrícolas. O problema é que esse recurso, já precariamente baixo, tem sido contaminado há décadas por conflitos no Golfo Pérsico e pela infiltração de poluentes da própria atividade agrícola. Em função disso, o país começou a procurar novas fontes de água, movimento que pode resultar em pontos de tensão política e conflitos com seus vizinhos. 10 - Egito: Verões rigorosos, demanda crescente e aumento constante das tarifas tornam a situação do abastecimento de água no Egito bastante complicada. Faltam sistemas de saneamento em larga escala e menos de 15% da população conta com esgoto tratado. Durante o verão de 2008, muitos pessoas chegaram a beber água diretamente do próprio Nilo, o que causou uma série de infecções. Em muitos casos, nas áreas rurais onde não há canalização, os dejetos ficam a céu aberto, contaminando o solo e consequentemente os escassos lençóis freáticos. O acesso ao Rio Nilo, sem o qual o Egito seria um mero deserto, também está cada vez mais disputado por outros países, como Uganda, Etiópia, Ruanda e Tanzânia. A totalidade da população egípcia, estimada em 80 milhões de habitantes, retira do Nilo 90% de seus recursos hídricos.


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