Revista digital

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tecnologias que se conciliam com a ecologia, dando espaço para a inovação e evolução no trâmite de sustentabilidade.

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empresas que estão revolucionando o mercado com seus produtos e serviços.

Ecologia &

Inovação

A

lgumas empresas tem sido pioneiras na criação de tecnologias que buscam cada vez mais a sustentabilidade e preservação da saúde do nosso planeta. Muitas dessas empresas estão revolucionando com suas criações mais do que ecologicas e assim se solidificando no mercado, além de darem uma nova visão e um novo conceito de futuro sustentavel.

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Adidas lança tênis 100% reciclável que pode ser refeito repetidamente A adidas acabou de anunciar que vai produzir onze milhões de pares de calçados contendo resíduos plásticos retirados dos oceanos. Porém, a empresa não parou por aí e resolveu ir além para solucionar de verdade o problema do lixo plástico gerado pela empresa e desenvolveu um projeto de economia e fabricação circular para um novo tênis de corrida. Chamado futurecraft.loop o modelo possui um projeto de “circuito fechado”, onde as matérias-primas podem ser reaproveitadas repetidas vezes. O diferencial é que antes, o material do tênis era reaproveitado na fabricação de outros itens, como acontece frequentemente na cadeia de reciclagem, ou seja, parte do material era reaproveitado. Neste novo projeto, o antigo tênis vai dar vida a outro par novinho em folha, com 100% de reaproveitamento. “Tirar o lixo plástico do sistema é o primeiro passo, mas não podemos parar por aí”, disse

Eric Liedtke, membro do Conselho Executivo da adidas. O que acontece com seus sapatos depois de usá-los? Você joga fora, porém não existe o ‘fora’. Existem apenas aterros e incineradores e, finalmente, uma atmosfera sufocada com excesso de carbono, ou oceanos cheios de lixo plástico. O próximo passo é acabar com o conceito de ‘lixo’ inteiramente. Nosso sonho é que você possa continuar usando os mesmos sapatos repetidas vezes.

como funciona Calçados esportivos são geralmente feitos com uma mistura de diversos materiais colados uns aos outros. Isso inviabiliza a reciclagem dos produtos, virando um material de baixo valor na cadeia de reciclagem, indo parar em incineradores, aterros e lixões mundo a fora. Porém, após quase uma década de pesquisa e desenvolvimento com parceiros líderes de desenvolvimento de materiais, fabricação e reciclagem na Ásia, Europa e América do Norte, a adidas encontrou uma maneira de mudar o processo.

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o futurecraft.loop é uma abordagem transformadora para projetar calçados de desempenho que são fabricados para serem refeitos desde o início,

futurecraft.loop é o primeiro tênis

usando um único tipo

de corrida a ser

de material e sem cola.

produzido nos

cada componente é

moldes da economia

feito de tpu reciclável.

100%

circular.

Uma vez que os calçados chegam ao fim de sua primeira vida (e são devolvidos à adidas) – eles são lavados e moídos até virarem pellets. O material é então derretido, se tornando matériaprima para um novo par de tênis, com zero desperdício e sem jogar nada fora. Cada geração é projetada para atender o padrão de desempenho esportivo da adidas. “O futurecraft.loop é o nosso primeiro tênis de corrida que foi feito para ser refeito. É uma declaração da nossa intenção de assumir a responsabilidade por toda a vida do nosso produto”, finalizou Liedtke. A primeira geração do tênis está sendo lançada como parte de um programa beta global com 200 influenciadores digitais das principais cidades do mundo. A adidas irá desafiá-los a correr, devolver os sapatos

e compartilhar o que acharam sobre sua experiência, antes do lançamento da segunda geração. As avaliações serão usadas para desenvolver um lançamento mais amplo e direcionado no segundo semestre de 2021.


Empresa sueca produz cortina que purifica o ar dentro de casa

“uma das nossas áreas de foco é melhorar o acesso ao ar limpo, onde pretendemos reduzir ativamente os poluentes atmosféricos e permitir que as pessoas purifiquem o ar em suas casas

2030”, disse lena pripp-kovac, chefe de

até

sustentabilidade do inter

IKEA group. 7

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A fabricante de móveis sueca IKEA produziu uma cortina que, segundo a empresa, purifica o ar usando tecnologia que poderia ser aproveitada de outras maneiras dentro de casa. Uma superfície tratada com minerais permite que a cortina GUNRID desmembre os poluentes do ar quando entra em contato com a luz interna ou natural. O processo é semelhante à fotossíntese. “A cortina de purificação de ar GUNRID é um passo nesta jornada. Queríamos criar uma maneira simples, conveniente e acessível de limpar o ar que não ocupasse muito espaço nas casas das pessoas, por isso, nos perguntamos: e se pudéssemos usar têxteis para limpar o ar? Além de permitir que as pessoas respirem melhor em casa, esperamos que a cortina aumente a conscientização das pessoas sobre a poluição do ar em ambientes fechados, inspirando mudanças comportamentais que contribuem para um mundo de ar limpo”, acrescentou. A tecnologia GUNRID foi desenvolvida pela IKEA, juntamente com universidades na Europa e na Ásia, e fornecedores e inovadores. Eles esperam que o desenvolvimento ofereça oportunidades para futuras aplicações em outros produtos têxteis.

outras ações Embora muitos tenham saudado a inovação da IKEA, alguns críticos disseram que a varejista deve fazer mais para reduzir a poluição de seus processos de fabricação. A empresa diz que trabalhou durante anos para fazer isso eliminando produtos químicos perigosos e reduzindo as emissões. “GUNRID é apenas um exemplo de todas as ações que estamos tomando para contribuir para um mundo de ar limpo”, disse Pripp-Kovac, observando que a IKEA eliminou produtos químicos suspeitos de serem prejudiciais ou causar reações alérgicas, incluindo formaldeídos. Ela também disse que o maior franqueado da IKEA, o INGKA Group, tem como meta alcançar zero emissões a partir de entregas em domicílio até 2025. Em novembro passado, a IKEA também lançou o “Better Air Now!” (Ar melhor agora) iniciativa de transformar palha de arroz, que sobra após a colheita do arroz e é tradicionalmente queimada, em uma fonte de material renovável para seus produtos.

A IKEA comprometeu-se a se tornar mais positiva para o clima, visando utilizar apenas eletricidade renovável e calor em suas operações, e promovendo a geração de energia renovável e novas instalações. “Sabemos que não existe uma solução única para resolver a poluição do ar”, disse Pripp-Kovac. “Também vemos a importância de falar e inspirar as pessoas a procurar novas soluções inovadoras”.

poluição do ar Marina Vance, professora assistente de engenharia mecânica na Universidade do Colorado em Boulder, liderou uma equipe que usou sensores e câmeras avançados para monitorar a qualidade do ar em uma casa ao longo de um mês. Os resultados finais ainda estão pendentes, mas o que eles descobriram foi que mesmo as tarefas básicas, como a fervura da água, podem aumentar significativamente os níveis de poluição. A poluição do ar, que tem sido descrita como a maior ameaça à saúde ambiental, mata cerca de 7 milhões de pessoas todos os anos, enquanto 9 em

cada 10 pessoas no mundo respiram ar inseguro, com as comunidades mais pobres carregando o fardo mais pesado. Um terço das mortes por acidente vascular cerebral, câncer de pulmão e doenças cardíacas ocorrem devido à poluição do ar. A poluição atmosférica doméstica mata cerca de 4 milhões de pessoas a cada ano, principalmente nos países em desenvolvimento da Ásia e da África, onde combustíveis e tecnologias poluentes, incluindo lâmpadas de querosene e fogueiras, são usados ​​para cozinhar, aquecer e iluminar. Com o aumento da conscientização nos países desenvolvidos, soluções que vão desde purificadores de ar a plantas de interior têm sido discutidas para ajudar a remover partículas perigosas de nossas casas.


Black&Decker lança bomba de água que funciona com energia solar

volta à rede -, quando o equipamento não estiver em uso. Além de eficiente, ela é mais tecnológica, tendo até um controlador inteligente que permite a microirrigação e uma plataforma agrícola com sensores que se conectam à nuvem e redes móveis, fornecendo dados em tempo real para monitorar o desempenho do sistema e conduzir ações preventivas ou de manutenção, conforme for necessário.

serviços que ajudam a criar e modelar nosso mundo, temos a obrigação de alavancar nossos recursos e conhecimentos para criar soluções que resolvam esses desafios”, disse o presidente e CEO da Stanley Black & Decker, Jim Loree. Por enquanto, o produto está disponível apenas na Índia, mas a ideia é expandir para a África e também América do Sul.

um, dois, três, testando… Os primeiros testes foram realizados no projeto piloto. Um agricultor que inicialmente cultivava apenas frutas e legumes, após instalar a tecnologia em sua fazenda, conseguiu adicionar arroz ao mix de culturas e gerenciar o abastecimento de água para produzir múltiplas colheitas por ano. O próximo passo da empresa é criar um tipo de financiamento que torne a tecnologia acessível a trabalhadores de baixa renda. “O mundo enfrenta um número cada vez maior de questões sociais cada vez mais críticas e, como uma empresa que fabrica produtos e

a bomba que funciona com energia solar e é de baixo custo foi pensada para agricultores rurais da índia.

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8 Uma nova bomba de água para irrigação acaba de ser lançada pela empresa de ferramentas elétricas e eletrodomésticos Black&Decker. Ela é o primeiro produto de um grande projeto da companhia, a marca Stanley Earth criada para trazer soluções de impacto social. Chamada de Nadi, a bomba que funciona com energia solar e é de baixo custo foi pensada para agricultores rurais da Índia. Atualmente, as bombas de irrigação usadas nas fazendas por lá consomem quase 20% da eletricidade da Índia, sendo que boa parte ainda vem do carvão e parte vem do diesel. Desta forma, a alternativa ecológica pode amenizar o desafio da poluição ambiental no país. Outro problema é que a energia nem sempre está disponível e, por isso, os trabalhadores tendem a usar as bombas mais do que o necessário quando têm energia, o que inunda os campos. Desenvolvida nos últimos dois anos, a Nadi, que significa “rio” em hindi, utiliza a tecnologia de motor de corrente contínua sem escovas (BLDC) para acionar a bomba e os painéis solares e alimentar todo o sistema. Outra possível solução, que poderá ser aproveitada, será enviar a energia solar extra gerada de


Paletes feitos de casca de coco economizam 200 milhões de árvores por ano o processo de fabricação é livre de pesticidas, aditivos e o resultado é

um palete biodegradável. um produto muito sustentável não contém resinas sintéticas e não requer tratamentos nocivos e dispendiosos de pragas, como a

fumigação com metilbrometo.

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O palete é um dos queridinhos da decoração rústica que reaproveita um material já em desuso. Agora imagine um palete que ganha nova vida útil desde sua origem. É disto que se trata a CocoPallet ao criar paletes duráveis, resistentes ao fogo e feitos a partir de cascas de coco. Usar esta parte do coco não é exatamente uma novidade. Basta olhar a quantidade de cordas, vasos e tapetes que são criados usando fibra de coco. Mas, a empresa holandesa aperfeiçoou o processo tendo como inspiração uma técnica indonésia primitiva. O conceito foi desenvolvido em uma parceria da CocoPallet com a Universidade de Wageningen, ambas instituições holandesas. Eles usam uma macromolécula chamada lignina como aglutinante natural, de forma que não há necessidade de resinas sintéticas, como as usadas normalmente em paletes de madeira. O processo de

fabricação também é livre de pesticidas, aditivos e o resultado disso é um palete biodegradável. Isso significa que apesar de ser feito para exportação, quando ele estiver desgastado e sem uso, pode ser triturado, reciclado ou compostado. Inclusive, a companhia está desenvolvendo maneiras de usar os paletes como fertilizantes para o solo. A tecnologia da CocoPallet foi desenvolvida pela Wageningen UR há mais de uma década. Consiste em aquecer e pressionar a matériaprima; a lignina no coco derrete e liga as fibras, produzindo um material de base biológica compacto e forte.

poupando árvores, gerando renda Segundo a CocoPallet, cerca de 1.7 bilhões de paletes de madeira são produzidos anualmente, causando o uso desnecessário de aproximadamente 200 milhões de árvores por ano. Essas árvores podem ser poupadas com a solução. Os cocopallets têm muitas vantagens. Eles substituem os paletes de madeira usados ​​ principalmente para o transporte da Ásia Oriental e do Sudeste para a Europa e os EUA. A madeira usada para esses paletes é primeiro transportada para a Ásia de países distantes como a Escandinávia. O volume anual de paletes nesta rota é de cerca de 1,7 bilhão, para o qual 170 milhões de árvores precisam ser derrubadas. “Compramos a casca de coco dos agricultores, criando uma renda extra na base da pirâmide. Os fazendeiros param de queimar as cascas de coco, o que reduz a poluição do ar. Nossos CocoPallets substituem os paletes de madeira e menos árvores precisam ser cortadas para esse fim”, explica a empresa. Sem perder a qualidade de resistência, os paletes de coco também ocupam menos espaço, sendo mais compactos. Uma pilha de 20 paletes ecológicos mede cerca de 0,75m de altura, enquanto uma pilha de 20 paletes normais mede 2,70m. Outro ponto interessante, é que a empresa usa biomimética (estudo das estruturas biológicas) em seus projetos. “A ideia central é que a natureza já resolveu muitos dos problemas com os quais estamos lutando. Animais, plantas e micróbios são os engenheiros mais inteligentes no desenvolvimento de estruturas, superfícies, processos”, explica a companhia em seu site.

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Primeira garrafa de água totalmente biodegradável é lançada

Dentre as muitas tarefas que a humanidade precisa a qualquer custo passar a cumprir para salvar o planeta de suas próprias ações, criar e principalmente passar a utilizar alternativas biodegradáveis para embalagens está no topo da lista. Anualmente cerca de 25 milhões de toneladas de lixo são jogadas ao mar – só o Brasil é responsável por 2 milhões de todo esse lixo. Se estimativas afirmam que até 2050 os mares terão, nesse ritmo, mais plástico que peixes, reduzir essa poluição é tarefa para ontem – literalmente.

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Pra isso, a Cove é uma das muitas empresas trabalhando em novos modelos alternativos, e assim

descarte utilizada. Garrafas d’água de plástico descartáveis fizeram as manchetes em todas as lutas pela sustentabilidade ao longo dos anos, por um bom motivo – elas são tóxicas para o meio ambiente. Com a quantidade de plástico nos oceanos, bem como pouca esperança de que qualquer plástico realmente desapareça, não é de se admirar que as empresas estejam procurando maneiras melhores de embalar nossa água. Embora algumas empresas já tenham investido em alternativas plásticas, cada uma delas inclui metal, plástico ou vidro que precisa ser separado na etapa de reciclagem. Em contraste, a garrafa de água Cove evita todo o processo de reciclagem.

surgiu o modelo de garrafa totalmente biodegradável da Cove. Lançada oficialmente na Califórnia em 28 de fevereiro de 2019, e com o objetivo de expandir para novos mercados ao longo do ano, as garrafas de água 100% biodegradáveis ​​ da marca Cove tornaram-se disponíveis como alternativa plástica sustentável. A Cove oferece uma solução ecológica para a água em movimento em todas as fases da produção e independentemente da técnica de eliminação/

Embora pareça, sinta e funcione como plástico comum, a garrafa de água Cove é feita de biopolímeros naturais, chamados PHA (polihidroxialcanoato), que são biodegradáveis ​​ e compostáveis. Essas garrafas se transformam em dióxido de carbono, água e resíduos orgânicos, depois de serem lançadas no composto ou arrastadas para o aterro sanitário. Eles vão até se decompor no solo ou no oceano com nenhum subproduto tóxico. A construção desta inovadora garrafa começa com um núcleo de papel. Anexado a isso está o cilindro formado por PHA, a tampa

a idéia por trás da garrafa de água da cove é simples: produzir uma alternativa ecológica ao uso único de plástico, mantendo-a conveniente para o consumidor.

e a cúpula superior. Embora a garrafa não dure para sempre como suas contrapartes de plástico, ela é estável em armazenamento por seis meses. Durante esse período, a garrafa também pode ser reutilizada. Atualmente, as garrafas da Cove estão cheias de água de fonte natural proveniente do Monte Palomar, na Califórnia, EUA, para o lançamento inicial. No entanto, o fundador, Alex Totterman, acredita que as empresas têm uma responsabilidade ambiental, então, em vez de transportar a água por longas distâncias, a empresa promete buscar água localmente em cada região, com vendas e disponibilidade espalhadas por diferentes mercados.

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Adidas vai produzir 11 milhões de tênis feitos com plástico dos oceanos

Em 2018, a adidas produziu mais de cinco milhões de pares de calçados contendo resíduos plásticos retirados dos oceanos. Como resultado de uma cooperação entre a fabricante de artigos esportivos e a organização ambiental Parley for the Oceans, a empresa agora planeja mais que dobrar esse número produzindo onze milhões de pares de calçados neste ano. Os resíduos de plástico são interceptados nas praias, como as Maldivas, antes que possam chegar aos oceanos. Esse lixo plástico é transformado em um fio, tornando-se um componente chave para compor o calçado adidas.

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Eric Liedtke, do conselho executivo da marca, disse que esta decisão é uma resposta aos consumidores, que estão cada vez mais preocupados com o ambiente e com aquilo que compram. Segundo dados divulgados pelas Nações Unidas, o plástico representa 80% do lixo marinho - a estimativa é que em 2050 haja mais resíduos nos mares do que peixes.

“A sustentabilidade na adidas vai muito além do plástico reciclado”, afirma o membro do Conselho Executivo Gil Steyaert, responsável pelas operações globais. “Também continuamos a melhorar o desempenho ambiental durante a fabricação de nossos produtos. Isso inclui o uso de materiais sustentáveis, a redução de emissões de CO2 e a prevenção de resíduos. Somente em 2018, economizamos mais de 40 toneladas de resíduos plásticos em nossos escritórios, lojas de varejo, armazéns e centros de distribuição em todo o mundo e substituiu-o por soluções mais sustentáveis”, garantiu. A fase de produção é outra das preocupações da empresa que está a usar materiais sustentáveis com vista a diminuir as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera e a redução de resíduos.

além dos tênis, a empresa também produz roupas do material reciclado, como a camisa da liga dos campeões para o bayern de munique.

15 outras medidas Recentemente, a adidas assinou a Carta de Proteção Climática para a Indústria da Moda na Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU, na Polônia, e concordou em reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 30% até 2030. Ela está apoiando a plataforma global de inovação Fashion for Good, com uma doação de € 1,5 milhão. A fundação está impulsionando o desenvolvimento de materiais inovadores, duráveis ​​e reutilizáveis ​​para a indústria da moda. Além disso, está comprometida em usar apenas poliéster reciclado em cada produto. Como membro fundador da Better Cotton Initiative, a empresa produz apenas algodão de forma sustentável e, desde 2016, suas lojas não usam mais sacolas plásticas. Há ainda desafios a enfrentar, como no uso em embalagens de transporte. “Ainda é inevitável, mas a adidas está contando com medidas de compensação”, afirma a empresa em comunicado à imprensa. Desde 2015 que a Adidas trabalha em estreita colaboração com ambientalistas.

Em 2016 a Adidas fez uma parceria com a Parley, empresa norte-americana que aposta no uso de plástico reciclado. Nessa altura, a gigante alemã anunciou que até 2024 todos os seus produtos deverão conter plástico reciclado. Os primeiros ténis feitos de lixo dos mares foram lançados em 2017 - só nesse ano vendeu-se um milhão de pares e aquela que era para ser uma linha promocional para sensibilizar os consumidores acabou por ficar. O CEO da Adidas, Kasper Rorsted, explicou então que no fabrico de um par de ténis eram usadas 11 garrafas de plástico. A fase de produção é outra das preocupações da empresa que está a usar materiais sustentáveis com vista a diminuir as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera e a redução de resíduos. Retirar 100% do plástico nos oceanos é uma tarefa exaustiva, no entanto, se várias empresas comprometidas tiverem o mesmo pensamento da Adidas, quem sabe um dia não chegaremos lá?

Confira um breve video da Adidas mostrando o processo de fabricação clicando Aqui


máquina que decompõe resíduos

4 invenções ecológicas autossustentáveis

orgânicos em

24h

Uma ferramenta que permite a decomposição e compostagem dos resíduos dentro de 24 horas, transformando-os em um líquido rico em nutrientes ou adubo, foi a aposta comercial de uma ex-profissional de marketing

bola que produz energia Duas alunas da Universidade Harvard, nos EUA, criaram a sOccket, uma bola de futebol que aproveita a energia cinética gerada enquanto rola em uma partida. A bola possui um mecanismo interno acoplado, que funciona como um motor. O aparelho gira, produz e captura a energia cinética. Em apenas meia hora de jogo, a bola já acumula energia suficiente para manter uma lâmpada de LED acesa por três horas ou carregar a bateria de um celular.

Renee Mison conheceu a máquina coreana “waste to water” (de resíduo a água) em estágio de desenvolvimento e comprou seus direitos. Apostou na ideia ao investir mais de 380 mil dólares em pesquisa e desenvolvimento para transformar o decompositor em uma ferramenta perfeita de gestão da água e resíduos. O produto pode ser usado como fertilizante para jardins, enquanto a água é limpa suficiente para ser usada na lavagem de pisos ou rega de plantas, por exemplo. O dispositivo pode produzir 267 litros de água a partir de uma tonelada de resíduos de alimentos.

A bola foi desenvolvida pelas amigas norteamericanas Jessica Matthews e Julia Silverman, quando ainda eram estudantes, e foi apresentada no Rio de Janeiro durante o TEDx Rio+20, que ocorreu em 2012.

louças que absorvem energia solar Uma coleção de louças capazes de produzir energia fotovoltaica foi criada para alcançar níveis altos de eficiência para o aproveitamento da luminosidade interna de uma residência.

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Essa é a invenção da designer holandesa Marjan Van Aubel. A tecnologia aplicada consiste em usar uma camada de célula fotovoltaica com um corante sintetizante em cada um dos objetos de vidro. O processo é baseado na fotossíntese das plantas, em que o verde da clorofila ajuda a captação de energia.

roupas que aproveitam energia do sol Uma estudante de vestuário da Universidade Cornell, em Nova York, utilizou fios de algodão condutores para criar uma coleção de roupas capaz de produzir energia a partir do sol. Com painéis solares ultrafinos para guarnição e um carregador USB localizado na cintura, a roupa capta os raios solares para carregar celulares, iPods e outros dispositivos portáteis. Essa é a invenção da norteamericana Abbey Rachel Liebman. O protótipo resultou em um tecido que transmite corrente como um fio de metal. Devido a isso, a estudante afirma que a tecnologia pode ser incorporada em camisetas para medir a frequência cardíaca ou analisar suor, costuradas em travesseiros para monitorar os sinais do cérebro ou aplicadas para criar têxteis interativos com aquecimento e capacidade de refrigeração.

no dia internacional da mulher, apresentamos invenções que podem

Dessa forma, um copo é capaz de produzir energia e depois transmitir esse potencial armazenado a um gabinete coletor, que o transforma em eletricidade e permite usos diversos. O gabinete não é apenas um suporte de louças, ele é também uma bateria, passível de se transformar em um carregador, por exemplo. O vidro utiliza a luz solar como fonte de energia, mas também pode funcionar sob a luz difusa. A eficiência do material varia de acordo com as cores que forem empregadas.

revolucionar o mundo e torná-lo um lugar muito melhor

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