Eduardo Romano - Portfolio de Arquitetura - OLD

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PORTFOLIO

Eduardo Romano 2016

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Eduardo de Carvalho Romano eduardo5_125@hotmail.com 22.07.1996 Rio de Janeiro, Brasil

Formação Acadêmica Graduação Curso de Arquitetura e Urbanismo - PUC-Rio | Cursando o 5º Período em 2016.2 Ensino Fundamental e Médio Colégio Teresiano CAP/PUC

Workshops e Demais Atividades 2016 | Monitoria - Técnincas Avançadas em Representação PUC-Rio 2015 | Curso de AutoCAD Instituto Bramante 2014 | Curso de Inglês + Artes e Design University of the Arts London 2014 | Curso de Artes e Design Central Saint Martins College of Art

Idiomas Avançado | Inglês

Language Centre - University of the Arts London

Conhecimento de Softwares AutoCAD

Photoshop

Rhinoceros

Illustrator

Grasshopper

InDesign

Sketchup

Windows

Vray

Mac OSX

Interesses Artes Teoria e História Design Gráfico

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Índice

01. Centro de Artes Cênicas

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02. Vetores Urbanos

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03. Escola Municipal em Santo Cristo

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04. Complexo Entre Espaços

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05. Residência em Vila Isabel

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Projetos de Arquitetura Projetos Teóricos 3


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Centro de Artes Cênicas Atelier de Projeto do Espaço Coletivo PUC-Rio 2016

O edifício se localiza num local específico da região central do Rio de Janeiro: A esquina entre as Ruas 13 de Maio e Manuel de Carvalho, vizinho ao Theatro Municipal e entre o largo da Carioca e a Cinelândia. Tendo como ênfase o conceito de ocupação, o projeto busca se integrar aos fluxos da região, trazendo a rua e todas as suas questões para dentro do edifício e buscando promover a troca e o choque de diferenças que um espaço coletivo deve propor. Buscando sempre essa troca, o programa se define a partir da superposição dos diferentes movimentos do corpo, tanto do público quanto dos artistas, materializados na forma de vetores que se desdobram pelo terreno, gerando espaços.

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A 1:2000

LEG

ESCALA 1:2000

LEGENDA

FLUXO ENTRE CENTROS DE ARTES CÊNICAS FLUXO ENTRE ESTAÇÕES DO METRÔ TRAÇADO DO VLT PONTOS DE GRANDE CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS

EDIFICÍOS COM ATIVIDADES LIGADAS AS ARTES CÊNICAS

TERRENO

Ao mapear os fluxos da região, percebeu-se a potência do terreno como local centralizador do público em geral e também daqueles que se relacionam mais diretamente as artes cênicas. O público devido a localização entre o largo da Carioca e a Cinelândia, ambas

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áreas de alta concentração de pessoas, e aqueles relacionam as artes cênicas devido a grande quantidade de locais ligados a prática de algum de tipo de arte relacionada as artes cênicas. Portando, foi definido que o projeto não atenderia a um tipo específico de arte, mas buscaria centralizar as diferentes categorias. A partir disso o programa foi dividido em 5 vetores básicos, de onde partiu o desenvolvimento dos espaços: Um vetor público, um ligado as artes teatrais, um a dança, um a música e um a perfomance. Entretando, a arte da performance se trata de apropriar, ou ocupar um espaço pré-existente, alterando a função prevista e provocando choques, ou seja, não faria sentido planejar espaços onde a performance aconteceria. Então, foi decidido que a performance seria um vetor sem forma, que se apropria dos espaços dos outros vetores para acontecer, e os vetores que possuem forma física se desdobrariam de maneira a permitir a adaptação e a livre apropriação dos seus espaços.


MAPEAMENTO DOS FLUXOS

PLANTA

CORTE

VETOR PÚBLICO

VETOR MÚSICA

VETOR TEATRO

VETOR DANÇA

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Conforme os vetores começavam a se transformar em espaços, duas questões surgiram: como estruturar essa multiplicidade de formas e espaços decorrente da superposição, sem prejudicar os espaços, e como criar uma relação entre a forma caótica do edifício e o contínuo edificado característico da região central da cidade. Em resposta a ambas as questões, optouse por externalizar e estrutura em duas camadas de pilares que sustentam treliças, permitindo grandes vãos sem interrupcões no interior do edifício. Ao mesmo tempo, essa solução cria uma malha rítmica no limite do terreno, criando uma espécie de invólucro que continua a linha de fachada e recompõe os limites da rua. Portanto, o partido estrutural permite que uma multiplicidade caótica de espaços aconteca no interior, mas se relacionando de maneira coesa e unitária com o exterior.

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Aven

Avenida Treze de Maio

ida Al

mira

nte

Barro

so

A

Depósito de Lixo

B Fan Coil

B

Rua

Vieira

Faze

nda

0,0m

Sala de Dança

A

Planta Baixa 1 Térrea Esc. : 1:250

Rua

Man

uel de

Carv

alho

Vestiário

Vestiário

Fan Coil

Fan Coil

Fan Coil

Sala de Teoria

Sala de Teatro

Sala de Teatro

Fan Coil

Fan Coil

+17,30m

Sala de Teoria

Sala de Dança

Sala de Teatro +20,70m

+13,50m

Midiateca +9,80m

+4,70m

Sala de Música Sala de Música

Planta Baixa 1 Pavimento

Planta Baixa 2 Pavimento

Esc. : 1:250

Planta Baixa 5 Pavimento

Planta Baixa 4 Pavimento

Planta Baixa 3 Pavimento

Esc. : 1:250

Esc. : 1:250

Esc. : 1:250

Esc. : 1:250

Depósito

Copa

Fan Coil

Fan Coil

Fan Coil

Fan Coil

Fan Coil

Foyeur 31,80m

Café +27,60m

Sala de Teatro +24,20m

35,80m

+36,00m

Planta Baixa 6 Pavimento Esc. : 1:250

Planta Baixa 7 Pavimento Esc. : 1:250

CORTE AA ESCALA 1/250

Planta Baixa 8 Pavimento Esc. : 1:250

Planta Baixa 9 Pavimento Esc. : 1:250

Planta Baixa 10 Pavimento Esc. : 1:250

CORTE BB ESCALA 1/250

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Ensaio: Vetores Urbanos Atelier de Projeto do Espaço Coletivo PUC-Rio 2016

Como complemento teórico ao projeto do Centro de Artes Cênicas, este ensaio busca expandir o vetor público criado no projeto para toda a região, criando eixos públicos que invadem e ocupam eixos privados e desconstroem a lobotomia entre relações do dentro e fora, do público e privado. A partir da rotação da malha pública ja existente na região, essa “segunda rua” é formada, criando uma relação de superimposição a composição urbana pré-existente, gerando choques entre eventos préviamente segregados.

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As fachadas da região tem como caraterística a demarcação rígida do limite do público e privado, exemplificando a ideia de que o fora é o espaço do público, do coletivo, da troca, e o dentro é o espaço do privativo, do individual e do isolamento. Esse limite convencionado acaba por ocultar uma série contrastes e questões que acontecem simultaneamente, fazendo-as parecerem isoladas.

Ao deslocar o limite da linha de fachada para o interior dos edifícios, essas mesmas questões são postas lado a lado, e o real choque e contraste dos eventos urbanos é revelado.

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Escola Municipal em Santo Cristo Atelier de Projeto do Espaço Coletivo PUC-Rio 2016

A proposta de projetar um escola municipal no bairro de Santo Cristo, na zona portuária do Rio de Janeiro, trouxe questões até então não pensadas nos ateliês de projeto. O edifício está inserido em um terreno peculiar: no limite entre a zona portuária, que atualmente passa por um processo de revitalização e gentrificação intenso, se tornando um local verticalizado e com foco em edifícios empresariais, e o Morro do Pinto, uma região tradicional da cidade, com baixa densidade e predominantemente residencial. A partir disso, o projeto se desenvolve a partir de duas questões principais: Como projetar um edifício em um local que históricamente passa por mudanças e tentativas de renovações? E como dialogar com os novos fluxos e públicos da região sem se distanciar da população tradicional, e sem permitir que os processos de gentrificação expulsem esses moradores?

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NOVOS FLUXOS / PORTO MARAVILHA RUA SANTO CRISTO

MORRO DO PINTO / BHERING

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O edifício é concebido baseado na possibilidade de alteração do programa no futuro. Caso seja necessário, a escola pode ser verticalizada indefinidamente de maneira a se adequar a demanda de alunos futuros, e se relacionando a verticalização da zona portuária. Ao mesmo tempo, os fechamentos são definidos por placas pré-fabricadas capazes de serem desencaixadas e reutilizadas ao longo do tempo, permitindo uma multiplicidade de espaços e que, caso seja necessário, diferentes programas possam ser inseridos no edíficio, transformando o projeto num equipamento público que serve a toda a população.

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IMA

EL

ED

BB’

AD CID AV.

BB’

BIBLIOTECA 735m²

AA’

CC’

CC’

AA’

RUA R CO

B

AA’

A

RAÇ AG OD DEIR

GINÁSIO 770m² AA’

COORDENAÇÃO

1,60

250m²

RUA SANTO

0,80

VESTIÁRIOS 125m²

CRISTO

RUA PEDRO ALVES

ENFERMARIA

CC’

RUA SARA

CRISTO

BB’

RUA PEDRO ALVES

BB’

RUA SANTO

CC’

SALA DE AULA/RECREAÇÃO 240m²

CC’

BB’

Além de lidar com um entorno com um futuro incerto, o futuro da própria escola enquanto instituição passa por grandes mudanças atualmente. Devido a isso, a escola é projetada para abrigar diferentes experimentações de modelos pedagógicos e, no caso da falha de um, a capacidade de se reconfigurar para seguir outro. O uso de portas camarão e os painéis removiveis permitem configurações de salas compartimentadas ou abertas facilmente, e os corredores amplos e espaços de permanência permitem o uso de diferentes espaços como área de aprendizado.

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ESCOLA TIPO

ESCOLAS EXISTENTES

ESCOLAS PROPOSTAS TRECHO PREVISTO DO VLT CICLOVIA PROPOSTA



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A partir do mapeaento de terrenos vazios da região, foi proposto um plano de expansão de escolas baseadas na escola base, formando um processo de revitalização urbana que, diferente do projeto do Porto Maravilha, busca trazer infra-estrutura e equipamentos públicos para os moradores atuais da região. Foi então proposta uma ciclovia, juntamente com o projeto do VLT, integraria as escolas ja existentes, as propostas e as praças e espaços públicos da região, criando um eixo de revitalização urbana, trazendo infra estrutura e espaçõs públicos de permanência para os moradores, e podendo ser expandido indefinidamente pela cidade.

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04

Entre-Espaços: Complexo Galeria + Ateliês Atelier de Projeto do Espaço de Trabalho PUC-Rio 2015

Localizado no bairro da Lapa, Rio de Janeiro, entre a Av. Mem de Sá e a Rua Riachuelo, em uma quadra que tem sua área densamente ocupada, o terreno se apresenta como uma espécie de contra-volume, invisível e de forte presença imaterial, moldado pela granda massa edificada do entorno imediato. Não obstante, encontra-se numa posição fronteiriça: a zona de encontro entre a densa malha urbana do centro da cidade e uma grande área livre, onde se encontram os Arcos da Lapa e o Circo Voador. Tendo isso em vista, adotou-se como partido responder a especifidade dos limites ensejadas pelo local, mais especificamente, de um lote que se apresenta como um espaço intermediário entre o cheio e o vazio. Foi desenvolvida então a estratégia de criar blocos de concreto articulados entre si e envoltos por uma pele estruturada independentemente, recompondo assim a quadra através da ocupação total do terreno. Como um grande formador de vazios, esse invólucro possui milhares de perfurações de raios distintos em chapas de cobre, que fazem uma gradação entre aberturas de acordo com as relações de limite entre a densidade e a área livre. Em última instância, a implantação de três blocos separados e o posicionamento do invólucro em relação aos mesmos criam diferentes áreas de vazio, conformando aquilo que podemos denominar de entre-espaços. Sobrepostos, eles confundem a noção de dentro e fora. Trrata-se de uma ambiência que pretende tencionar os limítes rígidos entre interior e exterior, criando, enfim, uma espacialidade ambígua, tal como no contexto.

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TERRENO

ÁREA DENSA

ÁREA VAZIA

DIAGRAMAS DE DEFINIÇÃO DAS MASSAS

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DEFINITION FEITA NO GRASSHOPPER PARA A FACHADA

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Referência ao projeto do Le Fresnoy, de Bernard Tschumi e a estratégia do “In Between”

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GALERIA

ATELIÊS

CIRCULAÇÃO

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Resindência em Vila Isabel Atelier de Projeto do Espaço Residencial I PUC-Rio 2015

A residência se localiza em Vila Isabel, um bairro tradicional do Rio de Janeirro, onde a ideia de “vida de bairro“ ainda é muito forte. O limite entre vida pública e vida privada é bastante difuso, o que se relfete na arquitetura característica do local, residências que avançam suas fachadas até o limite do terreno, e abrem grandes janelas ou varandas nas mesmas, estando sempre muito próximos dos acontecimentos das ruas, ainda que dentro das suas casas. Portando, o projeto parte do jogo entre público e privado, lidando com essas questões tanto na relação da edificação com o entorno, tanto na relação entre os espaços do próprio projeto. A fachada que revela o interior é incorporada, mas a partir do deslocamento vertical das janelas, a revelação torna-se mais difusa ou parcial, ora revelando o teto, ora revelando o piso. Internamente, cada espaço possui inicalmente uma espacialidade própria, definidade pela multiplicidade de pésdireitos, entretando a única divisão entre os espaços se dá por panos de vidro que, ao serem abertos, unifica as espacialidades, permitindo diferentes configurações e que o usuário defina o nível de privacidade de cada espaço.

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TERRENO CENTRO DO BAIRRO

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A forma constituida pelo choque de diferentes volumentrias cria uma ironia em relação a espacialidade interna, buscando descontruir noção fixa de espaço privativo e espaço social. Ao mesmo tempo, as faces deslocadas são aproveitadas para trazer iluminação a casa.

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Ao visualizar a residência de fora, acreditase que os espaços sociais e privativos são bem definidos e isolados, mas ao entrar e se deparar com a espacialidade continua, a convenção é desconstruida.

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