Eduardo Romano - Portfolio de Arquitetura 2019

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Portfรณlio de Arquitetura e Urbanismo

Eduardo Romano

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2019


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Morro da Viúva: Paisagem Sufocada

Índice 6

Projeto de Revitalização e Reutilização

Arqueologias Habitáveis

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Projeto do Espaço Residencial II p.2

Habitar no Espaço e Tempo

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Projeto do Espaço Residencial II p.1

Plano de Urbanização para a Base Aérea de Santa Cruz

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Estagiário no EMAUD

Cobogó Vela

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Workshop INSITU

Projeto Sankofa

44

Introdução a Modelagem Paramétrica

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Eduardo de Carvalho Romano Rio de Janeiro - Brasil 22.07.1996 +55 (21) 998065730 eduardodecarvalhoromano@gmail.com Formação Acadêmica 2014 - presente 2000 - 2013

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Graduação em Arquitetura e Urbanismo Colégio Teresiano CAP/PUC

Experiência Profissional 2016 - 2017

EMAUD | Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

Produção Acadêmica 2018 2017 2016 - 2017 2016

Mostras e Premiações 2017

Monitoria em Projeto do Espaço do Trabalho Bolsa de Pesquisa PIBIC | Arquitetura e o Espaço Virtual UIA Seoul 2017 | Artigo Publicado Eleito membro do Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Membro organizador do Ser Urbano | Semana de Arquitetura da PUC-Rio Monitoria em Introdução a Modelagem Paramétrica Monitoria em Técnicas Avançadas em Representação

55º Prêmiação Anual do IAB-RJ | Menção Honrosa - Ponte sobre o Rio Rainha Mostra Surfaces of Contact | PUC-Rio

Workshops e Outras Atividades 2018 2017

2016 2014

Curso de Extensão - Arte Moderna | CCE PUC-Rio Hyperthreads | Workshop AA Visiting School Rio de Janeiro Atelier de Pesquisa Surfaces of Contact | PUC-Rio + Hochschule Dusseldorf Arquitetura Interativa | Workshop de Arduino + Fabricação Digital Workshop Surfaces of Contact | Hochschule Dusseldorf Workshop INSITU | Parametrização e Fabricação Digital Projeto Sankofa | Revitalização do Muro da Pedra do Sal Curso Inglês + Art and Design | University of the Arts London Curso Art and Design | Central Saint Martins College of Art

Idiomas Português Inglês

Nativo Avançado | Language Centre - University of the Arts London


Conhecimento Software

Autocad

Rhinoceros

Grasshopper

Photoshop

Illustrator

InDesign

V-Ray

QGis

SketchUp

Impressão 3D

Corte a Laser

Modelo Físico

Arduino

Maya

Usinagem CNC

Prototipagem

Noções de



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MORRO DA VIÚVA: PAISAGEM SUFOCADA Projeto de Arquitatura Utópica Co-autoria: Bruno Bins PUC-Rio Rio de Janeiro, Brasil 2018 O Morro da Viúva foi, históricamente, um marco importante na paisagem da cidade, tanto por sua visibilidade e vista privilegiadas quanto por sua localização estratégica na zona sul da cidade. Entretanto, atualmente essa porção da paisagem da cidade encontra-se sufocada por um muro de edificíos que foram construídos ao redor do morro, desconectando o mesmo do restante da cidade. Assim, o projeto busca reivindicar essa paisagem, reinserindo a mesma na cidade. Para isso, opta-se por operar entre duas escalas da paisagem: a escala do corpo, que se remete ao uso desse morro como ponto de vista, buscando a reinserção do local no cotidiano dos usuários, e a escala da cidade, se remetendo a presença que o morro outrora possuiu no contexto, buscando trazer de volta essa visibilidade. Atuando sobre o reservatório pré-existente, o projeto cria um percurso de quatro etapas

para a redescoberta da paisagem. Primeiramente, a subida pela escadaria e chegada ao reservatório, constituindo o desbravamento dessa paisagem esquecida. Seguindo pela entrada lateral, onde é construida uma escada, ocorre a segunda etapa, onde ao adentrar no subsolo escuro no qual a única referência é uma malha regular e abstrata de pilares, ocorre a desconexão com a paisagem pré-existente, na qual o morro não era reconhecido. Na terceira etapa, subindo até o platô do reservatório, o sujeito se descobre no interior do objeto implantado, que forma um bloqueio da paisagem externa para que aconteça uma reconexão parcial com a paisagem, apenas na escala do jardim que se formou no reservatório. Finalmente, a quarta etapa acontece ao subir o objeto até o nível acima da copa das árvores, permitindo uma visão completa da paisagem da cidade e a reconexão total com a mesma, porém agora com o morro reinserido nela.


Vista do reservatório no início do séc. XX

Morro atualmente

DUAS ESCALAS DA PAISAGEM

ESCALA DO CORPO

ESCALA DA CIDADE

O CORPO INSERIDO NO MORRO

O MORRO INSERIDO NA CIDADE

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Implantação


O objeto é concebido a partir do catálogo peças de madeira Pinus da TW Brasil. Para atingir a altura desejada, foram desenvolvidos encaixes como os detalhados abaixo. Para permitir a vista mais ampla e com menos interferência possível, optou-se por, no lugar de uma pele construída, utilizar a luz refletida na cobertura metálica utilizada, tranformando o projeto, numa luminária urbana. B

c

A

B

c

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Corte Detalhe


1. Chegada ao morro

2. Subsolo - Desconexão

3. Platô - Conexão na escala local

4. Plataforma - Reconexão total


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02

ARQUEOLOGIAS HABITÁVEIS Projeto do Espaço Resindecial II Co-autoria: Henrique Delarue PUC-Rio Rio de Janeiro, Brasil 2017

A proposta de projetar um conjunto residencial na Região Portuária do Rio de Janeiro é extremamente pertinente. Em um contexto pós-revitalização causada pela operação Porto Maravilha, a região possui agora uma exelente infra-estrutura de transporte, cultura e espaço público, porém uma baixa quantidade de habitações em relação ao restante da cidade. Portanto, um projeto habitacional pode ser visto no porto como oo fechamento de uma revitalização completa, comtemplando todos os programas vitais de uma cidade. Entretanto, projetar na região portuária requer uma extrema sensibilidade, pois se trata de uma área com uma série de camadas históricas que foram apagadas por políticas de revitalização ao longo do tempo. Ao mesmo tem-

po que tais camadas precisam ser novamente expostas, novas serão naturalmente adicionadas a malha urbana, criando um jogo de recobrir e redescobrir caraterísticos de áreas históricas. É a partir desse jogo que se desenvolve o projeto. Através de uma pesquisa de uma série de linhas que definiram o terreno ao longo do tempo, como aterros, trapiches e loteamentos, o porjeto se desenvolve resignificando tais vetores a uma morfologia que se relaciona com o contexto contemporâneo, criando assim uma nova camada que dialoga com as antigas. Dentro dessa camadas, limites antigos são redescobertos, relações espaciais novas surgem e o jogo entre passado e presente se torna mais explícito, escavando, numa operação comparável a arqueologia, o passado da região.


As camadas históricas escolhidas foram as linhas de aterro presentes no terreno nos anos 1850, 1860 e 1880 e os loteamentos dos anos 1867 e 1932. Fazendo uso dessas linhas para guiar manipulações volumétricas que estabeleceram uma ocupação em níveis, criando diferentes noções entre a edificação e o chão.

1880 1860 1850

Sobreposição de Linhas de Aterro

Diferenciação de Níveis

0

Corte AA

Corte BB

Sobreposição de Lot

5

10

15m

C


teamentos

Corte CC

1932

1867

Reinterpretação da Ocupação

Manipulação Volumétrica

Partindo de uma pesquisa arqueológica do terreno, buscou-se os traçados que definiram e marcaram o mesmo ao longo de sua história. Tais grafias em memória foram a base para entendimento da relação do terreno com a paisagem e a cidade e, assim sendo, auxiliaram na determinação de como a nova edificação poderia vir a ampliar relações urbanas e do morar.

0

5

10

0

2

15m

5

10m


Buscando uma subversão da hierarquia naturalizada da habitação, os apartamentos são subdivididos em espaços não programados, possibilitando diferentes tipos de apropriação de uma mesma tipologia. Dessa maneira, é possível que tais apropriações extrapolem até mesmo o programa tradicional da habitação, incorporando outros programas ao morar. Para tal subversão, não bastava apenas entregar o apartamento vazio, mas sim entender os fluxos dentro da unidade e repensá-los. A estratégia de utilizar “ilhas” no centro da unidade permitiu não só resolver as instalções como gerar um fluxo em loop, permitindo sempre mais de uma possibilidade de deslocamento de um ponto a outro.

Tipologia 50m2

Tipologia 70m2

Planta Nível -3.5m

Planta Nível +13.20m

Escala 1:200

0

0

5

5

20

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30m

30m

Planta Nível +6.0m

Planta de Cobertura

0

5

0

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5

30m

20

30m


Espaço para Horta Comunitária

Parquinho Infantil

Fachada em Concreto Preto

Fachada em Concreto Branco Revestida com Chapa expandida

Mesas e Cadeiras Soltas

Área de Piquenique com Gramado

Pisicna

Fachada em Concreto Branco

Bancos de Concreto Soltos Área de Gramado Horta de Temperos

Área de Sombra Junto a Canteiros

Mobiliário de Níveis Variados

Escada com Ritmo Variado Guichos D’água

Arquibancada Cadeiras Fixas Mesas e Cadeiras Fixas

Tênis de Mesa

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03

O HABITAR NO ESPAÇO E TEMPO Projeto do Espaço Resindecial II PUC-Rio Rio de Janeiro, Brasil 2017

O projeto é uma alternativa ao sistema de projeto massificado e pautado em estereótipos comuns na prática arquitetônica, buscando entender o valor do apartamento apropriado pelo morador, como materialização da sua identidade. Entende-se a habitação como a junção de dois elemtentos: a casa - como o espaço propriamente dito, sob o controle inicial do arquiteto - e o lar - como fenômeno, impossível de ser projetado, aquilo que resulta da apropriação do morador. Geralmente, o arquiteto cria a casa como a casca do lar, buscando conter a manifestação do lar em seu interior. Portanto, buscando contrapor essa abordagem, o projeto buscou criar um diálogo harmonioso entre o que deve ser papel do arquieto definir e o que é deixado para o habitante se apropriar, criando casas que não sufoquem os lares, mas os estimulem.

Como resposta projetual, buscou-se criar espaços não programados, quebrando qualquer tipo de hierarquia espacial pré-determinada, vendo hierarquias surgirem a partir da apropriação, permitindo que diferentes configurações aconteçam numa divisão interna igual e possibilitando que disposições espaciais não tradicionais aconteçam. Nesse contexto, tem-se o espaço da varanda como a epítome da apropriação, o momento que o lar se torna tão presente que rompe a casca e começa a alterar a própria arquitetura. Assim, o edifício permanece em constante transformação, tanto internamente quanto externamente. O edifício acompanha as mudanças das pessoas, e se transforma junto com elas. Assim, o habitar vai além da dimensão física, trata-se do habitar no espaço e no tempo.


10/1. SĂŠrie de fotografias por Bogdan GĂŽrbovan. As fotos foram tiradas no mesmo ponto em diferentes andares de um mesmo edifĂ­cio e todos os apartamentos seguem uma planta tipo.

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“A casa é um cenário concreto, íntimo e único da vida de cada um, enquanto uma noção mais ampla de arquitetura implica necessariamente generalização, distanciamento e abstração. O ato de habitar revela as origens ontológicas da arquitetura, lida com as dimensões primordiais de habitar o espaço e o tempo, ao mesmo tempo em que transforma um espaço sem significado em um espaço especial, um lugar e, eventualmente, o domicílio de uma pessoa.” PALLASMAA, Juhani. Habitar. São Paulo, Gustavo Gili, 2017, p. 7

A arquitetura pensada como uma casca para o lar, um espaço que atua como moldura para diferente apropriações.

E se a apropriação se tornasse tão forte e potente que rompesse a pele e alterasse a própria arquitetura?

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Todos os apartamentos possuem um espaço estruturado para aproriação livre, inicalmente indicado como um terraço ou varanda. As mudanças nesses espaços alteram a morfologia do edifício como um todo, causando um ciclo de tranformação permanente do mesmo.



Todos os apartamentos possuem configurações espaciais que quebram a hierarquia estereotipada, permitindo diferentes apropriações na mesma tipologia.

30

Simulação 1 - Primeiro Pavimento

Simulação 1- Segundo Pavimento

Simulação 2 - Primeiro Pavimento

Simulação 2 - Segundo Pavimento




05

PLANO DE URBANIZAÇÃO PARA A BASE AÉREA DE SANTA CRUZ Estagiário Colaborador Arquitetos Responsáveis: Rodrigo Rinaldi, Vera Hazan EMAUD - Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo Rio de Janeiro, Brasil 2017

Com o recente desenvolvimento do Rio de Janeiro em direção a Zona Oeste, o bairro de Santa Cruz, limite oeste da cidade, se tornou um alvo de investimentos. No entanto, uma grande parte da área, correspondente a 2% da cidade, se mantém subutilizada: a área militar da Base Aérea de Santa Cruz. Procurando explorar o potencial total da área, a Força Aérea Brasileira firmou uma parceria com o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio para realizar uma série de projetos que resultariam num plano estratégico faseado de desenvolvimento para a área. O primeiro projeto, aqui apresentado, é um plano de vocações

da área, um cenário utópico que exploraria o território em seu potencial máximo. A partir desse plano, o masterplan da base e seus projetos subseqüentes serão desenvolvidos. A estratégia utilizada para este projeto foi, a partir da extensiva pesquisa de programas possíveis e interesses econômicos na região, criar configurações espaciais que conectassem o tecido urbano e os diferentes contextos que fazem fronteira com a base, respeitando o nível de segurança requerido por uma base militar.


0,6

2,890 km2 1,103 km2

0,306 km

2,39

1,193 km2 Air Base Approach Range Non-occupable Areas

0

34

1 km

2 km

3 km


0,108 km2

Área Industrial Área ocupada pela CSA. Por estar situada entre a Base e a Avenida Brasil, recomenda-se a negociação para a abertura de uma via que conecte a base ao eixo de circulação.

0,308 km2

675 km2

Área de solo adulterado. Para construir nessa área, é necessário um processo de compactação e descontaminação do solo. Primeiramente, é sugerido utilizar a área para a plantação de eucalípto, a ser substituída por outros usos num processo faseado dependente das condições econômicas e ambientais.

Área Operacional Existente Área de Segurança, precisa ser gradeada.

m2

92 km2

2

Área de Mangue Área de importância arqueológica e ambiental. A regeneração dessa área pode solucionar o problema da base de invasão de animais silvestres nas áreas de Segurança, concentrando-os.

Indicação do Cone de Aproximação Aéreo Área de aproximação das aeronaves em direção a pista. Proibido construções.

Morro do Radar Área de Mirante com grande potencial turístico. Cais Imperial Antigo cais utilizado pela familia real. Local de importância histórica e potencial turístico.

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E P

Aeroporto Industrial Heliporto Centro Operacional do Pré-Sal

Hidroporto

Aeroporto Existente

Zona de Lançamento A

Área de Preservação do Mangue

Área Arqueológica


Expansão do Tecido Urbano Polo de Pesquisa e Educação

Complexo Cultural: Museu do Zeppellin

Nova Vila MIlitar

Área Operacional e Administrativa

Autódromo

Estação de Tratamento de Água

Morro do Radar: Mirante e área de Turismo



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COBOGÓ VELA Workshop INSITU Co-autoria: Giulia Chagas PUC-Rio Rio de Janeiro, Brasil 2016

Com a construção do novo Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, o arquiteto Pedro Campos Costa convidou a PUC-Rio para realizar um workshop com os estudantes da universidade com o objetivo de projetar um cobogó que seria construído e implantado na fachada do consulado. Divididos em grupos, os estudantes desenvolveram diferentes designs e finalizaram o processo de duas semanas com um protótipo de concreto em escala real dos modelos. O modelo “vela”, aqui apresentado, foi inspirado nas velas das caravelas portuguesas, representando a primeira conexão entre Brasil e Portugal.

Após as duas semanas do workshop, o modelo “trança” foi escolhido pelo arquiteto e alguns estudantes continuaram a preparar novos protótipos e moldes para a peça. Utilizando métodos de fabricação digital como usinagem CNC com uma Router e um Braço Robótico, os protótipos finais foram realizados e, junto a moldes feitos no exterior, se destinaram a obra para concretagem final.


O design foi inspirado nas caravelas portuguesas, criando planos que dobram e moldam a luz.

Diferentes composiçþes foram modeladas e depois impressas em 3D para ver as sombras geradas.


Imagem: Giulia Chagas


Fabricação dos Protótipos




07

PROJETO SANKOFA Introdução a Modelagem Paramétrica Co-autoria: Rafael Magioli PUC-Rio Rio de Janeiro, Brasil 2016

Como projeto final para a disciplina de Introdução a Modelagem Paramétrica, a PUC-Rio firmou uma parceria com a artista Vanessa Rosa e o Quilombo da Pedra do Sal para revitalizar um muro em frente à Pedra do Sal, um importante local histórico da cidade. Localizada na recentemente revitalizada região portuária do Rio de Janeiro, a Pedra do Sal costumava ser o local onde escravos descarregavam o sal dos navios. Hoje, é um os locais mais importantes da região do porto conhecida como Pequena África, símbolo da cultura afrodescendente, porém sofreu com diversas tentativas de ocultar

esse passado ao longo da história. Utilizando uma série de padrões encontrados na cultura africana e o trabalho de artistas da comunidade, o grupo buscou expor essa memória na pintura do muro. Os estudantes foram responsáveis pela produção de stencils que seriam utilizados na pintura, entendo a lógica de construção dos padrões e recriando-os utilizando o Grasshopper, permitindo a fabricação através do corte a laser.


46


Entendendo a lógica dos padrões e recriando-a no grasshopper permitiu a produção de stencils para a pintura.

Exemplo de definition utilizada na construção dos padrões 47



Link para a cobertura do Aljazeera Plus da pintura. Para mais informaçþes: https://www.facebook.com/sankofapedradosal/




52

2019


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