CA TÁ
IIIBAFF
LO BAHIA AFRO FILM FESTIVAL
13 A 23 DE MAIO DE 2010 CACHOEIRA-BAHIA-BRASIL
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Textos de abertura Homenageados Programação Mostra de filmes convidados Mostra competitiva Jurados Ficha técnica Agradecimentos
III BAFF BAHIA AFRO FILM FESTIVAL PAG.
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O BAHIA AFRO FILM FESTIVAL tem como objetivo principal divulgar, integrar e promover discussões em torno da produção de cinema e de vídeos, nacionais e internacionais, que possuam como temática central o cidadão afrodescendente, com ênfase na diáspora africana, no sincretismo cultural, no humanismo e na preservação de raízes e valores. O Festival pensa o cinema afrodescendente, que atua à frente ou atrás das câmeras, através da produção industrial ou da produção independente de trabalhos audiovisuais. Além de divulgar e agregar a experiência e a produção acadêmica e intelectual comprometidas com o tema, o BAHIA AFRO FILM FESTIVAL mantém um acervo audiovisual para mostras e exibições especiais durante todo o ano. A escolha de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, para palco de tão expressivo evento, deve-se ao fato de tratar-se de uma região histórica e que apresenta uma alta
concentração de população negra ou de ascendência negra no Brasil, sendo hoje um dos principais destinos do turismo étnico. O BAHIA AFRO FILM FESTIVAL atrai a atenção para a importância do cinema de temática afro, contribuindo positivamente para o processo de profissionalização e de crescimento da produção audiovisual na Bahia. Focado também em questões fundamentais de formação e integração, o Festival desenvolve, paralelamente, oficinas profissionalizantes e ações de responsabilidade social. Destaque-se a “Mostra Itinerante” viabilizada através de Cineclubes, parcerias e convênios com os diversos setores da educação e da cultura em nosso país, que percorrerá escolas e entidades organizadas de cidades do Recôncavo e de outras regiões baianas, bem como cidades do interior e de várias capitais brasileiras. O estabelecimento do BAHIA em Cachoeira deve-se, entre outros fatores, à constatação AFRO FILM FESTIVAL
de condições favoráveis ao estabelecimento de um “Pólo Regional de Cinema” na região do Recôncavo Baiano, que inclusive já conta com o “Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo”. Sem perder de vista que a história de Cachoeira, passada e presente, remete-nos às nossas raízes e ancestralidades. Da localização geográfica ao valor histórico, do patrimônio monumental à beleza paisagística, da sensibilidade à receptividade próprias do seu povo, Cachoeira, ao abrigar o BAHIA AFRO FILM FESTIVAL, transformar-se-á num autêntico palco cultural de reflexão, discussão e debate, despertando a atenção e possibilitando que se vivencie um Festival afrocultural democrático, eclético, atraente e único em nosso país.
Lázaro Faria Cineasta. Diretor e Curador do Festival.
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O cineasta mineiro Humberto Mauro afirmou que “Cinema é Cachoeira”, figurando a imagem do cinema como o intenso movimento das águas, que tem dinamismo, beleza e continuidade eterna. Essa metáfora foi marcante para um grupo de jovens que, nos idos da década de 70 do século XX, carregavam projetores 16mm para exibição de filmes nos lençóis brancos que o povo estendia e que serviam de telão nas praças públicas. Esse exercício para mostrar as diferentes realidades do Brasil e do mundo propiciou o vigor do movimento cineclubista, através do negro generoso e intelectual Luiz Orlando, inesgotável fonte de informações sobre a existência de filmes com diferentes conteúdos e linguagens cinematográficas. Dessa maneira, circulávamos na Boca do Lixo, em São Paulo, com apoio do cineclubista Diogo Gomes, que dirigia a Dinafilme – Distribuidora Nacional de Filmes para cineclubes, criada pelo movimento cineclubista nacional, para conseguir uma filmografia alternativa e que não representasse a imposição do consumo “alienígena”.
Quem sabe não estávamos exercitando a “subversiva pirataria” para conhecer a cinematografia do Realismo Socialista, da Nouvelle Vague, do Cinema Novo, do Cinema Marginal, bem como produções dirigidas por Felini, Serguei Eisenstein, Ingman Bergman, Rogério Sganzerla, Humberto Mauro, Nelson Perreira dos Santos, João Batista de Andrade, Roberto Pires, Orlando Senna, Glauber Rocha, JeanLuc Godard, Luiz Bunnuel e outros tantos cineastas censurados na época. Descobrimos o cinema novo, onde Glauber Rocha nos influenciou a adotar Terra em Transe como o nome do primeiro cineclube que criamos em Cachoeira – no início da década de 70 do século XX. Para Glauber Rocha, uma câmera na mão e uma ideia na cabeça representavam o ponto de partida para desvelar a rica trama da diversidade cultural brasileira, manifestada nas expressões das camadas populares e, principalmente, da africanizada riqueza cultural. Para aquela juventude cachoeirana, deliciar-se com as imagens em movimento de Barravento, Deus
e o Diabo na Terra do Sol, O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, entre outros, era verdadeiramente fascinante, e representava descobrir os labirintos que aquela nova estética cinematográfica impunha aos olhares e cérebros que estimulavam os adolescentes e jovens à subversão. Esse fascínio levou à exibição de filmes nas praças públicas e nos terreiros de candomblés, a exemplo do Itaylê Ogum, onde o capoeirista e cineasta Arnol Conceição e o cineasta Geraldo Sarno filmaram Yaô. Passamos a ter a compreensão de que “Cachoeira é Cinema,” é a “Terra em Transe”, é a verdadeira e natural cidade cinematográfica, muito bem aproveitada pelos cineastas: Geraldo Sarno, Fernando Coni, Joel Almeida, Araripe, Sérgio Machado, Otávio Bezerra, Élson Rosário, Vitor Diniz, Fernando Belens, entre outros de igual valor. Destaque-se a trajetória de Arnol Conceição que, de pescador, capoeirista e carpinteiro, também descobriu seu talento de operário da arte cinematográfica. Arnol Conceição é considerado pelo pesquisador e cineasta
Geraldo Sarno como o primeiro cineasta negro baiano a produzir um filme documentário: “Massapê”. Merecedor de justa e honrosa homenagem do III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL . É nesse cenário afrobarroco da cidade banhada pelo Rio Paraguaçu, e ligada ao presépio de Senhor São Felix pela trançada e transada ponte de aço D. Pedro II, que estamos acolhendo o III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL.
Uma iniciativa da Casa de Cinema da Bahia, dirigida pelo cineasta Lázaro Faria, que teve sua saga inicial no Pelourinho de Salvador, percorrendo a Senzala do Barro Preto do Ilê Ayê – Curuzu, para assentar sua cabeça em Cachoeira, no roncó do Terreiro da Nação Nagô do Território de Identidade do Recôncavo da Bahia. O III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL está sendo organizado e realizado pelo colegiado formado pelo Ponto de Cultura do Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape – Expressão Cidadania Quilombola; pela Rede Terreiro Cultural do Centro de Estudo Pesquisa e Ação Sócio Cultural; a Casa de Cinema da Bahia; e o importante Curso
de Cinema instalado no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – coordenado por Danillo Barata. Esse colegiado vem tecendo a realização do III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL , como as mãos dos pescadores tecem suas redes, e com o carinho com que as senhoras de bilros teciam seus belos panos de renda, sentadas nas portas das ruas das antigas cidades e comunidades. Avançamos com muita paciência, dedicação e convicção. A audácia e a sabedoria guerrilheira da nação nagô foi determinante para encontrarmos os aliados dessa prazerosa jornada que aposta em um Festival de cinema e audiovisual estruturante e diferenciado. Sem tapete vermelho, obviamente, a antiga Fábrica Leite Alves – onde as charuteiras, como Dalva Xodó, capeavam o fumo enrolando as cigarrilhas e compondo sambas de roda ritmados pelas batidas das tabuinhas – abre as suas portas para acolher o emblemático III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL , onde atualmente funciona o
Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL (Universidade Federal do Recôncavo Baiano – UFRB), que abriga o Curso de Cinema Documentário e Audiovisual. Não é por acaso, e sim pela determinação do Curso de História, que abrimos as atividades do III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL no dia 13 de maio, como espécie de alvorada anunciadora comemorando os 122 anos da “Aerosa Passeata”, protagonizada exatamente em 13 de maio de 1888, pelo maestro abolicionista Tranquilino Bastos, conjugada com os 140 anos da Filarmônica Lira Ceciliana, fundada pelo próprio maestro. Dando sentido étnico ao protagonismo desse Festival, o etnomusicólogo de raiz Jejê – músico, compositor e ator Mateus Aleluia – ex-componente do especial grupo musical “Tincoãs”, além de homenageado, batiza a abertura oficial do III Bahia Afro Film Festival com o maravilhoso show (recital e manifesto) denominado “5 Sentidos”. Acompanhado da orquestra “Afro Sinfônica”, Mateus Aleluia indaga a Cachoeira e ao mundo: qual o seu sentido de ser cidadão? O que pretendemos de um
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mundo tão desigual, injusto para com os índios, negros, mulheres e outros segmentos da sociedade, que sempre foram deixados à margem dos direitos universais? Cachoeira, sempre em transe, revelou figuras abolicionistas libertadoras e emblemáticas como: André Rebouças, Maria Quitéria, Ana Nery, João de Deus etc. Um parêntese para incluir Salu da Farmácia como um roteiro à parte. Não poderia deixar de destacar o cachoeirano Anjo Negro – ator e poeta Mário Gusmão – que será um dos homenageados no futuro IV BAHIA AFRO FILM FESTIVAL . O III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL, além de primar pela afirmação de conteúdos audiovisuais, destacando a diversidade cultural brasileira e universal, transformase num espaço de múltiplas articulações políticas e culturais que se desdobram em eixos temáticos, dando luz para a construção de políticas públicas que viabilizem o fortalecimento da cadeia produtiva do audiovisual, ampliando a produção, distribuição e difusão de conteúdos regionalizados, de inquestionável qualidade
competitiva, para ocupar espaços nas redes de televisão públicas e privadas, e em outros meios de difusão.
e instalações de suporte governamental do sistema de cultura, educação e outras áreas.
A mostra de documentários do cineasta cubano Santiago Alvarez, com a presença da sua ex-companheira Lazara Herrera, viúva e zeladora do seu riquíssimo acervo cinematográfico, também representando a Oficina de Documentário do ICAIC – Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográficas, propiciará o intercâmbio e a troca de saberes entre esse conceituado Centro de Formação e o Curso de Cinema da UFRB, e demais atores sociais engajados na produção audiovisual.
Estamos vivenciando um momento oportuno para integração de diversificadas experiências no campo da formação, pesquisa, produção, distribuição e difusão audiovisual, que crescem em intensa velocidade estimuladas pelo acesso às renovadas tecnologias de informação e comunicação.
converte-se numa ação permanente, com o lançamento e a implementação da Mostra Itinerante que, de início, percorrerá 24 cidades de 6 estados, com perspectiva de ampliação, formando uma rede de difusão mesclada com atividades de formação e capacitação, através de oficinas, debates, seminários, rodas de conversas etc. Envolve escolas, cineclubes e pontos de cultura, entre outros, otimizando um grande número de iniciativas não governamentais
III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL
Agradecemos a todas as pessoas e às instituições engajadas nesse valoroso projeto, afirmando que o III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL
passa a compor o Calendário Cultural do Recôncavo da Bahia e do Brasil, com nítida perspectiva de transformarse em um Festival de grandeza internacional. Axé!
Luiz Cachoeira Cineclubista. Produtor audiovisual. Coordenador do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural – Centro de Estudo Pesquisa e Ação Sócio Cultural, em Cachoeira, Bahia.
O CURSO DE CINEMA E AUDIOVISUAL DA UFRB 11 O FAROL E A PEDRA DA BALEIA PAG.
Nos idos de 1984, na cidade de Cachoeira, tivemos o privilégio de receber, no Cine Glória, uma versão da Jornada Brasileira de Cinema da Bahia. Pouco tempo depois, a jornada virou um evento internacional. Talvez tenha sido um dos últimos sopros de vida do cinema da cidade, que teve uma das laterais do seu teto ruída em 2008.
Cachoeira precisava de cuidados. O primeiro curso superior público de Cinema e Audiovisual, implantado em universidade no Norte e Nordeste do Brasil, confere-nos a importante missão de, além da formação, potencializar processos de construção e afirmação das marcas identitárias no campo da cultura e do audiovisual.
Hoje o Programa Monumenta/IPHAN e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia desenvolvem um projeto de requalificação do cinema e de três casas do quarteirão. O projeto objetiva ativar o cineteatro, e criar um centro de preservação de filmes e uma cinemateca, consolidando os pilares da cadeia da preservação e difusão.
O acolhimento do III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL faz parte dessa política. E engrandece-nos na medida em que realizadores, pesquisadores, cineclubistas, estudantes e, sobretudo, o povo do território do Recôncavo Baiano, estarão representados nas telas do Festival. Esse povo afrodescendente, de origem matricial, de fato precisa vivenciar um sentimento de pertença e empoderamento nos meios de comunicação. É fundamental sentir-se brasileiro. Além da exibição nas cidades de Cachoeira e São Félix,
O curso de Cinema e Audiovisual da UFRB, simbolicamente, nasceu bem no momento em que o templo do audiovisual da cidade de
acontecerá uma itinerância em diversas comunidades remanescente de quilombos no Iguape – Kaonge.
Acreditamos que o cinema e o audiovisual são um farol, e que podem orientar e clarear as nossas práticas por meio de ações cidadãs. Nessa perspectiva, o audiovisual se inscreve como um dos muitos falares que serão requisitados para compreender as demandas e, também, as desigualdades sepultadas e atenuadas pelos ritmos históricos que incluem/excluem regiões brasileiras. Isso num diálogo mais ou menos interativo, no tocante aos graves problemas sociais da nossa realidade.
Danillo Barata Coordenador do Colegiado de Cinema e Audiovisual da UFRB.
TRANQUILINO BASTOS MATEUS ALELUIA ANTÔNIO JORGE DIAS DO NASCIMENTO (MILICA)
Homenageados
MAESTRO
O MAESTRO
TRANQUILINO
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O maestro Tranquilino Bastos nasceu em Cachoeira (1850). Era filho de um português com uma escrava alforriada. Aprendeu sozinho a tocar clarineta e, ainda jovem, criou o grupo musical Recreio Cachoeirano, que se exibia nas festas da cidade. Integrou o coro da Igreja do Monte e a Orquestra de São Benedito, que se apresentava nas festividades religiosas, como a de Santa Cecília, padroeira dos músicos.
Em 1870, já engajado nas lutas contra a escravidão e dominando a técnica de outros instrumentos, Tranquilino cria a filarmônica Euterpe Ceciliana – nome original da atual Sociedade Orféica Lyra Ceciliana –, sendo seu primeiro regente e professor. Como mestre de banda garimpava, entre os artesãos e a juventude pobre de Cachoeira, quem tinha talento para ser instruído sobre os mistérios da música. E assim formava os músicos para sua filarmônica. Na noite de 13 de Maio de 1888, Tranquilino Bastos, dirigindo a Euterpe Ceciliana, desfila pelas ruas de Cachoeira, à frente de uma multidão, composta predominantemente de negros e mulatos, comemorando a assinatura da lei que abolia a escravidão no Brasil. Nas décadas seguintes a sua fama de regente, compositor e professor de música logo se espalha por todo o Recôncavo Baiano. Tranquilino é
convidado e vai ensinar música, estruturar, organizar e reger filarmônicas em São Félix (Harpa Sanfelixta), em Feira de Santana (Sociedade Victória) e em São Gonçalo dos Campos (Lyra Sangonçalense). Além de atender a essas sociedades musicais, Tranquilino Bastos também presta consultoria à filarmônicas de outras cidades, intermediando a compra de instrumentos musicais das fábricas francesas Casas Sax e Besson, de quem era representante na Bahia. Nas correspondências, Tranquilino cotava preços e orientava os fabricantes sobre como aperfeiçoar os instrumentos destinados às filarmônicas baianas, para que emitissem, no clima tropical, uma melhor sonoridade. Em 1920 a Casa Sax remete-lhe de Paris uma batuta de prata e um diapasão (instrumento metálico em forma de foquilha que serve para afinar instrumentos e vozes através da vibração de um som musical de determinada altura). Era um presente ao maestro, autor de “Passo Dobrado Nº 140”, música que era executada no exterior. Ao longo de sua trajetória, Tranquilino Bastos compôs 295 dobrados, 150 marchas festivas, 50 marchas fúnebres, 205 fragmentos de ópera (transcritas para banda marcial), 24 composições sacras, 80 composições diversas (entre valsas, polacas e contradanças), 09
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fantasias e variações, 05 árias para canto e 03 hinos patrióticos (entre eles, um dedicado ao 13 de Maio). Uma de suas composições mais conhecidas é “Navio Negreiro”, inspirada no famoso poema do poeta romântico e abolicionista Castro Alves. O acervo com as partituras originais de suas criações foi adquirido pelo Estado da Bahia e encontra-se no Setor de Obras Raras da Biblioteca Central do Estado, à disposição de estudiosos e pesquisadores. Sua obra é considerada por especialistas como de relevante valor artístico musical, e é constantemente consultada por alunos de cursos de pós graduação, tendo servido de tema para dissertações de mestrado e teses de doutorado em música. Tranquilino foi também um líder espírita – um dos fundadores da Sociedade Espírita Cachoeirana, em 1892. Era vegetariano e praticante da homeopatia, que utilizava para prestar assistência e atendimento médico alternativo à população pobre. Como jornalista atuante, escreveu artigos na imprensa cachoeirana onde defendia a liberdade política e religiosa,
combatia o racismo e a tortura aos presos, criticava as desigualdades sociais e o autoritarismo militar. Além disso, pregava a Paz e defendia o respeito à Natureza, sendo contra a morte dos animais – a quem considerava irmãos – e contra a prisão dos pássaros em gaiolas. Num dos seus artigos defende ardorosamente a liberdade de culto e critica a perseguição aos praticantes do Candomblé. “Acatar a respeitar as funções destes crentes, com a solenidade de suas danças, cantos etc., é o dever dos que cultivam e prezam a tolerência e o respeito às crenças alheias tanto quanto às próprias. Não acho correcto o procedimento de uma autoridade que ordena o extermínio dessas festas inofensivas, profanando o santuário com pontapés em seus ídolos (santos). Após afirmar que tais fatos conspurcam as leis e ferem a Constituição, Tranquilino desabafa: O Candomblé, como religião, entoa a Deus os seus hymnos assim: Egbeji moriô ri okorinkam Orôhu moriô ro okorinkam (Tradução)
Poderoso. Eu vos conheço como o primeiro homem! CORO
Ô kum-kum biri biri Ajalê mori okorinkam (Tradução) Mesmo nas trevas eu vos distingo como Poderoso. Considerado o Mestre dos Mestres de Banda da Bahia, o “Maestro Bastos” era venerado por toda a Cachoeira, sendo autor do hino oficial da cidade, em que relata a epopéia do povo cachoeirano nas lutas que deram início à Guerra pela Independência do Brasil. A sua inspiração vinha-lhe de valores morais que cultivava com ardor, como a liberdade, a solidariedade, a generosidade e o amor ao próximo. Após ter formado diversas gerações de músicos, regentes e compositores em toda a região, Tranquilino Bastos, uma sólida referência intelectual em Cachoeira e em todo o Recôncavo, morre em 1935, aos 85 anos.
Jorge Ramos Jornalista. Autor de “O Semeador de Orquestras – Biografia de um Maestro Abolicionista”.
MATEUS ALELUIA
A formação artística do músico Mateus Aleluia é vivamente influenciada pela mistura dos elementos que sedimentaram em quatro séculos a cultura do Recôncavo Baiano. Para esse cachoeirano, nascido em 1943, a formação de sua infância – vivenciada simultanemente entre o coro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a iniciação nos rituais do candomblé, religião trazida por seus ancestrais africanos – foi decisiva para forjar o artista e o cidadão, e montar uma carreira voltada para a cultura afro-brasileira, denominação que prefere etnologicamente ampliar para “afrobarroca”. E Mateus Aleluia insiste nessa abordagem com verniz antropológico. “ O barroco no Brasil está na nossa forma de ser, uma forma intangível, imaterial, num casamento com a cultura. Aqui o colono europeu foi muito influenciado, do ponto de vista cultural, coisa que não aconteceu, por exemplo, nos Estados Unidos. Daí porque a resistência cultural dos negros de lá não ficou tão bem segmentada como aqui. A ancestralidade africana influenciou muito mais a própria cultura brasileira, na música, na dança, na gastronomia, maneira de vestir e em muitos outros elementos. Daí dizermos que o barroco, que veio da Europa
trazido pelos colonos, aqui se juntou aos elementos hospedeiros do universo indígena e a todas as manifestações trazidas com a diáspora africana”. Mateus lembra que pesquisas anteriores feitas por nomes como Joãozinho da Goméia já exaltavam a musicalidade vindo dos terreiros. E cita o compositor cachoeirano Tranquilino Bastos (18501935), “por ter deixado alguma matéria sobre a música de origem africana” e ter defendido a ampla liberdade religiosa, num tempo em que o candomblé era perseguido pela Polícia. Essa visão Mateus Aleluia carrega consigo desde que aderiu, em 1962, ao conjunto vocal os “Tincoãs”, de sua cidade. A sua entrada redefiniu as propostas e os rumos do grupo, até então voltado para o gênero romântico, com seus boleros e valsas dançantes. Mateus foi o principal responsável pela guinada do grupo: “Paulatinamente fomos fazendo uma mudança no conceito do trabalho, o lado musical foi sendo cada mais influenciado pelo cultural. E de forma espontânea começamos a colocar um repertório que contivesse nossa própria vivência, vindo a revelar esta junção do afro com o barroco. Eu, por exemplo, comecei minha
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vida musical orientado pelo canto nos corais da igreja católica – e olha que cantávamos em latim – à qual juntei minha herança genética, toda a gama de informações do candomblé. Ao mesmo tempo em que estávamos na igreja, éramos embalados pelos cantos de Oxalá, Yemanjá, Oxossi e Xangô. E foi essa via de captação espontânea que determinou toda minha criação musical”. Essa virada garantiu aos Tincoãs – formado por Dadinho, Eraldo e Mateus – uma trajetória que levou o grupo ao topo das paradas de sucesso entre os anos 70/80, com apresentações nos principais programas de televisão do Brasil. Na época Globo de Ouro, Programa do Chacrinha e Fantástico – da Rede Globo – e o Programa Flávio Cavalcanti, na extinta Rede Tupi, num trabalho que merecidamente foi reconhecido pela crítica e pelo público. O principal disco do grupo é um marco importante da música brasileira, não apenas pela qualidade das músicas, como também pelo arranjo com
características de coral feitos a partir de canções oriundas dos terreiros de candomblé, tendo como base apenas quatro instrumentos: violão, atabaque, agogô e cabaça. “Os Tincoãs” é considerado, até hoje, o mais importante grupo musical afro-brasileiro da história da MPB. São célebres as criações e respectivas interpretações de “Cordeiro de Nanã”, “Promessa ao Gantois”, “Yansã, Mãe Virgem”, “Ogundê”, “Canto para Yemanjá”, “A Força da Jurema”, “Saudação aos Orixás” e “Obaluaê”, entre outras canções. Em 1983 os “Tincoãs” parte para Angola, a princípio unicamente para uma semana de apresentações. Mas vão ficando e se envolvendo cada vez mais com o país que, embora convulsionado pela guerra civil, muito tinha a oferecer ao grupo, em termos da leitura de sua própria ancestralidade. Nessa época Eraldo havia morrido e tinha sido substituido por Badu, que preferiu voltar ao Brasil. Mateus e Dadinho ficaram em África. Dadinho
morre de derrame cerebral e Mateus lá permanece por duas décadas, forma família, vivencia o fim da guerra e assiste ao início da reconstrução do país. “Foi em Luanda que conheci as raízes de minha ancestralidade” define Mateus, para quem o contato pessoal “terra a terra” com a cultura africana foi necessário para reforçar e ampliar as sua convicções de que o afrobarroco é nossa origem e destino, enquanto cultura. O reconhecimento do trabalho de Mateus Aleluia e dos “Tincoãs” é feito por nomes como Gilberto Gil afirma: “Eles foram pioneiros, anteriores a tudo. Sustentaram um compromisso com a dimensão afro-baiana, ciosos do valor daquilo que faziam, e mesmo tendo o conflito com o convencionalismo dominante, demonstraram cuidado com valores que na época a gente não estava atento”. Jorge Ramos Jornalista. Autor de “O Semeador de Orquestras – Biografia de um maestro abolicionista”.
MILICA ERA O CINEMA-TRANSFORMAÇÃO. CINEMA-LUTA. TERRA EM TRANSE. PAG.
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ANTÔNIO JORGE DIAS DO NASCIMENTO (MILICA) Antônio Jorge Dias do Nascimento, que se dizia Milica, era um poeta. Poeta, como são todos aqueles que sonham ou morreram, como ele, desejando mudar o mundo com flores, palavras e outras armas de grossos calibres e duros golpes, que, para ele, eram um projetor de cinema, rolos de filmes e a pedagogia de Paulo Freyre. Caminhou extensas estradas, Brasil afora, com essas “mortíferas” armas, viajando sem passagem, de carona, comendo na estrada poeira e pão com mortadela. Sim, poeta como são os loucos, os visionários, os inquietos e os inconformados. Irmãos dos amigos, seus irmãos éramos nós, era Walney, Laércio, Zé da Liga, Lu Cachoeira, o Cineclube Terra em Transe que, com seus irmãos, ajudou a fundar na cinematográfica cidade de Cachoeira. E no Terra em
Transe viajou para os encontros de cineclubistas; no Terra em Transe enfrentava com destemor a implacável perseguição e censura arbitrada pelos prepostos da ditadura que davam plantão em Cachoeira, e que viam na prática cineclubista a ameaça do fantasma comunismo. As telas, então, eram os lençóis brancos estendidos pela população, e onde os filmes eram exibidos, nas zonas periféricas.
Milica nasceu em 6 de dezembro de 1956 e faleceu em 14 de abril de 2002. Era o quarto dos oito filhos que tiveram Wandercock do Nascimento e Zélia Dias do Nascimento. Estudou filosofia, trabalhou no Mobral Cultural na década de 1980, foi educador, participou da fundação do diretório do Partido dos Trabalhadores de Cachoeira e era um cineclubista. Milica era, antes de tudo, um sonhador e pessoa extremamente sensível com o sofrimento humano. Fez do cineclubismo um instrumento de luta política pela redemocratização do Brasil, pela justiça social.
É muito oportuno reproduzir aqui o testemunho de seu inseparável amigo Walney Costa Araújo: “Eu e Mio entrávamos em ônibus coletivos em Salvador fazendo discursos de denúncia contra a ditadura e as injustiças sociais no Brasil. Nós sonhávamos com Luiz Ignácio Lula da Silva presidente do Brasil. As pessoas ficavam perplexas; algumas nos apoiavam, outras nos ofendiam. A gente reagia à altura e saíamos correndo do ônibus para não sermos linchados”. Antônio Jorge Dias do Nascimento, que se dizia Milica, não viu Lula ser empossado, mas foi votar em cadeira de rodas e balão de oxigênio. Ele estaria feliz com o III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL , com tudo isto de que estamos agora nos regozijando. Ele era isso. Cinema-transformação. Cinema-luta. Terra em transe.
Cacau Nascimento Historiador e mestre em antropologia. Irmão do ex-cineclubista.
QUATRO NOTAS E UM DEPOIMENTO SOBRE O DOCUMENTÁRIO U M A C O L A B O R A Ç Ã O D E G E R A L D O S A R N O P A R A R E F L E X Ã O S O B R E D O C U M E N T Á R I O. T E X T O O R I G I N A L M E N T E PU B L I C A D O E M “ F I L M E C U LT U R A ” N Ú M E R O 4 4 , D E A B R I L / A G O S T O D E 1 9 8 4 . PAG.
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Em 1980, o marceneiro e eletricista Arnol Conceição, natural de Cachoeira, de Oxossi, Odé Ajaí Koleji, filho do babalorixá Enock, tornouse o primeiro documentarista negro da Bahia ao fazer o filme Massapê. Embora tardio, será que podemos considerar este fato como um marco real de descolonização? Alguns documentaristas têm usado a repetição de planos numa aparente busca de expressar e perpetuar o momento mágico. A simples repetição porém de um momento, por mais mágico/maravilhoso que ele seja, ou tenha sido, em sua singularidade, não induz o espectador a perdurar na fruição desse instante. O gol maravilhoso de Zico, realizado em um momento de explosão criadora, repetido cinco, seis, dez vezes na TV, em ritmo normal, lento ou acelerado, não mais me transmite, nem reforça, nem prolonga aquela sensação única que foi acompanhar em suspense os passes, a penetração na área, ultrapassar os zagueiros adversários e bater o goleiro com tiro certeiro. O lance quando visto pela primeira vez, até o último segundo que precede o gol, pressupõe sempre a surpresa, o provável/possível, o desconhecido. A repetição não
intensifica nem desdobra essa sensação primeira. Permitirá, quando muito, analisar o lance, estudar a técnica do atacante, as falhas da defesa... Enfim a linguagem, a forma pela qual se expressou aquele momento mágico que foi o gol de Zico. Fernando Belens, psiquiatra e cineasta baiano, realizou Fibra, um documentário (documentário! talvez, mais de uma aproximação possa ser feita entre este filme e o Lavrador, de Ana Carolina / Paulo Rufino) no qual o momento mágico e dilatado por toda a duração do filme. A intensidade dos planos é mantida num mesmo nível do princípio ao fim. A narração (um poema etnográfico que talvez não guarde nenhum compromisso com a ciência etnográfica) monocórdica e a banda sonora musical sustentam essa estrutura. Não há repetição de planos. Não há acumulação dramática. No entanto a surpresa, o inesperado podem ocorrer e ocorrem, livremente. Como no final, ao verificar-se que o mostrado tem a ver com o fato real. Este filme seguramente amplia e enriquece o espaço poético do documentário. Na verdade o que o documentário realmente documenta com veracidade é a minha maneira de documentar. Ainda assim, devo admitir
que essa maneira de documentar (supondo-se que ela pudesse ser configurada num corpo orgânico de regras e princípios filosóficos, estéticos, etc.) estaria determinada por questão de produção, por situações de ordem técnica e por limitações que decorrem de meu maior ou menor domínio dos meios de realização, como minha maior ou menor experiência etc. Quer dizer, entre o originalmente imaginado a minha maneira de conceber um tema – e a forma definitiva que ele assume na obra acabada há uma distância a percorrer durante a qual o projeto inicial sofre modificações. E a questão ainda se complica quando verifico que o objeto a ser documentado, o outro, o mundo, é vivo, reage e é seguramente mais rico e complexo que o previamente imaginado. A minha afirmação inicial, a de que o documentário realmente documenta com veracidade é a minha maneira de documentar, estará talvez mais correta se também concebo como maneira de documentar a minha peculiar maneira de reagir às situações e questões concretas que surgem durante a realização. A prática quase sempre me força a agir assim. Mas nem sempre estamos preparados para rejeitar a dualidade sujeito/objeto, para
transformar todas as etapas de realização de um filme documentário em etapas realmente criadoras, liberando a subjetividade e assimilando a invasão inesperada do real. Quando isto ocorre, antes mesmo que o espectador, o primeiro resultado quem o colhe sou eu mesmo com a ampliação de meu espaço interior imagístico. De qualquer maneira a subjetividade, assumida ou não conscientemente pelo realizador, impõe suas regras mesmo quando este busca a objetividade. O moderno documentário brasileiro, aquele a que Paulo Emílio se referiu: “focalizando sobretudo as formas arcaicas da vida nordestina e constituindo de certa forma o prolongamento, agora sereno e paciente, do enfoque cinemanovista, esses filmes documentam a nobreza intrínseca do ocupado e a sua competência”, construiu sua poética numa relação próxima com as ciências sociais. A sociologia, a economia, a antropologia, a política funcionaram como prismas através dos quais a câmera do documentarista buscava apreender a realidade. É bem verdade que desde o início levaram vantagem sobre o Cinéma Vérité porque nunca se iludiram quanto à possibilidade de atingir a pura objetividade. Aceitou-se claramente essa mediação das ciências sociais. Desse esquema nem a vanguarda se libertou. O documentário de vanguarda substituiu as ciências sociais por um sistema de valores fílmicos, frio
e racional, esvaziado de qualquer projeção subjetiva e de qualquer possibilidade de interferência do real. Releio o que acabo de escrever e vejo que esse é um enfoque que tanto tem de sedutor quanto de fácil e falso. Na verdade, pensando bem, os documentários aos quais Paulo Emílio se referiu buscaram nas ciências sociais apenas uma escora provisória e precária, que atiraram fora assim que abriram espaço para sua poética. O que se buscou todo o tempo foi essa poética, foi essa forma de estruturar uma linguagem documentária, e o centro da questão esteve sempre muito mais na busca de ampliação dos espaços dessa linguagem documentária (em relação à ficção, à poesia, ao processo cinematográfico tomado no seu todo) do que na maior ou menor aproximação com o enfoque específico de determinada ciência social. Se pensamos diferentemente, torna-se difícil, por exemplo, compreender e julgar a obra de Euclides da Cunha. Sem dúvida, os cientistas sociais julgarão em grande parte, senão na sua totalidade, ultrapassadas as teses geográficas, sociais e mesmo filosóficas, que Euclides disserta em Os Sertões. O mérito do livro, porém, reconhecido de imediato desde o lançamento, não dependeu da atualidade dessas teses naquela época, como, hoje, o reconhecê-las ultrapassadas não reduz o livro a um simples interesse histórico. Isso sem dúvida ocorreria se se tratasse apenas de
uma obra de ciência. A sua estrutura poética, a sua linguagem é que lhe asseguram perenidade e a posição-chave que ocupa na formação da literatura nacional. Poética e linguagem que não estão esvaziadas de um profundo compromisso com o homem brasileiro, de uma clara preocupação para com os destinos da nação que, no caso, se deve muito mais à postura do artista do que às teorias do cientista. Este enfoque talvez nos ajude também a compreender a permanência da obra de escritores como Gilberto Freyre. Essas considerações possibilitam apreender a evolução orgânica do documentário brasileiro. Permitem superar uma visão fragmentada do mesmo e acompanhar não só o desenvolvimento de sua dialética interna como também indicar seus possíveis desdobramentos, que hoje apontam para a supressão de todos os sistemas prévios. Essa liberação está se dando nas duas direções: do subjetivo, com o autor lançandose a si mesmo no ato de documentar o outro (Di, Glauber Rocha); do real, fazendo-o invadir o espaço cinematográfico com todos seus elementos impuros e imprevisíveis, sem submetê-lo ao controle de esquemas e sistemas prévios (A pedra da riqueza, Vladimir Carvalho). Depoimento: Costuma-se vincular Viramundo à sociologia, Viva Cariri! à economia e Iaô à antropologia. E de certa maneira é correto. No entanto,
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em nenhum momento, foi meu objetivo principal fazer exposições científicas. O que sempre me moveu foi pôr em andamento a construção de uma linguagem cinematográfica documentária, que cada vez mais expandisse os limites nos quais estava tradicionalmente confinados. O Cinéma Vérité, embora estimulasse a utilização de novos equipamentos que permitiam registro de imagem e som sincrônicos, sempre me pareceu uma castração do documentário com sua recusa violenta da mise-en-scène e de todos os elementos ficcionais. Viramundo (1964-65), a pensá-lo em termos meramente sociológicos, ousou ir além da sociologia da época, para espanto manifesto de alguns sociólogos. Isto pode ter algum mérito do ponto de vista da sociologia. Porém no plano cinematográfico em que ele se colocou não há nenhum mérito especial por isto. Foi conseqüência natural do espaço que ele se permitiu abrir para construir sua linguagem. Iaô surgiu 10 anos depois de Viramundo. Alguns querem ver entre este e aquele o lento e amadurecido percurso do documentarista Geraldo Sarno, o caminho que vai de um filme agressivamente ideológico a um outro em que essa agressividade cede vez à compreensão de manifestações onde, a rigor, os políticos não esperam encontrar firmes posturas ideológicas. Nada mais falso. O projeto que deu depois em Iaô existia desde 1965, foi o primeiro a ser feito após concluir Viramundo e
tinha por título A cidade sagrada. Estava informado por leituras de Edson Carneiro, Pierre Verger e, sobretudo, Roger Bastide. E desde então destinado a ser a contrapartida de Viramundo na documentação das religiões afro-brasileiras que, como todos os fenômenos humanos, não representam um único e exclusivo papel na vida das sociedades. Se em determinados momentos históricos têm um papel conformista, antiliberador, em outros momentos e situações são fatores dinâmicos de aglutinação de forças e resistências sociais e culturais. E é claro que Iaô se beneficiou de uma narração inspirada num texto de Juana Elbein dos Santos, o que muito contribuiu para a leitura final que se tem do filme hoje. Tão significativos para minha própria evolução interior foram os documentários Viva Cariri! e Segunda-feira. Do primeiro, afirmar sua estrutura em três patamares (agricultura, artesanato e indústria) superpostos a demonstrações de religiosidade e misticismo não diz tudo. Talvez não diga o essencial. Salvo engano, foi o primeiro documentário a formular a ruptura do gênero em direção à ficção. Não só o todo da estrutura dramática encontra-se armado em blocos de sequências justapostas, como se fosse um painel, esvaziando-as de um relacionamento direto e naturalístico entre si, como o rompimento se dá na construção interna de determinadas sequências: só no plano da imagem, só no plano do
som e no som e imagem ao mesmo tempo. No plano da imagem: os planos de operários que constroem a estátua de Padre Cícero são editados de forma não-cronológica; rompendo a sequência natural do trabalho, o plano realiza a crítica do fato que documenta. No plano do som: por sobre o plano sincrônico do coronel que narra seu relacionamento com os moradores da fazenda, em volume mais elevado, o mesmo coronel queixa-se irritado do governo e de perseguições e violências políticas; as duas bandas sonoras paralelas se interrompem quando ele saca do revólver e atira três vezes, forma habitual de reunir os moradores, como ele explica. Em ambos: por trucagem, penitente que carrega cruz e multidão que o acompanha pelas ruas de Juazeiro marcham para trás; na banda sonora, sucessivamente, ouvem-se gritos de arregimentação militar e fuzilaria/tiroteio, típicos de cena de guerra. Segunda-feira já é um documentário inteiramente liberado de qualquer compromisso que não seja com o próprio universo que documenta, e com uma poética diretamente inspirada por esse mesmo universo. “É como um baião de Luiz Gonzaga”, me disseram. Talvez seja.
Geraldo Sarno Diretor. Roteirista. Documentarista.
DE MAIO DE 2010
Programação
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DIA 13.05 (quinta-feira)
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14:30h – CONFERÊNCIA “OS SIGNIFICADOS DO DIA 13 DE MAIO DE 1888”.
Mesa redonda com historiadores:
• Walter Fraga – professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Fábio Batista – professor do Colégio Edvaldo Brandão. • Maria Helena Araújo – professora do Colégio Estadual da Cachoeira. • Cacau Nascimento – professor do Centro Educacional Rômulo Galvão de São Felix. Local: auditório do Colégio Estadual da Cachoeira.
17:00h – ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “IMAGENS DO UNIVERSO AFRO”.
DIA 14.05 (sexta-feira)
Com trabalhos do artista Hansem Bahia, e dos fotógrafos Pierre Verger e Adenor Gondim. Local: nova sede da Fundação Hansem Bahia, junto ao Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 20:00h – PERFORMANCE DO PROJETO “POVO DA MÚSICA”, DO MAESTRO ABOLICIONISTA TRANQUILINO BASTOS.
Comemorando os 122 anos da “Airosa Passeata”, ocorrida em 13 de maio de 1888, liderada pelo maestro abolicionista Tranquilino Bastos. Alusiva à assinatura do Decreto de Abolição da Escravatura e aos 140 anos de fundação da Filarmônica “Lira Ceciliana”, criada pelo próprio maestro. Local: saída da Sede da Filarmônica Lira Ceciliana, percorrendo o Centro Histórico de Cachoeira.
19:00h – ABERTURA DO MEMORIAL DA HISTÓRIA DOS EQUIPAMENTOS DE CINEMA, ORGANIZADO PELO CINEASTA ROQUE ARAÚJO.
Varal de entalhes do artista Davi Rodrigues e mosaico fotográfico de Seo Zé, com feitura de Azeite de Dendê no Massapé. Local: foyer do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 20:00h – ABERTURA OFICIAL DO III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL.
Com homenagem póstuma ao maestro abolicionista Tranquilino Bastos. Homenagens ao artista Mateus Aleluia, ao cineasta Arnold Conceição, ao Ministro da Cultura – Juca Ferreira. Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Mesa com representações institucionais: • Ministro da Cultura – Juca Ferreira. • Coordenador Nacional do Programa Monumenta – Luiz Fernando. • Reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB – Paulo Gabriel. • Assessor da Presidência da
Petrobras – Rosemberg Pinto. • Coordenador de Comunicação da Petrobras Nordeste – Darcle Andrade. • Secretário Estadual de Cultura – Márcio Meireles. • Secretário Estadual de Turismo – Antônio Carlos Tramm. • Superintendente do SEBRAE – Edval Passos. • Secretária de Promoção da Igualdade – Luiza Bairros. • Diretor do CAHL da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. – Xavier Vantin. • Secretário de Cidadania Cultural/MINC – TT Catalão. • Secretário de Audiovisual/MINC – Newton Cannito. • Diretor do Instituto de Radiodifusão da Bahia/TVE – Póla Ribeiro. • Diretoria de Multimídia da SECULT – Sofia Federico. • Superintendente Regional IPHAN/Bahia – Carlos Amorim. • Diretor do IPAC – Frederico Mendonça. • Presidente da Fundação Cultural Palmares – Edvaldo Mendes Araújo (Zulu Araújo). • Coordenação do Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB – Danillo Barata. • Presidente da Oscip Casa do Cinema da Bahia – Lázaro Faria.
• Coordenador do Ponto de Cultura Cineclube Rede Terreiro Cultural/CEPAS – Luiz Cachoeira. • Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape – Jucilene Jovelino. • Presidente da Associação Brasileira de Documentarista – Solange Lima. • Presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo – Mateus Damasceno.
PROGRAMA ESPECIAL
20:30h – EXIBIÇÃO DO FILME INSTITUCIONAL DO BAHIA AFRO FILM FESTIVAL, E DO CURTA METRAGEM “MASSAPÊ” DE AUTORIA DO CINEASTA HOMENAGEADO ARNOL CONCEIÇÃO.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 21:00h – SHOW MUSICAL “5 SENTIDOS” DE MATEUS ALELUIA, COM ORQUESTRA AFRO SINFÔNICA E CONVIDADOS ESPECIAIS. COM LANÇAMENTO DO CD.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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DIA 15.05 (sábado)
08:30h às 12:00h – III SEMINÁRIO DE ANTROPOLOGIA AUDIOVISUAL.
Enfocando o tema “Nações, Etnias, Tráfico Escravo e Religiosidade de Influência Africana”. Com exibição do filme “Atlântico Negro na Rota dos Orixás”, de Renato Barbiere. Participações: • Osmundo Pinho – antropólogo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Cacau Nascimento – historiador do Centro de Estudo Pesquisa e Ação Sócio Cultural/CEPASC. • Luís Nicolau Pares – professor do Centro Afro Oriental da UFBA. • Edmar Ferreira – historiador. • Walter Fraga – professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Graziele Novato – professora de História da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB. • Pedro Arcanjo – sociólogo e diretor do Centro Cultural Danneman. • Luiza Bairros – Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia/SEPROMI. Mediação: Luiz Cachoeira – coordenador do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural/CEPASC. Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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14:00h às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA I
Título: RECONVEXO País de Produção: Brasil Direção: Volney Menezes, Johny Guimarães Duração: 05’ Título: CANTADOR DE CHULA País de Produção: Brasil Direção: Marcelo Rabelo Duração: 95’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 16:30h às 18:30h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA II
Título: PALENQUE POPOLO LIBERO D’AMERICA (Palenke Povo Livre da América) País de Produção: Itália, Colômbia Direção: Salvatore Braca Duração: 24’ 23” Título: O RITO DE ISMAEL IVO País de Produção: Brasil Direção: Ari Cândido Fernandes Duração: 12’ Título: MEMÓRIAS DE UM AFRO-PERUANO
País de Produção: Peru Direção: Jovita Andrade Duração: 52’
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 20:00h – LANÇAMENTO DO CD “CARTAS MUSICAIS”.
Do músico Juvino Alves, que executa músicas do maestro abolicionista Tranquilino Bastos. Local: foyer do auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 20:30h – HOMENAGEM AO MAESTRO ABOLICIONISTA MANUEL TRANQUILINO BASTOS, COM EXECUÇÃO DO DOBRADO “NAVIO NEGREIRO” E DA PEÇA “AIROSA PASSEATA”, DE AUTORIA DO MAESTRO.
Pela Filarmônica Lira Ceciliana, com participação especial do clarinetista Juvino Alves. Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 21:00h às 21:30h – I MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Título: O MILAGRE DO CANDEAL (El Milagro de Candeal)
País de Produção: Espanha, Brasil Direção: Fernando Trueba Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DIA 16.05 (domingo)
09:30h às 11:30h – MOSTRA DE FILMES DE ANIMAÇÃO
Locais: Igreja do Rosarinho de Cachoeira e Escola Balão Mágico de São Félix. 08:30h às 12:00h – III SEMINÁRIO DE ANTROPOLOGIA AUDIOVISUAL.
Enfocando o tema: “Ética na Revelação Audiovisual do Sagrado”, com exibição do filme “Yaô”, de Geraldo Sarno. Participações: • Geraldo Sarno – cineasta e realizador de “Yaô”. • Xavier Vatin – antropólogo e diretor do CAHL da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Ângela Figueredo – antropóloga e professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Luiz Antônio Araujo – Rede Terreiro Cultural • Roberto Duarte – professor de Cinema, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. Mediação: Antônio Moraes – Ogan e coordenador do Centro de Estudo Pesquisa e Ação Sócio Cultural/CEPASC. Local: auditório do Centro de Artes Humanas e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
15:00h às 18:00h – RODA DE CONVERSA SOBRE TVS UNIVERSITÁRIAS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.
Participações: Pedro Ortz – TV USP. • Roberto Duarte – Superintendência de Implantação da TV UFRB. • Nádia Virgínia –- TV UEFS e representante da TV UFBA. • Representante da TV UESB. • Representante da TV Anísio Teixeira – Instituto Anísio Teixeira/IAT. • Representante do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia/IRDEB. Local: sala especial do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 14:00h às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA III
Título: MANDINGA EN COLÔMBIA (Convidado) País de Produção: Brasil, Colômbia Direção: Lázaro Faria Duração: 26 Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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Título: PASTINHA UMA VIDA PARA A CAPOEIRA
DIA 17.05 (segunda-feira)
País de Produção: Brasil Direção: Antônio Carlos Muricy Duração: 56’ 16:30h às 18:30h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA IV
Título: SUA MAJESTADE O DELEGADO País de Produção: Brasil Direção: Clementino Junior Duração: 14’ Título: DA RODA AO SAMBA País de Produção: Brasil Direção: Paulo Dourado Duração: 60’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 20:00 às 21:30h – II MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Título: FILHAS DO VENTO País de Produção: Brasil Direção: Joel Zito Araújo Duração:107’ 52’’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
08:30h às 12:00h – EXPERIÊNCIAS DE PRODUÇÃO E DIFUSÃO AUDIOVISUAL EM PROCESSOS EDUCATIVOS.
Expositores: • Ponto de Cultura Centro de Educação e Cultura do Vale do Iguape – Expressão Cidadania Quilombola. • Centro de Estudos Raízes do Recôncavo. • Cineclube Centro Cultural João Antônio de Santana. • Tele Centro e Rádio Comunitária de Acupe/Santo Amaro. • Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural. • TV Comunitária do Pelourinho. • Kabum/CIPÓ, CRIA – Centro de Referência Integral do Adolescente. • Ponto de Cultura Eletrocooprativa. Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 14:00h às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA V
Título: MARIA DO PARAGUAÇU País de Produção: Brasil Direção: Camila Dutervil Duração: 26’
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Título: WITH EVERY BREATH (Uma Respiração) País de Produção: Estados Unidos Direção: Ram Devineni Duração: 05’ Título: CIDADES DOS MASCARADOS País de Produção: Brasil Direção: Emanuela Yglesias Duração: 10’ Título: MÁ VIDA País de Produção: Brasil Direção: Tau Tourinho Duração: 05’ Título: TRILOGIA DO REGGAE País de Produção: Brasil Direção: Volney Menezes, Johny Guimarães Duração: 62’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
16:30h às 18:30h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA VI
Título: PASSAGENS ESTREITAS País de Produção: Brasil Direção: Kelson Frost Duração: 07’ Título: A ILHA DOS ESCRAVOS País de Produção: Portugal Direção: Francisco Manso Duração: 100’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 20:00 às 21:00h – III MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Título: MÁRIO GUSMÃO – O Anjo Negro da Bahia País de Produção: Brasil Direção: Elson do Rosário Duração: 54’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DIA 18.05 (terça-feira)
08:00h às 12:00h: TELA EM TRANSE: OFICINA DE CINEMA, COM OPERAÇÃO DE CÂMERAS CINEMATOGRÁFICAS E INTRODUÇÃO AO CINEMA DIGITAL.
Coordenação: Lázaro Faria – cineasta, Roque Araújo – cineasta, Xeno Veloso – diretor de fotografia. Local: Centro Cultural Danneman, em São Felix. OFICINA DE PRODUÇÃO DE CINEMA: ANÁLISE TÉCNICA DO ROTEIRO “À PROCURA DE PALMARES” QUE SERÁ FILMADO NO MUNICÍPIO DE CACHOEIRA.
Coordenação: Flávio Leandro – cineasta. Local: sala especial do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. OFICINA DE EDIÇÃO DE VÍDEO EM SOFTWARE LIVRE
Coordenação: Elielson Barbosa – editor do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural e Pontão Digital Xemelê. Local: sede do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural.
08:30h às 12:00h – CONFERÊNCIA TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO EM COMUNICAÇÃO – REDE COLABORATIVA NA EDUCAÇÃO.
14:00h às 16:00h – IV MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Participações: • Darlene Almeida – professora da Faculdade de Educação da UFBA e Projeto Rede de Intercâmbio e Produção Educativa. • Jorge Portugal – professor e apresentador de Programa Educativo na TV. • Cláudio Manoel – professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Celso Salles – coordenador do EDUCASAT. • Instituto Anísio Teixeira/IAT. • Amélia Maraux – Vice Reitora da Universidade do Estado da Bahia/UNEB.
Título: TUDO ISTO ME PARECE UM SONHO
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Estados Unidos Direção: Carolina Moraes-Liu Duração: 19’ 40”
Título: RIO DE MULHERES País de Produção: Brasil Direção: Cristina Maure, Joana Oliveira Duração: 21’
País de Produção: Brasil Direção: Geraldo Sarno Duração: 150’
Título: Vermelho Imaginário País de Produção: Brasil Direção: Mateus Damasceno Duração: 17’
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Título: FAZENDO HISTÓRIA (Making History)
16:00h às 18:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA VII
Título: DEUSA DO ÉBANO – RAINHA DO ILÊ AYÊ
Título: CRUZ E SOUSA, A VOLTA DE UM DESTERRADO País de Produção: Brasil Direção: Claudia Cárdenas, Rafael Schlichting Duração: 20’
País de Produção: França, Martinica, Jamaica Direção: Caecilia Tripp, Karen McKinnon Duração: 10’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
20:00 às 22h – V MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Título: ATABAQUE NZINGA País de Produção: Brasil Direção: Octávio Bezerra Duração: 87’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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Dia 19.05 (quarta-feira)
08:00h às 12:00h TELA EM TRANSE: OFICINA DE CINEMA, COM OPERAÇÃO DE CÂMERAS CINEMATOGRÁFICAS E INTRODUÇÃO AO CINEMA DIGITAL.
Coordenação: Lázaro Faria – cineasta, Roque Araújo – cineasta, Xeno Veloso – diretor de fotografia. Local: Centro Cultural Danneman, em São Felix. OFICINA DE PRODUÇÃO DE CINEMA: ANÁLISE TÉCNICA DO ROTEIRO “À PROCURA DE PALMARES”, QUE SERÁ FILMADO NO MUNICÍPIO DE CACHOEIRA.
Coordenação: Flávio Leandro – cineasta. Local: sala especial do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. OFICINA DE EDIÇÃO DE VÍDEO EM SOFTWARE LIVRE
Coordenação: Elielson Barbosa – editor do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural e Pontão Digital Xemelê. Local: sede do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural. 08:30h às 12:00h – EXPERIÊNCIAS DE EXPRESSÕES DA CULTURA AFRO, TRANSVERSAIS À PRODUÇÃO AUDIOVISUAL E CULTURA DIGITAL ATRAVÉS DA TV WEB.
Participação: Casa de Cultura Tainã/Campinas/SP. • Coco de Umbigada/PE. • Ponto de Cultura Audiovisual de Pirambu/CE. • BANKOMA Comunidade Negra/BA. • Pontão Digital Minuano/RGS. • Rede Terreiro Cultural/BA. • Expressão Cidadania Quilombola/BA. • Ação Griô Grão e Luz/BA. • Associação do Culto Afro Itabunense/BA. • Pontão CINE ANIMA/PE. • Pontão Xemelê/Universidade do Estado da Bahia/UNEB. • Invenções Brasileiras/DF. • Eletrocooperativa. • TT Catalão – Secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura e coordenador do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura. • Ângela Andrade – superintendente da Secretaria de Cultura da Bahia. • Grupo Cultural Olodum/BA • Ponto de Cultura Pierre Verger/Fundação Pierre Verger/BA. Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 14:30h às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA VIII
Título: MÃE FILHINHA 105 ANOS OFERENDA À IEMANJÁ (Convidado) País de Produção: Brasil Direção e Roteiro: Lu Cachoeira
Título: A BENÇA País de Produção: Brasil Direção: Tarcísio Lara Puiati Duração: 52’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 16:00h às 18:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA IX
Título: NEGO D’ÁGUA (Convidado) País de Produção: Brasil Direção: Saullo Farias Duração: 7' Título: GISELE OMINDAREWA País de Produção: Brasil Direção: Clarice Ehlers Peixoto Duração: 71’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
20:00h às 22:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA X
Título: BENGUELÊ País de Produção: Brasil Direção: Helena Martinho da Rocha Duração: 84' Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DIA 20.05 (quinta-feira)
08:00h às 12:00h TELA EM TRANSE: OFICINA DE CINEMA, COM OPERAÇÃO DE CÂMERAS CINEMATOGRÁFICAS E INTRODUÇÃO AO CINEMA DIGITAL.
Coordenação: Lázaro Faria – cineasta, Roque Araújo – cineasta, Xeno Veloso – diretor de fotografia. Local: Centro Cultural Danneman, em São Felix. OFICINA DE PRODUÇÃO DE CINEMA: ANÁLISE TÉCNICA DO ROTEIRO “À PROCURA DE PALMARES” QUE SERÁ FILMADO NO MUNICÍPIO DE CACHOEIRA.
Coordenação: Flávio Leandro – cineasta. Local: sala especial do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
OFICINA DE EDIÇÃO DE VÍDEO EM SOFTWARE LIVRE
Coordenação: Elielson Barbosa – editor do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural e Pontão Digital Xemelê. Local: sede do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural. 19:00h – LANÇAMENTO DO LIVRO “PENHASCOS”, DE ANA ISABEL DE OLIVEIRA.
Contos inspirados em filmes cults, a exemplo de “Persona” do cineasta Ingmar Bergman. E-mail: anaisabelo@ig.com.br Local: foyer do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 08:30h às 12:00h – EXPERIÊNCIAS DA ESCOLA INTERNACIONAL DE CINEMA DE CUBA; DA ESCOLA DE DOCUMENTÁRIOS DE SAN POLO – ITÁLIA E POSSÍVEIS INTERCÂMBIOS COM O CURSO DE CINEMA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA/UFRB E DEMAIS PARCEIROS.
Participações: • Lazara Herrera – diretora da Oficina de Documentários Santiago Alvarez do Instituto de Cinema Cubano/ICAIC.
• Salvatore Braça – diretor da Escola de Documentário de San Pólo/Itália. • Secretário do Audiovisual do MINC. • Danillo Barata – coordenador do Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Milena Gusmão – organizadora do Curso de Cinema da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB. • Geraldo Moraes – presidente da Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural e diretor da Coalizão Mundial da Diversidade Cultural. • Lázaro Faria – presidente da Casa de Cinema da Bahia. Mediação: Luiz Cachoeira – cineclubista da Rede Terreiro Cultural. Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 14:00 às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA XI
Título: BATATINHA, POETA DO SAMBA País de Produção: Brasil Direção: Marcelo Rabelo Duração: 62’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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16:30h às 18:30h – VI MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Dia 21.05 (sexta-feira)
nale Supérieure des Arts Décoratifs, Paris) e Le Fresnoy, Studio des Arts Contemporains.
Exibição especial de vários documentários do grande cineasta cubano Santiago Alvarez.
08:00h às 12:00h
Local: Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Participação: • Lazara Herrera – diretora da Oficina de Documentários Santiago Alvarez do Instituto de Cinema Cubano/ICAIC. • Clarisse Montuano – cineasta brasileira, primeira premiada no Festival Internacional de Documentário Santiago Alvarez.
TELA EM TRANSE: OFICINA DE CINEMA, COM OPERAÇÃO DE CÂMERAS CINEMATOGRÁFICAS E INTRODUÇÃO AO CINEMA DIGITAL.
08:30h às 12:00h – EXPERIÊNCIAS DE FILM COMISSION: POSSIBILIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
Coordenação: Lázaro Faria – cineasta, Roque Araújo – cineasta, Xeno Veloso – diretor de fotografia.
Coordenação: Elielson Barbosa – editor do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural e Pontão Digital Xemelê.
Participações: • Pólo Cinematográfico de Paulinea – SP. • Instituto de Radiodifusão da Bahia. • Film Comission da Bahia. • Luiz Cláudio Nascimento – Centro de Estudo e Pesquisa Sócio Cultural. • PETROBRAS • Secretaria de Audiovisual do MINC. • Secretaria de Indústria e Comércio da Bahia. • Domingos Leonelli – ex-Secretário de Turismo da Bahia. • Superintendência do SEBRAE da Bahia. • Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas/ABD. • Associação Baiana de Cinema e Vídeo/ABCV. • Agência de Fomento do Estado da Bahia/DESENBAHIA. • Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • DIMAS – Secretaria de Cultura/Governo da Bahia. • Casa de Cinema da Bahia. • Centro de Produção Audiovisual do Trapiche.
Local: sede do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural.
Mediação: Cineclube Rede Terreiro Cultural.
OFICINA ATELIÊ VIDEOARTE.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 20:00 às 22:00 – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA XII
Título: BOM DIA, ETERNIDADE País de Produção: Brasil Direção: Rogério de Moura Duração: 98’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: Centro Cultural Danneman, em São Felix. OFICINA DE PRODUÇÃO DE CINEMA: ANÁLISE TÉCNICA DO ROTEIRO “A PROCURA DE PALMARES” QUE SERÁ FILMADO NO MUNICÍPIO DE CACHOEIRA.
Coordenação: Flávio Leandro – cineasta. Local: sala especial do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. OFICINA DE EDIÇÃO DE VÍDEO EM SOFTWARE LIVRE
Coordenação: videoartista suíça Anna K. Com formação em artes pela ENSAD (École Natio-
14:00h às 15:50h – CONFERÊNCIA RELAÇÃO DO PRÉ SAL – PETROBRAS COM O FOMENTO À CULTURA.
Expositores: • Rosemberg Pinto – assessor da Presidência da Petrobras. • Antônio José Rivas – gerente geral da Unidade de Exploração e Produção da Petrobras na Bahia. • Representantes do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Local: auditório do Centro de Artes Humanas e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 16:00 as 18:00 – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA XIII
Título: BLACK BERLIM País de Produção: Brasil / Alemanha Direção: Sabrina Fidalgo Duração:19’ Título: GRAFFITI País de Produção: Brasil Direção: Lilian Solá Santiago Duração: 10’ Título: NEGO País de Produção: Brasil Direção: Sávio Leite e Marko Ajdaric Duração: 03’
Título: REMANSO País de Produção: Brasil Direção: Marcelo Abreu Góis Duração: 18’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 19:30h – LANÇAMENTO DO LIVRO “ESCRITOS SOBRE CINEMA TRILOGIA DE UM TEMPO CRÍTICO”, DE AUTORIA DE ANDRÉ SETARO.
André Setaro é professor do Departamento de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Crítico cinematográfico do jornal Tribuna da Bahia, colaborador eventual do Suplemento Cultural do jornal A Tarde, colunista cinematográfico da revista eletrônica Terra Magazine. Escreve no site http://www.coisadecinema.co m.br e tem um blog especializado em cinema: http://setarosblog.blogspot.com Local: foyer do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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DIA 22.05 (sábado)
08:00h às 12:00h TELA EM TRANSE: OFICINA DE CINEMA, COM OPERAÇÃO DE CÂMERAS CINEMATOGRÁFICAS E INTRODUÇÃO AO CINEMA DIGITAL.
Coordenação: Lázaro Faria – cineasta, Roque Araújo – cineasta, Xeno Veloso – diretor de fotografia. Local: Centro Cultural Danneman, em São Felix. OFICINA DE PRODUÇÃO DE CINEMA: ANÁLISE TÉCNICA DO ROTEIRO “A PROCURA DE PALMARES” QUE SERÁ FILMADO NO MUNICÍPIO DE CACHOEIRA.
Coordenação: Flávio Leandro – cineasta. Local: sala especial do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. OFICINA DE EDIÇÃO DE VÍDEO EM SOFTWARE LIVRE
20:00 às 22:00h – VII MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Título: DOIDO LELÉ País de Produção: Brasil Direção: Ceci Alves Duração: 17’15”
Título: PAU BRASIL País de Produção: Brasil Direção: Fernando Belens
Título: REVERSO País de Produção: Brasil Direção: Francisco Colombo Duração: 5’ 38”
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Coordenação: Elielson Barbosa – editor do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural e Pontão Digital Xemelê. Local: sede do Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural.
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OFICINA ATELIÊ VIDEOARTE.
Coordenação: videoartista suíça Anna K. Com formação em artes pela ENSAD (École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs, Paris) e Le Fresnoy, Studio des Arts Contemporains. Local: Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Das 09:30h às 12:00h – REDE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS.
Participação: • Instituto de Radiodifusão da Bahia – TV e Rádio Educativa e DIMAS – Secretaria de Cultura/BA. • Secretaria de Audiovisual do MINC. • Ponto de Cultura Cineclube Rede Terreiro Cultural. • Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Cineclube Janela Indiscreta. • Arraial Cine Fest. • Cineclube Imagens da Universidade Estadual de Feira de Santana/UEFS. • Ponto de Cultura Solar Boa Vista e Rede dos Centros Culturais da Fundação Cultural da Bahia. • Cineclubes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. • Núcleo de Criação do Fórum Livre de Cineclubes da Bahia. • Pontão Rede Nordestina de Audiovisual. • Cine Mais Cultura/Programadora Brasil. • Associação Baiana de Cinema e Vídeo/ABCV. • Associação Bra-
sileira de Documentaristas e Curta-Metragistas/ABD Nacional. • Centro Cineclubista de São Paulo. • Secretaria de Educação da Bahia. • Cineclube Papa-Jaca – Santo Antônio de Jesus/BA. • Cineclube Lauro de Freitas/BA. • Cineclube Orlando Senna/ Lençóis/BA.
20:00h às 21:00h – APRESENTAÇÃO DA PERFORMANCE “MEMÓRIA CARNE VIVA”.
Local: Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
14:00h às 16:00h – VIII MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
21:10h às 21:30 – LANÇAMENTO DA MOSTRA ITINERANTE DE FILMES DO III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL.
Título: ABDIAS NASCIMENTO – MEMÓRIA NEGRA País de Produção: Brasil Direção: Antônio Olavo Duração: 95’
Projeto Interações Estéticas da Atriz Ana Paula Bouzas, em parceria com jovens do Ponto de Cultura Expressão Cidadania Quilombola do Kaonge, na Bacia do Iguape.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
21:30h às 22:00h – PREMIAÇÕES, MENÇÕES HONROSAS E HOMENAGENS PÓSTUMAS AOS CINECLUBISTAS: LUIZ ORLANDO, ANTÔNIO JORGE (MILICA) E POETA ZECA MAGALHÃES.
16:30 às 18:30h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA XIV
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Título: CINDERELAS, LOBOS E UM PRÍNCIPE ENCANTADO País de Produção: Brasil Direção: Joel Zito Araújo Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
22:30h – PERFORMANCE MULTIMÍDIA NO CENTRO HISTÓRICO.
Comemorando a restauração do antigo Cine Teatro Cachoeirano. Local: Praça Teixeira de Freitas (em frente ao antigo Cine Teatro Cachoeirano).
Dia 23.05 (domingo)
08:00h às 12:00h – OFICINA ATELIÊ VIDEOARTE.
Coordenação: videoartista suíça Anna K. Com formação em artes pela ENSAD (École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs, Paris) e Le Fresnoy, Studio des Arts Contemporains. Local: Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Atenção: A “Oficina Ateliê Videoarte” acontecerá até o dia 26.05 (quarta-feira),no mesmo local. PROGRAMA ESPECIAL 07:30h às 15:00h – TOUR PELO TERRITÓRIO BACIA DO IGUAPE. ALMOÇO NO “TERREIRO DE CANDOMBLÉ 21 ALDEIA DE MAR E TERRA”, COM RECEPÇÃO DAS GRIÔS DONA NEGA E YALORIXÁ JUVANI JOVELINO. SAMBA DE RODA, COM O GRUPO “SUSPIRO DO IGUAPE”.
Local: comunidades remanescentes de escravos quilombos Engenho da Ponte e Kaonge. 20:00h às 22:00h – EXIBIÇÃO DOS FILMES PREMIADOS DO III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL.
Local: auditório do Centro de Artes Humanas e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Mostra de filmes convidados
DIA 14.05 (sexta-feira)
Às 20:30h – PROGRAMA ESPECIAL
Exibição do filme institucional do BAHIA AFRO FILM FESTIVAL , e do curta metragem “Massapê”, de autoria do cineasta homenageado Arnol Conceição.
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DIA 15.05 (sábado)
DIA 16.05 (domingo)
21:00h às 21:30h – I MOSTRA
14:00h às 16:00h
DE FILMES CONVIDADOS
Título: O MILAGRE DO CANDEAL (El Milagro de Candeal)
Título: MANDINGA EN COLÔMBIA
O diretor Fernando Trueba define o filme “O Milagre do Candeal” como um “musical social, um western pacífico em que os bons se defendem com os tambores ao invés de pistolas”. O cineasta espanhol, casado com uma brasileira e apaixonado pela música do Brasil, debruça-se sobre o projeto social da favela do Candeal, em Salvador, coordenado pelo músico Carlinhos Brown, que nasceu ali. Trueba utiliza-se de outros músicos, como o pianista cubano Bebo Valdez, um dos protagonistas de seu documentário musical “Calle 54”, contracenando com Mateus Aleluia, para explorar a religião, a cultura e a musicalidade da Bahia, apresentando as atividades empreendidas pelas crianças moradoras do local, e que têm contribuído para afastar do Candeal o flagelo da violência e da exclusão.
Em novembro de 2008, dois brasileiros, um mestre de capoeira e um realizador cinematográfico, percorreram à Colombia (Bogotá, Cartagena de las Índias, Santa Marta, Malagana, Palenke de San Basílio, Calli, Buenaventura), onde registraram o encontro da capoeira com as tradições afro-colombianas.
País de Produção: Espanha,Brasil Direção: Fernando Trueba Elenco: Carlinhos Brown, Bebo Valdez, Mateus Aleluia e Grupo Jejê Nagô. Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
País de Produção: Brasil, Colômbia Direção: Lázaro Faria Roteiro: Xeno Veloso, Lazaro Faria, Isabella Lago Direção de Fotografia: Xeno Veloso Som: Xavier La Lupa Montagem: Xeno Veloso Gênero: Documentário Duração: 26 Produção Executiva: Casa de Cinema da Bahia, Lázaro Faria (Brasil), Fabrício Apolo (Colômbia) E-mail: lazaro@lazarofaria.com.br Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DIA 17.05 (segunda-feira)
20:00 às 21:30h – II MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
20:00 às 21:00h – III MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Título: FILHAS DO VENTO Um incidente familiar separou duas irmãs por 45 anos. A natureza de cada uma delas, bem como a distância, levaram as duas a caminhos bem diferentes. A morte do pai faz com que se reencontrem em uma fase definitiva de suas vidas, aflorando e cobrando resoluções para todos os sentimentos e histórias deixados no passado.
País de Produção: Brasil Direção: Joel Zito Araújo Argumento: Joel Zito Araújo Roteiro: Di Moretti Elenco: Milton Gonçalves, Ruth de Souza, Léa Garcia, Taís Araújo, Maria Ceiça, Danielle Ornellas, Thalma de Freitas, Rocco Pitanga, Zózimo Bulbul, Cida Moreno, Jonas Bloch, Mônica Freitas, Beatriz Almeida, Vitória Viana.
Direção de Fotografia: Jacob Sarmento Solitrenick Direção de Arte: Andréa Velloso Trilha Sonora: Marcus Viana Duração:107’ 52’’ Produção Executiva: Márcio Curi, Carla Gomide, Joel Zito Araújo
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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DIA 18.05 (terça-feira)
14:00 às 16:00h – IV MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
20:00 às 22:00h – V MOSTRA
Título: MÁRIO GUSMÃO – O Anjo Negro da Bahia
Título: TUDO ISTO ME PARECE UM SONHO
Título: ATABAQUE NZINGA
Enfoca a vida e obra do ator Cachoeirano, Mário Gusmão, em três linhas temáticas: a artística, a militância política no movimento negro e a espiritual. Apresenta depoimentos com personagens reais de destaque no cenário baiano que conviveram com Mário Gusmão nas diversas etapas de sua vida. Dentre eles: Carlos Petrovich, Nilda Spencer, Oscar Santana, Orlando Senna, Deolindo Checcucci, Paloma Rocha, Carmem Paternostro, Vovô do Ilê, Jefferson Bacelar, Jackson Costa, Carlinhos Brown e Carlos Betão.
Documentário e ficção se unem para realizar pesquisa sobre a vida do General Abreu e Lima, pernambucano que participou, ao lado de Bolívar, de batalhas que libertaram a Colômbia, Venezuela e Peru da coroa espanhola. O documentário discute o processo de construção dessa pesquisa, e também do próprio filme. Um filme histórico e biográfico, e que se entrelaça com um filme sobre o cinema.
“Atabaque Nzinga” é um documentário musical sobre a cultura afro-brasileira, cuja estrutura narrativa se traduz por um jogo de búzios, no qual a protagonista chega atraída pelo "chamado do tambor" em busca do autoconhecimento. Viajando pela estrada da percussão nas locações de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, a protagonista conhece diferentes ritmos, grupos musicais e coreográficos, procurando e encontrando sua integração na sociedade brasileira.
País de Produção: Brasil Direção: Elson do Rosário Gênero: Documentário Duração: 54’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Geraldo Sarno Roteiro: Geraldo Sarno, Werner Salles Elenco: Wilson Mello, Caco Monteiro, Nélia Carvalho Gênero: Documentário Duração: 150' E-mail: geraldosarno@yahoo.com.br Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DE FILMES CONVIDADOS
País de Produção: Brasil Direção: Octávio Bezerra Gênero: Documentário Duração: 87’ Estúdio/Distrib.: Europa Filmes Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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Dia 19.05 (quarta-feira)
14:30h às 16:00h
16:00h às 18:00h
Título: MÃE FILHINHA 105 ANOS OFERENDA À IEMANJÁ
Título: NEGO D’ÁGUA
O documentário registra a convicção de fé e liberdade da Griô Ialorixá Mãe Filhinha do Terreiro de Candomblé Italiê Ogum. Irmã da Confraria Irmandade da Boa Morte que, aos 105 anos de idade, esbanja vitalidade cumprindo seus rituais, saudando os orixás. E que conduz suas oferendas à Iemanjá, em belo cortejo ao Porto de Dentro, nas margens do Rio Paraguaçu, no município de Cachoeira – Bahia.
O mito do Nego D'Água é reiventado na história de vida de um jovem capoeirista da Chapada Diamantina.
País de Produção: Brasil Direção e Roteiro: Lu Cachoeira Direção de Fotografia: Roque Araújo e Marcelo Coutinho Desenho de Som: Lu Cachoeira e Antonio Moraes Trilha Sonora: Mateus Aleluia e Tincoães Edição em Software Livre: Elielson Barbosa Gênero: Documentário Coprodução: Rede Terreiro Cultural, DIMAS e PONTOBRASIL. Makeof: Ivan Márcio Duração: 5’ E-mail: luiz.cachoeira@gmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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Dia 20.05 (quinta-feira)
Dia 21.05 (sexta-feira)
16:30h às 18:30h – VI MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
20:00 às 22:00h
Exibição especial de vários documentários do grande cineasta cubano Santiago Alvarez.
Título: PAU BRASIL
Participação: • Lazara Herrera – diretora da Ofi-
cina de Documentarios Santiago Alvarez do Instituto de Cinema Cubano/ICAIC. • Clarisse Montuano – cineasta brasileira, I premiada no Festival Internacional de Documentário Santiago Alvarez. País de Produção: Brasil Direção: Saullo Farias Gênero: Documentário Duração: 7' Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
– VII MOSTRA
DE FILMES CONVIDADOS
Duas famílias vivem em casas rudes, toscas, uma em frente da outra. Numa delas, um homem (Bertrand Duarte – sempre inexcedível) mora com uma mulher e a deixa amar qualquer tipo que chegue à sua porta, principalmente caminhoneiros, que são seduzidos pela sua maneira fogosa de ser. Mas o personagem não se importa e é feliz e carinhoso, além de abrigar no seu seio familiar um outro homem que aparece numa noite a pedir asilo em sua casa. O casal tem um filho, maltratado pela coletividade, que se tranca em si mesmo.
País de Produção: Brasil Direção: Fernando Belens Roteiro: Fernando Belens, Dinorath do Valle Direção de Fotografia: Hamilton Oliveira Música Original: Bira Reis Edição de Som: João da Costa Pinto Trilha Sonora Original: Bira Reis Montagem: André Bendocchi Alves Produção: Sílvia Abre, Pola Ribeiro Produção Executiva: Luciano Floquet, Sílvia Abreu Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DIA 22.05 (sábado)
14:00h às 16:00h – VIII MOSTRA DE FILMES CONVIDADOS
Título: ABDIAS NASCIMENTO – MEMÓRIA NEGRA Conta a trajetória de Abdias Nascimento, histórico militante considerado um ícone da cultura negra, atualmente com 95 anos. Sua obra e atuação política, ao longo do século XX, são essenciais para a compreensão da importância do negro na sociedade brasileira. O filme, ao ceder a narrativa de sua própria história a Abdias Nascimento, abre “janelas” para a organização do Movimento Negro no século XX, compreendendo que ao contar a história de Abdias, está contando um pouco da história de lutas do negro brasileiro. País de Produção: Brasil Direção: Antônio Olavo Roteiro: Antônio Olavo Direção de Fotografia: Márcio Bredariol, Paulo César Montagem: Antônio Olavo, Raimundo Laranjeira, Thiago Lisboa Som: Rodrigo Alzueta Gênero: Documentário Duração: 95’ Produção Executiva: Raimundo Bujão, Josias Santos, Eliana Mendes,Leda Sacramento E-mail: portfolium@portfolium.com.br
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Mostra competitiva
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DIA 15.05 (sábado)
14:00H ÀS 16:00H – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA I
Título: RECONVEXO
Título: CANTADOR DE CHULA
Resultado de uma oficina de vídeo no Recôncavo da Bahia, o documentário trata da rivalidade entre os moradores das cidades de Cachoeira e São Felix, municípios separados geograficamente pelo rio Paraguaçu, e unidos pela Ponte D. Pedro II.
O samba de roda foi declarado como patrimônio imaterial brasileiro pelo IPHAN, em 2004, e como patrimônio cultural e imaterial da humanidade pela UNESCO, em 2005, fortalecendo o reconhecimento da arte de matriz africana que durante séculos tem sido reprimida e menosprezada. O Cantador de Chula é mais uma pedra na reconstrução do mosaico que representa a trajetória dos descendentes africanos no Brasil.
País de Produção: Brasil Direção: Volney Menezes, Johny Guimarães Roteiro: Volney Menezes, Johny Guimarães Direção de Fotografia: Volney Menezes Som: Johny Guimarães Montagem: Volney Menezes, Johny Guimarães Gênero: Documentário Duração: 05’ E-mail: johnycine@bol.com.br Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Marcelo Rabelo Roteiro: Marcelo Rabelo Direção de Fotografia: Nicolas Hallet Som: Simone Dourado Montagem: Iris de Oliveira Gênero: Documentário Duração: 95’ Produção Executiva: Eliana Mendes, Marcelo Rabelo E-mail: bendego@gmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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16:00h às 18:30h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA II
Título: PALENQUE POPOLO LIBERO D’AMERICA
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DIA 16.05 (domingo)
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14:00h às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA III
Título: O RITO DE ISMAEL IVO
Título: MEMÓRIAS DE UM AFRO-PERUANO
Título: PASTINHA UMA VIDA PARA A CAPOEIRA
Trata da vida do bailarino negro Ismael Ivo. Suas performances e depoimentos sobre a dança e as dificuldades sociais enfrentadas para superar obstáculos e atingir uma posição satisfatória na profissão. Vindo de uma família pobre, da periferia de São Paulo-SP, Ismael deixa o Brasil no início da década de 80, e torna-se um famoso e consagrado artista no exterior.
Rolando, um afro-peruano, conta a história de seus ancestrais, escravos africanos. Como eles chegaram ao Peru, sua cultura, suas persistentes lutas na época da escravidão.
Nova versão do conhecido documentário “Pastinha uma Vida Para a Capoeira”. Um clássico da capoeira, com mais minutos de imagens adicionais. Conta a história do maior mestre de capoeira Angola, guardião e poeta da capoeira, o lendário Mestre Pastinha.
(Palenke Povo Livre da América)
O “Palenque de San Basilio” é uma comunidade de povos de orígem africana em terras colombianas. Um dos poucos que remanesce em toda a América Latina. Sua história é do início do século 17, quando um Rei Africano, Benko Bioho, chega a Cartagena de las Indias à bordo de um navio Negreiro. Benko Bioho foge juntamente com 20 africanos e fundam uma fortificação. Muitas outras vão surgindo ao decorrer do tempo, até que, diante da impossibilidade do controle da situação, a Rainha da Espanha propõe um acordo a Benko Bioho. O mesmo foi conduzido ao Palácio da Inquisição em Cartagena, onde é preso, torturado e morto. Até hoje seus remanescentes mantêm suas raízes e tradições culturais e religiosas, conseguindo ter uma língua própria. País de Produção: Itália, Colombia Direção: Salvatore Braca Roteiro: Salvatore Braca Direção de Fotografia: Paolo Cortese Som: Arthur Bandeira, Lia Camargo Montagem: Alessandro Leligdowicz, Ricardo Testorio Gênero: Documentário Duração: 24’ 23” Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Ari Cândido Fernandes Roteiro: Ari Cândido Fernandes Direção de Fotografia: Ari Cândido Fernandes Som: Arthur Bandeira, Lia Camargo Montagem: Cristina Amaral Gênero: Documentário Experimental Duração: 12’ E-mail: aricandido@yahoo.com.br
País de Produção: Peru Direção: Jovita Andrade Roteiro: Jovita Andrade Direção de Fotografia: Jorge Vignati Som: Állex Giraldo Montagem: Fréderic Arnoux Gênero: Documentário Duração: 52’ E-mail: contactjovita@gmail.com
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Antônio Carlos Muricy Roteiro: Antônio Carlos Muricy, Maria Teresa Rocha, Emiliano Ribeiro Direção de Fotografia: André Horta Som: Heron Alencar Montagem: Maria Muricy Gênero: Documentário Duração: 56’ E-mail: tonymuricy@yahoo.com.br / tonymuricy@gmail.com.br
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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16:30h às 18:30h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA IV
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DIA 17.05 (segunda-feira)
14:00h às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA V
Título: SUA MAJESTADE O DELEGADO
Título: DA RODA AO SAMBA
Título: MARIA DO PARAGUAÇU
Título: WITH EVERY BREATH (Uma Respiração)
Da estação primeira para a Central do Brasil, segue a corte do grande Delegado, o maior mestre-sala da estória do carnaval carioca.
O documentário investiga a verdadeira origem do samba. Será que ele veio da Bahia ou do Rio de Janeiro? Motivados por essa pergunta, a equipe procurou não só os participantes do evento “Berçário do Samba”, mas também diversos artistas e historiadores, intelectuais e estudiosos para falar sobre o estilo musical tipicamente brasileiro.
“Maria do Paraguaçu” revela a luta por terra e liberdade, através do olhar de uma mulher que resiste pela dignidade de seu povo.
Documentário de curta duração sobre o poeta afro-americano Lamont B, que reside na Filadélfia e que foi um veterano da guerra do Vietnã. Hoje ele escreve poemas sobre os traumas e lembranças daquela sangrenta guerra.
País de Produção: Brasil Direção: Clementino Junior Roteiro: Clementino Junior Direção de Fotografia: Clementino Junior e Suzane Nahas Som: Clementino Junior Montagem: Clementino Junior Gênero: Ficção Duração: 14’ E-mail: cremedelaclems@gmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Paulo Dourado Roteiro: João Sanches Direção de Fotografia: Gabriel Teixeira, Tasso Lapa Montagem: Ed Carlos e Marcos Silva Gênero: Documentário Duração: 60’ E-mail: douradop@ig.com.br Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Camila Dutervil Roteiro: Camila Dutervil Direção de Fotografia: Camila Dutervil Som: Bernardo Góes Montagem: Roseni Santana, Thiago de Castro Gênero: Documentário Duração: 26’ Produção: Camila Dutervil E-mail: dutervil@hotmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Estados Unidos Direção: Ram Devineni Roteiro: Ram Devineni Direção de Fotografia: Ram Devineni Som: Ram Devineni Montagem: Ram Devineni Gênero: Documentário Duração: 05’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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16:30h às 18:30h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA VI
Título: CIDADES DOS MASCARADOS
Título: MÁ VIDA
Título: TRILOGIA DO REGGAE
Título: PASSAGENS ESTREITAS
Quando existiam fazendas de produção de cana-de-açúcar repletas de escravos no Brasil, em uma Fazenda chamada Acupe de Santo Amaro, durante uma festividade, um dos escravos se fantasiou com folhas de bananeira e máscara de papel para fugir, alcançando seu intento. Vendo aquilo, a população da comunidade passou a se fantasiar também, sempre próximo a essa data, dando origem a uma manifestação popular conhecida hoje como "Os Caretas de Acupe". Está documentado no filme: o processo de produção e criação das máscaras, das saias de bananeira e de tudo que faz parte da indumentária, além da manifestação em si, quando o grupo sai mascarado pelo pequeno vilarejo levando à frente a tradição dos seus ancestrais.
O curta metragem foi escrito a partir de um sonho do autor e aborda, de forma surrealista, a questão das crianças abandonadas em situação de risco social.
O filme conta um pouco da trajetória artística de Jorge de Angélica, Dionorina e Gilsam, três reggaemen feirenses que consolidaram seu universo musical de matriz africana. Apresenta gravações em bares, ruas, residências e espaços de shows. Mostra como os ritmos africanos influenciaram e influenciam o reggae. Trata das manifestações do candomblé, cerne de questões de uma história da resistência negra. Trata também das questões da militância ideológica e de pertencimento contidas nas composições apresentadas, e que são frutos das vivências de enfrentamento de uma realidade adversa nas periferias das cidades grandes.
Um homem tem, à sua frente, o primeiro dia a dia de liberdade. Após o cárcere, e como escravo negro e marginalizado, não sabe lidar com a nova realidade, pois não entende a alforria. Sente-se sozinho com o tempo perdido dentro dos muros, e sua maior alegria surge no momento da morte.
País de Produção: Brasil Direção: Tau Tourinho Roteiro: Tau Tourinho Elenco: Cauane Novais, Célia de Jesus, Wilson Novais e Welton Novais Direção de Fotografia: Tau Tourinho Som: Edyarte Montagem: Edyarte Gênero: Documentário Duração: 05’ E-mail: tautourinho@bol.com.br
País de Produção: Brasil Direção: Volney Menezes, Johny Guimarães Roteiro: Volney Menezes, Johny Guimarães Elenco: Dionorina, Jorge de Angélica, Gilsam Direção de Fotografia: Volney Menezes Som: Johny Guimarães Montagem: Volney Menezes, Johny Guimarães Gênero: Documentário Duração: 62’
País de Produção: Brasil Direção: Emanuela Yglesias Roteiro: Emanuela Yglesias Direção de Fotografia: Marina Torrão Som: Marcelo Benedicitis Montagem: Emanuela Yglesias Gênero: Documentário Duração: 10’ E-mail: draco@dracoimagens.com. Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Kelson Frost Roteiro: Kelson Frost Direção de Fotografia: Kelson Frost Montagem: Kelson Frost Gênero: Ficção Duração: 07’ E-mail: kelsonfrost@hotmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DIA 18.05 (terça-feira)
16:00h às 18:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA VII
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Título: A ILHA DOS ESCRAVOS
Título: DEUSA DO ÉBANO – RAINHA DO ILÊ AYÊ
Título: CRUZ E SOUSA, A VOLTA DE UM DESTERRADO
Título: RIO DE MULHERES
Após uma violenta guerra civil, D. Miguel, último rei absolutista português, é derrotado pelos liberais liderados pelo irmão D. Pedro. Em 1852 D. Miguel parte para o exílio. Os seus partidários não desistem de fazê-lo regressar ao trono. Dispostos a tudo, tentam até utilizar os escravos das colônias. Um misterioso emissário é enviado a Cabo Verde para preparar uma sublevação. Outros motivos estavam por detrás de sua visita ao arquipélago...
O documentário segue três jovens competindo no evento anual em que o Ilê Ayê escolhe a sua rainha do carnaval usando “conceitos afro-cêntricos” de beleza. O filme conta com a participação da ex-secretária da reparação racial Arany Santana, e do presidente do bloco afro Ilê Ayê, Antônio Carlos “Vovô”.
Os restos mortais do poeta Cruz e Sousa voltam para Florianópolis, antiga Desterro, por requisição do governo estadual, e são recebidos num evento no Palácio Cruz e Sousa. O Documentário mostra a cerimônia, exibe o local onde os restos serão recebidos e, em off, ouve-se a narração de dois poemas de Cruz e Sousa.
Um documentário sobre a rotina de mulheres que vivem somente entre crianças e outras mulheres, em um ambiente muito seco e onde a água é escassa. Comunidades rurais remanescentes de quilombos, em uma região árida de Minas Gerais. Seus maridos, filhos e netos, maiores de 16 anos, passam a maior parte do ano trabalhando na coleta de cana em São Paulo. As mulheres cuidam da casa, crianças, adolescentes e idosos da família, em uma condição extrema de seca. O filme mostra a graça e a poesia do dia a dia da vida das mulheres: a rotina da casa, a relação das crianças com o lugar, o cozinhar no forno e fogão de lenha, a chegada do caminhão pipa, a lavagem de roupa no rio e os momentos de lazer no forró feminino, na feira etc.
País de Produção: Portugal Direção: Francisco Manso Roteiro: Antônio Torrado Elenco: Zezé Motta, Milton Gonçalves, Diogo Infante
Direção de Fotografia: Lúcio Kodato Montagem: João Assunção Som: Gita Cerveira Gênero: Ficção Duração: 100’ E-mail: anacosta@cinemate.pt / joana.cinemate@gmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Estados Unidos Direção: Carolina Moraes-Liu Roteiro: Carolina Moraes-Liu Direção de Fotografia: Carolina Moraes-Liu Som: Chung-Liu Montagem: Carolina Moraes-Liu Gênero: Documentário Duração: 19’ 40” E-mail: carolina@documentario.com / camera.olho@hotmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Cláudia Cárdenas, Rafael Schlichting Roteiro: Cláudia Cárdenas Direção de Fotografia: Rafael Schlichting Som: Rafael Schlichting Montagem: Rafael Schlichting Gênero: Documentário Duração: 20’ Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Cristina Maure, Joana Oliveira Roteiro: Joana Oliveira Fotografia: Cristina Maure Som: Osvaldo Gomes Montagem – Edição: Armando Mendz Gênero: Documentário Duração: 21’ Produtor: Cristina Maure e Joana Oliveira E-mail: cristinamaure@yahoo.com.br / joanapmro@yahoo.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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Dia 19.05 (quarta-feira)
14:30h às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA VIII
16:00H ÀS 18:00H – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA IX
Título: VERMELHO IMAGINÁRIO
Título: FAZENDO HISTÓRIA (Making History)
Título: A BENÇA
Título: GISELE OMINDAREWA
“Vermelho Imaginário” revisita o universo mitológico do sebastianismo, desvendando a fantasia e a resistência de um folguedo popular em vias de desaparecimento. Para além do tradicional folclore, o documentário conduz seu olhar através de lembranças de antigos pescadores da comunidade dos Aymorés, no extremo sul da Bahia, acerca da Festa de São Sebastião e da Luta entre Mouros e Cristãos. O mestre popular, reator da harmonia entre fé e imaginação, projeta sua própria vida na brincadeira, numa linha tênue entre a vida e a morte, transmitindo devoção e respeito às tradições ancestrais.
Edouard Glissant é conhecido como um dos mais importantes escritores caribenhos da última metade do século. Em 2002, Lindon Kwesi Johnson torna-se o único segundo poeta vivo e o primeiro poeta negro a ter seu trabalho publicado na série Penguin’s Classic. Ambos são figuras importantes desse último século. Lindon Kwesi Johnson é o pai da poesia de Dub, e Edouard Glissant foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, por seus textos sobre os processos de creolização e estéticas de tratados. Esses amigos de longa data se encontram em New Cork, em um dia de verão.
Mãe Enedina, de 90 anos, acabou de perder o neto com quem morava, e enfrenta os desafios de mudar de casa. Mãe Maria, aos 74 anos, divide-se entre a vida na sua comunidade e as atividades de “criar” os iaôs, iniciantes do culto de orixás, no terreiro Axé Opó Ajonjá. Viver para o candomblé é o lema de Mãe Mimi, mãe de santo, de 75 anos. “A Bença” traz o dia a dia de três senhoras do candomblé na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, abordando temas como a idade, a passagem do tempo, o respeito mútuo entre jovens e idosos dentro do candomblé, e a crença no culto de orixás.
Francesa de nascimento. Africana por afinidade. Brasileira por destino. Essa é a vida de Gisele Cossad, posteriormente Gisele Cossad Omindarewa, mãe de santo francesa que vive há muitos anos na Baixada Fluminense. O documentário procura reconstruir a trajetória de Gisele através das lembranças de sua infância e juventude, num dos bairros nobres da região parisiense, até sua vinda ao Brasil.
País de Produção: França, Martinica, Jamaica Direção: Caecilia Tripp, Karen McKinnon Roteiro: Caecilia Tripp, Karen McKinnon Direção de Fotografia: Topin Yelland Som: Baptiste Magontier Montagem: Baptiste Magontier Gênero: Documentário Duração: 10’ E-mail: trippcaecilia@yahoo.fr / karenmckinnon@hotmail.com
País de Produção: Brasil Direção: Tarcísio Lara Puiati Roteiro: Tarcísio Lara Puiati Direção de Fotografia: Felipe Sabugosa Som: Vampiro Montagem: João Felipe Freitas, Tarcísio Lara Puiati Gênero: Documentário Duração: 52’ Coprodução: Tarcísio Lara Puiati, Aquarela Filmes, TVE Brasil, Fundação Padre Anchieta, TV Cultura E-mail: tarcisolarapuiati@gmail.com
País de Produção: Brasil Direção: Clarice Ehlers Peixoto Roteiro: Clarice Ehlers Peixoto, Sueli Nascimento Elenco: Gisele Omindarewa e seus filhos Direção de Fotografia: Christian Javas, Guapi Góes, Vanderley R. Moreira Som: Clarice Rath Trilha Sonora: Música do Terreiro, Joãozinho da Gomea Montagem: Sueli Nascimento Gênero: Documentário Duração: 71’ E-mail: cpeixoto@uerj.br / peixotoclarice@hotmail.com
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Mateus Damasceno Roteiro – Argumento: Mateus Damasceno Direção de Fotografia: Pedro Santana Som: Victor Uchoa Música: Tangre Oliveira Edicão: Pedro Santana Gênero: Documentário Duração: 17’ E-mail: matcdr@gmail.com / matcdr@hotmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DIA 20.05 (quinta-feira)
20:00h às 22:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA X
14:00 às 16:00h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA XI
Título: BENGUELÊ
Título: BATATINHA, POETA DO SAMBA
“Benguelê” traça um panorama das origens negras da cultura brasileira. Em especial, da influência musical. Para isto, percorre caminhos como o da criação do samba, homenageando, entre outros, Clementina de Jesus. A mesma, em 1964, cantou a música Benguelê, criada por de Pixinguinha e Gastão Viana em 1946. Sinônimo também de “saudades de Benguela”, porto angolano de onde saíram os escravos trazidos ao Brasil.
Um dos mais importantes sambistas do Brasil, o baiano Oscar da Penha, carinhosamente conhecido por Batatinha, é visto aqui sob a perspectiva de seus nove filhos. São eles que vão atrás das memórias do pai, investigam a sua vida, história e obra, e se encontram com familiares, amigos e músicos. Ao mesmo tempo em que reúnem fragmentos que revelam a história do pai, acabam conhecendo mais sobre ele, estabelecendo também elos fraternais importantes entre a própria família.
País de Produção: Brasil Direção: Helena Martinho da Rocha Roteiro: Helena Martinho da Rocha Direção de Fotografia: Gilberto Otero Som: Cristiano Maciel Montagem: Flávio Zettel Gênero: Documentário Duração: 84' Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Marcelo Rabelo Roteiro: Marcelo Rabelo Direção de Fotografia: Nicolas Hallet Som: Simone DouradoF Montagem: Iris de Oliveira Gênero: Documentário Duração: 62’ Produção Executiva: Eliana Mendes, Marcelo Rabelo E-mail: bendego@gmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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Dia 21.05 (sexta-feira)
20:00 às 22:00 – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA XII
16:00 as 18:00 – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA XIII
Título: BOM DIA, ETERNIDADE
Título: BLACK BERLIM
Clementino foi um famoso jogador de futebol. Participou da Seleção Brasileira de Futebol, na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Atualmente vive de lembranças de um tempo de glória e sucesso. Tornou-se uma pessoa amarga e rancorosa. Acredita que sua vida acabou. Odete, sua esposa, é ao mesmo tempo companheira, mãe e enfermeira. Um dia, um acontecimento mágico mudará a rotina do casal. Clementino tem a chance de viver tudo novamente.
Nelson é um jovem baiano estudante de engenharia em uma renomada universidade em Berlim. Na capital da Alemanha Nelson leva uma vida hedonista, muito distante de suas verdadeiras raízes. Porém tudo muda quando ele, frequentemente, passa a encontrar Maria, uma imigrante ilegal do Senegal. Apesar de ignorá-la, ele começa a ter visões de personagens estereotipados que o remetem a um passado que ele preferiria esquecer.
País de Produção: Brasil Direção: Rogério de Moura Roteiro: Rogério de Moura Direção de Fotografia: Mário Carneiro Som: Louis Robin Montagem: Willem Dias Gênero: Ficção Duração: 98’ E-mail: cinemoura@yahoo.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil / Alemanha Direção: Sabrina Fidalgo Roteiro: Sabrina Fidalgo Elenco: Bobby Gomes, Sabrina Fidalgo, Robson, Caracú, Ramos, Marília Coelho, Walter Chavarry, Luíza Baratz, João Vítor Nascimento, Tonia Reeh, André Schröder, Carolina Ciminelli, Juan Velloso Melo, Clara Buentes, Lucas Cruz Direção de Fotografia: Ras Adauto Som: Toninho Muricy Trilha Sonora: Liz Christine Narração: João Correa Montagem: Chico Serra, Fernando Oliveira Gênero: Ficção Duração:19’ Produção Executiva: Sabrina Fidalgo, Monique Cruz E-mail: sabrinafidalgo@gmail.com
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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Título: GRAFFITI
Título: NEGO
Título: DOIDO LELÉ
Título: REVERSO
São Paulo é a cidade mais grafitada do mundo. O documentário “Graffiti” acompanha o rolê solitário de Alê, em uma das semanas mais sinistras que São Paulo já viveu: dos ataques do PCC à violenta revanche da polícia em 2006. E o que o move a enfrentar as ruas nessa noite?
Uma homenagem ao baiano Theodoro Sampaio, o intelectual negro mais fecundo que o Brasil conheceu. Utiliza os quadrinhos como aporte visual e dramático, com destaque para a especial trilha sonora.
Caetano sonha em ser cantor de rádio na década de 50, e foge todas as noites de casa para tentar, sem sucesso, a sorte em programa de calouros. Até que uma noite ele aposta tudo numa louca e definitiva performance.
O que diferencia os indivíduos e a capacidade de resolver determinados atos.
País de Produção: Brasil Direção: Lilian Solá Santiago Roteiro: Lilian Solá Santiago, Rinaldo Teixeira, Roberto Reiniger Direção de Fotografia: Helton Okada Gênero: Documentário Duração: 10’ E-mail: liliansantiago@terrafirmedigital.com.br
País de Produção: Brasil Direção: Sávio Leite e Marko Ajdaric Roteiro: Marko Ajdaric Direção de Fotografia: Sávio Leite Som: Sávio Leite Montagem: Sávio Leite Gênero: Animação Duração: 03’
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Ceci Alves Roteiro: Ceci Alves Elenco: Vinícius Nascimento, Nonato Freire, Maurício Pedrosa, Jussara Mathias Direção de Fotografia: Pedro Semanovschi Som: Napoleão Cunha Música: Gerônimo Santana Montagem: Dedeco Macedo Gênero: Ficção Duração: 17’15” E-mail: cecialv@gmail.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
País de Produção: Brasil Direção: Francisco Colombo Roteiro: Francisco Colombo Elenco: Gilberto Martins, Antônio Sabóia, Nilsson Asp Direção de Fotografia: Ralf Tambke Som: Murilo Santos Montagem: Murilo Santos Gênero: Ficção Duração: 5’ 38” E-mail: nofieldabalanca@yahoo.com Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
DIA 22.05 (sábado)
16:30 às 18:30h – MOSTRA COMPETITIVA / PROGRAMA XIV
Título: REMANSO
Título:
O documentário “Remanso” lança um olhar sobre uma comunidade quilombola da Chapada Diamantina durante os festejos para São Francisco de Assis.
Viajando pelo nordeste brasileiro e pela Europa (Itália e Alemanha), o diretor discute o sonho de cinderela de várias mulheres brasileiras que buscam encontrar um marido europeu. Muitas migram e se tornam dançarinas em apresentações de ritmos ligados ao Brasil. Sem estudo ou formação profissional, outras transformam-se em prostitutas. Somente uma minoria consegue criar o seu final feliz.
País de Produção: Brasil Direção: Marcelo Abreu Góis Roteiro: Marcelo Abreu Góis Direção de Fotografia: Marcelo Abreu Góis Montagem: Marcelo Abreu Góis Gênero: Documentário Duração: 18’ E-mail: abreugois@yahoo.com.br Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
CINDERELAS, LOBOS E UM PRÍNCIPE ENCANTADO
País de Produção: Brasil Direção: Joel Zito Araújo Roteiro: Joel Zito Araújo, José Carvalho Direção de Fotografia: Alberto Bellezia Som: Antônio Muricy Montagem: Márcia Watzl Gênero: Documentário Produção Executiva: Joel Zito Araújo Produção e Assistência de Direção: Luís Carlos de Alencar E-mail: joelzito_araujo@yahoo.com.br Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.Recôncavo da Bahia
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Jurados
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Diogo Gomes dos Santos
• Cineclubista. Cineasta. • Assessor de Cinema e Vídeo do Departamento de Cultura de Várzea Paulista – 2007. • Assessor de Fotografia, Cinema e Vídeo do Departamento de Cultura de Diadema – 1999 / 2004. • Assessor de Cinema e Vídeo da Fundação Cultural “Cassiano Ricardo”, da Prefeitura Municipal de São José dos Campos – 1992 / 1998. • Editor da “CINECLUBERASIL”, da qual é fundador. • Ministra cursos, oficinas, workshops e palestras sobre cinema e vídeo, para instituições de ensino público e privado. • Tem artigos em jornais e revistas. • Diretor, roteirista e orientador de filmes e vídeos. • Criador e diretor geral do programa de Televisão “Hein!?” / TV Setorial, re-transmissora da TVE. • Coordenador do “Ateliê de Cinema e Vídeo”, na Casa de Cultura do Butantã – Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. • Diretor de Formação do Centro Cineclubista de São Paulo. • Sócio fundador da Associação Artes Visuais de Diadema – AVD. • Coordenador do Núcleo de Estudos, Produção e Difusão de Cinema e Vídeo “Com-Olhar”. • Sócio fundador, programador e administrador do Cineclube Bixiga. • Presidente da Federação Paulista e do Conselho Nacional de Cineclubes, em 1983/34 e 1985/86. • Editor e fundador do Jornal “Imagemvimento”, 1985/86. • Fundador do Núcleo de Estudos de Cinema e Vídeo “Plano Geral”, da Casa de Cultura do Butantâ/SP, da Secretaria Municipal de Cultura, com vários vídeos realizados. • Fundador do Núcleo de Estudos de Cinema & Vídeo “Ethos”, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, com vários vídeos e filmes realizados e premiados. • Fundador do Núcleo de Estudos, Produção e Difusão de Cinema, Vídeo “Com-Olhar” de Diadema. Prêmios: • Bixiga “Um Cinema Que Cai” – Roteiro e Produção – Prêmio Estímulo da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, 1989. • “Prisão de Mente”, super 8mm, de Vera Scenice e Sérgio Concílio – Prêmio de Melhor filme no Festival de Gramado do Cinema Brasileiro, 1995, Produtor Executivo. Roteiro e Produção - LIF – São José dos Campos, 1996/67: • “O Romance de Clara Menina Com Dom Carlos de Alencar”. • “Brasil do Brasil” • “A Notícia”. • “Povo da Terra”. • “Fé, Faca Amolada”. • “O Dia em Que Olhamos Para o Céu”. • “Cassiano de São José”.
Luiz We ndhausen
•Formação acadêmica em Administração pela UFBA. • Cursou o Grupo Experimental de Cinema da UFBA em 1968. • Aluno especial da graduação de Cinema na Sorbonne Nouvelle Paris III. • Distintos cursos na área técnica cinematográfica (Roteiro, Fotografia, Montagem e Direção de Ator). • Programação de filmes culturais e científicos para o Museu de Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia (1979 até 1981). • Programação da Sala Walter da Silveira (1991 até 1995). • Coordenou o projeto Cinema Paradiso (1997 até 2001). • Monitor das oficinas do I BAFF (2007). • Seleção e programação do II BAFF (2008). • Membro oficial do júri do III BAFF (2010). Filmes: • “Quousque Tandem?”. 1969. Direção. • “Barca de Noel”. 1972. Direção. • “Ulla”. 1982. Direção. • “Trajetória de um Zagueiro”. 1988. Direção. • “O Glorioso São Roque do Jacuípe”. 1998. Direção. “Corneteiro Lopes”. 2003. Pesquisador e Colaborador no Roteiro. • “Seu Mané Quem Qué”. 2008. Assistente de Direção. • “Velas ao Vento”. Autor do projeto (longa-metragem), em fase avançada de captação de recursos, através da produtora Araçá Azul, de Solange Lima.
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Fernanda Aguiar Carneiro Martins
Cursou o Bacharelado em Crítica Literária (1990) e, em seguida, a Licenciatura em Língua Portuguesa (1993) na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, onde trabalhou em pesquisa sobre as Literaturas Brasileira e Portuguesa Contemporâneas, com um enfoque a respeito do experimentalismo no Brasil e em Portugal (1991-1992). Ainda na mesma universidade, finalizou o Mestrado em Teoria da Literatura, com um estudo interdisciplinar sobre a Literatura e o Cinema, onde analisa a transposição fílmica da novela de Clarice Lispector (1997), sob a orientação de Sébastien Joachim. Em sua pesquisa doutoral, investigou sobre a produção do cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti (Rio de Janeiro,1897Paris,1982), tendo como corpus básico de estudo a análise comparativa das duas obras-primas do cineasta, “En rade” (França,1927) e “O Canto do Mar” (Brasil, 1953), desenvolvida na Universidade Paris III - Sorbonne Nouvelle, onde obteve o título de Doutora em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais (2008), sob a orientação de Jacques Aumont. • É vinculada ao grupo de pesquisa Antropologia Visual em Alagoas - AVAL, sediado na Universidade Federal de Alagoas - UFAL, desde 2005. • É autora do capítulo "Impressionismo Francês", publicado no livro História do Cinema Mundial (Campinas, SP: Editora Papirus), uma obra coletiva cuja primeira edição data de 2006, mas que já se encontra na sua quinta edição em 2009. • Atualmente ensina na Graduação "Cinema e Audiovisual" da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, onde colabora na pesquisa sobre o uso da música no cinema documentário contemporâneo.
Guilherme Sarmiento
Professor Adjunto de Dramaturgia e Narrativas Audiovisuais na UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), Doutor e Mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Possui graduação em Comunicação Social, habilitação em Cinema, pela Universidade Federal Fluminense (1998). Tem experiência como roteirista de longas e curtas-metragens cinematográficos, e vem desenvolvendo pesquisas sobre fantasmagorias óticas e literárias no Brasil.
Goya Castro
Diretora, produtora e roteirista do Rio de Janeiro. Dentre os trabalhos premiados de sua produtora, que existe há 20 anos, estão: o videoclipe “Burguesia de Cazuza”, medalha de ouro no festival de Nova Iorque em 1990; o curta-metragem “Auto de Natal”, medalha de prata no festival SMTV de Mumbai, na Índia, 2007; o documentário “Caindo na Real”, sobre sonhos de jovens das comunidades do Rio de janeiro, ao se depararem com a dificuldade de ingresso no mercado de trabalho. E mais diversos institucionais, campanhas políticas e videoarte. Em 2003 montou a Oficina de Vídeo da ONG Projeto Girassol, que atua dentro de escolas públicas no Rio e atende à várias comunidades. Os filmes de seus alunos são exibidos no Festival do Rio, na mostra Geração desde 2004, e são objeto de tese de alunos de pós graduação em Psicologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Esses filmes também foram exibidos e discutidos no Congresso Internacional de Direitos Humanos, realizado em Buenos Aires, pelas Madres da Praça de Maio, na Universidad Popular Madres de la Plaza de Mayo, em 2006.
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Ficha técnica
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ARTICULAÇÃO INTERINSTITUCIONAL
COORDENAÇÃO EXECUTIVA COLEGIADA
Lázaro Faria – Casa de Ci-
Lázaro Faria – Casa de Ci-
nema da Bahia Luiz Cachoeira – Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural/CEPASC Danilo Barata – Coordenador do Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB Xavier Vantin – Diretor do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB Rosemberg Pinto – Assessor da Presidência da Petrobras TT Catalão – Secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, e Coordenador do Programa Cultura Viva Juca Ferreira – Ministro da Cultura Sílvio Da-Rin – Ex-Secretário de Audiovisual do Ministério da Cultura Domingos Leonelli – Ex-Secretário de Turismo da Bahia Antônio Moraes Ribeiro – Centro de Estudo Pesquisa e Ação Sócio Cultural Jucilene Viana Jovelino – Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape
nema da Bahia Luiz Cachoeira – Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural do Centro de Estudo Pesquisa e Ação Sócio Cultural Danillo Barata – Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB Jucilene Viana Jovelino – Ponto de Cultura Expressão Cidadania Quilombola do Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape
Celso Salles – EDUCASAT
Web Business
CURADORIA
Lázaro Faria Luiz Wendhausen COORDENAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO
Fernanda Aguiar Carneiro Martins Guilherme Sarmiento Goya Castro OFICINEIROS
Lázaro Faria Flávio Leandro Roque Araujo Xeno Veloso Elielson Barbosa Anna K (videoartista suíça) PLATAFORMA DIGITAL COM ILHA DE EDIÇÃO NÃO LINEAR COM SOFTWARE LIVRE
Pontão Digital Xemelê/Universidade Estadual da Bahia Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural Ponto de Cultura Expressão de Cidadania Quilombola
Luiz Cachoeira Antônio Moraes
Casa de Cinema da Bahia – Final Cut
COORDENAÇÃO DE OFICINAS
TEXTOS DO CATÁLOGO
Lázaro Faria
Lázaro Faria Luiz Cachoeira Danilo Barata Jorge Ramos Cacau Nascimento Geraldo Sarno
COORDENAÇÃO DE CONFERÊNCIAS
Danilo Barata COORDENAÇÃO DE SEMINÁRIO DE ANTROPOLOGIA AUDIOVISUAL
EXPOSITORES
Luiz Cachoeira
Memorial de Equipamentos Cinematográfico: Roque
JURADOS
Araújo
Diogo Gomes dos Santos Luiz Wendhausen
Fotógrafos: Adenor Gondim, Pierre Verger, Seo Zé
Outros Artistas: Hansem Bahia, David Nascimento e Pirulito (Artistas Plásticos). Pierre Verger (Fotógrafo) PRODUÇÃO LOGÍSTICA
Chico Argueiro TRÁFEGO DE FILMES
Pauline Leite ASSESSORIA DE IMPRENSA
TRANSMISSÃO WEBTV CANAL UFRB
Alvaro Meier / Provedor Tarifa
Mínima APOIOS À PRODUÇÃO EXECUTIVA
Nelma Belchote, Raquel Almeida, Ary da Mata, Laércio Araújo, Jomar Oliveira, Leonardo Araújo, Ananias Nery Viana
Produção – Maíra Carbonieri, Samir Suzart e Fernando Almeida
Câmeras – Márcio Soares, Cassius Borges e Glaydson Púbio
Som Direto – Breno Tchokas, Ícaro Oliveira e Jhones Nunes
Edição – Artur Rafael, Glaydson Púbio e Cassius Borges
EQUIPE DE PRODUÇÃO – SEMINÁRIOS, PALESTRAS E MAKING OF / UFRB
Still – Maíra Carbonieri
Frente e Verso Marcos Perry FOTOS DO CATÁLOGO
SEMINÁRIOS E CURSOS:
Fotos de Cachoeira gentilmente cedidas por
Produção – Izadora Chagas e Renata Nascimento
Adenor Gondim
SEMINÁRIOS:
CRIAÇÃO E DESIGN
Monitoria – Gisele Oliveira,
Ananias Nery Viana Jucilene Viana Jovelino Juvani Jovelino Andreza Viana Raimundo Cerqueira Maestro José Mascarenhas Jorlane Cabral Selma dos Santos Angela Crispina Maria José Soares Marilda Sampaio Veraildes Santana Maria Helena Araujo Márcio Barbosa Elba Matos Mônica Oliveira Rita Santana Arygil
Kátia Drummond e Cláudio Paulo Marketing + Design
Studio COMERCIAIS INSTITUCIONAIS – PROMOÇÃO DO BAHIA AFRO FILM FESTIVAL/BAFF
Produção: Casa de Cinema da Bahia Direção: Lázaro Faria Edição: Xeno Veloso
Evelin Sacramento e Daniela Pereira CURSOS:
Monitoria – Israel Fagundes, Thaysa Silveira, Larissa Brujin, Helena Bera, Henrique Amaral, Camila Mota, Iolita Costa, Marina Sena MAKING OF:
Coordenação de Produção – Cauê Rocha
MOBILIZADORES CULTURAIS
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Agradecimentos
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O I I I B A H I A A F R O F I L M F E S T I V A L A G R A D E C E:
Ao ex-secretário de Turismo, Domingos Leonelli, por ter contribuído para a realização do Show Musical “5 Sentidos”, de Mateus Aleluia com apresentação da Orquestra Afro Sinfônica, abrilhantando o Evento. Em especial, à Petrobras, em nome do seu assessor da Presidência, Rosenberg Pinto. A todas as pessoas e instituições que colaboraram para a realização do Festival: professores, alunos e funcionários da Universidade Federal do Recôncavo Baiano/UFRB, Ministério da Cultura/MINC, Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia/Irdeb, Governo da Bahia e todos aqueles que, de forma direta e indireta, contribuíram para a realização do Festival. I I I B A H I A A F R O F I L M F E S T I VA L LÁZARO FARIA – DIRETOR E CURADOR LUIZ CACHOEIRA – DIRETOR DE PROGRAMAÇÃO DANILO BARATA – COORDENADOR DE SEMINÁRIOS
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B R E V E
N O S
EM BREVE, LANÇAMENTO DO DVD DUPLO COM DOCUMENTÁRIO INTERATIVO SOBRE O “2 DE JULHO”.
C I N E M A S
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UM FILME DE WALTER LIMA. EM BREVE, LANÇAMENTO NACIONAL
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www.bahiaafrofilmfestival.com.br
P A T R O C Í N I O:
R E A L I Z A Ç Ã O:
Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape
A P O I O:
UFRB Universidade Federal do Recôncavo da Bahia