Sostenibilidad
Just
ice
l
Travai
Solidari
ty Peace
Solidarité
mo
Work
x Pai
ocial Cohesión S Social C Cohé ohesion sion Soci ale
Praia: princípio décimo
O governo municipal deverá dotar a cidade de espaços, equipamentos e serviços públicos adequados ao desenvolvimento pessoal, social, moral e cultural de todos os seus habitantes, prestando uma atenção especial à infância e à juventude.
Rosario: décimo primeiro principio
A cidade deverá garantir a qualidade de vida de todos os seus habitantes. Significa isto, um equilíbrio com o ambiente natural, o direito a um ambiente sadio. [...] Deverá promover activamente a educação para a saúde e a participação de todos os seus habitantes nas boas práticas de desenvolvimento sustentável.
Cult
cs
Civi Diálogo
Paz
Solidaridad
As sete cidades protagonistas desta exposição partilham o seu compromisso com a Carta das Cidades Educadoras. Através das diferentes experiências que apresentam, ilustra-se a aplicação dos seguintes princípios.
Civisme
Civis
Développement durable lity Sustainabi Trabajo
Gobe
Dialo
Dialogue
gue
ervicios Bienes y s
públi
Public goods
Democrac
ia
tie
Démocra
CARTA das CIDADES EDUCADORAS and
Lisboa: princípio primeiro
Todos os Democracy
habitantes de uma cidade terão o direito de desfrutar, em condições de liberdade e igualdade, os meios e oportunidades de formação, entretenimento e desenvolvimento pessoal que ela lhes oferece [...]. A cidade educadora renova permanentemente o seu compromisso em formar nos aspectos, os mais diversos, os seus habitantes ao longo da vida.
Paysandú: princípio segundo
A cidade deverá acolher tanto as iniciativas inovadoras como as da cultura popular, independentemente da sua origem. Deverá contribuir para a correcção das desigualdades que surjam então da promoção cultural, devido a critérios exclusivamente mercantis.
Tampere: princípio Décimo nono
Gandía: princípio quarto
O município deverá prever programas formativos nas tecnologias de informação e comunicações dirigidos a todas as idades e grupos sociais a fim de combater as novas formas de exclusão.
As políticas municipais de carácter educativo devem ser sempre entendidas no seu contexto mais amplo inspirado nos princípios de justiça social, de civismo democrático, da qualidade de vida e da promoção dos seus habitantes.
Sorocaba: oitavo princípio
design: www.jaumebadosa.es
O ordenamento do espaço urbano deverá estar atento às necessidades de acessibilidade, encontro, relação, jogo e lazer e de uma maior aproximação à natureza.
Mais informação em: www.edcities-expo.org
A favor de uma cidade...
...saudável e culta
Um colectivo saudável é uma fonte de energia social.
Aprender não tem idade.
Cada cidade tem grupos de pessoas, incluindo bairros inteiros,
Consiste em descobrir as relações entre a experiência vital própria e o legado que a Humanidade vai transmitindo de geração em geração.
cuja vida depende dessa força de renovação permanente que a cidade deve favorecer e os cidadão devem apoiar. Como pode a acção individual melhorar as formas de vida colectivas? Como são afectadas as condições individuais de saúde pelo contexto social? Os espaços recreativos, as instalações desportivas, as condições de salubridade do espaço público…são uma necessidade ou são um gasto necessário? A limpeza e o desporto são exemplos visíveis da qualidade de vida de uma cidade. Que outros elementos podem identificar-se como motores da boa saúde urbana? Como pode contribuir-se para alcançar uma cidade saudável desde as unidades familiares, os centros educativos, as associações locais ou desde a complexidade de um bairro inteiro?
Talvez seja este lema, ‘continuamos!’, a prova mais evidente do bom acolhimento que teve a primeira edição da exposição itinerante “Cidades Educadoras: Acções Locais, Valores Globais “. ‘Continuamos!’, significa que a Associação Internacional das Cidades Educadoras pretende fazer ouvir a sua voz em prol da educação, que, considerada num sentido amplo, constitui um dos instrumentos mais poderosos para alcançar uma convivência justa e harmoniosa entre os povos. Para isso, a exposição apresenta experiências educativas realizadas em diversas cidades, com o objectivo de melhorar a vida dos respectivos habitantes. O seu objectivo é mostrar que a educação não é apenas a formação que se ministra nas escolas, mas também a atenção que se dá às formas de vida comunitária que permitem o desenvolvimento equitativo e pacífico da vida humana. ‘Cidades Educadoras: Acções Locais, Valores Globais’ dedica a sua segunda edição aos temas da saúde e da cultura.
Não há dúvida que a saúde e cultura são dois pilares fundamentais que suportam a vida humana. Considerando que o cuidado com a saúde não é só responsabilidade dos médicos e hospitais, nem a cultura é só o que contêm as bibliotecas e museus. As condições de vida da população urbana e o património acumulado no dia-a-dia da cidadania têm um papel muito destacado no bem-estar e no conhecimento. As experiências que aportam as cidades da Praia, Sorocaba e Rosario mostram como é possível promover a saúde através do desporto, a adequação do espaço físico da cidade ou a preservação do meio ambiente, harmonizando o bem-estar pessoal com a vitalidade social. Por outro lado, as experiências que aportam cidades de Paysandú, Gandía, Lisboa e Tampere estão vinculadas a um conceito de aprendizagem contínua ao longo da vida, que tem no património cultural o seu eixo principal.
Porque é que a educação ao longo da vida é hoje em dia fundamental? Como podem os centros educativos fazer seu o património cultural existente à sua volta? Como se educa desde as instituições culturais? Que função social e educativa poderiam ter hoje os idosos? Que lugar ocupam as tecnologias de comunicação no processo de alfabetização? Como integrar os idosos no uso das tecnologias da informação e de comunicação? A cultura popular é um ponto de encontro entre os cidadãos. O espaço público é o seu lugar habitual de manifestação. Aprender na rua é possível.