Sala de aula invertida no ensino de Matemática Tatiana Vieira Silva Edmo Fernandes Carvalho
Introdução Não é difícil perceber que nos grandes centros urbanos parte significativa dos jovens têm acesso a algum tipo de tecnologia. O celular por exemplo, está nas mãos das maiorias desses jovens em idade escolar. E muitos desses alunos são conhecedores e usuários assíduos de celulares ou outros dispositivos eletrônicos. A educação tem passado por grandes transformações e parte disso é consequência das relações construídas entre pessoas e tecnologias. De uma forma ou de outra, isso tem colaborado para mudanças na forma de se ensinar. A consequência direta disso, é a necessidade de profundas mudanças nas praxeologias didáticas dos professores, ou seja, mudanças nas relações desses com os saberes, mas com todos os aparatos que corroboram com a difusão do saber. Com efeito, o professor precisa rever metodologias que utiliza em suas aulas, e implícita ou explicitamente sua identidade profissional. Parte dessas transformações nas praxeologias do professor, passa pela percepção de que os estudantes hoje são bastante tecnológicos e dominam, por assim dizer, os avanços tecnológicos. O modelo de aula em sua acepção comumente empreendida em muitas instituições de ensino, pautado na exposição de um corpo de conhecimentos socialmente construídos, como é sabido, está fadado ao insucesso. Surge disso algumas interrogações: em que medida a integração de tecnologias altera o modelo de aula de tradicional para