DIAGNÓSTICO DA ECONOMIA RONDONIENSE EM 2018 Manoel Antônio Valdes Borrero
Introdução A economia de Rondônia vem ocupando posição de destaque em nível
nacional. Sendo impulsionada pela agricultura, a pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo vegetal e mineral. Além de ser o terceiro estado mais po-
puloso da região norte do país, também é o terceiro estado mais rico do Norte, contribuindo com 11% do PIB dessa Região em 2010. Entre 2002 e 2014 o estado apresentou forte crescimento, algo em torno de 85,2% de crescimen-
to acumulado do PIB, se apresentando como o 5º estado brasileiro que mais cresceu no período. O PIB per capita do estado é de R$ 15.098, o 13º maior do Brasil1. Outro aspecto importante conquistado é o Estado de Rondônia ser
considerado um dos dois únicos estados brasileiros com Nota B+ em saúde
fiscal, que segundo Garcia (2018), “justifica os números do PIB e indica que o Estado está em boa direção”. Nesse cenário, o presente trabalho, que faz parte do Diagnóstico “Rondônia que o povo quer”, pretende analisar a trajetória da economia do Estado de Rondônia com o intuito de apontar os aspectos fortes
e fracos, assim como os futuros rumos de forma de indicar o caminho para
um desenvolvimento futuro sustentável da economia do Estado de Rondônia. Metodologicamente, pela natureza do objetivo proposto, diagnóstico, trata-se
de uma pesquisa qualitativa e descritiva pela natureza dos resultados que se pretendem alcançar com base a análise qualitativa dos dados obtidos mediante
o levantamento de dados estatísticos de sites oficiais. Os resultados apontaram que o crescimento econômico do estado não tem repercutido positivamente na
eliminação da pobreza, no melhoramento da infraestrutura de água e esgoto e eletricidade, assim como no desmatamento. Assim, pode-se dizer que o estado marcha numa rota de crescimento econômico não sustentável. Os dados apresentados são do IBGE contas regionais de 2014.
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