ELETRICIDADE EM RONDÔNIA Artur de Souza Moret
A história do Estado de Rondônia se confunde com as histórias das
empresas públicas de eletricidade, CERON e Eletronorte, distribuidora e ge-
radora instalada Estado. A partir da década de 1950, a população de Rondônia teve crescimento diferenciado, 39,9 mil em 1950, 70,2 mil em 1960 e 111 mil
em 1970. 491 mil em 1980, 1.229.3 mil em 1996, 1.503.9 em 2009 e 1.562.4 mil em 2010. Esse crescimento populacional foi vertiginoso, entretanto o crescimento da geração de eletricidade teve índices muitos superiores àqueles do
crescimento populacional, seja porque a eletricidade tem a componente do atendimento residencial, mas também do atendimento aos outros segmentos da atividade econômica, indústria, serviços, comércio e público.
Até o final de 1968, o atendimento elétrico em Rondônia era precário
e sob a responsabilidade do Serviço de Abastecimento de Água, Luz e Força (SAALFT) somente nas cidades de Porto Velho e Guajará Mirim. No início
de 1969 as Centrais Elétricas de Rondônia - CERON foram autorizadas a
constituírem-se como sociedade de economia mista, autorizada pela Lei 5.523 de 04 de novembro de 1968. A partir de janeiro de 1981, por decisão do Governo Federal, o parque gerador de Porto Velho foi alienado à Eletronorte e a
CERON ficou somente responsável pela geração e distribuição no interior do Estado, bem como a distribuição na capital.
A Eletronorte iniciou as atividades em Rondônia em 1981, inician-
do logo a construção da UHE Samuel com potência instalada de 217 MW, visando substituir a geração termelétrica para atender Rondônia e Acre, entretanto no final da construção esta hidrelétrica somente atendeu RO. Atual-
mente a Eletronorte tem as unidades regionais de produção, comercialização, planejamento e engenharia, com 1808km de linha de transmissão. “A energia
distribuída pela Eletrobras Eletronorte em Rondônia atende 1,7 milhão de 82