MONOGRAFIA
Monografia Nutren Senior ®
1 - Introdução................................................................................. 4 Retrato brasileiro.................................................................................... 4 Custo de internação hospitalar............................................................... 5 Readmissões hospitalares ................................................................... 6
2 - O processo de envelhecimento................................................. 6 Má nutrição e doença............................................................................. 11 Proteína e energia .................................................................................. 12 Quedas e fraturas . ................................................................................. 13
3 - Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências . ....... 14 Vitamina D .............................................................................................. 14 1 - Recomendações guidelines 2010 .................................................... 18 2 - Vitamina D2 vs. vitamina D3 ............................................................. 19 Cálcio . .................................................................................................... 20 1 - Cálcio e relação com vitamina D ...................................................... 20 2 - Consensos nos benefícios de vitamina D e cálcio .......................... 23 Zinco ...................................................................................................... 24 Selênio .................................................................................................... 25 Folato . .................................................................................................... 26 Vitamina B12 ............................................................................................ 27 Ácidos graxos ω-3 e ω-6 . ...................................................................... 28 Fibras e prebióticos . .............................................................................. 30
4 - Declínio cognitivo . .................................................................... 32 Estratégias atuais ................................................................................... 33
5 - Conclusão ................................................................................ 33
6 - Nutren® Senior .......................................................................... 34 Nutren Senior - Única fórmula desenvolvida para idosos ................... 35 ®
Composição ........................................................................................... 35
7 - Referências bibliográficas . ............................................... 38
2
3
Monografia Nutren Senior
Introdução
®
1 - Introdução O envelhecimento populacional e os recentes aumentos na expectativa de vida entre as pessoas acima de
padrão epidemiológico da população. Apesar destes aspectos e da desigualdade social brasileira, já se
60 anos têm chamado atenção para as condições de saúde e a incidência de morbidade, mortalidade e
identifica a redução do declínio funcional entre idosos, verificado principalmente nas grandes capitais, pela
capacidade funcional durante esta fase. A boa interação entre saúde física, saúde mental, independência
ampliação do acesso aos serviços de saúde e melhoria das condições socioeconômicas, com ampliação
na vida diária, integração social, suporte familiar e independência econômica resultam num envelhecimento
de programas específicos para idosos e monitoramento de doenças crônicas.
1
1
1
saudável. O processo de envelhecimento está associado a alterações fisiológicas que podem ter impacto na ingestão e necessidade de nutrientes.
2
Custo de internação hospitalar
Profissionais da saúde, o governo, familiares e cuidadores seguem refletindo sobre os aspectos relacionados à promoção da saúde, qualidade de vida, aparecimento de doenças crônicas, melhoria das tecnologias médicas e ainda sobre a instituição de políticas governamentais de saúde para o cuidado preventivo e curativo aos idosos.
1
O idoso consome mais o serviço de saúde, as internações hospitalares são mais frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior devido à multiplicidade de patologias e complicações clínicas, quando comparado a outras faixas etárias. Idosos com idade ≥ 65 anos ocupam cerca de 2/3 dos leitos de hospitais gerais.
5,6
Aproximadamente 10% da população global era idosa em 2000, com previsão de crescimento acima de 20% para 2050. É importante reconhecer e enfrentar os desafios do processo de envelhecimento. Sem 3
uma intervenção adequada, o declínio funcional decorrente do avanço da idade pode levar à incapacidade e fragilidade, ocasionando grande impacto nos cuidados com a saúde.
No SUS, o custo da internação per capita tende a aumentar à medida que a idade aumenta, passando de R$ 93 por idoso na faixa etária de 60 a 69 anos para R$ 179 entre aqueles de 80 anos ou mais (figura 1).
4
3
Figura 1:
Retrato brasileiro
Custo de hospitalização dos idosos no SUS4
Inglaterra e Alemanha. De forma diferente desses países, 32,2% dos idosos brasileiros não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais.
4
Em menos de 40 anos, houve mudança do perfil brasileiro, típico de uma população jovem para um cenário caracterizado por enfermidades complexas e mais onerosas, próprias das faixas etárias mais avançadas. O fato marcante em relação às doenças crônicas é que elas crescem de forma muito importante com o
Custo do tratamento (R$)
Em 2008, o Brasil já contava com 21 milhões de idosos com mais de sessenta anos, superando a França,
179 93
passar dos anos, atingindo 75,5% dos idosos.
5
O Brasil envelhece rapidamente, e os grandes centros urbanos precisam melhorar a infraestrutura de serviços para dar conta das demandas decorrentes das transformações demográficas vigentes. O processo 5
de envelhecimento acelerado requer mudanças expressivas nas condições de atendimento e tecnologia
60 - 69 anos
≥ 80 anos
médica aos idosos, mudanças comportamentais, melhoria da condição socioeconômica e mudanças do
4
5
Monografia Nutren Senior
O processo de envelhecimento
®
Figura 2: acompanhada por declínio gradual da função muscular esquelética, cognitiva e gastrintestinal, que
Proporção da população idosa versus (%) de gastos do SUS com internações hospitalares
sempre levam às necessidades nutricionais específicas para esta população (quadros 1, 2 e 3). Estas alterações relacionadas ao processo de envelhecimento afetam a funcionalidade, mobilidade e a capacidade individual de realizar atividades diárias e rotineiras (tomar banho, vestir-se e caminhar) e impactam o nível de independência dos idosos. Relatos europeus informam que 35% dos idosos são independentes na rotina diária, que inclui as atividades relacionadas ao cuidado pessoal e também
22,90%
atividades envolvendo manipulação de instrumentos e equipamentos, como cozinhar e realizar limpeza em geral.
13
A associação do envelhecimento com as alterações fisiológicas pode ter impacto na ingestão de alimentos e, consequentemente, na necessidade de energia. Além das mudanças fisiológicas, fatores psicossociais
7,90%
podem reforçar ou até mesmo contribuir para a má nutrição.
2
total ( ≥ 60 anos)
A ingestão dietética adequada é reconhecida como fator necessário para melhorar a longevidade, manter
Total de gastos com internações hospitalares de idosos no Brasil vs. gasto geral
Tamanho da população idosa vs. população total
a boa saúde e qualidade de vida.
Quadro 1: Interferências no estado nutricional
2,3,5-12
Readmissões hospitalares Alterações no peso e nos níveis de albumina sérica após a alta hospitalar de idosos predizem uma taxa de readmissão hospitalar com 90% de acurácia. As readmissões hospitalares custam de 24-55% mais que a primeira admissão e contabilizam 25% das despesas com seguro médico. Estudos sobre internações 8
Alterações fisiológicas
Doenças
de idosos com pneumonia relatam 23,9% de readmissão após 30 dias da alta hospitalar, atingindo 9
11,2% após 90 dias da primeira hospitalização e variando até 35,8%. 11
10
Estado nutricional do idoso
2 - O processo de envelhecimento O envelhecimento é um processo complexo e natural constituído por modificações fisiológicas e
Predisposição genética individual
Situação socioeconômica
psicológicas influenciadas por fatores intrínsecos, como a genética, e extrínsecos que incluem nutrição, hábito e estilo de vida. Na presença de inflamação e doenças crônicas, a senescência é tipicamente 12
6
7
Monografia Nutren Senior
O processo de envelhecimento
®
As alterações na composição corpórea influenciam diretamente aspectos de ingestão e metabolismo de
Quadro 2: Alterações fisiológicas que acompanham o envelhecimento
nutrientes. A sensação do paladar (pela ação das papilas gustativas) e do olfato (alterações nos receptores olfativos) está diminuída na maioria dos idosos. Um declínio no fluxo salivar e a dificuldade de mastigação, devido a problemas relacionados à dentição (perda de dentes e falta de cuidados dentários e gengivais
Sistema/alteração
Nutriente afetado
Recomendação dietética
Proteína (quantidade sintetizada pelo organismo diminui diariamente com a idade).
Atingir requerimentos diários mínimos.
adequados), contribuem para uma trituração insuficiente do alimento e afetam o início da digestão enzimática na boca. A redução da secreção gástrica também é um fator contribuinte para a alteração da 2,6
funcionalidade gástrica. O declínio no volume e trocas na composição da secreção pancreática podem
Neuromuscular
dificultar a digestão e absorção intestinal de nutrientes, seguidas de alterações da integridade e função intestinal – atrofia de mucosa, dismotilidade e alteração na composição da microbiota intestinal. Não 2
podemos deixar de mencionar as diversas alterações hormonais – redução de secreção de insulina, da produção de hormônio de crescimento e prolactina, de hormônios tireoidianos e de hormônios sexuais
Diminuição da massa muscular e das células nervosas.
(testosterona e estrógenos) – também contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas. O uso 2
de múltiplos medicamentos pode diminuir o senso de paladar, cheiro e apetite, acentuando o estado nutricional já não satisfatório, além de alterações na absorção, metabolismo e consequente perda de reservas de nutrientes.
22
Gastrintestinal
2
Dependendo da idade, atividade e sexo, há um declínio na massa magra, principalmente devido à perda musculoesquelética. Este declínio de massa magra se inicia por volta dos 70 anos, em média, aproximando-se de 40% de perda em relação ao início da vida adulta (5 kg na mulher e 12 kg no homem). Ao mesmo tempo, a atrofia dos órgãos (rim, fígado e pulmão) aproxima-se a 10 ou 20%.
14-15
O envelhecimento é acompanhado por uma progressiva perda de músculo esquelético e força, levando à perda da capacidade funcional e ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças metabólicas crônicas.
16
Esta perda involuntária da massa musculoesquelética, que ocorre com o avanço da idade, é denominada sarcopenia, que também resulta na diminuição da força muscular e está associada com a perda de autonomia na senilidade.
Atrofia gástrica; secreção reduzida de ácido clorídrico. Anemia causada pela absorção reduzida de ferro, vitamina B12 e folato. Trânsito intestinal diminuído: constipação, diverticulite, problemas pancreáticos.
Ferro, vitamina B12 e folato.
Fibras.
Ingestão de fibras aumentada (25 a 30 g).
Cálcio.
Ingestão de cálcio suplementar, queijo e leite desnatado.
Proteína e aminoácidos.
Atingir requerimentos diários mínimos.
Ósseo
17-19
De um modo geral, o processo de envelhecimento é caracterizado pela perda da força muscular, o que
Aumento da ingestão de ferro e vitamina B12, carnes vermelhas, fígado e cereais fortificados.
Absorção de cálcio reduzida.
aumenta o risco de quedas, hospitalização, incapacidade e mortalidade.
17,20
Renal A desnutrição proteico-energética é uma ocorrência comum em pacientes geriátricos e pode ser uma condição reversível se tratada adequadamente.
18
8
Função renal reduzida.
22
9
Monografia Nutren Senior
O processo de envelhecimento
®
Quadro 3: Alterações do sistema gastrintestinal e consequências relacionadas Função órgão
Alteração com envelhecimento
Consequências
Mastigação/ deglutição
- Dificuldades no estágio de deglutição e reflexos. - Diminuição na produção de saliva e alterações na dentição. - Redução do reflexo de tosse.
- Influências na escolha e variedade do alimento. - Aumento da incidência de pneumonia aspirativa.
- Diminuída com gastrite atrófica.
- Absorção diminuída da proteína ligadora de vitamina B12 e cálcio.
Motilidade gástrica
- Esvaziamento lento para líquidos e mistura de sólidos + líquidos. Esvaziamento para sólidos preservado.
- Biodisponibilidade de minerais, vitaminas e proteína. - Má absorção de algumas formas de ferro, cálcio e vitamina B12.
Cólon
Adaptado de 23 e 24
10
- Tempo de trânsito colônico aumentado. - Alterações na microflora.
Figura 3:
Desnutrição e doença: espiral descendente em direção à dependência
Evento médico: fratura, infecção ou doença crônica.
Secreção ácido-gástrica
- Acloridria.
Má nutrição e doença
Estado nutricional deficiente e perda de peso.
1 2
3
Imobilidade, fraqueza muscular, risco de quedas e fraturas.
4
5
Aumento das necessidades de nutrientes, diminuição do apetite, depressão, dor e alterações sensoriais.
Recuperação prolongada e aumento de complicações.
- Constipação.
6 Aumento da dependência.
11
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O processo de envelhecimento
®
Proteína e energia Proteínas são componentes indispensáveis para todas as células, pois são importantes nas funções
As recomendações proteicas variam de 0,8 à 1,5 g/kg peso/dia para o idoso.
regulatória e estrutural. O envelhecimento está associado a alterações na composição corpórea, à
enquanto a necessidade proteica aumenta com a idade, a ingestão proteica diminui com o avanço
redução de gasto e ingestão energética e ao aumento de doenças, que podem alterar o metabolismo
da mesma. Estudos estimam que 50% dos idosos de ambos os sexos consomem quantidades
proteico e resultar em impacto nos requerimentos dietéticos.
inadequadas de proteínas (abaixo do RDA).
Entre as diversas razões para a diminuição da massa magra está a ingestão inadequada de proteínas
Os requerimentos energéticos declinam com a idade, devido à diminuição da massa muscular e
e energia, que resultam no consumo muscular e de outros tecidos para fornecimento adequado de
gasto energético, próprios ao processo de envelhecimento. Em média, o gasto energético diminui
aminoácidos. O corpo idoso é menos eficiente na utilização de aminoácidos (Aa) da dieta. Os órgãos que
aproximadamente 150 kcal por década. No entanto, em algumas situações específicas, como
têm o primeiro acesso aos Aa dietéticos sequestram os Aa essenciais, que em níveis reduzidos estão
doença adicionada à estresse (por exemplo, cicatrização de fratura de quadril) ocorre aumento
menos disponíveis a outros tecidos, como o músculo. O aumento da utilização de Aa (por exemplo, a
dos requerimentos energéticos, comuns nesta população. Diante destes fatores, há recomendação
leucina) pelo fígado e/ou intestino tem sido observado em pessoas idosas. Desta forma, é mais provável
de, no mínimo, 1 g de proteína/kg/dia e de 32-38 kcal/kg de peso para idosos desnutridos. A
que o músculo seja privado de substratos necessários para a síntese muscular com o avanço da idade.
ingestão energética também declina com a senescência. Dados americanos relatam que o consumo
25
6,29,31
É fato que,
32
22,25
26
33
6
energético diminui de aproximadamente 450 e 250 kcal/dia em homens e mulheres idosos, A síntese proteica muscular é 30% mais baixa em idosos. Além disso, a capacidade de regeneração do
respectivamente, entre a 4ª e a 7ª década. Aos 80 anos, 1 a cada 10 homens consumem 890 kcal/
músculo esquelético após danos diminui com a idade, sendo mais difícil para estas pessoas reverterem o
dia ou menos enquanto mulheres consomem 750 kcal/dia.
14
34
efeito da desnutrição proteico-energética e recuperarem a musculatura perdida em situações de estresse, A perda de peso é prevalente com o aumento da idade e é o maior contribuinte para o declínio
em condições agudas ou crônicas.
27
funcional associado ao envelhecimento, que sempre inclui a perda de massa magra. Uma perda de A perda gradual de tecido muscular associada com o envelhecimento conduz à redução da força
peso de 5% durante um período de três anos dobra a taxa de mortalidade.
35
muscular, que declina aproximadamente de 8 – 10% por década, iniciando na década de 40.
15
A suplementação proteica e energética em idosos ajuda a atingir a ingestão recomendada, o estado
Figura 4:
nutricional e a saúde musculoesquelética, sem impactar na alimentação regular.
2860
120
2600
110
2340
100
2080 Proteínas
90
1820
Gorduras Calorias
80
1560 1300
70 20 - 34
35 - 44
45 - 54
55 - 64
Idade (anos)
65 - 74
Nutren Senior fornece, em uma porção de 200 mL, 20 g de proteínas de alto valor biológico e 300 kcal. ®
130
Na porção recomendada ao dia (400 mL ou 2 unidades), fornece 40 g de proteínas e 600 kcal. Calorias Totais
Proteínas e Gorduras (gm/dL)
Ingestão de proteínas, gorduras & calorias28
Quedas e Fraturas O envelhecimento afeta a força muscular e postural, o equilíbrio e a função cognitiva, aumentando o risco para quedas.
36,37
A incidência de quedas aumenta em 30 - 45% no envelhecimento em comparação à
população adulta jovem.
75 - 90
As quedas frequentes levam a fraturas que contabilizam aproximadamente 90% das fraturas no idoso, com consequências severas, muitas vezes causando danos fatais.
38
12
13
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Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
3 - Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências O envelhecimento também está associado com baixo consumo de vitaminas. Com a diminuição da
A figura 4 mostra o processo e órgãos envolvidos na conversão da vitamina D dietética ou seu precursor
ingestão energética total nesta fase, há um declínio concomitante da maioria dos nutrientes.
na pele em seu hormônio fisiologicamente ativo 1,25(OH)2D. O maior benefício da vitamina D está no
39
aumento da absorção do cálcio e fósforo no intestino delgado e sua ação na mobilização óssea de Alterações gastrintestinais ocorridas durante o processo de envelhecimento impactam a ingestão alimentar
estoques de cálcio.
46
e absorção de nutrientes, podendo levar à deficiência nutricional, que também pode ser agravada por outros fatores, como estilo de vida e uso de medicamentos.
39
Figura 5:
Vitamina D
O metabolismo da vitamina D46
A deficiência de vitamina D é uma das mais comuns nesta fase da vida. Níveis baixos de vitamina D (< 20 ng/mL) são facilmente encontrados em aproximadamente 50% de idosos. Recentes pesquisas
UVB
apontam que nestes grupos populacionais a deficiência de vitamina D é prevalente em 57% de pacientes 40
A vitamina D é considerada um hormônio esteroide importante com múltiplas funções implicadas na saúde. Além de implicada na função muscular, fornece benefícios relacionados à imunidade, sinalização metabólica, diabetes, proteção contra doença cardiovascular, alguns tipos de câncer, demência, 41
longevidade e mortalidade.
42-44
PreD3
ProD3
internados e em 49% em pacientes admitidos para reabilitação.
Vitamina D3
Pele
Dieta Vitamina D3 Vitamina D2
Metabolismo rápido e pouca regulamentação
25(OH)D
Baixas concentrações séricas de vitamina D em idosos estão associadas
com aumento da mortalidade e risco aumentado de futuras admissões em instituições de longa permanência.
Regulada por vários fatores
Poucas dietas são fontes de vitamina D
Rim
(+) baixo PO 3/4
PTH (+)
O declínio de vitamina D é refletido por níveis séricos baixos de 25-hidroxivitamina D, ou 25(OH)D. A
1,25(OH)2D
variação de 75 a 100 nmol/L desta vitamina é tida como ótima pelos estudiosos. Em contraste, pesquisas recentes indicam que a média de níveis séricos de 25(OH)D varia de 30 a 60 nmol/L. Os fatores 42
responsáveis para este declínio no status de vitamina D incluem a localização geográfica, recomendações
Osso
Intestino
de não exposição ao sol em prevenção ao câncer de pele, a exposição artificial, obesidade, outras influências sociais e culturais e a indisponibilidade de alimentos ricos em vitamina D.
42
Aumento da absorção de cálcio e fósforo
Mobiliza os estoques de cálcio
Devido à importância da vitamina D e sua relação com a saúde óssea e muscular, deve ser incorporado à dieta do idoso cerca de 600-800 UI de vitamina D diariamente (RDA). São poucos os alimentos fontes 45
de vitamina D, daí a dificuldade de manter o nível sérico normal somente pela dieta, a menos que esta seja rica em óleo de fígado de peixe. A maior fonte de vitamina D está na exposição diária ao sol.
Mantém o cálcio e fósforo séricos
42
14
funções metabólicas
saúde do osso
Funções neuro-musculares
15
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Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
Estudos clínicos recentes demonstram alta incidência de quedas, fraturas e câncer em indivíduos que possuem insuficiência de vitamina D e ausência de características clínicas de deficiência de vitamina D, como a osteomalacia.
função do uso de protetores solares e/ou normas culturais que ditam uso de vestimentas cobrindo todo o corpo, diminuindo a produção de vitamina D induzida pela radiação ultravioleta. 42
42
Os idosos consomem quantidades insuficientes de vitamina D e cálcio, quer seja pela baixa quantidade de alimentos fontes naturais de vitamina D e cálcio ou pela ausência de alimentos fortificados na dieta. Embora esses alimentos estejam mais disponíveis atualmente, ainda têm de pouca importância entre a população brasileira. Os níveis normais de vitamina D podem facilmente ser atingidos pela exposição de grandes partes do corpo (tórax e/ou pernas) ao sol.
Figura 6:
42
40 - 90% dos idosos têm insuficiência de vitamina D47 Associado com a Osteomalacia diminuição da velocidade e raquitismo de caminhar Deficiência severa
0
Nível ótimo para prevenção de quedas e fraturas
Insuficiência
30
Normal
75
200
O efeito da vitamina D no desempenho físico pode ser relatado, pelo menos em parte, na sua influência na massa muscular. Os receptores de vitamina D são encontrados no músculo, embora sua expressão diminua com a idade e uma relação entre a vitamina D e sarcopenia tenha sido observada em vários estudos. Os níveis de 25(OH)D foram relacionados com a sarcopenia no estudo de idade longitudinal de Amsterdam, um grande estudo coorte com 337 idosos de ambos os sexos e idade acima de 65 anos que mostrou correlação entre níveis de vitamina D e sarcopenia entre mulheres. 42
25 (OH) Vitamina D nmol/l
50% ou mais dos adultos necessitam mais de 1000 UI/dia para alcançar níveis normais
A deficiência de vitamina D abaixo de 10 ng/mL (25 nmol/L) e níveis de vitamina D em 30 ng/mL são considerados insuficientes. A deficiência deve ser considerada como uma sucessão da insuficiência. A importância da distinção entre deficiência e insuficiência se tornou evidente em estudos que demonstram maior incidência de quedas, fraturas e câncer em indivíduos com insuficiência de vitamina D, mas com falta de características clínicas da deficiência da vitamina D, como na osteomalacia. 47
Um porcentual da população tem níveis inadequados de vitamina D. Mundialmente, de 40% a 90% de idosos possuem níveis de 25(OH)D abaixo de 30 ng/mL, podendo variar de acordo com a estação do ano, devido a alterações na exposição da luz ultravioleta. Há uma insuficiência generalizada de vitamina D mesmo em locais de condições climáticas com ampla quantidade de luz solar, em
Os principais indicadores das reservas corporais de vitamina D são os níveis plasmáticos de 25 (OH)D, embora ainda sejam motivo de discussão na literatura. 42
A hipovitaminose D caracteriza-se por níveis séricos de 25(OH)D abaixo do limiar considerado suficiente para manutenção de uma secreção normal de paratormônio (PTH) pelas paratireoides. Isto se aplica especialmente para o idoso, que parece necessitar de concentrações mais elevadas para manter os níveis normais de PTH. Na insuficiência já se evidencia elevação nas concentrações de PTH circulantes, traduzindo um hiperparatireoidismo secundário, redução das concentrações de 1,25(OH)2D, assim como um maior risco de fraturas. Na deficiência de vitamina D já se evidenciam as alterações histológicas clássicas da osteomalacia e raquitismo, com deficiente mineralização da matriz osteoide. Nesta situação, a hipocalcemia e hipofosfatemia podem ser manifestas. Existem outras classificações na literatura correlacionando as concentrações plasmáticas e manifestações clínicas, e a ausência de padronização entre os métodos existentes para dosagem de 25(OH)D estabelece controvérsia entre os valores de normalidade adotados. 48
Dados preliminares de pesquisa realizada em SP demonstraram alta prevalência de deficiência de vitamina D, presente em 54% dos idosos institucionalizados e em 35,5% dos idosos acompanhados em ambulatório. 48
16
17
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Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
A forma ativa da vitamina D3 (calcitriol ou 1,25(OH)2D30) estimula a absorção de cálcio, atua sobre a mineralização óssea e regula a síntese e secreção do paratormônio (PTH). Uma queda na concentração sérica de vitamina D leva a uma absorção insuficiente de cálcio que se reflete no cálcio ionizado (Cai) circulante. Estudo brasileiro (EPIDOSO) estudando 177 idosos institucionalizados e 243 idosos em acompanhamento ambulatorial revelou que 40,7% de idosos institucionalizados eram portadores de deficiência e 30,5% deles de insuficiência de vitamina D. Já o grupo ambulatorial apresentou 15,8% de pacientes com deficiência e 40% com insuficiência de vitamina D, apenas 1,2% dos pacientes institucionalizados e 4,2% dos do grupo ambulatorial apresentavam valores considerados ideais de 25(OH)D. 48
49
2 - Vitamina D2 vs. vitamina D3 A vitamina D proveniente da síntese em animais é denominada de colecalciferol ou vitamina D3, e a de origem vegetal é o ergocalciferol ou vitamina D2.
48
Suplementos dietéticos e alimentos fortificados contêm a vitamina D na forma D3 (colecalciferol) enquanto outros contêm a forma D2 (ergocalciferol). Ambas as formas criam a forma ativa 1,25-dihidroxivitamina D, embora haja evidências de que a vitamina D2 não seja usada no organismo de forma tão eficiente quanto a forma D3 devido a sua rápida remoção do organismo.
50
O papel de vitamina D no risco de fraturas vai além do osso. A insuficiência de vitamina D está associada com diminuição do desempenho físico, uma vez que concentrações abaixo de 24 ng/mL (60nmol/L) estão relacionadas com a diminuição da velocidade de caminhar e do aumento do tempo de mudança da posição em pé à posição sentada.
A concentração sérica de 25-hidroxivitamina D3 é o melhor indicador do status nutricional e funcional
1 - Recomendações Guidelines 2010
Quadro 4: Principais alterações das recomendações para o manejo da osteoporose
42,47
52
síntese proteica e cinética da contração, é importante para manutenção da massa, da força e da velocidade de contração do músculo esquelético.
48
52
Para a maioria dos adultos saudáveis, independente da idade, a recomendação de vitamina D é de 600 – 800 UI (15-25 µg) concordante com revisão recente. 50
da vitamina D. A vitamina D, através de suas ações sobre a regulação do transporte de cálcio,
45
Em indivíduos com alto risco de deficiência, as doses variam entre 800 e 2000 UI (20-50 µg/dia). Indivíduos recebendo terapia farmacológica para osteoporose e deficiência de vitamina D e quando
Consenso 2002
Guideline 2010
Recomendação de vitamina D, ingestão dietética total e suplementação: • Homens e mulheres < 50 anos: 400 UI (10 μg)/dia
• Recomendação para a maioria de adultos saudáveis, independente da idade: 800-1000 UI (20-25 μg)/dia
• Homens e mulheres ≥ 50 anos: 800 UI (20 μg)/dia
• Pessoas com alto risco de deficiência de vitamina D:
já estiver sob recomendação de suplementação por 3 meses, é indicado solicitar medidas séricas de 25(OH)D. Recomendações do Guia Canadense de Alimentos de 2007 estabelecem que todos os adultos 51
com idade acima de 50 anos deveriam obter suplemento diário de 10 µg (400 UI) para garantir as
Suplementação entre 800-2000 UI (20-50 μg)/dia, com potencial para doses mais altas.
recomendações anteriores do Instituto de Medicina de 1997. No entanto, para osteoporose e 50
prevenção de fraturas a recomendação de dose mínima é de 20 µg (800 UI).
52
Não recomendado medidas séricas de 25(OH)D
18
Indivíduos em terapia farmacológica para osteoporose – considerar deficiência de vitamina D e dosagem sérica de 25(OH)D em avaliação inicial, se a pessoa já está tomando suplementação ou após 3 meses de suplementação de vitamina D.
19
Monografia Nutren Senior
Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
Cálcio
Na velhice, o processo dinâmico de conservação do equilíbrio encontra-se diminuído,
O cálcio possui um papel essencial na determinação da massa óssea e saúde do osso.
em dois hospitais da cidade de São Paulo foram causadas por quedas. Destes, 15% vão a
Sem um suprimento adequado, a massa esquelética não pode ser mantida ou aumentada.
óbito por complicações e 35% tornar-se-ão dependentes de outras pessoas para realização
Além disso, a manutenção de níveis séricos de cálcio é vital para a função neuromuscular
das atividades rotineiras diárias.
evidenciando a elevada incidência de quedas. Quase 90% das fraturas de fêmur encontradas
adequada. Quando a ingestão alimentar é inadequada, o cálcio é retirado das reservas ósseas para manutenção das concentrações séricas. Por esta razão, a ingestão adequada de cálcio é importante para minimizar a quantidade de cálcio perdida dos ossos. Estudos 53
clínicos mostram que a suplementação de cálcio impacta positivamente a saúde óssea. Sua reabsorção pode ser prejudicada em idosos por várias razões: redução do pH gástrico e sais biliares, deficiência de vitamina D e absorção de cálcio no intestino delgado.
54-55
Várias pesquisas foram realizadas correlacionando a deficiência de vitamina D e quedas, porém, estudo realizado por Pfeifer et al., avaliaram a terapia de curta duração conjugada de vitamina 58
D e cálcio em mulheres alemãs e constataram a redução do número de quedas e melhora do equilíbrio corporal, representada pela diminuição da oscilação postural. O tratamento consistiu de 1200 mg de cálcio isolado ou associado a 800 UI de colecalciferol diariamente e por 8 semanas. Comparado à monoterapia com cálcio, a suplementação com cálcio e vitamina
Em estudo de Bischop-Ferrari, a suplementação com 1200 mg de cálcio por 4 anos resultou 56
numa diminuição do risco de fraturas. Em outro estudo de mesmo período de acompanhamento, a suplementação de 1600 mg/dia resultou em diferenças no fêmur proximal e alterações na densidade mineral óssea, quando comparado ao grupo placebo.
48
57
D resultou em diminuição de níveis plasmáticos de PTH de 18% e em redução da oscilação postural de 9%. Parte das mulheres foram acompanhadas prospectivamente por um ano com redução de quedas no grupo de mulheres que recebeu a terapia de cálcio associada à vitamina D. Em estudos semelhantes, Bischoff et al. também encontraram resultado aproximado com 48
suplementação de 1200 mg de cálcio elementar e 800 UI de colecalciferol com redução do número de quedas por pessoa em 49% e melhora da função musculoesquelética, aumentou
1 - Cálcio e relação com vitamina D
o status de vitamina D, diminuição da secreção de PTH e diminuição em 30% a reabsorção óssea após 3 meses de tratamento.
52,56
Revisão sistemática recente sugere que a vitamina
A absorção de cálcio diminui com o avanço da idade e também em função de sua relação com
D pode reduzir o risco de uma pessoa idosa cair em 22%, sendo este benefício mais bem
a vitamina D (redução na ingestão de alimentos fontes, menor exposição ao sol, diminuição
estabelecido para mulheres do que para homens.
48
de receptores de vitamina D na mucosa intestinal e consequente queda na capacidade de absorção da vitamina D), resultando em diminuição da absorção de cálcio em idosos.
2
Doses diárias de vitamina D de pelo menos 20 μg (800 UI) em combinação com cálcio (1000 mg) reduzem o risco de fraturas de quadril e não vertebrais. Esta é a mais baixa dosagem
Muitos estudos têm sido realizados incluindo o cálcio e a vitamina D por conta de seu efeito
associada com benefícios ósseos, podendo não ser efetiva para alguns indivíduos. O guideline
sinérgico, pois a vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino delgado. Com variação
canadense recomenda de 20 – 50 μg (800-2000 UI) de vitamina D para pacientes com risco
nas doses, resultam sempre em efeitos benéficos, incluindo melhora da força muscular e
de osteoporose.
consequente prevenção de quedas e redução de fraturas.
20
52
36-38,48,49,52,56-59
21
Monografia Nutren Senior
Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
Quadro 5: Recomendações para suplementação de vitamina D e cálcio Recomendações
Evidências
1. O status adequado de vitamina D em adição à suplementação de cálcio – essencial para prevenção de osteoporose.
Grau A de recomendação
2. A administração de vitamina D e cálcio não deveria ser usada como tratamento isolado para osteoporose.
Grau A de recomendação
2 - Consensos nos benefícios de vitamina D e cálcio Relatos de associações profissionais do mundo indicam grau A ou grau I de recomendação (a mais elevada evidência para guias de recomendação clínica) para a importância da adequada ingestão de vitamina D e cálcio no risco de quedas e/ou fraturas.
23,59-62
3. Nível sérico ótimo de 25(OH)D para o benefício musculoesquelético é pelo menos 75 nmol/L.
Grau B de recomendação
4. A exposição à luz do sol, quando usada com moderação e de acordo com o tipo de pele, contribui para a suficiência de vitamina D.
Grau B de recomendação
5. Adultos ≥ 50 anos com risco moderado para deficiência de vitamina D. Recomendado suplementação mínima de 20-25 μg ou 800 – 1000 UI de vitamina D/dia. Para atingir status ótimo de vitamina D (> 75 nmol/L), indivíduos podem requerer suplementação ≥ 25 μg (1000 UI)/dia. Doses ≥ 50 μg (2000 UI) são seguras e não requerem monitoramento.
Grau C de recomendação
6. Adultos saudáveis com baixo risco de deficiência de vitamina D (< 50 anos de idade, sem osteoporose ou condições afetando a absorção ou ação da vitamina D), recomenda-se a suplementação diária de 10-25 μg ou 400 -1000 UI, sem necessidade de dosagem sérica de 25(OH)D.
Grau D de recomendação
Agência para pesquisa de qualidade e cuidado da saúde (AHRQ) - Grau A de evidência para: suplementação de vitamina D3 (> 700 UI/dia) com suplementação de cálcio comparada a placebo tem um pequeno efeito benéfico na densidade mineral óssea e reduz o risco de fraturas por queda, embora benefícios possam ser direcionados a subgrupos específicos, como mulheres na menopausa 24,63-65
Conselho do Ministério da Saúde Australiano (AHMAC) - Grau I de evidência para: a administração e cosuplementação de vitamina D3 com cálcio para idosos frágeis reduz a incidência de fratura de quadril. A suplementação de vitamina D reduz em 22% o risco de quedas. 24,63
Guideline intercolegiado da Escócia (SIGN) - Grau A de evidência para: há redução do risco de fratura de quadril em mulheres idosas em cuidado domiciliar quando suplementadas com cálcio oral (1000 a 1200 mg) e vitamina D (800 UI) diariamente. 64
Grupo de Diretrizes da Nova Zelândia (NZGG) - Grau A de evidência para: suplementação diária de vitamina D3 e cálcio reduz a taxa de fraturas de quadril entre idosos de alto risco em cuidado institucional, ou naqueles que já tiveram fratura de quadril. 66
Adaptado de 52
Em resumo:
Nutren Senior fornece, em uma porção de 200 mL (1 unidade) 11 μg de vitamina D e 480 mg de cálcio. ®
Na porção recomendada ao dia (400 mL ou 2 unidades), fornece 22 μg de vitamina D e 960 mg de cálcio.
22
Suplementação com cálcio e vitamina D, em quantidades similares às fornecidas pelo Nutren Senior (960 mg cálcio e 22 μg de vitamina D/dia) melhora a saúde musculoesquelética e reduz o risco de quedas e fraturas em idosos. Particularmente em idosos com deficiência de vitamina D, justifica-se a suplementação de altas doses desta vitamina. ®
23
Monografia Nutren Senior
Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
Zinco
Selênio
Um grande número de idosos consome quantidades inadequadas de zinco. O zinco exerce uma
É um elemento traço com propriedades antioxidantes e exerce impacto positivo nos problemas de
variedade de funções estruturais e fisiológicas essenciais e relacionadas com atividades antioxidantes e
inflamação relacionados com a idade e função cognitiva. Mulheres com altas concentrações plasmáticas
catalíticas e é um importante componente na saúde musculoesquelética, inflamação e saúde cognitiva.
possuem níveis baixos de interleucina-6 (IL-6) e risco de mortalidade aumentado em cinco vezes. O 70
selênio também exerce efeitos benéficos na função cognitiva, conforme publicações de especialistas:
66-67
Um dos mecanismos para a promoção da saúde musculoesquelética inclui sua atuação como componente estrutural da matriz óssea e atua como coenzima para as enzimas relacionadas com a
• Idosos possuem concentrações séricas baixas de selênio.
66
síntese desta matriz; regula o metabolismo ósseo, a deposição (aumentando a atividade de osteoblastos) e a reabsorção (diminuindo a formação de células osteoclastas). O Zinco é bem reconhecido pela atividade essencial de muitas enzimas envolvidas na síntese proteica.
67
Indivíduos com osteoporose possuem níveis baixos de zinco. Devido à sua ação antioxidante, diminui a progressão da inflamação com a idade. O estresse oxidativo acumulado com o envelhecimento resulta
• Risco de declínio cognitivo associado a níveis séricos baixos de selênio em idosos (há evidência de 71
correlação positiva entre função cognitiva e níveis séricos de selênio ). 24
• Melhora na síndrome de demência após suplementação com 200 μg de selênio e outros antioxidantes por um ano.
63
num aumento da produção de marcadores inflamatórios. A suplementação com 45 mg de zinco durante 1 ano em idosos resultou em redução de marcadores de estresse oxidativo (TNF-α) e menor incidência
Em algumas regiões do mundo, a ingestão de selênio está abaixo das recomendações atuais,
de infecções. A mesma dosagem de zinco oferecida durante 8 semanas também resultou na redução
comprometendo a capacidade de resposta ao estresse oxidativo. Níveis séricos de selênio inadequados
de outros marcadores (IL-1β mRNA), além do TNF-α. O zinco está presente no córtex cerebral, que é
alteram a atividade da enzima antioxidante – glutationa peroxidase. A redução da glutationa peroxidase
o centro de memória e capacidade espacial, sendo muito importante para o desenvolvimento cerebral.
compromete a resposta ao estresse oxidativo e o aumento do estresse oxidativo está associado com o
Assim, prejuízos do estresse oxidativo estão envolvidos no declínio cognitivo. Pessoas suplementadas
início de doenças crônicas.
64
com antioxidantes têm risco menor de prejuízo cognitivo (34%) e declínio cognitivo (29%) comparados àqueles que não são suplementados.
68
Em resumo: A suplementação com zinco pode ser estratégia interessante destinada ao aumento das funções fisiológicas e cognitivas nos idosos.
69
Ingestão dietética adequada e/ou suplementação de antioxidantes e selênio podem reduzir a inflamação e manter a saúde cognitiva. Nutren Senior contém 68 µg de selênio na dose recomendada (400 mL). ®
Em resumo:
Zinco é um mineral essencial com importante papel numa variedade de funções fisiológicas, incluindo a saúde musculoesquelética, processos inflamatórios e função cognitiva. Nutren Senior contém 9,2 mg de zinco em 2 porções. ®
24
25
Monografia Nutren Senior
Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
Folato
Vitamina B12
O folato ou ácido fólico é necessário para a correta função fisiológica do organismo, que inclui a divisão
A vitamina B12 é uma coenzima envolvida em várias reações bioquímicas no organismo. Quantidades
celular normal, o metabolismo de carbono na síntese de RNA e DNA, as reações de metilação, o
adequadas são requeridas para o crescimento, funcionamento básico das células, tecidos e órgãos,
metabolismo de aminoácidos e a função imune. Sua ingestão diminui com o avanço da idade. A absorção
e também para a liberação de energia. O metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos necessita de
de folato também está prejudicada em indivíduos com gastrite atrófica, que afeta aproximadamente 10 a
quantidades suficientes de vitamina B12. Esta vitamina juntamente com o folato é também importante
50% dos idosos. A suplementação desse nutriente é benéfica para a função cognitiva e saúde vascular.
65
na redução de níveis de homocisteína no organismo. Há um grande interesse na prevenção de
Estudo com suplementação de folato (800 μg/dia) durante 3 anos, provou ser benéfico para a memória
deficiência de vitamina B12 entre idosos, pois sua deficiência resulta em dano neurológico e altas
e para a velocidade e processamento sensório motor.
concentrações plasmáticas de homocisteína, conferindo um aumento do risco de doença vascular . O
65
75
2
bom funcionamento do estômago (secreção do ácido e fator intrínseco), pâncreas e intestino delgado Existem estudos que analisaram a relação entre níveis baixos de folato (e vitamina B12), níveis de hemocisteína elevados e declínio cognitivo.
é necessário para a absorção da vitamina B12. A absorção e utilização de vitamina B12 em idosos estão geralmente prejudicadas, com sua deficiência afetando aproximadamente 20% dos idosos. A maioria 76
Idosos com níveis mais altos de homocisteína apresentam menor capacidade de lembrar
72,73
e função
cognitiva reduzida.
74
de casos de deficiência de vitamina B12 é explicada pela má absorção de alimentos ricos nesta vitamina (> 60% dos casos), relacionados com acloridria e gastrite atrófica, presente em torno de 40 a 50% dos idosos com idade superior a 80 anos. Estudos epidemiológicos associam baixos níveis de vitaminas 2,6
B12, C, folato e riboflavina com diminuição da função cognitiva em idosos. Pacientes com doença de
Em resumo:
Alzheimer apresentam níveis séricos baixos de vitamina B12, embora o mecanismo não seja totalmente
As relações existentes entre folato, concentrações de homocisteína sérica e função cognitiva, indicam que o folato é essencial para a saúde cognitiva.
a síntese de metionina e S-adenosilmetionina, reduzindo a disponibilidade de grupos metil, essenciais
Nutren Senior é suplementado com folato e fornece 348 µg de folato em 2 doses (400mL). ®
compreendido. Deficiências não só de vitamina B12, mas também de folato ou de ambos, restringem para a produção da mielina, da membrana fosfolipídica e alguns neurotransmissores. A deficiência de 2
folato, vitamina B12 ou vitamina B6 está associada com níveis aumentados de homocisteína plasmática, que danifica a parede de vasos sanguíneos, prejudicando a função cognitiva por lesões cerebrovascular.
2
O uso de homocisteína plasmática como um marcador metabólico do status de folato sugere que tais deficiências sejam comuns no idoso. A suplementação com folato pode mascarar a deficiência de vitamina B12, razão pela qual é importante a suplementação com vitamina B12 quando o folato é suplementado.
Em resumo:
Devido ao declínio da absorção e necessidade de vitamina B12 relacionada à idade, a suplementação desta vitamina pode ajudar os idosos na manutenção da saúde cognitiva. Nutren Senior fornece 3,68 μg de vitamina B12 em 400 mL. ®
26
27
Monografia Nutren Senior
Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
Ácidos Graxos ω-3 e ω-6
A redução da inflamação foi verificada com o consumo de 2,4 g/dia de ácidos graxos ω-3 por mulheres adultas e idosas por 3 meses, com diminuição das concentrações de IL-1 β e IL-6,
Estes ácidos graxos essenciais são fornecidos pela dieta e são necessários para a membrana celular, pele,
diminuindo cerca de 2 vezes nas mulheres mais velhas versus as mais jovens. Houve também
desenvolvimento cerebral e produção de eicosanoides. Os ácidos graxos ω-3 possuem propriedades
um decréscimo nas concentrações de TNF-α em mulheres com mais idade. Em outro estudo,
anti-inflamatória, antitrombótica, antiarrítmica, vasodilatadora e de diminuição de triglicérides.
a suplementação com concentrado de óleo de peixe (18 g/dia) durante 6 semanas reduziu a
77
80
IL-1β, IL-1 α e as concentrações do fator de necrose tumoral; este benefício da redução de Os dois principais tipos de ácidos graxos poli-insaturados (PUFA), ω-3 e ω-6, produzem diferentes
inflamação se estendeu por 10 semanas.
81
eicosanoides no organismo com impacto no processo inflamatório (figura 6). Sua suplementação é benéfica em doenças relacionadas à inflamação (doença cardiovascular, artrite reumatoide, doença
Ácidos graxos possuem papel na função cognitiva: o consumo de ácidos graxos ω-6 foi
inflamatória intestinal, pancreatite e asma).
relacionado com o declínio cognitivo, enquanto que os ácidos graxos ω-3 são benéficos para
78
a função e velocidade cognitiva. A redução de marcadores inflamatórios é maior em idosos do que em pessoas mais jovens.
Em resumo: Devido às propriedades pró-oxidativas e pró-inflamatórias do ω-6 e as propriedades anti-inflamatórias do ω-3, uma razão baixa de ω-6: ω-3 é recomendada, variando de 2:1 à 10:1.
79
Ingestão de ácidos graxos monoinsaturados, ácidos graxos ω-3, bem como a relação ω-6: ω-3, são componentes efetivos na redução de mediadores inflamatórios e na manutenção da saúde cognitiva em indivíduos idosos. Nutren Senior contém um mix saudável de ácidos graxos. ®
Figura 7: Lipídios e resposta inflamatória77,78
Ácido α-linolênico (ω-3)
Ácido linoleico (ω-6)
Enzima compartilhada
Ácido aracdônico
Maior atitude inflamatória
28
Ácido eicosapentaenoico (EPA)
Ácido decosahexaenoico (DHA)
Menor atitude inflamatória
29
Monografia Nutren Senior
Micronutrientes no idoso: recomendações e deficiências
®
Fibras e prebióticos
Figura 8:
O inadequado consumo de fibras é provavelmente o maior responsável pela constipação, que afeta
Prebióticos promovem a saúde do cólon83,88
40% da população idosa. Quando consumida em quantidades adequadas, as fibras apresentam 82
benefícios positivos na função intestinal, tanto quanto na doença cardiovascular, diabetes e câncer, todas
FOS e Inulina
prevalentes na senescência. Prebióticos são definidos como ingredientes fermentados seletivamente e que permitem alterações específicas na composição e/ou atividade da microbiota gastrintestinal, que confere benefícios à saúde 83
e bem-estar do hospedeiro. Eles “escapam” da digestão no intestino delgado e são fermentados pela microbiota colônica, formando os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) (butirato – principalmente acetato e propionato). A eficácia dos prebióticos pode ser mensurada pela capacidade de aumentar
Produção de AGCC* Estimula a motilidade gastrointestinal
Melhora da integridade da mucosa
a unidade formadora de colônias com a produção de ácido láctico pelas bactérias benéficas (espécies bifidobacterium e lactobacillus) em detrimento de outras bactérias intestinais nocivas.
Diminui o PH do cólon
Estimula a rebsorção de H2O e eletrólitos
Reduz bactérias patogênicas
efeito antidiarreico
Aumenta a absorção de cálcio e magnésio
Inulina e frutooligossacarídeos (FOS) são exemplos de prebióticos. Estudos confirmam o consumo em quantidades diversificadas, variando de 6 a 8 g de FOS e/ou inulina, com aumento do crescimento de bactérias benéficas (bifidobactéria) e diminuição do processo inflamatório (diminuição dos níveis de RNAm IL-6 TNF-α).
84,85
Fibras com efeito prebiótico, particularmente o FOS e a inulina, atuam promovendo o crescimento de
*ácidos graxos de cadeia curta
bactérias saudáveis e produção de AGCC. O consumo de 8 g FOS/dia em idosos frágeis aumentou a quantidade de bifidobactérias. Este efeito bifidogênico em adultos é observado em doses de 4 – 6 g/dia de FOS e 5 - 8 g/dia de inulina.
87-89
A regularização intestinal é um benefício comum do
consumo de fibras. O aumento da frequência de defecação e alívio da constipação são mediados pelo fermentação dos AGCC, que estimulam a peristalse.
86
A presença de prebióticos em suplementos também contribui para a redução da inflamação e modulação da função imune.
84,90
®
Na porção recomendada ao dia (400 mL ou 2 unidades), fornece 6,0 g de fibras totais.
O consumo de 8 g de FOS em idosos frágeis aumentou bifidobactérias e diminuiu
inflamação demonstrada pela expressão de IL-6. 85
Nutren Senior contém uma mistura de 70% FOS e 30% Inulina. Fornece em uma porção de 200 mL (1 unidade) 3,0 g de fibras totais.
Em resumo:
Fibras solúveis – FOS e inulina, promovem o crescimento de bactérias saudáveis (bifidobactérias) e a produção de ácidos graxos de cadeia curta, mantendo a regularidade intestinal e reduzindo inflamação. Nutren Senior fornece 6 g de fibras em 400 mL. ®
30
31
Monografia Nutren Senior
Declínio cognitivo / Conclusão
®
4 - Declínio cognitivo
Estratégias atuais
O envelhecimento é sempre acompanhado por um declínio na função cognitiva. A prevalência de demência aumenta com a idade, particularmente após os 70 anos. Aos 85 anos, a demência afeta mais de 1/3 dos idosos. A desnutrição é um fator associado com o declínio neurológico ou cognitivo. A perda de peso também pode ser resultado do declínio cognitivo. A ingestão insuficiente de várias vitaminas do complexo B (folato, B e B12) possui efeito negativo na função neurológica. Essas vitaminas são importantes para a redução de homocisteína da circulação e são vitais na via que converte homocisteína em metionina. A hiperhomocisteínemia é um fator de risco para demência e mal de Alzheimer, entre outras doenças. Além do mais, outros fatores nutricionais como a ingestão de vários tipos de gordura e vitaminas antioxidantes, comentados anteriormente, também desempenham importante papel na função cognitiva.
91-93
A implantação do Medication Pass Nutritional Program (MPNSP) – ou Programa STEPS – sugere o consumo fracionado de suplemento para aumento ou recuperação de peso e minimização de complicações (cicatrização, melhora da imunidade e aumento da força muscular), associado à excelente aceitação de suplementos, o que diminui desperdícios associados ao não consumo do produto. Este programa foi baseado em estudo piloto realizado durante seis meses com o propósito de minimizar a perda de peso e seus efeitos negativos. A proposta do programa é a utilização de 60 mL de suplemento ofertado 4 vezes/dia e distribuído durante os horários de medicamentos. O protocolo abrangeu 11 participantes internados em instituição de longa permanência. Houve aumento de peso com ganho médio de 3,5 kg ou 8% do peso corpóreo no período. Ao final de seis meses, 67% dos participantes alcançaram níveis normais de albumina e 78% tiveram aumento dos níveis séricos de proteínas totais. A aderência dos
O declínio cognitivo também pode contribuir para a perda de peso e desnutrição. De fato,
participantes alcançou 96%, com feedback positivo tanto dos participantes quanto da equipe
indivíduos com diminuição cognitiva e da capacidade de autocuidado tem duas vezes mais
de enfermagem para o uso de suplementos nestes horários.
94
97
risco de estarem em risco nutricional. O declínio cognitivo é um fator de risco para quedas 93
em idosos,
94,95
que levam a mobilidade e funcionalidade prejudicadas, sendo a razão mais
prevalente para perda da independência. A perda de independência contribui para o acesso 96
limitado ao alimento, diminuição da ingestão e perda de peso.
5 - Conclusão
Em resumo, um ótimo estado nutricional tem efeito na manutenção da saúde cognitiva, sendo
O estado nutricional é influenciado por variáveis clínicas, fisiológicas, psicológicas, sociais e
esta também importante para a manutenção adequada de ingestão de alimentos e para um
situacionais, e há evidências de que a manutenção da adequada ingestão dietética é um fator
bom estado nutricional.
essencial para melhora da longevidade, manutenção da boa saúde e da qualidade de vida. Uma tarefa importante dos profissionais de saúde é o acompanhamento e aconselhamento multiprofissional aos idosos, como estratégia para minimizar as perdas inerentes à idade. Nutren Senior foi especialmente formulado para beneficiar e manter a funcionalidade no idoso, ®
contendo nutrientes específicos em quantidades necessárias para a saúde musculoesquelética e cognitiva. A literatura científica demonstra que os níveis de micronutrientes específicos e fibras presentes no produto são seguros para o uso a que se destinam.
32
33
Monografia Nutren Senior
O Produto Nutren Senior
®
®
6 - Nutren Senior ®
Nutren Senior é um suplemento oral completo especialmente formulado para atender as ®
necessidades específicas dos idosos. Contém Act 3, uma combinação única de cálcio, proteína
Nutren® Senior Única fórmula desenvolvida para idosos Com ACT-3 – ação sinérgica de proteína, vitamina D e cálcio, para apoiar a força
e Vitamina D, cuja ação sinérgica é fundamental para manter o bom estado nutricional e a saúde muscular e óssea. Nutren Senior promove o bem-estar e auxilia os idosos na preservação da ®
sua independência. O sabor é o preferido pelos consumidores*, em pesquisa interna realizada
Altos níveis de proteínas (40 g em 2 porções)
com 200 idosos, em teste cego, o que facilita a adesão ao tratamento.
Para auxiliar a síntese muscular
Altos níveis de vitamina D (880 UI ou 22 µg em 2 porções) Cálcio (960 mg/2 porções) Para auxíliar a força muscular e otimizar a saúde óssea, reduzindo o risco de quedas e fraturas
Composição Densidade calórica – 1,5 kcal/mL
•
, mistura prebiótica de fibras (FOS e inulina) – auxílio na regularidade intestinal e sistema imune
• EPA/DHA - ácidos graxos ω-3 e altos níveis de vitamina B12 e folato – auxílio à saúde cognitiva • Altos níveis de antioxidantes (zinco e selênio) para tratar o estresse oxidativo e a inflamação crônica do envelhecimento
*Teste realizado na Itália versus Fortimel Extra Baunilha e Ensure Plus Baunilha.
34
35
Monografia Nutren Senior
O Produto Nutren Senior
®
®
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Quantidade por 100 mL Valor Energético
% VD (*)
Quantidade por 100 mL
Kcal/kJ
147/617
**
Valor Energético
Carboidratos
g
12
**
Proteínas
g
10
Gorduras Totais
g
Gorduras Saturadas
% VD (*)
Kcal/kJ
147/617
**
Cromo
µg
11
31%
**
Selênio
µg
17
50%
6,5
**
Flúor
mg
0,18
5%
g
1,0
**
Vitamina A
µg RE
169
28%
Gorduras Trans
g
0
**
Vitamina D
µg
5,5
110%
Fibra Alimentar,
g
1,5
**
Vitamina E
mg a TE
3,0
30%
das quais: Insolúvel
g
0
**
Solúvel
g
1,5
**
Vitamina C
mg
16
37%
Sódio
mg
80
3%
Niacina
mg
1,2
8%
Cálcio
mg
240
24%
Ácido Pantotênico
mg
1,1
22%
Ferro
mg
1,7
12%
Vitamina B6
mg
0,55
42%
Potássio
mg
300
**
Riboflavina (Vit. B2)
mg
0,38
29%
Cloreto
mg
200
**
Tiamina (Vit. B1)
mg
0,29
24%
Fósforo
mg
97
14%
Biotina
µg
6,2
21%
Magnésio
mg
30
12%
Ácido Fólico
µg
87
22%
Zinco
mg
2,3
32%
Vitamina K
µg
14
22%
Manganês
mg
0,26
11%
Vitamina B12
µg
0,92
38%
Cobre
µg
195
22%
Colina
mg
70
13%
Molibdênio
µg
11
24%
Taurina
mg
7,0
**
Iodo
µg
19
15%
Carnitina
mg
13
**
Osmolalidade: 740 mOm/Kg de água.
36
37
Monografia Nutren Senior ®
Referências bibliográficas:
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