Quem ĂŠ o adolescente Brasileiro?
Vivem hoje no Brasil 21 milhões de meninos e meninas com idade entre 12 e 17 anos, o equivalente a 11% da população brasileira (PNAD, 2009). As projeções demográficas mostram que o Brasil não voltará a ter uma participação percentual tão significativa dos adolescentes no total da população. Os jovens representam para o País uma grande oportunidade de transformação nas relações, nas atitudes, na cultura, na educação, na vida e nas dinâmicas sociais. O UNICEF acredita que a construção de soluções para os problemas que afetam a vida dos adolescentes só será efetiva se contar com a participação cidadã das próprias populações mais jovens.
Apesar disso, muitas vezes o preconceito faz com que esse grupo populacional seja visto como problema, criando barreiras para o desenvolvimento pleno de seu potencial. Entender o universo da adolescência ajuda a perceber que ela é, acima de tudo, uma chance singular para quem está vivendo esta fase da vida. É também uma oportunidade para a implementação de políticas públicas, com a adoção de estratégias inovadoras, capazes de enxergar os adolescentes como atores de sua própria história.
O UNICEF acredita que a construção de soluções para os problemas que afetam a vida dos adolescentes só será efetiva se contar com a participação cidadã das próprias populações mais jovens.
1. Potencializar o bônus demográfico que a população adolescente representa; 2. Maximizar a abertura e capacidade para utilizar as tecnologias de informação e comunicação; 3. Fortalecer os princípios de direitos humanos à enfrentar preconceitos; 4. Os investimentos na primeira década da vida só se consolidam com um novo investimento na segunda década; 5. Promover a participação para fortalecer a democracia; 6. Desenvolver as competências para a vida; 7. Representar oportunidade para fortalecer a autonomia, a interação e a identidade; 8. Quebrar o ciclo intergeracional de transmissão da pobreza; 9. Estimular o pensamento crítico e a tendência a questionar padrões; 10. Promover soluções criativas para os padrões intergeracionais.
Para o UNICEF, as Competências para a Vida auxiliam no desenvolvimento das potencialidades de adolescentes e jovens na busca dos seus próprios caminhos para promover seus direitos.
É um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que, mobilizado por quem o tem, promove a melhor resposta diante de um contexto específico. Diferentes áreas do saber utilizam o conceito de “competência”.
No senso comum, o termo está ligado à capacidade de se fazer algo bem feito. No campo jurídico, competência é a faculdade concedida a determinado funcionário, juiz ou tribunal para apreciar e decidir determinada questão. Para as ciências sociais, competência está ligada a conteúdos particulares de cada qualificação profissional dentro de uma determinada estrutura de trabalho; e, para a psicologia, indica um comportamento equivalente a uma capacidade ou habilidade, ou muitas vezes a uma aptidão.
Onde residem? Quais os seus gostos? Suas capacidades? Suas aspirações? Seus ideais? Os seus sonhos...será que existem sonhos?
Uma proposta em construção...
1.Preparar o aluno para viver em sociedade de forma questionadora e democrática atuando como transformadores sociais; 2.Desenvolver a imaginação e o potencial criativo, ferramentas fundamentais no mundo contemporâneo;
3.Despertar, aguçar e trabalhar os sentidos; 4.Aprimorar a capacidade de expressão e comunicação do aluno; 5.Proporcionar aos alunos a possibilidade de fazer, estudar, além de estabelecer o contato com as demais atividades; 6.Participar de mostras, festivais e propostas de intercâmbios, a fim de que aja crescimento cultural e intelectual.
Coordenação Pedagógica