EE. BARTOLOMEU DE GUSMÃO PE. ATPC – 01/08/2016 “OS DESAFIOS DA SALA DE AULA” DROP LITERÁRIO: REFLEXÃO “Não me lembro muito do que li quando estava nos primeiros anos da escola. Só sei que para mim era muito natural aprender juntar letras e sílabas (como citaram alguns colegas, na Caminho Suave), fazer composições e todas as regras gramaticais que sempre me fascinaram. Com isso não entendi que gostava de ler, achava que gostava de português e só. O tempo foi passando e quando já estava no “ginasial”, me lembro muito bem de “O cachorrinho Samba na floresta”, que me fez entrar na aventura e me sentir uma personagem também Depois disso o que me marcou foi “A Moreninha” que me deu o gosto de pegar um livro (que na época eu considerava difícil) e entendê-lo até o final, a ponto de me fazer aprender uma palavra que até hoje não esqueço: “inconstante” Quando já estava no “colegial” lemos “Senhora” e tivemos que preparar uma peça de teatro. Participei ativamente da transformação do texto e representei a Aurélia, (não sei como consegui, pois era muito tímida, mas as recordações ficaram apenas na memória, porque naquele tempo não tínhamos nem máquina fotográfica, uma pena!). Devo isso ao Professor Dorival, lembrança que sempre irá me acompanhar... Então decidi, depois de mais “crescidinha” ler “O Pequeno Príncipe” e entendi “Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas”, contudo, sempre achei que não era apaixonada por leitura. Hoje vejo que me enganei, pois os
EE. BARTOLOMEU DE GUSMÃO PE. alunos me fazem enxergar o contrário. Agora só leio o que preciso e quero! Pelas minhas experiências me identifiquei com o que diz Antonio Candido: “Entendo aqui por humanização (já que tenho falado tanto nela) o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante.”
ANÁLISE: CHARGE
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Desafios da sala de aula: engajamento dos alunos *Por Tiago Parente Em tempos em que os professores disputam a atenção com celulares, tablets, jogos, entre outros equipamentos tecnológicos, se manter tecnologicamente atualizado é um meio facilitador e fundamental para os professores. Essa tarefa torna-se um mecanismo importante, que deve ser trabalhado constantemente e possibilita a atuação mútua na qual, por meio destes dispositivos, é possível engajar os alunos e propor atividades que possam ser realizadas nos próprios tablets e celulares, como vídeos, jogos, áudios, infográficos. Além disso, contar com o apoio do aluno e permitir que o mesmo colabore com a turma é fundamental para o crescimento e o aprendizado. O educador do século XXI deve ser um facilitador para que o aluno possa buscar o conhecimento, sendo também a principal fonte de informação e o orientador neste processo. Incentivar que os alunos possam apoiar uns aos outros é fundamental para criar o clima colaborativo. Nesta etapa, o professor deve ser um mediador, ponderando e orientando a busca pela informação, propondo debates e incentivando o crescimento e aguçando a proatividade dos alunos. Diversas escolas adotam programas que incentivam competências como liderança, relacionamentos interpessoais e intrapessoais, além de testarem modelos de ensino multidisciplinar, sem padronização de segmentação por série, incentivando o aprendizado por meio de projetos (PBL), aguçando o sentido colaborativo e de incentivo ao autoconhecimento. Fugir do modelo tradicional da sala de aula também facilita o processo de engajamento dos alunos, mudando o padrão e o ambiente, favorecendo atividades que incentivam o ensino-aprendizagem colaborativo. É claro que todas as dicas citadas acima dependem de um professor para mediar e ponderar tais atividades e isso só pode acontecer caso ele se sentir confiante e confortável em desenvolver esse espírito de mudança. Dessa forma, é importante que os educadores consigam adaptar-se a ele e
EE. BARTOLOMEU DE GUSMÃO PE. potencializem ao máximo os cenários, propiciando um ambiente de ensinoaprendizagem que incentive o aluno nesta busca pelo conhecimento.
VIDEO: Desafios
em sala de aula: a questão dos limites e o papel do professor
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COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 2º SEMESTRE/2016