Curiosidades sobre a Comunicação - Da Pré-História aos Descobrimentos

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Da Pré-História aos Descobrimentos Formadores: Elvira Rodrigues / Franclim Silva

Cfae de Matosinhos: Matosinhos

Formando: Fernando Neves/Escola Básica de Matosinhos

Matosinhos, julho 2019


ÍNDICE

Página

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4 A COMUNICAÇÃO NA PRÉ-HISTÓRIA ....................................................................................... 5 O MENIR OU DÓLMEN ................................................................................................................... 6 AS PLACAS DE ARGILA MOLE .................................................................................................... 6 O PAPIRO DO EGITO...................................................................................................................... 7 OS FENÍCIOS .................................................................................................................................... 7 AS OSTRACAS DA GRÉCIA ANTIGA (OSTRACISMO) ........................................................... 8 OS MARCOS MILIÁRIOS ROMANOS .......................................................................................... 8 TÁBUAS ENCERADAS (ROMA e GRÉCIA ANTIGA) ................................................................ 9 MOEDAS ............................................................................................................................................ 9 MOEDAS ROMANAS (áureos de ouro, com a efígie dos imperadores) ............................. 9 MOEDAS GREGAS: (dracmas de prata) .................................................................................. 9 OS LIVROS COPIADOS À MÃO (MANUSCRITOS)................................................................. 10 O PERGAMINHO MEDIEVAL ....................................................................................................... 10 A IMPRENSA DE JOÃO GUTENBERG - Séc. XV ................................................................... 11 OS MAPAS ....................................................................................................................................... 12 OS MAPAS DE TESOURO ....................................................................................................... 12 OS MAPAS DOS DESCOBRIMENTOS .................................................................................. 12 CIVILIZAÇÕES E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO ESPECIAIS .............................................. 13 ÍNDIOS DA AMÉRICA DO NORTE – Sinais de fumo ............................................................... 13 TRIBOS DE ÁFRICA - O TAMBOR ....................................................................................... 13 ÍNDIOS DO BRASIL ................................................................................................................... 13 OS INCAS..................................................................................................................................... 14 OS ARAUTOS DO REI................................................................................................................... 15 BANDEIRAS..................................................................................................................................... 16 A BANDEIRA DOS PIRATAS ................................................................................................... 16 A BANDEIRA BRANCA – A bandeira da Paz ........................................................................ 16 OS PRIMEIROS JORNAIS ............................................................................................................ 17 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 18


INTRODUÇÃO Neste pequeno livro digital vais perceber como as pessoas comunicavam e os meios que usavam (porém, não todos, obviamente), mesmo não sabendo ler e escrever, desde a PréHistória à época dos descobrimentos. Algumas técnicas de comunicação naturalmente já as conheces, outras menos e, ainda, algumas curiosidades. Como se sabe, o saber não ocupa espaço. Antes de mais, uma pergunta levanta-se. O que é a Comunicação? A comunicação significa a troca de ideias – através de palavras, figuras, gestos, sons e números. Nós aprendemos ao comunicar com as outras pessoas e foi através dos meios de comunicação que as civilizações se desenvolveram e progrediram. A comunicação teve início nas primeiras linguagens humanas e nas pinturas rupestres dos caçadores-recoletores da Pré-História. A primeira escrita, utilizando símbolos pictóricos, foi inventada há cerca de 5000 anos na Suméria (actual Iraque). Mas, foi durante os últimos quinhentos anos que a «explosão» das comunicações teve lugar. A invenção da tipografia no séc. XV pelo alemão João Gutenberg, tornou os livros mais acessíveis à população e mais baratos. A partir desse momento vão deixar de ser manuscritos, isto é, escritos à mão, o que representava uma tarefa com custos, demorada e difícil. Mais tarde, a partir do século XIX, invenções no mundo da comunicação como o cinema, a fotografia, a gravação de som, a rádio, os telefones, a televisão, os computadores, o telemóvel, a Internet, a vídeo conferência, etc., trouxeram consigo um significativo progresso nas comunicações, disponibilizando novos e espantosos modos de enviar e guardar mensagens: entrou-se na era digital. A pouco e pouco, foram alterando as nossas vidas.

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A COMUNICAÇÃO NA PRÉ-HISTÓRIA Desde a Pré-História que o homem procurou comunicar com os seus semelhantes. O primeiro passo foi criar a linguagem escrita, mas demorou muito tempo até descobrir como efetuar os seus registos adequadamente. Na Pré-História, no período do Paleolítico (=idade da pedra lascada) a comunicação entre os grupos de caçadores-recoletores processava-se através de gestos e sons. Os mais dotados para as artes desenhavam veados, cavalos, cabras, ursos, mamutes, javalis, etc., nas paredes e nos tetos das cavernas para terem sorte nas caçadas e também para comunicar com outras comunidades: eram as pinturas rupestres. Em Portugal, o local mais importante de gravuras rupestres situa-se em Vila Nova de Foz Côa (distrito da Guarda).

Reconstituição da realização de uma pintura rupestre, isto é, feita sobre a pedra, uma forma de comunicação muito antiga.

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O MENIR OU DÓLMEN

O menir ou dólmen servia de local de reunião, convívio, culto agrário (protecção nas sementeiras e colheitas agrícolas) e marcar território, no período das primeiras comunidades agrícolas e sedentárias (Neolítico=período da pedra polida). Era um bloco de pedra, de forma cilíndrica, comprida, erguida ao alto. No Alentejo, podem visitar-se alguns. AS PLACAS DE ARGILA MOLE

A primeira escrita foi inventada na Suméria (Mesopotâmia, actual Iraque), há cerca de 5000 anos. Com esta invenção os homens passam a guardar testemunhos do seu passado. Escreviam sobre uma placa de argila mole, húmida, com uma ponta de cana ou um ferrinho, ou um osso, os impostos, as leis, o número de animais, as contas. Era a escrita cuneiforme, isto é, com a forma de cunhas. Depois, colocavam-nas ao sol, para ficarem sólidas. Diz-se que a História começou, quando o homem inventou a escrita, já que passou a deixar registos escritos diversos

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O PAPIRO DO EGITO

Os egípcios escreviam sobre os papiros, que era uma planta com um caule comprido que nascia abundantemente nas margens do rio Nilo. As folhas eram sobrepostas e trabalhadas para serem transformadas numa espécie de papel. Este suporte de escrita (o papiro) era utilizado pelos escribas (um grupo socio-profissional importante do Egito que dominava a escrita e gozava de prestígio) para escrever textos oficiais e registar as contas do faraó (contabilidade, cobrança de impostos). Os artesãos também utilizavam esta planta para a fabricação de cestos, redes, esteiras e até mesmo pequenos barcos. Os egípcios desenvolveram a conhecida escrita dos hieróglifos, que significa escrita sagrada.

OS FENÍCIOS

Os Fenícios, um povo das margens do mar Mediterrâneo inventaram o ALFABETO, que tinha 22 letras cerca de 1200 a. C. Ao juntar letras, o homem criava palavras, ao juntar as palavras, o homem criava frases, transmitindo assim a sua história e as suas ideias para os seus semelhantes e descendentes. O ALFABETO foi muito importante, pois permitiu desenvolver significativamente o processo das trocas comerciais, especialmente, entre os mercadores do Mar Mediterrâneo.

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AS OSTRACAS DA GRÉCIA ANTIGA (OSTRACISMO)

As ostracas ou ostrakons eram peças de cerâmica da Grécia Antiga. Os membros da Eclésia (=Assembleia de cidadãos, quer dizer, os governantes no séc. V a. C.), numa sessão escreviam o nome daquele político que devia ser condenado ao exílio, isto é, como castigo, devia abandonar a cidade por 10 anos (era o ostracismo) num pedaço de cerâmica. Entendiam que se mostravam perigosos para o tipo de governo dessa época chamado democracia.

OS MARCOS MILIÁRIOS ROMANOS

Marcos miliários do Gerês do séc. II d.C. e um marco do séc. XX: a função era idêntica. Os romanos já usavam marcos colocados ao longo das suas estradas (chamadas vias romanas - rede com cerca de 80.000 km), para informar as distâncias entre cada cidade importante. Chamavam-se miliários (do latim: miliarium, a partir de milia passuum, "mil passos") e ficavam à distância uns dos outros cerca de 1480 metros. No Gerês (norte de Portugal) existem alguns situados na antigas via romana, que ligava a cidade de Braga (Braccara Augusta) a Astorga (Espanha). Marco miliário = milha.

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TÁBUAS ENCERADAS (ROMA e GRÉCIA ANTIGA) Em Roma e na Grécia Antiga, os administrativos (secretários, contabilistas) e as crianças da escola registavam as suas notas em tábuas revestidas com cera (enceradas), escrevendo com um ferrinho afiado, chamado stilus (estilete). Depois podiam cancelar, com o dedo, o que tinham escrito.

MOEDAS

MOEDAS ROMANAS (áureos de ouro, com a efígie dos imperadores)

MOEDAS GREGAS: (dracmas de prata)

As moedas constituíam importantes veículos de comunicação: circulavam entre as populações (quer fossem pobres ou ricas) e mostravam a efígie (o aspeto) dos imperadores, os quais gostavam de ser reconhecidos por todos e afirmar o seu poder. Podiam ser de ouro, prata, bronze.

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OS LIVROS COPIADOS À MÃO (MANUSCRITOS)

Pormenor de um monge-copista e de uma Iluminura medieval, com a letra capitular. Na Idade Média, os livros eram raros porque eram copiados à mão, linha por linha, o que exigia vários meses de trabalho. Os monges-copistas, no Scriprorium do mosteiro, copiavam os textos antigos à mão (com uma pena de ave), nomeadamente, bíblias, para o pergaminho. Eles eram verdadeiros artistas, tinham o seu próprio estilo de escrita, por exemplo, a escrita gótica, e decoravam as páginas com desenhos coloridos e belas capitulares (isto é, a letra maiúscula no início do texto): as iluminuras. As capas eram depois cosidas e protegidas por uma capa de madeira ou de couro. Estes preciosos livros eram guardados nas bibliotecas dos mosteiros.

O PERGAMINHO MEDIEVAL

O nome pergaminho está associado à cidade grega de Pérgamo, Na Ásia Menor (hoje Turquia), onde se pensa que ele possa ter sido inventado. Trata-se de pele de animal, geralmente de cabra, carneiro ou ovelha, preparada adequadamente (limpa, esticada) para nela se poder inscrever. A maioria dos documentos oficiais da Idade Média eram de pergaminho, a saber: bulas, tratados, escrituras de compras e vendas, doações, entre outros. Mais tarde, os árabes introduziram o papel na Pen. Ibérica e deixa-se de escrever nos pergaminhos.

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A IMPRENSA DE JOÃO GUTENBERG - Séc. XV

João Gutenberg e a invenção da imprensa.

Exemplar do primeiro livro impresso, a bíblia (1450) – Museu de Mainz (Alemanha).

Por volta de 1450 (séc. XV), o alemão João Gutenberg imaginou uma nova técnica de impressão: cada letra e sinal de pontuação era esculpido em chumbo. Bem alinhados numa estante divida em compartimentos, os caracteres podiam voltar a ser utilizados várias vezes. Para compor o texto, alinhavam-se num caixilho de madeira e cobriam-se com um tinta espessa. Estava inventada a imprensa e inaugurada a era da impressão moderna. A partir de agora, seria possível

produzir

e

reproduzir

textos,

livros,

imagens,

de

forma

mais

rápida

em

papel. Gutenberg imprimiu várias obras, mas sua obra mais famosa foi a Bíblia, de 42 linhas em latim, que demorou cinco anos a ser concluída. Isto foi uma autêntica revolução para a comunicação das pessoas: marcou o início da produção em massa de livros no Ocidente.

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OS MAPAS

OS MAPAS DE TESOURO

Nos séculos XVI, XVII e XVIII eram famosos e muito procurados os mapas de tesouro dos piratas. Os tesouros, recheados de joias encontravam-se bem escondidos (enterrados) nas montanhas ou nas grutas das ilhas, fora do alcance dos marinheiros. Possuíam poucas descrições e por vezes, em código. Nessa época verificaram-se muitas expedições de caça ao tesouro, pois uma vez descobertos, ficava-se muito rico.

OS MAPAS DOS DESCOBRIMENTOS Os mapas foram muito importantes na época dos Descobrimentos. Os portugueses eram excelentes cartógrafos. A cartografia é arte de fazer mapas, com descrições pormenorizadas dos mares, das costas, dos portos, das ilhas, dos cabos, penínsulas, dos rios.

Mapa da época dos descobrimentos (Cartografia).

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CIVILIZAÇÕES E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO ESPECIAIS ÍNDIOS DA AMÉRICA DO NORTE – Sinais de fumo

Os índios da América do Norte, comunicavam ente si, através de sinais de fumo.

TRIBOS DE ÁFRICA - O TAMBOR

Em África a linguagem dos tambores era uma «espécie de rádio da época». Actualmente, em África, muitas tribos comunicam, dançam e convivem entre si através do tambor. Também nas guerras, o som do tambor marcava o ritmo do ataque.

ÍNDIOS DO BRASIL Quando Pedro Álvares Cabral chegou au ao Brasil em 1500, deparou-se com uma forma especial de comunicação das tribos locais: os índios do Brasil imitavam o som dos pássaros quando queriam enviar mensagens entre si.

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OS INCAS

Mensageiro inca com um búzio e um quipo. Aspeto da cidade inca de Machu Pichu.

Certas civilizações que não desenvolveram uma linguagem escrita, encontraram outros meios de comunicar entre si, e enviar as suas mensagens. Tal é o caso dos Incas (actual Peru, na América do Sul). Nesta gravura do séc. XVI pode-se observar um chasqui, isto é, um mensageiro inca, com quipos na mão esquerda. O quipo era um instrumento utilizado para comunicação, mas funcionava também como um registo de contabilidade entre os incas. Técnica: eram feitos da união de cordões que podiam ser coloridos ou não, e poderia conter enfeites, como por exemplo, ossos e penas, onde cada nó que se dava em cada cordão significava uma mensagem distinta. Cada cordão poderia ter um ou mais nós, ou nenhum nó, ou um nó na ponta, um nó na base, enfim, tudo era comunicado e transportado rapidamente ao imperador Inca no centro do império, a alta cidade de Machu Pichu. Os Incas também sopravam numa concha (búzio) em forma de trombeta para dar o alerta, em caso de perigo, invasões.

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OS POMBOS CORREIOS

Ao longo da História, uma outra forma interessante de comunicação era a utilização de pombos-correios para entregar mensagens. Os árabes faziam-no correntemente. Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) muitos pombos foram abatidos por suspeitar-se que levavam mensagens ao inimigo. A actividade de criar pombos para competição chama-se columbofilia.

OS ARAUTOS DO REI

Na Idade Média, os arautos (mensageiros) do rei percorriam vários quilómetros a cavalo ou a pé e liam as mensagens ao povo na praça pública da aldeia ou da cidade, junto ao pelourinho, usando, para chamar as populações uma trombeta. Essas mensagens podiam ser: anúncios de guerra ou paz, justiça, execuções, casamentos reais, recrutamento de soldados para a guerra, cobrança de impostos, construção de obras-públicas, etc.

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BANDEIRAS

A BANDEIRA DOS PIRATAS

Na época dos descobrimentos (séculos XV, XVI e XVII) os piratas e corsários representavam o terror e causavam bastantes prejuízos às naus que vinham carregadas de especiarias da Índia ou de ouro e prata da América do Sul para Portugal ou Espanha. Piratas ou não: as dúvidas disssipavam-se com a famosa bandeira de piratas.

A BANDEIRA BRANCA – A bandeira da Paz

Nas guerras quando os inimigos desistiam de lutar, erguiam a bandeira branca, isto significava a rendição.

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OS PRIMEIROS JORNAIS O primeiro tipo de jornal surgiu na antiga Roma e chamava-se: «Acta Diurna Populi Romani», (“Relatos diários ao povo de Roma”). Durante o governo do senador e grande militar Júlio César, cerca de 59 anos a.C., estes relatos eram escritos em grandes placas brancas e expostas em lugares públicos. A «Acta Diurna» mantinha os cidadãos informados sobre: eventos políticos, lúdicos (combates de gladiares, corridas de cavalos), sociais, sobre guerras, sentenças judiciais, execuções e escândalos dos imperadores. Na Idade Média, não havia jornais como hoje (diários), dispondo de uma informação organizada em temas, como economia, sociedade, cultura, desporto, classificados, etc. Depois, com o aparecimento da imprensa, por volta de 1450 da autoria de João Gutenberg, os jornais multiplicaram-se por toda a Europa. O mais antigo jornal ainda em circulação atualmente é sueco e chama-se «Post-och Inrikes Tidningar», fundado no ano de 1645. O primeiro jornal português remonta ao tempo de D. João IV e descrevia os sucessos militares do rei nas guerras da restauração contra os espanhóis e, ainda, relatava certos acontecimentos ocorridos no estrangeiro. Surgiu em 1641 e chamava-se «a Gazeta». Foi fundada em Lisboa. Hoje, em Portugal, o jornal mais antigo que ainda se publica diariamente é o «Açoriano Oriental», de Ponta Delgada.

Um exemplar da «Gazeta» do séc. XVII e do «Açoriano Oriental», de 2019.

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BIBLIOGRAFIA AGEORGES, Veronique, As Histórias dos Homens - As grandes descobertas, Lello e Irmão, Porto, 1993. BEAUMONT, Émilie, As Invenções, Fleurus Editora, Paris, 2005. DAVOT, François, As Histórias dos Homens - As Civilizações das Américas, Lello e Irmão, Porto, 1993. HOWARTH, Sarah, A Idade Média, Caminho, Alfragide,1994. PEARSON, Anne, A Grécia Antiga, Editorial Verbo, Lisboa,1993. SEGRELLE, Vicente, Descobertas e Invenções, Livraria Civilização Editora, Paris, 1984. SICH, Andrew, Enciclopédia juvenil Ilustrada - História, Resomnia Editores, Lisboa, 1980. SIMON, Philippe, Os Romanos, Livros e Livros, Editora, 1999. Townson, W. D., História Universal Ilustrada - O mundo das grandes descobertas, Editorial Verbo, 1981. A escrita, Editorial Verbo, Lisboa, 1981. Dicionário Visual das Civilizações da Antiguidade, Editorial Verbo, Lisboa, 1997. www.wikipédia.org

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Acção de Formação

Tema: «Cenários de Aprendizagens Inovadoras na Didática da História»

Formando: Fernando Neves / Docente de História

Matosinhos, julho 2019

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