faixa de pedestres
AN P
Uso da ferramenta SIG-Detran como suporte na avaliação de fatores espaciais de risco em faixas de pedestres Hudson Carrer Pereira
Departamento de Trânsito do Distrito Federal E-mail: hudcp@yahoo.com.br
Pastor Willy Gonzales Taco
Programa de Pós-Graduação em Transportes Universidade de Brasília E-mail: pastor@unb.br e pwgtaco@hotmail.com
O Distrito Federal tem sido pioneiro no respeito à faixa de pedestres no Brasil. Após 10 anos de campanhas, condutores de veículos automotores sentem-se seguros em frear na proximidade da faixa não semaforizada e pedestres em atravessá-la, sendo prudente sempre o contato visual entre ambos. Contudo, embora a faixa de pedestre tenha seu uso disseminado no Distrito Federal, os dados do Núcleo de Pesquisa e Estatística (Nuped) do Detran/DF mostram que, desde abril de 1997, ano em que a faixa de pedestre foi adotada pelo Código de Trânsito Brasileiro, até dezembro de 2010, 77 pessoas morreram (69 pedestres, dois passageiros de automóvel, um condutor de automóvel, três ciclistas e dois motociclistas) e 2.024 pessoas ficaram feridas nas faixas de pedestres (Nuped, 2011). Assim, as estatísticas mostram que, somente no ano de 2010, foram registradas sete ocorrências que resultaram em sete vítimas fatais (todos pedestres atropelados), sendo que, em seis das ocorrências, já havia pelo menos um veículo parado na faixa. Ainda que parte dos acidentes seja devido ao comportamento educacional dos condutores, como também pela falta de fiscalização, este estudo contempla as ações de engenharia que o órgão com circunscrição sobre a via pode adotar como forma de mitigar os riscos de acidentes/ocorrências, utilizando o Sistema de Informações Geográficas (SIG) que tem sido desenvolvido pelo Detran/DF (SIG-Detran), que possibilitaria a análise espacial das condições físicas e ambientais da via e do seu entorno, em confronto com critérios para implantação das faixas de pedestres, obtidos junto ao Núcleo de Estudos e Elaboração de Projetos (Nupro) do Detran/DF.
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