Jornal Mural Ambiental

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Informativo ELAS ECOMODAS CONFECÇÕES

Mural L A T N E I B AM pedagógico (22) 2526 5572

www.elasecomodas.com.br Ano I - Nº 05 - Julho 2014

1º lugar do Prêmio ACRJ 2014 A Elas Ecomodas Confecções foi dententora da primeira colocação no Prêmio ACRJ 2014 de Sustentabilidade. A Associoação Comercial do Estado do Rio de Janeiro, concedeu a microempresa de Nova Friburgo a belíssima premiação, ou eja, um troféu feito pelo Projeto Mulheres Ce-

ramistas da Maré, realizado pela Ação Comunitária do Brasil. As outras empresas contempladas com o prêmio foram: CEDAE, OI FUTURO e CAXIAS SHOPPING SUSTENTÁVEL. Agradecemos e compartilhamos mais este prêmio com os nossos parceiros e clientes.

Marcos Cunha: um cara gente boa e que ajuda a natureza

O Projeto Ambiental Elas Preservando encarou e, ainda enfrenta - vale frisar-, mil e uma dificuldades para existir, mas houve uma determinada época que tudo parecia muito mais distante, até conhecermos Marcos Cunha. Um grande amigo, com amplo conhecimento sobre a Mata Atlântica e produtor de mudas nativas em larga escala. O conhecemos numa visita no distrito de São Pedro da Serra e naquela ocasião, com muita boa vontade, ele dedicou um precioso tempo em sua propriedade, Sítio Terra Romã, para nos orientar no projeto que começávamos a dar passos. Com muita paciência e tranquilidade, Marcos foi detalhando o seu trabalho, nos apresentando cada processo para se produzir uma muda. Notavelmente, os olhos dele brilhavam ao explicitar o ato de cuidar na prática da natureza - típico de ser observado nas pessoas que amam o que faz indepentente das cirscuntâncias ao redor. Ele se tornou um referencial na

região por conta do seu empenho em produzir mudas com qualidade e com muita variedade de espécie. Sítio Terra Romã, além das mudas, também disponibilia prestação de serviços no que tange meio ambiente, assim como restauração ambiental e análise deas espécies existentes dentro de uma determinada área.

Numa visita recente ao viveiro de mudas do Sítio Terra Romã, Marcos agraciou o Projeto Ambiental Elas Preservando com diversas plântulas. Enfim, ao Marcos Cunha nosso muito obrigado. A natureza, certamente, está muito feliz com a existência de pessoas como ele, concorda?

Por Alex Sandro Santos


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MURAL AMBIENTAL

ONG transforma resíduos do rio Tâmisa em calçados feitos 100% de lixo

Em 1878, 600 passageiros de um navio a vapor morreram em Barking, na região leste de Londres, na Inglaterra, após a embarcação afundar. O principal vilão da tragédia, no entanto, não foi o afundamento: as vítimas foram intoxicadas pela poluição das águas do Rio Tâmisa enquanto nadavam para alcançar as margens. Em 1957 os níveis de poluição chegaram a um grau

tão elevado que o Tâmisa foi declarado biologicamente morto. A água tinha pouco oxigênio e não suportava nenhuma forma de vida. Desde então, o governo central e as prefeituras ao longo do rio começaram uma guerra coordenada, sem tréguas, contra a poluição. Com fábricas proibidas de eliminar despejos poluentes nas águas, espécies devolvidas as margens e nas águas

do rio e com o sistema de tratamento do esgoto na região metropolitana de Londres aperfeiçoado, o Tâmisa voltou a ter vida. Porém, a guerra contra a poluição deve ser perene. O antiquado sistema de drenagem e esgoto conjugado da capital precisa ser refeito já que grandes toneladas de lixo continuam tendo como principal destino o rio. Enquanto poderes públicos

não tomam providência para resolver o problema, a ONG britânica Your Shoes are Rubbish transforma os lixos poluentes do Tâmisa e das praias ao redor de Londres em moda acessível. A ideia é que os plásticos coletados nas margens e águas da cidade sejam transformados em modelos e decorações multicoloridas para os calçados, feitos 100% de lixo. Além disso, um dos objetivos da ONG é conscientizar grandes marcas sobre seus processos de fabricações excessivos e totalmente não sustentáveis. Por: Estilo Catacra Livre / Foto divulgação

Escola Souza Poletti é nota 10 em consciência ecológica O Centro Educacional Souza Poletti, localizado no bairro Bela Vista, em Olaria, foi uma das primieras escolas particulares a inserir em sua unidade de ensino o Projeto Ambiental Elas Preservando. Com uma visão bem ampla por parte dos diretores e equipe do CESP, o projeto idealizado pela Elas Ecomodas foi como um estopim para algo muito maior acontecer: uma ferra-

menta educacional para educação. Com muita ousadia e pretensão de propor um ensino de qualidade, o CESP adotou, além do “Berçário das árvores”, o uniforme ecológico, reaproveitamento da água da chuva e instalou um ecoponto que faz a coleta de óleo vegetal, ou seja, os próprios estudantes motivam os seus pais a não jogarem este resíduo pelo ralo e, assim, os responsáveis pelos alunos descartam o mesmo de maneira consciente no ecoponto do CESP. Todo o óleo recolhido é destinado para o PROVE que o transforma em biodísel e sabão. Só para se ter uma ideia, em 2013 o CESP recolheu cerca de 150 litros de óleo. “Aproveitamos este ecoponto para mostrar aos alunos que pequenos gestos fazem grande diferen-

Foto: Divulgação

ça. A medida que as crianças tomam essa consciência, elas levam isso para suas casas. Assim, mostramos para as crianças que podemos ser ‘agentes ecológicos’ todos os dias.: Recolhendo o óleo vegetal e trazendo para o ecoponto, não jogando lixo no chão, cuidando das plantas de casa e do berçário verde na escola e, repassando para o maior número possível de pessoas o quanto é importante cuidar do nosso meio ambiente próximo. Não jogar o óleo vegetal pelo ralo da cozinha significa muito para o meio ambiente. Ao invés de poluirmos as águas dos rios, estamos fazendo a nossa parte de forma amorosa e consciente. E nós estamos precisando muito de gestos amorosos, que permeiam tanto a convivência com o próximo, quantoa convivência com nosso meio ambiente - Disse Flávia Poletti, deiretora do CESP. Para conhecer mais sobre o CESP basta acessar www.escolasouzapoletti.com.br


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Empresa fabrica produtos para construção civil com tubos de creme dental Por Ciclo Vivo / Foto divulgação

Desde 2003, a Ecotop iniciou a produção das telhas, reduzindo toneladas de tubos de creme dental nos aterros sanitários. O material vem alcançando outros públicos e já é utilizado por designers de móveis residenciais e de escritório. Os produtos são mais leves, não propagam chamas, são de fácil fixação e

possuem isolamento térmico e acústico eficiente; utilizam 100% de material reciclável de difícil degradação ambiental, no caso, plásticos e alumínios que formam a composição da embalagem de creme dental. Outras aplicações são em lixeiras, barcos de pesca, armários, caixas coletoras seletivas e vasos.

em àaterros Prefeitura de SP doa composteiras população para reduzir lixo orgânico Por Hypeness / Foto divulgação

Você sabia que das 18 mil toneladas de resíduos que vão parar nos aterros sanitários de São Paulo todos

os dias, 5 mil poderiam ser transformadas em adubo? Com esse número em mente, a Prefeitura de São Paulo lançou um programa em que irá disponibi-

lizar, gratuitamente, caixas composteiras à população. O grande problema dos aterros são os problemas ambientais decorrentes da decomposição do material, em especial orgânico. O chorume tóxico, por exemplo, infiltra-se no solo e pode contaminar até mesmo a água subterrânea. Com o uso da composteira, formada por duas caixas digestoras e uma caixa para o líquido resultante do processo, as cascas de frutas e legumes, restos de alimentos, borra de café e folhas são transformados em um poderoso adubo,

que pode ser utilizado em pequenas hortas e jardins. Inicialmente serão distribuídas 2 mil composteiras para fins de teste. Quem quiser participar da experiência precisa ter um espaço de 60 cm x 40 cm x 90 cm e produzir lixo orgânico diariamente – o cadastro pode ser feito por meio do site Composta São Paulo. O uso do equipamento é bastante simples e requer cerca de 30 minutos por semana. Além da composteira, a Prefeitura se comprometeu a dar oficinas ensinando a usar o equipamento e dando dicas de como reutilizar o lixo corretamente.

Makeup profissional na imagem da Elas Ecomodas Arelli Marques foi a maquiadora profissional que cuidou do makeup da modelo Luciene Moretti durante a produção do ensaio fotográfico realizado para Elas Ecomodas Confecções cujas fotos estão sendo usadas no site da mesma apresentando produtos ecológicos. Arelli, 25 anos, cursando faculdade de publicidade, carioca, diz que os seus maiores incentivadores na carreira é a sua mãe e amigos. Ela cursou maquia-

gem pelo Senac em 2011, trabalhou na empresa Contém 1G por dois anos, e diz que quer focar o seu trabalho em produção de moda, embora aprecie muito também maquiagem para eventos e noivas. Quem desejar conhecer mais sobre o talentoso trabalho de Arelli Marques pode acompanhar o seu perfil no facebook ou fazer contato pelo telefone (22) 99784 2346.


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Luau Tv visita na Elas Ecomodas

Quem esteve recentemente na Elas Ecomodas Confecções foi a emissora de televisão Luau TV. Nesta ocasião, a equipe da Luau Tv pôde evidenciar as iniciativas inovadoras que visam a pre-

servação do meio ambiente desenvolvidas pela Elas que permitiu a mesma a prmiação do Sistema Firjan A matéria já pode ser assistida no website da Elas Ecomodas Confecções.

Elas Ecomodas é destaque no Jornal O Dia Por conta da conquista do Prêmio Firjan Ação Ambiental 2014, o Jornal O Dia publicou uma matéria enfatizando a iniciativa da Elas Ecomodas Confecções em prol do meio ambiente, ou seja, o reaproveitamento do cone de linha vazio para cultivar mudas de árvores da Mata Atlântica. Publicado na edição de domingo

do dia 06 de junho, a matéria integrou a página 20 destinada para assuntos relacionados ao tema ambiental.


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Parceiros do bem: Cabofrienses colaboram com Projeto Ambiental de Nova Friburgo

O casal de empresários da cidade de Cabo Frio, Altair e Nalva, juntamente com o filho Breno, estiveram visitando Nova Friburgo para conhecer de perto a Elas Ecomodas Confecções. Na Região dos Lagos, eles são os proprietários da Mary Confecções, que produz uniformes. Altair soube, por meio de uma entrevis-

ta apresentada pela Rede Inter TV, que foi ao ar em agosto de 2013, cuja pauta da matéria foi a iniciatva da Elas em Friburgo que reaproveita cones de linha para cultivar mudas de árvores da Mata Atlântica, e desde então o empresário da cidade litorânea passou a buscar mais informações sobre esta iniciativa. “Estive por algumas vezes

na emissora Inter TV em Cabo Frio buscando por um contato de alguém do projeto, mas somente pesquisando na internet foi que obtive acesso ao site da Elas Ecomodas Confecções responsável pelo projeto de mudas. Então fiz contato por telefone apresentando o desejo de doar os cones de linhas gerados por minha confecção e que seriam jogados no lixo.” - disse Altair. Eles aproveitaram as férias de Breno para conhecer, além da empresa de Friburgo, as belezas da região serrana. Eles trouxeram como doação ao Projeto Ambiental Elas Preservan-

do cerca de 300 cones de linhas vazios e também mudas e sementes de açaí oriundos da árvore existente no quintal deles. E como lebrança e agradecimento, o casal de Cabo Frio receberam de Alex e Adriana sa Elas Ecomodas uma muda de Aroeira cultivada por eles num cone de linha.

(22) 9 9961 8301

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Jovens reaproveitam rolhas de cortiça para criar pranchas de surf estilosas e sustentáveis

Por Hypeness / Foto divulgação

Reaproveitar materiais é um dos grandes desafios para evitar o desperdício e até mesmo poupar a natureza da geração de resíduos. A prática é colocada agora em diversos produtos, como as pranchas de surf feitas com rolhas de cortiça fabricadas pela empresa, de nome bem peculiar, Richpeoplethings (“Coisasde-gente-rica”, em tradução livre”), em Murcia, na Espanha. Como o esporte é inteiramente liga-

do à natureza, nada melhor do que uma matéria prima sustentável na hora de fazer as pranchas. A ideia partiu de dois jovens espanhóis que coletam e captam rolhas doadas por voluntários. Após serem separadas por tamanho e colocadas na forma correta, são fixadas com cera de abelha e resina de pinheiro, materiais menos impactantes do que os encontrados na indústria. E não é que o design vazado ficou bacana?! A cortiça é altamente indicada para pranchas por conta de suas particu-

laridades, visto que é impermeável, leve, elástica e adere bem ao surfista, proporcionando uma melhor performance sobre as águas. Segundo a Richpeoplethings, cerca de 2.500 toneladas de rolhas de cortiça são descartadas anualmente. O produto é feito sob medida em diversos modelos através de encomenda no site oficial da empresa, que garante a entrega em até dois meses. E tem mais coisa boa: parte da produção é doada para projetos que incentivam o esporte.

Hora Técnica recebe Elas Ecomodas Confecções Na noite de quarta feira do dia 25 de junho, a Elas Ecomodas Confecções esteve no Programa Hora Técnica do canal de televisão TV Zoom. Foi uma ocasião muito especial onde

se pôde apresentar um pouco das iniciativas em prol do meio ambiente, assim como a gestão dos resíduos sólidos desenvolvidas com bastante afinco pela confecção friburguense.

O Programa que é de autoria da Associação dos engenheiros e Arquitetos de Nova Friburgo (AEANF), teve como apresentadores a Srª Bethânia Bussinger e Gero Band - nas laterais da foto.


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Parque da cidade ganha novas mudas

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Prece da floresta Mata Atlântica Alda Maria de Oliveira *

O Projeto Ambiental Elas Preservando está iniciando um estudo e trabalho mais focado na espécie de árvore Palmitojuçara. Uma árvore ameaçada de extinção cujos frutos, muito semelhante ao açaí, alimentam mais de 60 espécies de animais e pássaros da Mata Atlântica. As primeiras 100 mudas deste novo caminho que o projeto Elas Preservando está tomando, foram destinados para o “Berçário das árvores”, implantado pela Elas Ecomodas Confecções, no interior do Parque Municipal Juarez Frotté. Nesta ocasião, as sementes já germinadas foram plantadas dentro dos carre-

teis de linhas. As mesmas serão cultivadas, com o auxílio do Sr. Carlos Machado, administrador do parque respectivo, e após o crescimento das mesmas serão plantadas dentro do próprio Parque. Quem deu a sua mãozinha para encher os cones de terra, foi Samuel, pedreiro de mão cheia e morador do bairro Cascatinha - local este onde o parque está situado. A terra, utilizada no projeto de cultivo de mudas Elas Preservando, é do Horto Terra Viva, do Cônego - na foto ao lado vemos a empresária Márcia do Terra Viva. Agora é regar, cuidar e estudar as mudas. A natureza certamente agradece o empenho da Elas Ecomodas e parceiros envolvidos na busca por um mundo melhor. Conheça o projeto no website da Elas Ecomodas criado pela Criweb, agência de webdesing.

Deixa-me verde, inteira, densa e úmida e eu te serei biodiversa, me protege do fogo, da derrubada e eu guardarei tuas águas e abrigarei no meu seio, toda a fauna necessária para as semeaduras urgentes. E onde eu não mais estiver, conserva vivo e coberto o solo que um dia me nutriu, para que as águas corram mansas no tempo das chuvaradas. E nos teus lavrados semeados, transplantados, enverdecidos de todos os matizes, florescidos e frutificados, deixa que cresçam um pouco as ervas confederadas, que elas serão refúgios dos insetos a teu serviço e um banco natural de chás. Alimenta a terra, eu te peço, agora, já sem minhas folhas, com tudo aquilo que, morrendo vai se desfazendo em húmus, ‘Homo’, homem, terra fértil, pois assim, tudo o que cultivares crescerá forte, sadio, equilibrado e nutrido, e te trará fartura, abundância para repartires com todos. E não esquece de deixar, nos teus roçados, umas beiradas para a fauna encantada das minhas áreas por elas habitadas.

Este é um jornal informativo desenvolvido pela Elas Ecomodas Confecções. O mesmo faz parte do Projeto Ambiental Elas Preservando e é distribuído gratuitamente em mais de 60 unidades de ensino e em alguns pontos comerciais e turísticos de Nova Friburgo. O objetivo da sua criação é difundir a preservação do meio ambiente como fator primordial e, com isso, colaborar com o surgimento de pessoas mais conscientes a exercer a cidadania com respeito a natureza e pelo próximo.

Nova Friburgo, Out, 12, 2000 * Engenheira agrônoma e comunicadora popular

EXPEDIENTE: (22) 2526 5572 contato@elasecomodas.com.br www.elasecomodas.com.br Jornalista responsável: Alex Sandro Santos (MTB 0032760/RJ) A.S. Dos Santos Paulo - ME CNPJ: 11.786.569/0001-40

Este informativo encontra-se disponível também no formato digital no site www.elasecomodas.com.br e no facebook ELAS ECOMODAS CONFECÇÕES


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“Do Caíque” para quem anda nas nuvens com os pés no chão

Por Alex Sandro Santos

Vindo da cidade do Rio de Janeiro, Caíque conheceu São Pedro da Serra em 1982 e se apaixonou pelo pacato lugarejo onde vive até hoje ao lado de Leila Soares, sua esposa, com que tem duas filhas, Mariana e Yasmin. Não foi somente a mão da Leila que o Caíque pediu ao pai dela, ele também pediu ao sogro Ademar que o ensinasse a confeccionar sandálias de couro – já que o pai de Leila possuía uma oficina de fazer sapatos e sandálias artesanais. De imediato, o já falecido Sr. Ademar se dedicou aos ensinamentos passando todo o seu vasto conhecimento ao Caíque e Leila, e a primeira remessa de sandálias (os modelos 019 e

062, cujo primeiro Caíque produz até hoje), foram vendidos para uma loja de um parente e também para os amigos dele de repartição da prefeitura do Rio de Janeiro – local este que o Caíque ainda atua como fiscal de ordem pública da Feira Noturna e Turística de Copacabana e de qual está prestes a se aposentar. Há 32 anos, Caíque se dedica na fabricação de calçados. Se tornou um referencial neste segmento não somente no distrito de São Pedro da Serra, onde funciona a sua fábrica, como também já está reconhecido no meio da moda nacional. A marca “Do Caíque”, veio como algo natural, pois as pessoas sempre que olhavam uma peça

produzida por ele em algum local ou nos pés de alguém, já de imediato falavam “é do Caíque”, e daí veio a ideia da marca. Participa periodicamente da Feira Hype, que acontece no Rio de Janeiro - evento este que é considerado o berço da moda carioca-, e também possui uma loja em Ipanema. Mas, Caíque quer ir mais longe, assim como um site para vendas através da internet, e até mesmo criar um programa de capacitação pelas cidades, em parceria com alguma ong, de modo a deslanchar sua produção e, com isso, proporcionar mudanças favoráveis na economia onde se estabelecer, já que será necessário a contratação e qualificação de mão obra. Atualmente, acontece o envolvimento de praticamente toda a família, ou seja, as duas filhas, a esposa, pai do seu genro, a Clarice (cunhada da Mariana) e Nana (prima da Clarice). Caíque, que é amante do surf, diz que o negócio estar em pleno envolvimento familiar e isto tem

favorecido o desenvolvimento da marca, pois estão todos traçando o mesmo alvo. Ele esclarece que as suas inspirações buscam por simplicidade, sempre apostando em qualidade no acabamento sem perder o conceito do artesanal, e já anuncia que muita coisa boa virá por parte das “Meninas do Caíque”. Ele está sempre em busca de algo que possa colaborar com a reciclagem e, assim, preservar o meio ambiente. Procura utilizar cola a base d’água e já utilizou como solado o pneu de automóvel e câmara de pneu de avião. Atualmente, utiliza em seus produtos o solado industrial de alto padrão de qualidade, mas como contrapartida está idealizando uma linha de produtos que terão uma pegada de reaproveitamento sem perder a qualidade estética dos produtos. E, campeã de vendas estão as botinhas. Os interessados em adquirir os produtos Do Caíque, poderão encontrar na sua loja localizada na rua Rodrigues Alves 509, em São Pedro da Serra ou na loja de Ipanema.


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