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Guia

para Estruturação de Projetos GráficoEditoriais

Autor: Luciano Patrício Souza de Castro Organizadora: Élen Torres

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais Este guia foi projetado conforme o método do autor, Prof. Dr. Luciano Patrício Souza de Castro, o qual utiliza um modelo diferenciado do planejamento estrutural do projeto gráfico de produtos editoriais. Com relação aos modelos usuais, a diferenciação proposta é determinada pela ênfase inicial sobre a escolha da tipografia. Pois, a partir da medida dos tipos escolhidos, são planejadas as entrelinhas, a grade, o diagrama,e a mancha gráfica. Assim, se definem as dimensões e a composição das páginas, bem como, se projeta o formato geral do produto gráfico-editorial. A criação de uma fórmula para começar a planejar ou trabalhar o design de um documento é perfeitamente cabível de ser aplicado, evitando maiores erros de projetação.

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais

Autor: Luciano Patrício Souza de Castro Organizadora: Élen Torres

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais

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Sumário Introdução..................................................................... 5 Estruturação do projeto gráfico ................................ 8 1. Predefinição da forma da página.............................. 11 PÁGINA . ........................................................................................... 12 ANATOMIA DA PÁGINA...................................................................... 13 CONSTRUÇÃO DA FORMA DA PÁGINA . ..................................14 2. Definição da tipografia.............................................17 Escolha da tipografia .................................................18 Tamanho.......................................................................25 Alinhamento de textos ................................................26 Tracking e kerning .......................................................29 ESCOLHENDO A TIPOGRAFIA...............................................32 Os testes tipográficos................................................33 3. Estabelecimento da entrelinha.................................35 Entrelinha (leading) e linha de base............................36 4. Determinação do módulo. .......................................41 MÓDULO (DO GRID) ...........................................................42 5. Dimensionamento da forma da página e construção do grid (módulos). ............................................................47 GRID ..............................................................................48 6. Representação do diagrama (largura de colunas e margens).......................................................................53 DIAGRAMA ......................................................................54

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais TIPOS BÁSICOS DE DIAGRAMAS...........................................55 DIAGRAMA RETANGULAR....................................................56

........................................................59 DIAGRAMA MODULAR.........................................................61 LARGURA DE COLUNA........................................................62 Tabela de composição .................................................64 Cálculo do comprimento do alfabeto em caixa-baixa...66 Representação do diagrama (largura de colunas e margens).......................................................................68 MARGENS . .....................................................................70 MARGENS E ESCALA MODULAR............................................71 DIAGRAMA COLUNAR

7. Configuração e ativação da linha de base ...............77 8. Distribuição de texto e/ou imagem = mancha. ..........81 MANCHA .......................................................................82 Glossário.....................................................................87 Sugestões de leitura complementar............................93

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Introdução Neste guia, apresenta-se um método de estruturação de projetos gráficos, a partir da definição contextualizada da tipografia. Destaca-se a versatilidade desse método para a geração de projetos gráficos de publicações com as mesmas informações e características visuais em mídias distintas com rapidez e facilidade, como por exemplo uma revista impressa e revista digital. Nesse caso o processo de modular o conteúdo, ou seja, encontrar o posicionamento e a dimensão corretos para os textos e as imagens entre uma sistematização e outra é muito facilitado, pois os recursos gráfico-editoriais (tipografia, entrelinha, grade, diagrama e cor), bem como os elementos gráfico-editoriais (cartola, título, entretítulo, texto, linha de apoio, capitular, olho, imagem, legenda etc.) serão os mesmos e estarão dispostos em estruturações gráficas modulares, estabelecendo um padrão de linguagem visual. Nesta proposta, indica-se a sequência de procedimentos a seguir como as etapas metodológicas de estruturação do projeto, conforme apresentadas no esquema abaixo.

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t idade/corpo tipo conceito/classificação características técnicas predefinição da forma da página

tipo grafia entrelinha

módulo diagrama (caracteres por linha) margens

configuração e ativação da linha de base

grid forma da página

diagramação (possibilidades) = mancha gráfica

Representação esquemática das etapas do método de estruturação de projetos gráficos.

Apesar de tais aspectos relacionados em cada etapa configurarem-se em uma sequência, eles devem ser definidos simultaneamente, adaptando suas proporções mediante os valores obtidos. Estas adaptações são ajustes mínimos e não comprometem de modo algum os resultados e a sua eficiência como método estrutural. Por ser parte do processo de estruturação, todas essas decisões que compõem as diferentes etapas propostas anteriormente devem ser tomadas antes da efetiva realização do projeto gráfico-editorial.

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Aplicação da estruturação no Adobe InDesign Parte do processo de concepção de um produto gráfico-editorial, a estruturação gráfica é programada em um arquivo digital, no qual será desenvolvido o projeto. Dentre os softwares aptos para a geração deste arquivo digital destaca-se o InDesign da Adobe Systems Incorporated. Nas configurações das proporções mediante valores obtidos nas etapas do processo, quanto mais casas numéricas forem consideradas nas operações matemáticas, mais exatos serão os resultados visualmente. Apesar do software InDesign aceitar somente três casas após a vírgulas, nas inserções de valores. Para fins de esclarecer a origem dos valores nos cálculos das etapas do processo, serão apresentados resultados na unidade de milímetros. Na prática, com o software Adobe InDesign, a conversão dos valores podem ser realizadas automaticamente nas caixas de diálogos, digitando os valores na unidade pretendida, que o software se encarrega de alterar esta troca.

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Estruturação do projeto gráfico Cada vez que se abre um novo documento em um software de editoração, é solicitado a criação de uma página e um diagrama. O diagrama mais simples possui uma coluna cercada de margens. Nesta solicitação de definição das dimensões da página e das larguras das colunas e margens logo de início, esses softwares contribuem para o início do projeto gráfico na condição exoprojetual, ou seja, de fora para dentro página.

Print do indesign da caixa new document.

Antes da definição do formato final do projeto, do seu grid, do diagrama a ser adotado, é preciso definir a tipografia para os blocos de texto (o tipo, o corpo e a entrelinha) e as opções de médias de caracteres por linha, que adequem as considerações técnicas às características da publicação que serão empregadas.

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Uma alternativa e a mais eficaz é a estruturação de natureza endoprojetual, isto quer dizer, de dentro para fora da página. A partir de uma tipografia definida são determinadas sistematicamente todas as etapas de criação de um projeto gráfico para uma publicação.

Design Projeto Gráfico

Esquema de estruturação endoprojetual.

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Desta forma as etapas de estruturação de um projeto gráfico podem ser organizadas na seguinte sequência: 1. Predefinição da forma da página. 2. Definição da tipografia. 3. Estabelecimento da entrelinha. 4. Determinação do módulo. 5. Dimensionamento da forma da página e construção do grid (módulos). 6. Representação do diagrama (largura de colunas e margens). 7. Configuração e ativação da linha de base. 8. Distribuição de texto e imagens para compor a mancha gráfica.

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1 Predefinição da forma da página

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1. Predefinição da forma da página. De acordo com as características (conteúdos e conceitos) e objetivos (público-alvo), bem como questões técnicas como aproveitamento de papel e direção das suas fibras, é fundamental ter uma ideia inicial de dimensão da página, ou seja, do formato da publicação. PÁGINA Na página descansa a mancha gráfica, que precisa dialogar com a forma da página. Os dois juntos, página e mancha, produzem uma geometria simultânea, que por si só é capaz de prender o leitor ao livro, mas também de fazê-lo dormir, enervá-lo ou afugentá-lo.

Página com a mancha gráfica destacada.

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Predefinição da forma da página

ANATOMIA DA PÁGINA A página é composta de várias partes distintas, e cada parte tem uma finalidade e uma função, importantes no layout como um todo.

Página

Verso

Reto

par

ímpar

espaço entre colunas (gutter) margem central margem externa

coluna

margem superior

mancha

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módulo

linhas de base

diagrama

margem inferior medianiz ou margem interna

Partes que compõem a anatomia da página.

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(POSSIBILIDADES E REFERÊNCIAS DE CONSTRUÇÃO DA) FORMA DA PÁGINA Os escribas e os tipógrafos têm configurado espaços visuais a milhares de anos. Algumas proporções são recorrentes em seus trabalhos porque agradam o olho e a mente. Muitas dessas proporções são inerentes a figuras geométricas simples, como o triângulo equilátero, o quadrado, o pentágono, o hexágono e o octógono regulares. Trabalhar com essas proporções pode servir como referências úteis para a estruturação de novos projetos.

Formato de páginas derivadas do triângulo.

Formato de páginas derivadas do círculo e do quadrado.

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Predefinição da forma da página

Formato de páginas derivadas do pentágono.

Formato de páginas derivadas do hexágono.

Formato de páginas derivadas do octógono.

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Páginas estruturadas a partir dos retângulos Dinâmico (ou raiz de 2) e Áureo Os retângulos dinâmicos e áureos são de aplicação universal e utilizados para regular a proporção da forma envolvente e os elementos de seu conteúdo (mancha). As proporções do retângulo raiz de 2 são bem próximas do retângulo áureo: as do retângulo raiz de 2 são 1:1,41, contra 1:1,618 do retângulo áureo. retângulo raiz de 2

retângulo áureo

Esquemas de construção triângulo dinâmico e áureo.

Retângulo Dinâmico Para se obter um retângulo raiz de 3, procede-se de maneira idêntica, tomando-se como base o retângulo raiz de 2, e assim por diante. √2

√3

√4

√5

Construção do retângulo dinâmico raiz de 2 em diante

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2 Definição da Tipografia

2. Definição da tipografia.

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Escolha da tipografia Na definição da tipografia é fundamental considerar aspectos conceituais e técnicos, responsáveis pela sua adequação às características da publicação que será empregada.

Tipo

a) Apropriadas à tarefa e ao assunto.

Fontes de acordo com seus conceitos.

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Definição da tipografia

b) Serifadas e não serifadas Serifa = elegância e boa leitura (agrupamento de palavras através de um corredor horizontal). Sem serifa = bom para títulos.

Exemplo de fonte com serifa e sem serifa.

c) Família tipográfica Uma família tipográfica corresponde a um conjunto de fontes com características semelhantes, porém com variações de peso, espessura e inclinação. Este recurso pode ser adequado para alguns projetos, mas para outros pode ser necessário acrescentar fontes que não pertençam a família, com o objetivo de enriquecer a composição. Não fazer um “bilhete de sequestrador”, com 17 fontes tipográficas diferentes. Usar no máximo duas ou três famílias tipográficas.

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Família tipográfica Univers (extraído da internet).

Essa família é bastante extensa, mas existem famílias com maior variedade.

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Definição da tipografia

d) Altura-x Relação entre altura da caixa-alta e caixa-baixa = quanto maior a diferença, menor a legibilidade. ALTURA DAS MAIÚCULAS

ALTURA

ALTURA DAS MINÚSCULAS (ALTURA X)

Altura olho no x

ALTURA X

Altura das maiúsculas e minúsculas.

Extraído do livro Pensar com Tipos de Ellen Lupton.

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e) Ascendentes e descendentes Quanto mais longas, mais difícil de ler.

braço e perna ASCENDENTE Algumas letras têm uma haste que sobe - é a ascendente.

DESCENDENTE Algumas letras têm uma haste que desce - é a descendente.

Análise das ascendentes e descendentes.

f) Contraste entre traços finos e grossos Pouco contraste = mais legibilidade (a leitura flui suavemente).

pouco muito Análise do contraste do traço.

g) Adequadas ao processo de impressão e ao tipo de papel. Na impressão offset e nos processos fotográficos de preparação das artes-finais para fotolito e chapas de impressão offset, os traços finos tendem a ficar mais finos e as pontas das serifas mais delicadas são engolidas. A maior parte dos tipos renascentistas e barrocos foi feita para ser impressa em papéis fortes e vividos por meios razoavelmente robustos.

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Definição da tipografia

Exemplo de análise de fonte Renascentista (séculos 15 e 16)

Exemplo de análise de fonte Barroca (século 17).

A maioria dos tipos neoclássicos e românticos, por outro lado, foi projetada para demandar papéis lisos. Papéis ásperos e tridimensionais quebram suas linhas frágeis.

Exemplo de análise de fonte Neoclássica (século 18).

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Exemplo de análise de fonte Neoclássica (século 18).

Fontes geométricas modernistas, tais como a Futura, ou eminentemente realistas, como a Helvetica, podem ser igualmente impressas em papéis ásperos e lisos porque são fundamentalmente monocromáticas (ou seja, o peso de seus traços é praticamente uniforme).

Exemplo de análise de fonte Modernista Geométrica (século 20).

Exemplo de análise de fonte Realista (século 19 e início do século 20).

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Definição da tipografia

h) Idade x tamanho do tipo. Segundo Cyril Burt (1959), há padrões de tipografia para textos a serem considerados.

Tabela tamanho da tipografia x idade do público-alvo.

Tamanho Sempre criar uma escala. Pode-se usar uma escala familiar ou novas escalas de sua própria autoria, porém deve-se limitar de início a um conjunto modesto de intervalos distintos e relacionados.

a a

a a a a a a a a 6 7 8 9 10 11 12 14 16

18

a a

21

24

aa 36

48

aa 60

72

Tamanhos da fonte.

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Alinhamento de textos Justificado Este é o formato padrão para livros com bastante texto (manchas grandes). O texto justificado parece organizados na página, e é altamente econômico, porque o software de edição usa hifenização e também ajusta o espaçamento de palavras e letras a fim de incluir o número máximo de palavras em cada linha. Se o comprimento de sua linha é pequeno, a hifenização e o espaçamento serão variáveis e desiguais, como se vê em jornais, que com frequência tem grandes espaços e muitas linhas hifenizadas em um único parágrafo. Dicas para hifenização do texto com alinhamento justificado: • fi-nalmente em vez de finalmen-te; • Não hifenizar mais de três linhas consecutivas; • Evitar hifenizar nomes próprios; • Hifenizar de acordo com as convenções da língua.

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Definição da tipografia

Esquerda A disposição do texto com uma margem irregular do lado direito da coluna passou a ser comum no século XX. O texto alinhado à esquerda é considerado moderno por ser considerado assimétrico e orgânico. O texto com nivelamento à esquerda funciona bem com colunas mais estreitas e pode mudar o ritmo da página, fazendo com que o leitor o perceba como uma informação mais rápida e o texto justificado como uma informação mais demorada. O designer deve prestar muita atenção, no entanto, à aparência de recorte (franja), ou da margem desalinhada. O recorte não deve assumir formatos reconhecíveis como luas, zigue-zagues, entre outros. Dicas para hifenização do texto com alinhamento à esquerda:

Desejável

Muito profunda

Irregular

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Direita Nunca diga jamais, mas o alinhamento à direita raramente é usado para textos de um livro inteiro.Essa disposição pode ser muito útil para criar legendas, notas à margem e outros recursos tipográficos com bom gosto. A margem direita regular pode ser usada para criar uma noção de afinidade ou atração magnética entre diferentes elementos da página. Centralizado Estático e clássico, o texto centralizado costuma ser utilizado para títulos de páginas, títulos de capítulos, linhas de apoio, olhos, citações e dedicatórias. O caráter formal do texto centralizado também o torna adequado para convites de casamento, formaturas, entre outros. Ao usar o texto centralizado, o designer em geral quebra linhas de acordo com o sentido, colocando palavras ou frases importantes em linhas isoladas. Esse tipo de disposição frequentemente apresenta um espaço generoso entre as linhas.

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Definição da tipografia

Tracking e kerning São os ajustes (adição ou remoção) do espaço entre letras e palavras para torná-las visualmente mais atraentes.

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Palavra viúva

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Definição da tipografia

De maneira ideal, a última linha do parágrafo deve ter mais da metade da largura da coluna ou no mínimo três palavras. -Evitar linhas viúvas e órfãs. Linha viúva: réstias dos parágrafos que terminam na primeira linha de uma página. Linha órfã: linhas isoladas de um parágrafo que principia na última linha de uma página. -Evitar palavras viúvas no encerramento de parágrafos.

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ESCOLHENDO A TIPOGRAFIA Exemplo prático: Livro didático Público-alvo: crianças com 8 e 9 anos de idade. Tipografia: 16 pt e serifada. A classificação tipográfica a ser definida além de considerar os conceitos e objetivos da publicação, ela se relaciona diretamente com a anatomia do corpo do tipo de texto.

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Definição da tipografia

Os testes tipográficos Como vimos anteriormente dependendo da altura x do tipo a qual varia conforme a anatomia do tipo, mais precisamente as ascendentes e descendentes, um determinado corpo pode ser adequado ou não, tendo em vista que tipos de mesmo corpo variam seu campo visual conforme sua anatomia (legibilidade e leiturabilidade). Para isto, devem ser realizadas impressões de alguns blocos de textos reais (não Lorem Ipsum, porque há a necessidade de identificar se o texto terá uma boa leiturabilidade) com algumas tipografias adequadas ao projeto em questão, chamados testes tipográficos, já que tipografias de mesmo corpo, podem apresentar diferentes dimensões de suas manchas de textos. Os testes tipográficos devem seguir uma sequência de definições: 1- Variações de tipografias (em torno de 4 ou mais). 2- Definir uma tipografia e testá-la em diferentes tamanhos. 3- Definido o tamanho, testar alguns valores de entrelinha.

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Teste tipográfico.

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3 Estabelecimento da entrelinha

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3. Estabelecimento da entrelinha. Entrelinha (leading) e linha de base Entrelinha é a medida vertical do espaço entre a linha de base de uma linha de texto e a linha de base da seguinte, expressa em pontos (pt).

Ora, ora! Aumentaram

Dois blocos de textos são frequentemente alinhados em linhas de base comuns.

minha altura-x Linhas de base são uma série de linhas paralelas demarcadas na página ou no diagrama, configuradas nos softwares de editoração eletrônica e usadas para guiar o posicionamento dos elementos textuais dentro de um layout.

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Estabelecimento da entrelinha

Pรกginas com linhas de base.

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Parte da mancha gráfica assentada nas linhas de bases.

A regra geral é um entrelinhamento correspondente ao corpo do tipo, mais 20%. A maior parte dos textos requer uma entrelinha positiva. Especificações como 9/11, 10/12, 11/13 e 12/15 são rotineiras. Textos contínuos raramente são compostos com entrelinha negativa e apenas alguns tipos de texto ficam com boa leiturabilidade quando compostos com entrelinha de corpo.

este é um exemplo de entrelinha negativa

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Estabelecimento da entrelinha

É a partir da entrelinha que normalmente se determina a dimensão do módulo. O ideal é que no grid, os espaços entre colunas sejam equivalentes no mínimo ao valor da entrelinha.

Linha de base e gutter.

É interessante que a quantidade total de espaço vertical em cada desvio do texto principal para a inserção de elementos gráfico-editoriais (título, olho, citação, legenda etc.) seja múltiplo comum da entrelinha básica (texto). Se o texto principal correr em 11/13, as intromissões precisam equivaler a algum múltiplo de 13 pt: 26, 39, 52, 65 e assim por diante.

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Exemplo de espaçamento vertical em um livro.

Dicas para o uso correto da entrelinha: - Colunas mais largas requerem mais entrelinha do que colunas mais estreitas. - Tipos mais pesados precisam de mais entrelinha do que tipos mais leves. - Tipos de corpo grande pedem mais entrelinha do que tipos de corpo pequeno. - Tipos sem serifa pedem mais entrelinha do que os serifadas.

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4 Determinação do módulo

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4. Determinação do módulo. MÓDULO (DO GRID) Quadrado ou retângulo com medidas predefinidas, repetido vertical e/ou horizontalmente, criando assim uma trama que serve como base para diagramar ou construir uma arte que exija precisão. O sistema de módulos, ou modularização, é flexível, possibilitando grande variedade de construção.

Módulo.

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Determinação do módulo

Para se determinar o módulo é necessário que se tenha escolhido o formato da página e tipografia mais adequada ao projeto, como mostra os passos anteriores. 262, 616 mm = 26,261 cm

220 mm = 22 cm

Predefinição da forma da página e suas dimensões.

Para o cálculo do módulo, é essencial que já se tenha estabelecido o valor da entrelinha. Neste exemplo, vamos utilizar o seguinte valor de entrelinha: 19,2 pt, lembrando que um ponto equivale 0,35275 mm. 1 pt

0,35275

19,2 pt

x

x . 1 = 19,2 . 0,35275 x = 6,7728 (valor do módulo quadrado) Então, para o valor de entrelinha 19,2 pt, temos que, o valor do módulo quadrado é de 6,7728 mm.

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Este valor será utilizado no software de editoração para a configuração do grid da página, conforme a imagem a seguir:

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Determinação do módulo

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Indicação no software do valor do módulo.

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Dimensionamento da forma da página e construção do grid

(módulos)

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5. Dimensionamento da forma da página e construção do grid (módulos). GRID Grade que serve como base para a construção de diagramas. Um grid consiste num conjunto específico de relações de alinhamento que funcionam como guias para a distribuição dos elementos num formato.

Exemplo de página construída a partir de um grid.

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Dimensionamento da forma da página e construção do grid

Exemplo de grid com 26 módulos x 40 módulos.

Nesta etapa do planejamento deve-se considerar exatamente a quantidade de módulos que deve compor o grid, para que esse seja quantitativamente coerente com o projeto da página. As medidas da altura e da largura do formato predefinido devem ser divididas pelas medidas do módulo anteriormente previsto. Isso permite que se obtenha o número total dos módulos que devem compor a página. Mas, às vezes, para obter-se um

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número inteiro são necessários ajustes e arredondamentos que alteram minimamente as dimensões da página ou do módulo. Formato proposto:

Formato Final (redimensionado):

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Dimensionamento da forma da página e construção do grid

No software de editoração, você fará as seguintes etapas:

1

2

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3

4

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Representação do diagrama (largura de colunas

e margens)

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6. Representação do diagrama (largura de colunas e margens). DIAGRAMA Esquema, gráfico; plano básico de um trabalho gráfico, sobre o qual se organizam texto e imagem segundo alguma lógica.

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

Sua função estratégica possibilita que outras peças gráficas possam e devam ser planejadas a partir de diagramas representados. Dessa forma, é possível se obter o correto proporcionamento dos elementos gráficos e textuais que a compõem e, simultaneamente, gerar critérios de dimensionamento e organização em relação a peças conexas.

Capa e página do livro de Allen Hurlburt evidenciando a construção do diagrama no projeto.

TIPOS BÁSICOS DE DIAGRAMAS Existem tipos básicos de diagramas, e cada qual se destina, em princípio, a resolver determinados tipos de problemas. O primeiro passo é avaliar qual tipo de estrutura será capaz de atender às necessidades específicas do projeto.

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DIAGRAMA RETANGULAR Um diagrama retangular é usado geralmente para textos corridos contínuos, como livros, relatórios, teses entre outros. O aspecto principal na página é o bloco de texto.

Diagrama retangular.

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

Diagrama retangular em um formato de pĂĄgina quadrada.

Diagrama retangular em um formato de pĂĄgina retangular.

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O grid da página de 34 x 55 módulos mostrado acima contém uma área para a mancha gráfica de 21 x 34 unidades - números da sequência de Fibonacci.

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

DIAGRAMA COLUNAR Um diagrama colunar ou de colunas pode ser usado para controlar um grande volume de texto ou apresentar diferentes tipos de informação em colunas separadas.

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Um diagrama colunar duplo pode ser organizado com colunas de larguras iguais ou diferentes.

Diagrama colunar duplo

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

DIAGRAMA MODULAR Diagramas modulares são melhores para controlar o tipo de informação mais complexa encontrada em jornais, calendários, gráficos e tabelas. Combinam colunas Verticais e horizontais, as quais organizam a estrutura em módulos (do diagrama).

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LARGURA DE COLUNA Largura de coluna – A forma segue a função A dimensão horizontal da forma que um determinado tipo de diagrama de um projeto gráfico assume, deve ser guiada pela função, ou seja, sua largura e seu respectivo comprimento de linha, devem proporcionar ao leitor uma leitura confortável. Quando a linha de caractere ou tipo é demasiado comprida ou curta, o processo de leitura torna-se enfadonho e aborrecido. À medida que os olhos percorrem linhas demasiado longas é difícil fazer a passagem para a linha seguinte. A leitura de linhas demasiado curtas provoca movimentos articulados dos olhos que cansam e aborrecem o leitor. O comprimento da linha tem uma relação direta com o tamanho do tipo utilizado na composição do texto. Estreita Linhas muito Linhas muito curtas são difícurtas são difíceis de ler porceis de ler porque dão a senque dão a sensação de que sação de que as letras tremem as letras tremem ou vibram. Uma ou vibram. Uma coluna estreita coluna estreita pode ser usada pode ser usada para pequenos para pequenos textos e legentextos e legendas, ilustrações, das, ilustrações, pequenas fotos, pequenas fotos, citações. citações.

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

Larga Uma coluna muito larga é difícil de ler porque, ao chegar ao final da linha e voltar para a margem esquerda, os olhos têm dificuldade para localizar o início da linha seguinte - podem, então, ler a mesma linha ou saltar uma linha e se perder. Para melhor leitura, quanto mais longa for a linha, maior deverá ser o tipo e vice-versa.

Uma coluna muito larga é difícil de ler porque, ao chegar ao final da linha e voltar para a margem esquerda, os olhos têm dificuldade para localizar o início da linha seguinte - podem, então, ler a mesma linha ou saltar uma linha e se perder. Para melhor leitura, quanto mais longa for a linha, maior deverá ser o tipo e vice-versa.

Qualquer comprimento de linha que contenha entre 45 e 75 caracteres é amplamente reconhecido como satisfatório para uma página de uma coluna composta em tipo e tamanho de texto. A linha de 66 caracteres, contando letras e espaços, é geralmente considerada ideal. Para projetos com múltiplas colunas, uma outra média, que varia de 40 a 50 caracteres, é mais adequada. Se o tipo for bem composto e bem impresso, podese usar linhas de 85 ou 90 caracteres para textos descontínuos, tais como bibliografias ou notas de rodapé, estas com entrelinha generosa. No entanto, mesmo com uma entrelinha maior, linhas com média maior do que 75 ou 80 caracteres ficarão provavelmente longas demais para uma leitura contínua.

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais

Se o texto convida à leitura displiscente e apressada, ele deve ser composto em colunas nitidamente mais altas que largas (jornal). A largura um pouco maior sugere que o texto pode merecer uma leitura mais atenta (livro). Todos esses comprimentos são medidas, e eles incluem, além das letras, espaços em branco e pontuação. O modo mais simples e eficaz de calculá-los é utilizar uma tabela de composição. Para fazê-lo, deve-se medir o comprimento do alfabeto básico em caixa-baixa, abcdefghijklmnopqrstuvwxyz, no tipo e no corpo pretendido (em pontos) que a tabela irá mostrar o número médio de caracteres que podem aparecer em uma linha específica.

Tabela de composição Após o cálculo do comprimento do alfabeto em caixa -baixa, utilize a tabela à direita para a elaboração do tamanho das colunas do seu diagrama. A coluna da esquerda indica o comprimento do alfabeto em caixa -baixa. A linha do topo indica a largura da coluna em paicas.

66


Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

MÉDIA DE CARACTERES POR LINHA

COMPRIMENTO DO ALFABETO em caixa baixa (pontos)

LARGURA DA COLUNA (paicas)

10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

80

40

48

56

64

72

80

88

96

104

112

120

128

136

144

152

160

85 90 95 100 105

38 36 34 33 32

45 43

53 50

60 57

68 64

76 72

83 79

91 86

98 93

106 100

113 107

121 115

129 122

136 129

144 136

151 143

41 40 38

48 46 44

55 53 51

62 59 57

69 66 63

75 73 70

82 79 76

89 86 82

96 92 89

103 99 95

110 106 101

117 112 108

123 119 114

130 125 120

137 132 127

110

30

37

43

49

55

61

67

73

79

85

92

98

104

110

116

122

115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 320 340 360

29 28 27 26 25 24

35 34 32 31 30 29 28 28 27 26 25 25 24 23 23 22 22 21 20 19 18 17 17 16 16 15 15 14 13 13 12

41 39 38 36 35 34 33 32 31 30 30 29 28 27 27 26 25 25 23 22 21 20 20 19 18 18 17 17 16 15 14

47 45 43 41 40 39 37 37 36 35 34 33 32 31 30 30 29 28 27 25 24 23 22 22 21 20 20 19 18 17 16

53 50 48 47 45 44 42 41 40 39 38 37 36 35 34 33 32 32 30 29 27 26 25 24 23 23 22 21 20 19 18

59 56 54 52 50 48 47 46 45 43 42 41 40 39 38 37 36 35 33 32 30 29 28 27 26 25 24 24 22 21 20

64 62 59 57 55 53 51 51 49 48 46 45 44 43 42 41 40 39 37 35 33 32 31 30 29 28 27 26 25 23 22

70 67 65 62 60 58 56 55 54 52 51 49 48 47 46 44 43 42 40 38 36 35 34 32 31 30 29 28 27 25 24

76 73 70 67 65 63 61 60 58 56 55 53 52 51 49 48 47 46 43 41 40 38 36 35 34 33 32 31 29 27 26

82 78 75 73 70 68 66 64 63 61 59 57 56 55 53 52 50 49 47 45 43 41 39 38 36 35 34 33 31 29 28

88 84 81 78 75 73 70 69 67 65 63 62 60 59 57 56 54 53 50 48 46 44 42 41 39 38 37 35 34 32 30

94 100 105 111 90 95 101 106 86 91 97 102 83 88 93 98 80 85 90 95 77 82 87 92 75 80 84 89 74 78 83 87 72 76 81 85 69 74 78 82 68 72 76 80 66 70 74 78 64 68 72 76 62 66 70 74 61 65 68 72 59 63 67 70 58 61 65 68 56 60 63 67 53 57 60 63 51 54 57 60 49 52 55 58 46 49 52 55 45 48 50 53 43 46 49 51 42 44 47 49 40 43 45 48 39 41 44 46 38 40 42 45 36 38 40 43 34 36 38 40 32 34 36 38

117 112 108 104 100 97 94 92 90 87 84 82 80 78 76

23 23 22 22 21 21 20 20 19 19 18 18 17 16 15 15 14 14 13 13 12 12 11 10 10

linha satisfatória

74 72 70 67 64 61 58 56 54 52 50 49 47 45 42 40

linha ideal

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais

As médias de caracteres por linha em laranja são consideradas satisfatórias e as médias em preto são as ideais. Conforme o comprimento do alfabeto em caixa-baixa, independente do tipo, a largura da coluna conterá sempre a mesma média de caracteres por linha. Cálculo do comprimento do alfabeto em caixa-baixa

corpo 16 pt abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 71,8 mm 1 pt x

0,35275 mm 71,8 mm

x . 0,35275 = 71,8 . 1 x = 71,8 / 0,35275 x = 203 pt De acordo com o comprimento do alfabeto (203 pt) e com a tabela, a largura da coluna satisfatória para este tipo e seu respectivo corpo é de 24 a 40 paicas de largura, lembrando que uma paica equivale a 4,233 mm.

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

MÉDIA DE CARACTERES POR LINHA

COMPRIMENTO DO ALFABETO em caixa baixa (pontos)

LARGURA DA COLUNA (paicas)

10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

80

40

48

56

64

72

80

88

96

104

112

120

128

136

144

152

160

85 90 95 100 105

38 36 34 33 32

45 43

53 50

60 57

68 64

76 72

83 79

91 86

98 93

106 100

113 107

121 115

129 122

136 129

144 136

151 143

41 40 38

48 46 44

55 53 51

62 59 57

69 66 63

75 73 70

82 79 76

89 86 82

96 92 89

103 99 95

110 106 101

117 112 108

123 119 114

130 125 120

137 132 127

110

30

37

43

49

55

61

67

73

79

85

92

98

104

110

116

122

115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 320 340 360

29 28 27 26 25 24

35 34 32 31 30 29 28 28 27 26 25 25 24 23 23 22 22 21 20 19 18 17 17 16 16 15 15 14 13 13 12

41 39 38 36 35 34 33 32 31 30 30 29 28 27 27 26 25 25 23 22 21 20 20 19 18 18 17 17 16 15 14

47 45 43 41 40 39 37 37 36 35 34 33 32 31 30 30 29 28 27 25 24 23 22 22 21 20 20 19 18 17 16

53 50 48 47 45 44 42 41 40 39 38 37 36 35 34 33 32 32 30 29 27 26 25 24 23 23 22 21 20 19 18

59 56 54 52 50 48 47 46 45 43 42 41 40 39 38 37 36 35 33 32 30 29 28 27 26 25 24 24 22 21 20

64 62 59 57 55 53 51 51 49 48 46 45 44 43 42 41 40 39 37 35 33 32 31 30 29 28 27 26 25 23 22

70 67 65 62 60 58 56 55 54 52 51 49 48 47 46 44 43 42 40 38 36 35 34 32 31 30 29 28 27 25 24

76 73 70 67 65 63 61 60 58 56 55 53 52 51 49 48 47 46 43 41 40 38 36 35 34 33 32 31 29 27 26

82 78 75 73 70 68 66 64 63 61 59 57 56 55 53 52 50 49 47 45 43 41 39 38 36 35 34 33 31 29 28

88 84 81 78 75 73 70 69 67 65 63 62 60 59 57 56 54 53 50 48 46 44 42 41 39 38 37 35 34 32 30

94 100 105 111 90 95 101 106 86 91 97 102 83 88 93 98 80 85 90 95 77 82 87 92 75 80 84 89 74 78 83 87 72 76 81 85 69 74 78 82 68 72 76 80 66 70 74 78 64 68 72 76 62 66 70 74 61 65 68 72 59 63 67 70 58 61 65 68 56 60 63 67 53 57 60 63 51 54 57 60 49 52 55 58 46 49 52 55 45 48 50 53 43 46 49 51 42 44 47 49 40 43 45 48 39 41 44 46 38 40 42 45 36 38 40 43 34 36 38 40 32 34 36 38

117 112 108 104 100 97 94 92 90 87 84 82 80 78 76

23 23 22 22 21 21 20 20 19 19 18 18 17 16 15 15 14 14 13 13 12 12 11 10 10

74 72 70 67 64 61 58 56 54 52 50 49 47 45 42 40

Ou seja, em uma análise tipográfica, colunas com linha satisfatória linha ideal larguras inferiores a estes valores serão inadequadas para esta proposta tipográfica (tipo e corpo).

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais

Representação do diagrama (largura de colunas e margens). Vamos praticar:

fonte ITC Cheltenham Std Book 16 pt abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 75,58 mm 1 pt x

0,35275 mm 75,58 mm

x . 0,35275 = 75,58 . 1 x = 75,58 / 0,35275 x = 214 pt

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

MÉDIA DE CARACTERES POR LINHA LARGURA DA COLUNA (paicas)

10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

80

40

48

56

64

72

80

88

96

104

112

120

128

136

144

152

160

85 90 95 100 105

38 36 34 33 32

45 43

53 50

60 57

68 64

76 72

83 79

91 86

98 93

106 100

113 107

121 115

129 122

136 129

144 136

151 143

41 40 38

48 46 44

55 53 51

62 59 57

69 66 63

75 73 70

82 79 76

89 86 82

96 92 89

103 99 95

110 106 101

117 112 108

123 119 114

130 125 120

137 132 127

67

73

79

85

92

98

104

110

116

122

76 82 88 94 100 105 111 73 78 84 90 95 101 106 70 75 81 86 91 97 102 67 73 78 83 88 93 98 65 70 75 80 85 90 95 63 68 73 77 82 87 92 61 66 70 75 80 84 89 60 64 69 74 78 83 87 58 63 67 72 76 81 85 56 61 65 69 74 78 82 55 59 63 68 72 76 80 53 57 62 66 70 74 78 52 56 60 64 68 72 76 51 55 59 62 66 70 74 49 53 57 61 65 68 72 48 52 56 59 63 67 70 47 50 54 58 61 65 68 46 49 53 56 60 63 67 43 47 50 53 57 60 63 41 45 48 51 54 57 60 40 43 46 49 52 55 58 38 41 44 46 49 52 55 36 39 42 45 48 50 53 35 38 414,233 43 46mm 49 51 34 36 39 x 42 44 47 49 33 35 38 40 43 45 48 x.1= 40 . 4,233 32 34 37 39 41 44 46 31 35 38 mm 40 42 45 x =33169,32 29 31 34 36 38 40 43 27 29 32 34 36 38 40 p26 28 30 324,233 34 36mm 38

117 112 108 104 100 97 94 92 90 87 84 82 80 78 76

110

COMPRIMENTO DO ALFABETO em caixa baixa (pontos)

30 37 43 49 55 61 115 29 35 41 47 53 59 120 28 34 39 45 50 56 125 27 32 38 43 48 54 130 26 31 36 41 47 52 135 25 30 35 40 45 50 140 24 29 34 39 44 48 145 23 28 33 37 42 47 150 23 28 32 37 41 46 155 22 27 31 36 40 45 160 22 26 30 35 39 43 165 21 25 30 34 38 42 170 21 25 29 33 37 41 175 20 24 28 32 36 40 180 20 23 27 31 35 39 185 19 23 27 30 34 38 190 19 22 26 30 33 37 195 18 22 25 29 32 36 200 18 21 25 28 32 35 210 17 20 23 27 30 33 220 16 19 22 25 29 32 230 15 18 21 24 27 30 15 17 20 23 26 29 214 pt240(largura do alfabeto) 250 14 17 20 22 25 28 260 14 16 19 22 24 27 270 13 16 por 21 23 26 18 linha 67 caracteres 280 13 15 18 20 23 25 40 p (largura da coluna) 290 12 15 17 20 22 24 300 12 14 17 19 21 24 320 11 13 16 18 20 22 340 10 13 15 17 19 21 40 caracteres 360 10 12 por 16 18 20 14 linha

24 p (largura da coluna) linha satisfatória

64 70 62 67 59 65 57 62 55 60 53 58 51 56 51 55 49 54 48 52 46 51 45 49 44 48 43 47 42 46 41 44 40 43 39 42 37 40 35 38 33 36 32 35 31 34 301p 32 29 p31 40 28 30 27 29 26 28 25 27 23 25 22 241

24p

74 72 70 67 64 61 58 56 54 52 50 49 47 45 42 40

x x.1= 24 . 4,233 x = 101,592 mm

linha ideal

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais

Transpondo o valor de 40 p (169,32 mm) para o grid do projeto e esboçando um frame (box) com a medida indicada, observa-se que não é necessário ajustá-lo para que se encaixe nas guias verticais do grid.

MARGENS Em um projeto gráfico as margens devem emoldurar e proteger a mancha de um modo que se ajuste ao seu planejamento, facilitando a visualização do leitor e tornando o manuseio conveniente (deixando espaço para os polegares). Livros, revistas e determinadas publicações devem ser projetados como páginas duplas. São elas, e não a página individual, que constituem a unidade básica do projeto. Os softwares de editoração eletrônica partem do princípio de que as margens internas são as mesmas tanto nas páginas da esquerda quanto nas da direita, gerando uma dupla simétrica e espelhada.

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

MARGENS E ESCALA MODULAR É comum aceitar-se que uma relação matemática de proporção entre o tamanho da página, margens e a área de mancha gráfica, criarão no projeto uma impressão muito mais agradável ao leitor. A mais famosa relação é a chamada relação áurea, número FI (=1,618). Fibonacci, ou Leonardo de Pisa, nascido em Pisa, Itália, por volta de 1175, foi considerado o maior matemático da Idade Média por causa de uma descoberta que chamou a atenção dos biólogos naturais e matemáticos por centenas de anos. A série de números que leva seu nome, a sequência de Fibonacci, também é um marco na prática de design. A sequência de Fibonacci é uma série em que cada número é a soma dos dois números precedentes. A série começando em zero pode ser vista abaixo. 0 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89 144 233 377 610 987

1597 2484 4181 6765 10946

17711

Usando unidades modulares: A sequência de números Fibonacci pode ser usada a fim de obter proporções para a divisão de uma página, uma vez que ela reflete as proporções harmoniosas.

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Outras séries de números de Fibonacci podem ser definidas a partir de um determinado valor numérico. Se você pegar o número inicial da sequência e multiplicar o valor pela razão de 1,61803 (número FI), chamado de Razão Áurea, Número Áureo ou Seção Áurea, você obtém o próximo número.

Escolha da Escala modular: Sequência de Fibonacci 0 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89 144 233 377 610 987

1597 2484 4181 6765 10946

Estruturação das margens no software

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

margem interna (medianiz) 3 módulos = 6,772 x 3 = 20,316 mm margem externa 5 módulos 6,772 x 5 = 33,86 mm margem superior 2 módulos 6,772 x 2 = 13,544 mm margem inferior 3 módulos = 6,772 x 3 = 20,316 mm

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Transpondo o valor de 24 p (101,592 mm) para o grid do projeto e esboçando um frame (box) com a medida indicada, observa-se que é necessário ajustá-lo para 101,684 mm para que se encaixe nas guias verticais do grid. Uma linha guia é utilizada para auxiliar.

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Alterando o diagrama retangular para colunar:

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Representação do diagrama (largura de colunas e margens)

É necessårio posicionar o gutter na linha guia utilizada para indicar a largura da coluna.

As imagens a seguir mostram como alterar a largura de uma coluna para determinar colunas de medidas diferentes.

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7 Configuração e ativação da linha de base

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7. Configuração e ativação da linha de base Uma vez construído o diagrama e este posicionado e ajustado sobre as linhas guias verticais e horizontais da grade, chega o momento de configurar as linhas de base no InDesign. As linhas de base devem ser configuradas conforme o valor da entrelinha estabelecida anteriormente e com isso serão coincidentes com as guias horizontais da grade do projeto.

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Configuração e ativação da linha de base

Há a opção de configurar o início das demarcações pela página ou pelas margens e consequentemente dentro do diagrama.

A configuração pelas margens é a mais indicada, pois o objetivo das linhas de base é guiar o posicionamento dos elementos textuais dentro da página. Esse valor a ser inserido, deverá ser obrigatoriamente o valor da entrelinha ou módulo, como se pode ver nas imagens a seguir:

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Para visualizar as linhas de base é preciso configurar o fator de Zoom que ela será ativada. Nesse 2 Zoom de 50% elas serão ativadas. caso com um

Além disso no menu View, o Comando Show Document Grid também deverá estar ativado.

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8 Distribuição de texto e/ou imagem = mancha

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8. Distribuição de texto e/ou imagem = mancha. MANCHA Espaço útil de impressão de uma página determinado pela diagramação. Em publicações, geralmente o termo se refere à área de ocupação básica em uma página, desconsiderando-se elementos complementares, como numeração de página e títulos correntes, que usualmente se localizam em suas margens.

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Distribuição de texto e/ou imagem = mancha

Na composição da mancha, a base dos caracteres que compõem todos os textos deverão se alinhar com as linhas de base, configuradas na etapa anterior.

Para isso, o texto deverá ser selecionado e na paleta Doc, no ícone de parágrafo, selecionar a opção de baixo.

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Tipografias, entrelinhas, diagramas, espaço entre colunas, margens e as dimensões de todos os elementos serão trabalhadas de forma modular, ou seja, estarão relacionadas. Para isso, é fundamental que a disposição de todas as partes e elementos das páginas estejam alinhadas sobre as guias que compõem a grade, estabelecendo um padrão de modulação estrutural.

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Distribuição de texto e/ou imagem = mancha

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Glossรกrio

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A Altura das maiúsculas - Altura a partir da linha de base até o topo das letras maiúsculas de uma fonte. Pode ser ou não igual a altura das ascendentes. A altura das maiúsculas é usada, em alguns sistemas, para medir o tamanho do tipo. Altura-x - altura a partir da linha de base até o topo das letras minúsculas de uma fonte, excluindo as hastes ascendentes e descendentes. Ascendente - Parte das letras minúsculas que se elevam acima da altura-x, como em b, d, f, h, l. Também chamadas hastes ascendentes. C Caixa-Alta - letras maiúsculas. Caixa-baixa - letras minúsculas. Caractere - uma letra, numeral, sinal de pontuação ou espaço entre as palavras. O equivalente a um toque no teclado do computador. Coluna - cada uma das duas ou mais seções verticais, separadas por fio ou linha de branco, em que se dividem as páginas dos jornais, de certos livros, folhetos e revistas. Corpo - a grossura dos caracteres.

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Glossário

D Descendente - Partes da letra minúscula que se estendem abaixo da linha de base, como em g, j, p, q, y. Também chamadas hastes descendentes. Diagrama - Representação gráfica por meio de linhas. Gráfico, esquema. Diagramação - Design. Conjunto de operações utilizadas para dispor títulos, textos, gráficos, fotos, mapas e ilustrações na página de uma publicação ou em qualquer impresso, de forma equilibrada, funcional e atraente, buscando estabelecer um sentido de leitura que atenda a determinada hierarquia de assuntos. E Entreletra - Medida do espacejamento entre letras. Entrelinha ou Leading - Medida vertical do espaço entre a linha de base de uma linha de texto e a linha de base da seguinte. Espacejamento ou Tracking - ajuste da distância média entre as letras de uma palavra. Como em e s p a c e j a m e n t o.

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F Fonte - Espessura, largura e estilo particular de um face de tipo. Coleção completa de um tamanho de tipologia, constituída por letras maiúsculas e minúsculas. Família tipográfica - é o conjunto dos caracteres cujo desenho, independentemente do corpo, apresenta as mesmas características fundamentais, podendo apenas variar na força e na inclinação dos traços ou na largura relativa das letras. G

Gutter - é o espaço entre as colunas. Grid - Trama ou malha modular que serve como base para a construção de diagramas. Pode ser aplicado em relação à construção de um desenho, como também em relação a uma diagramação. K

Kerning - Ajuste do espaço entre os caracteres individuais de uma linha de texto. M Mancha - A área imprimível de uma página, que fica dentro das margens.

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Glossário

S Serifa - Pequeno traço que aparece na extremidade das hastes de uma letra. Também chamado remate, filete. V Versal - Letras maiúsculas, caixa-alta. Versalete - letra do alfabeto que tem formato de maiúscula, mas em dimensão menor, alinhadas com a altura-x das letras minúsculas.

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Sugest천es de leitura complementar

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Sugestões de Leitura Complementar ADG Brasil Associação dos Designers Gráficos. O valor do design: guia ADG Brasil de prática profissional do designer gráfico. São Paulo: Editora SENAC, 2003. ALI, Fatima. A arte de editar revistas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. AMBROSE, Garvin. Grids. Porto Alegre: Bookman, 2009. BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico. São Paulo: Cosac Naify, 2005. FIDALGO, JOAO. Diagramação com InDesign CS3. São Paulo. Érica, 2007. HALUCH, Aline. Guia prático de design editorial: Criando livros completos. Rio de Janeiro: 2AB Editora, 2013. HARROWER, Tim. The Newspaper Designer’s Handbook. New York: The McGraw-Hill Companies, Inc., 2012. HENDEL, Richard. O Design do Livro. São Paulo: Atelie Editorial, 2006. LUPTON, Ellen. A produção de um livro independente Indie Publishing: um guia para autores, artis-

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Sugestões de Leitura Complementar

tas e designers. São Paulo: Edições Rosari, 2011. LUPTON, Ellen. Pensar com tipos: para designers, escritores, editores e estudantes. São Paulo: Cosac Naify, 2006. SAMARA, Timothy. Grid: construção e desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007. SAMARA, Timothy. Guia de design editorial: manual prático para o design de publicações. Tradução: Mariana Bandarra. Porto Alegre: Bookman, 2011. WHITE, Jan. Edição e Design. São Paulo: JSN Editora, 2006.

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Guia para Estruturação de Projetos Gráfico-Editoriais Este livro foi projetado por Élen Torres, adaptando o conteúdo original de autoria de Luciano Patrício Souza de Castro. Sua impressão e acabamento foram feitos na gráfica Postmix, em Florianópolis, 2015. A fonte de texto, legendas, títulos e subtítulos são da família tipográfica Helvética, desenvolvida em 1957 por Max Miedinger e Eduard Hoffman. Sua capa é de papel couché 250g com laminação. O papel é Offset 90g.

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Prof. Dr. Luciano Patrício Souza de Castro.Possui graduação em Desenho Técnico pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1997), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002) na área de Gestão do Design e do Produto e doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010) na área de Mídia do Conhecimento. Atualmente é professor classe Adjunto III do Curso de Design do Departamento de Expressão Gráfica da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem plena experiência profissional e docente na atividade de Design Gráfico, atuando principalmente nas áreas de Design Editorial, Programação Visual, Identidade Visual e Produção Gráfica. (Texto informado pelo autor)

Élen Torres é a organizadora do conteúdo deste guia, sendo que o mesmo foi seu trabalho de conclusão de curso como aluna da graduação com bacharelado em Design pela Universidade Federal de Santa Catarina. 99


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Jan Tschichold

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A verdadeira razão para o número de defeitos nos livros e em outros materiais impressos é a falta de tradição - ou a deliberada dispensa dela - , e o arrogante desprezo por toda e qualquer convenção. Se podemos ler satisfatoriamente qualquer coisa, é porque respeitamos o usual, o lugar-comum. Saber ler implica obedecer às convenções, conhecê-las e respeitá-las.

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