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ARCHITECTURAL DIGEST

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MARÍA ALCOCER MEDINA-MORA DIRECTORA

KATIA CONTRERAS SUBDIRECTORA

PRISCILA CASAÑAS

DIRECTORA DE ARTE

LOREDANA MATUTE

FIDEL NÚÑEZ

COORDINADORA EDITORIAL

DISEÑO

MARIELA MARTÍNEZ

SUBEDITORA AD DIGITAL

ADRIANA GALLEGOS

CASA ORGULLOSA POR TALLER ALBERTO CALLEJA / FOTOS: DIEGO PADILLA / CORTESÍA DE LAS MARCAS.

DISEÑO DIGITAL AD

Katia Albertos, Karine Monié, Gabriela Estrada, Mónica Barreneche, Laura Rodríguez, Gina Espinosa, Óscar Valle, Paulina Chávez, Marco Robles, Pepe Molina, Fernando Marroquin, Eduardo Santana, Cristóbal Palma, Diana Arnau, Diego Padilla

COLABORADORES

Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Enrique Bardasano, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Beatriz Peschard, Cristina Grappin, Ezequiel Farca

CONSEJO EDITORIAL

PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO

Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna, Andrés Casillas de Alba D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Pilar Lassard D I R E C T O R A D E C O N D É N A S T D I G I T A L Farah Slim D I R E C T O R A D E M A R K E T I N G E S T R A T É G I C O Kirey Trello G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L C U E N T A S C L AV E Francisco Vargas D I R E C T O R C O M E R C I A L D I G I T A L Germán Palomares E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Pamela Velilla C O O R D I N A D O R A D E V E N T A S E N M I A M I Mary Puentes G E R E N T E A D M I N I S T R AT I V O C O M E R C I A L E N M É X I C O Y L A T I N O A M É R I C A Myriam García G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios D I R E C T O R A D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Virginia Núñez C O O R D I N A D O R S E N I O R D E C O N T E N I D O S Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E C O N T E N I D O S Sergio Ramírez C O O R D I N A D O R A D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Eréndira Pita J E F E D E D I S E Ñ O D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Tania Valadez D I R E C T O R D E O P E R A C I O N E S Javier Canedo G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Alfonso Salgado J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García G E R E N T E D E P R O D U C C I Ó N Iván Chaparro C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha G E R E N T E D E R E C U R S O S H U M A N O S Paola García D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky D I R E C T O R A L E G A L Y C O M P L I A N C E Mónica Olivo V E N TA S D E P U B L I C I D A D EN MONTERREY

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ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 20, NÚMERO 241, MAYO-JUNIO 2020, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO, CIUDAD DE MÉXICO, 11000, TELÉFONO 5550623710. POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA.ALCOCER@CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018-032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LÍCITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR IMPRENTA AJUSCO, S.A. DE C.V. JOSÉ MARÍA Y SÁNCHEZ 223, COL. TRÁNSITO, C.P. 03820, CIUDAD DE MÉXICO. DISTRIBUIDO POR DISTRIBUIDORA INTERMEX S.A DE C.V. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.

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CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. Directora Comercial

Annabel García Ejecutivas Comerciales

Andrea Galindo y Brania García

Montes Urales 415, Piso 4, Col. Lomas de Chapultepec, Miguel Hidalgo, C.P. 11000, Ciudad de México. Tel. (52) 55 5062 3710, mail: advertising@ condenast.com.mx

PANAMÁ / CENTROAMÉRICA Representante Comercial

Ismenia Arteaga

mail: comercial.panama@ condenastamericas.com Tel. (507) 65376310 Distribución de revistas en Panamá

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Distribuidora Lewis S.A. de C.V. Calle 2, Parque Industrial, Costa del Este, Panamá. Tel. (507) 200 1888

Director Comercial Cuentas de Lujo

Representante Comercial

CONDÉ NAST DE MÉXICO Y LATINOAMÉRICA

María Parets

Gerente Comercial Senior

Pamela Velilla

Coordinadora de Ventas

Mary Puentes

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ARGENTINA Director Comercial

María Parets

Tel. (305) 371 9393 mail: ana.marquez@ condenastamericas.com Distribución de revistas

Brihet e Hijos S.A. Agustín Magaldi 1448, Buenos Aires, Argentina. Tel. (541) 143 013 601 Ciudad capital: Huesca Distribuidora Aristóbulo del Valle 1556, Buenos Aires, Argentina. Tel. (541) 143 025 453 Interior del país: DGP Alvarado 2118, Buenos Aires, Argentina. Tel. (541) 143 019970 CHILE Directora Comercial

María Parets Av. Apoquindo 5950, piso 16, of. 118, Las Condes, Santiago.

Tel. (562) 220 89117 mail: paulina.pradenas@ condenastamericas.com Distribución de revistas

Distribuidora Meta S.A. Williams Rebolledo 1717, Ñuñoa, Santiago. Mesa Central. Tel. (562) 620 1700

PERÚ Lorena Bodero Merino Lorena Bodero SAC Alcanfores 1227- 102 Miraflores, Lima, Perú Tel. +51 982333668 mail: comercial.peru@ condenastamericas.com Distribución de revistas

Cia. Nacional de Revistas SAC. Jirón Huallaga 112, Lima, Perú. Tel. (511) 428 9490 PUERTO RICO Distribución de revistas

Distribuidora de Publicaciones Aponte Inc. Carretera 797 km 1.0, Barrio Jagueyes Abajo Bldg. 1, Aguas Buenas, PR. Tel. (787) 602 3413 GUATEMALA Distribución de revistas

Círculo de Inversiones S.A. 15 Ave. final colonia Oakland, Zona 10, Ciudad de Guatemala. Tel. (502) 5632 0985 REPÚBLICA DOMINICANA Distribución de revistas

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Ciamesa S.A. Coyol Alajuela, Parque Empresarial NovaPark, San José, Costa Rica. Tel. (506) 2436 7000

COLOMBIA

CONDÉ NAST MÉXICO Y LATINOAMÉRICA Gerente Comercial

Inés Elvira Lince

Carrera 15, 88-64 Of. 607 ED. ZIMMA, Bogotá, Colombia. PBX (571) 7393560 Ext 705 mail: ines.lince@ condenastamericas.com Distribución de revistas

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Calle 103, 69B-43 Bogotá, Colombia. Tel. (571) 423 2300

SUSCRIPCIONES MÉXICO

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P U B L I S H E D BY C O N D É N A S T Chief Executive Officer Roger Lynch Chief Operating Officer & President, International Wolfgang Blau Global Chief Revenue Officer & President, U.S. Revenue Pamela Drucker Mann CU.S. Artistic Director and Global Content Advisor Anna Wintour Chief Financial Officer Mike Goss Chief Marketing Officer Deirdre Findlay Chief People Officer Stan Duncan Chief of Staff Samantha Morgan Chief Data Officer Karthic Bala Chief Client Officer Jamie Jouning

C O N D É N A S T E N T E R TA I N M E N T

President Oren Katzeff Executive Vice President–Alternative Programming Joe LaBracio Executive Vice President–CNÉ Studios Al Edgington Executive Vice President–General Manager of Operations Kathryn Friedrich

C H A I R M A N O F TH E B OA R D Jonathan Newhouse

WO R LDWI D E E DITIO N S

France: AD, AD Collector, Glamour, GQ, Vanity Fair, Vogue, Vogue Collections, Vogue Hommes Germany: AD, Glamour, GQ, GQ Style, Vogue India: AD, Condé Nast Traveller, GQ, Vogue Italy: AD, Condé Nast Traveller, Experience Is, GQ, La Cucina Italiana, L’Uomo Vogue, Vanity Fair, Vogue, Wired Japan: GQ, Rumor Me, Vogue, Vogue Girl, Vogue Wedding, Wired Mexico and Latin America: AD Mexico and Latin America, Glamour Mexico, GQ Mexico and Latin America, Vogue Mexico and Latin America Spain: AD, Condé Nast College Spain, Condé Nast Traveler, Glamour, GQ, Vanity Fair, Vogue, Vogue Niños, Vogue Novias Taiwan: GQ, Interculture, Vogue United Kingdom: London: HQ, Condé Nast College of Fashion and Design, Vogue Business; Britain: Condé Nast Johansens, Condé Nast Traveller, Glamour, GQ, GQ Style, House & Garden, LOVE, Tatler, The World of Interiors, Vanity Fair, Vogue, Wired United States: Allure, Architectural Digest, Ars Technica, basically, Bon Appétit, Clever, Condé Nast Traveler, epicurious, Glamour, GQ, GQ Style, healthyish, HIVE, La Cucina Italiana, Pitchfork, Self, Teen Vogue, them., The New Yorker, The Scene, Vanity Fair, Vogue, Wired

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P U B L I S H E D U N D E R L I C E N S E O R C O P Y R I G H T C O O P E R AT I O N

Australia: GQ, Vogue, Vogue Living Bulgaria: Glamour China: AD, Condé Nast Center of Fashion & Design, Condé Nast Traveler, GQ, GQ Lab, GQ Style, Vogue, Vogue Business in China, Vogue Film, Vogue Me Czech Republic and Slovakia: La Cucina Italiana, Vogue Germany: GQ Bar Berlin Greece: Vogue Hong Kong: Vogue Hungary: Glamour Iceland: Glamour Korea: Allure, GQ, Vogue, Wired Malaysia: Vogue Lounge Kuala Lumpur Middle East: AD, Condé Nast Traveller, GQ, Vogue, Vogue Café Riyadh, Wired Poland: Glamour, Vogue Portugal: GQ, Vogue, Vogue Café Porto Romania: Glamour Russia: Tatler Club, Vogue Café Moscow Serbia: La Cucina Italiana South Africa: Glamour, GQ, GQ Style, House & Garden, Thailand: GQ, Vogue The Netherlands: Glamour, Vogue, Vogue Living, Vogue Man, Vogue The Book Turkey: GQ, Vogue, Vogue Restaurant Istanbul Ukraine: Vogue, Vogue Café Kiev Condé Nast is a global media company producing premium content with a footprint of more than 1 billion consumers in 31 markets. condenast.com

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EN PORTADA Un espacio poético y franco en la bohemia colonia Roma: Studio IMA y hogar de Bettina Kienhle. (pág. 100). Foto: Alex Lesage.

MIRADOR AD 16. CLAVE AD Vuelo ligero. 20. HOME Conoce las novedades de AD online. 22. LOOK AD Tendencias frescas para vestir la casa. 26. BIBLIOTECA Ejemplares que alimentarán tu alma literaria. 28. EN ESCENA Lo más relevante del mundo creativo. 30. DISEÑO DE CULTO Tiempo de florecer. 34. COLECCIONES Tributo a Chile. 36. ARTESANAL Resurgir maya.

Amar a México. 46. SHOWROOMS Carta de libre expresión. 50. ZOOM Amar lo esencial. 58. MÉXICO EN VOZ DE Humbert & Poyet.

AD INSIDER 60. AD20 Felicitaciones de aniversario. 62. PERFILES Mujeres al mando.

Genio creativo. 70. TECNOLOGÍA Hablemos arte. 74. HOTSPOT Romper las reglas. Calor caribeño. 82. ARQUITECTURA Espiral cristalino. 86. PLANETA Conspiración a favor de la Tierra. 92. MAESTROS Óscar Hagerman. 134. DE VIAJE Oda a la tierra. Mi México bonito. 144. LA OBRA MAESTRA Manuscrito ancestral.

ARCHITECTURAL DIGEST

VALORAR LO ESENCIAL

abitar la casa y amarla. De eso se tratan estos días. De entender nuestra realidad y hacer las paces con ella. De ser la mejor versión de uno para afrontar la adversidad, y qué mejor lugar para hacerlo que el hogar. Hoy más que nunca la casa es nuestro más íntimo cómplice, sus muros se han convertido en los hombros en los que recargamos nuestras preocupaciones, sueños y esperanzas. Es también es el espacio que nos ve dormir, alimentarnos, trabajar, conversar, reír... Al habitar nuestro santuario —de la forma en que lo hemos hecho últimamente— hemos regresado a lo más puro para revalorar los placeres sencillos de la vida que inundan el alma de paz y alegría. Incluso, es aquí donde encontramos el mejor momento para regresar a nuestra espiritualidad, en calma, sin ruido ni distracciones. Es en esta serenidad —la de habitar el hogar— en la que apreciamos lo más bonito de vivir a fuego lento nuestros espacios. Estoy segura de que hoy —más que nunca— es tiempo de adoptar la filosofía japonesa Wabi-sabi, que busca encontrar belleza en la imperfección, en la naturaleza y en la simplicidad. Nuestra portada es una invitación a rendir tributo a este modus

RETRATO: DIEGO PADILLA.

QUERIDO lector...

vivendi, en la que presentamos un refugio donde la quietud, el arte y el diseño cohabitan en su más pura naturalidad. Además, sirvan estas líneas para recordarnos lo afortunados que somos al tener un techo sobre nuestras cabezas, una cama donde conciliar el sueño (o los desvelos), una mesa donde tomar los alimentos, jugar o trabajar, así como un piso donde descansar, meditar o hacer ejercicio. Al tiempo que amamos nuestros hogares y reconectamos con lo más esencial de la vida, seamos conscientes de los privilegios que tenemos y aprovechemos este momento de adversidad para ser solidarios con nuestros queridos y desconocidos, con la sociedad y los más vulnerables. Nuestra paz y felicidad inician a partir de lo que entregamos a los demás. Amor, respeto, cuidado y empatía son cualidades humanas básicas que hoy son imprescindibles, pues en ellas reside nuestra conexión con la Madre Tierra y con los seres que la habitamos. Querido lector, en esta edición —hecha en casa— te invito a abrazar la austeridad y la imperfección como los nuevos estándares estéticos del hogar y, sobre todo, a valorar lo esencial que es lo que nos llena el corazón de gratitud y amor.

María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial @mariaalcocer

¡Celebramos dos décadas de AD en México!

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Perchero Birdie de Balvi Gifts.

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hasta cuando anda, se nota que tiene alas”, Antonio Marino Lemiere.

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Te contamos lo que debes saber sobre los padres de la arquitectura mexicana contemporánea.

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Enlistamos los sitios web donde puedes conseguir increíbles piezas de diseño para sorprender a mamá.

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Disfruta de un recorrido visual para descubrir los colores vibrantes de América Latina.

Nos adentramos en la segunda mitad del año y revisamos las tendencias que verás por todas partes.

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LLEVA LA FRESCURA Y LOS COLORES DE ESTA FLOR A TU DECORACIÓN, YA SEA DE FORMA LITERAL O ABSTRACTA, ¡SIEMPRE FUNCIONA! ARCHITECTURAL DIGEST

Silla Mademoiselle Moschino Margherita de Kartell. Jarra y vasos Bump de Tom Dixon.

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Florero de Sweetpea & Willow.

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Biblioteca AD

Este manifiesto visual rompe los estereotipos que desde siglos atrás existen sobre las mujeres en la arquitectura.

¿Seguirían llamándome diva si fuera hombre? Es lo que preguntó Zaha Hadid, desafiante en carácter como en su arquitectura. En este libro se muestran 200 imponentes edificios creados por brillantes creativas en un siglo en el que se les negaba el título, incluso cuando terminaban los estudios. Una celebración del recorrido de las pioneras en este arte. Breaking Ground. Phaidon. phaidon.com

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FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

Women power

FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

El arte de vivir bonito

La célebre creadora del blog EyeSwoon nos enseña cómo habitan los decoradores más cotizados. La diseñadora Athena Calderone muestra una guía visual de las casas de aclamados interioristas como Jenna Lyons, Nate Berkus o Robin Stander, para descubrir el proceso creativo e inspiración al crear sus propios hogares. Entrevistas y fotografías espectaculares ilustran las páginas de este libro. Live Beautiful. Athena Calderone. eye-swoon.com

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ESCENA

EXPLORA DESDE CASA LO MÁS RELEVANTE EN EL MUNDO DEL ARTE, LA ARQUITECTURA Y EL DISEÑO.

CUARENTENA

CREATIVA Diseñadores e ilustradores pintan de arte la contingencia.

Al mal tiempo buena cara y, por ello, creativos de todo el globo ofrecen una serie de retos a través de sus redes sociales para que saques tu lado más artístico y disfrutes del tiempo en casa. Aquí observamos el Draw Yourself del ilustrador mexicano Enrique Larios, con el que invita a imaginar uno de los personajes más recurrentes en su obra y a compartirlo en Instagram. Puedes encontrarlo en sus historias destacadas. También vale la pena visitar el perfil de Jaime Hayón y seguir los hashtags #YoMeQuedoyDibujo y #CovidIllustrationMovement.

Salvar vidas

Makers México suma creatividad y diseño para hacer frente a la pandemia del COVID-19. Se trata de una comunidad que realiza impresión 3D de equipos de protección para el personal de salud; splitters para aumentar la capacidad de los respiradores en hospitales, y desarrolla respiradores desde cero. Si cuentas con impresoras 3D, cortadoras láser, material para fabricar las piezas o quieres hacer una donación, envía un mensaje directo por Instagram a Juan Carlos Baumgartner. Instagram: @baumgarj / @arielrojo

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DISEÑO: ARIEL ROJO / FOTO: CORTESÍA DE JUAN CARLOS BAUMGARTNER.

ILUSTRACIÓN: ENRIQUE LARIOS.

Instagram: @enriquelarios

MOISÉS HERNÁNDEZ

Dibujar la memoria Se trata de una propuesta de Diario, iniciativa social, cultural y curatorial de diseño de objetos mexicanos, comandada por el diseñador Moisés Hernández. El Cuaderno mexicano para colorear recopila objetos cotidianos que habitan la memoria colectiva de los mexicanos, desde elotes callejeros, prensa de tortillas y molinillo, hasta un carrito de tamales o la silla Acapulco. Su descarga es gratuita. diarioshop.com

Cine nacional Cinema MX es un canal para ver cine mexicano de forma gratuita. El espacio virtual cuenta con más de 200 títulos. Además, presenta funciones especiales que no están disponibles en ninguna otra plataforma de streaming, así como colaboraciones con festivales.

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filminlatino.mx/canal/cinemamx

CORTESÍA DE PAPER DESIGN

CONOCE MÉXICO

Es un gran momento para revisitar los sitios que resguardan la historia mexicana. Existen diferentes propuestas con recorridos virtuales, entre ellas el Museo Nacional de Antropología, el Soumaya, el Museo Virtual de la Universidad Michoacana, el Museo del Templo Mayor y el Museo Virtual de la Cosmogonía Antigua Mexicana. ¿Ya conoces todos?

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ESTOS OBJETOS RENUEVAN LA ENERGÍA Y COLMAN DE ALEGRÍA EL ESPACIO MÁS ÍNTIMO Y PERSONAL: EL HOGAR.

1. A flor de piel Pelle alegría y magnificen trabajo de vitral crea Kahlo, Jule Paysage State de Mambo U lámpa

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limitada de sus lámparas Bubble con un diseño que evoca la flor Ave del paríso, símbolo de m 2. Arte tejido El patrón del cojín Gemmail de Élitis se inspira en el tradicional y colorido elitis.fr 3. Viva la vida Inspiradas en la personalidad revolucionaria e independiente de Frida tes macetas. julepaysage.com 4. ¡A todo color! El textil geométrico y divertido de la banca onvertirá en el atractivo visual de tu espacio. mambounlimitedideas.com 5. Entre nudos La use está creada con fibra de sisal, tejida por mujeres artesanas. letspause.es.

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Tiempo de florecer

CULTO

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

6. Ni hao! Diseñada por Paavo Tynell en 1935 para el Hotel Aulanko, la lámpara 9602 de Gubi encuentra inspiración en los tradicionales sombreros chinos. gubi.com 7. La intensidad del negro El carbón y su energía pura, que al pasar los años se convierte en calor, fue el punto de partida para la colección Carbón.20, diseñada por Estrella González para Passport Habitania. passporthabitania.com 8. Todos los caminos llevan a Roma Los jarrones de Pols Potten son una reinterpretación de las vasijas romanas. polspotten.com 9. Bajo el sol La silla de tejido natural de Zara Home es ideal para disfrutar del buen tiempo en la terraza. zarahome.com 10. Luz natural Creadas con cera de abeja, Carl Durkow imaginó formas divertidas para iluminar el hogar. carldurkow.com

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COLOR AL NATURAL

CON LA TENDENCIA REDIMENSIONES, COMEX PROPONE HACER CONCIENCIA SOBRE NUESTRO IMPACTO EN EL MEDIO AMBIENTE.

stamos en momentos en los que la Madre Tierra hace una petición urgente para crear conciencia sobre el papel del ser humano en la naturaleza; recordar que son los ecosistemas naturales los que sostienen nuestra existencia y, sobre todo, tomar acción inmediata para cuidar nuestro planeta. Por ello, los creativos del programa ColorLife Trends de Comex

presentan la tendencia Redimensiones, como una propuesta para impulsar a reparar el daño que hemos causado en todo este tiempo. Colores inspirados en la naturaleza en su estado más puro, superficies honestas, así como materiales sostenibles —elaborados a partir de procesos que no dañan el entorno, y que buscan proponer soluciones para recuperarlo—, componen la tendencia más necesaria e inspiradora del 2020.

PLร TANO I2-11

VEGETAL 294-05

DESCANSO 205-05

PLATINO 315-01

MEDIA LUZ 060-01

BIOKO 273-05

KIMONO I3-12

ZANAHORIA F1-14

BACCARA 318-04

En la tendencia Redimensiones el color da forma a nuestra relaciรณn con el mundo natural.

TRIBUTO

A CHILE Con su colección Los Andes, la diseñadora Ignacia Murtagh refleja la belleza de las montañas de su país a través de tres mesas de madera de nogal.

FOTOS: CORTESÍA DE IGNACIA MURTAGH.

DISEÑO IGNACIA MURTAGH • PALABRAS KARINE MONIÉ

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pasionada por los materiales y su proceso de transformación, Ignacia Murtagh busca evocar la belleza de la naturaleza en objetos que desprenden una sensación poética. La chilena de 31 años de edad estudió Diseño en su país, antes de vivir en Dinamarca, Londres y Nueva York —en intercambios y residencias de artista— donde se interesó también en la cerámica y el textil. Hoy sus piezas de líneas simples y orgánicas abarcan estas disciplinas y exploran varias técnicas, con la naturaleza —y en particular los paisajes de Chile— como fuente de inspiración. Por ejemplo, los tapetes de lana de la línea Nuna —tejidos a mano por artesanos peruanos— hacen referencia a los campos de flores en el desierto de Atacama que se pueden admirar cada cuatro años. Con sus siluetas refinadas y colores neutros, la colección de vajilla Kura expresa el diálogo entre el agua y las piedras. Inspiradas en la majestuosidad y la elegancia de la cordillera de los Andes en Chile, las tres mesas de la antología Los Andes son particularmente importantes en la trayectoria de Ignacia. Estas piezas esculturales de madera de nogal son fabricadas y distribuidas por Bernhardt Design, una de las manufacturas de muebles más importantes en Estados Unidos. Para Murtagh, la esencia del proyecto consistió en encontrar cómo el paisaje (caracterizado por los conceptos de altura, ángulos y nitidez) podía ser traducido en una pieza de mobiliario. La diseñadora busca impulsar una reflexión y crear un vínculo con un objeto cotidiano que tiene sentido, siempre con Chile en su mente. •

RESURGIR MAYA

Uxmal y el color de las haciendas henequeneras reviven en la nueva colección de Mestiz, inspirada en la historia de Yucatán. PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA VANESSA VALERO

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Los tapetes artesanales Umes, Uxma, Umal y Uxal conforman la nueva colección Uxmales de Mestiz que rememora las tradicionales haciendas henequeneras.

a cultura maya heredó a México un sinfín de saberes ancestrales y, hasta la fecha, sus imponentes edificaciones maravillan y transportan a una era de descubrimientos y tradiciones brillantes. En sus construcciones se aprecia el Puuc, uno de los cinco estilos arquitectónicos que dibujaron el paisaje de lo que actualmente conocemos como el suroeste de Yucatán y el noroeste de Campeche. La ciudad más representativa de la región Puuc es Uxmal, rica en leyendas y obras fascinantes. El diseñador Daniel Valero se envolvió de ese misticismo para crear la colección textil Uxmales, y trasladar el saber hacer maya a una serie de tapetes que parecen tener alma propia. A través de estas piezas, Valero generó un diálogo entre los pilares de la historia de Yucatán: la maya y la de las haciendas henequeneras. Mientras que la forma de las alfombras abstrae elementos arquitectónicos y míticos de Uxmal, la paleta de colores presente en la colección retoma los

pigmentos arena, amarillo y terracota típicos de las haciendas. “Me cautivó la belleza arquitectónica del Uxmal y lo mágico de sus leyendas. Una gran mezcla que se vuelve un detonante en mi proceso creativo. Todas las piezas toman elementos de las edificaciones del recinto arqueológico, como el arco maya, las escalinatas, las formas piramidales, y la ornamentación del palacio, entre otros detalles del estilo Puuc”, compartió Daniel Valero, fundador de Mestiz. El diseñador colaboró con los hermanos Rubén y Héctor Tamayo —maestros del sarape localizados en Saltillo, Coahuila—, quienes fueron los encargados de dar vida a los tapetes a través de un cuidadoso proceso de teñido y tejido artesanal. En Uxmales encontramos más que textiles; es un ejercicio de abstracción que dialoga con el espacio, las personas y la historia en piezas hechas a mano con toda la dedicación y la entrega que caracteriza a Mestiz, siempre guiado por recuperar las técnicas ancestrales de nuestro país. • ARCHITECTURAL DIGEST

LA PANTALLA THE FRAME DE SAMSUNG ES LA MASTER PIECE DE LA FUSIÓN ENTRE TECNOLOGÍA DE PUNTA Y DISEÑO ARTÍSTICO.

OBRA: SPLISH (2017). BRIAN ALFRED. S (EDITION).

POR AMOR AL ARTE

a complicada labor de situar la televisión sin que estropee la decoración del espacio llegó a su fin cuando Samsung lanzó la pantalla más aclamada por los interioristas: The Frame. Tal como lo dice su nombre, está diseñada como un marco de trazos impolutos para encuadrar obras de arte o fotografías cuando está apagada, y para ofrecer lo mejor en tecnología e imágenes ultra nítidas, cuando está encendida. El ADN artístico que corre por cada línea de The Frame es perceptible desde el momento en el que la pantalla se instala, ya que su conexión invisible y su No Gap Wall Mount permiten que pueda colocarse en cualquier parte de la casa, como si fuera un cuadro. Asimismo, permite exhibirla con el Studio Stand, que mantiene ocultos todos los cables de conexión con One Connect Box.

OBRA: SAO PAULO, BRASIL. (1960). RENÉ BURRI. LUMAS.

The Frame cuenta con un Sensor de Movimiento que, al estar cerca, detecta la presencia y pone la pantalla en Modo Arte. Mientras te alejas, se apaga para ahorrar energía.

OBRAS DE ARRIBA A ABAJO: GUSTAV KLIMT, STOCLET PALACE. CLAUDE MONET, NYMPHÉAS, CLAUDE MONET. JARDÍN A SAINTE-ADRESSE.

CON THE FRAME DE SAMSUNG LOS ESPACIOS SE TRANSFORMAN EN ESCENARIOS DE INSPIRACIÓN ARTÍSTICA.

A través de la Art Store de Samsung, tendrás acceso a fascinantes colecciones de arte de las galerías y los museos más renombrados alrededor del mundo, exclusivamente curadas para The Frame. Éstas abarcan desde old masters hasta autores contemporáneos, por lo que podrás admirar desde la comodidad de tu sala las piezas del Tate Museum, del Museo del Prado, de la Saatchi Art Gallery o del Staatliche Museen zu Berlin, entre otros. La pantalla de la firma coreana cuenta con tecnología QLED, que ofrece un volumen de color 100%, es decir, replica más de un billón de tonalidades con una riqueza visual única para entregar imágenes ultra realistas a cualquier nivel de brillo. The Frame de Samsung pone de maniﬁesto que cuando el gran diseño se fusiona con la tecnología más revolucionaria, se alcanza la excelencia creativa.

Comprometidos con el

MEDIO AMBIENTE

PAPEL BIODEGRADABLE NOVAPRESS con certiﬁcación EU Ecolabel y certiﬁcación PEFC™ en la cadena de custodia.

EMBOLSADO EN PLÁSTICO OXO biodegradable en 5 años.

Amar a México La herencia cultural se encuentra con la genialidad contemporánea de dos jóvenes creativas en las piezas de Criollo Studio. PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA WICHO FRANCO Y RENATA ÁLVAREZ

Renata Álvarez y Roxana Rentería son diseñadoras industriales y fundadoras de Criollo Studio. La fluidez, la curiosidad y la experimentación son algunos de los atributos que caracterizan a Renata; mientras que la elegancia, la perfección y la organización son virtudes de Roxana.

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Cordillera es una mesa auxiliar de parota con textil tejido en telar de pedal.

Las macetas Tierra y Lava estรกn elaboradas con madera de parota y piedra volcรกnica, con ellas dieron inicio a Criollo Studio.

l diseño es el punto de encuentro entre la individualidad y lo colectivo, y es justo ahí donde habita Criollo Studio, pues en sus piezas está plasmada su propia esencia, así como la del grupo de artesanos con los que colaboran. Una de las características más notorias en las obras de la firma es la perfecta armonía entre tradición e innovación, ya que en cada una de ellas se aprecia una inventiva joven y original, mezclada con mucho corazón. Sus piezas ostentan una profunda carga emocional, enmarcada por trazos simples en materiales que remiten al México precolombino, mezclados con la genialidad fresca de Renata Álvarez y Roxana Rentería, fundadoras del estudio. “Criollo Studio nació en 2018 de la inquietud de fusionar el diseño contemporáneo con diferentes materiales endémicos de nuestro país y con técnicas artesanales, haciendo alusión a la unión de culturas y tradiciones mexicanas. Así floreció la idea de Criollo, como un tributo a la diversidad de nuestro México”, afirmaron las creativas, quienes desde 2016 comenzaron a tramar el proyecto tapatío que, para 2020, presume

cuatro colecciones, así como dos próximas a estrenar: una en vidrio soplado y otra en fibras naturales. Ya sean de piedra volcánica, madera, lana, algodón, cerámica o fibras diversas, las piezas de Criollo resultan siempre orgánicas y como una respuesta a la creatividad de las diseñadoras. Asimismo, las creaciones de Renata y Roxana honran a la naturaleza a través de la sinergia perfecta entre la mente de las diseñadoras y los maestros artesanos con quienes trabajan, como Don Nacho, artesano que trabajó en la colección Tierra y Lava, o Don Felipe, su segunda mano en todo proyecto relacionado con la madera. “El valor principal de Criollo ha sido dar a conocer las manos virtuosas detrás de cada pieza, contando las historias de los artesanos que depositan su pasión y su talento en este proyecto; su conocimiento es la inspiración total de Criollo”, puntualizaron Renata y Roxana. Los objetos de Criollo Studio son un homenaje a la historia nacional y, también, un vistazo a la emoción del camino que nos queda por recorrer. Cada creación huele a México y viste la casa de la alegría que caracteriza a sus habitantes. •

De izquierda a derecha Las manos detrás de la primera colección de Criollo son de Don Nacho, quien trabaja de manera artesanal con piedra volcánica. Vajilla en cerámica, disponible en varios colores.

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CARTA DE LIBRE EXPRESIÓN En París, India Mahdavi abrió un nuevo espacio donde presenta piezas que honran el color y el savoir-faire artesanal.

FOTOS: CORTESÍA DE INDIA MAHDAVI.

DISEÑO INTERIOR INDIA MAHDAVI • PALABRAS KARINE MONIÉ FOTOGRAFÍA SIMONE BOSSI

Página anterior Biombo Nuage, mesa Pistil y chandelier Clover. Esta foto Mesa That’s all folks de India Mahdavi con Lison de Caunes.

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ndia Mahdavi conoce perfectamente la calle de Bellechasse, en el séptimo arrondissement de la capital francesa. Aquí, la diseñadora tiene su despacho, su showroom y su boutique de objetos pequeños. A principios de año, escogió el número 29 de la misma calle para abrir un nuevo espacio (el cuarto en París). “Cada lugar tiene su propio carácter y singularidad. Hoy, mi fuerza es mi independencia. Es lo que he construido. Creo, produzco y distribuyo el mobiliario y los objetos pequeños. Políglota y polícroma, vivo en el color y para el color. El color es mi lenguaje; un alfabeto de la luz. Es la declaración de la felicidad, la alegría de vivir que busco transmitir”, afirmó India Mahdavi. Entre showroom y galería, este lugar de expresión libre exhibe piezas únicas, en series limitadas y nacidas de colaboraciones, que rinden homenaje a la artesanía y a los materiales como el ratán, la laca y la cerámica. “El savoir-faire tiene sentido cuando se pone al servicio del imaginario. Es la fuerza de la mano asociada a la de la mente que hace que la magia suceda. La belleza viene de este encuentro singular”, destacó India. A través de cada objeto que desprende una sensación de alegría, se refleja el proceso creativo de la diseñadora que empieza por el dibujo y cuenta con la intervención de maestros artesanos. Miradas cruzadas y sorpresas visuales ritman este nuevo espacio. • Arriba El nuevo espacio de India Mahdavi fue inaugurado en enero pasado en el número 29 de la calle de Bellechasse, en el séptimo arrondissement de París. Abajo La diseñadora India Mahdavi con sus taburetes Bishop.

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Candil Clover, taburete Bishop Apple Blossom y mesa Pistil.

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Amar lo esencial

Hoy más que nunca la casa se convierte en templo y refugio. Regresamos a lo más puro para revalorar los placeres sencillos de la vida que llenan el alma de paz y alegría. FOTOGRAFÍA DIEGO PADILLA

Página anterior La espiritualidad se torna esencial en momentos de estar resguardados en nuestro santuario más personal. Arriba Cultivar la mente para seguir creando e imaginando y, así, evolucionar.

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Pรกgina anterior La casa resguarda los tesoros personales que hemos coleccionado a lo largo de la vida y hablan de nuestras pasiones. Esta foto Es un privilegio disfrutar con calma nuestros alimentos y saborear cada bocado.

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Página anterior Elegir los ingredientes y preparar la comida se vuelven actividades ceremoniales, y más, cuando se comparten con un ser querido. Arriba Nada como iniciar el día con un momento de introspección para agradecer que estamos vivos.

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Todo inicia a partir de lo que entregamos a otros. Amor, respeto, cuidado y empatĂa son cualidades primarias que hoy son imposibles de ignorar, pues en ellas se basa nuestra relaciĂłn con la Madre Tierra y con los seres que la habitamos.

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Departamento en París.

EN VOZ DE...

HUMBERT & POYET

Diseño con alma

Fundado por los arquitectos Emil Humbert y Christophe Poyet, que se apasionan por el diseño y la moda, el despacho de interiorismo y mobiliario basado en Mónaco se caracteriza por creaciones elegantes y atemporales en las que destacan materiales de alta calidad como la piedra, la madera y el bronce.

T he Invisible Collection. Hotel T he Hoxton, París.

Lámpara de pie AVA.

¿Qué los cautiva de México? Los colores, la naturaleza, la arquitectura y la influencia de los años 20. La primera vez que visitamos la Ciudad de México, nos llamó mucha la atención la influencia del Art Déco. Nos fascina también la artesanía, la cerámica y los textiles. Hotel predilecto: Hotel Esencia, cerca de Tulum. Es un paraíso en la jungla y nos encanta la colección privada de piezas de diseño que el dueño incorporó al espacio. Platillo mexicano: Margarita de mezcal con un ceviche de pescado. Diseñador favorito: Don S. Shoemaker. En uno de nuestros viajes a México, compramos un escritorio del diseñador en la galería Chic by Accident que ahora forma parte de nuestra colección personal. Arquitectos inspiración: Luis Barragán y Ricardo Legorreta. Uno de los restaurantes que diseñamos, Beefbar México, se sitúa en el Camino Real Polanco. Cuando visitamos el hotel por primera vez, nos maravillaron la arquitectura, los colores y el uso de la luz y la sombra. Artista favorito: Gabriel Orozco. ¿Cuál es la mayor virtud del país? La riqueza de la naturaleza y la variedad de la vegetación. ¿Qué opinan del diseño mexicano? El nivel de detalle, así como el uso del color y de los motivos son hermosos. El diseño mexicano es vívido y ecléctico. La preservación y la transformación del legado es también impresionante.

FOTOS: FRANCIS AMIAND.

PA L A B R A S K A R I N E M O N I É

FOTO: TOPILTZIN CONTRERAS-MACBEATH.

AD insider

No pierdas de vista los espacios, los personajes y los lugares que amamos. Ellos forman parte de nuestra biblia del diseĂąo y la arquitectura.

ComitĂŠ de Proyec

tos

ยกGracias!

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MUJERES AL MANDO Por primera vez en la historia, las mujeres toman el timón de las escuelas de arquitectura más importantes de Estados Unidos, ¡y ya era hora! Presentamos a cinco líderes que están educando a la próxima generación de creativos, y reformando el mundo del diseño del siglo XXI. PALABRAS SAM COCHRAN • FOTOGRAFÍA MARTIEN MULDER

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Página anterior La decana Berke en el Edificio de Arte y Arquitectura de Yale, diseñado por Paul Rudolph. Arriba La decana Whiting en el Centro Carpenter para las Artes Visuales en la Universidad de Harvard, diseñado por Le Corbusier.

Deborah Berke

Sarah Whiting

Antes de que tomara el puesto en 2016, sólo el 40 por ciento de los estudiantes de maestría eran mujeres, hoy se percibe un equilibrio de género. Deborah ha modificado el programa para incluir temas de actualidad, como la crisis climática y las necesidades de las ciudades en rápida expansión. “Soy una fuerte creyente de lo que llamo ‘justicia social del medio ambiente’, pues los más vulnerables siempre son los más perjudicados”, expuso. El proyecto de construcción del primer año de Yale se ha asociado con Columbus House, una organización local sin fines de lucro, que proporciona alojamiento a personas sin techo. “Los estudiantes aprenden sobre las necesidades de la población sin hogar y también a trabajar en equipo”, explicó. “Todo el mundo tiene derecho a la belleza en su vida cotidiana. La construcción del entorno es capaz de brindar alegría”, concluyó Berke.

“Las escuelas tienen un verdadero reto para redirigir la profesión del diseño”, expresó Whiting. “Nuestro precepto es identificar los temas que ahora resultan más relevantes y urgentes, como la ética, el cambio climático y la vivienda. Es importante asegurarnos de que el mundo sepa que el diseño no es un accesorio frívolo en nuestras vidas, sino que es la raíz de cómo vivimos”. Sarah ha promovido un diálogo colectivo entre los estudiantes y profesores de Harvard, quienes son ganadores en transdisciplinariedad y diversidad intelectual. “El diseño, el más popular entre las artes, paradójicamente no tiene voz pública. Pero una educación en diseño permite abrir brechas para todos los caminos, familiares o imprevistos. Tenemos la profunda responsabilidad de encaminar a los estudiantes hacia los temas y los campos que hoy son decisivos”.

ESCUELA DE ARQUITECTURA DE LA UNIVERSIDAD DE YALE.

ESCUELA DE POSGRADO DE DISEÑO DE LA UNIVERSIDAD DE HARVARD.

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Mónica Ponce de León ESCUELA DE ARQUITECTURA DE LA UNIVERSIDAD DE PRINCETON.

“La arquitectura materializa la cultura. Tenemos la capacidad de poner sobre la mesa alternativas al statu quo. Y, si la arquitectura tiene un impacto en la cultura, ésta debe representar a una amplia cohorte de comunidades. La diversidad es la clave”. En Princeton, Mónica ha triplicado el porcentaje de grupos minoritarios y ha impulsado cambios similares en cuestiones de género. “Como latina, he hablado abiertamente sobre cómo la falta de pluralidad en la arquitectura perpetúa la propia falta de diversidad en la disciplina”, expuso la arquitecta de Caracas, quien ha instaurado un programa en conjunto con la Escuela Secundaria Central de Trenton para introducir a los adolescentes al campo de la arquitectura.

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La construcción del entorno es capaz de

brindar alegría DEBORAH BERKE.

Página anterior La decana Ponce de León en el Laboratorio de Cómputo de Princeton. Arriba (de izquierda a derecha) La decana Yoon en el Museo de Arte Herbert F. Johnson de la Universidad de Cornell, diseñado por I. M. Pei. La decana Andraos en su oficina en la Universidad de Columbia.

J. Meejin Yoon

Amale Andraos

“Soy optimista sobre el avance de la educación arquitectónica y el papel de la academia a la cabeza de los asuntos sociales y ambientales, así como de las tecnologías emergentes y su impacto en el entorno”, expresó Yoon. En Cornell, ha logrado abarcar una perspectiva global. Además, ha formado la visión de los estudiantes sobre los nuevos avances en inteligencia artificial, robótica y ciencia de los materiales. Yoon elogia a sus colegas decanas de otras instituciones: “Para mí es muy significativo formar parte de este grupo de mujeres líderes académicas, todas ellas están profundamente comprometidas tanto con la educación como con la práctica de nuestra profesión. Compartimos muchos valores subyacentes, pero también representamos diferentes visiones para nuestras instituciones. La diversidad significa mejor investigación, mejor educación y mejor diseño”.

“La arquitectura se dividió en diferentes disciplinas, dejándonos una parte muy pequeña y estética, y limitando lo que la práctica realmente puede lograr”, explicó Andraos. “Si no trabajamos en equipo, no seremos capaces de abordar los temas urgentes como el cambio climático”. La arquitecta beirutí ha mostrado que las labores de la enseñanza también son plataformas para impulsar las prácticas emergentes, en particular las que son dirigidas por mujeres y minorías. “La academia puede cambiar el rumbo de nuestra profesión”, señaló Amale, quien recordó una mesa redonda con sus compañeras decanas, que dio lugar a esta reflexión: “Todas compartimos el interés por trabajar en los problemas sistémicos a los que se ha enfrentado la educación arquitectónica, en lugar de sólo impulsar la mejoría de manera aislada dentro de nuestras propias escuelas”.

ESCUELA DE ARQUITECTURA DE LA UNIVERSIDAD DE CORNELL, ARTE Y PLANEACIÓN.

ESCUELA DE POSGRADO DE ARQUITECTURA DE LA UNIVERSIDAD DE COLUMBIA, PLANIFICACIÓN Y PRESERVACIÓN.

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Genio creativo

Omar Eli, fundador de Forรกneo, irrumpe en la escena creativa con interiores atractivos, plenos en autenticidad y carรกcter. PALABRAS GABRIELA ESTRADA

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DANIELA VILLAREAL

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Busco plasmar ideas arriesgadas y poco comunes

dándole relevancia al color para reflejar nuestra esencia

GABRIEL BARAJAS

OMAR ELI.

Página anterior El director y fundador de Foráneo, Omar Eli (originario del Pueblo Mágico de Coscomatepec de Bravo, Veracruz), en la silla Back to Basics que lo impulsó a los reflectores, misma que lleva tatuada. Arriba Las piezas Altanera y Coqueta fueron creadas en colaboración con Mool y presentadas en Inédito, en el marco de Design Week México 2019.

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RICARDO TREVIÃ&#x2018;O

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RICARDO TREVIÑO

Página anterior Stone es la más reciente colección de Foráneo, compuesta por repisa, librero, mesa de centro y un sofá, inspirada en las formas orgánicas. Arriba Maely’s Skincare, en la Ciudad de México, fue diseñada en colaboración con Tttresde.

¿T

e acuerdas de Generación DECODE? Sí, la plataforma regia que en 2013 y hasta 2016 nos sorprendió con lo que la nueva escuela del diseño mexicano era capaz de concebir. Se trataba de una serie de exposiciones de piezas de alumnos y recién egresados de la licenciatura. En su segunda edición, nuestras páginas mostraron el rostro detrás de Foráneo: Omar Eli Reyes, cuya silla Back to Basics le abrió la puerta a la efervescente escena creativa, pues inmediatamente sumó sus creaciones al talentoso grupo de Pirwi, después a Mob y, con pasos de gigante, escaló hasta que, en 2017, fundó su propia firma de diseño, Foráneo. Ésta lo sacó de su zona de confort, ya que no sólo crea objetos, sino espacios. “Uno de mis primeros proyectos fue diseñar el departamento de mi hermano. Tuve libertad de proponer ideas propias y fue bastante complicado, ya que siendo diseñador industrial no tenía mucha experiencia en la ejecución y control de obra”, explicó Omar. Habrá que agradecer ese proceso de experimentación, pues sus creaciones finales son obras atrevidas cuya constante es carácter y originalidad.

Después de la silla Back to Basics —un homenaje a la funcionalidad—, Omar dio un brinco inesperado a entornos y piezas que gritan audacia y energía, factores que lo han posicionado en el epicentro de grandes plataformas como Zona Maco, Wanted Design, Abierto Mexicano de Diseño y Design Week México. “Considero que Foráneo es una firma atrevida que está en constante exploración, y es lo que busco plasmar en mis proyectos: siempre estar en evolución y no casarme con los materiales. Deseo transmitir al usuario la capacidad de asombro, ya que mis diseños –dentro de su simplicidad— siempre tienen un detalle que sorprende y los hace elegantes y únicos”, afirmó Omar Eli. Quizá la cualidad más llamativa de sus obras (de mobiliario e interiorismo), aunadas a la estética impecable, es el ingenio que brota de la mente de Eli para ofrecer soluciones pragmáticas y poco convencionales. Sin importar el tamaño ni el tipo de proyecto, Foráneo realiza un ejercicio de abstracción capaz de concebir experiencias completas que emocionan. Su más reciente creación es la colección Stone, compuesta por un librero, una repisa, una mesa de centro y un sofá. • ARCHITECTURAL DIGEST

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COLORS OF AN ANCIENT SUN. TATIANA ILIINA. SAATCHI ART.

HABLEMOS DE ARTE

Con motivo de nuestro 20 aniversario, y en exclusiva para AD, Samsung comparte su exquisita colecciรณn de arte en una serie de postales coleccionables. PALABRAS LOREDANA MATUTE

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20.02.2017. STEPHANE VILLAFANE. SAATCHI ART.

FOTOS: CORTESÍA DE SAMSUNG.

efinir el arte es un verdadero desafío para aquellos fanáticos y apasionados de este universo infinito. De acuerdo al diccionario, su significado rígido es: la manifestación de la actividad humana mediante la cual se interpreta lo real o se plasma lo imaginado. Sin embargo, ésta no le hace justicia; no es suficiente para lograr explicar su capacidad de transmitir sensaciones inimaginadas, el despertar del alma, el cosquilleo que invade el cuerpo al admirarlo, o su facultad de emocionar hasta las lágrimas. En palabras del artista alemán Hans Hofmann, “sentir lo invisible y ser capaz de crearlo, eso es arte”. Recientes estudios científicos del University College de Londres descubrieron que admirar arte puede liberar la misma cantidad de dopamina que durante el enamoramiento, es decir, fuera de ser una simple manifestación humana, se trata de una protesta sensible y emocional que ha permitido comprender e influenciar el pensamiento desde el inicio de los tiempos. Afortunados son los que han podido adquirir piezas de célebres creadores, pero aún más, los que entienden el arte de admirar el arte. Con la pantalla The Frame, Samsung pone al alcance más de 1200 obras de las galerías y museos más reconocidos del mundo, no sólo para contemplar las piezas más gloriosas, sino para exhibirlas en los muros y espacios, y así ser curadores de nuestro santuario más íntimo y personal: el hogar.

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MOOD ARTSY

PAUL CÉZANNE. 107.

Comienza tu colección de arte con las postales que The Frame de Samsung pone a tu alcance a través de AD.

Samsung se unió a las celebraciones del 20 aniversario de Architectural Digest México con una iniciativa digna de los más exigentes art lovers, que podrás descubrir en cada edición de AD, durante cinco meses consecutivos. Se trata de una selección de postales en la que encontrarás algunas de las obras más sublimes de la Art Store de Samsung, y empezar una colección. Samsung, de la mano de AD México, te acompaña en el comienzo de un emocionante viaje artístico y te invita a poner a prueba tu creatividad para exhibir en tu decoración las cinco postales y disfrutarlas. Finalmente, como lo expresó el poeta John Keats, “una obra de arte es un gozo eterno”. •

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DISEÑO

DELICATESSEN

El eclecticismo y la irreverencia se apoderan de Chop Market, uno de los lugares predilectos en Guadalajara para tomar café. DISEÑO INTERIOR CARLOS Y PABLO PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA CÉSAR BÉJAR

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El 90 por ciento del mobiliario se diseñó in-house y la mayoría de los complementos se obtuvieron de anticuarios, tiendas de segunda mano e incluso piezas atesoradas durante años por Carlos y Pablo.

Carlos y Pablo incorporaron al espacio obra plástica de Rocca Luis César y Raquel Barrios.

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Partimos de una total libertad creativa, lo cual permitió que el arte, el color y el eclecticismo que componen nuestro ADN estuvieran presentes CARLOS Y PABLO.

no de los retos más grandes para arquitectos e interioristas es intervenir espacios que cuentan con una identidad propia y muy definida, pero esto no representa impedimento alguno para Carlos Talamantes y Pablo Villalpando, quienes han logrado resultados excepcionales al rediseñar ambientes cargados de historia y carácter, como éste. “Tras años de haber sido un restaurante muy exitoso en la zona, nuestro cliente no buscó únicamente una remodelación, quería brindar a sus comensales, existentes y nuevos, una experiencia gastronómica guiada por el diseño. El requisito principal fue respetar la arquitectura de la casa; una finca de los años 50, ubicada en una de las colonias más tradicionales de Guadalajara, Ladrón de Guevara”, compartió la dupla de Carlos y Pablo. Más que una renovación, se trató de un “vuelve a la vida” para Chop Market y la casona que lo enmarca, pues el ADN ecléctico y arriesgado de Carlos y Pablo hizo la mancuerna perfecta con la

propuesta del lugar y el alma antigua del inmueble. La atención al detalle es impecable y se hace tangible desde los tapices y la elección de la paleta de materiales, hasta cada accesorio ornamental exhibido en los grandes libreros de madera. El talento detrás de proyectos como Chop Market —que destacan por su brillante ejecución— hace preguntarse: ¿es Guadalajara la cuna de los nuevos rockstars del diseño mexicano? Sin duda están en el podium. La feria de diseño Campamento nos dejó boquiabiertos, y cada edición de AD está colmada de creativos tapatíos que pintan nuestras páginas de frescura y diseño impecable. Quizá es muy pronto para responderlo, sin embargo, vale la pena incluir diversos spots en Guadalajara en nuestra bucket list de lugares por visitar cuando salgamos de casa. Recordemos la importancia de visibilizar y apoyar, ahora más que nunca, las propuestas locales concebidas desde el amor a México. Después de hacerlo, el único arrepentimiento será no haberlas visitado antes. • ARCHITECTURAL DIGEST

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CALOR CARIBEÑO El nuevo it place gastronómico de Cartagena plasma la esencia del buen vivir latino. PALABRAS LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA MATEO SOTO

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El mobiliario, hecho a la medida, fue creado con materiales y fibras naturales como mimbre, ratán, mármol y madera exótica para crear una atmósfera totalmente tropical.

artagena de Indias, un sitio indiferente al paso del tiempo —que mantiene el esplendor de su arquitectura colonial y, sobre todo, la calidez que siempre la ha distinguido—, es uno de los destinos que encabeza las bucket lists de los viajeros. A un costado del mar y dentro de la ciudad amurallada se experimenta un ambiente colmado de terrazas, bares y restaurantes que manifiestan el savoir-vivre latino: relajado y siempre celebrando la alegría de estar vivo. Buena Vida es el nuevo hotspot de la ciudad que, como su nombre lo indica, se suma a esta vibrante rumba cartagenera. Ubicado en una esquina del barrio San Diego, en una antigua casona de color turquesa, los diseñadores de Vaisse Studio buscaron exaltar las cualidades del Caribe en cada detalle. Inspirados en la propuesta gastronómica, desarrollaron la arquitectura y el diseño interior del lugar. El restaurante-bar se divide en tres plantas, la primera y segunda están dedicadas al restaurante, y la tercera es un pequeño rooftop que funciona como bar.

Al entrar, se puede observar en la pared de doble altura el gran mural concebido por artistas locales, que abarca los primeros dos niveles: la planta baja y el mezzanine. Textiles estampados, baldosas de colores, letreros en neón y mobiliario de fibras naturales logran una atmósfera cálida. Con el fin de resaltar la doble altura, se diseñaron lámparas colgantes en forma de concha, inspiradas en el mobiliario artesanal típico de la costa de Colombia. “Nuestro mayor reto fue combinar de manera balanceada los colores vivos, evocadores del entorno caribeño, con motivos tropicales y geométricos marcados, sin saturar el ambiente”, expusieron los diseñadores. En el último piso, se adaptó el techo del edificio para hacer una terraza que funciona como bar al finalizar la tarde. Para este espacio la inspiración fueron las tonalidades del atardecer. Con la espectacular arquitectura colonial como tela de fondo y los detalles alegres de Buena Vida, no se puede imaginar un mejor escenario para disfrutar del buen vivir que los latinos sabemos disfrutar. • ARCHITECTURAL DIGEST

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El interiorismo de Buena Vida se puede resumir en sofisticación caribeña MATHIEU VIAISSÉ.

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“Para la barra principal escogimos un frente de paneles decorativos de madera hechos a la medida, con un juego de listones verticales biselados y detalles en bronce, y una cubierta con acabado en mármol estatuario blanco”, describió Mathieu.

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ESPIRAL CRISTALINO El nuevo Museo Taller Audemars Piguet, ubicado en la localidad suiza de Le Brassus y diseñado por Bjarke Ingels Group, rinde tributo a más de 200 años de tradición relojera. ARQUITECTURA BJARKE INGELS GROUP (BIG) PALABRAS KATIA ALBERTOS

FOTOS: CORTESÍA DE AUDEMARS PIGUET.

Página anterior Conectada con la espiral de vidrio, la casa histórica, donde Jules Louis Audemars y Edward Auguste Piguet establecieron el negocio en 1875, formará parte del recorrido del museo. Esta foto Los visitantes pueden experimentar varias de las técnicas ancestrales perpetuadas por los expertos en acabados de la casa relojera suiza, como el satinado cepillado y el perlado.

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El pabellón del museo cuenta con una extensión de 2 mil 500 metros cuadrados, de los cuales 900 corresponden a la superficie de exposición. Además, el edificio cuenta con un total de 108 paneles de vidrio estructural, cuyo grosor máximo alcanza 12 cm y su fabricación requiere de alrededor de tres semanas por pieza.

esde hace cientos de años, el paisaje del Vallée de Joux —o valle de Joux— ha inspirado a los más reconocidos relojeros suizos para crear algunas de sus más sobresalientes creaciones. Es por ello que no resulta extraño que la reconocida casa Audemars Piguet haya elegido este escenario para establecer su nuevo Museo Taller, en el que se encuentran plasmados más de dos siglos de la historia de la relojería. Ahí, los grandes ventanales de vidrio curvo que conforman la estructura de este pabellón en forma de espiral se alzan en total armonía e integración con su entorno. “Queríamos brindar a los visitantes la oportunidad de experimentar nuestro patrimonio en una edificación que reflejara a la vez las raíces históricas y la actitud vanguardista de la compañía. Pero, ante todo, deseábamos rendir tributo a los relojeros y maestros artesanos que han hecho posible lo que hoy es Audemars Piguet”, expuso Jasmine Audemars, presidenta del Consejo de Administración de la firma. El nuevo edificio de carácter contemporáneo y trazos esculturales, que responde a una ampliación de las históricas ARCHITECTURAL DIGEST

instalaciones de la manufactura relojera, fue diseñado por el aclamado despacho danés, Bjarke Ingels Group (BIG), cuyos arquitectos concibieron la silueta de su estructura, inspirados en el interior de un marcatiempos de resorte. Con niveles dispuestos de acuerdo con las diversas inclinaciones del terreno, las paredes de vidrio curvo convergen hacia el centro de la espiral, en el sentido de las agujas del reloj, antes de moverse en la dirección opuesta, de manera que el recorrido del edificio asemeje al de la propia espiral de un reloj. De esta manera, la propuesta de diseño establece un vínculo innegable entre la relojería y la arquitectura. “La relojería, como la arquitectura, es el arte y la ciencia de infundir a los metales y minerales energía, movimiento, inteligencia y medida, con objeto de darles vida”, expresó Bjarke Ingels, fundador y director creativo de BIG. Aunque originalmente se tenía proyectada la inauguración del museo para mayo de 2020, debido a la contingencia sanitaria mundial que actualmente se vive, se ha decidido recorrer este evento, tentativamente, para finales de junio del año en curso. •

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Un futuro más sano para el planeta azul y todos sus habitantes. PALABRAS Y FOTOGRAFÍA TOPILTZIN CONTRERAS-MACBEATH DOCTOR EN CONSERVACIÓN BIOLÓGICA POR THE MANCHESTER METROPOLITAN UNIVERSITY

Página anterior Pájaro Carpintero comiendo una tuna de cardón, en el cerro del Chumil, Jantetelco, Morelos. Arriba Grillo de la selva baja al sur de Morelos. Abajo Rana de ojos rojos, Sarapiquí, Costa Rica.

esde el aislamiento, la humanidad está luchando para reducir los efectos de la pandemia causada por el COVID-19. A diario conocemos la heroica labor que realizan médicos y enfermeras para atender a los enfermos, y hemos sido testigos de cómo los gobiernos han movilizado vastos recursos de capital para tratar de minimizar los impactos en la economía global. Desafortunadamente, todos estos esfuerzos no han sido dirigidos a atacar la causa profunda: el impacto que los seres humanos hemos causado en los ecosistemas. Estas enfermedades se encuentran de manera natural en los animales. En ambientes sanos —donde abunda la fauna silvestre—, murciélagos, mapaches y venados, entre otros, son los hospederos finales de estos virus. Sin embargo, cuando las poblaciones de animales se van reduciendo a causa de la destrucción de bosques, océanos y selvas, los patógenos buscan otro ser vivo (vertebrado) el cual habitar, es decir, al ser humano. Para explicar este fenómeno llamado zoonosis, desde hace 20 años el investigador Richard S. ARCHITECTURAL DIGEST

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Araña Espinosa, Cuernavaca.

Ostfeld, del Instituto Cary de Estudios Ecosistémicos en Nueva York, acuñó el concepto “efecto de dilución”. Si consideramos que la Agencia para el Desarrollo Internacional de los Estados Unidos (USAID) indica que existen 1.6 millones de virus desconocidos en aves y mamíferos, y que al menos 700 mil podrían convertirse en zoonosis, es esencial que cambiemos nuestra forma de actuar para evitar futuras pandemias. Afortunadamente, desde hace varias décadas los gobiernos de diversos países, apoyados por las mentes más brillantes en temas ambientales, han trabajado en una estrategia para impulsar un nuevo modelo de desarrollo basado en la conservación de la biodiverARCHITECTURAL DIGEST

sidad, con acciones y objetivos claros para transitar hacia un futuro más sustentable. Es así como en 2010 surgieron las 20 metas de Aichi, dentro del Convenio sobre la Diversidad Biológica (CDB). Es poco lo que hemos logrado a favor del medio ambiente en los últimos 10 años, considerando el largo trayecto que falta por recorrer. Esto se debe a la falta de presupuesto y de compromiso global. El CDB calcula que, para alcanzar dichas metas ambientales, se requiere una inversión de 450 mil millones de dólares anuales, cifra que parece inalcanzable —o, al menos, eso nos han hecho pensar—. Sin embargo, de acuerdo con el Foro Económico Mundial, para

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Zorros voladores de cabeza gris, New South Wales, Australia.

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En sentido horario Oruga de polilla en flor de Cacalosúchil, México. Mono ardilla, Península de Osa, Costa Rica. Kudu, Parque Pilanesberg, Sudáfrica. Mosca Ladrona, Cuernavaca. Página opuesta Volcán Popocatépetl, Morelos.

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Replanteemos, desde lo más profundo, nuestra relación con los seres vivos con los que compartimos nuestro hogar: la Tierra TOPILTZIN CONTRERAS-MACBEATH.

minimizar los impactos monetarios de la pandemia actual, tan sólo los países del G20 invertirán 5 billones de dólares, cantidad mil veces mayor a la necesaria para lograr un planeta sustentable. Sin duda, la situación actual cambiará a la humanidad. Es momento de reflexionar sobre nuestro modo de vida y decidir qué camino tomaremos. Todo comienza por el compromiso individual que cada ser humano debe renovar día a día, a través de las acciones cotidianas. Empecemos por ser conscientes y dejemos de pensar que el planeta nos pertenece. Replanteemos,

desde lo más profundo, nuestra relación con los seres vivos con los que compartimos nuestro hogar: la Tierra. En palabras de la doctora Jane Goodall, “todavía quedan muchas cosas en el mundo por las que merece la pena luchar. Muchas cosas bellas, mucha gente maravillosa luchando por revertir el daño causado, por ayudar a aliviar el sufrimiento. Y muchísima gente joven dedicada a hacer de éste un mundo mejor. Todos están ‘conspirando’ para inspirarnos y darnos la esperanza de que aún no es demasiado tarde para cambiar las cosas, siempre y cuando cada uno hagamos nuestra parte”. • ARCHITECTURAL DIGEST

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Revivimos las historias que han marcado dos décadas de AD México.

ÓSCAR HAGERMAN El poeta que canta a la vida, y el constructor de sueños y realidades. Diseño y arquitectura al servicio de la humanidad.

FOTOS: CORTESÍA DE ÓSCAR HAGERMAN Y EL MUSEO FRANZ MAYER / ARCHIVO AD.

PALABRAS MARÍA ALCOCER MM

Hagerman no pretende estetizar la pobreza, sino cubrir necesidades. La labor del maestro es auténtica, pues trabaja con la ética más que con la estética.

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Hagerman ha recorrido todo el país con la intención de proyectar con un gran sentido de servicio en las comunidades indígenas excluidas y olvidadas.

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En diseño industrial nos enseñan a buscar cosas originales, pero la riqueza más grande es hacer un

mundo que le pertenezca a la gente y lo sientan suyo, porque eso es lo que da felicidad ÓSCAR HAGERMAN.

e alejó de la ciudad, de la contaminación física, de la arquitectura monumental, de la superficialidad, de las torres que escalan el cielo, de proyectos urbanos —algunos aterradores y otros marcianos—, y de gigantescos centros comerciales, para construir escuelas, hospitales, maternidades, albergues, viviendas, puentes, muebles para niños y para adultos, y diseñar objetos diversos, como cajas y marcos para que carpinteros, alfareros, costureras y otros artesanos puedan mejorar su vida. Óscar Hagerman es a la arquitectura lo que John Berger a la literatura: esencial. Desde que se recibió como arquitecto de la Facultad de Arquitectura de su queridísima UNAM, se unió a los que están cerca de la tierra y viven de ella, es decir, a los más pobres. Nacido en La Coruña, España, en 1936, Óscar vino a México cuando tenía 15 años, después de pasar un tiempo en Cuba. Dejó atrás su parte escandinava, pero eso no fue

obstáculo para viajar varias veces a Suecia, la patria de su apellido: Hagerman. En México, la silla cambió su vida porque lo acercó a los que nada tienen. Descubrió entonces que lo que quería era compartir su vida. Su esposa, maestra y psiquiatra, Doris Ruiz Galindo, y sus cinco hijos, Carlos, Gonzalo, Jerónimo, Lorenzo y Doris, le dieron a su vida otra finalidad, la del servicio, la entrega a los demás. La familia quiso hermanarse con el ser humano, sobre todo con los indígenas. Al Taller de Diseño para el Hombre pertenecieron todos, no porque trabajaron en él, sino porque compartieron su espíritu. Los cinco tienen conciencia social y saben lo que es dar. A sus hijos y a sus nietos, Óscar les da abrazos de oso, pero a nadie quiere tanto como a “los huicholitos”, como él los llama. Son su familia, la tierra de su tierra, la madera de su árbol de la vida, el agua salada de sus lágrimas, la blancura de su risa. Lo acompañé un lunes en la mañana a ARCHITECTURAL DIGEST

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la escuela de diseño de la UNAM y los alumnos lo buscan también para abrazarlo. En esa Facultad reina la armonía y se difunde el trabajo de Clara Porset, expuesto como un tesoro en uno de los salones. Los arquitectos consideran su legado como una gran fortuna, pero también admiran y quieren el legado de Óscar quien se ha alejado de la arquitectura monumental, de las torres que perforan el cielo, de proyectos aterradores, de malls y conjuntos marcianos. Óscar quiere que las casas canten. Edward James escribió: “Mi casa tiene alas y a veces en medio de la noche canta”. A lo que Hagerman añadió: “Es muy bonita esta frase… me gustaría que mi arquitectura tuviera alas para volar en el cielo de la realidad”. Un canto a la vida. “Yo creo que él era más poeta que arquitecto. Creo que es bueno estar en la realidad y al mismo tiempo en una fantasía, crear un mundo de imaginación y de poesía. De ahí que la casa cante. Por eso decía, siguiendo la frase de Edward James, que la arquitectura debe ser un canto a la vida, el canto de los que la habitan, porque lo más hermoso es que el proyecto salga de la gente. Conozco un ejemplo, en el archipiélago de Suecia, de una vivienda para dos señores mayores, quienes le pidieron al arquitecto que les hiciera un refugio para retirarse y él, con cariño y cuidado, consideró todo lo que podía hacerles falta y le buscó un lugar a cada cosa. Ver cómo están integrados a su casa todos sus objetos es emocionante porque también en el jardín creó un lugar para tomar el café a mediodía y otro para ver el atardecer. Yo creo que eso es lo más hermoso de la arquitectura. Hijo de padre sueco y de madre gallega, nacido en España, quien desde 1952 reside en México, Hagerman es un arquitecto que busca ergonomía antes que formas caprichosas, materiales accesibles y, sobre todo, reflejar la identidad de los futuros usuarios. A Hagerman se le honra por sus sobresalientes diseños, por su actitud comprometida con la arquitectura y el diseño para comunidades indígenas, así como por cerrar la brecha entre el diseño sofisticado y las necesidades del ser humano. • ARCHITECTURAL DIGEST

2 3 La silla HAGERMAN

1. Silla Arrullo, 1965. 2. Silla (de descanso) Ruiseñor. 3. Silla diseñada por artesanos de la Sierra Juárez en Oaxaca. 4. Silla Ruiseñor con brazos. Maestro: Laurencio, 2012. Zautla, Puebla. 5. Silla Ruiseñor.

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Diseño de interiores: Roy Azar Architects. / Foto: cortesía de Roy Azar, ArchIvo AD.

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STUDIO IMA DE BETTINA KIEHNLE / FOTO: MARINA DENISOVA.

Casas AD

Estos hogares humanos, francos, únicos y poéticos nos hacen soñar. ¡Así querrás vivir!

Honrar lo imperfecto En un edificio modernista se esconde uno de los sitios más poéticos y francos de la Ciudad de México, Studio IMA.

ALEX LESAGE

DISEÑO INTERIOR BETTINA KIEHNLE PALABRAS GABRIELA ESTRADA

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Página anterior Pieza en pared Paper No.1 Y (1983) de Kazuo Kadonaga; cerámicas de Hiroshi Okuno y colección Found Objects de Studio IMA. Arriba Sillón de Studio IMA, mesa de Ileana Moro y cerámica de Perla Valtierra y Disciplina Studio. Abajo (de izquierda a derecha) Untitled —Ayacabo Guarocoel— (2018) de Jorge González; Barro de Canóvanas, Las Piedras y Morovis con arena de Río Grande de Manatí de Borikén, Puerto Rico; mesa de piedra de la colección de objetos Studio IMA. Instalación de piezas de vidrio de Kazuo Kadonaga y base de cerámica de Hiroshi Okuno.

“Es Así logramos crear un sitio austero y elegante”,

MARINA DENISOVA

BETTINA KIEHNLE.

Arriba “IMA es mi casa, es como mi hijo también, yo lo hice. Es un proyecto muy personal, y creo que esto se puede ver reflejado en el espacio”, expresó Bettina Kiehnle. Página opuesta Cuadro de la serie Desunión de Alejandro Ibarra Studio, y Nudo de seda de Tussah, crudo relleno de algodón, de Bartleby.

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Bettina Kiehnle creció en una familia apasionada por el mundo creativo. Desde muy pequeña, la curiosidad por el diseño y el arte la invadió. “Aprendí mucho en viajes, leyendo, visitando museos y galerías, y escuchando conversaciones de mis tíos y amigos de mis papás”, confesó Kiehnle. Estudió Comunicación, pero su pasión por la arquitectura y el diseño era tan fuerte que decidió dar un giro radical y seguir sus deseos más profundos. Así, Bettina se convirtió en interiorista y galerista autodidacta, gracias a la exploración y a la experimentación dictadas por su entusiasmo. Cuando estaba terminando la maestría en Comunicación, en Los Ángeles, Bettina decidió que era momento de regresar a México y crear IMA. “En un principio fue mi departamento y oficina, pero conforme desarrollé la idea me di cuenta de que pronto ese hogar se iba a transformar en un lugar público”; así se dispuso a formar un concepto muy personal y honesto. Studio IMA se aloja en un edificio modernista de la colonia Roma Norte; la dirección se mantiene en secreto y sólo es revelada una vez que se hace cita para visitarlo. En él, habita una selección curada de piezas, guiada por el diseño nórdico y la filosofía japonesa Wabi-sabi —que trata de encontrar belleza ARCHITECTURAL DIGEST

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Página anterior Espejo Apollo de Ben & Aja Blanc y silla 9.5° de Frama. Esta página (en sentido horario) Cuadro de Mohamed Namou, mesas de mármol de Disciplina Studio y cerámica de Hiroshi Okuno, Disciplina Studio y colección Found Objects de Studio IMA. Tierra y Pasto Seco, Luz Rasante (2018) de Tomás Díaz Cedeño. Pieza en pared Paper No.1 Y (1983) de Kazuo Kadonaga; cerámicas de Hiroshi Okuno, y objetos en la tierra y banca de la colección Found Objects de Studio IMA.

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MARINA DENISOVA MARINA DENISOVA

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Esta foto “Además de piezas de diseñadores, hay objetos que he ido encontrando y coleccionado en viajes y en visitas a mercados como La Lagunilla”, compartió Bettina. Abajo (de izquierda a derecha) Cerámica blanca y color camello de Hiroshi Okuno; cerámica con holanes de Perla Valtierra. Tezontle Archaeologist Table (2018) de la colección Found Objects de Studio IMA.

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en la imperfección, en la naturaleza y en la simplicidad—, pero con un toque latino. “En Los Ángeles encontré conceptos como The Line y Casa Perfect, de los que me enamoré. Ambos decoran casas o departamentos con una recopilación impresionante de objetos de diseño internacional, y todos están a la venta, desde el sillón, el tapete y la lámpara, hasta el arte, la ropa colgada en los armarios, la herrería de las puertas y el jabón con el que te lavas las manos. Estas tiendas-galerías fueron mi máxima inspiración para crear IMA en la Ciudad de México”, explicó Bettina. El concepto fue evolucionando hasta que Kiehnle logró darle la personalidad y el carácter que imaginaba. IMA significa “In My Apartment”, y se traduce del japonés como “presente”. “La idea de IMA es hacer un espacio humano e íntimo para ver y comprar arte y diseño. Es un híbrido entre galería, showroom y espacio cultural, en el que la gente y las piezas interactúan y dialogan entre sí. Queremos que nuestros visitantes se sientan tan cómodos como lo harían en su propia casa, mientras exploran las obras”.

Bettina elige cuidadosamente cada objeto que ocupa un lugar en Studio IMA. Su selección —de belleza simple y sofisticada— incluye piezas de diseñadores y artistas con valores afines a los suyos. En la más reciente exhibición, que expresa el poder de la estética y la percepción instintiva, invitó a sus amigos canadienses Alex Lesage y Emmanuelle Roque a co-curarla. Para ésta, la Galería Mascota consignó piezas del artista japonés Kazuo Kadonaga, así como del ceramista Hiroshi Okuno. La muestra también incorporó cerámica de Disciplina Studio y de Perla Valtierra; obra de la costarricense Ileana Moro y del diseñador y arquitecto belga Benoit Viaene. “Ahora el espacio da forma a un encuentro entre las culturas japonesa y mexicana, yuxtapone sus rasgos únicos y resalta sus hilos conductores en instalaciones reflexivas y contemplativas”, expuso Bettina Kiehnle. Studio IMA es el refugio de la quietud, del arte y del diseño más puro. Es hogar de un nuevo pensamiento sobre la imperfección y la belleza de la austeridad. • ARCHITECTURAL DIGEST

Eco-finca australiana

Inspirada en la arquitectura española, esta casa fue transformada en un santuario sostenible.

PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA ALICIA TAYLOR

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Emma y Tom Lane diseñaron su casa familiar de ensueño en Byron Bay, Australia, donde viven con sus cuatro hijos (Charlie, George, Matilda y Lulu) y su perro.

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La filosofía del proyecto se basa en la sostenibilidad, por lo que se utilizaron materiales y técnicas sustentables para todo el diseño de la propiedad, que destaca por su atmósfera acogedora y sus referencias estéticas a las fincas españolas.

Al crecer en Inglaterra, Emma recuerda haber tomado un avión cada año con su familia para pasar las vacaciones en las Islas Canarias. Es allí donde su amor por la arquitectura española nació. Algunas décadas más tarde, ya adulta y viviendo del otro lado del mundo, se casó con el australiano Tom Lane. La pareja decidió tomarse un año sabático y escaparse a las costas españolas. Durante este tiempo, Emma y Tom exploraron Barcelona, Cadaqués y las Islas Baleares (Ibiza, Mallorca y Menorca), y prometieron que algún día construirían su propia finca. De regreso a Australia, y después de haber buscado el lugar perfecto durante 10 años, encontraron por casualidad (a finales de 2017) un terreno de 48 hectáreas, con una antigua granja y algunos edificios, en la ciudad costera de Byron Bay, a 800 kilómetros al norte de Sydney y 200 al sur de Brisbane. “Nos volteamos a ver y supimos que habíamos encontrado los cimientos de nuestro futuro santuario,” expresó Emma. El proyecto cobró vida gracias a la colaboración con el arquitecto Dominic Finlay-Jones, de DFJ architects (un amigo que viajó con Emma y Tom a España para ver desde cerca la arquitectura española y las fincas), Jakob Murphy de Forty ARCHITECTURAL DIGEST

Inspirada en la naturaleza, la paleta de colores y de materiales es suave y restringida, tanto en los espacios interiores como en las áreas exteriores. En vez de pintura, se empleó cemento en la mayoría de las superficies y las paredes de la residencia.

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Four Constructions, así como Dan de Plummer and Smith y Shayne de Booyong Rainforest Creation para el paisajismo. “Creamos lo que pensamos como la fusión perfecta de una casa de campo australiana con influencias de una finca española. Queríamos asegurar que honrábamos el diseño australiano además de rendir tributo a las dos culturas”, comentó Emma. Llamado The Range, el proyecto es hoy el hogar de la pareja (la mayor parte del año) que ahora tiene cuatro hijos. Cada día, la familia disfruta vivir en conexión con la naturaleza. Con The Range Homestead —que cuenta con tres dormitorios, sala, cocina, comedor al aire libre y piscina—, The Barn Studio y The Cabin Inn —con dos dormitorios, sala con cocina integrada y terraza—, viajeros de Australia y otros países pueden hospedarse en este entorno apacible donde los colores de los espacios armoniosos y cálidos evocan la tierra. Los materiales son naturales o recuperados y las instalaciones permiten la autosuficiencia: se instalaron paneles solares para generar electricidad; se capta el agua de lluvia y las amplias aperturas ARCHITECTURAL DIGEST

favorecen la ventilación cruzada. “Decidimos que era mejor para el medio ambiente usar y construir alrededor de lo que teníamos y reciclar lo que podíamos”, destacó Emma. Su amiga Sonya de Jatana Interiors encontró las baldosas de terracota de 300 años de edad —provenientes de una casa demolida en Croacia— que adornan los suelos de The Range. El gran techo de madera de timbre de la casa principal fue construido con antiguas vigas de un puente al sur del estado de New South Wales, mientras que las chimeneas y algunas paredes fueron erigidas con rocas de basalto encontradas en bosques, entre otros elementos reciclados. El compromiso de Emma y Tom con el medio ambiente va aún más allá, pues están desarrollando un proceso de regeneración de la propiedad, que va a tardar 10 años, y consiste en plantar 50 mil árboles nativos, crear caminos para disfrutar de la naturaleza, así como ser los más eficientes en cuanto a energía y los más orgánicos posibles en cuanto a prácticas agrícolas, entre muchas otras iniciativas responsables. •

“Hacer una casa es

que se integren confortablemente con el paisaje”, EMMA LANE.

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Algunos meses durante el año, la propiedad apacible se puede rentar (por partes o completa). Al estar situada en un terreno de 48 hectáreas, ofrece el más alto nivel de privacidad.

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Integración natural Casa Alena, a las afueras boscosas de la Ciudad de México, es un auténtico refugio erigido en completa armonía con su entorno. ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR EZEQUIEL FARCA + CRISTINA GRAPPIN PALABRAS KATIA ALBERTOS FOTOGRAFÍA ROLAND HALBE

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Página anterior La fuente de inspiración de Casa Alena fue su propio entorno, por lo que la selección de materiales contempló elementos exclusivamente naturales, como la piedra caliza o el travertino local. Esta página La celosía de doble altura es un ejemplo del trabajo artesanal diseñado y fabricado a medida para el proyecto.

Esta página (de arriba a abajo) La luminosa cocina, con isla al centro, cuenta con una vista privilegiada a la exuberante naturaleza. El comedor, con un diseño elegante y sobrio, emana serenidad. Página opuesta El interiorismo incluyó mobiliario a la medida, además de la incorporación de piezas de Minotti, Fendi y Giorgetti, entre otras firmas italianas.

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Esta página (de arriba a abajo) El mármol fue uno de los materiales predominantes en el diseño interior. Como parte del interiorismo creado por Farca y Grappin, se utilizaron telas y pieles con colores cálidos para los muebles y toda la carpintería fija fue hecha a la medida para esta vivienda y fabricada en México. Página opuesta Los juegos de luces y sombras naturales dotan de ritmo y texturas a todos los espacios de la residencia.

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Para quienes vivimos en la Ciudad de México resulta fácil perder de vista que, más allá del caos vial y los grandes edificios, existen inmensas áreas boscosas en sus alrededores con una extraordinaria riqueza natural. Casa Alena, un proyecto desarrollado por la firma Ezequiel Farca + Cristina Grappin, se encuentra justamente en uno de estos privilegiados terrenos, rodeada de árboles y un riachuelo, a las afueras de la capital mexicana. Ahí, en una superficie de alrededor de cinco mil metros cuadrados, los socios desarrollaron una propuesta integral, que abarcó tanto el diseño arquitectónico como de interiores, inspirada en la misma naturaleza que rodea a la casa. “Queríamos crear un proyecto residencial que respetara los árboles y su topografía, además de aprovechar los mismos para las vistas interiores. Nos enamoramos de sus majestuosos encinos y parte importante de la decisión del emplazamiento de la casa fue dirigirla hacia éstos, aprovechando que también esta orientación sería la mejor para beneficiarse del recorrido del sol y las vistas hacia las montañas”, explicó Cristina Grappin. Por este motivo, la planta baja de la vivienda se encuentra en el punto más bajo del terreno, atributo que, además, brinda gran privacidad al proyecto y crea una conexión directa entre interior y exterior. “Fue importante emplazar la casa en el terreno de tal manera que los niveles se adecuaran a la topografía existente, lo cual

no fue fácil, ya que es muy pronunciado. Al interior de la planta baja, tuvimos que hacer ligeros cambios de nivel en la parte oeste, como los servicios, para no excavar tanto en el terreno y aprovechar las curvaturas naturales del sitio. Esto nos permitió siempre tener los mismos niveles entre las áreas sociales y sus terrazas y jardines”, expuso Cristina. Una de las prioridades en el diseño de la residencia fue el estudio del entorno natural y su contexto, de manera que se redujera al máximo el consumo energético, para lo cual contaron con la colaboración de un consultor bioclimático. “Se diseñaron sistemas de muro que ayudaron a que la casa sea térmica. Usando éstos y otros métodos de diseño pasivo, pudimos crear espacios interiores con confort térmico, eliminando ARCHITECTURAL DIGEST

“Es un espacio que que nos rodea para darnos una sensación de paz”, CRISTINA GRAPPIN.

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Página anterior Los ventanales permiten crear una conexión directa con la naturaleza, difuminando la frontera entre exterior e interior. Arriba Aunque Alena presume una imponente fachada, goza de gran privacidad debido a que la planta baja se emplazó en la parte más baja del terreno, lo cual la hace pasar inadvertida desde las calles aledañas.

la necesidad de aire acondicionado. También se especificaron sistemas activos, tales como paneles fotovoltaicos, sistemas de purificación de agua, entre otros”, puntualizó. Fueron cerca de tres años los que Farca y Grappin dedicaron al minucioso proceso de diseño y construcción de Casa Alena, durante los cuales trabajaron de forma muy cercana con su cliente. “Al principio nos enseñaron imágenes de arquitectura con un estilo californiano y/o clásico. Al estudiar más a nuestro cliente y su modo de vivir, entendimos que lo que les gustaba de las fotografías eran los usos espaciales, mas no tanto el estilo. Realmente creemos que lo más importante no es el estilo, sino que los espacios funcionen y cumplan con su objetivo; resolver los problemas a través del diseño. Así que nos arriesgamos y diseñamos una casa contemporánea”, afirmó Cristina Grappin. En definitiva, si existe un atributo que distinga a esta residencia es la naturalidad con la que coexiste con su entorno, creando la experiencia para quienes la habitan, de simplemente ser, en armonía y serenidad, lo cual queda particularmente de manifiesto en áreas como la sala. “Cuando se abren las puertas de vidrio, se integra con el entorno. Aún con las puertas cerradas, exterior e interior se unen a través del diseño. Es un espacio lleno de luz natural donde puedes ver las texturas que generan las sombras de los árboles que la contienen. Un espacio que nos integra otra vez al mundo natural que nos rodea para darnos una sensación de paz”, concluyó la arquitecta. • ARCHITECTURAL DIGEST

Vida de campo

Rústica al exterior y contemporánea en el interior, esta casa reúne lo mejor de dos estilos opuestos y complementarios a la vez. ARQUITECTURA, PAISAJISMO Y CONSTRUCCIÓN ÁBATON • DISEÑO INTERIOR BATAVIA PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA BELÉN IMAZ

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Tapete de la línea Batavia, lámparas de Gabriel Teixidó (Carpyen) y obra gráfica de Eduardo Chillida.

“ l un elemento sólido,

como

NACHO LECHÓN.

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l ”,

Botellas de cristal, cojines, mesa de centro de teca y obra gráfica de Batavia; sofá modular y pouf diseñado por Lievore Altherr Molina de CRD Verzelloni; lámpara en la escalera de Gabriel Teixidó (Carpyen).

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Mesa blanca extensible de Kristalia, sillas tapizadas y plegables de Jonas Forsman (Moooi), taburetes de madera y carcasa de polipropileno de Hay, lรกmpara de Poul Henningsen en 1926 (Louis Poulsen) y frutero de la colecciรณn Batavia.

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En el dormitorio, cojines de la colección Batavia.

En la Sierra de Gredos, a alrededor de 200 kilómetros de Madrid, esta propiedad que se dividía en varias construcciones esparcidas fue completamente reinventada por el despacho de arquitectura Ábaton, en colaboración con Batavia para los espacios interiores. La remodelación consistió en crear un diseño de paisaje y en reorganizar la vivienda principal de 300 metros cuadrados —que se sitúa en la cima de un pequeño montículo—, así como la casa de invitados y las cuadras en torno a un patio con un olivo en el centro y un enorme encino de fondo. “Delimitamos un perímetro de la finca de aproximadamente una hectárea, enmarcado por caminos y donde se encontraban las edificaciones”, explicó Nacho Lechón, director técnico de Ábaton. En el marco de la renovación, se recuperaron los muros de piedra de granito de 70 centímetros de grosor que brindan carácter y frescura a la casa, y se decidió perforarlos con huecos de mayor tamaño (que los de origen) para dejar entrar ARCHITECTURAL DIGEST

En la sala de baño, jarrón y plato de mármol de la colección Batavia. Página opuesta Los muebles de exterior metálicos son de Fermob y la mesa de teca es de Batavia.

más luz natural en el interior. “Se trabaja el espacio como un elemento sólido, como si se tratara de una talla. Estos huecos se configuran como lugares para disfrutar simultáneamente de la protección y del confort de la residencia y de la impresionante naturaleza que la rodea. Cada hueco es una ampliación de un orificio preexistente, de manera que mirando las fachadas se pueda reconstruir su distribución original”, comentó Nacho Lechón. La planta baja cuenta con un espacio que puede servir tanto de cuarto de invitados como de sala de lectura u oficina, además de la cocina y la sala que se abre hacia el exterior. Hecha de madera y de acero, la escalera-biblioteca se vuelve un verdadero elemento estructural que conduce al nivel superior, donde se alojan los dormitorios apacibles. “El punto más alto de la morada es la ventana cuadrada del entresuelo, que domina el paisaje y enmarca el horizonte verde en dirección a Madrid. Es un lugar de reflexión, un ARCHITECTURAL DIGEST

remanso de paz para los padres de la familia”, destacó Camino Alonso, directora creativa de Ábaton. Las fachadas exteriores son mayormente de piedra, y los espacios interiores —que fueron concebidos para crear una conexión con la naturaleza circundante— combinan materiales como la madera, el acero y el vidrio. La paleta neutra de colores fue también inspirada en el entorno. Piezas de diseño escandinavo e italiano, entre otros, y accesorios grises, ocres, azules y verdes crean una atmósfera pacífica y equilibrada. “En la casa de invitados, los espacios se articulan alrededor de un armario. Éste es a la vez cocina, pared, escalera, cabecera de cama y apoyo para el forjado del altillo —un único elemento que resuelva la distribución de la casa—”, añadió Camino Alonso. En medio del campo español, pero con una estética refinada, esta propiedad refleja lo mejor de dos mundos: la tranquilidad de una vida alejada del bullicio urbano y la sofisticación de un diseño de alto nivel. •

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De VIAJE

Oda a la Tierra En la isla de Tenerife, el hotel Jardín Tropical, diseñado por el chileno Jaime Beriestain, está inspirado en los cuatro elementos. DISEÑO INTERIOR JAIME BERIESTAIN STUDIO PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA MANOLO YLLERA

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VIAJE

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“C

omo el propio nombre de Hotel Jardín Tropical indica, quería crear un lugar surgido de la tierra, con formas orgánicas, materiales naturales, colores vivos y cálidos”, destacó Jaime Beriestain. Basado en España, el chileno escogió la naturaleza como punto de partida y fuente de inspiración para diseñar este proyecto con una vibra tropical en Tenerife, en el archipiélago español de las Islas Canarias. Su objetivo fue unir “la esencia de la isla con la de su situación geográfica en varios niveles: botánico, cultural, artístico y de materiales, enriqueciendo la experiencia con culturas internacionales que invitan a viajar, como la indonesia, italiana o mexicana. Dada la ubicación tan próxima al continente africano, me inspiré en tradiciones artesanales de países como Mali y Senegal”, compartió Jaime Beriestain. El interiorismo hace referencia a los cuatro elementos con el uso de los materiales y los colores elegidos. La tierra se manifiesta

a través de la piedra volcánica local y los ladrillos de barro, en particular en el Lava Bar (inspirado en el volcán Teide); el agua se refleja en los detalles decorativos azules, como las cabeceras en las habitaciones; el aire se introduce mediante los tejidos vaporosos, redes o mallas que dejan fluir el viento; y el fuego aparece en los tonos vivos, ácidos y cálidos que evocan el protagonismo del sol. El microcemento color arena en las 415 recámaras —ideadas como si formaran parte de un hotel boutique—, el lino, el bambú, la madera, la terracota, la rafia en el Tropic Bar (que se asemeja a una palapa mexicana), y las cerámicas artesanales en el restaurante Ugo & Vandino —que recuerda las trattorias tradicionales al sureste de Italia—, complementan la estética alegre del hotel. Mientras que los tonos de aves exóticas y de la tierra se combinan con estampados africanos y obras de arte. Hotel Jardín Tropical rinde homenaje a la naturaleza y captura visualmente diversas influencias culturales. • ARCHITECTURAL DIGEST

MI MÉXICO BONITO Con los ojos puestos en volver a disfrutar de nuestro país. PALABRAS ALEX OROZCO • FOTOGRAFÍA ALBERTO ALCOCER

Las costas del Pacífico, en Baja California, parecen de otro mundo.

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Arriba Niña chamula en Zinacantán. Abajo Músicos callejeros en Zacatecas.

Arriba Noche estrellada en Bahía de los Ángeles. Abajo La laguna de los siete colores en Bacalar.

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Arriba Guanajuato y sus tradiciones a flor de piel. Abajo Las ruinas del templo El Señor de los Milagros, único sobreviviente de la erupción del Paricutín.

l confinamiento pasará y volveremos al bullicio de las calles, a la vida de los mercados y al movimiento de las carreteras. Es posible que la realidad que encontremos no sea la misma; muchas cosas han pasado en estos días inmóviles, pero aún en estos tiempos de incertidumbre hay algo en lo que podemos confiar. El azul profundo del Mar de Cortés seguirá allí, las tardes de música alrededor del kiosko de cualquier pueblo regresarán. Las rutas entre montañas para manejar durante horas entre el bosque y un sinfín de pueblos artesanos, también estarán ahí. Regresaremos a la realidad y será, conforme podamos, un gran momento para disfrutar de México, recorriendo el país y buscando la magia de cualquiera de sus destinos.• ARCHITECTURAL DIGEST

manuscrito

ANCESTRAL En latín, códice significa tronco, término que después fue usado para referirse a los escritos tallados a mano. Así fueron creados los códices de las culturas maya y azteca, con glifos que aún se intentan descifrar. Los diseñadores guatemaltecos de Agnes Studio buscaron reinterpretar en la credenza Códice la evolución de la comunicación y los patrones geométricos perfectos, cincelados a mano con la técnica artesanal “conchitas” proveniente de Antigua, Guatemala.

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