Teoria da Tect贸nica de Placas O motor da deriva dos continentes
Weggener desconhecia o mecanismo com força ou potência suficiente para movimentar continentes.
Mas a chave de tal mistério não estará no fundo dos oceanos?
Submersível tripulado
ROV
Mapeamento por sonar
Perfuração
Observatório permanente
O desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia permitiu estudar os fundos oceânicos e descobrir que a litosfera está fragmentada em placas litosféricas que se movem e interagem entre si. Estes movimentos são explicados pela teoria da tectónica de placas.
Continente
?
?Plataforma continental
Rifte ?
? Talude continental
Dorsal ? oceânica Planície ? abissal
Morfologia do fundo oceânico do Atlântico Norte
O conhecimento do relevo dos fundos oceânicos foi fundamental para compreender a mobilidade dos continentes e a formação das cadeias montanhosas. 4/5
2000 km
180
150
130 120
80
65
50
40
20
10
0
Idade (M.a.)
As rochas mais recentes estão localizadas junto ao rifte. A idade das rochas aumenta à medida que aumenta a distância ao rifte. 5/5
O calor medido no fundo dos oceanos aumenta bruscamente ao pé das dorsais. Com base nesta evidência, o geólogo americano Hess propôs, em 1962, a teoria da expansão dos fundos oceânicos
Nas dorsais oceânicas, os materiais em fusão provenientes do interior da terra, do manto, subiam até à superfície, formando crosta oceânica nova que empurra a mais velha. Metade da crosta antiga desliza para a direita, como se estivesse num tapete rolante, a outra metade segue para a esquerda. O fundo oceânico cresce, empurrando os continentes um para cada lado, afastando-os. O fundo do oceano cresce cerca de 18 cm por ano na dorsal do Pacífico e 2 cm por ano na dorsal do Atlântico.
Devido às correntes de convecção que se geram no manto, as placas litosféricas e os continentes movimentam-se. vídeo
Hess pensou que a expansão dos fundos oceânicos deveria ser compensada com a destruição de uma camada da crosta terrestre na zona das fossas oceânicas. Chama-se subducção ao afundamento da litosfera oceânica nas profundezas da Terra. A crosta oceânica vai-se tornando pastosa à medida que mergulha na direcção do manto, devido ao calor interno da Terra.
Em 1962 dois cientistas norte-americanos, Hess e Dietz, trabalhando independentemente, relacionaram todos os dados conhecidos e chegaram à conclusão que a crosta oceânica se forma e expande a partir de material que tem origem no manto terrestre, formulando a Teoria da Tectónica de Placas Esta teoria divide a litosfera em placas que se movimentam sobre o manto quente e semi-fluido da astenosfera.
Placas ? litosféricas
Corrente ? de convecção
Astenosfera ?
O calor do núcleo da Terra gera fluxos de materiais sob a litosfera, as correntes de convecção, arrastando as placas litosféricas.
Rifte ?
? Limite divergente ? Placas oceânicas
Um rifte corresponde a uma linha de fratura da litosfera onde duas placas se movem em sentidos opostos, apresentando limites divergentes. Nas zonas de rifte ocorre a formação de nova litosfera.
Na Dorsal Médio-Atlântica, o material quente do manto sai pelo rifte, originando crosta oceânica. As placas Norte-Americana e Euro-Asiática afastam-se (limite divergente). A actividade vulcânica e sísmica é variável.
? Placa oceânica ?
Limite convergente
? Placa continental
Zona de subducção ?
Uma zona de subducção corresponde a um local de colisão entre placas litosféricas, que apresentam limites convergentes. Nestas zonas, verifica-se uma contínua destruição da litosfera.
A Placa de Nazca move-se em direcção à Sul-Americana (limite convergente). A crosta oceânica, mais pesada, mergulha. Ocorrem violentos sismos, erupções vulcânicas e formação de montanhas.
O mesmo acontece com a Placa Indo-Australiana que colide com a Euro-AsiĂĄtica. Os terrenos entre elas sĂŁo erguidos, formando altas montanhas (Himalaias). Ocorrem violentos sismos.
Na falha de Sto. André, na Califórnia, a Placa do Pacífico e a Norte-Americana deslizam ao longo uma da outra (limite conservativo). Ocorrem violentos sismos. Não há erupções vulcânicas.